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CAPÍTULO 1
O MP não é mais chamado de custos legis no NCPC, mas de fiscal da ordem jurídica.
O art. 103 NCPC menciona apenas os advogados por uma questão histórica, mas não
atinge as demais exceções, como o MP e a defensoria.
Para o autor, desde que não precluso o momento para aditar o recurso não há
problema. O que se tem que averiguar é a questão da atribuição, pois caberia este aditamento ao
promotor que detem a competência para tanto. Nos dizeres do autor aquele que detem
atribuição para a respectiva interposição pode prosseguir na postulação até a sessão de
julgamento no tribunal, quando a atribuição se transfere aos procuradores de justiça, por conta
da estrutura escalonada.
Quando a apelação não há mais duvida com o NCPC pois a apelação sera interposta
no primeiro grau, mas o juízo de admissibilidade ocorrerá apenas em 2 grau. Este fato reforca o
entendimento de que os atos dos promotores ou procuradores não se limitam ao 1 ou 2 grau de
jurisdição e segundo porque acabou com a previsão do parecer recursal que era dado sempre
após a sentença, pois o juiz não fazia somente um trabalho administrativo, mas também
processual. Assim, como o juiz não fara o juízo de admissibilidade, não sera necessário remeter
os autor ao MP para parecer (agia como fiscal da lei).
MP NO POLO PASSIVO DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL
Num processo temos várias relações processuais. Assim, um autor é tem interesse e
legitimidade para propor a demanda, mas pode não ter para outros atos da relação jurídica.
Além disso, deve ser lembrado que toda legitimidade do MP decorre da CRFB,
inclusive a substituição processual.
Por fim, deve ter em mente que a defesa dos direitos das crianças e adolescentes pelo
MP é plena, não havendo que se falar em desequilíbrio do contraditório ou do devido processo
legal em relação ao substituído, a justificar a nomeação de um curado especial.
Se um membro do MP não tem atribuição para a prática daquelel ato, o ato por ele
praticado é viciado, tendo em vista a ausência de legitimidade. Em contrapartida, se ele não tem
legitimidade, outro membro do MP tem. Nessa esteira, abre-se um conflito de competência entre
membro do MP.
Ou seja, diante de propositura de acao por MP que não tinha atribuição, o processo
deve ser suspenso até que se decida o conflito de cometncia e, após decidido, deverá haver a
substituição processual (se o MP não tiver atribuciao)
Mas e se for atuante como fiscal da lei? Aqui tem algumas hipóteses; a) admite a
dupla intervenção sem a suspensão do processo pela intervenção do conflito, e uma vez julgado
o conflito a manifestaco do MP sem atribuição deve ser desentranhado dos autos ; b)
prorrogação de atribuição do que recebeu os autos até que a definição da atribuição ocorra, em
processo administrativo próprio.
MP E A ASSISTENCIA SIMPLES
Assim, o examinor propõe que a assistentcia seja pensada nos moldes clássicos, de
maneira a dispensar a existência de efetivo interesse jurídico, a luz do que ocorre no art. 5 da lei
9469/97 e também do art. 49, pú do EOAB em que se dispensa a demonstração da existência do
interesse jurídico das pessoas enumeradas na própria lei - autoriza a OAB a ser assistente de um
de seus membros em caso de violação de direitos de classe. O critério aqui seria “ motivos de
politica judiciaria”.
CAPÍTULO 3
O NCPC reproduziu várias normas constitucionais, apenas para dar maior efetividade
a algumas dessas normas, como o principio do devido processo legal e da ampla defesa e
contraditório.
Pois bem, essa intenção legislativa de adaptação do NCPC a constituição também foi
estendido ao MP nos arts. 176 e 177 NCPC. Isto serve para concluir que toda atuação do MP
deve partir da sua atribuição prevista na CRFB, ou seja, é constitucionalmente autorizada.
Logo, algumas atribuições tradicionais do MP que só eram previstas na lei devem ser
revistas, uma vez que distante da sua atribuição prevista na CRFB (ex: manifestação do MP em
processo de inventario- nada justifica a intervenção do MP nessa situação, uma vez que não há
previsão constitucional nesse sentido)
Estão ausência de avanço deu-se não só em virtude da objecao dos grupos de poder
em dar maior poder ao MP como também da ausência ado MP em participar do processo
legislativo, seja em razão de sua apatia na participação do processo legislativo como na reação
dos grupos de poder a sua atuação.
NORMAS FUNDAMENTAIS
O NCPC logo no seu início, parte geral, estabeleceu normas fundamentais a serem
observadas no processo. Estabeleceu que deverá ser observado pelas partes a boa-fé e a
lealdade. Ainda, concedeu em seus arts. 9 e 10 uma maior amplitude ao contraditório das partes.
Pois bem, tais previsões afetam o MP diretamente que deverá melhor se estruturar
para que haja uma efetiva atuação perante e juntos aos tribunais.
Quantos aos prazos a novidade está no fato de que, primeiro, somente contarão os
dias úteis. Além disso, do dia 20 de dezmebro a 20 de janeiro, inclusive, haverá suspensão do
processo processual.
Ressalta-se que entender pelo recesso forense , paralisando todo o judiciário, violaria o
art. 93, inciso XII da CRFB que diz que a atividade jurisdicional é ininterrupta, sendo vedado
férias coletivas nos juies e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias que não houver
expediente forense normal, juízes em plantão permanente.
Mas os juízes e os promotores não teriam prazo improprio (aquele que seu
descumprimento não acarreta em preclusão)? Antes do NCPC sim, mas hoje, com a previsão de
que os autos devem retornar ao cartório tao logo findo o prazo para manifestação do MP, o
entendimento de alguns doutrinadores é de que o prazo para o MP não é mais improprio. Nessa
linha, há quem entenda que o prazo para os magistrados deveriam seguir esta linha, até mesmo
porque não se poderia haver prazos anódinos.
O examinador concorda e entende que o legislador optou por esta regra processual no
§1 do art. 180 e que, portanto, a regra para o MP é de que seus prazos processuais, se não
observados, sofrem preclusao tempora.
Assim, esta mudança afeta a atuação do MP, pois este órgão sempre deve buscar uma
atuação respnsáavel. Logo o silencio não importará em uma não atuação, mas uma não
manifestação do MP na questão em que deveria atuar.
Além disso deve ter o MP uma postura mais ativa na função de interveniente, com
efetiva participação na instrução do processo, na fase de sanemanto.
Há quem defenda que caberia ao MP, mesmo na condição de custos legis requerer a
antecipação dos efeitos da tutela, até mesmo porque tal pedido não amplia os efeitos objetivos
da demanda. Já há quem defenda que caberia tal pedido somente quando for assistente
diferenciado de incapazes e para as demais hipóteses o MP somente poderia apoiar/ sugerir/
repelir o pleito provisório formulado.
Há ainda quem faça distinção sobre a atuação do MP, fazendo a distinção com relação
a qualidade da parte: (i) MP intervem para defender interesse da parte; (ii) MP intervem
desvinculado do interesse –é uma atuação desvinculada do ministério público.
Diante disso o examinador coloca um texto ainda não publicado que diz o seguinte: se
o incapaz não tem direito, deve o MP manifestar-se contra a sua pretensão para garantir a
tutela do ordenamento jurídico?
No caso de o juiz entender que é direito indisponível, mas o MP não, os autos devem
ser remetidos ao procurador-geral que decidirá a questão. Já quando o MP entender pela
intervenção e o juiz não, a questão será decidida pelo próprio judiciário após a interposição de
eventual recurso.
Na ação rescisória o MP só atuará como fiscal da lei quando diante das hipóteses do
art. 178 (art, 967, III NCPC). Portanto, o MP não intervirá em todas as ações rescisórias, mas só
nas da hipótese do art. 178, onde houver colusão entre as partes ou fraude a lei e nos processos
onde sua intervenção era obrigatória.
A intimação do incapaz é simplificado no NCPC pelo art. 245, que não se fará
citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilidade de
recebe-la. O OJ deve descrever e certificar minuciosamente a ocorrência. O juiz deverá nomear
médico para examinar o citando que apresentará o laudo em 5 dias, salvo se a familiar
apresentar declaração do médico que ateste a incapacidade. Reconhecida a impossibilidade, o
juiz nomeará curador. A citação então será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a
defesa dos interesses.
Esta é apenas uma verificação tópica da capacidade para a prática de atos processuais.
Será necessária a intervenção do MP nesta verificação e nos demais atos do processo caso
verifique que é incapaz.
Por fim o NCPC traz a hipótese de negócios processuais atípicos no art. 190. Neste
caso o MP atuará como fiscal da ordem jurídica , como também poderá utilizar desse instituto
quando parte, devendo se preparar para explorar adequadamente sua potencialidades.
Ainda, se necessária nomeação de curador especial, este nunca será o MP. Aliás o pú
do ar. 72 esclarece que cabe a defensoria publica ser curadora especial e não o MP.
Ou seja, o MP não pode exercer a função de curador especial, pois incompatível com
as suas atividades funcionais e finalísticas. Inclusive não há esta finalidade prevista em nenhum
dispositivo da CRFB.
Assim, o incapaz terá o curador especial que resguardará os seus direitos, sem prejuízo
da intervenção do MP, que velará pela adequada aplicação da lei.
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
O princípio da iindendencia funcioanl não é ilimitado e não pode ser utilizado por um
membro do MP para que deixe de cumprir com sua função institucional. A garantia da
independência funcional é uma garantia para o livre exercício da função.
Ora, se o processo possui uma racionalidade e o processos preciso previsa ser célere e
finito, a existência da preclusao torna-se plenamente justificável.
Por fim, lembra-se que em qualquer caso a preclusao deve respeitar a ampla defesa e o
contraditório e a duração razoável do processo.
A preclusao afeta todos os atores do processo, razão pela qual também afeta o juiz.
Contudo, este não é afeto da mesma maneira com que são as partes e o MP, exemplo disso são
as decisões que cabem reconsideração.
A preclusao consumativa ocorerrá sempre que o sitema não aceite a reconsideração da
decisão.
O art. 180 preve que o MP deve se manifestar no prazo assinalado e após este prazo
deve ser devolvido os autos ao juiz.
Pois bem, o examinador 1 no cap. 2 disse que este prazo tornou os prazos para o MP
impróprios. Já o examinador 2 (emersin Garcia) disse o seguinte: se o MP mesmo após esse
prazo, mas antes de qualquer ato processual juntar a sua manifestação, a mesma deve ser aceita,
isto em virtude de 2 fundamentos: não haverá qualquer percalço à relação processual e a
preeminência da ordem jurídica será fortalecida com a atuação do MP.
Registra-se que o STJ entendeu que não havia interesse recursal em recurso ordinário
interposto contra acordao que concedeu o HC que tinha sido impetrado pelo prorio MP. Porém o
examinador entede como errada esta conclusão, pois, em seu entender, o interesse recursal não
deve se sobrepor ao principio da independência funcional.
Ainda, o STJ também entendeu- que o MP não poderia recorrer após um de seus
membros ter peticionado informando que não iria recorrer, pois teria ocorrido a preclusao –
logica. Contudo, novamente o examinador não entende como correto este entendimento, uma
vez que haveria a independência funcional dos membros do MP.
CAPÍTULO 8
A resolução afirma que a autocomposição pode ser uma solução para os conflitos
inclusive de interesses públicos .
Invoca como base normativa as regras do direito penal, a exemplo da transação penal,
da suspensão condicional do processo e da pena, bem como das composições já existentes no
processo civil.
a) negociação. Art. 8
b) mediação. Art. 9 e 10
c) conciliação. Art. 11 e 12
d) práticas restaurativas. Art. 13 e 14
e) convenções processuais. Art. ,6 IV e V e 7 e ainda arts. 15 a 17.