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CRCSP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional

Programa:
1. Gestão com foco em resultados: o papel da contabilidade
2. Lucro e fluxo de caixa como principais indicadores de
desempenho empresarial
3. Processo de controles internos: função operacional e
estratégica
4. Componentes do controle interno
5. Processo de controle interno e definição de indicadores
6. Indicadores de desempenho contábil-financeiro como
instrumento do processo decisório
7. O papel do contador como consultor de negócios apoiando o
processo decisório e mensurando o resultado.

Sobre o futuro:

“Basta substituir o medo do


futuro por informação”
Ram Charam na HSM Expo 2017

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1. Gestão com foco em resultados: o papel da


contabilidade

Foco em resultado
Capacidade da empresa, através de seu processo
de gestão e colaboradores, convergidos para
atingir os resultados planejados, ou esperados,
considerando a otimização dos recursos
envolvidos (humanos, financeiros, tecnológicos,
ambientais etc.).

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1. Gestão com foco em resultados: o papel da


contabilidade

Para focar em resultado é necessário instrumentos


de planejamento, acompanhamento da execução,
controle e retroalimentação.

Qual o papel da contabilidade neste processo?

1. Gestão com foco em resultados: o papel da


contabilidade

Para focar em resultado são necessários


instrumentos de planejamento, acompanhamento
da execução, controle e retroalimentação.

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1. Gestão com foco em resultados: o papel da


contabilidade

Entre os instrumentos está o Sistema de


Informação Contábil - SIC “São um tipo especial
de sistema de informações que fornecem
informações sobre processos e eventos de
negócio que afetam a organização”
Moscove, Simkin e Bagranoff, (2002)

1. Gestão com foco em resultados: o papel da contabilidade

Principais funções do SIC


• Prover informações rápidas, precisas e consistentes no
formato desejado pelo usuário e destinadas a apoiar o
processo decisório;
• Relatórios customizados, com menor esforço focando
os principais pontos que afetam o desempenho da
empresa;
• Em consonância com outros instrumentos permite
analisar e comparar os resultados atuais com os
esperados.

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1. Gestão com foco em resultados: o papel da


contabilidade

Utilizando o SIC, em conjunto com outros


aplicativos, técnicas de finanças, fundamentos
de econômica e estatística, a contabilidade
prove instrumentos para a empresa perseguir e
alcançar os resultados.

2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial

O DFC - Demonstrativo de Fluxo de Caixa e o


FC - Fluxo de Caixa Diário.

O DFC é regulamentado pela NBC TG 03 (R2)


– Demonstração de Fluxo de Caixa (IAS 7)

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2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial

Objetivo do DFC: Proporcionar aos usuários das


demonstrações contábeis uma base para avaliar a
capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes
de caixa, bem como as necessidades da entidade de
utilização desses fluxos de caixa.

2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial

Divide-se em:
• Atividades operacionais
• Atividades de investimento
• Atividades de financiamento

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2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial
MÉTODO DIRETO
Recebimento de clientes 29.500
Recebimento de juros 300
Duplicatas descontadas 5.000
Pagamentos
Fornecedores - 10.000
Impostos - 2.000
Salários - 21.000
Juros - 1.000
Despesas pagas antecipadamente - 2.600
Caixa Líquido Consumidos nas atividades operacionais - 1.800
Recebimento de venda de imobilizado 15.000
Pagamento de compra de imobilizado - 20.000
Caixa Líquido Consumidos nas atividades investimento - 5.000
Aumento de capital 10.000
Empréstimos de curto prazo 10.000
Pagamento de dividendos - 1.500
Caixa Líquido Consumidos nas atividades financiamento 18.500
Aumento líquido no caixa ou equivalente a caixa 11.700
Saldo de caixa ou equivalente a caixa em X0 5.600
Saldo de caixa ou equivalente a caixa em X1 17.300

2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial
MÉTODO INDIRETO
Lucro líquido 3.900
(+) Depreciação 1.500
(-) Lucro na venda do imobilizado - 3.000
Lucro ajustado 2.400
Aumento em duplicatas a receber - 10.000
Aumento em PECLD 500
Aumento de duplicatas descontas 5.000
Aumento em estoques - 3.000
Aumento em despesas antecipadas - 2.000
Aumento em fornecedores 13.000
Redução em IR e CS - 700
Redução em salários a pagar - 7.000
Caixa Líquido Consumidos nas atividades operacionais - 1.800
Recebimento de venda de imobilizado 15.000
Pagamento de compra de imobilizado - 20.000
Líquido Consumidos nas atividades investimento - 5.000
Aumento de capital 10.000
Empréstimos de curto prazo 10.000
Pagamento de dividendos - 1.500
Caixa Líquido Consumidos nas atividades financiamento 18.500
Aumento líquido no caixa ou equivalente a cx 11.700
Saldo de caixa ou equivalente a caixa em X0 5.600
Saldo de caixa ou equivalente a caixa em X1 17.300

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2 Lucro e fluxo de caixa como um dos principais indicadores


de desempenho empresarial

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3 Processo de controles internos: função operacional e


estratégica

“O controle interno representa em uma organização o


conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os
objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis
confiáveis e ajudar a administração na condução
ordenada dos negócios da empresa”
Almeida (2017)

3 Processo de controles internos: função operacional e


estratégica

“Controle interno como “um processo levado a cabo pelo


Conselho de Administração, Direção e outros membros da
organização com o objetivo de proporcionar um grau de
confiança razoável na concretização dos seguintes
objetivos”:
COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the
Treadway Commission).

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3 Processo de controles internos: função operacional e


estratégica

Atividades básicas do controle interno


• Segurança e proteção dos ativos e arquivos de
informação.
• Documentação e registros adequados.
• Segregação de funções.
• Procedimentos adequados de autorizações para o
processamento das transações.
• Verificações independentes

3 Processo de controles internos: função operacional e


estratégica

O controle interno garante a qualidade das informações


geradas pela empresa. Assegura que estão dentro de
políticas, normas, princípios fundamentais estejam sendo
seguidos.

A qualidade da informação é um elemento fundamental na


execução e acompanhamento da estratégia:

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4 Componentes do controle interno

• Ambiente de Controle;
• Avaliação e Gerenciamento dos Riscos;
• Atividade de Controle;
• Informação e Comunicação;
• Monitoramento.

5 Processo de controle interno e definição de


indicadores

O controle nasce com o processo de gestão:


• Planejamento
• Execução (indicadores de verificação)
• Analise dos dados coletados (indicadores de resultados)
• Ações para manutenção ou correção

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Onde podemos atuar para


melhorar nosso desempenho?

“O que não pode ser


medido, não pode ser
gerenciado”
William Edwards Deming

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6 Indicadores de desempenho contábil-financeiro


como instrumento do processo decisório

Indicadores de desempenho são instrumentos de gestão


destinados a medir, comparar e aferir o sucesso
organizacional. São instrumentos de apoio ao processo
decisório

6.1. Indicadores de desempenho baseados na


contabilidade ou indicadores contábeis

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Usuários externos: utilizam com a finalidade de


concessão de crédito ou prover capital.

Usuários internos: para melhorar o desempenho da


empresa ou corrigir distorções que estão afetando o
resultado e/ou fluxo de caixa.

“A gestão financeira e contábil é mais arte que ciência.


Há uma série de elementos que são oriundos do
aprendizado, da leitura de bons livros ou textos, cursos,
seminários e outras atividades, mas há uma parcela
muito é baseada na experiência, na capacidade de
discernimento, na vivência, inclusive na própria
empresa. Este conjunto de conhecimentos permitem ao
gestor financeiro diagnosticar a situação da empresa a
partir de um número limitado de dados”.
Gimenez e Oliveira (2018) .

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6 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL DAS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

São análises com base entre as contas de um período


para outro ou relacionadas as vendas líquidas.

6.1 ANÁLISE VERTICAL (AV) DA DR: ELABORAÇÃO E


ANÁLISE

Analise Vertical, no caso da DR, consiste na relação


entre todas as linhas da Demonstração de Resultado
(contas ou grupo de contas) em relação a receita
liquida.

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6.1 ANÁLISE VERTICAL (AV) DA DR: ELABORAÇÃO E


ANÁLISE

A análise deve considerar a comparação com períodos


anteriores da mesma empresa, bem como os padrões
do ramo de atividade.

Esta análise indicará o atual momento da empresa,


alertando os gestores para as medidas a serem
tomadas.

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6.1 ANÁLISE HORIZONTAL DA DR: ELABORAÇÃO E


ANÁLISE

A análise deve considerar a comparação com períodos


anteriores da empresa para inferir sobre a evolução da
empresa.

Esta análise denotará o momento atual da empresa,


permitindo aos gestores tomarem medidas cabíveis
para continuar, ampliar o crescimento ou corrigir
resultados ruins.

• Análise Horizontal das Demonstrações de


Resultado

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• Análise Horizontal das Demonstrações de Resultado

Análise Combinada das Demonstrações de Resultado

Esta análise concomitante (vertical e horizontal)


possibilita localizar os pontos específicos que requerem a
atenção dos gestores.

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Importante

A análise vertical / horizontal não oferece respostas


imediatas, ao contrário, salienta perguntas. A busca
das respostas, entretanto, possibilitará conhecer e
entender a empresa e tomar as decisões necessárias.

Importante: Além da análise vertical / horizontal


outros indicadores são altamente recomendáveis.

6.2 Comportamento do CMV / CSV

Consiste no análise das contas que compõem o custo


de um período para outro e com relação a receita
objetivando entender seu comportamento (mudança
divergente do nível de atividade e entre exercícios.

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6.3 Margens

São relações que mensuram a geração de resultados


dos produtos ou serviços ou retorno para os
investidores.

6.3.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Consiste no preço de venda deduzidos os custos e


despesas variáveis para a realização desta venda:

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6.3.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Consiste no preço de venda deduzidos os custos e


despesas variáveis para a realização desta venda:

Valor das vendas: valor das vendas totais de


produtos e serviços, independente da
modalidade cartão (de crédito ou débito),
dinheiro, cheque etc, ou do prazo de
pagamento, a vista, parcelado.

Custos variáveis: Custos variáveis: Valor dos


produtos ou serviços adquiridos e diretamente
vinculados ao produto. Ex.: matéria prima e mão
de obra

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Despesas variáveis: valores pagos


diretamente pela venda do produto. Ex
comissões.

Margem de Contribuição

Fundamental: A margem de contribuição


deve ser fixada no momento da cotação de
preços de venda dos produtos e serviços ao
cliente, ou seja, deve-se conhecer a margem
de contribuição antes da venda.

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Margem de Contribuição: Aspectos relevantes

• Apresenta um valor médio posto que os


produtos e serviços tem preços e custos
diferentes.
• A empresa deve buscar as maiores margens
de contribuição possíveis;
• Em circunstancias normais qualquer margem
positiva é melhor que nenhuma;

Margem de Contribuição: Aspectos relevantes

• O conhecimento da margem permite aos


empresários traçar estratégias para incrementar os
resultados atuais e prospectivos;
• Margens negativas somente em algum tipo de
promoção com vistas a aumentar a participação no
mercado, incentivar a compra de outros produtos
etc;
• Os itens do custo apurados com acuraria são
relevantes para não conduzir a decisões
equivocadas.

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O conhecimento da Margem de Contribuição é


fundamental no processo decisório, seu
desconhecimento pode ser danoso para o futuro do
negócio se a empresa estiver vendendo com margens
muito baixas ou prejuízo.

Exemplo por Produto:

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6.3.2 Margem Líquida

Consiste no percentil que sobra para os investidores


relacionados com as vendas de produtos e serviços.

Este indicador deve ser analisado em um contexto


amplo: diversos períodos, segmento, mercado,
concorrentes e o próprio contexto operacional da
empresa no período de apuração.

Margem Líquida

Lucro Líquido = Resultado apurado subtraindo das


vendas todos os impostos, custos e despesas,
operacionais e não operacionais

Vendas: Resultado da negociação dos produtos e


serviços da empresa com terceiros deduzidos dos
impostos sobre vendas

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A Margem Líquida é o resultado da empresa, em


determinado período, sob a visão dos investidores:
investidores, acionistas ou quotistas.

Exemplo Margem Líquida:

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6.3.3 Margem Operacional

Consiste no resultado operacional da empresa,


excluindo as receitas financeiras e investimentos em
coligadas e controladas

Este indicador deve ser analisado em um contexto


amplo: diversos períodos, segmento, mercado,
concorrentes e o próprio contexto operacional da
empresa no período de apuração.

Margem Operacional

Lucro Operacional: vendas liquidas, adicionadas as demais


deduzidos os custos e as despesas, excetos as despesas
financeiras.

Vendas: Resultado da negociação dos produtos e serviços da


empresa com terceiros deduzidos dos impostos sobre
vendas

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A Margem Operacional é o resultado sob a perspectiva


da empresa, ou seja, o valor, que pode ser positivo ou
negativo, que sobra antes de remunerar os
investidores: lucro ou prejuízo.

6.4 Lucro Líquido, EBITDA e Fluxo de Caixa como


medidores de desempenho

São indicadores com finalidades distintas mas


analisados em conjunto permitem entender o
desempenho atual da empresa em termos de
capacidade de geração de caixa, liquidez ou
lucratividade

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6.4 EBITDA

Significa: EBITDA - Earning Before Interest, Taxes,


Depreciation and Amortization ou LAJIDA - Lucro
Antes dos Juros Impostos Depreciação e
Amortização.

6.4 EBITDA

É um indicador de rentabilidade sem os efeitos da


estrutura de capital, das políticas
contábeis e do regime de tributação.
Reflete o desempenho operacional
da empresa.

Questionamento: eliminado a depreciação, os juros


e impostos de fato estamos visualizando o real
desempenho da empresa?

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Conceito: “Medida de desempenho econômico-


financeira que mede a capacidade potencial de
geração de fluxos de caixa operacional, indicador de
desempenho bastante usado para avaliação de
empresas justamente por ter o caixa operacional
como foco”. (Gimenez e Oliveira 2011, p.110)

• O desempenho da empresa mensurado pelo lucro


ou prejuízo pode ser ineficiente devido a fatores
tais como o resultado financeiro, depreciação e
amortização e os impostos sobre o lucro;
• O indicador elimina os efeitos das decisões de
financiamento e outras decisões contábeis.;

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EBITDA/LAJIDA: Características e importância

• Consegue mensurar mais precisamente eficácia


do negócio e produtividade;
• Comparado aos exercícios anteriores permite
visualizar o desempenho da empresa;
• Objetiva a análise do desempenho gerencial em
um cenário de competitividade, inovação e
constante ruptura.

EBITDA/LAJIDA: Análise vertical e horizontal

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6. Análise dos principais itens para construir o


julgamento para elaboração de Relatório com Exemplo

• O relatório deve ter uma análise numérica (analise


horizontal, vertical, margem de contribuição, margem
operacional, margem líquida e outras que o analista
julgar essencial para apoiar o processo decisório e
margem na empresa.

• É recomendável um relatório escrito, por tópicos.


• Estes devem ser de fácil compreensão para os
usuários.

Os principais itens para análise são:

• Receita de Vendas;
• Custo das Mercadorias Vendidas: Importante
analisar o comportamento de cada item do custo e
pesquisar o motivo das variações;
• Despesas (administrativas e comerciais): Verificar a
evolução das principais contas e explicar o motivo
destas variações, bem como ações para reduzir ou
minimizar o efeito

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Os principais itens para análise são:

• As despesas financeiras devem receber um


tratamento especial. Ressalva-se que as despesas
financeiras podem “asfixiar” o negócio

• Análise de outras receitas ou despesas

• Análise dos impostos e, se cabível, efetuar um


planejamento tributário

Exemplo do Relatório Gerencial do Negócio

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Exemplo do Relatório Gerencial do Negócio

Exemplo do Relatório Gerencial do Negócio

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Conclusão

Está em curso uma mudança no perfil de contadores que as


empresas necessitam, um profissional que apoie mais o
processo decisório, com informações sobre o desempenho
econômico financeiro da empresa, um foco maior no
resultado.
Cumpre este papel os relatórios do
negócio, ou relatórios gerenciais com
informações contábil financeira
extraídas das demonstrações
contábeis com o uso de indicadores.

Conclusão

Os indicadores, tais como demonstração do fluxo de caixa


operacional, análises horizontal, vertical e indicadores de
margens são relevantes para diagnosticar a situação
econômico financeira atual e permitir ao gestor verificar o
desempenho da empresa está em consonância com a
estratégia e atuar sobre distorções ou manter os fatores
positivos.
Mais importante que os cálculos são a análise e a
interpretação. Através destas surgem os questionamentos
que uma vez respondidos fornecem uma visão global da
empresa e informações relevantes para decisões que criam
as empresas de sucesso.

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Bibliografia

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GIMENEZ, L.; OLIVEIRA, A.B.S. Finanças e contabilidade para empreendedores, gestores e executivos. São
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HOJI, M. Administração Financeira – Uma abordagem prática. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
LUCENA, M.D.S Planejamento estratégico e gestão de desempenho para resultados. São Paulo: Atlas, 2012
MÁLAGA, F.K. Análise das demonstrações financeiras e da performance empresarial. 2ª Ed. São Paulo: Saint
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MOSCOVE, S.A.; SIMKIN, M.G.; BAGRANOFF, N.A. Sistemas de Informações contábeis. São Paulo: Atlas, 2002
SILVA, E. C. Como administrar o fluxo de caixa das empresas: guia prático e objetivo de apoio aos executivos.
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http://online.crcsp.org.br/comum/complementares/ouvidoria/ouv_contato.aspx?fase=1

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