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Sua perfeita
companheira
HIS PURRFECT MATE
Série
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LAURANN DOHNER
Envio: Soryu
Verificação: Ana K.
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Sinopse
Shannon tem um quarto dos genes de puma, mas não pode mudar. É
apenas um ser humano com poucos genes extras. Mas ela sabe como
shifters são perigosos e agora ela é sua presa, capturada por um grupo
de lobisomens para uma caçada mortal. Então, ela é resgatada pelo
maior lobisomem de todos eles. Ele é o homem mais sexy que Shannon
já viu —cabelos negros, corpo musculoso, penetrantes olhos escuros e
um rosnado que aquece o sangue dela.
Dedicatória
Para o Sr. Laurann, por sempre ser meu herói.
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Série
Mating Heat
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Capítulo 1
Isso não deveria ter acontecido. Mamãe jurou que ninguém jamais
suspeitaria da verdade. É claro que isso não colocava um ponto final no
pesadelo que se tornou sua vida. Dois homens haviam se aproximado
quando ela estava guardando as compras no carro, socaram-na no
rosto, e Shannon tinha acordado no meio de um verdadeiro inferno.
Eles tinham tomado seus sapatos, a bolsa, e deram a ela uma vantagem
de cinco minutos.
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Uivos encheram a floresta à sua volta. Viu um vulto escuro à
frente e moveu-se para evitá-lo, furiosamente desejando ter a velocidade
e agilidade deles. Falhou ao desviar de outra árvore e o chão começou a
se inclinar. Ela tropeçou e caiu, aterrissando dolorosamente sobre os
joelhos. Seus braços tomaram o impacto antes de seu rosto poder
colidir com a terra. Folhas secas beliscaram suas palmas. Ela tentou
levantar-se, mas seus membros balançaram de exaustão.
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iria arrebentar o ramo em que se agarrava, mas depois o vento parou.
Tudo acalmou, exceto seu coração batendo disparado. Ela olhou ao
longe para o chão, outra onda de medo piscando através dela. Altura
não era sua coisa favorita.
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—Cara, você viu o quão rápido ela subiu naquela árvore? Por que
ela não se transformou?
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—Isso é simplesmente errado até mesmo para fazer piadas. —O
adolescente riu. —Ninguém é louco o bastante para tocar um deles. Isso
é apenas doente, Donny.
—Eu sabia que você era gay. —o loiro Donny provocou. —Eu faria
com ela.
—Deixe-me em paz.
—Merda. Anton está chegando. Ele não vai deixar-nos jogar com
ela primeiro.
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músculos densos enquanto girava os ombros largos. Ele virou-se para
os homens que estavam sob a árvore.
—Eu lhes disse para parar de caçar nessas matas. Vocês quase
acabaram com tudo.
O loiro hesitou.
—Mas...
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A cabeça do homem grande se ergueu e Shannon parou de
respirar quando um rosto bonito olhou para ela. Ele tinha fortes traços
masculinos e os olhos escuros se arregalaram quando seu olhar
encontrou o dela. Seu choque foi evidente e depois, um rugido de
indignação rasgou de seus lábios entreabertos. Shannon tremeu, o
terror voltando ferozmente, e quase perdeu o controle sobre o galho ao
qual se agarrava.
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Ele a olhou com desânimo. Não queria matá-la, mas a mulher
tinha visto demais. Seu pai teria um ataque se permitisse que ela
deixasse a floresta viva. Realmente traria o inferno para a matilha se ela
fosse capaz de ir à polícia. Pensando bem, eles provavelmente achariam
que ela era uma tremenda louca se balbuciasse sobre lobisomens.
Anton mordeu o lábio, debateu e, finalmente, decidiu que nunca
poderia matar uma mulher.
Ele limpou a garganta, não sabendo o que dizer, mas sabia que
seu primeiro problema seria convencê-la a descer da árvore. Anton
temia que ela entrasse em pânico se ele tentasse subir para pegá-la e
pudesse cair para a morte. Ela conseguiu subir alto o suficiente para
alcançar os ramos mais finos, o que a colocavam em risco de queda,
caso se movesse. Seu corpo de aparência pequena parecia estar
enrolado em torno do galho.
Diversão o surpreendeu.
A mulher hesitou.
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—Eu não fiz nada a você ou a eles.
—Sei que você está em estado de choque e entendo que deve estar
muito assustada, mas juro que está segura agora. Sou Anton. —Ele fez
uma pausa, lamentando dar-lhe seu nome, mas isto tinha escapado. —
Eu temo que o galho se parta e você caia para a morte. Por favor, venha
para baixo.
Ele não a culpou por seu medo ou desconfiança. Ela tinha que
estar traumatizada como o inferno. Não só tinha sido atacada e caçada,
mas saber que lobisomens realmente existiam depois de observá-los
mudar de forma tinha que bagunçar sua mente humana. Anton tomou
uma respiração lenta e expirou. Não ajudava em nada que ele estava ali
completamente nu. Ela provavelmente temia porque ele tinha não só se
transformado de um lobo, mas também podia ser um grande pervertido
que iria atacá-la.
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—Você pode ser um mentiroso, grande e gordo.
Ela tinha uma voz agradável e enquanto ele a estudava, e não era
a única coisa que ele podia apreciar. A maior parte de seu rosto
permaneceu escondido por uma cortina de cabelo, mas a partir do que
ele podia ver, ela pareceu linda.
—Ok, mas eu quero que você jure pela sua vida que não vai me
machucar ou permitir que eles o façam.
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Mulheres lobisomem tendiam a ser altas, e bem magras. A mulher tinha
um corpo exuberante, com curvas suaves.
Ela fez uma pausa em sua escalada para baixo, para torcer a
cabeça e olhar para ele.
—Shannon.
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intestino apertou. Ela tinha grandes, belos olhos azuis emolduradas
com cílios escuros, e eles foram concebidos de tal forma que roubou seu
fôlego. Nem mesmo a contusão arroxeada poderia distrair sua
atratividade. Ele hesitou e, em seguida, ergueu os braços para ajudá-la
a descer.
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ser o remate de uma piada sarcástica. Ele se tornou um dos membros
mais temidos de sua matilha. —De onde foi que você veio? Vou levá-la
para lá.
Medo agarrou Shannon, com um punho tão apertado que fez sua
respiração difícil. Ela sabia que não poderia esconder isso dele. Um
grande, feroz lobisomem, em sua forma humana de músculos sólidos e
força estava a poucos metros dela. Ele tinha que ter pelo menos metro e
noventa e cinco. Ela lamentou ter descido da árvore. Seus instintos
gritavam para fugir, mas suas pernas se recusaram a se mover. De
repente elas estavam enraizadas no chão — pesadas e paralisadas.
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A voz de Anton chamou-a de sua infância confusa e ela olhou
para os olhos mais escuros que já tinha visto. Eles eram emoldurados
por espessos cílios longos que combinavam com o cabelo negro. Anton
não olhou para ela de um jeito que justificava seu medo, mas este
permanecia com força vigor. Ela sabia que tinha de encontrar a voz
para responder-lhe.
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Ele visivelmente relaxou.
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Para seu horror, ela se enrolou nele, agarrando-se ao corpo de Anton
com toda a força que tinha. Suas pernas o apertaram em torno da
cintura e seu rosto se enterrou no pescoço dele.
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—Foda-se. —ele gemeu tenso. —Você é um shifter. Não admira
que eles caçassem você.
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—Mate-a. Ela é nosso inimigo.
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Capítulo 2
Ela apenas olhou para os olhos escuros. Seu medo voltou e o seu
corpo ficou tenso.
—Calma. —Seu tom abaixou. —Eu não vou machucar você e você
não vai me machucar.
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um efeito prolongado depois da transformação desde que ele parecia ter
mais do uma pequena ancestralidade nativo-americano. Seu cabelo, de
seda preta caía de seus ombros, todo o comprimento, repartido no
centro. Seu olhar voltou para o dele.
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Mais uma vez, ele parecia sincero. Sua língua saiu para molhar os
lábios secos. O olhar dele seguiu o movimento antes de levantar de volta
para encontrar seus olhos.
—Minha mãe é humana, e meu pai era apenas meio puma porque
tinha pai humano.
—Eu lhe fiz uma pergunta e espero uma resposta. —Ele ajustou
seu poder sobre ela, um braço deslizando sob o traseiro para levantá-la
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um pouco mais até que seus rostos estavam no mesmo nível, enquanto
ele a encarava. —Ele não te avisou que outros shifters poderiam
detectar que você é parte puma?
—Ele deveria cuidar melhor de você. Ouvi que seus homens são
realmente protetores com suas mulheres. Não estou pegando um
perfume masculino em você, então suponho que você não tem um
companheiro?
—Não.
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então deslizou para o cabelo, e depois voltou a olhar profundamente em
seus olhos. —Você é atraente como o inferno.
—Alguém está vindo. Você está calma o suficiente agora para que
eu a desça, sem tentar escalar a árvore mais próxima, ou a mim, de
novo?
Ele se moveu quando ela enterrou o rosto contra sua pele de novo,
fechou os olhos, e envolveu os braços ao redor de seu pescoço para
segurá-lo com força mais uma vez. As costas dela suavemente roçaram
o tronco da árvore que ela havia abandonado e Anton a prendeu dentro
do seu abraço. Ela ouviu o amassar de folhas nas proximidades e
inspirou o perfume masculino de Anton. Por alguma estranha razão ele
a ajudou a não enlouquecer quando o grunhido do primeiro rugido de
alarme soou assim que seus companheiros de matilha viu-a ou sentiu-
a.
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—Gato. —um macho rosnou. Ele resmungou mais alto. —Jogue-a
para cá. Eu quero uma mordida. Ela cheira doce.
—Uau. —outro homem engasgou. —Eu não acho que isso é o que
ele tem em mente para ela. Merda. Desculpe, cara. Eu sei como você
gosta de boceta, mas o inferno, é literalmente o que você consegue.
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—Jerry vai trazer minha roupa e vai dirigir minha caminhonete
para perto. Ele vai estacionar, não muito longe daqui. Vou me vestir e
levar você para casa.
Ela hesitou.
—Eu vou ter que ligar para seu pai e deixar as coisas suaves com
ele. Não quero que isso comece uma guerra entre os nossos povos.
—Tudo bem. Não se preocupe com isso. Eu não vou dizer a ele o
que aconteceu.
—Ele vai saber no segundo você entrar pela porta. Ele vai me
cheirar completamente sobre você e o terror que você exala é realmente
forte. Presumo que você não herdou um olfato afiado? Você fede a
medo.
—Você?
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O silêncio tornou-se desconfortável entre eles e Shannon teve que
desviar os olhos do olhar intenso, perguntando por que ele olhava para
ela daquela maneira estranha. Era como se ele estivesse tentando ler
sua mente. Suas pernas ao redor da cintura dele começaram a doer e
ela relaxou um pouco, seu corpo escorregando pelo tronco de Anton um
pouco. As mãos dele, de repente deslizaram do domínio sobre sua
cintura para embalar sua bunda e erguê-la mais alto.
Shannon engasgou.
—Constranger?
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—Eu prefiro mantê-la até a volta de Jerry com minhas roupas. Eu
não quero ter que falar com você em cima da árvore de novo depois que
você admitiu que tem certa tendência a subir quando está com medo.
Você estava prestes a me dizer por que mora sozinha. Não ache que
posso ser distraído. Eu quero uma resposta.
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Seu coração acelerou de medo, mas ele obviamente não ia deixá-la
ir. Anton tinha jurado não machucá-la, não tinha até o momento, e ela
decidiu ser honesta.
—Por que eles não sabem sobre você? Precisa entrar em contato
com eles. Você sabe alguma coisa sobre shifters? —Choque arregalou os
seus olhos. —Você precisa ser protegida. É um milagre que um de seus
homens não a obrigou tomá-lo como companheiro. Você não é forte o
suficiente para se defender contra qualquer idiota que tente. Sua
família teria certeza que você acabasse com um cara com quem
desejasse estar.
—Por quê?
Os nervos fizeram sua boca secar. Ela queria olhar para qualquer
lugar, menos para ele. Em vez disso, forçou seu olhar a nivelar com o de
Anton.
—Eles me matariam.
—Sim, eles matariam. —Ela suspirou. —Meu pai teve que fugir de
sua família e sabia que se eles nos encontrassem, iríamos morrer. A
mãe dele o ajudou a escapar quando o líder do bando percebeu que o
sangue humano diluía as habilidades do meu pai. Eles odeiam fraqueza
e matam por isso. Ele podia mudar, minha mãe me disse o quão bonito
ele era quando mudava, mas eu não posso tomar outra forma. Se o
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bando achava que ele era fraco... —A voz dela sumiu, permitindo-lhe
tirar suas próprias conclusões.
—Acho que é bom saber, mas isso não me faz nenhum bem.
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Ela inalou.
—Você tem um cheiro bom, mas do jeito que um cara faz para
mim.
O som que ele fez se tornou mais claro quando o fez novamente,
só que mais alto. Anton gemeu e voltou à cabeça, examinando a
floresta.
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—Anda, Jerry. Onde no inferno você está? —Suas mãos relaxaram
na bunda dela.
—O que há de errado?
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—Isso é uma coisa boa. Você não é forte de jeito nenhum. É por
isso que pensei que você fosse humana antes.
—Vai perder a mão, se tocá-la. Ela está sob minha proteção e não
é isso que você está pensando.
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uma boa coisa você não transar com ela. Sua mãe preferia vê-lo
castrado em vez de enganchado a um gato.
—Oh.
—Vamos. Minhas botas estão na picape. Vou ter que devolver sua
bolsa outro dia, mas vou devolvê-la a você.
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—Não vou ser capaz de entrar em meu apartamento, se não tiver
as minhas chaves, e meu carro ainda está no estacionamento do
supermercado. Eu preciso...
Shannon seguiu. Seus pés doíam, mas ela não reclamou. Anton a
tinha salvo de sua matilha, protegido, e manteve sua palavra. Ela não ia
pedir a ele para levá-la através das matas além de tudo que ele já tinha
feito. Ela olhou para as costas largas e tinha certeza de que o cara forte
podia facilmente fazê-lo.
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Capítulo 3
—Olha, mentir não é uma opção aqui. Alguém está com muita
raiva de você. Eles cortaram todos os seus móveis, quebraram suas
mesas, e rasgaram a maioria de suas roupas. Quem fez isso é perigoso.
Você precisa dar-nos um nome. Quem é o cara?
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O policial mirou-a de cima até em baixo, o olhar viajando pelo seu
corpo.
—Quem é você?
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Anton não se moveu, exceto para colocar as mãos nos quadris.
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—Um shifter fez isso.
Surpresa a sacudiu.
—Não.
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Ela ergueu o queixo, vendo a sinceridade em seus olhos.
—Por quê?
—Vamos.
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—Ir para onde?
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—Eu não vou deixar você aqui sozinha. Eles vão voltar. —Anton
esperou tranquilo, mas não a liberou.
—Eu estou ciente disso, mas eles parecem não ligar para o que
você é, apenas para como cheira e que está vivendo no limite do
território lobisomem. A comunidade de shifters mais próxima está a uns
bons trinta quilômetros daqui. Isso significa que você é presa fácil para
a minha espécie.
—Isso não vai ajudar. Isso seria apenas anunciar que você não
pode lutar. Eu propositadamente deixei de fora que você realmente é
humana, quando pedi à matilha para deixá-la em paz.
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fazia para que ele não percebesse que ela não era muito normal. —Eu
não tenho escolha.
—É bom saber.
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Ele fechou a distância entre eles e Shannon gritou de medo
quando ele a agarrou. Suas costas atingiram a parede, batendo, mas
sem dor. Ele a prendeu contra seu corpo grande e poderoso. Ela fixou-
se no seu olhar furioso.
—Você quer que eu diga o que esses caras teriam lhe feito, se você
estivesse aqui quando vieram? Você teria sorte se eles simplesmente a
despedaçassem com os dentes e garras ao matá-la. Eles eram machos e
você é atraente. Sinto o cheiro de pelo menos cinco deles. Eu preciso
soletrar para você?
—Eu não sei o que fazer. —Ele a fez sentir vulnerável ao ter que
admitir isso.
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—Eu entendo. —Ele afastou o cabelo de seu rosto antes de deixar
cair à mão ao lado do corpo, dando mais um passo para trás, para por
mais espaço entre eles. —Se isso ajuda, estou determinado a mantê-la
segura, você me permita ou não. Você pode lutar, mas não vai ganhar.
A decisão não é sua mais. Eu não poderia me olhar no espelho, se
simplesmente ficasse sem fazer nada, sabendo que você estava em
perigo. Meus filhotes fizeram isso e você se tornou minha
responsabilidade agora.
—Não.
—Vamos.
—Minhas roupas...
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—Está tudo destruído. —Ele parou na porta. —Pare de perder
tempo. Quanto mais rápido eu chegar onde sei que posso deixá-la
sozinha em segurança, mais rápido eu posso lidar com esta bagunça e
rastreá-los. Eu tenho roupa que você pode tomar emprestada até
sermos capazes de lhe comprar coisas novas.
—Eu sei que você pode segurar firme. —Ele se inclinou um pouco,
alcançou algo do outro lado da moto, e em seguida, estendeu-lhe um
capacete. —Feche a boca e suba atrás de mim.
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testemunhas ao redor. Ele mostrou sua licença para o policial, dando
sua identidade. Ela olhou fixamente em seus olhos enquanto ele
estendia o capacete e tomou uma decisão. Ele não a tinha machucado
até agora e alguém definitivamente tinha tentado, como seu pobre
apartamento, cheio de bens danificados, podia atestar.
—Não.
Shannon hesitou.
Irritação brilhou nela ao ouvir o apelido, que pediu para ele parar,
mas ele se recusou. Ela saiu do meio-fio e levantou uma perna, sem
jeito de subir para o espaçoso e comprido assento, grata pela saia solta
ser fácil de dobrar firmemente em torno de suas pernas. Sentiu-se
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surpreendentemente confortável ficar em cima da moto. Anton virou a
cabeça para olhar para ela por cima do ombro enquanto levantava um
segundo capacete.
—Eu me sinto atraído por você e a acho bonita. Seria uma falha
estúpida se não me lembrasse, toda vez que sinto o meu corpo a
responder ao seu, que, pelo sangue, somos inimigos jurados.
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Capítulo 4
—Eu não tenho ideia do que você está falando. —ele mentiu.
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tortura sentir sua mão esfregar contra ele quando a moto tropeçava,
mas ele aproveitou cada segundo.
—Eu tenho certeza, você acelerou para cada um. Eu dirijo muito e
eu nunca tive que passar por cima da maioria deles.
Ele olhou para longe antes que ela pudesse ver seu rosto,
preocupado que ela achasse que ele tinha segundas intenções. Ele
preparou uma bota e se levantou, virou uma perna sobre o banco, e
absteve-se de ajustar seu pênis quando o duro comprimento pressionou
desconfortavelmente contra o zíper.
—Confie em mim.
Ele realmente queria que partisse dela e, pior, ele precisava disso.
Sentiu como seu lobo vibrou ao ganhar vida sob sua pele. Observou e
esperou que ela colocasse a pequena mão dentro da dele. A tensão
aumentou entre eles até que ela se aproximou, parecendo ainda
indecisa, mas depois encostando palma da mão levemente. Seus dedos
envolveram os dela firmemente e tentaram ignorar quão suave parecia a
pele dela.
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—Não. —Seu queixo levantou-se com bravura e determinação
brilhou em seus belos olhos azuis. —Eu posso fazer isso.
Ele admirava sua coragem, mas ela admitiu que seu controle
sobre os instintos não era muito grande. Seu domínio sobre ela apertou
o suficiente para que ele soubesse que ela não poderia bancar a idiota
indo para longe dele. Anton se dirigiu para a entrada dos fundos,
silenciosamente esperando que fosse capaz de colocá-la em seu
apartamento, sem entrar em contato com ninguém.
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com os olhos arregalados para ele e um grunhido suave veio de dentro
da garganta dele.
Alarme tomou-a.
—Por quê?
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—O quê?
—Se você encostar seu nariz contra a minha pele, eu vou rasgar
suas roupas e transar aqui mesmo. Estou tentando conseguir algum
controle sobre o meu lobo e não procurando por sua ajuda.
—Coloque-me no chão.
—Não lute contra mim. Você faz isso e está fodida em todos os
sentidos.
—Você ronronou.
—Eu não. —ela negou, apesar de que o barulho suave que havia
emitido lembrava exatamente isso.
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—Você...
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—Não. Nós os separamos antes de chegar tão longe. Von vai fazê-
los pagar pela merda que eles destruíram. Quebraram cinco mesas e
estragaram muito uma parede, mas nada que um pouco de massa
corrida e pintura não vá resolver.
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um braço, a mão aberta batendo com força no peito da mulher
avançando. O impulso inesperado a enviou de volta e ela caiu sentada.
—Ela é uma hóspede aqui. Você não vai tocá-la. Ninguém vai.
—Uma o quê?
—Eu disse que ela está sob minha proteção e ninguém vai feri-la.
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—Observe como o cheiro dela é fraco. Ela é principalmente
humana. Alguns dos filhotes decidiram caçá-la na floresta, mas eu os
interceptei.
—Não.
—O que você vai fazer com ela? Chamar o seu pessoal para
devolvê-la?
—Não. Ela vai ficar dentro do meu apartamento até eu ter certeza
de que estará segura em nosso território. Eu estou dando-lhe permissão
para ficar. Ela vive na fronteira exterior e eu estou concedendo-lhe
permissão para ficar lá depois de lidar com as ameaças atuais contra
ela.
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Shannon estudou seus lindos olhos com a respiração suspensa.
Ele parecia sexy, atraente. Ela percebeu o cheiro forte, masculino, que
inalava com cada entrada de ar em nos pulmões e as mãos seguraram-
no um pouco mais apertado. Calor queimou o corpo de Shannon até
que ela começou a se contorcer, as coxas apertando os quadris dele um
pouco mais forte.
Seu olhar baixou para os seios dela, esmagados contra seu peito.
—Não.
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Ela balançou a cabeça.
—Não.
—Gatos são diferentes. Você deve ficar no cio pelo menos uma vez
por mês se a minha informação é precisa.
—Eu não vou falar sobre isso com você. —Ela corou,
envergonhada de que ele tocasse num assunto tão pessoal. —Mas não,
eu não sei. Eu tinha uma gata e isso aconteceu comigo.
Isso a surpreendeu.
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Ele suspirou, afastando a pressão de seus quadris contra os dela.
Shannon se recusou a perguntar, mas sabia que Anton devia ter lido
sua expressão curiosa quando falou:
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forma que continuavam se esfregando um no outro o tempo todo. Subiu
as escadas de dois em dois degraus até seu apartamento, fez uma
pausa, introduzindo em seu código de alarme, e a porta se abriu.
Sorriu, amando a nova tecnologia que tinha instalado recentemente.
A voz suave o fez sorrir para o lindo rosto virado para cima. Seus
olhos o faziam querer gemer. Eles eram exóticos no formato, mas o azul
brilhante com flocos amarelos eram cores que ele poderia se perder
dentro. O medo tornava o amarelo mais destacado, quase
ultrapassando o azul. Ele os achou fascinantes.
—Meu irmão morou aqui antes de mim, mas ele manteve bem
básico. Eu modernizei a cozinha e fechei o banheiro. Estou pensando
em colocar uma parede para separar a área do quarto do resto.
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Ela tinha uma grande voz. Suave, mas um pouco rouca. Seu
pênis pulsou mais forte. O calor do acasalamento não poderia chegar
em pior momento. Ele podia sentir a crescente necessidade e sua besta
estava fortemente pressionando contra sua pele, querendo tomar a
mulher à frente. Não importava se ela era o inimigo. Seu perfume atraía
ambos os lados dele.
Ela se virou e ele deu um passo para trás. Anton lutou contra o
impulso de saltar sobre ela, pegá-la, atravessar toda a sala num pulo
até sua cama de dossel e prendê-la embaixo dele.
—Não abra a porta. Eu tenho que ir. Fique à vontade. Use o que
quiser.
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—Pare com isso. —Glenda rosnou à sua esquerda. —Ele não vai
ficar com você durante o cio. —Ela bateu o ombro com o dela. —O que
diabos você está fazendo?
—Eu não achei que chamaria. Você gosta muito de dirigir esse bar
e sabe que eu iria demiti-la em um instante por ser uma fofoqueira.
Glenda rosnou.
—Eu tenho um convidado para jantar, então diga a Ryan que vou
chamá-lo daqui a pouco para começar a cozinhar bifes para dois.
Estarei de volta em cerca de três horas, então ele pode guardar alguns
bifes se houver a possibilidade de acabar. Eu quero...
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—Fique fora disso e faça o que eu mandei. Não se esqueça de que
é responsável por aqui. Ela está sob minha proteção.
—O que foi?
—Você me deve. —Anton fez uma pausa. —Eu tirei você daquela
bagunça no verão passado.
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—Não e é melhor que continue assim. Ela está fora dos limites.
Vai fazer isso?
—Obrigado. Venha até o bar para que você possa alcançá-la antes
que ela suba as escadas.
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Capítulo 5
Fome fez seu estômago retumbar enquanto ela estava sob a água
quente, caindo em seu corpo. Ela pulou o almoço e sabia que devia ter
passado da hora em que normalmente jantava. Essa necessidade de
comer com regularidade, e ainda manter o peso, a atormentou por toda
a vida. Ela rapidamente lavou o cabelo e, em seguida, o secou.
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precisou de poucos segundos para decidir que preferia enfrentar um
lobisomem vestida a em uma toalha úmida. Abriu uma gaveta cheia de
camisetas, tirou uma, e deixou a toalha cair. Vestiu-a e o tecido caiu até
o meio de suas coxas. Anton casualmente era muito grande e a camisa
dele aparentava ser um vestido em seu corpo menor. Ela abriu outra
gaveta, à caça de moletons.
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—Não. Parece que alguém os avisou que eu estava com raiva e
eles foram se esconder. Eu vou encontrá-los. Eles têm que se mostrar
na reunião obrigatória da matilha no café da manhã; e eu vou esperar
por eles quando apareceram. Eu... —Ele baixou o olhar para as pernas
novamente. —Eu pensei que você poderia estar com fome. Eu sei que eu
estou.
—Sinto muito.
—Eu preciso. Esta camisa não cobre muito e eu vou estar mais
confortável usando algo por baixo.
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seguida, de volta para ele. —Eu tenho medo do que mais eu vou
encontrar.
Depois de uma ligeira hesitação, ela decidiu que podia muito bem
perguntar, uma vez que a deixou curiosa.
Shannon sabia que sua boca estava aberta quando ela olhou
chocada para ele.
Anton riu.
—O que?
—E?
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—Calor de acasalamento é exatamente do jeito que parece. —Ele
deu outro passo, fechando a distância entre eles. —Pense nisso como
entrar em um frenesi completo para o sexo.
Anton avançou mais até que ele parou diante dela e ela tinha que
inclinar a cabeça para trás para manter contato com seu olhar
aquecido. Anton descerrou as mãos à força e a estendeu para ela.
Shannon deu um passo rápido para trás para evitar o seu toque, mas
esqueceu da gaveta aberta. A borda bateu contra a parte de trás de seu
joelho. Ela engasgou pela dor aguda e teria perdido o equilíbrio se
Anton não tivesse de repente se lançado para agarrar seus quadris. Ele
puxou-a contra seu corpo.
—Não. —Ele fez uma pausa. —Você ficaria melhor sem ela.
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—Minha camisa. —Seus dedos apertaram em seus quadris. —Por
que não a tira?
—Quem disse alguma coisa sobre sexo? É isso o que você está
pensando?
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novamente, acariciando os contornos suaves de seus quadris e o baixo
ventre. —Tire a camisa.
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Não havia nenhuma maneira que ela pudesse ignorar quão em
forma ou atraente o grande lobisomem parecia. Honestamente, ele tinha
o melhor corpo que Shannon já tinha visto. Músculos que davam-lhe a
aparência esculpida de um deus que respirava, moreno de cabelos
compridos. Um perigoso. Um nó se formou em sua garganta e ela
engoliu em seco. Pare de ficar de boca aberta, sua mente ordenou, mas
ela não pôde rasgar o olhar para longe de seus bíceps quando ele girou
os ombros, como se precisasse se esticar um pouco.
—Ao se despir?
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vindo dele chamou um som estranho vindo do fundo de sua garganta.
Seus mamilos se endureceram e uma onda de calor se originou dentro
do estômago dela e rapidamente se espalhou para baixo para criar uma
dor latejante definitiva no centro de seu sexo. A resposta imediata e
intensa atordoou-a.
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—Você me quer. —ele cortou, deslizando as mãos pelos quadris,
roçando a curva de suas costas antes que seus dedos se enroscassem
com firmeza agarrando a bunda dela. —Tanto quanto eu quero você.
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quando estava segurando-o. Essas formas de meia-lua eram de suas
unhas cavando-o. Ele não estava sangrando, mas as marcas eram
definitivamente notáveis.
—Seu pai...
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—Ele não é o único temor que eu tenho de lidar. —Anton olhou
por cima do ombro, encontrou o olhar de Shannon, e em voz alta
suspirou. —Confie em mim quando digo que não quero minha mãe
mostrando-se para perguntar por que você está aqui.
—Eu estou fora daqui. —O loiro riu. —Oh homem, boa sorte com
isso. Eu vou cuidar de Misty.
—Minha mãe é uma vadia. —Ele fez uma pausa. —Em todos os
sentidos da palavra. Ela é a fêmea alfa e responsável por todos os
membros do sexo feminino da matilha.
—Nada.
83
—Meu pai não permitiria que ela fosse atrás de alguém sob minha
proteção. Eu vou ter uma conversa com o meu pai se ela descobrir que
eu estou abrigando alguém que ela considera nosso inimigo.
—Eu estaria bem lá. —Ela não mencionou seu padrasto ou como
ela odiava o jeito que ele olhava para ela como um objeto sexual.
Shannon também se preocupava com ele descobrir que havia algo um
pouco diferente sobre ela. Por alguma estranha razão, a qual ela não
podia imaginar, sua mãe amava o idiota, e Shannon odiaria causar
problemas ao relacionamento. —Eu vou pegar o meu salário e me
mudar para um local novo. Além disso, eu tenho um trabalho em que
não posso dar ao luxo de ser demitida, e isso é exatamente o que vai
acontecer se eu não aparecer por lá amanhã.
—Você vai ligar dizendo que está doente até que isto acabe e eu
não vou deixar você fora da minha vista até tê-la segura de minha
matilha. Eu também vou encontrar os homens que não são membros do
meu bando e lidar com eles. Você pode não entender, mas eles sabem
sobre você agora. Eles declararam uma caçada.
—Lidar?
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—Eu vou matá-los se te machucarem.
—Você não me conhece. Por que diria algo assim? Quero dizer,
você não pode realmente...
—Sim.
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A única coisa que existia era a boca dele e a necessidade
premente de beijá-lo de volta. A outra mão soltou seu braço e rodeou
sua cintura, puxando-a mais forte contra o corpo grande. Shannon se
agarrou a ele quando Anton ergueu-a mais alto, seus pés deixaram o
chão, e por instinto ela colocou suas pernas em torno de Anton. Os
jeans abertos desceram ainda mais, até as coxas dela abraçarem os
quadris descobertos acima da faixa da cueca.
—Não lute contra isso. —ele ordenou, com a voz mais profunda do
que ela já tinha ouvido.
—Apenas me sinta.
86
ela lutava para fazer o ar entrar. O cabelo dele fez cócegas em seu
pescoço e, em seguida, a língua lambeu sua garganta um segundo
antes de ele morder naquele local. A dor aguda apenas disparou o
êxtase devastador para outro patamar. Shannon engasgou em mais
uma golfada de ar e depois gritou quando seu mundo explodiu pelo do
clímax violento. O corpo dela corcoveou, mas Anton segurou-a para
baixo, obrigando-a a andar com ele até que ele parou de tocar seu
clitóris.
87
Capítulo 6
88
joelhos até estar com a bunda erguida para o alto, onde ele a manteve
suspensa.
—Quando foi à última vez que você fez sexo? —Seu tom se tornou
áspero, duro.
—Eu... —Ela não podia pensar quando ele subiu na cama, seu
corpo enjaulado sob o corpo dele quando Anton se inclinou sobre ela, p
estômago duro pressionando contra suas costas. A posição a obrigou a
baixar a cabeça e o peito até próximo ao colchão.
89
—Você não pegou um preservativo.
—Eu não vou transar com você como um lobo. Isso é errado em
muitos níveis. —Ela sorriu de repente, seu senso de humor voltando. —
Além disso, você pode desenvolver um desejo incontrolável de me
perseguir ou algo assim, já que eu sou parte gato.
—Eu não faria isso. Eu estou lutando com minha besta interior.
Nós dois queremos você, demais, mas posso manter minha pele. É que
quando estamos duelando pelo domínio, não posso esconder o que eu
sou. Meus olhos escurecem, meus dentes crescem, e a sensação é como
se eu tivesse ligado o meu corpo a uma corrente elétrica que faz com
que todos os músculos se contraiam.
90
—Sua estrutura óssea muda um pouco também.
Shannon hesitou.
—Pegue um preservativo.
—Vamos comer.
91
—Não olhe para mim. —Sua voz saiu rouca. —Eu realmente quero
ter mais controle antes de tentar de novo. Eu teria sido muito duro com
você. Sei que você é em maior parte humana, mas o meu lobo parece
não querer entender isso.
92
—Como. Lobisomens comem um inferno de um muito. Depois eu
vou estar pronto para um lanche à meia-noite. Acho que você não come
tanto? —Ele finalmente fixou sua atenção sobre ela.
—Não. Eu seria tão grande que eu não iria caber através dos
umbrais da porta se eu comesse dois jantares todas as noites e depois
comesse de novo antes de dormir. Eu sempre lutei com meu peso.
—Só o que meu pai disse à minha mãe e o que ela aprendeu como
esposa dele. Ela sempre tentou lembrar-se de tudo para compartilhar
comigo.
—Sim.
93
—Ele realmente não pôde impedir. Ele mudou de forma na frente
dela. Mamãe disse que a assustou como o inferno. Ela fugiu, mas ele a
perseguiu.
—Como isso aconteceu? Será que ele não sentiu o cheiro dela nas
proximidades antes de mudar?
Ela sorriu.
—Ele achou que ela era a coisa mais linda que já tinha visto. —
Shannon sorriu. —Ouvi minha mãe contar essa história mil vezes. Meu
pai era muito bonito, muito sexy, ela disse, e ele fascinou-a depois que
o terror diminuiu, quando ela percebeu que ele não tinha planos de
machucá-la. Ela o levou para a cabana do avô, pegou alguns dias de
folga, e o costurou. A armadilha tinha cortado muito profundamente. E
os dois se apaixonaram.
94
—Houve um incêndio. Ele nos levou para fora, mas uma mulher
idosa morava no apartamento ao lado. Papai a ouviu chamando por
ajuda. —Ela empurrou as lágrimas e desviou sua atenção para a
comida. —Ele tentou salvá-la, o teto desabou, e eles não conseguiram
sair antes de desabar. Não me lembro muito dele. Tudo o que tínhamos
foi queimado. Não há nem mesmo nenhuma foto para me lembrar de
como ele era. Eu sei que ele nos amou muito. Minha mãe levou quase
dez anos para até mesmo sair com outros homens. Eu acho que ela só
sobreviveu ao desgosto de perdê-lo para me criar.
Ele disse o nome dela. Ela se virou para olhar para ele.
Ele sorriu.
—Você é a coisa mais linda que eu já vi. Posso imaginar como ele
se sentiu cativado por ela e o quanto ele queria estar com ela.
—Obrigada.
95
seus dedos a fez estremecer de desejo e a paixão flamejou em seus
olhos sensuais. Ele resmungou baixinho, abaixou a cabeça, e soprou
em seu pescoço. Passou o outro braço em volta de sua cintura para
puxá-la contra o corpo dele. O desejo disparou através dela e Shannon
sabia que não iria resistir a ele. Ela queria Anton. A atração entre eles
era grande demais para negar. Os lábios dele acariciaram a pele sob
sua orelha e, em seguida, ele a puxou de volta para analisá-la
cuidadosamente.
—O que a...
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—Não! —Anton saltou para o caminho da mulher, seus braços
abertos para bloqueá-la e impedir que perseguisse Shannon.
97
rapidamente quando chateada. Parece que ela de alguma forma,
conhece nossa aparência.
Ele não rosnou para ela ou rugiu. Shannon percebeu que tinha
que ser um bônus. Ele olhou para longe dela e franziu a testa para
Anton.
—Foder? —Rave engasgou. —Quem falou isso? Ele disse que está
protegendo-a por algum motivo.
98
Rave cheirou novamente. Ele piscou algumas vezes, seu olhar
passou de Shannon para Anton, e ele de repente riu.
—Calma, gatinha. Você está segura. Não se mova ok? Você não
está em perigo.
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tornou-se tão poderoso que seu corpo ficou tenso na expectativa de
saltar para alcançá-lo.
—Sinto muito.
—Eu vou me curar. Não é nada. Não vai nem mesmo deixar uma
cicatriz. —Ele acariciou a lateral de seu rosto. —Estou feliz que você
não tem garras.
—Calma. Está tudo bem. —Ele virou a cabeça. —Tire essa cadela
daqui, Rave. Agora. Lide com ela.
—Eu não vou sair. —A voz Deana ainda soava masculina. —Ela
vai. Se você insultar minha matilha assim, terei certeza que meu pai
exigirá retribuição.
100
—Eu não quero você. Você prefere estar com um cara que vai
pensar nisso como algo de mau gosto? Não é pessoal. Você é linda,
Deana. É esse o seu nome? Qualquer homem que não esteja envolvido
com uma mulher teria sorte de ter a oportunidade de testar um
acasalamento com você, mas como pode ver, eu já tenho alguém.
101
—Ela está sob minha proteção e você não vai insultá-la. Esta é a
minha casa. Eu ofereci-lhe o melhor candidato que nossa matilha tem a
oferecer, que está disponível para testar um acasalamento com você.
Lide com isso. Eu estou tomado.
Anton suspirou.
—É por isso que ela está envolvida em torno de você como uma
segunda pele. —Rave riu. —Eu acho que namorá-la significa que você
vai transar muito. Você aterroriza a todos, e com ela constantemente
envolvida em torno de sua cintura, isso significa que ela não será capaz
de ficar longe de você cada vez que você levantar a voz. Isso é realmente
conveniente.
—Provavelmente não, mas porra, irmão, você tem que admitir que
isso não tem preço. —Ele riu. —Ela é realmente bonita. Seu cabelo é
lindo e seus olhos são incríveis.
102
—Eu não vou ser insultada desta maneira. —Deana bufou. —Eu
estou ligando para o meu pai. —Ela girou e saiu do apartamento. Suas
botas de salto alto atingiram o alto da escada quando ela se retirou.
Anton rosnou.
—Pode ser, mas às vezes é melhor correr do que lutar. Até onde
eu sei, nossos pais não sabem da cabana. Braden foi o último a usá-la,
então eu não tenho certeza de em que condição ele a deixou, mas eu
levaria comida. Aquele garoto pode comer.
103
diversão em um tempo sexy para arrancar sangue e tentar me amarrar
a uma cama. Não é minha praia. O único a ficar amarrado em meu livro
são as mulheres que gostam de se balançar demais enquanto eu as
estou comendo.
—Você a chamou.
—Não. —Anton deu um passo para trás. —Você não está tocando
Shannon.
104
Experimentar, como um caso de uma noite, é uma coisa, mas você
obviamente escolheu-a para compartilhar o calor.
Rave cheirou.
105
—Basta sair. —Anton virou-se, moveu-se para a cozinha, e
suspirou. —Por favor, feche a porta quando passar.
—Vai ficar tudo bem. Não há nada que meus pais possam fazer
com você. Você está totalmente segura.
106
Capítulo 7
107
—Há uma grande quantidade de matilhas lá fora que adorariam
se sua filha acasalasse com o futuro alfa de nossa matilha. Somos mais
fortes do que a maioria e temos o território principal. Enviam-me uma a
cada dia, de matilhas de diferentes, durante o calor de acasalamento.
Eles agendam os dias com o meu pai.
—Quanto tempo você disse que essa coisa dura?
—Em qualquer ponto entre dez e quinze dias. Depende do ano. É
difícil prever. O sexo é uma forma eficaz de testar se somos
companheiros.
O choque tornou-se uma torção doente do estômago.
—Eu estou saindo. —Ela se empurrou para fora do balcão,
pousou sobre os pés, e caminhou para a porta.
Anton se moveu mais rápido do que ela, seu corpo bloqueando a
única saída, e ele franziu a testa quando ela parou.
—Não é seguro você ir.
Constrangimento e humilhação lutaram por suas emoções. Ela se
recusou a olhar em seus olhos, focando na boca que tinha estado em
seu corpo recentemente. Ela pensou que pudessem ter tido algo
especial, talvez o começo de algo real, mas Anton apenas tinha relações
sexuais com um monte de mulheres. Ele tinha que ser um jogador sério
para tomar sexo tão casualmente. Shannon quase lhe permitiu fodê-la.
Teria permitido, se não tivessem sido interrompidos.
—Saia do meu caminho, Anton. Eu estou fora daqui. Não é de
admirar que você tenha tantas camisinhas guardadas.
Ele cheirou e suavemente amaldiçoou.
—Droga.
—Eu não estou excitada. —Ela recuou para colocar espaço entre
eles, virou-se, e levantou o olhar para a janela que tinha contemplado
pular antes. Parecia tentador novamente. Ela só precisava ficar longe
dele. Shannon fora totalmente feita de boba, permitindo que ele a
tocasse. —Eu só preciso sair antes que a próxima chegue.
—Eu sei exatamente o que você está sentindo. Você está ferida.
Eu posso sentir o cheiro.
108
Ela se recusou a olhar para ele.
—Não, eu não estou. —ela mentiu, não disposta a permitir que ele
soubesse que ela começara a gostar dele. —Seu nariz precisa ser
examinado. Eu só não quero estar aqui quando outra mulher
lobisomem chegar a ameaçar me transformar no jantar. —Ela tentou
despreocupadamente chegar uma polegada mais perto da janela. —Você
está muito ocupado com o seu horário para tomar conta de mim.
—Droga, Shannon. Olhe para mim. —Ele resmungou o fim.
Ela virou a cabeça.
—O que? —Seu olhar encontrou o dele e se arrependeu de ao
encarar os olhos castanhos dele.
—Não é o que você pensa.
—O que eu estou pensando?
—Inferno. —Ele soltou o ar. —Eu não as convido.
—Mas você dormiu com um monte delas. Uau. Você, pobre bebê.
Isso é que é uma vida triste. Todas essas mulheres lobisomem
aparecendo todos os dias para ter sexo com você, deve ser traumático.
Você disse que seu pai agenda os horários por você, certo? Isso implica
que ele tem sua permissão para fazer isso. Devo enviar-lhe um cartão
de simpatia por isso?
—Isto não é... Merda, eu nem sei o que dizer. —Anton ergueu a
mão para correr os dedos pelo do cabelo. Ele arrancou o prendedor do
rabo de cavalo e jogou-o de lado, sacudiu seus cabelos longos, até que
caiam em torno de seus ombros, e severamente a analisou. —Eu sei que
parece ruim, mas eu queria que você pelo menos me deixasse explicar.
—O que há para explicar? Eu estava aqui e não havia mais
ninguém para transar, então você pensou que podia se divertir comigo,
independentemente do fato perceber que eu sou de mexer com os caras
por diversão. Você sabe que eu não sou desse tipo. —Ela colocou mais
alguns metros entre eles. —Talvez eu seja uma novidade para você. —
Ela virou a cabeça em direção à sua cama. —Há entalhes escondidos
em algum lugar ali, que eu perdi? Eu sou pequena. Talvez você os
mantenha no alto das colunas.
109
Ele rosnou.
—Você está fazendo parecer... —Ele fechou a boca e atirou-lhe um
olhar fulminante.
—Sujo? Acho que é exatamente o que é. Eu nunca estive tão feliz
de não ter ido até o fim com um rapaz. Você vai me deixar sair daqui?
—Não. Você não está segura lá fora, sozinha.
—Nada do que eu diga vai fazê-lo mudar de ideia sobre me deixar
sair?
—Claro que não. Não até que eu tenha certeza que ninguém
representa um perigo para você.
—Isso é o que pensei. —Seu corpo ficou tenso quando ela tomou
uma respiração profunda. —Eu prefiro me arriscar lá fora a ser usada
por você. Pelo menos quem vier atrás de mim será honesto sobre o
desejo de me causar mal.
Ela permitiu que seus instintos assumissem, encorajou-os, e de
repente correu para a janela. O boato de que gatos realmente caíam em
pé deu-lhe a esperança de que ela não iria se machucar. Shannon
pulou, levantou os braços para proteger o rosto e pescoço, mas ela
nunca bateu no vidro. Dois braços fortes a agarram em vez disso e a
bateram na parede, a polegadas da janela.
—Você está louca? —Anton se enfureceu.
Ela teria dito a ele que não, mas não conseguia respirar. Ele
quase a esmagou quando bateram. Seu corpo grande a prendia no lugar
e então ele se inclinou para trás. Shannon respirou fundo e começou a
lutar.
—Deixe-me ir.
Anton se recusou e em vez disso, segurou-a mais forte, e
caminhou em direção à cama. Ele a jogou para que caísse no meio.
Shannon lutou para sentar-se e, em seguida, saiu do outro lado para
manter o colchão grande entre eles.
—Eu quero sair. —Ela olhou para ele. —Se você não me permite
sair pela porta, eu estou disposta a testar uma teoria, saindo pela
110
janela. O único perigo está na próxima mulher que ficar louca por você
ter enviado seu irmão para encontrá-la em seu lugar.
Anton rosnou, seus olhos escurecendo para o preto.
—Você está entendendo tudo errado.
—O que eu entendi errado? Você tem relações sexuais com um
monte de mulheres diferentes, isso não significa nada para você, e eu
não sou como elas!
—Eu não disse que você era. Você não tem ideia do que a minha
vida tem sido, assim. Desde que eu podia andar, meu pai esteve me
preparando para assumir a matilha um dia. Eu tenho uma pancada de
responsabilidades e tomar uma companheira é uma delas. Existem
regras da matilha para seguir e obrigações a serem cumpridas.
—Então, eu nunca fui mais feliz na minha vida por ter evitado
todos os shifters e estar por minha conta.
—Eu não te toquei por causa do tédio. Estou realmente atraído
por você, Shannon.
—Desculpe-me por não achar nada notável nisso. Soa como se o
fato de eu ter um pulso, ser tudo o que precisa para você se sentir
atraído por mim.
—Você está propositalmente tentando me enfurecer e me insultar.
—Isso implica que é possível fazer isso. Obviamente você não tem
muitos tipos, se permitir que o seu pai governe a sua vida sexual. Eu
disse alguma coisa que não é verdade?
Ele resmungou, suas presas brilhando para ela, e deu um passo
ameaçador para frente. Ela sibilou para ele. Não queria, mas o som,
mesmo assim, passou por seus lábios entreabertos. Shannon levantou
as mãos, os dedos curvados, o que implicava que o arranharia se ele
tentasse tocá-la. Anton fez uma pausa.
—Fique longe de mim. Eu quero dizer isso. Vá atrás da cadela se
você precisa foder alguém. Eu com certeza não vou permitir que você
me toque, agora que sei que o seu cartão de dança está cheio.
—Droga! —Ele deu um passo para trás. —Você está realmente
sofrendo. Eu posso sentir a sua dor. Você não quer dizer o que diz. Você
111
está tentando me ferir com seus insultos. Estamos atraídos um pelo
outro. Sei que você não permite que muitos homens aproximem-se de
você.
—Eu sei com certeza que não sou o seu tipo e você não é meu. Eu
devo ir agora. Vou ficar bem com a minha mãe. Dê-me um número de
celular para falar com você e eu vou chamá-lo dentro de alguns dias.
Você pode me dizer quando é seguro voltar para casa.
—Eu não quero que você vá.
—Eu não vou ficar.
Ela olhou para a cama, onde tinha estivera ha pouco tempo, onde
lhe permitiu fazer coisas com ela, e colocou os braços ao redor de si
mesma. A memória a fez querer chorar. Ela tolamente lhe permitiu ir
além de suas defesas, o toque dele fora mais profundo do que apenas
na pele dela, e Shannon tinha começado a se apaixonar por ele.
—Eu preciso ir embora. —Ela encontrou seu olhar. —Eu ouvi o
que seu irmão disse. De jeito nenhum eu estou trancanda aqui com o
risco de você entrar em calor. Não vou permitir que você me toque de
novo.
—Não é... Caramba. Você não está me ouvindo. Não era apenas
sexo, Shannon. Eu quero que você acredite em mim. É a verdade. Meu
irmão mais velho, Grady, me advertiu que permitir que o meu pai me
agendasse reuniões com potenciais parceiras ia me morder na bunda
um dia. Eu acho que é hoje.
Shannon observou. Ela achou que ele parecia bonito, ainda
achava, mas agora sabia que tipo de vida que ele levava. Ele fez sexo
com um monte de mulheres diferentes, muitas vezes. Ela sabia que
sempre evitou uma única noite, nem permitiu que um cara a tocasse
muito cedo, a fim de evitar essas situações dolorosas. Tinha
ultrapassado as próprias regras, porque estava muito atraída por Anton
Harris. Ela pensou que havia algo de especial entre eles, algo
significativo, mas tinha sido só da parte dela.
Um pensamento horrível a atingiu.
112
—Oh, não. Diga-me que você foi testado. Se você dormiu com um
monte de mulheres, suas chances de uma DST são maiores do que o
normal.
—Shifters não portam doenças sexuais.
—Bom. —Seus ombros caíram. —Eu acho que é um lado bom
para isso, mas parece que todos que você conhece querem me matar ou
fazem referências em me ter como jantar. Eu vou assumir que irritar
um casal alfa poderia ser uma sentença de morte. Você fica me dizendo
que estou em perigo, mas parece que você me colocou em mais perigo
do que eu gostaria de encontrar por conta própria.
—Você está sob minha proteção.
—Então é só anunciar que estou sob sua proteção e me permita
sair pela porta.
—Eu preciso proteger você.
—Isso é besteira. Se eu for para a minha mãe, eles não vão me
encontrar lá. Eu não vou trabalhar até estar em segurança. Eles
rasgaram meu apartamento e meus uniformes e todos os contracheques
estavam lá para que saibam onde eu trabalho. Mas eles não teriam
como descobrir onde minha mãe mora.
—Eles podem ter encontrado o endereço dela em seu
apartamento.
—Nos vemos o suficiente para não mandarmos cartas uma para a
outra. Eu nunca escrevi o endereço dela. Eu apenas dirijo para lá. Ela
casou-se novamente, tudo está sob o nome do novo marido, e eu estarei
segura.
Anton balançou a cabeça.
—Eu não vou permitir que você me deixe.
Shannon olhou para ele em silêncio. Ela não entendeu sua
persistência em mantê-la com ele. Não fazia nenhum sentido. Ele
deveria querer que ela se fosse para que pudesse transar com muitas
outras mulheres, se ele gostava desse estilo de vida. Era inquietante o
quanto ele confundia.
113
—Eu não vou tocar em você de novo, ok? Eu vou estar no meu
melhor comportamento. Isso deve aliviar a sua preocupação se você
acha que eu quero você apenas para o sexo.
Ela o estudou.
—E quando a próxima mulher chegar para a sua apresentação?
Será que ela vai tentar me atacar também?
Sua mandíbula se apertou.
—Rave assumiu essas funções por mim até que eu tenha provado
que você está a salvo dos homens caçando você.
—E se você entrar no calor? Então o que?
Ele desviou o olhar.
—Eu tenho alguns dias.
—Olhe para mim.
Ele encontrou seu olhar.
—O que acontece se você entrar em calor e eu ainda estiver aqui?
Diga-me a verdade.
Lambeu os lábios.
—Você está fodida, gatinha. Muitas vezes. Por mim. —Ele deixou
cair os braços para a lateral do corpo e fechou as mãos em punhos. —
No sentido literal.
—Você disse que é difícil prever essa coisa de calor do
acasalamento. E se você estiver errado e começar amanhã? Ou pior,
hoje à noite?
Ele hesitou.
—Seria realmente tão ruim?
—Sim! —ela declarou claramente. —Eu não sou do tipo casual,
Anton. Você disse que cheirava a minha dor. Eu não posso me envolver
com você. Sou grata por tudo que fez, eu lhe devo minha vida, mas não
estou disposta a procurar um coração partido, se algo acontecer entre
nós. Você vai embora alegremente e eu vou me machucar de verdade.
Anton rosnou e depois se afastou. Ele vestiu uma camisa, as
botas, e um cinto. Ele nunca olhou para ela enquanto se vestia e pisou
para a porta.
114
—Eu vou caçar os homens e lidar com isso agora. Não tente sair,
Shannon. Você não me quer caçando você. Confie em mim. Se você fizer
isso... —Ele parou na porta e virou a cabeça para olhar para ela por
cima do ombro. —Eu vou terminar o que começamos, só que vou estar
muito chateado para me importar se vou machucá-la, porque o meu
lobo vai estar no comando. Você não gostaria de mim fora de controle.
Eu lhe dei a minha palavra de que nenhum mal viria para você e eu vou
te proteger, mesmo que seja de mim. Estarei de volta em breve.
Ele bateu a porta atrás de si. Ela ouviu bip e correu para a porta.
Tentou abri-la, mas foi impossível. Ele conseguiu prendê-la dentro do
apartamento. Seu olhar se lançou para janela. Seria sua última opção
para sair.
—Merda!
Fúria fez Anton chutar a porta da casa onde alguns dos filhotes
viviam juntos. Três deles sentavam-se em um sofá jogando videogame.
Ele rosnou quando encontrou seus olhares chocados.
—Onde eles estão escondendo?
Um adolescente loiro empalideceu.
—Eles não disseram.
Anton não mencionar nomes. Ele estudou Kyle, o loiro, e mostrou
as presas.
—O que você sabe?
—Eles decidiram ir atrás de uma gata e eu sei que é por isso que
você está aqui. —Ele olhou nervosamente para dois de seus
companheiros de quarto. —Eles estão andando com alguns bandidos
que acharam que seria divertido ir atrás dela.
115
—Merda. —Um dos homens mais jovens amaldiçoou. —Eu não
sei. —Ele deu Anton um olhar aterrorizado. —Eu juro. Eu teria
relatado, se eu soubesse de alguém andando com bandidos.
Anton caminhou para Kyle, inclinou-se sobre o adolescente
assustado, e rosnou.
—Onde eles se encontram? Eles devem ter algum lugar de onde
saem juntos para evitar ser visto por alguém nesta área.
—Na floresta no extremo norte, mas eu juro que é tudo que eu sei.
Eu disse a eles para não te chatearem. Avisei o que aconteceria se não
obedecessem às suas ordens. Eu não fiz nada àquela shifter puma.
Você deixou claro sobre como estava irritado e disse para deixá-la
sozinha.
Anton olhou para os três.
—Vocês irão caçá-los e trazê-los de volta. Eu quero os bandidos
também. Ligue para meu celular quando os trouxer.
Os três assentiram ansiosamente e correram para a porta. Anton
saiu de casa, ainda ansiava por bater em alguém, mas tinha que tentar
se acalmar. Não foi tanto os filhotes o terem desobedecido ou que
estarem saindo com indesejáveis que o irritou. Filhotes faziam essas
coisas, precisavam aprender a obedecer ordens, e tinha acabado de se
tornar parte de seu trabalho lidar com eles. Não era nada de novo. O
que o irritava mais, o fez querer loucamente matar algo, tinha sido a
reação de Shannon ao descobrir sobre sua vida.
Eu ter um pulso é tudo o que preciso para você se sentir atraído por
mim.
Ele não conseguia tirar a acusação de Shannon de sua cabeça.
Suas palavras se repetiam várias vezes. Ele rosnou baixo sob seu fôlego.
O triste, ele admitiu, é que ele não estava tão longe da marca. Anton
permitiu que sua vida se tornasse um desfile de cadelas com as quais
passeava para cumprir o seu dever de encontrar uma companheira para
guiar a matilha quando tivesse que assumir a posição de alfa.
O cheiro da dor de Shannon e o olhar de traição em seus belos
olhos o assombravam. Ele não queria mentir quando ela perguntou,
116
mas suas respostas a tinham atingido como se ele tivesse batido em seu
rosto. Ela se fechou para ele, inferno, ela tentou pular para fora de uma
janela do segundo andar só para ficar longe dele. Seu toque fora
incrível, mas agora ela acreditava que totalizava algo sem sentido e
sujo. Ela perguntou por doenças sexualmente transmissíveis.
Anton rosnou, montou em sua moto, e lutou contra o desejo de
jogar a cabeça para trás a uivar de raiva. Ele queria Shannon, diferente
de qualquer outra mulher que ele já tinha conhecido. Não fazia sentido.
Ele sabia que não poderia trabalhar com suas linhagens, mas não se
importava com a lógica ou probabilidades. Nem seu lobo. Ansiava tocar
o shifter puma, mas principalmente a humana, a ponto de sentir dor.
Eu deveria tê-la tomado quando tive a chance. Agora, ela nunca
permitirá que ele a tocasse novamente. Ele fez uma pausa. Não, a
menos que ela esteja com muito medo e se envolva em torno de mim. Um
lento sorriso. Seria desonesto e errado, mas ele a queria tanto assim.
—Foda-se! —Ele arrancou pela rua em sua moto para voltar para
casa. —Eu não posso fazer isso com ela. Eu não sou um animal. Pelo
menos não totalmente. —ele murmurou.
Estacionou atrás do prédio e entrou pela porta dos fundos. O
barulho do bar chamou-o para dentro. O espaço quase transbordava
com shifters de sua matilha e visitantes. Ele examinou os rostos, não
pôde reconhecer cerca de quarenta por cento deles, e então localizou
Glenda. Ela trocou sua ensanguentada camisa branca por um top azul
e jeans justos.
Os machos estudavam sua amiga, mas poucos se aproximaram
dela. Ela intimidava a maioria dos lobisomens. Glenda parou em uma
mesa para conversar com umas poucas cadelas que não eram de sua
matilha, e em seguida, girou em direção ao bar. Pareceu irritada
quando seus olhares se encontraram. Ela mudou de direção e dirigiu e
se dirigiu para onde ele estava.
—Você tem fãs. Elas querem conhecer os rapazes Harris. —Ela
revirou os olhos. —Eu disse a elas para acasalarem com outra pessoa.
Tietes patéticas. Elas nem mesmo têm sangue alfa. Fale sobre tentar
117
começar uma briga. Elas sabem muito bem que tudo chama a atenção
nesta época do ano e essas mulheres deviam ter as bundas chutadas
suas bundas para se atrever a chamar a sua atenção.
Ele suspirou. Parecia que a cada ano, mais mulheres apareciam
na cidade com a esperança de se ligar a ele ou seus irmãos. Todos
tentavam evitar os acordos que seu pai fazia com outras matilhas para
as apresentações de reuniões.
—Ótimo.
—É. Eu menti e disse que todos vocês já tinham acasalado. Você
quer algo chocante? —Ela empurrou o polegar em direção a um canto.
—Vê os dois machos ruivos ali? Você nunca vai adivinhar de onde eles
são.
—Eu não estou com vontade de jogar.
—Eles têm sotaque. São irlandeses. Querem férias por aqui para
experimentar cadelas americanas. Eu não sei quem lamentaria mais,
uma vez que eles são um meio ásperos nas bordas e nossas fêmeas
tendem a ser um pouco mimadas. Um deles me excitou. —Ela sorriu. —
O que você acha? Devo ir para ele?
Anton sorriu, olhou para os dois homens corpulentos, e os
estudou rigorosamente.
—O de camisa azul provavelmente vai desafiá-la. Ele parece mal o
suficiente para você não quebrá-lo facilmente e nem assustá-lo.
—Eu estava pensando em tomar ambos.
Anton riu.
—Lobos não são conhecidos por compartilhar bem. Eles podem
lutar por você.
—São irmãos. Descobrir que costumam fazer isso quando são da
mesma ninhada. Eles disseram que uma vez compartilharam uma
mulher. —Ela piscou. —Podem fazer isso de novo.
—Isso é tão errado. —Ele riu sem poder impedir. —Boa sorte. Não
faça nada dentro do bar. Eles parecem grandes o suficiente para fazer
um monte de danos materiais se você estiver errada e eles decidirem
desafiar um ao outro na tentativa de impressioná-la.
118
—Eu não encontrei nenhuma outra possibilidade que me atraísse.
—O que aconteceu com Boris? —Lembrou-se do imigrante russo
tinha passado o último calor do acasalamento com ela.
—Ele precisou ir para casa. O pai ficou doente. —Depressão se
estabeleceu em suas feições. —Vou sentir falta dele. Eu me diverti
muito com ele e o lobo de Boris tinha verdadeiras habilidades sexuais.
—Ele não lhe pediu para ir com ele?
Ela acenou.
—Pediu. Ele me ama, mas queria uma companheira. Você
poderia me ver sendo uma cadela alfa? —Ela bufou. —Eu ia fazer todos
os filhotes na matilha molharem as calças.
Simpatia brotou dentro de Anton.
—Você seria uma boa companheira.
—Já estive lá e fiz isso. —Ela encontrou seu olhar. —Nunca mais.
O amor é uma merda e eu estou feliz por você me aceitar quando
apareci aqui. Este é o lugar onde eu pertenço.
Ele a deixou ir. Glenda não falava muito sobre seu passado, mas
quando chegou à cidade, ela estava em má forma. Alguém tinha
obviamente abusado dela. Ela estivera quase morta quando fora
encontrada escondida dentro de um quarto de motel, quase
inconsciente. A família Harris cuidou dela, aceitou-a na matilha e Anton
a havia treinado pessoalmente para lutar. Eles eram bons amigos desde
então, quase família.
—Como vai com a gata? Eu acho que você perdeu a cabeça, a
propósito.
—Ela está chateada.
—Eu estaria muito, se eu fosse um gato.
Ele atirou-lhe uma expressão irritada.
—Ela descobriu que as matilhas me enviam mulheres para
experimentar.
—Ah. Sim. Se ela é for como você, isso é algo que iria irritar muito
uma mulher. Alguns não gostam de compartilhar.
—Eu quero apenas ela. —Sua voz caiu. —Eu sinto coisas.
119
Anton não foi capaz de bloquear o soco surpresa que atingiu seu
estômago. Ele grunhiu e atirou a Glenda um olhar enquanto esfregava o
local.
—Que diabos foi isso?
—Sentiu isso? Não é nada comparado ao que seus pais vão fazer
quando descobrir que você está escondido com o inimigo. Talvez eu
devesse ter batido em sua cabeça para tentar pôr algum sentido em
você. Não está pensando claramente.
—Ela é diferente de qualquer pessoa que eu já conheci.
—Eu aposto. Ela é um gato.
—Ela é mais humana.
—Ou seja, dois golpes contra ela, então. Por que você não me
permite levá-la para uma casa segura? Dois pássaros com uma pedra.
Ela não vai estar lá em cima, perto do seu pênis e vai estar a salvo dos
filhotes. Eu não vou machucá-la.
Ele sabia que Glenda iria manter a palavra. Seria a maneira
perfeita de se livrar de Shannon até que pudesse rastrear os filhotes
que a estavam ameaçando. Ele só não queria deixá-la ir ainda.
—Não.
—Oh, inferno, Anton. Você sabe o que está fazendo?
—Nem uma pista. —Ele suspirou. —Mas me deseje sorte. Estou
prestes a ir para cima e Shannon não estará acolhedora.
—Pegou suas partes, hein? —Ela riu. —Um ajuste de raiva?
Talvez ela vá tossir uma bola de pelo e jogá-la em você?
Ele estalou os dentes em brincadeira para ela, com olhos
brilhando.
—Bonito.
—Não sou eu que está apaixonado por uma buceta proibida. E me
deixa extremamente feliz que eu nunca terei que dizer que sei o que é
ter um pênis. E eu também penso com a cabeça em meus ombros.
Anton gemeu ao trocadilho e saiu do bar. Ele não tinha ideia de
como lidar com os sentimentos feridos de Shannon, mas queria deixar
claro que não planejava machuca-la de forma alguma.
120
Capítulo 8
121
puxou o material pela cabeça, jogou-a no chão, e estendeu a mão para o
cinto em seguida.
—Fale por você. —ela mentiu. Shannon não podia deixar de
perceber seus ombros largos ou aqueles braços musculosos. Ele tinha
um corpo incrível. O melhor que ela já tinha visto. Naturalmente, ela se
lembrava, ele é um lobisomem que provavelmente permanece em forma,
correndo por aí em pelos. Os pensamentos jogaram água fria em sua
libido, um lembrete de como eles eram diferentes.
Ele se inclinou, arrancou as botas, e se endireitou, vestindo
apenas calça jeans.
—Eu pensei que nós poderíamos conversar e conhecer melhor um
ao outro.
—Eu não vou fazer sexo com você.
Ele olhou para ela.
—Eu disse que vai?
—Não, mas você está me olhando como se eu fosse uma costeleta
de porco, enquanto está removendo suas roupas. Você parece com
fome.
Um sorriso curvou seus lábios e ele lambeu-os.
—Você é gostosa. —Seu foco se reduziu às coxas dela. —Mas para
mim você é mais sobremesa do que jantar. Doce e pecaminosamente
tentadora.
Suas bochechas inflamaram.
—Você está sendo bruto, lembrando-me disso. Eu acho que, como
jogador, você fala o que as mulheres gostam.
Todo o traço de humor desapareceu de suas feições.
—Você realmente acha que eu sou um?
—E não é? Vamos ver. Seu pai agenda as mulheres para virem
foder todos os dias. Para ver se o sapato se encaixa, Anton.
—Não me atice, gatinha.
—Não me chame assim.
Eles observaram um ao outro até que ele suspirou.
—Eu não quero brigar com você.
122
—Ótimo. Grande. Deixe-me sair daqui e não vamos ter de falar
nunca mais.
—É meu dever como o futuro alfa encontrar uma companheira. A
única maneira de fazer isso é gastando tempo e fazendo sexo com as
fêmeas. Eu tenho me preparado a vida inteira para tomar esse caminho.
Tenho um irmão mais velho de uma mãe diferente, mas ele é mestiço.
Grady se recusou a assumir a posição de líder quando nosso pai impôs.
Eu nunca tive a escolha que ele teve, com seu sangue humano.
—Ouviu isso? —Ela inclinou a cabeça. —É um violino tocando1?
Ele rosnou.
—É heavy metal, no bar abaixo de nós. Estou assumindo que você
está sendo espertinha com essa referência.
—Na verdade, eu não ouço a música e pode apostar, estou sendo
irreverente. Eu deveria sentir pena de você? Você fez sua cama e
partilhou-a muito. Se quiser fazer sexo, encontre alguém. Eu não sou
seu tipo. —Ela fez uma pausa. —Eu não estou me abrindo para esse
tipo de dor quando sei que amanhã você vai apenas passar para a
próxima pessoa sem sequer me dar um segundo pensamento.
—Isso não vai acontecer.
—Certo. Eu não posso ter sexo com alguém e sentir apenas a
sensação de mãos sobre mim. —Ela hesitou. —Estou sendo honesta
aqui, ouça atentamente. Eu estava começando a sentir coisas por você.
—Ela odiava a dizer-lhe a verdade, mas seria pior se não dissesse,
porque Anton pode continuar tentando seduzi-la. —Eu estava
realmente gostando de você.
—Eu soube no segundo em que cheirei sua dor. Do contrário, não
teria ferido, quando você descobriu sobre as outras mulheres. —Ele deu
alguns passos mais perto. —Ferir você não é algo que eu quero.
—Então coloque a sua camisa de volta e fique longe.
—Eu não posso. —Seus traços suavizaram. —Eu te quero muito.
1
Referência a fazer drama. Nos filmes mudos, as cenas tristes eram acompanhadas de violinos.
123
—Você fode mulheres para ver se pode acasalar com elas. Disse
que iria me deixar fora da corrida. —Ela recuou até encontrar o fundo
da sala. —Pare com isso. —Vaiou quando ele caminhou para frente.
Ele fez uma pausa.
—Eu admito que seria um choque se acabássemos sendo
companheiros. Minha família certamente nunca daria as boas-vindas.
Inferno, meus pais ficariam horrorizados se soubessem que eu quero
você, gatinha. Seu sangue puma, mesmo tão tênue, seria um pesadelo
para eles, se algo sério crescesse entre nós. —Ele riu. —No entanto,
passar o resto da minha vida com você não parece tão ruim.
—Você não me conhece.
—São emoções e química combinados. Isso nós temos.
O coração de Shannon disparou e sua respiração aumentou. As
lágrimas encheram seus olhos e ela o odiava.
—Por favor, não faça isso.
Todos os traços de diversões o abandonaram.
—Não faça isso. Não chore.
—Não me machuque, então!
—Você acha que eu vou forçá-la?
—Eu... —Ela lambeu os lábios. —Eu não sei, mas quando nos
tocamos, coisas estranhas acontecem comigo. Saia.
—O que acontece? —Ele a olhou, mas não chegou mais perto.
—Coisas. —Ela se recusou a chorar.
Suas feições suavizaram, assim como o olhar em seus olhos.
—Gatinha. —ele murmurou.
—Pare com isso!
Ele resmungou baixinho e de repente caiu de joelhos diante dela.
Apenas meio metro os separava e Anton olhou para ela.
—Venha aqui. Pelo menos me deixe segurá-la. Eu estou
rastejando. Nunca fiz isso por nenhuma mulher antes. Posso sentir a
sua dor novamente e não posso aceitá-la.
Ela se pressionou contra a parede fria.
—Não. Mantenha as suas mãos para si mesmo.
124
—Fale comigo então. Estou ameaçando daqui? —Ele sentou-se
sobre as panturrilhas, afastou as coxas, e plantou as grandes mãos
sobre os joelhos. —O que acontece com você quando nos tocamos?
Vamos começar por aí.
Shannon se recusou a dizer a ele.
—Eu começo então. No começo, senti essa enorme onda de
protecionismo quando segurei você. Quando eu percebi que você era
puma, lutei contra o meu lobo, que queria jogá-la para longe de mim,
mas depois, ele te aceitou após algumas respirações profundas. Eu
quero você assim como meu lobo, Shannon. Você me faz doer de
necessidade. Quero respirar o seu cheiro e tocar, você me afeta tão
profundamente que é um pouco assustador para mim. Eu nunca me
afastei de uma mulher disposta antes, mas tive medo de te machucar.
Eu faria qualquer coisa para evitar isso. Estou até mesmo disposto a
protegê-la contra mim.
—Nada mudou, então. —Ela olhou para seu colo e depois voltou.
—Você ainda é enorme.
—Eu tive tempo para esfriar e saber o que esperar. Serei paciente.
Não vou foder você do jeito que eu faria com uma cadela. Você não é
uma. Você é delicada e preciosa.
—Preciosa? —Suas sobrancelhas se ergueram.
Na verdade, ele corou.
—É. Eu disse isso. Nunca me senti assim sobre uma mulher
antes. Não é mentira ou nem exagero. Estou confuso como o inferno,
mas estou aqui tentando desvendar isso. Eu não fujo quando algo me
assusta. —Ele deu-lhe um olhar significativo.
—Você acha que eu estou encolhida em um canto com medo?
Ele suspirou.
—A parede não precisa ser mantida-.
—Estou confusa, sobretudo porque sei que sou vulnerável. Eu
desisti de namoros, Anton. Isso nunca funcionou comigo, não importa o
quanto eu tentei. Depois de alguns relacionamentos fracassados, eu
apenas parei de tentar. A dor de cabeça não vale a pena.
125
—Eu não pretendo quebrar seu coração e sei a verdade sobre
você. Te acho linda, inteligente, engraçada, e gosto de passar o tempo
com você. Acho que você é sexy, puma à parte.
—Isso faz com que seja pior. —ela admitiu. —Nós não tivemos
nem mesmo um encontro, mas sabemos que não pode haver um futuro
para nós. Você é um lobisomem e eu sou parte gato. Os dois não se
misturam.
—Eu tenho que discordar dessa afirmação. Há algo forte entre
nós, uma atração que não devemos negar. Estou quase obsessivo sobre
você, e você está com ciúmes sobre a ideia de eu ir para outra pessoa.
Admita pelo menos.
—Isso não muda nada.
—Isso muda tudo. —respondeu asperamente. —Eu tenho
sentimentos e você também. Não tivemos um encontro ainda, você está
certa sobre isso, mas estamos à frente de tudo. Você foge quando está
com medo e por isso quer tão duramente sair. A ideia de ficar aqui
comigo e me permitir tocá-la de qualquer jeito, assusta. Você está em
negação, se acredita que há apenas uma atração física entre nós.
Ela hesitou, mordeu o lábio, e um pensamento a atingiu.
—O quanto você sabe sobre pumas?
—Não muito.
—Talvez eu esteja ovulando. —A esperança disparou. —Isso pode
explicar como eu reajo a você. Talvez seja isso. Eu sou tão humana, a
minha versão de entrar em calor apenas me deixa excitada mais rápido
e mais forte que o habitual.
—É isso o que eu posso fazer para você quando tocamos? Eu faço
você me desejar?
—Sim. —ela admitiu. —É mais forte do que qualquer coisa que eu
já experimentei. Especialmente o seu cheiro ou quando você me
mordisca. Isso realmente me excita. Até mesmo esse rosnados que você
dá muitas vezes, me excita.
—Quanto mais? Que nota você dá, em uma escala de 0 a 10,
entre o melhor ser humano que já te tocou e eu?
126
Ela hesitou.
—Ele foi talvez um 4 e você 10.
Isso arrancou um sorriso dele.
—Estamos falando de polegadas? —Ele olhou para o próprio colo
e, em seguida, piscou para ela.
—Pare. Eu estou tentando ser séria.
—Sinto muito. Achei que você iria rir. Estou feliz que você não
está mais chorando. Eu realmente não suporto ver isso. Me rasga por
dentro ver suas lágrimas e quero apenas te abraçar para tornar tudo
melhor. Eu quero fazer amor com você, Shannon.
—Eu não quero ser mais um ponto na cabeceira da sua cama e
realmente vou ficar ligada a você. Sou uma daquelas mulheres que
acreditam estupidamente que sexo e amor são a mesma coisa. Eu
realmente não queria admitir isso, porque provavelmente soa patético
para você, mas você não pode me ter sem me machucar. —Ela olhou
para o colo dele novamente e depois em seu rosto. —E não estou
falando só porque você é grosso e grande aí embaixo. Você me
perguntou quanto tempo passou desde que eu tive sexo. Há anos,
Anton. Nada, desde que meu último relacionamento terminou. Eu não
sou do tipo casual em nenhum sentido.
Surpresa se registrou em suas feições após a confissão dela, mas
com a mesma rapidez, a raiva ferveu em seus olhos escuros.
—Ele fez alguma coisa com você? Te machucou? Tem que ter sido
algo horrível para fazê-la estar sem machos por tanto tempo. Me dê o
nome dele e vou fazê-lo pagar por tudo o que ele fez a você.
—Não é o que você está pensando. Nenhum cara me bateu ou
abusou de mim. Eu sou diferente e tinha que esconder certas coisas
dos caras que namorei. Eles sentem isso e eu vivia com medo de
acidentalmente revelar que não sou muito normal. Eventualmente, isso
sempre cobrava um preço. Doeu vê-los ir embora, mas sempre
aconteceu. Eles achavam que eu tinha um caso ou que não me
importava o suficiente com eles. Não era verdade. Eu simplesmente não
podia me abrir sobre o que eu sou.
127
—O que você esconde além de sua ascendência?
—Meu desejo sexual, por exemplo. —Ela corou. —E não olhe para
mim com esse olhar faminto. Estou sendo honesta porque você pediu.
Eu geralmente consigo gozar mais do que os caras com quem fiquei e
tenho que me abster de arranhar ou morder. Tenho medo de aranhas.
Tente explicar para um cara por que e como você acabou em cima do
armário de parede, por um pequeno susto. Eu tive que fazer isso. Tive
que dizer a ele que tinha chegado até ali para espanar, pois soava
melhor do que dizer que meus instintos me levaram até lá. Ele achou
que eu estava louca, mas me ouviu sibilar e correu para o quarto antes
que eu pudesse me acalmar o suficiente para descer.
Anton riu.
—Sinto muito.
—Eu faço barulhos estranhos durante o sono. —Ela encolheu os
ombros. —Um namorado disse que eu deveria ver um psiquiatra. Ele
disse que, se eu estava sonhando ser um gato, tinha de ser um sinal de
problemas mentais.
—O que o fez acreditar que você sonhava ser um gato?
—Eu gosto de agarrar e soltar o travesseiro, do mesmo jeito que
gatos amassam as coisas com as patas.
—Você pode me morder e me arranhar. Se você amassar as coisas
durante o sono, eu não vou te pedir para ver um psiquiatra. —Ele lhe
deu um olhar sincero. —Você não tem que esconder nada de mim. Não
vale a pena me dar uma chance? Eu não sei o que vai acontecer entre
nós, mas eu estou aqui. Estou disposto a ver onde isso leva. Será que
isso importa, afinal?
—Eu realmente quero, mas não vale a pena a dor no coração que
vou sofrer em troca de apenas uma noite.
O olhar desolado no rosto de Shannon torceu seu intestino. Ele
tomou uma decisão de imediato.
—Estou oferecendo a você mais do que isso. Fique comigo durante
o calor do acasalamento. Esse é um compromisso que eu nunca fiz a
128
uma mulher antes. Uma vez que começa, eu quero apenas você. Estou
até mesmo disposto a marcá-la para garantir isso.
—Eu não sei o que isso significa.
Frustração brotou em Anton. O pai de Shannon deveria ter
encontrado uma maneira de assegurar melhor a sobrevivência da filha
antes de morrer. Ele deveria ter encontrado um orgulho que aceitasse
raças misturadas, para impedi-la de ser criada sem qualquer tipo de
apoio. Ou, pelo menos, deveria ter encontrado uma fonte para Shannon
obter informações sobre a própria herança. O fato de que ela sobreviveu
por tanto tempo, antes de correr para o inimigo o surpreendia. Ela não
sabia nada sobre shifters ou seus costumes.
—A marcação acontece quando eu te mordo e tiro sangue. É uma
maneira de mostrar minha reclamação em você, assim meu lobo sabe,
como também saberão todos os outros, que eu estou sério sobre você.
Não é um acasalamento, mas você vai levar o meu cheiro e será tudo o
que anseia meu lobo.
—Como eu sei que o seu lobo não vai querer me matar?
—Confie em mim. Isso não é o que minha outra metade quer.
Estamos totalmente de acordo com você. O comer envolverá apenas
certo tipo de prazer.
Anton adorava quando ela corava. Ele nunca tinha tido alguém
tão inocente e isso o aterrorizava um pouco, e o excitava mais. Fez uma
nota mental para tentar não ir rápido demais, se a convencesse a ficar,
pois não queria chocá-la fazendo nada muito extravagante. Vou tratá-la
como se ela fosse completamente humana, ele decidiu.
—Eu não sei o que o futuro nos reserva, Shannon. Isso é o mesmo
em qualquer relacionamento, mas nunca fiquei com a mesma mulher
durante todo o tempo de calor de acasalamento. Eu também nunca
marquei ninguém antes. Esse é um compromisso que eu levo muito a
sério. Não há nada casual sobre o que eu estou oferecendo ou com o
que eu sinto por você.
129
Ele observou as emoções surgirem no belo rosto de Shannon. Seu
coração batia forte e seu lobo se apertava firmemente contra a sua pele.
Ele a queria tanto que ele teve que lutar de volta. Ele seguiu em frente.
—Eu não vou enganar você. Você vai ser isso para mim durante o
calor. Preciso de você como ar e alimentos. Eu ficaria louco se você me
deixasse. Louco, insano. Merda, você tem que confiar em mim. Eu
nunca quis fazer nenhum tipo de compromisso com uma mulher antes.
É sério, Shannon. —Decidiu não contar a ela que se ela fugisse após
Anton marcá-la como dele, ele iria atrás dela. Planejava ter certeza de
que isso não aconteceria. —Por favor?
Indecisão e desejo lutaram dentro dela. Ele ofereceu-lhe pelo
menos duas semanas de total aceitação do que ela era. Sem esconder.
Sem ter que se segurar como se segurava com outros homens. Valia a
pena o risco de ter seu coração partido no final de tudo, quando o calor
de acasalamento acabasse? Precisava pensar nisso.
Um lobisomem feroz sentou-se diante dela, implorando para que
ficasse com ele. Anton não era do tipo de fazer algo tão drástico, a
menos que ele realmente quisesse dizer tudo o que disse. Shannon não
tinha dúvidas de que ele nunca ofereceu nenhum tipo de compromisso
a uma mulher antes. Isso tinha que significar muito. Queria
desesperadamente confiar nele.
Ela olhou fixamente em seus lindos olhos e viu sinceridade ali.
Ela assentiu com a cabeça antes que perdesse a coragem.
—Eu tenho medo, mas você tem alguns bons pontos. Eu não
quero me arrepender de não nos dar uma chance.
Ele sorriu e se ergueu até ficar de joelhos. Levantou seus braços.
—Venha aqui.
Ela hesitou e olhou para a cama.
—Eu não consigo dormir ali com você. Não quero que você me
compare com nenhuma uma das mulheres com quem compartilhou o
colchão.
Ele suavemente amaldiçoou e levantou-se a seus pés.
130
—Isso nunca aconteceria, mas eu entendo. Tenho um sofá-cama.
É novo, nunca foi usado, e tenho os lençóis que são novos. —Anton
quase correu para o móvel, jogou longe as almofadas, e abriu a cama
king-size. Ele foi para um armário, pegou travesseiros e lençóis azuis
pálidos e fez a cama. Ele jogou um edredom de brim por cima e a
encarou.
—Viu? Ninguém jamais dormiu aqui. É apenas nosso.
Ele era doce.
—Sério?
—Se você pudesse cheirar as coisas, poderia dizer que são novas.
Eu disse que refiz o apartamento. Sofá, lençóis, travesseiros, e até
mesmo o edredom. Minha cama é uma cama king size. Minhas coisas
não se encaixam no colchão menor.
Ela caminhou para mais perto dele.
—Estou nervosa.
—Não fique. Vamos devagar. —Ele chegou para frente da calça
jeans e depois parou. —Eu vou deixar por agora. Sim. Isso é uma boa
ideia. Tire a roupa.
—Camisinhas.
Ele acenou com a cabeça.
—Certo. —Ele lançou-se em direção ao armário, em um
movimento rápido, e arrancou a gaveta aberta tão rapidamente, que
escapuliu totalmente do compartimento que a segurava. Caixas de
preservativos caíram no chão. Ele suavemente amaldiçoou e colocou a
gaveta no chão.
Shannon sorriu.
—Eu acho que não sou a única nervosa.
Ele olhou para ela por cima do ombro e lhe deu um sorriso tímido.
—Quero fazer isso corretamente. Eu não quero te assustar. E
também estou preocupado com sua marcação.
—Será que vai doer?
Ele hesitou.
131
—Não se eu fizer corretamente. Não se preocupe. Eu ouvi
conselhos sobre como marcar uma mulher. —Ele soltou o puxador e
apoiou a gaveta contra a cômoda e se abaixou para pegar uma grande
caixa de preservativos. Ele virou-se, segurando-os.
—Essa é uma caixa muito grande.
—Eu realmente quero você.
Ela teve que olhar para longe enquanto tirava a roupa. Suas
bochechas estavam quentes, ela sabia que tinha corado, e esperava que
ele ainda a achasse atraente. Quando ficou totalmente nua, Shannon
encontrou a coragem de olhar para ele.
Anton tinha afundado os dentes em seu lábio inferior e apertava
na mão a caixa que se tornara um pouco amassada. Fome crua
irradiava de seu olhar escuro, agora trancado nos seios dela. Um suave
grunhido retumbou dele e, em seguida, ele levantou o olhar para o dela.
—Você vai me matar.
—Não vou não.
—Confie em mim. Essa coisa lenta... Eu nunca vou sobreviver. Se
você soubesse o que eu quero fazer...
—O que você quer fazer comigo?
Ele tomou uma respiração profunda.
—Virá-la, levantar o seu traseiro, te colocar sobre mãos e joelhos
em minha frente, rasgar meu jeans e te foder até que eu tenha colapso.
—Ele balançou a cabeça. —Mas eu não vou. Deite-se para mim de
costas, Shannon.
Os lençóis estavam frios ao toque quando ela subiu no colchão.
Ela virou-se e se esticou. O cheiro vindo ao seu redor lhe assegurou que
Anton fora honesto. Os lençóis e fronhas não tinham cheiro de sabão
em pó, em vez disso, cheiravam recém-saídos da embalagem. Não era
surpresa para Shannon que Anton não tenha lavado os tecidos antes de
utilizá-los. Ela viveu com homens antes. O humor realmente a fez
sorrir.
Anton gemeu, abriu a caixa e viu suas mãos tremem quando
rasgou a embalagem de um dos preservativos. Ele fez uma pausa.
132
—Eu deveria colocar um agora. Não. Eu vou esperar. Se eu descer
minha calça, não acho que poderia fechá-la novamente.
Ela se concentrou na frente de seus jeans — a protuberância
rígida, grossa, pressionando contra o brim era a prova de que ele a
queria. A atenção dela voltou ao seu rosto e o humor atingiu-a. Ela riu.
—Você parece mais ansioso do que eu.
Ele abriu um sorriso.
—Provavelmente. Eu sou o seu primeiro shifter, muita pressão
está sobre eu ser grande para você; e esta é a minha primeira vez
marcando uma mulher.
—Respire fundo. —Ela estendeu a mão. —Eu seguro o
preservativo.
Ele passou-os para ela.
—Aqui.
—Você acha que vamos precisar de tudo isso?
—Sim. —Ele deixou cair a caixa no chão ao lado da cama e
colocou o joelho na borda do colchão. —Estou entrando no calor de
acasalamento e meus hormônios estão ficando um pouco loucos. —A
mão quente roçou sua coxa. —Abra para mim, gatinha.
Shannon hesitou e então obedeceu. Ela sabia que suas bochechas
coraram quando expôs sua buceta para ele, mas o rosnado baixo que
ele deu, garantiu que Anton gostava da visão, assim como o olhar fixo
ali.
Anton lambeu os lábios, as narinas dilatando quando inalou o
cheiro dela. Colocou o outro joelho na cama e olhou para ela. Shannon
viu quando ele deslizou, deitando na cama, de barriga até que os braços
se apoiaram, com o rosto no berço das coxas dela. Seus olhares se
encontraram.
—Você não tem ideia do que faz comigo. Eu poderia ficar viciado
em você.
Ela estremeceu com a rouquidão de sua voz, que se intensificou
em um som áspero, duro.
133
—Só de ouvir você falar comigo nesse tom, me faz doer de
necessidade.
—Fale comigo. Me diga se eu me mover muito rápido, assustar
você, ou se você estiver desconfortável.
—Tudo bem. E sobre essa coisa de marcação?
Ele hesitou.
—Não vou avisá-la, mas vou esperar o tempo certo para que você
quase não note. Confie em mim.
—Estou espalhada nua em uma cama com você. Se isso não é
confiar, eu não sei o que é.
Ele riu.
—Ótimo. Relaxe para mim, gatinha. Isso vai ser bom.
Ele deslizou as mãos sob seu traseiro, abaixando os ombros para
se pressionar contra suas coxas, e focado em seu sexo aberto, apenas
sob a boca. Shannon fechou os olhos e os dedos em punhos. Lembrou
das embalagens de preservativos que segurava, colocou-as sobre o
travesseiro ao lado e depois se agarrou as bordas da fronha quando
uma língua quente e firme deslizou por seu clitóris.
Sua respiração ficou presa na garganta e em seguida um
grunhido escapou de Anton. Ela estremeceu com o som feroz, mas
depois ele selou os lábios em torno de sua carne sensível, sugando e
lambendo-a furiosamente. Puro êxtase a fez arquear as costas e
Shannon teria erguido os quadris se as mãos dele não a estivessem
segurando para mantê-la no lugar. Ele impiedosamente a dominou seu
clitóris. Shannon gemeu e ronronou, os sons escapando de sua
garganta, agarrando o travesseiro.
Ela sabia que ia gozar embaraçosamente rápido novamente, mas
Anton parecia sentir isso, porque ele afastou a boca e levantou a bunda
dela um pouco. Ela engasgou quando a língua dele penetrou sua
vagina. Ele avançou, entrou nela, e rosnou mais uma vez, trabalhando
a língua mais fundo em de seu corpo.
—Anton. —ela raspou.
134
Ele retirou e empurrou para frente novamente, a língua parecendo
longa e grossa enquanto ele a explorava, fodendo-a lentamente. O nariz
dele esfregou seu inchado e palpitante clitóris cada vez que se dirigia
para frente, o rosto pressionado firmemente contra suas dobras.
Shannon ficou tensa, seus olhos se abriram para olhar para o teto, e ela
gritou o nome dele quando o clímax a agarrou.
Um gemido veio de Anton enquanto ele continuou movendo a
língua dentro dela, parecendo incentivá-la a sentir prazer por mais
tempo, e em seguida, ele se retirou. Sua bochecha esfregou o interior de
sua coxa como uma pequena lixa. Ela sentiu os lábios dele quando
Anton virou a cabeça, e então algo afiado e molhado se arrastou contra
a pele macia dela. Ele moveu-se um pouco, pousando beijos leves na
curva do baixo ventre, todo o caminho até o topo de seu quadril.
Ele a atingiu rápido. Exatamente quando o corpo de Shannon
começava a relaxar do intenso prazer que lhe dera, suas presas
afundaram na parte carnuda do quadril dela logo abaixo do osso. Ela
ofegou, as mãos soltando o travesseiro para segurar seu cabelo espesso
e sedoso, e agarrou sua cabeça. Dor e prazer percorriam o corpo de
Shannon pela mordida afiada, confundindo os sentidos dela. Sua língua
lambeu a área que ele tinha mordido e outro gemido profundo veio de
Anton, mas foi abafado contra a pele dela. Sua mandíbula trabalhava
com cuidado ao apertar a pele que segurava entre os dentes.
Shannon se concentrou no teto. A dor desapareceu, mas ela sabia
que seus dentes permaneciam. Anton a tinha mordido. Ela sabia que
ele tinha planejado marca-la, mas ela não esperava que o fizesse. Ele
aliviou a pressão da boca e lambeu sua pele. A dor desapareceu
totalmente uma vez quando os se retiraram. Ele pousou alguns beijos
no local antes de levantar a cabeça para ver como ela estava.
Os olhos de Anton tinham mudado para aquele olhar exótico parte
lobo, parte homem. Eles eram lindos e incrivelmente escuros. Com a
paixão queimando em seu olhar intenso e ele lambeu os lábios,
chamando a atenção para sua boca. O sangue dela cobria seus lábios.
As mãos de Shannon soltaram o domínio sobre o seu cabelo. Ele rosnou
135
baixo para ela, removendo todos os vestígios de sangue com pequenos
movimentos de língua, e depois se levantou de joelhos.
—Você está marcada e é minha pelas as próximas semanas. —Seu
tom saiu ainda mais duro, rouco, e menos humano. — Dê-me um
preservativo. Eu estou sob controle.
Shannon teve que pensar um momento e se lembrar por que ele
pedia a ela. Virou a cabeça e os encontrou onde tinham terminado.
Seus dedos tremiam quando ela tirou um da embalagem e entregou a
ele.
Anton usou os dentes ao abri-lo para que tivesse que usar apenas
uma das mãos. A mão livre abriu seus jeans. Ele cuspiu o pedaço do
invólucro e encontrou o olhar dela novamente.
—Feche os olhos. Eu não quero que você tenha medo. Apenas
sinta.
Ela hesitou.
—Você quer que eu me vire?
—Não. Não confio em mim para levá-la dessa forma ainda. Meu
lobo fica um pouco excitado demais nesta posição.
—Por que não confia? Seria muito áspero?
Ele encontrou seu olhar preocupado.
—O preservativo vai me impedir de acasalar com você. Se eu gozar
dentro de você e mordê-la, ao mesmo tempo, você acaba comigo para
sempre.
O queixo dela caiu.
Ele suavemente rosnou.
—Eu não vou morder enquanto te foder, Shannon. O preservativo
me impediria de acasalar acidentalmente com você, mesmo se eu
segurar você com os meus dentes. Estou apenas sendo cuidadoso. Seu
gosto me deixa um pouco louco.
—Louco do tipo eu-quero-espancar-você?
Ele abriu um sorriso.
136
—Não. Não. Do tipo “eu-quero-fodê-la-como-um-animal-e-como-
seu-companheiro”. Mas eu estou sob controle. Feche os olhos e confie
em mim.
Shannon fechou os olhos. Ela ouviu o farfalhar de suas pernas em
movimento e o colchão se moveu quando ele chutou se livrando dos
jeans, e ela pensou que podia até mesmo ouvi-lo rolar o preservativo.
Ela queria olhar para baixo entre seus corpos e ter um vislumbre de seu
pênis, mas depois ele desceu sobre ela e a oportunidade se foi, uma vez
que seus corpos foram comprimidos.
—Olhe para mim. —ele exigiu.
Sua voz transformou-a em quente sensualidade, e Anton se
pressionou contra ela. Shannon inalou seu cheiro e o estômago dela se
apertou com a necessidade. Ela não hesitou em envolver as pernas ao
redor de seus quadris erguidos suficiente para a dobra das pernas dela
ficasse sobre o traseiro dele. Eles se olharam por longos segundos.
—Você é tão bonita. —Disse asperamente. —Eu quero que você
saiba disso.
A boca dela se abriu para lhe dizer como ela achava que ele era o
homem mais bonito que já tinha conhecido, mesmo com seus exóticos,
olhos de lobo no momento, mas a boca dele desceu rapidamente para
silenciar todas as palavras.
Não houve carícia suave de lábios. A boca faminta de Anton
marcava a dela e nem mesmo o gosto de seu próprio sangue pôde
impedi-la de responder com o próprio desejo frenético que crescia muito
rápido.
O grunhido dele vibrou contra seus mamilos franzidos e os
quadris de Anton se levantaram o suficiente para abrir suas coxas
ainda mais. Ela não perdeu o roçar duro e grosso de seu pênis coberto
com preservativo quando ele cutucou suas dobras encharcadas. Ele não
usou as mãos, não precisava em sua condição profundamente excitado,
em seguida, quando encontrou o local perfeito, ele seguiu em frente.
Ela ofegou contra a língua dele quando a cabeça grossa de seu
pênis lentamente a penetrou. Ele parou de beijá-la, mas não moveu a
137
boca para longe. Ambos prenderam a respiração pouco antes de ele
gemer, empurrando mais profundo, mas indo muito devagar enquanto a
esticava mais ampla para acomodá-lo.
Shannon agarrou seus ombros, as unhas cavando em sua pele,
mas ela se forçou a aliviar o aperto. Ela sempre teve que se lembrar de
não se agarrar durante o sexo, algo que sempre desejava quando
experimentava o prazer, o que Anton lhe deu enquanto o corpo dela se
abria para ele, apesar do encaixe apertado. Ele se pressionou mais e ela
gemeu novamente.
Quando ele começou a se retirar, de imediato, as pernas dela se
trancaram com força para impedi-lo de sair de seu corpo, mas, em
seguida, empurrou para frente novamente, se guiando mais
profundamente, indo e voltando, fazendo-a tomar mais e mais dele.
Nada nunca tinha sido mais prazeroso.
Anton recuou um pouco e ela encontrou seu olhar.
—Não se segure. Você não pode me machucar. Apenas não tire
sangue com seus dentes. Eu não tenho certeza de como pumas
acasalam, por isso é melhor não arriscar.
Ela parou de tentar lutar contra a vontade de cavar as unhas em
sua pele. Ele engasgou e depois rosnou para ela, estreitou os olhos
sexys, e ele deu um sorriso sofrido. Ela congelou.
—É uma sensação boa. —assegurou-a. —Você é tão apertada.
Estou machucando você?
—Não.
—Segurem-se em mim. Meu controle está começando a cair.
Estou sendo um santo até agora.
Ela não tinha certeza do que isso significava, até que ele enterrou
o rosto contra sua garganta e começou a se mover novamente. Os
quadris dele pressionavam contra suas coxas enquanto ele empurrava
para frente, dando-lhe tudo de si mesmo, e ela engasgou com a
sensação de quão profundo e grosso era a sensação dele dentro dela. A
sacudida de desejo avassalador a fez querer mordê-lo, mas ela virou a
138
cabeça em vez disso, cerrou os dentes, e então Anton começou a bater
rápido e forte em seu corpo.
A velocidade do martelar do pênis dele contra as terminações
nervosas altamente sensíveis em sua vagina quase a machucaram, mas
era bom demais para ser dor. Ela ofegou, ronronou, e depois gritou
quando se desfez com ele. Explosões de êxtase cascatearam seu centro
em linha reta ao seu cérebro e Anton rosnou uma palavra que ela não
pegou, jogou a cabeça para trás e rugiu em um uivo, meio grito. Dentro
dela, ele parecia inchar e pulsar no compasso dos espasmos de seus
músculos vaginais.
A respiração pesada de Anton chamou Shannon de volta do lugar
feliz que o grande macho em cima dela a tinha enviado. Ela virou a
cabeça e, percebeu que ele tinha a maior parte caída sobre ela, mas
seus braços apoiados permitiam ela respirasse. Transpiração escorria
de seus corpos. Anton levantou a cabeça do travesseiro ao lado dela e
encontrou o olhar dela. O olhar exótico do lobo tinha sumido,
substituído pelo do Anton plenamente humano. Ele sorriu, mostrou-lhe
dentes brancos perfeitamente humanos.
—Eu não machuquei você, machuquei?
—Não.
—Ótimo. Vou dar-lhe cerca de dois minutos e depois vamos
novamente. Vou permitir que você escolha a posição. Tem alguma
preferida?
Ela olhou para ele em choque.
—Sério?
—Eu não sou humano. Nem você, totalmente. Diga que você não
me quer de novo e eu vou parar. —Ele de repente baixou o rosto,
esfregou o nariz contra seu ombro, e rosnou com o fundo da garganta.
Desejo disparou através dela com o toque leve dele e o som que
fez.
Ele riu.
—Isso é o que eu pensei.
139
Capítulo 9
Ele riu.
—Não, mas você tem que admitir que depois da noite que
passamos juntos e todo o prazer que compartilhamos, você acha que eu
sou um deus.
—Sério? Por que você diz isso? Alguém ficou um pouco egoísta.
—Pode ter sido por todas as vezes que você gritou 'Oh, Deus'. —
Ele deu um beijo em seu queixo, levantando seu rosto. —Você não
estava me dizendo alguma coisa?
Shannon riu. Ela não podia se safar. A noite que passou com
Anton tinha sido a melhor de sua vida. Ele tinha sido mais do que
apenas sexo. Ele fez amor com ela. Cada toque, cada beijo, cada carícia
que tinham compartilhado os tinha ligado de maneira que nunca tinha
experimentado antes. Seu sorriso se apagou um pouco perante essa
descoberta.
140
—O que há de errado? —Ele puxou de volta.
—Nada.
—Está. Acha que não posso sentir? Estou muito ligado a você.
Posso senti-la se afastando emocionalmente de mim como se você
tivesse feito isso fisicamente.
Isso a surpreendeu.
—Sério?
—É estúpido.
141
—Eu estou bem. Meus músculos doem um pouco, mas não é isso.
—Ela passou as mãos sobre seu peito, usando a água que caía sobre
seu ombro para enxaguar o sabão. —Eu quis dizer emocionalmente.
Você me toca de uma forma que apenas um cara seriamente envolvido
faria. Eu não sei de que outra forma eu posso dizer isso.
—Estamos envolvidos.
—Eu quis dizer que deve ser uma coisa shifter, mas a maneira
que você me toca me confunde.
—Você é mais para mim do que isso. —De repente, ele segurou o
queixo dela e forçou-a a encontrar seu olhar. —Você é minha.
142
—Algumas semanas. —Ele recuou, mas manteve o aperto de seu
queixo. —Isso te incomoda?
—Não. —Ela não tinha percebido como ele se tornou tenso até que
ele relaxou.
143
de moletom, seus longos cabelos ainda úmidos, e ele se virou para olhar
para ela quando se aproximou dele.
—Obrigada.
—Café da manhã.
—Merda.
144
—Por que você está agindo feito louco? Eu não estou dando em
cima dela. —Anton pegou a bandeja.
—O que?
—Nada.
—Uau.
145
—O que?
—Não estou interessada nele. Será que isso ajuda? Loiros não são
meu tipo.
—E lobisomens?
—Vai ser, este ano. Ano passado, meu irmão o manteve aberto e
perdeu um monte de dinheiro devido a reparos.
146
Shannon deu-lhe um olhar curioso.
—É. —Ele sorriu. —Mas nós ficamos longe dos seres humanos em
sua maior parte. Vou ter que trabalhar algumas noites durante o calor
do acasalamento, mas eu não vou demorar.
147
—O que são as corridas?
Ele hesitou.
—Eu não acho que você quer saber e não vou tomar parte dela,
assim não é nada para você se preocupar.
—Para foder.
—Você já participou?
O silêncio se estendeu.
148
—Eu fui a algumas, antes de esperarem que eu encontrasse uma
companheira e antes da merda com o meu pai começar, quando ele
começou a programaR para que eu conhecesse as mulheres de outras
matilhas.
—Verdade.
—Não.
—Eu não quis dizer da maneira que soou. Ele está começando a
sentir o calor do acasalamento. Ele não está ligado a ninguém. Ele sabe
que eu te marquei, mas hormônios fazem qualquer homem estúpido. Eu
só não quero que você seja educada com ele e o faça acreditar que
gostaria de receber avanços. Nós não somos humanos. Lembre-se disso.
149
—Perfeito. Você está segura aqui. Fique à vontade. Eu tenho TV a
cabo, com vários canais. Apenas não saia.
*****
O filhote empalideceu.
—Ela é apenas...
150
—Sim. —choramingou o filhote.
151
não tem uma matilha? Eu vou precisar entrar em contato com o alfa
dela para fazer paz. Quando isso aconteceu? Por que você não me
contou? —A raiva fez Elroy rosnar as palavras.
Anton hesitou, odiava admitir isso para seu pai, sem saber como
ele reagiria.
O cara empalideceu.
Elroy girou.
—É ser humano? Quanto ela entende? O que ela viu? Será que ela
vai entrar em contato com a polícia ou você teve que matá-la para
garantir a nossa segurança?
152
humana. Ela não pode mudar e carrega apenas levemente o perfume
shifter. É por isso que os filhotes a atacaram e a raptaram.
—Eu vou chutar suas bundas. Nós não forçamos mulheres a fazer
sexo, mesmo durante o calor de acasalamento. Essa é a regra do bando.
Anton sabia que não podia evitar por mais tempo. Ele ficou
surpreso, que seu pai já não tivesse ouvido a reclamação do alfa Mortell
depois de ter rejeitado os avanços de sua filha em favor de Shannon.
—O que?! —Gritou.
153
—Você disse “bandidos”?
—Quem você atribuiu a ela? Ele vai precisar ser velho o suficiente
para não ser afetado pelo calor do acasalamento.
—O que?
—Você me ouviu. Ela vai ficar comigo. Ela está sob minha
proteção, dentro da minha casa. —Já que ele estava admitindo coisas
que iria deixar o seu pai com raiva, também podia confessar o resto. —
Eu a marquei. Ela vai ficar comigo durante o calor do acasalamento.
154
Elroy avançou. Anton ficou tenso, mas seu pai não o atacou. Em
vez disso, ele agarrou o filho e empurrou o nariz contra sua garganta,
respirou profundamente, e então rosnou quando saltou para trás,
libertando-o. Pura raiva transformava as características de seu pai
quando os genes shifter assumiram. As presas alongaram e o formato
dos olhos se estreitaram foram o suficiente para mostrar seu lobo. O
marrom das íris virou completamente preto.
—Sinto o cheiro dela em você. Nem essa maldita colônia não pode
camuflá-lo. Você realmente marcou um puma? O que há de errado com
você? Isso é... —ele obviamente lutou para achar as palavras.
—Por que você faria isso? Explique-me como você pôde fazer uma
coisa dessas?
Ele parou de ir atrás do macho para rosnar baixinho para seu pai.
155
em meu lugar com as fêmeas de outras matilhas. Se alguém for atrás de
Shannon, ameaçá-la, ou insultá-la na minha frente de novo. —disparou
ao infrator outro olhar assassino. —Haverá um inferno para pagar. Ela
está sob minha proteção e eu vou matar qualquer um que represente
um perigo para ela. —Ele encontrou o olhar atônito de seu pai. —
Qualquer um.
—Parece que você foi omisso em ensinar seus filhos a não foder o
inimigo. —um dos membros da matilha murmurou.
—Vá. Vamos discutir isso mais tarde. Tenho certeza que sua mãe
vai ter algumas coisas a dizer também.
156
Anton se encolheu. Sua mãe fazia seu pai parecer um cachorrinho
adorável. Ele saiu da casa em que tinha sido criado para ir encontrar os
filhotes na mata. Se não aparecessem, ele os rasgaria. O desejo de ferir
algo cantarolava em suas veias. O calor do acasalamento estava
crescendo forte dentro dele, tornando-o mais agressivo, e ele ameaçou
até mesmo seu pai. Ambos perceberam isso.
157
Capítulo 10
—Eu seguro.
—Eu não vou estar, se o meu cheiro ficar em você. —Ele olhou
para ela então. —Anton ameaçou arrancar minha pele vivo se eu chegar
perto de você e ele falava sério. Eu nunca o vi tão louco por uma
mulher, mas também não me lembro dele ter marcado nenhuma uma
antes. Apenas me diga onde você quer isso e eu estou dando o fora
daqui.
158
terminado toda a sua refeição quando algo bateu contra a porta. Sua
coluna endureceu, seu olhar fixo na entrada, e seu coração começou a
correr.
—O que aconteceu?
Ele não lhe deu outro olhar, em vez disso entrou no outro
cômodo, fechou a porta firmemente atrás de si, e em menos de um
minuto o chuveiro foi ligado. A comida dentro do estômago de Shannon
revirou. Anton tinha matado alguém por ela. O fato de que ele tinha dito
159
“bandidos”, no plural, a fez sentir-se ainda mais doente. Ele poderia ter
precisado matar mais que um lobisomem. Ela desejava ir atrás dele
para se certificar de que ele não estava realmente ferido, mas a porta do
banheiro fechada assegurou-lhe que ela não seria bem-vinda. A
Indecisão a deixou ali com uma sensação de impotência.
—Você!
—Quem é você?
160
terror. Não conseguia pensar além da necessidade de se agarrar a ele,
os instintos substituindo o pensamento racional. Um de seus braços
fortes a segurou mais apertado pela cintura.
161
pelúcia. Um sexy e molhado urso de pelúcia. Mas ainda assim eu pareço
patética.
—Na verdade, ela é muito forte. As coxas dela não estão em volta
da sua cintura, então acredite na minha palavra sobre isso. —A raiva
dele diminuiu. —Ela é humana, mas principalmente quando está se
sentindo ameaçada ou com medo, seus instintos puma afloram. Você
obviamente a aterrorizou. Não é legal, mãe.
162
—Eu não aceito isso. Você vai se livrar dela ou eu vou.
—Eu a respeito muito, mas eu vou com ela, se você quiser que ela
desapareça do território.
Eve empalideceu.
—Eu estou te dando uma ordem. Mate o gato ou eu vou fazer isso.
—Eu não estou fazendo nada com você. —Ele chegou mais perto,
o corpo tenso, e sua voz se aprofundou. —Você é a pessoa que invadiu
minha casa para ameaçar a mulher que eu marquei.
163
Os olhos escuros se arregalaram de horror e Eve cambaleou para
trás.
—O que?
Eve fugiu, mas não antes de lançar um olhar letal a Shannon, que
estava na porta do banheiro, observando a cena se desenrolar. A mãe
de Anton saiu batendo a porta. Ele olhou fixamente para a entrada até
Shannon andar atrás dele e colocar a mão trêmula no meio de suas
costas.
—Por quê?
—Você discutiu com sua mãe por mim. —Ele respirou fundo, seu
temperamento resfriando.
—Ela veio aqui para começar o problema. É o que ela faz melhor.
Você não é a culpada. Eu deveria ter trancado a porta.
164
—Ficar nua? Isso iria melhorar o meu humor.
—Você está ferido. —Ela tinha visto as marcas em seu peito, outra
nas costas e outra na lateral de sua coxa quando ele ficou nu na frente
dela. —E ainda está mancando. Você tem um kit de primeiros socorros?
—Mas...
—Oh.
—Ok.
165
—Temos de usar preservativos.
Shannon não disse nada, em vez disso se dirigiu para a cama, que
ainda estava puxada, subiu para o meio do colchão e se deitou de
costas.
166
—Eu preciso de você. —Ele não parecia mais humano.
Ela agarrou com uma mão na base de seu eixo, tentou encaixar o
meio do preservativo sobre a coroa grossa, e começou a rolar para
baixo. Anton rosnou para ela. Shannon esperava que isso não
significasse que tinha feito errado. Ela o soltou, reclinou o corpo para
trás, e estendeu a mão para ele.
Anton caiu sobre ela, com cuidado para não machuca-la com as
unhas, e seu pênis colidiu contra a bunda dela. Shannon enrolou as
pernas em volta de suas coxas, encaixando seus quadris, e ele se
pressionou contra sua vagina. Deslizou ao longo da costura de seu sexo
e frustração torceu as feições dele. Shannon alcançou entre eles,
quando ele levantou-se um pouco e o guiou até a entrada de sua
vagina, e Anton empurrou dentro dela.
—Sim.
167
escorria de seus corpos, ajudando-os a se mover juntos, a fricção da
pele, deslizando onde se tocavam. O êxtase cresceu dentro de Shannon,
suas paredes vaginais apertaram em torno dele, e ela gritou o nome de
Anton quando puro êxtase disparou através dela.
168
—Calor de acasalamento. Acostume-se a esta visão, porque é
assim que eu vou estar durante todo o tempo. —Ele encontrou seu
olhar. —Meu tempo de recuperação dura cerca de um minuto.
Ele riu.
169
—Você me faz doer. Meus mamilos apertam tanto que dói. Meu
estômago faz coisas engraçadas e me sinto quente. É quase como se
você me colocasse no fogo.
170
tempo. Seu dedo pressionou com mais força contra o clitóris dela,
dedilhando freneticamente, sabendo que não poderia durar muito mais
tempo.
171
viu seu peito subir e descer, mas os sons pararam de vir dela. Ele se
arrastou em direção a ela para escovar o cabelo para trás de seu rosto
ao ver que seus olhos estavam fechados.
—Shannon?
—Não. Eu não sei o som que era, mas com certeza não era dor.
Podemos fazer isso de novo?
Ela usou a outra mão para chegar-se, tocou o local, e então fez
uma careta.
172
—Só dói quando eu toco. E a marca está quente. Não fique triste.
Eu estou bem.
—Por que você fez isso? —Ela olhou para ele com inocência pura.
Anton teve de limpar a garganta.
Ele levantou seus olhos, espantado, quando ela sorriu para ele,
fazendo uma piada. Ele não estava com vontade de rir.
—Ah. —Seu olhar desviou para algo à esquerda dele. Ela olhou
para trás. —O que você quer dizer, seu lobo queria acasalar comigo?
173
—Está tudo bem. Eu apenas pensei que você estava me marcando
de novo.
—Eu marquei.
—Nenhum dano foi feito. —Ela lhe deu um sorriso corajoso. —Eu
estou bem.
—Sinto muito.
Calma, ele ordenou quando seu lobo pressionou contra sua pele,
querendo Shannon novamente. Ele parou a hemorragia e precisou
morder a língua o suficiente para tirar sangue. Anton pairava sobre ela
e lambeu a ferida. Ela se assustou um pouco, mas depois relaxou.
174
—Isso vai ajudar a curar mais rapidamente. —ele murmurou
entre lambidas.
—Estou excitada. —ela sussurrou. —Eu não sei como você faz
isso comigo, mas eu quero você de novo. Quase sinto dor com a
necessidade.
Anton abafou um gemido. Parecia que sua sexy gatinha estava tão
excitada quanto ele. Como ele ia fazer isso durante o calor de
acasalamento sem acasalar com ela para sempre, parecia difícil na
melhor das hipóteses. Ele só precisava manter o controle. Sim, boa sorte
com isso. Seu pênis endureceu dolorosamente. Ele tirou o preservativo
usado e estendeu a mão para o outro.
175
Capítulo 11
—Bom dia.
—Dolorida?
—Eu estive pensando sobre isso. Acho que sei por quê.
176
—Você viveu perto de completos humanos desde que seu pai
morreu. Depois que me conheceu seus instintos têm reagido mais do
que provavelmente precisaram antes.
—É. É humilhante.
Com uma carranca em seu rosto, sua mão parou com as carícias.
—Por quê?
—Você não é aquele que está sempre tremendo e com tanto medo
que não pode pensar. É como um interruptor que é ligado, o meu
cérebro desliga e a próxima coisa que sei, é que estou fora do chão
segurando você ou em cima de algo. Digo a mim mesma para parar,
descer e ser valente, mas meu corpo não escuta.
—Sério?
177
—Como o quê?
Shannon sorriu.
—Sinto muito.
—Vá em frente.
178
acasalamento. Era apenas uma corrida da matilha, o que fazemos
mensalmente para celebrar a lua cheia. É uma espécie de nossa versão
do feriado e um caminho para a matilha fazer algo juntos. Meu pai
sabia por que eu estava ali, não despido, e mandou-me ir para casa.
Quando eu estava indo embora, meu pai gritou para me masturbar
antes de eu vir para a próxima. Eu quis morrer ali mesmo.
—Não. —Ela de repente riu. —Eu nunca pensei sobre isso, mas
no meu primeiro apartamento todos os vizinhos reclamavam de ratos do
campo durante o verão, mas eu nunca tive nenhum dentro da minha
casa.
Anton sorriu.
—Então você acha que estar perto de você está ajudando o meu
sangue shifter a surgir?
—Sim.
179
Ela fechou os olhos e tentou se imaginar um gato grande.
Imaginou garras e uma cauda.
—Minha mãe perguntou ao meu pai como ele fazia isso. Ela me
disse para imaginar a mudança, a imagem de um gato grande, e que
isso iria acontecer da maneira que acontecia com ele. Entretanto, isso
nunca funcionou.
—Isso não importa, e inferno, eu sou do tipo feliz que você não
pode. Se você tivesse garras e virasse para um gato quando pulou em
mim do jeito que pulou... —ele riu. —Você provavelmente me rasgaria
cada vez que um lobisomem se aproximasse o suficiente para acionar o
seu medo.
180
instantaneamente, molhou suas coxas, tentou afastar para dar espaço
para os quadris dele.
—Encontrei!
181
—O que aconteceu?
182
correu por quilômetros e finalmente avistou a casa. A porta estava
aberta e ele correu para dentro.
Seu lobo uivou em fúria. Quem tinha ferido seu pai morreria. Ele
quase derrubou sua mãe enquanto corria pelo corredor e derrapou
descendo as escadas. O cheiro do sangue de seu pai encheu seu nariz,
levando-o através do apartamento do porão até uma das celas que eles
mantinham ali. Ele viu uma figura ensanguentada enrolada em uma
bola em uma das camas. Anton não estava pensando, apenas reagiu, e
correu para dentro.
183
escoar no cobertor enquanto ele continuava ocupado. Eu sabia que o
cheiro disto faria você correr para dentro da cela. Vocês, homens, são
estúpidos, mente única, e sempre pensam com o nariz ou o pênis.
Eve empalideceu.
—Ela é minha.
—Ela é o inimigo.
—Ele está na floresta esperando por mim. Ele não tem nenhuma
pista. Às vezes, uma companheira tem que fazer coisas difíceis pela
matilha.
—Se você prejudicar Shannon. —ele rosnou. —Eu vou matar você.
Você vai deixar de ser minha mãe e tornar-se meu inimigo.
184
—Ela não é mais sua preocupação.
—Eu não vou colocar uma garra ou presa nela. —Ela riu. —Eu
entendi, quando seu pai disse que você o ameaçou, que você se sentiria
obrigado a matar quem quer que ameaçasse aquela comedora de ratos.
Estou retirando-a do nosso território. Nenhum lobisomem vai ferir o seu
gatinho precioso.
—Isso dói. —Ela fez beicinho. —Às vezes, como uma mãe, é o meu
trabalho fazer o que é melhor para os meus filhos. Eu não vou permitir
185
que você estrague sua vida ou sua posição como futuro alfa desta
matilha. Eu esperei muito tempo para ver o meu filho tomar seu lugar
de direito e sofri um acasalamento sem amor — que acabará em breve,
quando seu pai sofrer um acidente.
—O que?
—Eu só acasalei com Elroy para ser a mãe de um futuro alfa. Ele
nunca me amou, e é tão estúpido que não percebe o quanto meu ódio
cresceu ao longo dos anos. Ele é muito suave. Permitiu que um mestiço
bastardo dele em nosso território, quando deveria tê-lo matado no
segundo em que Grady foi abandonado para nós pela sua patética mãe
humana. Mesmo ela sabia que lixo deve ser jogado fora. Elroy também
permitiu que o bastardo acasalasse com um ser humano. Não é certo e
o meu companheiro não se preocupa em aceitar o meu conselho sobre o
que eu quero ou como me fez sentir saber que ele nunca vai matar esse
desgraçado para me fazer feliz.
—Mas eu sou esperta. Você está preso, seu pai está na floresta
esperando para me foder, e neste momento a peste que você está
fodendo está prestes a ser removida de nosso território.
186
O intestino de Anton torceu.
—Não!
Anton saltou para longe das barras, mas não tinha nenhum lugar
para se esconder. Dor o esfaqueou no ombro. Ele agarrou o dardo e
puxou-o para fora. Vertigem o atingiu, apesar da rapidez com que ele o
tinha removido e os seus joelhos desabaram sob ele. Ele bateu
dolorosamente no chão de concreto. A risada de sua mãe encheu seus
ouvidos.
187
entrar no apartamento. Quem quer que estivesse do outro lado da
porta, podia ser perigoso.
Pode ser outra mulher farejando atrás de Anton, ela pensou. Ela
permaneceu imóvel, prendeu a respiração, e esperava que quem quer
que fosse, terminasse indo embora. Bateram novamente. Shannon não
se moveu até que algo bateu contra porta. Ela viu o marco tremer.
Outro golpe forte fez a madeira estalar quando a porta se dobrou. Terror
agarrou-a e ela deixou cair a soda, lançando seu olhar ao redor da sala,
em busca de uma arma ou de uma maneira de escapar.
O outro bufou.
188
—Eu sou Mark e este é meu irmão, Adam. Somos shifters Puma e
viemos para salvá-la do vira-lata sarnento mantendo você refém.
—Por favor, vão. —ela conseguiu sair. —Eu não preciso ser salva.
—Ou estúpida. Talvez ela seja tão humana que é inútil para nós.
—Lindinha.
—Não lute.
189
—Ela vai lutar. Faça-o.
190
Capítulo 12
—Ajude-me.
191
—Eu estou tentando. Não tenho certeza se eu deveria ter
destrancado a porta ou não. Você está louco? Será que você teve algum
tipo de colapso?
—Minha mãe vai matar meu pai e Grady. Ela foi atrás da minha
mulher também.
—Eu posso dizer. —Brand teve que arrastá-lo para fora da cela. —
O que eu faço? —Ele ajudou Anton a entrar na área de apartamento do
porão.
192
—Tudo bem. —Brand usou os dentes para arrancar a ponta de
plástico da agulha e enfiou na grande veia na curva do cotovelo de
Anton.
—Arranje-me um telefone.
—Não!
193
Brand endireitou-se, correu para o armário que continha uma
variedade de roupas e puxou algumas para Anton, enquanto Anton
discava o número de Grady. Mika, sua companheira, respondeu no
segundo toque.
—Olá?
—Eu ouvi que você estava com uma mulher, mas ninguém disse
que ela era um shifter gato.
194
—Parece que ela o odeia.
—Eu apenas assumi que você brigou com seu pai quando ele
colocou lá. O inferno de uma hora para a tia Eve puxar essa merda. É
quase genial. Todo mundo já está aceso pelo calor e pronto para pegar
alguém para si com o resto da matilha ou está caçando alguém para se
unir ou correndo nos bosques para o vale-tudo. Vai ser difícil rastrear
qualquer pessoa e encontrar ajuda. Você disse que ela enviou a matilha
puma atrás de Shannon? Ela deve tê-los convidado ao nosso território e
os assegurado que seria seguro. Caso contrário não há como eles
ousarem vir aqui.
—Você sabe que eu faria qualquer coisa por você e não gosto de
perder uma boa luta.
195
Brand jogou a picape na estrada.
—Sério?
—Obrigado.
196
O bar surgiu à vista, e ele viu a motocicleta de Rave estacionada
em frente ao prédio. Um pouco de sua tensão diminuiu. Shannon não
estava mais sozinha. Brand pisou no freio atrás da moto e Anton pulou
antes mesmo que o motor morresse. A porta de entrada do bar tinha
sido arrombada, mas ele não dava a mínima para como Rave ganhou a
entrada para chegar até Shannon e protegê-la. Anton poderia substituir
uma porta, mas nunca sua gatinha.
Brand estava bem atrás dele enquanto ele subia as escadas para
encontrar outra porta que Rave tinha chutado. Anton quase se chocou
contras as costas de seu irmão, que estava sem camisa, descalço e de
pé dentro do apartamento, vestindo apenas jeans. Rave virou de frente
para ele, rosnando, e suas garras dispararam até que viu para quem
corria. Ele mal conseguiu evitar rasgar o rosto de Anton, suas garras
errando a garganta por meros centímetros.
Anton jogou a cabeça para trás e uivou sua raiva. Uma mão
agarrou seu ombro por trás. Ele virou a cabeça, mas não foi Brand que
o agarrou. Seu irmão mais novo, Braden, estava atrás dele. Von tinha
chegado também. Todos os três homens tinha a mesma expressão
furiosa.
197
Braden hesitou.
—Você tem certeza que a raptaram? Talvez ela tenha voltado para
casa com eles de boa vontade. O que diabos você estava fazendo com
um deles?
—Oh, foda. —Rave gemeu. —Isso é pior. Nós temos que encontrá-
la rapidamente.
—O que importa para eles? Por que você acha que o fato dela ser
bonita significa que não vão matá-la? Eles têm essa política de matar os
198
mais fracos. Shannon contou que o pai fugiu da própria matilha por
causa do sangue meio-humano. Eles queriam matá-lo por isso.
—Eu sei muito sobre shifters gato. A boa notícia é que eles não
vão matá-la — pelo menos não de propósito. A má notícia é que eles só
matam homens fracos. As fêmeas? —Ele fez uma pausa. —Eu não
quero contar a você os rumores que ouvi sobre esse assunto. Você vai
enlouquecer.
—Você precisa me dizer o que acha que eles vão fazer com ela.
Não me faça pedir de novo.
Mark parecia um pouco mais velho que seu irmão Adam. Ele falou
como se fosse o único responsável, enquanto como discutia com outro
homem.
199
—Elas não serão, se pararmos de acasalar com felinas de sangue
fraco. —Mark disparou um olhar para Shannon onde ela fora
abandonada, de bunda na grama com as mãos presas atrás das costas.
—Não estamos diluindo nossa linhagem com outra raça. Mas o fato de
que ela é parcialmente puma é um bônus e uma certeza de sucesso. Ela
é um achado raro.
—Eu não sou ameaça para vocês. Por favor, deixe-me ir. Vocês
nunca vão me ver novamente. Eu posso prometer isso. Eu nunca disse
a ninguém o que eu sou. Vocês não têm que me matar.
Eles a ignoraram.
200
—Eu sei. —Mark levou a mão às costas e tirou o que parecia ser
um estojo plástico de óculos. —Eu agarrei isto a caminho daqui.
201
—Nós podemos fecundar as fêmeas com ninhadas, se estivermos
transformados quando isso acontecer. Eles podem transportar de três a
cinco bebês. A coisa é, porém, quando a mulher muda de volta para a
pele, ela aborta a gravidez. Nossas mulheres não gostam de ficar em
forma animal durante meses, até o fim da gestação. Mesmo as mais
dispostas a tentar fazê-lo, acidentalmente trocam enquanto dormem,
sem querer. Isto diminuiu muito os nossos números. Depois que
decidimos que era mais seguro para a maioria viver em pele do que
permanecer em forma animal, a nossa taxa de nascidos vivos diminuiu
muito a nossa população.
Adam bufou.
—Nós podemos cruzar com você e criar uma ninhada. Você pode
carregar os bebês mais do que nossas fêmeas podem.
Shannon choramingou.
—Eu não posso mudar e vou fazer isso. Não! —Seu olhar
assustado correu entre os sete homens. Ela sabia que toda a cor tinha
deixado seu rosto quando percebeu que um deles planejava tentar
engravidá-la, ela puxou freneticamente o que prendia seus pulsos.
202
—Eu não vou concordar com isso!
—Eu vou. —Os olhos verdes de Mark pareciam brilhar, seu olhar
com algo próximo a diversão dirigido a Shannon. —Aqui é assim: você
não pode mudar, o que significa que não pode acidentalmente abortar a
ninhada que vai carregar.
—Você vai estar em pele, mas nós não. —Um sorriso frio curvou
os lábios de Mark. —Nós vamos mudar após nosso médico injetar em
você hormônios para forçá-la ao calor completo, seu corpo vai ser
preparado para conceber e então todos nós vamos colocar uma um bebê
em você.
—Isto vai ser muito bom para nós, mas não para você. É por isso
que nenhum homem fode sua companheira do jeito que vamos foder e
nós não compartilhamos nossas companheiras. As fêmeas são capazes
de carregar bebês de pais diferentes ao mesmo tempo. Entre nós sete,
vamos definitivamente garantir que você tenha uma ninhada nossa.
Corpos humanos e puma simplesmente não combinam muito bem. —
Ele sorriu para os homens ao seu redor. —Entretanto, todos nós já
fantasiamos sobre isso.
O médico riu.
203
—Já fiz isso uma vez, para testar os hormônios. É incrível. Eles
são muito mais úmidos em pele para que você possam fodê-la mais
profundo, mas devemos amordaçá-la. Ela vai gritar. É muito doloroso
para a fêmea quando colocamos nosso pau, esfregamos e retiramos.
Não podemos esperar até amolecer para retirar, após a ejaculação,
como fazemos com as nossas companheiras. Precisamos continuar a
fodê-la continuamente porque os hormônios não vão durar mais do que
algumas horas. É muito arriscado mantê-la em calor com o sangue
humano por mais tempo do que isso. Seu coração provavelmente não
poderia suportar a tensão.
204
Ela gritou e lutou, mas eles forçaram-na de joelhos e a inclinaram
sobre a madeira áspera. Alguém cortou as restrições em seus pulsos,
mas depois seus braços estavam abertos bem afastados. Ela virou a
cabeça para ver a corda ser amarrada aos ramos ainda presos ao tronca
e depois garantiram que seus pulsos mantivesse seus braços bem
abertos.
Ela sacudiu a cabeça, tentou evitar suas mãos, mas ele conseguiu
prender o colar em volta do pescoço. O colar quase a sufocou até que
ele ajustou. Ele se curvou, vestiu a correia, e forçou sua cabeça para
baixo até que o queixo roçou o tronco. Ela ouviu um estalo e quando ela
tentou levantar a cabeça, não havia qualquer chance. Mark piscou para
ela.
—Eu vou primeiro. Você não será capaz de ver qual de nós está
fodendo você, já que não pode virar a cabeça, mas eu queria que você
soubesse disso. Não se preocupe. Eu sou o maior, então eu vou te
machucar mais. Os outros vão parecer um pouco menos dolorosos.
Dispam-na.
205
—Nenhum lobisomem virá atrás de uma gata. Um cão fode
qualquer coisa e eu tenho certeza que foi divertido para ele foder o
inimigo, em um sentido literal. Agora você está em casa. Esta é a sua
vida a partir de agora. Você vai reproduzir nossas ninhadas até ficar
muito velha para continuar a tê-los. Você será inútil quando parar de
ovular, mas se ajudar nossos números a aumentarem o suficiente, não
vamos matá-la como um esporte divertido. Eu vou farei isso sem dor. —
Ele piscou. —Sou um cara legal, quando motivado. Não se esqueça
disso.
—Não faça isso. —Mark sussurrou. —Você não fica tão bonita
com olhos vermelhos. É claro que eu não vou olhar para o seu rosto. —
Ele se levantou e saiu de sua vista.
206
Qualquer ordem que você escolham, mantenham. Eu acho que todos
nós vamos fodê-la três vezes, pelo menos.
207
Capítulo 13
208
querer se juntar à tortura. Um novo inferno se definiu quando seu
corpo a traiu ainda mais. Ela podia sentir seu sexo inchar e seu clitóris
começar a pulsar como se tivesse um batimento cardíaco.
A sensação dolorosa cresceu e um novo ruído que ela não pôde
segurar saiu de sua boca. Um choro rouco soou.
—Ela está em pleno aquecimento. —O médico informou ao grupo.
—Olhe para sua vulva. Rosa e inchada e encharcada. Ela está pronta
para engravidar.
—Droga. —Mark rugiu, obviamente, em um acesso de raiva
completo agora. —Quem disse aos nossos homens sobre isso?
Ele saltou sobre o tronco à vista de Shannon novamente. A visão
do traseiro nu dele disparou terror através dela. Ele estava se
preparando para mudar e invadir o seu corpo. Shannon lutou, mas não
conseguiu se libertar. Seu olhar permaneceu em Mark todo o tempo em
que ele ficou na frente dela, pois sabia que ninguém iria tocá-la. Ele
examinou a floresta e, em seguida, seu corpo começou a mudar quando
ele caiu de quatro no chão.
—Foda-se. —Ele rugiu. —Preparem-se para lutar. —Sua voz
transformou de humano para o grito de seu animal.
Ela ficou boquiaberta com a visão de seu elegante corpo animal.
Ele era aterrorizante. Ela tinha ido a jardins zoológicos antes, mas os
grandes felinos não pareciam tão grandes para ela quanto ele parecia
naquele momento. Claro, eles tinham estado a certa distância dela, não
a dois metros de distância. Ela observou suas orelhas girarem para
trás, o corpo tenso, e ele se agachou. Algo farfalhou nos arbustos e seu
olhar dela empurrou na direção do barulho. Não foi outro puma que
correu para a clareira. Um grande lobo correu diretamente para Mark.
Mais lobos grandes explodiram na clareira de diferentes direções. O
primeiro lobo se chocou contra Mark.
O inferno começou. Os lobos atacaram os homens se
transformando. Adam saltou sobre o tronco para tentar ajudar o irmão,
tentou desviar, mas outro lobo atacou-o, derrubou-o no chão, e gritou
quando dentes afiados o rasgaram. Sangue voou, salpicando o chão.
209
Atrás dela, Shannon ouviu mais combates e rosnados. Algo respingou
seu pé descalço, uma sensação quente e molhada que adivinhou ser
sangue.
Ela não podia ver o que acontecia por trás dela, mas não faltavam
lutas na frente dela entre Mark em forma de puma e o lobo negro que
havia corrido para fora da floresta em primeiro lugar. Mark bateu o
lobo, mas falhou quando o outro ficou fora de alcance com poucos
centímetros de sobra. O lobo atacou, de cabeça baixa, atingiu o puma
com força suficiente para jogá-lo sobre a grama. O lobo preto apertou as
mandíbulas grandes na perna do gato igualmente grande, triturando-a.
O gato gritou e tentou rolar.
Um deles tem que ser Anton, ela percebeu. Pelo menos eu espero
que sim. Ela queria gritar o nome dele enquanto seu olhar disparava
entre dois dos lobos atacando Mark e Adam. Os outros dois lobos
saltaram sobre o tronco para se juntar à batalha acontecendo atrás
dela. O lobo com Adam no chão ganhou uma vitória sangrenta. Adam
parou de lutar. O tapete de pelo grosso revestindo seus braços, e os
suas orelhas ficaram mais longos do que um humano, mas por outro
lado ele tinha aparência humana. Vermelho brilhante embebia sua
forma imóvel e ela não via seu peito movimentar. O lobo que o havia
matado virou a cabeça para olhar para ela com olhos escuros.
—Anton? —Sua voz tremeu.
De repente, ele trotou para frente, mas não parou na frente dela.
Em vez disso, ele rosnou e saltou o tronco. Ele a perdeu por centímetros
quando se lançou no ar. Em segundos, algo grande, pesado e peludo
bateu contra a traseira de suas coxas. Ela abriu a boca para gritar, mas
um rosnado frio a parou. Soou mais como um cão do que qualquer
coisa. Um uivo de lobo? Ele afastou-se e Shannon ouviu um grito alto, e
mais umidade espirrou em seu pé. Algo peludo e magro bateu na
traseira de sua coxa. Então bateu de novo. Ela tentou virar a cabeça,
mas o colar impediu. Novamente e ela percebeu que tinha que ser um
rabo abanando contra ela.
210
Mas que diabos? É Anton tentando me consolar com o rabo?
Tentando deixar-me saber que ele está aqui para proteger minhas
costas? Ela relaxou e observou a luta na frente dela. O gato e o lobo
ainda lutavam, mas o gato sangrava muito. Ele tentou fugir, mas o lobo
derrubou=o por trás, pousou sobre ele e se lançou sobre a garganta. O
gato gritou e depois girou sob as mandíbulas poderosas segurando-o, a
cabeça do lobo balançando para trás para causar mais lesões. Mark
acalmou sob o lobo para sempre.
O lobo lançou a carcaça morta e se virou. Ele encontrou o olhar
de Shannon e avançou lentamente para mais perto. Sua cabeça um
pouco inclinada, suas mandíbulas pingavam sangue, mas estavam
fechadas agora. Ele avançou até que ficou a poucos metros dela. Ele
caiu e começou a se transformar em pele.
Sua lateral havia sido rasgada pelas garras do gato. Vermelhas
marcas sangrentas marcavam a pele bronzeada. Ele tinha mais cortes e
uma mordida na coxa. Ela engasgou quando percebeu quem era
quando ele levantou a cabeça.
O irmão de Anton, Rave, encontrou o olhar dela e deu-lhe uma
piscadela.
—Eu vou ficar bem. Eu estarei curado disso em uma questão de
dias.
Os sons de luta cessaram atrás dela e a cauda parou de tocar sua
coxa. Ela engasgou quando algo frio e úmido de repente empurrou
contra sua vagina inchada. Shannon tentou lutar quando o “algo”
pressionou com mais força, até que deslizou ao longo das dobras de seu
sexo e ela ouviu um fungar. Ela odiava o jeito que seu corpo respondeu.
Prazer rolou através dela em apenas no roçar de algo contra seu clitóris
e ela lutou contra a vontade de gozar tão rápido.
Rave ergueu o grande corpo e agarrou o tronco para espreitar por
cima para o outro lado. Ele rosnou e depois parou.
—Anton, o que diabos você está fazendo?
O nariz frio e úmido se afastou de seu corpo e ela relaxou,
percebendo que havia sido Anton tocando-a intimamente. O irmão de
211
Anton baixou o rosto no nível dela e encontrou seu olhar quando ele se
agachou. Ela evitou olhar para sua virilha. O cara não estava usando
nada, apenas o sangue pela pele. Seus dedos agarraram o colar.
—Desculpe. Meu irmão só queria ter certeza que nenhum desses
homens da matilha a estuprou. Eu vou assumir que não fez desde que
ele não está enlouquecendo. —Ele inclinou a cabeça para olhar para
trás. —Ele está mudando de volta agora. Dê-lhe um minuto para voltar
à pele. Vamos tirar de você esse colar.
O toque a fez doer mais. Ela apertou os olhos fechados e respirou
fundo. Desejo disparou através dela a ponto dela ter que apertar os
dentes para não gemer na leve carícia dos dedos prensados entre a
garganta e o couro para desata-lo. O peso saiu e novas mãos agarraram
seus quadris. Ela virou, com os olhos abertos.
—É Anton. —Rave franziu a testa, inalando, e empalideceu. —
Foda-se. —Ele caiu de bunda para fugir dela.
—O que eles fizeram com você? —A voz de Anton a assustou. Ele
rosnou quando falou.
Ela virou a cabeça, agora que podia. Fúria segurou suas feições,
as presas ainda à mostra, mortais. Sangue manchando todo o seu
corpo. O domínio sobre os quadris dela se apertou.
—Eles mudaram você então? —Ele começou a respirar mais
rápido, ofegou e seus olhos mudaram o suficiente para lobo. —Desculpe
por eu aparecer? Eu interrompi uma festa?
Choque e dor a atravessaram. Seus lábios se separaram, mas não
saiu nada.
—Droga, Anton. —Um homem rosnou. —Ela parece disposta?
Eles a amarraram. Vê as cordas? Mova-se!
Um estranho agarrou o ombro de Anton e o empurrou para o lado.
Shannon percebeu que o cara tinha que ser parente de Anton, com seu
cabelo preto e traços semelhantes. Embora os olhos dele fossem de um
castanho mais claro. Ele hesitou.
—Está tudo bem. Sou Brand Harris. Eu sou primo do Anton. Vou
soltar você. Ele não entende o que aconteceu com você. Vou tentar
212
como o inferno não tocar em sua pele, sei que você que está sentindo
muita dor e tocar torna pior. —Seu nariz dilatou e ele suavemente
gemeu. —Você está em pleno calor.
Anton, de repente se lançou, quase pisou na perna de Shannon
para colocar seu corpo entre ela e o primo.
—Não toque em Shannon. Acha que não vejo como você reage a
ela? Jesus. É a minha mulher que você está vendo, o esporte no tronco
acabou.
—Droga, Anton. Eu não estou indo montá-la. Estou apenas
reagindo. Eu tenho um pulso. Ela está na fase mais intensa do calor.
Eu lhe disse que morava com um de sua espécie. Não é culpa dela se
despertou isso fortemente. Não tem nada a ver com o que pretendiam
fazer com ela. É biologia. Ela não pode impedir o que o corpo está
fazendo. Qualquer toque vai ser um inferno. Apenas desamarre-a se
você não vai me deixar fazer isso. Ela vai estar supersensível a menos...
Inferno. Você não sabe nada sobre o que ela está passando, não é?
—Não. —Anton rosnou. —Eu sei que você quer transar com ela.
—Não posso deixar de reagir ao cheiro dela. Quando Charma
estava no cio, era o melhor sexo da minha vida. Sentir esse cheiro me
lembra do que eu tinha. Deixe-me te informar. Ela está tão excitada que
apenas o mais leve toque fará com que goze. Ela está em agonia agora.
Dê uma olhada em seu sexo. Será que está inchado? Pingando de
desejo? Ela vai ficar assim, enquanto estiver no cio. Elas não são da
forma como as nossas mulheres são. Gatos são — Inferno, eu não sei
como dizer isso sem chatear mais você. Você precisa dar o fora com ela
daqui, levá-la para casa, e transarem por alguns dias. Muito. Se
estiverem acasalados, alguns dos machos ajudam as fêmeas no cio. A
fêmea sente muita dor pela necessidade de ser fodida e não pode
impedi-los, nem mesmo protestar o suficiente para lutar. Somente as
acasaladas são protegidas para que outros homens não se aproveitem
dessa condição. Seus companheiros são possessivos como o inferno e
vão lutar e matar outros homens para impedi-los de montar suas
mulheres.
213
Alguém limpou a garganta.
—Se você precisar de alguma ajuda para atendê-la, Anton, eu
estou me oferecendo. Porra, ela está me afetando também. Eu pensei
que as nossas mulheres cheiravam bem.
Anton virou para olhar para Rave.
—Toque-a e eu mato você. —Ele rosnou. —E foda-se por
conseguir uma ereção. Ela é minha.
—Ela não vai ser, caso não dê o fora daqui. —Um dos outros
suspirou. —Estou para esportes no tronco também. Não grite comigo. É
uma reação física, Anton. Nós não vamos tentar montá-la. É só que
você tem que admitir que ela cheira bem o suficiente para fazer um
homem querer cair de joelhos e enterrar o rosto entre as coxas dela. Eu
posso quase sentir o gosto dela e isso me faz babar. Precisamos sair
antes que os dois que fugiram, retornem com reforços. Tenho certeza
que você prefere transar com ela a lutar contra mais deles, que querem
tomá-la de você.
As mãos de Anton trabalharam soltando as cordas. Ela cerrou os
dentes para não gemer quando os dedos roçaram sua pele. Ela se
recusou a olhar para ele, humilhada pela reação de seu corpo, a
discussão que tinha escutado e o fato de que parecia que todos os
homens da família de Anton estavam com uma ereção pelo cheiro dela.
Eles também a viram visto nua e aberta como uma águia.
Quando ele libertou as pernas dela, Shannon apertou as coxas e
agarrou a camisa rasgada sobre os seios. Ela queria se enrolar em uma
bola, esconder seu corpo o melhor que podia, e chorar. A dor a fez
cambalear —punhaladas afiadas de fogo — e ela não conseguia ficar de
pé.
—Shannon? —a voz de Anton suavizou. —Olhe para mim.
Ela se esquivou. Concentrou-se no chão em vez disso. Ele
suavemente amaldiçoou e suas mãos agarraram seus quadris. O toque
a fez chorar, correu para frente onde bateu num tronco duro o
suficiente para raspar sua pele. Ela encolheu contra o tronco.
214
—Você é um idiota. —Brand murmurou. —Eles iam estuprá-la e
você acha que ela queria, apenas porque o corpo está no cio. Saia do
caminho e eu vou levá-la.
—Toque-a e eu vou arrancar sua cabeça fora. —Anton ameaçou
com um grunhido.
Alguém se agachou atrás dela, perto o suficiente para que ela
pudesse sentir o cheiro dele. Ele deu um gemido. Seu corpo queimava e
os seios apertavam até que seus mamilos latejavam. Shannon se
apertou com mais força contra o tronco, a casca áspera era melhor do
que ter um deles tocando-a.
—Eu sinto muito. —Anton raspou suavemente. —Eu estava fora
de mim, ok? Rave me disse o que os não acasalados fazem com
mulheres mestiças, como eles as usam para gerar os bebês, e eu achei
que não ia chegar a tempo até você. Sei que você não os queria. Viemos
buscá-la. Temos uma van a cerca de um quilometro daqui. Precisamos
levar você de volta ao território da nossa matilha antes que mais
shifters puma apareçam. Posso te proteger melhor lá.
—Eu vou andando. —Ela sussurrou.
—Droga. —Ele grunhiu asperamente. —Você não está em
condições de andar. Não lute comigo.
Ele puxou-a para longe o tronco e pegou-a nos braços. Arqueando
as costas, Shannon chiou. Seu corpo quente a atraiu, e ela se virou
para ele, se pressionando firmemente contra Anton, enterrando o rosto
em sua pele. O perfume masculino a fez gemer e se contorcer dentro de
seu abraço. As mãos dela seguravam seu ombro e peito, os dedos
massageando freneticamente a pele dele.
—Nós precisamos ir. —ele murmurou. —Vamos nos apressar. Se
eu vir alguém olhando para o corpo dela, será a última coisa que vai
olhar.
O movimento brusco de Anton correndo com ela embalada contra
o corpo a fez se contorcer nos braços dele.
O desejo sexual embaçava cérebro de Shannon. Ela choramingou
suavemente, sons que não conseguia evitar que passassem por seus
215
lábios e às vezes um estrondo vibrava em seu peito. Era quase uma
lamentação. Shannon odiava estar fora de controle e era pior tendo
testemunhas.
—Abra a porta. —ordenou Anton. —Brand, você dirige e fique tão
longe de Shannon quanto puder.
—Eu não vou tentar transar com ela. —Rebateu o primo. —É
apenas físico. Você está excitado também. Todos nós estamos.
Anton quase a esmagou quando se abaixou para entrar dentro na
van. Ele gentilmente a colocou no assente de couro e, em seguida, caiu
ao seu lado. Ela afastou-se dele em direção à janela, encolhida no banco
com os joelhos dobrados, e se manteve de costas para ele. Os outros
subiram na van e as portas bateram fechadas.
—Vamos nos vestir mais tarde. —Alguém anunciou. —Eu sei que
não posso colocar meu jeans neste estado. Meu zíper pode pegar a pele,
mesmo se eu pudesse enfiar meu pênis na calça o suficiente para tentar
fechá-la. Abaixe as janelas, Brand. Ligue o ar-condicionado também.
Agora eu posso sentir o gosto dela. Por que diabos ninguém nunca me
disse que é assim que eles cheiram no calor? Eu estaria unido a uma
gata há muito tempo.
Anton rosnou.
—Silêncio, Braden! Alguém me joga uma camisa para cobri-la. Ela
está tremendo.
O motor da van ligou e o veículo deslizou para frente. Shannon
deslizou para um grande e caloroso Anton quando Brand fez uma curva
acentuada na estrada dupla. Apenas roçar contra Anton a fez mais
quente. Ela lutou contra o desejo e tentou se afastar, mas depois ele
passou um braço em volta da cintura dela para protegê-la.
—Aqui está uma camisa. Vamos colocá-la em você.
Ela gemeu. O peso do braço dele apenas sob seus seios a fez
arquear arco e sua mão agarrou a perna nua de Anton, esfregou
freneticamente, e depois apertou o interior da coxa. Anton gemeu em
resposta, puxou o braço dela, e empurrou a camisa sobre a cabeça dela
para puxar para baixo de seu corpo.
216
—Maldição. —Anton asperamente. —Você está pegando fogo, não
está, gatinha?
Shannon assentiu com a cabeça e lágrimas encheram seus olhos.
Ela o queria agora, precisava dele, e sabia que se seguisse seus
instintos, iria implorar para ele levá-la dentro de uma van com família
dele assistindo. Shannon nunca iria se recuperar do horror. Ela não era
desse tipo. Conhecia mulheres que tinham relações sexuais em público
e nunca tinha entendido por que faziam algo assim tão terrível.
Embora, ela nunca tivesse passado pelo calor antes. Virou a cabeça e
encontrou seu olhar preocupado.
—Não na frente deles. Por favor? Não me deixe. Eu... —Ela se
engasgou com um soluço. —Por favor?
Anton nunca se sentiu tão impotente em toda a sua vida, ou como
um completo idiota. Ele fez uma grande asneira quando a acusou de
querer ser fodida pelos machos que a tinha sequestrado. Ele ficou
chocado e furioso quando percebeu o quão sexualmente excitada ela
estava enquanto estava amarrada àquele tronco. Vê-la contida e com o
corpo exibido, totalmente exposto a todos os homens que haviam
encarado a vagina dela, tinha enviado um ataque de ciúmes a Anton.
Brand tinha o corrigido.
Ele sabia que o calor de acasalamento afetava sua espécie, criava
um macho irracional por foder várias vezes, mas parece que os gatos
acabaram com o pior negócio. Uma lobisomem fêmea desejava apenas o
macho que tinha marcado como dela. Ela lutaria até a morte, se outro
macho tentasse montá-la. O toque de outro homem não cairia bem. Iria
irritar os nervos a ponto da dor. Shannon não era um lobisomem.
A mão em sua perna apertou e as lágrimas corriam em seu rosto.
Isso atestava a situação infernal que ela experimentava. Anton podia
sentir seu desejo, ver o desespero em seu olhar, e entendeu o que ela
tentou dizer. Shannon estava perdendo o controle, o calor
ultrapassando sua capacidade de pensar, mas ela estaria mortificada
mais tarde, se ele a tomasse na frente dos outros.
217
—Assim que nós atingirmos nosso território, encoste. —Anton
exigiu em voz alta. —Quanto falta?
—Pouco mais de dezesseis quilômetros. —Brand amaldiçoou. —
Será que ela vai conseguir? Charma perdia a cabeça quando entrava em
calor. Se ela começasse o calor, eu ficava em casa com ela. Eu vivia
aterrorizado de que ela entrasse no cio quando eu não estivesse lá.
Ficaria tão ruim que provavelmente teria atacado qualquer macho que
aparecesse. O carteiro teria uma surpresa infernal. Eu teria
assassinado o filho da puta, se isso acontecesse.
Shannon chorou mais, um olhar de puro horror em suas feições
ao ouvir a notícia. Anton se irritou.
—Cale-se, Brand!
—Sinto muito. —O motor ficou mais alto quando ele injetou mais
combustível. —Eu estou quebrando todos os limites de velocidade.
Anton gemeu quando Shannon se inclinou para ele, esfregando-se
contra seu peito, e seu pênis virou pedra. O cheiro dela elevou seu calor
de acasalamento à luxúria completa. Ele queria se enfiar em sua
umidade, afundar suas bolas. Suas mãos agarraram os quadris dela,
mantendo-a no lugar onde estava, e então Shannon começou a
ronronar. Ela beliscou sua parede torácica com os dentes. Isso enviou
uma sacudida direto para seu pênis.
Rave virou a cabeça para se embasbacar com Anton.
—O som de seu ronronar é realmente sexy.
—Vire-se, caramba. Como estamos Brand? —Ele olhou para seu
irmão até que Rave seguiu sua ordem.
—Eu estou a mais de 110 quilômetros. Seria muito ruim se um
policial nos parasse por excesso. Eu duvido que ele vá entender porque
cinco caras estão nus com uma garota na condição dela.
—Apenas a tome. —insistiu Von, girando em seu lugar. —Como
não pode? Eu quero subir ai e fazer, se você não for. É uma tortura
ouvir sua agonia.
Anton fez um som raivoso.
—Vire-se!
218
Von murmurou um juramento, mas enfrentou a frente. Anton
observou seus irmãos para se certificar que não olhavam para Shannon
e tentou lutar contra a vontade de transar com ela, independente de
onde estavam. Anton sabia que isso a faria odiá-lo. Ele precisava ser
forte pelos dois. Isso se tornou mais difícil quando ela agarrou seus
braços, massageando sua pele, e choramingou.
—Por favor. —Ela implorou. —Dói muito.
—Nós estamos quase lá. Apenas se segure em mim.
Shannon tentou se mover, sua intenção de escarranchar nele era
clara, e ele rosnou para ela. Ele esperava que seus instintos
substituíssem a luxúria por medo. Sua cabeça se ergueu para olhar
para ele, seus lindos olhos cheios de tanta dor que ele sentiu um
bastardo ainda maior.
—Quase lá. Apenas mais alguns minutos.
Ela baixou o rosto e apertou-a contra seu peito. Seus dentes e
língua o atormentavam enquanto espalhava beijos desesperados e
molhados sobre sua pele. Shannon ronronou mais alto, o corpo inteiro
vibrando, e freneticamente acariciou o corpo dela contra o dele, onde se
tocavam. Suas bolas apertaram e seu pênis pulsava dolorosamente.
Combinado o cheiro dela, ele temia que se envergonhasse por gozar sem
ter sequer entrado nela.
—Quase lá. —Prometeu Brand.
—Basta guiar para fora da estrada para que ninguém possa ver a
van e em seguida, ir dar uma caminhada. Proteja-nos a certa distância.
—Ele teve que tomar um fôlego para se acalmar o suficiente para que
pudessem entender suas palavras. Falar tornou-se difícil. —Faça a van
parar. Me entenderam?
—Você não quer a gente assistindo. —Von suspirou. —Entendi,
mano. Você é muito protetor com ela.
—Ela é minha. —Anton anunciou. —Eu mataria por ela. —Braden
virou em seu assento.
—Foda. Você a ama, não é?
Anton olhou para ele.
219
—Agora não é o momento para discutir isso.
—Ela é parte gato. Se nossos executores não chegarem a tempo de
encontrar e avisar papai que mamãe quer mata-lo, você é nosso novo
alfa. Não pode acasalar com ela, Anton. Irá dividir a matilha.
Von respondeu antes que Anton pudesse.
—Chega, Braden. Isso é secundário. Se ele a ama, nós vamos
encontrar uma maneira de fazer o trabalho pela matilha. Se eles não a
aceitarem, então eu caminharei até a base2, mas nunca peça a um
irmão para desistir da mulher que ele ama.
—Você não quer liderar a matilha! —Braden engasgou. —Você
sempre disse que é um trabalho de merda e não há nenhuma razão pela
qual faria isso.
—Isso foi antes de Anton se apaixonar por ela. —Ele soltou um
suspiro profundo. —Eu me sacrifico, se ele quiser acasalar. A felicidade
de Anton é mais importante.
—Obrigado. —Anton sussurrou.
Von olhou para ele e, em seguida para Shannon, em seguida, de
volta.
—Eu sabia como você se sentia quando quis declarar guerra a
uma matilha, indo atrás dela. Haverá repercussões pelo caminho. Nós
matamos alguns machos puma.
—Eles a roubaram de mim.
—Na verdade, mamãe a deu a eles. —afirmou Rave. —Eu sabia
que ela poderia ser cruel, mas isso está além do perdoável. Mamãe
sabia que você a marcou como sua mulher, percebeu o inferno que você
sofreria se a perdesse, colocou sua vida em perigo, mas não deu à
mínima. Ela colocou a vida de todos nós em risco.
—Chegamos! —Brand gritou. —Segurem-se. —Ele mal pisou no
freio antes de sair da estrada.
2Expressão que significa se mover para uma posição em que se está pronto para
cumprir uma tarefa.
220
Anton segurou Shannon firmemente e o assento em frente para
mantê-los no lugar. Brand saiu da estrada, estacionou a van atrás de
algumas árvores, e desligou o motor.
—Nós vamos vigiá-los de longe. —Jurou Rave, encontrando o
olhar de Anton. —Não vamos espiar. Como você disse, ela é sua. Nós
vamos respeitar isso.
Rave lançou um olhar de aviso para os irmãos quando eles
correram para fora da van. Ele retirou as calças dos homens da pilha de
roupas antes de as portas se fecharem. Anton observou-os ir, até que
não pudesse mais vê-los. Ele virou-se para lidar com Shannon.
—Nós estamos sozinhos.
Ele empurrou-a de costas no banco, surpreso quando ela
engasgou, e suas mãos agarraram as coxas de Shannon. Ele salivava
com a visão de sua vagina quente, inchada pingando de desejo. Ele
deslizou para fora do assento, de joelhos, amaldiçoou o ajuste apertado
entre os assentos quando bateu a bunda contra a parte traseira do
assento do outro banco, e baixou o rosto.
—Estou morrendo também.
221
Capítulo 14
222
necessidade permanecia, não importa quantas vezes ele a levou ao
clímax. Apenas bombear os dedos dentro dela não era suficiente. Ela
precisava de mais.
—Anton. —ela implorou.
—Eu não tenho preservativos. —Sua voz tinha ficado
assustadoramente grossa, mais um grunhido do que palavras.
Os olhos de Shannon se abriram e ela olhou para seu rosto. Ele
estava parcialmente transformado. Suas presas estavam de fora, a
forma de seus olhos tinha estreitado, e ele tinha mais pelo no rosto que
o normal, mas ainda parecia principalmente humano. A mão dela
soltou o lado do assento para pegar seu antebraço.
—Eu preciso de você.
—Eu sei, mas quero que você entenda o que pode acontecer. É
difícil pensar, eu estou em calor também, mas me parece que tenho um
pouquinho mais de controle. Eu posso acasalar com você se eu me
perder totalmente ou posso engravidá-la. Estou disposto a arriscar. Eu
mataria para estar dentro de você.
—Por favor... —ela insistiu.
A cor dos olhos dele sangrou até o preto puro e ele retirou os
dedos da vagina dela. Ele puxou o corpo dela um pouco e deslizou o
braço sob suas costas para ajudá-la a sentar-se. As costas dela
pressionavam contra a parte traseira do assento e ele arrastou a bunda
dela para a borda. O olhar dela deslizou pelo peito dele para onde ele
estava de joelhos entre as coxas abertas dela. Ela olhou para seu pênis.
Ele parecia maior do que já estivera, a pele tão vermelha e
inchada que parecia doloroso, e seu pênis se contraiu, o fluido vazando
da cabeça. Anton envolveu a mão ao redor da base de seu pênis para
guiá-lo para ela. Ela nunca tinha observado um cara levá-la antes, mas
não conseguia parar de olhar quando o outro braço dele levantou a
perna dela mais aberta para criar espaço para seu quadril.
Ele pressionou a ponta do pênis contra sua vagina e depois,
lentamente, entrou nela. Ela sibilou para a pressão de algo tão espesso
penetrá-la. A sensação de alongamento não machucou, mas quase a fez
223
gozar. E ele ainda não estava totalmente dentro dela. Anton fez um som
com o fundo do peito, parte gemendo, parte grunhido.
—Tão quente e apertada. —disse asperamente. —Diga-me se eu te
machucar.
A mão dele soltou seu eixo e ele agarrou o quadril dela, então
deslizou a mão ao redor dela para segurar sua bunda. Ele a fez tomar
mais de seu pênis dentro dela, e Shannon segurou os braços dele
apenas por algo em que se agarrar. Êxtase disparou através dela pela
pressão dar carne rígida e do atrito dele enchendo-a.
—Olhe para mim.
O olhar dela se levantou. Shannon sabia que Anton mal conseguia
pôr a coleira em seu animal. Ela podia ver o lobo à espreita no olhar
escuro. Se perguntou se ela parecia tão animalesca. O cru apelo sexual
dele que mal mantinha a humanidade fez os quadris de Shannon se
moverem mais rápido, incitando-o.
—Leve-me.
—Foda. —ele rosnou, e se empurrou ao máximo todo o caminho
dentro dela.
Shannon rosnou, jogou a cabeça para trás, e suas unhas
cravaram a pele dele. Seus quadris se moveram freneticamente.
—Mais. Mais uma vez. —ela insistiu.
—Eu não conseguiria parar nem se eu tentasse. Você tem os dois
lados de mim, gatinha.
Anton quase se retirou dela completamente e, em seguida, ele
bateu para dentro. Seu corpo poderoso dominando-a. Ele fodia com
força e rápido, profundamente, e ela entregou-se à sensação. Shannon
gozou e ele rugiu. Os quadris dele abrandaram algumas estocadas e
então ele recomeçou.
Suor revestia ambos os corpos, ajudando-os a deslizar juntos sem
problemas. O tempo deixou de existir. Em um ponto, Anton se retirou
totalmente dela, virou-a e colocou o corpo de Shannon de joelhos sobre
o banco. Ela teve que forçar as mãos para deixá-lo ir para segurar a
parte de trás do assento e inclinou-a apenas o suficiente para se
224
segurar. Ele entrou por trás, guiou-se por ela freneticamente, e ela
gritou quando outro clímax a agarrou apenas pela sensação da nova
posição.
Eu não vou sobreviver a isso, sua mente soluçou. Anton se movia
dentro e fora de sua vagina, a fodia com uma intensidade que deveria
tê-la assustado, mas Shannon precisava e queria mais. Outra onda de
prazer a superou, a garganta doendo pelos sons que ela fazia, mas tudo
o que importava era o êxtase rolando por todo o seu corpo. Mãos
agarraram seus quadris para mantê-la imóvel enquanto ela tentava
empurrar para trás para mantê-lo dentro.
—Shannon. —ele gemeu. —Foda. —Ele rugiu, abrandou um
pouco, e a sensação de seu sêmen descendo dentro dela desencadeou
outro clímax.
—Mais. —ela sussurrou.
Sua resposta foi começar a empurrar dentro dela novamente e
desta vez mais lento, parecendo querer torturá-la. Ela agarrou o assento
e empurrou de volta contra suas mãos, batendo-o dentro dela mais
profundamente, e ela gozou. Pontos negros brilhavam enquanto ela
olhava para o assento na frente de seu rosto. A tontura quase a
ultrapassou, mas em seguida, Anton começou a se mover dentro e fora
dela fortemente, movendo-se rapidamente, do jeito que ela queria, e
Shannon precisou ir além da exaustão.
Anton uivou quando ele gozou, sua liberação provocando ainda
outro orgasmo no corpo cansado dela, e desta vez Shannon não pôde
lutar contra a tontura. Ela caiu contra o assento, ofegante, e,
finalmente, a dor cessou. A necessidade lentamente desapareceu.
—Shannon? —Alarme soou em sua voz.
—Eu estou bem. —sua voz saiu cansada. —Não está doendo mais.
Ele se inclinou sobre ela novamente, com as mãos traçando de
seus quadris para os seios para acariciá-los, e ele deu um beijo suave
em seu ombro.
—Eu vou cuidar de você. Descanse, ok?
225
Ela assentiu com a cabeça e queria voltar a se aconchegar contra
ele, mas em vez disso ela fechou os olhos e a maldição suave de Anton
foi o último som que ouviu.
Todos os músculos do corpo de Anton doíam. Ele passara por
vários calor de acasalamento, mas nenhum tinha sido tão desgastante
ou tão agradável quanto o tempo que ele tinha acabado de passar com
Shannon. Ele a levantou nos braços para ajeitar sua forma adormecida
no banco, com cuidado para não prender os cabelos dela embaixo das
costas quando ele a deitou.
Ela estava pálida e ele queria amaldiçoar. Shannon podia ser
parte shifter, mas ele tinha esquecido como ela era humana também.
Ele estendeu a mão para a camisa que tinha arrancado dela durante o
sexo e abriu-a sobre os seios descobertos. Ele virou a cabeça
examinando a van, e encontrou a pilha de roupa que haviam deixado
para trás quando entraram na terra dos shifters puma, nus e
transformados para caçar os homens que sequestraram Shannon.
Apenas camisas e calça permaneceram.
Ele agarrou a camisa de Rave para cobrir as coxas dela. O cheiro
de sexo dentro da van o fez gemer. Seu pênis se contraiu e ele fez uma
careta ao seu membro enrijecido.
—Fique baixo, maldição.
Ele pegou as calças, abriu a porta do lado e puxou-a. Ele abriu
todas as portas para arejar a van e depois soltou um assobio que sabia
que sua família iria ouvir. Em poucos minutos, seus irmãos e primo
saíram do bosque de diferentes direções.
—Isso foi rápido. —Brand falou.
—Rápido? —Braden bufou. —Eu pensei que nós teríamos que
acampar aqui esta noite. Foram quase três horas. O sol está prestes a
se pôr.
—Cale a boca. —Rave estalou. Ele deu a Anton toda a sua
atenção. —Ela está bem?
—Ela está dormindo. Shannon não é tão forte quanto nós. Ela
desmaiou de exaustão.
226
Brand retirou as chaves do bolso da frente.
—Ela vai estar no calor por alguns dias. Alimente-a quando
acordar, descanse o máximo que puder entre as séries de sexo e não a
deixe por nada. Se você estiver lá, ela irá atrás de você. Se não estiver...
—Ele fez uma pausa. —Não vai ser culpa dela se for atrás de outro
homem.
Raiva surgiu em Anton com a ideia de alguém tocar Shannon.
—Isso não vai acontecer.
Brand o estudou.
—Eu acredito em você. Era o pior medo de Charma. Isso nunca
aconteceu com ela, mas ela tinha ouvido histórias de outras mulheres
enlouquecendo e acordando depois que um pouco do pior do calor
passava para encontrar-se com estranhos. Existem pílulas que podem
diminuir os sintomas, mas eu não sei como você pode consegui-las.
Charma ficava com tesão, mas era administrável para ela. Os gatos
também possuem pílulas para evitar a gravidez.
Braden gemeu.
—Grávida? Isso é possível? Ela é um puma e somos lobos.
Brand encolheu os ombros.
—Shannon é principalmente humana e sabemos que podemos
cruzar com eles.
—Isso seria um pesadelo. —Braden murmurou.
A raiva ferveu sob a pele de Anton, e ele deu um passo ameaçador
em direção ao irmão mais novo.
—Cale a boca ou vai comer o meu punho. Se Shannon ficar
grávida, eu vou estar feliz com isso.
Rave esticou a mão para trás e bateu na parte de trás da cabeça
do caçula.
—Idiota. É sua sobrinha ou sobrinho que você acabou de chamar
de pesadelo. Você soa como nossa mãe.
Braden se encolheu.
—Sinto muito.
227
—Leve-nos para casa. Precisamos descobrir se papai está a salvo
e quero que Shannon acorde em minha cama. —Anton olhou para sua
família. —Obrigado por me ajudarem a encontrá-la a tempo.
—Nós somos irmãos. —Rave sorriu. —Eu sei que você estaria lá se
eu precisasse de você.
—Vocês podiam ter ido atrás do papai em vez disso. —Anton
estava preocupado com isso.
Rave hesitou.
—Ele sabe quão enganosa a nossa mãe pode ser, às vezes. Ele
defende as fodidas ações dela. Já a sua mulher é uma inocente, uma
vítima, e havia outros lobos para ajudar o papai. Foi uma escolha óbvia
para mim.
—É para isso que temos os executores. —Von lembrou. —Para
nos ajudar quando estamos ocupados. Estou feliz que encontramos
Shannon. —Ele lançou um olhar curioso para Rave. —Como você sabia
para onde iriam levá-la?
—Eu disse. Estou disfarçado no bar de motoqueiros que faz
fronteira com as terras dos pumas. Ouço tudo sobre eles. Eles diziam
ter uma árvore de reunião em seus bosques e tinha um tronco caído. —
Ele deu de ombros. —Eu achei que seria o lugar mais lógico para a
levarem. Estou feliz por eles serem tão previsíveis. Caso contrário,
teríamos que pegar um de seus membros, torturá-lo para que nos
dissesse a localização, e poderia ter sido tarde demais.
—Eu devo a todos vocês. —prometeu Anton suavemente.
—Quer que eu te bata na parte de trás da cabeça na próxima vez
que for um idiota? —Rave sorriu. —Cale-se. A única coisa que pela qual
estou chateado é que eu estou no calor e você vai me matar se eu tocar
na única mulher num raio de dois quilômetros. Vamos, eu tenho uma
mulher em minha casa que está, provavelmente, muito chateada por ter
de esperar que eu apareça.
Anton subiu de volta dentro da van e sentou-se no banco em
frente a Shannon. Sua respiração era lenta e constante. Ele viu o olhar
de Rave quando caiu no assento na frente deles.
228
—Ela é bonita, irmão. Eu posso ver a maneira como você olha
para ela. Não permitia que a política estrague a sua felicidade.
—Eu quis dizer isso quando me ofereci. —Von interrompeu. —Eu
não quero líder a matilha, mas se você acasalar com ela e eles não o
seguirem por causa disso, eu vou caminhar para a base. Sua felicidade
vem em primeiro lugar.
Emoção quase esmagou Anton.
—Obrigado.
Von encolheu os ombros.
—Não é como se eu tivesse uma vida. Além disso, não posso ver o
nosso pai deixando a posição em breve. Ele é forte e saudável e podia
segurar a matilha por décadas. —Ele fez uma pausa. —Você acasalou
com ela? Não sinto cheiro de sangue, mas seria muito cedo para uma
mudança no cheiro em vocês dois, se você a tivesse mordido.
—Eu não posso cheirar nada além de sexo. —Braden resmungou.
—Isto é mau, a propósito. Eu estou no calor também. Acho que meu
pau estará permanentemente dobrado em um ângulo estranho por usar
calças nesta condição. Lamento tê-las colocado quando fomos para a
floresta.
Rave bufou.
—Eu ouvi a sua respiração pesada. Você não manteve as calças
todo o tempo. —Ele piscou. —Sua mão está cansada ou você alternou?
—Cale-se. —Braden corou. —Eu podia ouvi-los. Não me diga que
eu era o único.
—É tudo sobre controle. —Von riu. —Todos nós temos mulheres
esperando por nós. Eu não estava batendo punheta. Prefiro a coisa real.
Brand ligou a van e saiu da floresta, para a estrada. Ele jogou-os
na estrada e injetou combustível no veículo.
—Não os deixe chegar até você, Braden. Eu não tenho uma
mulher esperando por mim e você não estava sozinho. —Ele virou a
cabeça e sorriu. —Eu alternei. Isso ajuda a manter o meu bíceps
mesmo assim um braço não é maior que o outro. Lembre-se disso. —Ele
voltou seu foco para a estrada.
229
—Foda. —Anton gemeu. —Estou feliz por Shannon estar
dormindo. Ela fica envergonhada facilmente. Não quero nenhum de
vocês, jamais, mencionando isso. Deixe-a pensar que vocês não
conseguiram ouvir nada e ninguém nos ouviu. —Ele olhou para Braden.
—É melhor você ter imaginado outra mulher em suas fantasias.
Seu irmão corou de novo. Anton rosnou e avançou. Rave segurou-
o e empurrando-o de volta contra o assento.
—Não faça isso. Ele é um garoto.
—Eu tenho vinte e cinco anos. —Braden protestou. —Estou
totalmente crescido.
—Mas não é muito brilhante, se pensa na mulher do seu irmão,
enquanto você está numa punheta. —Von riu. —Pelo menos aprenda a
mentir.
Rave riu e o liberou somente depois que Anton relaxou contra seu
assento.
—Idiota.
—Foda-se. —Braden rosnou.
—Parece que você faz muito bem por conta própria. —Rave atirou
de volta.
—Só nos leve para casa. —Anton virou a cabeça para observar
Shannon. —E reduza, Brand. Não quero que o caminho acidentado a
acorde.
Ele ignorou seus irmãos, seu único foco na mulher dormindo. Um
telefone celular tocou. Von girou o corpo e puxou-o de seu bolso
traseiro.
—Von. —Ele escutou por um tempo. —Obrigado.
—Bem? Notícias de nossos executores?
—Sim, era papai. Os executores o encontraram com a nossa mãe,
fazendo sexo. Quando ele conversou com eles e superou a sua ira por
ter sido interrompido, papai não ficou satisfeito com o que os
executores tinham a dizer. Ele nos quer em casa agora.
—Deixe-me em meu apartamento. —ordenou Anton. —Shannon é
minha prioridade.
230
Von hesitou.
—É uma ordem direta. Ele quer todos nós lá.
—Eu não me importo.
—Anton, não faça isso. Papai está chateado. Você deve falar com
ele. Você é provavelmente o filho favorito, já que o está treinando desde
o seu nascimento para tomar o lugar dele, e ele descobriu que a
companheira dele traiu a ambos. Ele precisa de você. Você pode trazê-la
conosco. Ouvi Brand dizer para não deixá-la fora de vista. Se ela ficar
ruim novamente, pode levá-la para o seu antigo quarto na casa. Nós
todos entendemos o calor do acasalamento.
—Tudo bem. Pare em meu apartamento primeiro lugar. Quero que
ela tenha roupas quando formos para a casa dos nossos pais. Ele
mencionou se alguma outra matilha está lá?
—Não. —Von empurrou o telefone de volta no bolso. —Brand, você
ouviu. Pare primeiro no bar.
—Ok. —Brand suspirou. —Vocês lembram quando o maior
problema era lembrar de ter preservativos suficientes nesta época do
ano? As coisas eram menos complicadas quando éramos mais jovens.
Anton olhou para o rosto de Shannon.
—Eu não voltaria por nada, eu encontrei o que estava procurando
por toda a minha vida.
—Merda. —Braden gemeu. —Ele vai acasalar com ela. Grande.
Um gato na família. Eu já posso imaginar as brincadeiras de bichano3
com a qual os caras vão me atormentar agora.
Anton sorriu quando ouviu o som de um tapa na parte de trás da
cabeça de Braden e sua maldição ao responder. Rave não o poupou
novamente. Algumas coisas nunca mudavam.
3
“Pussy” significa tanto “bichano” quanto “buceta”
231
Capítulo 15
Seu rosto continuava um pouco dolorido por ter sido atingido por
Mark. Ela ainda podia sentir a área aquecida, mas não mencionou que
doía. Anton tinha cortes e contusões muito piores da luta para resgatá-
la. Ela não queria reclamar sobre algo tão trivial em comparação.
—De acordo com meu primo, que parece saber muito sobre a sua
espécie, isso pode durar dias. Se começar a doer, diga-me
imediatamente. Você precisa de mim?
O medo brotou.
232
Ele hesitou.
—Eu não quero que o seu cio volte enquanto eu não estou aqui
para cuidar de você.
Ela se lembrou de algo que o primo dele havia dito e olhou para o
chão.
—O que?
—O que acontece da próxima vez? Você não vai ficar comigo até
lá. Quero dizer, se eu sou parecida com um gato, isso irá retornar se
esses hormônios que me deram desencadearam minha capacidade de
transformação ou acordaram genes adormecidos.
233
—Hormônios?
—Eles estão esperando por nós. —Fez uma pausa. —Mas eu não
estou dizendo que não. —Um sorriso emoldurou seus lábios. —
Aprender a ter paciência não vai machucá-los.
Ela hesitou e então a mão roçou a coxa dele, acariciando sua pele,
e os dedos roçaram seu eixo. Para alguém tão duro, a textura de sua
pele era suave e aveludada.
234
—Eu não tenho muita experiência com isso.
—Abra sua boca e me deixe entrar. Você não poderia fazer nada
errado. Eu vou gostar de qualquer coisa que faça comigo.
235
Ela queria saboreá-lo o suficiente para assumir esse risco e
ignorou sua advertência. Moveu-se mais rápido, abocanhou-o mais
profundo, e chupou com gosto. Anton de repente segurou o queixo dela,
sua mão apertando o cabelo, e puxou de volta. Seu pênis se soltou da
boca faminta. Ela gritou e olhou para ele confusa.
236
sua semente. Cada empurrão de seus quadris derramava mais de seu
esperma dentro dela. Os jatos quentes de seu sêmen dentro dela se
espalharam e isso a fez sorrir para a legitimidade da sensação.
—Porra. —ele gemeu. —Eu quase fiz isso. Temos que conversar
depois que voltarmos da casa de meus pais.
Ela não sabia o que dizer. A decepção de que ele não a tinha
mordido não era algo que ela queria compartilhar. Ficar com Anton,
apesar do fato de que eles não se conheciam bem, não seria uma coisa
ruim. Ela estava se apaixonando por ele. Guardou esse pedaço de
notícia em segredo, certa de que ele faria a coisa normal para um cara
quando ouvia uma mulher dizer "a palavra com A" — correr.
237
palavras — ele fez mais por ela do que qualquer outro cara. Ele a fez se
sentir segura e protegida. Especial. Sexy. Todas as coisas que ela
sempre desejou sentir. Anton também sabia que ela não era
completamente humana e a aceitou, apesar disso, e lhe tinha dado sexo
alucinante.
—Vamos.
—Vamos lá, entre, a água está quente. —Ele sorriu para ela.
—Tudo bem. —Ela acreditou nele. —Eu sei que ela me odeia
depois da cena que fez quando nos visitou anteriormente. Seu pai está
bem?
—Nós precisamos ir. Meu pai não ficou ferido. Minha mãe mentiu
sobre isso para me atrair para longe de você. Ela é a razão dos machos
da matilha a encontrarem. —Ele fez uma careta. —Ela os chamou para
vir buscar você. Ele está bem agora. Meu pai vai lidar com isso e ter
238
certeza de que nunca aconteça novamente. Ela está fodida agora com
todos. Eu preciso falar com ele e está esperando por nós.
239
—Eu estava pensando sobre como minha mãe vai pirar se souber
onde estou e aonde vou. Ela temeu que eu encontrasse outros shifters
por toda a minha vida.
Ele riu.
—Vai ficar tudo bem. Meu pai é realmente muito mais agradável
do que minha mãe. Meu irmão mais velho acasalou com uma humana e
ele apoiou a decisão de Grady. Minha mãe não gostou nem um pouco,
mas também, não há muito que ela não odeie.
—Eu disse: pare. —Von exigiu. —Nós não discutimos isso, nunca.
240
A curiosidade de Shannon se aguçou, mas obviamente ninguém
iria discutir o assunto. Devia ser um tema delicado para Von. Ela tinha
a impressão de que a mulher humana o tinha machucado. Ninguém
falou pelo resto da viagem até uma casa isolada, rodeada por bosques.
—Se você ficar com medo. —ele baixou a cabeça para olhar em
seus olhos. —Não fuja para longe de mim. Agarre-me. Eu prefiro
segurá-la a ter que tirar você de uma viga do teto. —Um sorriso
suavizou suas palavras. —Há alguns membros do bando aqui. Não
muitos, mas eu cheiro no mínimo dez. Não há nada a temer, gatinha.
Você está perfeitamente segura comigo.
Ele riu.
241
Aqueles homens realmente me irritaram. Eu queria fugir e tentei, mas
não saí escalando com todas as habilidades ninja.
242
em pânico, não seria capaz de pular livremente. Ela seguiu logo atrás
dele para uma sala de estar agradável e, em seguida, até a parte de trás
da casa, por uma porta com escadas que desciam. Rave e Von
mantiveram-se na frente deles com Braden e Brand por trás.
—Sou Elroy Harris. —Ele fez uma pausa. —Eu comando a matilha
Harris. Primeiro, quero pedir desculpas pela maneira como nossos
filhotes a atacaram e arrastaram para o nosso mundo. Isso não deveria
ter acontecido. Eu não desculpo ninguém atacando outros shifters sem
razão e, certamente, não os do sexo feminino. Tenho certeza de que você
243
foi criada ouvindo histórias terríveis sobre a nossa espécie, mas não
somos assassinos brutais.
—Eu não chamaria isso de bom. Nós não temos sido exatamente
amigáveis com você... Exceto um de nós. —Ele voltou seu olhar escuro
em Anton. —Parece que o meu filho tem grande interesse em você.
—Papai... —Anton fez uma pausa. —Você está bem? Você parece
ter estado no inferno.
244
—Eu ouvi que ela contatou os pumas para sequestrarem sua
mulher. —A voz dele se aprofundou, os traços revelavam a raiva, e as
mãos apertavam em punhos nos dois lados do corpo. —Ela os convidou
ao meu território para tomar aquela que você marcou. Ela arriscou sua
vida e a de todos os nossos filhos, fazendo você ir atrás de sua mulher.
Minha companheira conspirou contra nossa matilha inteira com essas
ações.
245
—Podemos bani-la de volta à matilha da família dela. Vovô teria a
certeza de que ela não causasse mais problemas. Ele também cuidaria
dela.
246
—Vou comandar a matilha em sua ausência. Não quero que você
se preocupe com nada, apenas em passar por este momento difícil. Você
está melhor sem uma companheira que iria prejudicá-lo ou e nós
também Nós todos a amamos, mas ela não sabe como nos amar de
volta.
Elroy se virou, seu queixo caiu para o peito e ele girou os ombros.
Rave passou um braço em torno dele e levou-o para o corredor, fora da
vista. O homem mais velho seguiu rapidamente atrás da dupla que
partia.
Medo sacudiu Shannon quando ela percebeu o que ele tinha dito.
O conhecimento de que ele poderia ter que lutar com outro lobisomem a
deixou aterrorizada. Ninguém dentro da sala falou para protestar contra
o anúncio.
247
Von avançou.
Brand sorriu.
Anton riu.
—Eu sabia disso, mas não queria falar por você. —Ele enfrentou
Kane novamente. —Você ouviu. Se eles se sentirem suficientemente
estúpidos para pensar que é um bom momento para disputar a posição
de liderança na matilha, será a última coisa que farão.
Kane sorriu.
248
Alguns dos homens riram.
249
junto com Debbie para o calor de acasalamento e você sabe que ela não
irá causar quaisquer problemas sobre a linhagem de Shannon.
Kane riu.
—Você sabe que Parker não vai ficar feliz com isso.
—Então ele não deveria ter fugido. Ele está passando o cio com
alguém, já que não está aqui com ela. Debbie é minha amiga, e se ele
não vai cuidar dela, eu vou. Ela está muito vulnerável neste momento
para confiar que qualquer outro macho não aproveite o cio para
acasalar com ela. Debbie está segura comigo.
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—Eu odeio interromper, mas eu estou começando a sofrer com o
cio. Sinto-me agressivo como o inferno e tenho uma mulher esperando
em minha casa. Vamos escolher um parceiro e estabelecer horários. Na
próxima meia hora, se eu não estiver fodendo alguém, vai ter uma
briga.
Kane riu.
—Você seria a cadela, não eu. —Rave piscou. —E você não é meu
tipo.
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Capítulo 16
—Você está no cio agora. Como eu não notei antes? Você está tão
duro quanto uma rocha.
—É. —Ele teve que encoleirar sua besta quando esta tentou saltar
para frente. O lobo dentro dele uivou por Shannon. Suor irrompeu por
todo o seu corpo e Anton começou a respirar pesadamente. Ele se
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preocupava em assustá-la. —Meu controle está escorregando. —Ele
estremeceu ao tom áspero da própria voz.
Shannon hesitou enquanto olhava para ele com tal inocência que
Anton realmente se sentiu como um canalha, quando tudo o que queria
fazer era dobrá-la e transar com ela até que os joelhos desabassem. Um
rugido irrompeu dele. Os olhos de Shannon se arregalaram e ela
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lambeu os lábios. Ele se lembrou dela ajoelhada mais cedo. Tinha sido
surpreendente quando Shannon se ofereceu para cuidar de suas
necessidades e, apesar da falta de experiência dela, tinha sido o melhor
boquete que ele já tinha recebido, mesmo tendo interrompido-a. A
memória da boca em volta dele, a língua brincando com seu pênis,
tornou-se muito para aguentar.
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Ele olhou para cima para encontrar os olhos dela e viu confiança
lá. Não mostravam nenhum sinal de medo, embora soubesse que ele
provavelmente parecia bastante assustador. Acalmou-se o suficiente
para fazer a escolha correta. Ela não estava pronta para levá-lo em
pleno cio.
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Sua língua se moveu mais rápido, girando furiosamente nela,
aplicando mais pressão enquanto esfregava contra ela como se não
pudesse chegar perto o suficiente. Anton levou sua paixão a um nível
mais alto, até que ela tirou as mãos da vagina e agarrou um punhado
do cabelo dele. Ela teve que puxar com força para fazê-lo soltá-la. Sua
cabeça se ergueu e ele rosnou para ela, tornando claro seu
descontentamento.
—Foda-me. —ela exigiu. —Eu quero você agora, nós dois, gozando
até doer. Eu não me importo se você for áspero. Eu quero que seja.
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—Anton? Foda-me. Você não vai me machucar.
—Sim!
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que Anton criava. Ele manteve o ritmo furioso, empurrando
profundamente, quase escorregando para fora dela, apenas para bater
de volta, entrando. As terminações nervosas sensíveis pareciam superar
todo o seu corpo até que a sobrecarga sensorial de prazer se tornar
quase muito poderosa. Seu corpo tremia suas paredes vaginais
apertavam em torno de Anton, e ela começou a gozar. Um poderoso
orgasmo percorreu todo o seu corpo. Shannon observou Anton com
puro amor.
—Não! —Ela gritou. —Não! —Sua outra mão subiu para agarrar
outro punhado de cabelo.
Ela o puxou.
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manter-se no clímax e ela largou seu cabelo para envolver os braços ao
redor de seus ombros. As mãos acariciaram a parte superior das suas
costas, com as pernas mais apertadas em volta de seus quadris, para
segurá-lo e, finalmente, seus corpos relaxaram.
Eles ficaram ali até que a respiração dele voltou ao normal. Anton
permitiu que ela o acalmasse e desfrutasse em apenas tocá-lo. Shannon
sabia que nunca se cansaria de explorar seu corpo com a ponta dos
dedos. Podia sentir seu pênis, ainda rígido dentro dela, mas ele avisou
que isso seria um efeito colateral do calor de acasalamento. Ele
permaneceria excitado, pronto para o sexo, e ela silenciosamente
prometeu dar-lhe tanto quanto ele desejasse. Ela sorriu. Seria o prazer
dela.
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—Eu quase acasalei com você.
—Eu sei. Não quero que você faça algo que poderia se arrepender.
—Ela tentou esconder o desapontamento. —Confie em mim. Eu nunca
vou esquecer como fiquei fora de mim quando estava cheia de
hormônios. Eu espero que não tenha lhe machucado quando puxei o
seu cabelo.
—Tudo bem. —Seu olhar evitou o rosto dela. —Nós vamos usar o
preservativo. Vou colocar uma focinheira, se é o que preciso para me
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impedir de morder você. Quero acasalar com você, mas eu nunca vou
forçá-la.
—Anton?
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—Isso é muito embaraçoso. —ela gemeu, limpou a garganta, e o
ronronar cessou. —Você desperta tanto em mim que eu nunca tinha
experimentado antes.
Ele se ajoelhou.
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As presas dele deslizaram, enquanto observava e afastava mais as
coxas dela com o joelho, suavemente.
Ela riu.
Ele riu.
—Eu posso ver e eu sei. Você faz o mesmo comigo. —Ela mexeu o
traseiro novamente. —Faça-me feliz.
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manter os dentes travados em você para cimentar o nosso
acasalamento. Quero que se forme vínculo forte entre nós.
—Com essa espécie de cócegas... —Ele fez uma pausa. —Eu sou
seu agora e você é minha. Estamos acasalados.
—Eu te amo.
—Também te amo.
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Epílogo
Ele sorriu.
—Está cada vez mais forte. —Ele rasgou sua camisa sobre a
cabeça. —O nosso médico garantiu que ele vai ficar bem. Papai deve ser
capaz de retomar a liderança da matilha em menos de um mês.
—E sua mãe?
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—Meu avô está com ela. Ele vai se certificar de que ela não cause
mais problemas. —Ele se inclinou para tirar as botas. —Chega de
conversa. —Ele abriu sua calça jeans com um estalo. —Já fiz meu dever
de família hoje. Agora é tudo sobre nós.
Ele empurrou a calça jeans para baixo das coxas e pura luxúria
invadiu Shannon ao vê-lo completamente despido. Anton tinha que ser
o homem mais sexy que já andou sobre a terra e ele era seu
companheiro.
Ela recuou até as que suas pernas tocaram a borda de sua nova
cama.
—Parece divertido.
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Anton lambeu-a e dentro do peito dela, começou a vibração do
prazer que sua boca estava criando. O ronronar vindo dela era algo com
o qual Shannon tinha começado a se acostumar. Ela apenas os
experimentava quando Anton fazia amor com ela ou a acariciava após o
sexo. Parecia excitá-lo mais, de modo que ela parou de tentar resistir
quando a vontade batia.
—O que?
—Somos perfeitos.
Fim
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Sobre a Autora
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