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INTRODUÇÃO A CFD

Método Dos Volumes Finitos

Carlos Eduardo Fontes


Karolline Ropelato
MÉTODO DOS VOLUMES FINITOS

Discretização do termo temporal

2
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Sobre o que falaremos hoje?

• Até agora, trabalhou-se com modelos matemáticos estacionários.


Todos os métodos de discretização analisados são para os termos
difusivos e convectivos.

• E o termo de acúmulo? O termo temporal?

Agora é a hora!

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INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

Quando temos que tratar um


fenômeno como transiente?

• Escoamentos turbulentos:

 A rigor, nenhum escoamento turbulento real pode ser considerado


permanente.

 Entretanto, é possível aproximar várias classes de escoamento como


sendo permanentes, mesmo que características turbulentas estejam
fortemente presentes.

 Valendo-se dessa propriedade, é possível poupar enormemente esforço


computacional para a solução de um problema.

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INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Casos em que estado estacionário


não pode ser assumido:

 Quando se está interessado no


acompanhamento do
desenvolvimento do escoamento ao
longo do tempo.

 Avaliação de forças em estruturas


sujeitas a escoamentos que variam
com o tempo

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INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Casos em que estado estacionário não pode ser assumido:

 Quando as condições de
contorno variarem no tempo

 Quando se está interessado


em propriedades médias,
porém o escoamento possui
forte caráter não-estacionário

 Em alguns casos com


geometria e/ou fenômeno físico
complexos (escoamentos
multifásicos e combustão, por
exemplo)

Muitas vezes, o escoamento transiente


acaba sendo um amortecedor físico
de variações bruscas de propriedades. 6
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Até o momento, tratamos o método dos volumes finitos para a equação da


advecção-difusão em estado permanente:

𝛻 ∙ (𝜌𝒖𝜙) = 𝛻 ∙ (Γ𝛻𝜙)+S𝜙

• Precisamos agora entender como tratar problemas transientes, ou seja,


considerando a variação temporal da variável transportada:

𝝏 𝝆𝝓
+ 𝛻 ∙ (𝜌𝒖𝜙) = 𝛻 ∙ (Γ𝛻𝜙)+S𝜙
𝝏𝒕

• Procedimento inicial é semelhante: devemos integrar a equação no volume


de controle e, posteriormente, integrar a equação em um intervalo de tempo

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝜕𝜌𝜙
𝑑𝑉 𝑑𝑡 + 𝛻 ∙ (𝜌𝒖𝜙)𝑑𝑉 𝑑𝑡
𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉
𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
= 𝛻 ∙ (Γ𝛻𝜙)𝑑𝑉 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡
𝑡 ∆𝑉 𝑡 ∆𝑉
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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Equação da difusão transiente de uma propriedade genérica


𝜕𝜌𝜙
= 𝛻 ∙ (Γ𝛻𝜙)+S𝜙
𝜕𝑡

• Difusão unidimensional transiente


𝑑𝜌𝜙 𝑑 𝑑𝜙
= Γ +S𝜙
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑥
• Discretização temporal

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥
• Notação
 Volume finito no passo de tempo anterior é denotado com o sobrescrito “0” ou
“n”; Ex.: 𝝓𝟎 , 𝝓𝑛
 Volume finito no passo de tempo “atual” é denotado sem sobrescrito ou com
“n+1”; Ex.: 𝝓, 𝝓𝑛+1
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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Integrando a equação da difusão de 𝒕 a 𝒕 + ∆𝒕

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥
𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝑑𝜌𝜙 𝑑 𝑑𝜙
𝑑𝑉 𝑑𝑡 = Γ 𝑑𝑉 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡
𝑡 ∆𝑉 𝑑𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑡 ∆𝑉

• Reordenando a primeira integral por conveniência :

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡


𝑑𝜌𝜙 𝑑 𝑑𝜙
𝑑𝑡 𝑑𝑉 = Γ 𝑑𝑉 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
∆𝑉 𝑡 𝑑𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑡 ∆𝑉
𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝑑𝜙 𝑑𝜙
(𝜌𝜙 − 𝜌0 𝜙 0 )𝑑𝑉 = Γ𝑒 𝐴𝑒 −Γ𝑤 𝐴𝑤 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡
∆𝑉 𝑡 𝑑𝑥 𝑒
𝑑𝑥 𝑤 𝑡 ∆𝑉
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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝑑𝜙 𝑑𝜙
𝜌𝜙 − 𝜌0 𝜙 0 𝑑𝑉 = Γ𝑒 𝐴𝑒 −Γ𝑤 𝐴𝑤 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡
∆𝑉 𝑡 𝑑𝑥 𝑒
𝑑𝑥 𝑤 𝑡 ∆𝑉

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
0 𝑑𝜙 𝑑𝜙
𝜌𝑃 𝜙𝑃 − 𝜌𝑃 0 𝜙𝑃 Δ𝑉 = Γ𝑒 𝐴𝑒 −Γ𝑤 𝐴𝑤 𝑑𝑡 + S𝜙 𝑑𝑉 𝑑𝑡
𝑡 𝑑𝑥 𝑒
𝑑𝑥 𝑤 𝑡 ∆𝑉

𝑡+∆𝑡
𝜙𝐸 − 𝜙𝑃 𝜙𝑃 − 𝜙𝑊 𝜃
𝜌𝑃 𝜙𝑃 − 𝜌𝑃 0 𝜙𝑃 0 Δ𝑉 = Γ𝑒 𝐴𝑒 − Γ𝑤 𝐴𝑤 𝑑𝑡 + S𝜙 ΔVΔ𝑡
𝑡 𝛿𝑥𝑃𝐸 𝛿𝑥𝑊𝑃

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

Como avaliar as integrais do termo difusivo? Sendo  e x constantes:


𝑡+∆𝑡
𝑡+∆𝑡
𝜙𝐸 − 𝜙𝑃 Γ𝑒
Γ𝑒 𝑑𝑡 = 𝜙𝐸 − 𝜙𝑃 𝑑𝑡
𝑡 𝛿𝑥𝑃𝐸 𝛿𝑥𝑃𝐸
𝑡
𝑡+∆𝑡
𝑡+∆𝑡
𝜙𝑃 − 𝜙𝑊 Γ𝑤
Γ𝑤 𝑑𝑡 = 𝜙𝑃 − 𝜙𝑊 𝑑𝑡
𝑡 𝛿𝑥𝑊𝑃 𝛿𝑥𝑊𝑃
𝑡

Chegamos a integrais do tipo:


𝑡+∆𝑡
𝜙𝑃 𝑑𝑡
𝑡
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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

É possível resolver a discretização espacial de duas formas:

• Utilizam-se valores previamente obtidos para o passo de tempo


anterior para se calcular os valores no passo de tempo corrente
(método explícito)

• Calculam-se todas as propriedades referentes ao tempo corrente


simultaneamente (método implícito)

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

Abordagem 1: Método Explícito Qual a hipótese aqui?


𝑡+∆𝑡 Consideramos 𝜙𝑃 constante
𝜙𝑃 𝑑𝑡 = 𝜙𝑃 0 Δ𝑡 ao longo de um passo de
𝑡 tempo e igual ao valor de
𝜙𝑃 no início do passo de
Analogamente : tempo
𝑡+∆𝑡
𝜙𝐸 𝑑𝑡 = 𝜙𝐸 0 Δ𝑡
𝑡
𝑡+∆𝑡
𝜙𝑊 𝑑𝑡 = 𝜙𝑊 0 Δ𝑡
𝑡

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

Abordagem 2: Método Implícito


Aqui consideramos 𝝓𝑷
𝑡+∆𝑡 constante ao longo de um
𝜙𝑃 𝑑𝑡 = 𝜙𝑃 Δ𝑡 passo de tempo e igual ao
𝑡 valor de 𝝓𝑷 no final do
passo de tempo
Analogamente :
𝑡+∆𝑡
𝜙𝐸 𝑑𝑡 = 𝜙𝐸 Δ𝑡
𝑡
𝑡+∆𝑡
𝜙𝑊 𝑑𝑡 = 𝜙𝑊 Δ𝑡
𝑡

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𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

Abordagem 3: Método Crank-Nicholson


Considera-se 𝝓𝑷 constante
𝑡+∆𝑡 ao longo de um passo de
1
𝜙𝑃 𝑑𝑡 = 𝜙𝑃 + 𝜙𝑃 0 Δ𝑡 tempo e igual à média entre os
𝑡 2 valores de 𝝓𝑷 no final e no início
do passo de tempo
Analogamente :
𝑡+∆𝑡
1
𝜙𝐸 𝑑𝑡 = 𝜙𝐸 + 𝜙𝐸 0 Δ𝑡
𝑡 2
𝑡+∆𝑡
1
𝜙𝑊 𝑑𝑡 = 𝜙𝑊 + 𝜙𝑊 0 Δ𝑡
𝑡 2

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𝜙
∆𝑡 𝑊 𝑃 𝐸
𝜙0
𝜙𝐴 𝑤 𝑒 𝜙𝐵
∆𝑥

Generalizando :
𝑡+∆𝑡
𝜙𝑃 𝑑𝑡 = 𝜽𝜙𝑃 + 𝟏 − 𝜽 𝜙𝑃 0 Δ𝑡
𝑡

𝜽=𝟏 Método Implícito

𝜽=𝟎 Método Explícito

𝜽 = 𝟏/𝟐 Método Crank-Nicholson

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

MÉTODO IMPLÍCITO MÉTODO EXPLÍCITO

• Mais estável • Menos estável

• Mais equações para resolver • Menos equações para


ao mesmo tempo resolver

• Mais memória RAM • Menos memória RAM

• Passos de tempo maiores • Condições CFL devem ser


atendidas (número de
Courant (*))

(*)https://en.wikipedia.org/wiki/Courant%E2%80%9
3Friedrichs%E2%80%93Lewy_condition

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

Um resumo das interpolações mais usuais para o termo de tempo:

Primeira ordem no tempo

Segunda ordem no tempo

E t + Δt, n+1
W P
Fully
Implicit t, n
W P E

W P E t + Δt, n+1
Explícito
t, n
W P E

t + Δt, n+1
f n+1 - f n W E
Implícito = q F n+1 + (1- q )F n P
Dt t, n
W P E
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INTRODUÇÃO A CFD:
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Avanço no tempo:

EXPLÍCITO Dt Limitado

REAL

IMPLÍCITO Dt Limite de
acurácia
TRANSIENTE

EXPLÍCITO
Dt Limitado

DISTORCIDO
Não limitado.
IMPLÍCITO Dt Problemas
lineares.

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• Exemplo: Condução de calor transiente em uma barra

Condição Condição
de contorno de contorno

𝜕𝑇 𝑇𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 =200º C 𝑇𝐵 =0º C


=0
𝜕𝑥 (Condição Inicial)

1 2 3 4 5

𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇
𝜌𝑐𝑃 = 𝑘
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑥

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Para os nós 2, 3 e 4, indicados na figura abaixo:

1 2 3 4 5

𝜕𝑇 𝑇𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 =200º C 𝑇𝐵 =0º C


=0
𝜕𝑥

𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇
𝜌𝑐𝑃 = 𝑘
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇
𝜌𝑐𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡
0 𝑇𝐸 − 𝑇𝑃 𝑇𝑃 − 𝑇𝑊
𝜌𝑐𝑃 𝑇𝑃 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇𝑃 Δ𝑥 = 𝑘𝐴 − 𝑘𝐴 𝑑𝑡
𝑡 Δ𝑥 Δ𝑥

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MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

Do que, considerando que A=1, podemos escrever :

0 𝜃𝑇𝐸 + (1 − 𝜃)𝑇𝐸 0 − 𝜃𝑇𝑃 + (1 − 𝜃)𝑇𝑃 0


𝜌𝑐𝑃 𝑇𝑃 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇𝑃 Δ𝑥 = 𝑘Δ𝑡
Δ𝑥
𝜃𝑇𝑃 + (1 − 𝜃)𝑇𝑃 0 − 𝜃𝑇𝑊 + (1 − 𝜃)𝑇𝑊 0
− 𝑘Δ𝑡
Δ𝑥

Rearranjando:

2𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃


𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 + 𝑇𝑃 = 𝑇𝑊 + 𝑇𝐸 +
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

0 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0 𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 0 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0


+ 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇𝑃 + 𝑇𝐸 − 2 𝑇𝑃 + 𝑇𝑊
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

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E, no formato geral das equações discretizadas por Volumes Finitos, para


os nós 2, 3 e 4:

1 2 3 4 5

𝜕𝑇 𝑇𝐵 =0º C
=0
𝜕𝑥

𝑎𝑃 𝑇𝑃 = 𝑎𝑊 𝑇𝑊 + 𝑎𝐸 𝑇𝐸 + 𝑆

𝑎𝐸 𝑎𝑊 𝑎𝑃 𝑆
𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 2𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0 𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0
𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 + 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇𝑃 0 + 𝑇𝐸 − 2 𝑇𝑃 0 + 𝑇𝑊
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

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Para o nó 1, temos a influência da Condição de Contorno de fluxo zero:

1 2 3 4 5

𝜕𝑇
=0
𝜕𝑥
𝜕𝑇
=0
𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝜕𝑥
𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝑤
𝜌𝑐𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝑡+∆𝑡
0 𝑇2 − 𝑇1
𝜌𝑐𝑃 𝑇1 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇1 Δ𝑥 = 𝑘 − 𝑘 × 0 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 Δ𝑥

0 𝑘Δ𝑡
𝜌𝑐𝑃 𝑇1 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇1 Δ𝑥 = 𝜃𝑇2 + (1 − 𝜃)𝑇2 0 − 𝜃𝑇1 + (1 − 𝜃)𝑇1 0
Δ𝑥
𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0 𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃
𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 + 𝑇1 = 𝑇2 + 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇1 0 + 𝑇2 − 𝑇1 0
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

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No formato de Volumes Finitos tradicional:


0
𝑎𝑃 𝑇𝑃 = 𝑎𝑊 𝑇𝑊 + 𝑎𝐸 𝑇𝐸 + 𝑆

𝑎1 𝑇1 = 𝑎2 𝑇2 + 𝑆

𝑎𝟐 𝑎𝟏 𝑆
𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0 𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃
𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 + 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇1 0 + 𝑇2 − 𝑇1 0
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

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Para o nó 5, temos a influência da Condição de Contorno de valor definido:

1 2 3 4 5

𝑇𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 =200º C 𝑇𝐵 =0º C

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇
𝜌𝑐𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉5 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡
0 𝑇𝐵 − 𝑇5 𝑇5 − 𝑇4
𝜌𝑐𝑃 𝑇5 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇5 Δ𝑥 = 𝑘 −𝑘 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 Δ𝑥/2 Δ𝑥

2𝑘Δ𝑡 𝑘Δ𝑡
𝜌𝑐𝑃 𝑇5 − 𝜌𝑐𝑃 𝑇5 0 Δ𝑥 = − 𝜃𝑇5 + (1 − 𝜃)𝑇5 0 − 𝜃𝑇5 + (1 − 𝜃)𝑇5 0 − 𝜃𝑇4 + (1 − 𝜃)𝑇4 0
Δ𝑥 Δ𝑥

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Rearranjando:

3𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 0 3𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 0 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0


𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 + 𝑇5 = 𝑇4 + 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇5 − 𝑇5 + 𝑇4
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

No formato tradicional:
0
𝑎𝑃 𝑇𝑃 = 𝑎𝑊 𝑇𝑊 + 𝑎𝐸 𝑇𝐸 + 𝑆

𝑎5 𝑇5 = 𝑎4 𝑇4 + 𝑆

𝑎𝟒 𝑎𝟓 𝑆
𝑘Δ𝑡𝜃 3𝑘Δ𝑡𝜃 3𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0
𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥 +
Δ𝑥 𝜌𝑐𝑃 Δ𝑥𝑇5 0 − 𝑇5 0 + 𝑇4
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

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• Exemplo: Advecção-Condução 1D

𝜙 = 10 𝜙𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 = 0 𝜙=0
1 2 3 4 5

𝜕𝜙 𝜕𝜙 𝜕 𝜕𝜙
𝜌 + 𝜌𝑢 = 𝑘
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥

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Para os nós 2, 3 e 4:
Upwind!

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡


𝜕𝜙 𝜕𝜙 𝜕 𝜕𝜙
𝜌 𝑑𝑉 𝑑𝑡 + 𝜌𝑢 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑥 𝑡 ∆𝑉 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
0 𝜙𝐸 − 𝜙𝑃 𝜙𝑃 − 𝜙𝑊
𝜌𝜙𝑃 − 𝜌𝜙𝑃 Δ𝑥 = 𝜌𝑢 𝜙𝑃 − 𝜌𝑢 𝜙𝑊 𝑑𝑡 + 𝑘 −𝑘 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 𝑡 Δ𝑥 Δ𝑥

𝜌𝜙𝑃 − 𝜌𝜙𝑃 0 Δ𝑥 = 𝜌𝑢Δ𝑡 𝜃𝜙𝑃 + (1 − 𝜃)𝜙𝑃 0 − 𝜌𝑢Δ𝑡 𝜃𝜙𝑊 + 1 − 𝜃 𝜙𝑊 0 +

𝜃𝜙𝐸 + (1 − 𝜃)𝜙𝐸 0 − 𝜃𝜙𝑃 + (1 − 𝜃)𝜙𝑃 0


𝑘Δ𝑡 −
Δ𝑥

𝜃𝜙𝑃 + (1 − 𝜃)𝜙𝑃 0 − 𝜃𝜙𝑊 + (1 − 𝜃)𝜙𝑊 0


𝑘Δ𝑡
Δ𝑥
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Rearranjando:

2𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃


𝜌Δ𝑥 − 𝜌𝑢Δ𝑡𝜃 + 𝜙𝑃 = − 𝜌𝑢Δ𝑡𝜃 𝜙𝑊 + 𝜙𝐸 +
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0 𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃)


𝜌𝑢Δ𝑡 1 − 𝜃 𝜙𝑃 0 − 𝜌𝑢Δ𝑡 1 − 𝜃 𝜙𝑊 0 + 𝜌Δ𝑥𝜙𝑃 0 + 𝜙𝐸 − 2 𝜙𝑃 0 + 𝜙𝑊 0
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥

E:
𝑎𝑃 𝜙𝑃 = 𝑎𝑊 𝜙𝑊 + 𝑎𝐸 𝜙𝐸 + 𝑆

𝑎𝐸 𝑎𝑊 𝑎𝑃 𝑆
𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡𝜃 2𝑘Δ𝑡𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃) 0
− 𝜌𝑢Δ𝑡𝜃 𝜌Δ𝑥 − 𝜌𝑢Δ𝑡𝜃 + 𝜌𝑢Δ𝑡 1 − 𝜃 𝜙𝑃 0 − 𝜌𝑢Δ𝑡 1 − 𝜃 𝜙𝑊 0 + 𝜌Δ𝑥𝜙𝑃 0 + 𝜙𝐸
Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥 Δ𝑥
𝑘Δ𝑡 1 − 𝜃 𝑘Δ𝑡(1 − 𝜃)
−2 𝜙𝑃 0 + 𝜙𝑊 0
Δ𝑥 Δ𝑥

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INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

Para o nó 1, temos a influência da Condição de Contorno:

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡


𝜕𝜙 𝜕𝜙 𝜕 𝜕𝜙
𝜌 𝑑𝑉 𝑑𝑡 + 𝜌𝑢 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑥 𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
0 𝜙2 − 𝜙1 𝜙1 − 10
𝜌𝜙1 − 𝜌𝜙1 Δ𝑥 = 𝜌𝑢 𝜙1 − 𝜌𝑢 10 𝑑𝑡 + 𝑘 −𝑘 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 𝑡 Δ𝑥 Δ𝑥/2

𝜌𝜙1 − 𝜌𝜙1 0 Δ𝑥 = 𝜌𝑢Δ𝑡 𝜃𝜙1 + (1 − 𝜃)𝜙𝑃 0 − 10𝜌𝑢Δ𝑡 +

𝜃𝜙2 + (1 − 𝜃)𝜙2 0 − 𝜃𝜙1 + (1 − 𝜃)𝜙1 0


𝑘Δ𝑡 −
Δ𝑥
𝜃𝜙1 + (1 − 𝜃)𝜙1 0 − 10
2𝑘Δ𝑡
Δ𝑥
Como ficariam os
coeficientes Ai? 31
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

Para o nó 5, temos a influência da Condição de Contorno:

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡


𝜕𝜙 𝜕𝜙 𝜕 𝜕𝜙
𝜌 𝑑𝑉 𝑑𝑡 + 𝜌𝑢 𝑑𝑉 𝑑𝑡 = 𝑘 𝑑𝑉 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑡 𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑥 𝑡 ∆𝑉1 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝑡+∆𝑡 𝑡+∆𝑡
0 0 − 𝜙5 𝜙5 − 𝜙4
𝜌𝜙5 − 𝜌𝜙5 Δ𝑥 = 𝜌𝑢 𝜙5 − 𝜌𝑢 𝜙4 𝑑𝑡 + 𝑘 −𝑘 𝑑𝑡 ⇒
𝑡 𝑡 Δ𝑥/2 Δ𝑥

𝜌𝜙5 − 𝜌𝜙5 0 Δ𝑥 = 𝜌𝑢Δ𝑡 𝜃𝜙5 + (1 − 𝜃)𝜙5 0 − 𝜌𝑢Δ𝑡 𝜃𝜙4 + (1 − 𝜃)𝜙4 0 −

𝜃𝜙5 + (1 − 𝜃)𝜙5 0
2𝑘Δ𝑡 −
Δ𝑥
𝜃𝜙5 + (1 − 𝜃)𝜙5 0 − 𝜃𝜙4 + (1 − 𝜃)𝜙4 0
𝑘Δ𝑡
Δ𝑥

Como ficariam os
coeficientes Ai? 32
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – DISCRETIZAÇÃO NO TEMPO

• Como é feito no Fluent ?


Dica: utilize esquema
𝜕𝜙 de primeira ordem
= 𝐹(𝜙) implícito para maioria
𝜕𝑡
dos casos !
 Discretização de Primeira Ordem

𝜙 𝑛+1 − 𝜙 𝑛
= 𝐹(𝜙)
Δ𝑡

 Discretização de Segunda Ordem (“BDF” de segunda ordem)

3𝜙 𝑛+1 − 4𝜙 𝑛 + 3𝜙 𝑛−1
= 𝐹(𝜙)
2Δ𝑡

 Esquema Explícito: Utilizamos 𝜙 𝑛 para avaliar 𝐹(𝜙): 𝐹 𝜙 𝑛

 Esquema Implícito: Utilizamos 𝜙 𝑛+1 para avaliar 𝐹(𝜙): 𝐹 𝜙 𝑛+1

33
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS

• Agora já se sabe fazer um modelo físico

• Agora já se sabe transformar este modelo físico em um modelo


matemático

• Agora já se sabe transformar este modelo matemático em um


modelo computacional estacionário e transiente

• O que falta?

Comunicar meu modelo com o mundo:


Condições de Contorno

34
MÉTODO DOS VOLUMES FINITOS

Condições de Contorno e Inicial

35
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

• Aprendemos a discretizar equações diferenciais, transformando


modelos matemáticos em computacionais.

• Mas como o mundo comunica suas informações para o domínio do


modelo físico e, em última instância, o modelo computacional?

Condições de Contorno

• Quais os principais tipos de CC que existem?

• Como são aplicados?

36
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

• Quais os principais tipos de CC que existem?

• Há 3 grandes famílias de CC

 CC de 1º Tipo (Dirichlet) – é conhecido o valor da variável no contorno.

 CC de 2º Tipo (Neumann) – é conhecido o valor da derivada da


variável no contorno (fluxo, no caso de CFD)

𝜕𝑇 𝑇𝐵 =0º C (1º Tipo)


=0 (2º Tipo)
𝜕𝑥

 CC de 3º Tipo (Cauchy) – é conhecido o valor da variável e sua


derivada no contorno

37
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

• Servem para definir o problema que se está simulando através da


configuração de propriedades e/ou condições operacionais. Podem
ser:

 Fronteiras de domínios fluidos ou sólidos.

 Interfaces entre domínios (fluido-fluido, fluido-sólido ou sólido-sólido).

• Todas as alternativas vão ser variações dos tipos listados no slide


anterior.

38
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Exemplos de classes de Condições de Contornos

39
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Condições de Contorno típicos de CFD:

• Entrada

• Saída / Abertura

• Simetria

• Parede

• Interface

40
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Cuidados ao definir as CCs:

Dependendo de onde eu aplicar a 1


CC, posso precisar de informações
diferentes:

1. Pode ser prescrito perfil


uniforme.

2. Deve ser prescrito um perfil de


velocidade.

3. Devem ser prescritos perfis de 1


velocidade e de frações
volumétricas.

41
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Paredes”: 2º Tipo

• Free slip - define somente condição de impenetrabilidade (fluxo=0)

• No slip - Define condição de impenetrabilidade (fluxo=0) e condição de


não-escorregamento (u=0 em y=0).

3º Tipo

É possível especificar tensão cisalhante ou velocidade conhecidas.

Podem ser fixas ou móveis.

42
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Entradas”:

Definem regiões de entrada de fluido no domínio. Especifica-se velocidade


ou vazão mássica, por exemplo.

Caso se especifique pressão, o perfil de velocidade é calculado como


consequência.

43
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Entradas – Criação de paredes artificiais

Pode ser seletiva por fase,


por componente, etc.

44
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Entradas: exemplo de interface em software

45
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Saídas”:

Definem regiões de saída de escoamento do domínio.

Pode se especificar velocidade ou vazão mássica.

Ao se especificar pressão, o perfil de velocidade é calculado como


consequência das condições a montante.

46
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Saída: exemplo de interface em software

47
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Saídas”:

Pode-se especificar pressão definida de duas formas:

• valor constante ao longo da superfície que define a entrada;

• valor médio ao longo da superfície que define a entrada. Esta média


pode ser avaliada de, pelo menos, duas maneiras:

 Média com variação por toda a superfície.


 Média com variação limitada a bandas circunferenciais.

48
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Aberturas” (openings)

Definem regiões do domínio onde:

• não se sabe, a priori, se o escoamento entra ou sai através da


superfície;
• é sabido que o escoamento pode entrar ou sair, de acordo com o
que acontece a montante da região.

Cuidado para não utilizar aberturas em regiões inadequadas!

49
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Aberturas: exemplo de mau uso

50
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Simetria”:

Definem regiões que são consideradas planos de simetria. Sabe-se que o


gradiente de qualquer propriedade na direção normal ao plano de simetria é
nulo (porque são iguais dos dois lados).

Do ponto de vista do fluido que a toca, possui o mesmo efeito que uma
parede “free slip”.

51
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para “Simetria”:

Cuidado com a prescrição de simetria em escoamento com padrão


assimétrico.

52
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES DE CONTORNO

Recomendações de combinações de CCs

Entrada Saída Observação

Velocidade / Vazão Numericamente mais


Pressão estática
mássica robusta

Velocidade / Vazão
Pressão total Robusta
mássica

Sensível ao campo
Pressão total Pressão estática
inicial.

Fisicamente não
Pressão estática Pressão estática
confiável e
numericamente instável

53
INTRODUÇÃO A CFD:
MÉTODOS DOS VF – CONDIÇÕES INICIAIS

Condições Iniciais:

Definem o estado inicial de um sistema numa simulação.

Apesar de ser óbvia para uma simulação transiente, pode ser aplicado
também à condição de partida de um problema estacionário.

Destaques para “condições iniciais”:

• COERÊNCIA – ou sua simulação pode se tornar muito lenta ou


mesmo inviável

• Casos complexos devem ser adequadamente iniciados. Pode-se ir


gradativamente aumentando a complexidade do modelo, usando o
modelo anterior como condição inicial. Ex.: casos de combustão.

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APLICAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS

• Agora já se sabe fazer um modelo físico

• Agora já se sabe transformar este modelo físico em um modelo


matemático

• Agora já se sabe transformar este modelo matemático em um


modelo computacional estacionário e transiente

• Agora que já sabemos impor condições de contorno e iniciais

• O que falta?

Hein?!? De
novo?????

55
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS

Resolver o sistema de
equações!

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