Vous êtes sur la page 1sur 14

MINISTÉRIO PÚBLICO E O NCPC

CAPÍTULO 1

O MP não é mais chamado de custos legis no NCPC, mas de fiscal da ordem jurídica.

O MP tem legitimidade para ingressar em juízo pleiteando direito próprio, como


legitimado ordinário. Ex; MS impetrado por MP estadual contra ato do CNMP que celebrou
TAC. O STF entendeu que por ser atividade fim do MP, não caberia ao CNMP celebrar TAC,
razão pela qual houve interferência na autonomia administrativa e independncia funcional do
MP.

Logo, pode o MP ajuizar ação visando resguardar a incolumidade dos princípios


institucionais, como já reconheceu o STJ.

Quanto ao MP é inequívoca a capacidade de ser parte, devendo saber somente se na


hipótese concreta está a capacidade para agir, ou seja, capacidade postulatória. Contudo não se
discute que o MP possui capacidade postulatória quando atua como legitimado extraordinário e
principalmente como ordinário, pois seria uma situação esdrúxula exigir que o MP contrate um
advogado para defender seu direito próprio.

O art. 103 NCPC menciona apenas os advogados por uma questão histórica, mas não
atinge as demais exceções, como o MP e a defensoria.

Recente julgado do STJ conferiu legitimado ao mp estadual para fazer a sustentação


oral. Isto porque alguns doutrinadores defendiam que quando os autos ingressassem nos
tribunais superiores, caberia ao MPF a sua sustentação oral. Contudo o STJ firmou
entendimento de que esta orientação violaria a autonomia funcional, o princípio federativo, criar
uma espécie de hierarquia entre MP estadual e MPF, vedava o acesso do MP estadual ao STJ e
stf. Nessa esteira, o NCPC trouxe a previsão específica nos arts. 936, 937 e 1042 §5.

O Promotor pode aditar o recurso interposto?

Para o autor, desde que não precluso o momento para aditar o recurso não há
problema. O que se tem que averiguar é a questão da atribuição, pois caberia este aditamento ao
promotor que detem a competência para tanto. Nos dizeres do autor aquele que detem
atribuição para a respectiva interposição pode prosseguir na postulação até a sessão de
julgamento no tribunal, quando a atribuição se transfere aos procuradores de justiça, por conta
da estrutura escalonada.

Para o livro: t;udo aquilo que se referir ao desdobramento da atribuição para


recorrer de decisão proferida em primeiro grau está inserida no plexo de atribuições do
promotor de justiça.

Ex/; contrarrazão de agravo, agravo de instrumento, MS e HC, mesmo sendo


interpostos originariamente no TJ são feitos pelos promotores de justiça (classe inicial).

Quando a apelação não há mais duvida com o NCPC pois a apelação sera interposta
no primeiro grau, mas o juízo de admissibilidade ocorrerá apenas em 2 grau. Este fato reforca o
entendimento de que os atos dos promotores ou procuradores não se limitam ao 1 ou 2 grau de
jurisdição e segundo porque acabou com a previsão do parecer recursal que era dado sempre
após a sentença, pois o juiz não fazia somente um trabalho administrativo, mas também
processual. Assim, como o juiz não fara o juízo de admissibilidade, não sera necessário remeter
os autor ao MP para parecer (agia como fiscal da lei).
MP NO POLO PASSIVO DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL

Num processo temos várias relações processuais. Assim, um autor é tem interesse e
legitimidade para propor a demanda, mas pode não ter para outros atos da relação jurídica.

Nesta esteira, é possível imaginar o MP no polo passivo de uma relação processual.

Exemplos: (nestes casos o MP atua como legitimado extraordinário)


a) MP como réu numa Ação coletiva passiva derivada (é uma ação rescisória de
sentença proferida em ACP promovida pelo MP).
b) Ação que visa anular TAC celebrado pelo MP.

Exemplos: (nestes casos o MP atua como legitimado ordinário)


a) MP, durante obra de edificação de sua sede destrói parque arqueológico ou
arquitetônico da comunidade. O MP será réu nesta ação coletiva.

Há ainda quem aceite que o MP intervenha, como assistente simples , no processo em


que é réu um de seus membros. Neste caso, por ser assistente simples do réu o MP estaria no
polo passivo da relação jurídica, podendo, inclusive ser considerado como substituto processual,
nos termos do art. 121, pu do NCPC.

SE O MP ATUA NO INTERESSE DA CRIANÇA OU ADOLESCENTE, HÁ


NECESSIDADE DE TER UM CURADOR ESPECIAL / DEFENSOR PÚBLICO?

Há quem critique a possibiidade de o MP ajuizar acao para pleitear direito em face de


uma única pessoa, a exemplo de Araken de assis. Diz que, por esta hipítese ser de substituição
processual, deveria haver uma previsão normativa autorizando.

no entanto, o art. 127 da CRFB já prevê uma autorização genérica de substituição


processual para a tutela de direitos individuais indisponível.

Além disso, deve ser lembrado que toda legitimidade do MP decorre da CRFB,
inclusive a substituição processual.

Assim, parece um desvio de perspectiva negar a possibilidade de o MP ajuizar uma


acao para a grantia de um dirieto indivicual indisponível sob o argumento de inexistir lei
ordinária, até porque o art. 127 CF estabelece que cabe ao MP a defesa de interesses individuais
indisponíveis.

O STJ vinha negando direito ao MP de ingressar com acoes quando substituto


processual. Por exemplo, negou possibiidade de o MP ajuizar acao de alimentos em favor de
crianças e adolescentes que estejam sob o poder familiar. No entanto mudou este entendimento
e hoje a jurisprudência é no sentido de que o MP possui legitimidade par a defesa dos interesses
individuais indispnívels, mesmo quando a acao vise /á tutela da pessoa individualmente
considerada.

E quanto ao curador? Pois bem, o examinador não ve a necessidade de sua inclusão


quando o MP já foi o substituto processual da criança e adolescente e isto por vários motivos.

Primeiro porque o curador especial é um representante processual ad hoc para


suprimento de uma incapacidade processual, não guardando nenhuma relação como direito
material em disputa, sendo sua funções protetivas. Logo, não pode o curador especial interpor
reconvenção, por exemplo, pois a ele cabe tao somente a defesa da parte. Além disso,
defensoria publica não poderia sequer ingressar no juízo de ofício quando vislumbre interesse
de menor que entender desprotegido, pois o curador especial depende de provocação e
nomeação pelo juiz. O ingresso da defensoria sem a sua nomeação pelo magistrado importaria
num tumulto processual.

Ademais, apesar de o exercício digno e eficaz da assistência jurídica das crianças e


adolescentes ser dever da defensoria pública, esta não é seu monopólio, conforme se verifica no
próprio ECA que diz que cabe também a advogado nomeado a defesa.

Por fim, deve ter em mente que a defesa dos direitos das crianças e adolescentes pelo
MP é plena, não havendo que se falar em desequilíbrio do contraditório ou do devido processo
legal em relação ao substituído, a justificar a nomeação de um curado especial.

Conflito de atribuições e suspensão do processo

Se um membro do MP não tem atribuição para a prática daquelel ato, o ato por ele
praticado é viciado, tendo em vista a ausência de legitimidade. Em contrapartida, se ele não tem
legitimidade, outro membro do MP tem. Nessa esteira, abre-se um conflito de competência entre
membro do MP.

Diante deste fato, e em virtude de susposta ilegimitidade do membro do MP para


propor uma acao, a solução seria a extinção do processo por ausência de legitimidade ativa. No
entanto, a doutrina entende que deve ser aplicada por analogia o disposto no microssistema
coletivo, no sentido de que deve ocorrer a substituição do autor por outro, numa aplicação
analógica do art. 5§3 da lei 7437/85 e art. 9 da lei 4717/65 combinado com o o art. 313, I NCPC
que determina a suspensão do processo até a regulaziaracao da demanda.

Ou seja, diante de propositura de acao por MP que não tinha atribuição, o processo
deve ser suspenso até que se decida o conflito de cometncia e, após decidido, deverá haver a
substituição processual (se o MP não tiver atribuciao)

Mas e se for atuante como fiscal da lei? Aqui tem algumas hipóteses; a) admite a
dupla intervenção sem a suspensão do processo pela intervenção do conflito, e uma vez julgado
o conflito a manifestaco do MP sem atribuição deve ser desentranhado dos autos ; b)
prorrogação de atribuição do que recebeu os autos até que a definição da atribuição ocorra, em
processo administrativo próprio.

O examinador entende que suspender o processo neste caso a espera da definição


sobre qual membro do MP deve se manifestar pode acarretar num prejuízo injusitificavel as
partes a duração raoavel do processo.

MP E A ASSISTENCIA SIMPLES

O assistente simples é legitimado extraordinário do processo, pois atua em nome


propro auxiliando direito de terceiro –é legitimação extraordinária subordinada.

E quando o MP atuara como assistente simples? Primeiramente quando diante de


defesa de interesses institucionais, uma vez que a esfera jurídica do MP confundem-se com as
prerrogativas direitos e deveres de seus membros, logo, o interesse institucional é o que
habilitará o MP a ingressar como assisnte simples quando for réu ou autor membro do MP.

Contudo, pela assistência simples necessitar de um interesse jurídico e estar


intimiamente ligada á justiça da decisão, raros serão os casos em que possível a assistência.

Assim, o examinor propõe que a assistentcia seja pensada nos moldes clássicos, de
maneira a dispensar a existência de efetivo interesse jurídico, a luz do que ocorre no art. 5 da lei
9469/97 e também do art. 49, pú do EOAB em que se dispensa a demonstração da existência do
interesse jurídico das pessoas enumeradas na própria lei - autoriza a OAB a ser assistente de um
de seus membros em caso de violação de direitos de classe. O critério aqui seria “ motivos de
politica judiciaria”.

Pois bem, para o examinador, no caso de intervenção do MP, a nova realidade


jurídica recomenda sua atuação como assisnte nas hipóteses que delimitamos, sendo inegável
que há um justo equilíbrio entre a extrema lesividade que pode emergir do processo e as
consequências de sua intervenção, recomendo-se, pois, a admissibilidade do ingresso como
terceiro.

CAPÍTULO 3

A nova realidade jurídica exige um novo tratamento ao ministério público, condizente


com as modificações. Barbosa Moreira chegou a afirmar que o silencio da instituição do MP
teria sido interrompido com o processo coletivo, que ensejou na revitalização do MP. (NOS
DOIS TEXTOS FALA ISSO).

ADAPTAÇÃO PROCESSUAL DO MP A CONSTITUIÇAO

O NCPC reproduziu várias normas constitucionais, apenas para dar maior efetividade
a algumas dessas normas, como o principio do devido processo legal e da ampla defesa e
contraditório.

Pois bem, essa intenção legislativa de adaptação do NCPC a constituição também foi
estendido ao MP nos arts. 176 e 177 NCPC. Isto serve para concluir que toda atuação do MP
deve partir da sua atribuição prevista na CRFB, ou seja, é constitucionalmente autorizada.

Logo, algumas atribuições tradicionais do MP que só eram previstas na lei devem ser
revistas, uma vez que distante da sua atribuição prevista na CRFB (ex: manifestação do MP em
processo de inventario- nada justifica a intervenção do MP nessa situação, uma vez que não há
previsão constitucional nesse sentido)

AUSENCIA DE AVANCOS FUNDAMENTAIS

O único avanço legislativo em relação ao MP e o NCPC foi a reprodução das normas


constitucionais. Contudo também não se pode dizer que houveram retrocessos.

Estão ausência de avanço deu-se não só em virtude da objecao dos grupos de poder
em dar maior poder ao MP como também da ausência ado MP em participar do processo
legislativo, seja em razão de sua apatia na participação do processo legislativo como na reação
dos grupos de poder a sua atuação.

NORMAS FUNDAMENTAIS

O NCPC logo no seu início, parte geral, estabeleceu normas fundamentais a serem
observadas no processo. Estabeleceu que deverá ser observado pelas partes a boa-fé e a
lealdade. Ainda, concedeu em seus arts. 9 e 10 uma maior amplitude ao contraditório das partes.

Pois bem, tais previsões afetam o MP diretamente que deverá melhor se estruturar
para que haja uma efetiva atuação perante e juntos aos tribunais.

Ainda, no capítulo de normas fundamentais o NCPC estabeleceu que ao MP cumpre


estimular a conciliação das partes. No entanto, deve-se ter em mente que a atuação do MP
nestes casos ocorrerá tão somente quando for hipótese de atuação constitucionalmente prevista.
Como exemplo, pode ser citado o art. 698 NCPC que diz que o MP só atuará nas causas de
direito de família em que houver interesse de incapaz.

PRAZOS PROCESSUAIS E INTIMAÇÕES

Quantos aos prazos a novidade está no fato de que, primeiro, somente contarão os
dias úteis. Além disso, do dia 20 de dezmebro a 20 de janeiro, inclusive, haverá suspensão do
processo processual.

Observe que a natureza jurídica é de suspensão de prazo processual e não de recesso


forense, pois se fosse recesso forense não haveria sequer expediente, o que não ocorre, pois o
próprio NCPC fez questão de informar que durante este prazo os juízes, MP, defensoria,
advogados públicos e auxiliares de justiça trabalharão.

Inclusive, no entender do examinar, a previsão de que não haverá sessão de


julgamento e audiências vale tao somente para os processos em que há advogado particular, não
sendo aplicada esta previsão na hipótese de ambas as partes serem ou estarem rpresentadas pelo
MP ou defensoria ou por órgão público.

Ressalta-se que entender pelo recesso forense , paralisando todo o judiciário, violaria o
art. 93, inciso XII da CRFB que diz que a atividade jurisdicional é ininterrupta, sendo vedado
férias coletivas nos juies e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias que não houver
expediente forense normal, juízes em plantão permanente.

O MP tem 30 dias para intervir no processo, a partir da intimação, como fiscal da


ordem jurídica. O prazo disponível para o MP se manifestar será contado em dobro, salvo os
prazos específicos, como este de 30 dias, os quais serão contados no seu termo.

Novidade: se o MP não devolver o processo no prazo, o juiz ordenará a devolcucao


dos autos, sendo possível aplicar multa pessoal em caso de retardamento injustificado, sem
prejuízo de responsabilidade disciplinar.

Mas os juízes e os promotores não teriam prazo improprio (aquele que seu
descumprimento não acarreta em preclusão)? Antes do NCPC sim, mas hoje, com a previsão de
que os autos devem retornar ao cartório tao logo findo o prazo para manifestação do MP, o
entendimento de alguns doutrinadores é de que o prazo para o MP não é mais improprio. Nessa
linha, há quem entenda que o prazo para os magistrados deveriam seguir esta linha, até mesmo
porque não se poderia haver prazos anódinos.

O examinador concorda e entende que o legislador optou por esta regra processual no
§1 do art. 180 e que, portanto, a regra para o MP é de que seus prazos processuais, se não
observados, sofrem preclusao tempora.

Assim, esta mudança afeta a atuação do MP, pois este órgão sempre deve buscar uma
atuação respnsáavel. Logo o silencio não importará em uma não atuação, mas uma não
manifestação do MP na questão em que deveria atuar.

Quanto as intimações houveram algumas mudanças.

Primeiro diz agora que a retirada em carga do processo do cartporio ou da secretaria


implicará em intimação do MP, ainda que pendente a publicação. Além disso, o przo para
interposição do recurso conta-se da data em que o MP é intimado da decisão, sendo contado do
dia da audiência quando a decisão nesta oportunidade for proferida.
Por fim, tem-se a obrigação do MP manter seu cadastro sempre atualizado para efeito
de recebimento das intimações e citações pelo meio eletrônico, pois as intimações serão
realizadas, sempre que possível, pelo meio eletrônico. A intimação por meio eletrônico não
desnatura a intimação pessoal.

INTERVENÇÃO COMO FISCAL DA ORDEM JURÍDICA

O NCPC trouxe algumas mudanças importante, a começar pela nomencalrutra. Antes


era chamdo de fiscal da lei, mas agora é chamado de fiscal da ordem jurídica. Além disso
algumas foram as mudanças, a saber:

1) Reprodução do art. 127 da CF;


2) Não repetição das referencias as ações de estado, disposições de ultima vontade e
ausência;
3) Intervenção nas ações de família somente quando presente interesses de
incapazes;
4) Previsão de intervenção em processo de jurisdição voluntaria;
5) Modificação na forma de fixação e na contagem dos prazos;
6) Responsabilidade por ilícito processual;
7) Expressa previsão sobre a possibilidade de suscitar incompetência relativa e
requerer a desconsideração da personalidade jurídica;
8) Clara distinção do papel do MP sem qualquer similitude com a função de curador
especial;
9) Necessidade de intervenção em caso de litigio coletivo pela posse rural ou urbana
10) Intervenção obrigatória nas demandas repetitivas
11) Procedimento específico para as pessoas com deficiência;
12) Decretação de invalidade pela ausência da intervenção somente após a
manifestação do MP que se manifestará pela ausência ou não de prejuízo.

Intervenção do MP – fiscal da ordem jurídica

O examinador entende que a intervenção do MP deve reinterpretada.

Primeiramente deve-se respeitar as hipóteses de intervenção do MP como fiscal da


ordem jurídica nas atribuições conferidas pela CF, fazendo uma filtragem constitucional das
normas legais que criam causas de intervenção.

Além disso deve ter o MP uma postura mais ativa na função de interveniente, com
efetiva participação na instrução do processo, na fase de sanemanto.

Há quem defenda que caberia ao MP, mesmo na condição de custos legis requerer a
antecipação dos efeitos da tutela, até mesmo porque tal pedido não amplia os efeitos objetivos
da demanda. Já há quem defenda que caberia tal pedido somente quando for assistente
diferenciado de incapazes e para as demais hipóteses o MP somente poderia apoiar/ sugerir/
repelir o pleito provisório formulado.

O examinador entende pela ampla legitimidade do MP, ou seja, de poder requerer a


tutela provisória ainda que como fiscal da ordem jurídica, por não se tratar de ampliação
objetiva do processo, não havendo que se equiparar tal requerimento a uma substituição
processual.

Quanto a possibilidade de suscitar a incompetência relativa o NCPC acabou com a


discussão prevendo no art. 65, pú esta previsão.
Quanto a desconsideração da personalidade jurídica o NCPC passou a admitir o seu
pedido pelo MP ainda que como custos legis (art. 133).

Ainda, o MP passa a intervir em todas as fases do processo, sendo nulo o processo em


que, devendo intervir, não é intimado. Contudo, o juiz não declarará a nulidade do processo se o
MP, após intimado, manifestar que não houve prejuízo.

O NCPC adotou orientação doutrinaria e jurisprudencial no sentido de que só o fato de


haver Fazenda pública em um dos polos da relação processual não enseja a sua intervenção (art.
178, I).

Há ainda quem faça distinção sobre a atuação do MP, fazendo a distinção com relação
a qualidade da parte: (i) MP intervem para defender interesse da parte; (ii) MP intervem
desvinculado do interesse –é uma atuação desvinculada do ministério público.

Na primeira hipótese atua como assistente, tentando equilibrar a relação processual,


neste caso o MP não pode aduzir argumentos favoráveis a outra parte, mas tao somente a parte
que defende, auxiliando-a. Já na segunda hipótese atua como legítimo fiscal da lei, como no
caso dos mandados de segurança. Nestes casos o MP tem ampla liberdade na atuação, podendo
se mostrar contrario a pretensão da parte que ensejou a sua intervenção. Há limite apenas no seu
interesse recursal.

O examinador concorda que o MP somente deverá atuar em processo para atuar em


defesa de uma parte quando o interesse for individual indisponível. Este argumento é reforçado
pleo NCPC no art. 678 e 178 NCPC.

Ainda, se a sentença favorecer o titular do direito indisponível o MP não terá


legitimidade para recorrer. Note que o interesse recursal do MP recorrer estará sempre presente,
mas não sua legitimidade, principalmente quando o direito for disponível.

Diante disso o examinador coloca um texto ainda não publicado que diz o seguinte: se
o incapaz não tem direito, deve o MP manifestar-se contra a sua pretensão para garantir a
tutela do ordenamento jurídico?

Existem 3 posicoes na doutrina.

1 posicao: o MP teria legitimidade ampla quanto ao mérito, devendo manifestar-se em


sentido favorável a lei, ainda que contraria ao interesse do menor. Para esta douitrina o MP
pode, inclusive, recorrer contrariamente aos interesses do menor.

2 posicao: o MP atua para auxiliar o incapaz, devendo, no máximo, deixar de se


manifestar quanto ao mérito se entender que a lide não deva ser procedente; é a chamada
intervenção ad coadjuvandum

3 posicao: o MP tem liberdade de opinião, devendo-se manifestar quanto ao mérito,


ainda que contrariamente aos interesses do incapaz. No entanto, neste caso não poderá recorrer
da decisão caso o incapaz consagre-se vencedor.

No entanto, para o examinador, nenhuma dessas 3 correntes encontra-se corretas,


principalmente diante do NCPC. Para este autor se o MP atua em virtude do incapaz , não pode
ingressar na demanda e manifestar-se em sentido contrário. Assim, neste ponto, filia-se a
corrente que diz que a intervenção do MP neste caso seria ad coadjuvandum, não devendo,
assim, se manifestar quanto ao mérito, mas tao somente quanto a regulidade processual.
Contudo, ocorrendo a contraposição do direito do incapaz com algum direito individual
indisponível ou de relevância social, não só poderá manifestar no mérito contrario ao interesse
do incapaz, como poderá recorrer da decisão que favorecer o incapaz, uma vez que nesta
hipótese a sua intervenção será autônoma, independente do interesse do incapaz.

Ou seja, se estiver em jogo só o interesse do incapaz, o MP não se manifestará no


mérito, no entanto estando em jogo direito individual indisponível ou com relevância social,
caberá ao MP tutelar o ordenamento jurídico, recorrendo da decisão, se possível.

O MP é obrigado a intervir quando a parte afirmar que seu direito é


indisponível?

Não. O MP não está obrigado a defender de modo automático, em virtude da sua


independência funcional. Ao MP cabe a valoração do interesse público, cabe ao MP a
verificação de como e quando exercer as suas funções.

Se o MP entender que não é hipótese de intervenção e o juiz discordar, o que


fazer? E se o MP entnedr que deve intervir, mas o juiz entender que não?

No caso de o juiz entender que é direito indisponível, mas o MP não, os autos devem
ser remetidos ao procurador-geral que decidirá a questão. Já quando o MP entender pela
intervenção e o juiz não, a questão será decidida pelo próprio judiciário após a interposição de
eventual recurso.

Outra mudança no NCPC é a possibilidade de intervenção do MP nos casos de


jurisdição voluntária, contudo o próprio artigo diz que esta intervenção somente ocorrerá se
diante de uma das hipóteses previstas no art. 178 NCPC, quais sejam:
I – interesse público ou social
II – interesse de incapaz;
III – litígios coletivos pela posse da terra rural.

Como consequência, o NCPC acabou com a previsão de intervenção do MP quando


diante de processo que discuta ausência ou disposição de ultima vontade, pois não mais cabe
ao MP a proteção do patrimônio individual disponível, sendo inconstitucional a legitimidade
conferida pelo art. 22 do código civil e a previsão do art. 745 §4 NCPC. Ainda, o NCPC
reproduz a necessidade de intervenção do MP no inventário, mas o examinador reclama
dizendo que é uma tradição irrefletiva, pois seria incabível sustentar, diante dos arts. 176, 178 e
721 do NCPC a tutela de patrimônio individual disponível.

Como já dito, nas ações de família a intervenção do MP só se justifica se houver


incapaz (Art. 698)

Na ação rescisória o MP só atuará como fiscal da lei quando diante das hipóteses do
art. 178 (art, 967, III NCPC). Portanto, o MP não intervirá em todas as ações rescisórias, mas só
nas da hipótese do art. 178, onde houver colusão entre as partes ou fraude a lei e nos processos
onde sua intervenção era obrigatória.

O NCPC previu a intervenção do MP no incidente de resolução de demandas


repetitivas. a sua participação é necessária, pois neste incidente se formará tese para causa de
mass e também formação de precendete, logo o interesse social torna-se relevante, tornando
obrigatória a sua intervenção (art. 976 §2 .

Também nas ações possessórias envolvendo litigio coletivo, independetemente de


haver hipossuficiência econômica, a intervenção será necessária – art. 554 §1 NCPC. Aliás, este
dispositivo estabelece uma fundamentação para a legitimidade ativa do MP em casos de posse
envolvendo direitos individuais homogêneos, já que a lei está reconhecendo a presença de
interesse social.
Também não há necessidade de manifestação como custos legisl na apelação, uma
vez que não há mais juízo de admissibilidade pelo juiz sentenciando. Ou seja, acabou com a
figura do parecer recursal, sem prejuízo das hipóteses em que cabe retratação.

A intimação do incapaz é simplificado no NCPC pelo art. 245, que não se fará
citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilidade de
recebe-la. O OJ deve descrever e certificar minuciosamente a ocorrência. O juiz deverá nomear
médico para examinar o citando que apresentará o laudo em 5 dias, salvo se a familiar
apresentar declaração do médico que ateste a incapacidade. Reconhecida a impossibilidade, o
juiz nomeará curador. A citação então será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a
defesa dos interesses.

Esta é apenas uma verificação tópica da capacidade para a prática de atos processuais.
Será necessária a intervenção do MP nesta verificação e nos demais atos do processo caso
verifique que é incapaz.

Por fim o NCPC traz a hipótese de negócios processuais atípicos no art. 190. Neste
caso o MP atuará como fiscal da ordem jurídica , como também poderá utilizar desse instituto
quando parte, devendo se preparar para explorar adequadamente sua potencialidades.

MP E A NECESSIDADE DE CURADOR ESPECIAL

A atuação do MP não elimina a possibilidade de o incapaz ser representado ou


assistindo, na forma do art. 71 NCPC, já que sua participação se dará na condição de fiscal da
lei. Aliás, cabe ao MP, inclusive, zelar pela correta atuação dos representates legais.

Ainda, se necessária nomeação de curador especial, este nunca será o MP. Aliás o pú
do ar. 72 esclarece que cabe a defensoria publica ser curadora especial e não o MP.

Mas e se não houver defensoria pública instalada? A curadoria cabe a algum


advogado idôneo. Deve ser adovago, pois deve ter capacidade postulatória. o examinador
entende que desde a CF de 1988 ao MP não cabe mais a função de curador, ainda que ausente a
defensoria pública. De acordo com este examinador o MP só atua no processo de 3 formas:
como legitimado extraordinário, ordinário e como fiscal da lei, não havendo a previsão
constitucional de atuar como curador especial. Ao MP caberá a função de zelar pela nomeação
do curador especial, como ocorre na previsão do estatuto do idoso – art. 74, II.

Ou seja, o MP não pode exercer a função de curador especial, pois incompatível com
as suas atividades funcionais e finalísticas. Inclusive não há esta finalidade prevista em nenhum
dispositivo da CRFB.

O STJ em decisao de 2014 entendeu, equivocadamente, que seria desnecessaira a


nomeação de curador especial por já haver intervenção orbigatoria do MP

Assim, o incapaz terá o curador especial que resguardará os seus direitos, sem prejuízo
da intervenção do MP, que velará pela adequada aplicação da lei.

Situação completamente diferente da discutida no capítulo 1, pois naquela o MP


estava agindo como substituto processuale não fiscal da lei, razão pela qual naquela
oportunidade entendia-se como desnecessária a nomeação do curador especial.

MINISTÉRIO PÚBLICO COMO LEGITIMADO ATIVO

MP E INTERESSE INDIVIDUAL INDISPONIVEL


Há quem entenda que ao MP só é possível a defesa do interesse individual
indisponível se houver previsão na lei, em virtude do disposto no art. 6 do CPC/73. Contudo,
este posicionamento não era adequado diante do art. 127 da CRFB que confere ao MP a
substituição processual para defender os interesses individuais. Assim, não se pode proibir que o
MP atue na defesa destes interesses até que venha uma lei ordinária concedendo autorização
para atuar, uma vez que toda atribuição do MP advem da constituição.

Corroborando tal entendimento o art. 18 do NCPC lembra que é o ordenamento


jurídico que autoriza a legitimacao extraordinária e não a lei ordinária, o que faz com que se
suponha que a antiga posição fique superada.

É permitida a sustentação oral em agravo de instrumento interposto contra


sentença concessiva/ denegatória de pedido de tutela provisória.

Em várias passagens o NCPC trata o MP como legitimado ativo, a saber:


a) Requerimento do incidente de desconsideração de personalidade jurídica – art.
133
b) Requerimento de nventario em favor de incapazes – art. 616, VII;
c) Requerimento de jurisdição voluntaria – art. 720
d) Ação d einterdição – art. 748, e art. 144 do estatudo da pessoa com deficiência
e) Pedido de extinção da fundação – art. 765
f) Ajuizamento de ação rescisória – 967, III;
g) Reclamação – art. 988

Há ainda mudanças quanto as custas procecssuais e honorários de perito nos arts. 82


§1 e 91 §1 e §2 do NCPC.

SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO

Imparcialidade seria uma atuação desvonculada de características objetivas ou


subjetivas. Nesta atuação imparcial encontra-se a independência funcional.

O princípio da iindendencia funcioanl não é ilimitado e não pode ser utilizado por um
membro do MP para que deixe de cumprir com sua função institucional. A garantia da
independência funcional é uma garantia para o livre exercício da função.

A garantia da independência funcional está intimamente ligada com a imparcialidade


do membro do MP.

Para reforçar a garantia da independcia funcional o MP trouxe algumas hipóteses que


maculam a mesma. Lembra-se que o impedimento se relaciona com o objeto da causa e a
suspeição com a desconfiança, a dúvida, o receio de que o membro do MP será desonesto, não
terá condição de atuar com isenção em virtude da sua relação com uma das partes em razão de
algum vinculo subjetivo.

As hipóteses estão no art. 148, I do NCPC

A RESPONSABILIDADE DO MINISTÉRIO PUBLICO

O membro do MP será civil e regresseivamente respondevel quando agir com dolo ou


fraude no exercício de suas funções.
CAPÍTULO 10

O MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVIL: ASPECTOS DA


PRECLUSÃO

A preclusão foi empregada por Chiovenda.

Preclusão é a perda ou extinção de uma faculdade processual. A preclusão pode ser


lógica, temporal ou consumativa.

Não há no código de processo civil um artigo que tratae expressamente da preclusao e


nem precisaria, uma vez que é decorrência lógica dos atos processuais, sendo imprescindível tao
somente a existência de prazos peremptórios e limitações da fases processuais.

A preclusao temporal ocorre não somente após o decurso de um prazo previamente


descrito na lei (prazo peremptório), mas também da decorrência lógica da sucessão dos atos
processuais, como no exemplo do art. 329 NCPC que estabele que o autor poderá aditar a
petição inciail até a citação sem consentimento do réu.

Ademais, a preclusao lógica e consumativa decorre do próprio sistema processual, da


racionalidade do sistema.

Ora, se o processo possui uma racionalidade e o processos preciso previsa ser célere e
finito, a existência da preclusao torna-se plenamente justificável.

Por fim, lembra-se que em qualquer caso a preclusao deve respeitar a ampla defesa e o
contraditório e a duração razoável do processo.

O NCPC faz alusão a preclusao em 8 artigos, a saber:

1) Art. 63 §4. Alegação da abusividade da clausula de eleição de foro até a


contestação;
2) At. 104, caput. Advogado pode ser admitido sem procuração para evitar a
preclusao;
3) Art. 209 §2º. Atos processuais poderão ser armazenados eletronicamente e
eventual contradição na transcrição deve ser suscitada oralmente no momento da
realização do ato;
4) Art. 278, caput. A nulidade deve ser alegada na primeira oportunidade em que
couber falar nos autos;
5) Art. 278, pú. Não se aplica a precusao nas nulidades absolutas
6) Art. 293. O réu pode impugnar o valor da causa em preliminar de contestação
7) Art. 507. É vedado à parte discutir questoe já decididas, cujo respeito se operou a
preclusao;
8) Art. 1009 §1º. Questão não impugnáveis via agravo de instrumento não estão
cobertas pela preclusao, podendo ser arguidas em preliminar de apelação.

O juiz está sujeito a preclusao?

A preclusao afeta todos os atores do processo, razão pela qual também afeta o juiz.
Contudo, este não é afeto da mesma maneira com que são as partes e o MP, exemplo disso são
as decisões que cabem reconsideração.
A preclusao consumativa ocorerrá sempre que o sitema não aceite a reconsideração da
decisão.

ATUACAO DO MO COMO ÓRGAO AGENTE OU INTERVENIENTE E A


INDEPENDENCIA FUNCIONAL

O art. 180 preve que o MP deve se manifestar no prazo assinalado e após este prazo
deve ser devolvido os autos ao juiz.

Pois bem, o examinador 1 no cap. 2 disse que este prazo tornou os prazos para o MP
impróprios. Já o examinador 2 (emersin Garcia) disse o seguinte: se o MP mesmo após esse
prazo, mas antes de qualquer ato processual juntar a sua manifestação, a mesma deve ser aceita,
isto em virtude de 2 fundamentos: não haverá qualquer percalço à relação processual e a
preeminência da ordem jurídica será fortalecida com a atuação do MP.

O MP, também será alcançado pela preclusao temporal decorrente do avanço do


processo, uma vez que sua manifestação extemporânea não poderá fazer com que o processo
retroaja a fases anteriores.

Há que fazer diferença quando o MP é órgão interveniente e órgão agente,


principalmente na preclusao consumativa,. É obvio que o MP, quando agente, será atingido pela
preclusao da mesma foma com que a parte é atingida. Já quando atua como órgão interveniente

A preclusao lógica que dificilmente será aplicada ao MP em virtude da sua


independência funcional que assegura que cada membro possa conduzir o processo conforme a
sua opinião. Este é o fundamento pelo qual um MP pode pedir pela absolvição do réu, mas outro
logo em seguida recorrer da sentença absolutória. Ao ver do examinador estas situações estão
abracadas pelas independência funcional e, portanto, não estao sujeitas a preclusao lógica.

Registra-se que o STJ entendeu que não havia interesse recursal em recurso ordinário
interposto contra acordao que concedeu o HC que tinha sido impetrado pelo prorio MP. Porém o
examinador entede como errada esta conclusão, pois, em seu entender, o interesse recursal não
deve se sobrepor ao principio da independência funcional.

Ainda, o STJ também entendeu- que o MP não poderia recorrer após um de seus
membros ter peticionado informando que não iria recorrer, pois teria ocorrido a preclusao –
logica. Contudo, novamente o examinador não entende como correto este entendimento, uma
vez que haveria a independência funcional dos membros do MP.

CAPÍTULO 8

AS CONVENÇÕES PROCESSUAIS E O TERMO DE AJUSTAMENTO DE


CONDUTA

Qual a natureza jurídica do TAC?

Doutrina majoritária: ato administrativo negocial. O fundamento é de que nas ações


coletivas o legitimado extraordinário não é o titular do direito alegado (que tem natureza
transindividual), consequentemente, não pode negociar, pois não tem disponibilidade sobre o
direito material subjacente.

Doutrina do examinador: é um transação, na medida em que há negociação. O MP


negocia nas acoes coletivas quanto ao modo e ao tempo da reparação do dano coletivo, sempre
com vistas a máxima efetividade da tutela desses interesses.
O NOVO CPC

O NCPC reforçou a ideia da autocomposição;


a) incentivando Soluções cooperativas . art. 6
b) incentivando Soluções negociadas . art. 3 §2 e §3
c) positivou diversas disposições sobre conciliação e mediação nos tribunais . art.
165 a 175
d) impôs ao juiz deveres de estimulo a autocomposição . art. 139, V
e) criou audiência de conciliação ou mediação . art. 334
f) posicionou os atos de defesa para momento posterior a audiência . 335

ainda, manteve a disposição da clausula geral de negociação processual. Art.200 (art.


158 CPC/73), reproduzindo outros dispositivos:
a) eleição de foro. Art. 63
b) suspensão convencional do processo. Art. 313, II
c) covnencao sobre distribuição do ônus da prova. Art. 373 §3 4 §4
d) instituiu o calendário processual. Art. 191
e) redução convencionada de prazos peremptórios e introduziu calsuaula geral de
convenções processuais. Art. 190

DIFERENCA ENTRE NEGOCIOS PROCESSUAIS E NEGÓCIOS DE


DIREITO MATERIAL.

Primeiramente há que se destacar que mesmo nos casos de direito material, há


margem para autocomposição. Ainda que assim não o fosse, o direito material não se confunde
com o direito processual. Aliás, o fórum permanente de processualistas civil editou o enunciado
135 que diz que a indisponibilidade do direito material não impede, por si só, a celebração de
negocio jurídico processual.

RESOLUÇAO 118/2014 DO CNMP

A resolução reconhece que a adoção dos mecanismos de autocomposição pacífica dos


conflitos é uma tendência mundal decorrente do fomente a uma cultura de participação, dialogo,
consenso, paz.

A resolução afirma que a autocomposição pode ser uma solução para os conflitos
inclusive de interesses públicos .

Ainda , o aumento da possibiidade de autocomposição aumenta o poder das partes e


diminuí a sua subrdinacao aoo estado.

Invoca como base normativa as regras do direito penal, a exemplo da transação penal,
da suspensão condicional do processo e da pena, bem como das composições já existentes no
processo civil.

Esta resolução então determina a ampliação e aprimoramento das técnicas de


autocomposição no ministério público.

O pú do art. 1 da resolução atribui ao MP o dever de adotar e implementar os


mecanismos de autocomposição, bem como de prestar atendimento e orientação ao cidadão
sobre tais mecanismos.

Em diversos dispositivos a resolução do CNMP possilitiada a realização de pesquisa


de controle e metas, e etc....
Determina ainda a inclusão de conteúdo sobre meios de autocomposição nos
concursos de ingresso na carreira, e a criação e manutenção de núcleos permanentes de
incentivo a autocomposição. Art. 6 e 7.

Dentre as diverss espécies de atividade e métodos de autocomposição a resolução


destaca:

a) negociação. Art. 8
b) mediação. Art. 9 e 10
c) conciliação. Art. 11 e 12
d) práticas restaurativas. Art. 13 e 14
e) convenções processuais. Art. ,6 IV e V e 7 e ainda arts. 15 a 17.

O art. 17 da resolução estabelece que as convenções processuais devem ser


documentadas em termo de ajustamento de conduta (TAC). Seria um TAC em material
processual.

A resolução 118/2014 é a única norma vigente no ordenamento brasileiro que


expressamente remete as convenções processuais.

Vous aimerez peut-être aussi