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Sistemas de Produção
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Capítulo 3 Sistemas de Produção
Contextualização
Caro(a) pós-graduando(a), nesse terceiro capítulo, iremos abordar os
sistemas de automação da produção, assim como discutiremos os sistemas
de produtividade das empresas.
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Automação industrial
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Capítulo 3 Sistemas de Produção
Sistema de Produção
É de grande importância conhecer os sistemas de produção da
organização para que seja possível implementar a estratégia logística correta.
A função essencial da Logística é entregar o produto certo, no local certo, no
tempo desejado pelo cliente e a um custo adequado, sendo assim, o aspecto
do sistema de gestão de produção empregado pela organização é primordial,
pois dele dependerá uma boa parte do nível de serviço ofertado aos clientes.
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Capítulo 3 Sistemas de Produção
• Sistemas Discretos
Podemos concluir que a maioria dos sistemas são contínuos, mas para os
casos de estudo, eles podem tornar-se discretos. Na próxima seção, iremos
aprender sobre os sistemas discretizados.
e) Sistemas Discretizados
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Automação industrial
Fonte: O autor.
h) Sistemas de Manufatura
Flow-shop processo no
Uma classificação comumente conhecida da organização de um sistema
qual a informação flui
por toda organização, de manufatura é baseada em sistemas do tipo flow-shop (Processo no qual a
de maneira rápida informação flui por toda organização, de maneira rápida e organizada, seguindo
e organizada, a sequência preestabelecida de tramitação.), job-shop (Forma funcional de
seguindo a sequência organização da manufatura, cujos centros de trabalho são organizados por
preestabelecida de tipos de equipamentos) e as células de manufatura.
tramitação.
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Capítulo 3 Sistemas de Produção
Um sistema
Groover (2008) ressalta que existe uma relação entre o conceito de
de produção
flexibilidade e a forma de realizar a automação de um sistema. Partindo dessa
automatizado é
premissa, um sistema de produção automatizado é classificado em três tipos
classificado em
básicos: Automação Fixa, Automação Programável e Automação Flexível. três tipos básicos:
Num sistema de automação fixa, a sequência de operações é limitada pela Automação Fixa,
configuração dos equipamentos, envolvendo altas taxas de produção e baixa Automação
flexibilidade quanto à adaptação a alterações do produto. Nos sistemas Programável e
de Automação Programável, os equipamentos que os constituem são Automação Flexível.
programáveis, permitindo a reprogramação de novos processos.
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• Escalonamento
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• Supervisão global
Supervisão de
subsistemas Realiza
• Supervisão de subsistemas
a coordenação de
subsistemas, tais
Realiza a coordenação de subsistemas, tais como: sistemas de como: sistemas de
transporte, estações de trabalho ou células de manufatura. Ela opera no nível transporte, estações
de coordenação global, supervisionando o comportamento dos subsistemas de trabalho ou células
e monitorando a execução das operações planejadas, mas numa maneira de manufatura.
mais detalhada. Por exemplo, enquanto a supervisão global considera a
operação carregar uma peça na máquina, a supervisão do centro de usinagem
correspondente trata-a como um programa, coordenando um robô, uma esteira
e a máquina ferramenta correspondente.
• Controle local
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Para adequar um Os circuitos elétricos e eletrônicos não possibilitam alterações com certa
Controlador Lógico facilidade.
Programável (CLP) a
um sistema ou a uma De acordo com Castrucci (2007, p.28):
máquina é necessário
verificar o número de Para adequar um Controlador Lógico Programável (CLP)
pontos de entrada, o a um sistema ou a uma máquina é necessário verificar o
número de pontos de número de pontos de entrada, o número de pontos de saída,
saída, a velocidade a velocidade de processamento e os tipos de entradas e
de processamento e saídas (sensores e atuadores). Os controladores lógicos
programáveis, como todas as ferramentas de automação,
os tipos de entradas vivem em constante desenvolvimento, no sentido da redução
e saídas (sensores e de custos e da dimensão física, do aumento da velocidade e
atuadores). da facilidade de comunicação e também para que se possam
aperfeiçoar interfaces mais amigáveis.
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 Sistemas de Produção
Lógica Fuzzy
O controle executado pela lógica Fuzzy imita um comportamento
baseado em regras ao invés de um controle explicitamente restrito a modelos
matemáticos como equações diferenciais. O objetivo da lógica Fuzzy é gerar
uma saída lógica a partir de um conjunto de entradas não precisas, com ruídos
ou até mesmo faltantes.
Onde:
Cmd = referência de temperatura
Temp = Realimentação da temperatura
Erro = Cmd – Temp (+ = Muito frio / - = Muito quente)
Saída = aquecer, Esfriar, Mesmo estado
reconhecimento de padrões e data mining com ela, o que é muito útil tanto
para a engenharia quanto para a medicina na identificação e diagnóstico
por imagens. Mas ela realmente ganhou destaque quando os japoneses
começaram a utilizá-la em máquinas de lavar.
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a) Algoritmos Genéticos
Algoritmos genéticos
Algoritmos genéticos, descritos por Campos e Saito (2007), representam
representam uma
uma forma de se partir de um número limitado de possíveis soluções e,
forma de se partir
através de transformações orientadas em seus valores, chegar a uma solução
de um número
limitado de possíveis considerada ótima. Tais algoritmos reproduzem, de forma computacional,
soluções e, através o processo de evolução natural das espécies. Cada possível resposta
de transformações é relacionada a um indivíduo e as variáveis desta possível resposta são
orientadas em seus transcritas em um vetor que representa o seu código genético. Os indivíduos,
valores, chegar ou possíveis respostas, são submetidos a uma função de avaliação. Aqueles
a uma solução que resultam em maior mérito têm mais chance de continuar no conjunto
considerada ótima. de soluções (população) da interação seguinte. Assim, sucessivamente, um
conjunto de possíveis soluções é refinado de forma a melhor atender à função
que se deseja otimizar (CAMPOS e SAITO, 2004).
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Autômatos autoprogramáveis.
http://www.scielo.br/pdf/gp/v15n2/a14v15n2.pdf
http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/logicafuzzy/
LogicaFuzzy-ou LogicaNebulosa.pdf
http://www.scribd.com/doc/294131/Fundamentos-do-Sistema-
Toyota-de-Producao
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Algumas Considerações
As indústrias de manufatura investem intensamente no aprimoramento das
suas habilidades de fabricação, dadas às exigências de um mercado cada vez
mais competitivo. Com este intuito, na Análise de Fluxo de Produção, famílias
de peças serão identificadas e deverão ser processadas em determinadas
máquinas, peso crescente do complexo eletrônico; um novo paradigma de
produção industrial - automação integrada flexível; revolução nos processos
de trabalho; transformação das estruturas e estratégias empresariais; as
novas bases da competitividade; a globalização como aprofundamento da
internacionalização e as alianças tecnológicas como forma de competição.
Referências
ASTRÖN, K. J. Hägglund., PID Control, the control handbook, IEEE Press.
1996.
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