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DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO

Veja, a seguir, os principais pontos abordados pelas Diretrizes Curriculares


Nacionais:

Os currículos serão compostos por formação geral básica (contemplada pela BNCC)
e initerário formativo. A formação geral básica é composta pelas competências e
habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (ainda sob
análise), organizadas por áreas de conhecimento: Linguagens e suas tecnologias;
Matemática e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias e Ciências
Humanas e suas tecnologias;

A formação geral básica deve ter carga horária total máxima de 1800 horas, que
podem ser divididas entre todos os anos do Ensino Médio ou somente em parte
deles (com exceção dos estudos de Língua Portuguesa e Matemática);

A interdisciplinaridade é reforçada em diferentes momentos. Estudos e práticas de


diferentes disciplinas (Língua Portuguesa e língua materna para as comunidades
indígenas, Matemática, Geografia, Arte, Educação Física, História, Sociologia,
Filosofia e Língua Inglesa) devem ser contemplados, "sem prejuízo da integração e
articulação das diferentes áreas do conhecimento";

Outras línguas estrangeiras podem ser oferecidas em caráter optativo, assim como a
oferta de outras "competências eletivas complementares" também podem ser
oferecidas pelas redes de ensino que quiserem, como forma de ampliar a carga
horária dos itinerários;

Os temas que devem ser abordados de maneira transversal são: respeito ao idoso,
direitos das crianças e dos adolescentes, educação para o trânsito, educação
ambiental, educação alimentar, educação em direitos humanos e educação digital;

Há cinco possibilidades de itinerários formativos que podem ser organizados pelas


instituições (quatro se aprofundando em cada uma das áreas de conhecimento e um
quinto focado em formação técnica e profissional). Todos os municípios devem
oferecer pelo menos dois itinerários de áreas diferentes, e diferentes instituições de
ensino podem criar parcerias para garantir a oferta de diferentes itinerários. Os
estudantes poderão optar por mudar de itinerário ao longo do Ensino Médio (desde
que haja oferta em sua escola ou rede) ou cursar mais de um de maneira
concomitante ou sequencial;

Os itinerários formativos têm quatro eixos estruturantes: investigação científica,


processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo.
Entre esses quatro, pelo menos um deve ser indicado para estruturar o itinerário
(mas mais de um podem ser escolhidos);

O Ensino Médio noturno continua com, no mínimo, quatro horas de aula por dia
letivo. A diferença é que, até 2022, a carga horária anual deve ser ampliada de 2.400
horas (800 por ano) para 3.000 (a mesma carga que o ensino diurno). Para isso, será
possível aumentar os anos letivos para mais de 3;

No Ensino Médio diurno, a carga horária deve ser ampliada gradativamente até
chegar a 1.400 horas anuais (aproximadamente 7 horas de aula por dia letivo);

O ensino a distância pode contemplar até 20% da carga horária total do Ensino
Médio diurno e 30% do noturno. Isso equivale a 200 horas anuais para as turmas
diurnas e 300 horas para as turmas da noite. A recomendação é que ele seja utilizado
nos itinerários formativos, mas é possível aplicá-lo na formação básica. Na
Educação de Jovens e Adultos, é possível oferecer até 80% de sua carga horária a
distância, tanto na formação geral básica quanto nos itinerários formativos (desde
que, segundo o documento, haja suporte tecnológico e pedagógico);

Os sistemas de ensino podem aceitar atividades que os estudantes realizarem fora


da escola como complementares à carga horária tanto da formação básica quanto
dos itinerários. Aulas, cursos, estágios, oficinas, atividades de extensão, pesquisa de
campo, participação em trabalhos voluntários e outras atividades, inclusive a
distância, devem ser avaliadas e reconhecidas como parte da carga horária;

Profissionais com "notório saber" podem atuar como docentes do Ensino Médio
apenas no itinerário de formação técnica e profissional para ministrar conteúdos
relacionados com sua formação ou experiência profissional;

O Exame Nacional do Ensino Médio será reformulado para acontecer em duas


etapas: uma que terá como referência a BNCC e outra que utilizará os Referenciais
para a Elaboração dos Itinerários Formativos (cuja elaboração está a cargo do
Ministério da Educação).

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS DIRETRIZES CURRICULARES?

POR TODOS PELA EDUCAÇÃO 08 JAN, 2018

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Gestão

Entenda quais as funções das orientações que são obrigatórias na Educação Básica

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a


Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE). Mesmo depois que o Brasil elaborou a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), as Diretrizes continuam valendo porque os documentos são complementares:
as Diretrizes dão a estrutura; a Base o detalhamento de conteúdos e competências.

Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educação Básica. Cada etapa e modalidade
(Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) também apresentam diretrizes
curriculares próprias. A do Ensino Médio é a mais recente, mas já está sendo
reformulada pelo CNE para atender às mudanças proposta pela lei 13.415, da Reforma
do Ensino Médio.

As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos


básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os
diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O que são e qual é a função das diretrizes curriculares?
As Diretrizes Curriculares Nacionais são um conjunto de definições doutrinárias sobre
princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas
na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas
pedagógicas.

As DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que
assinala ser incumbência da União "estabelecer, em colaboração com os estados,
Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum".

O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação das mais
diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos Secretários
Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e estaduais de ensino, pesquisadores
e representantes de escolas privadas.

As diretrizes continuam valendo com a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC)?
Sim. A função da Base é especificar aquilo que se espera que os alunos aprendam ano a
ano. A BNCC foi elaborada à luz do que diz das DCN e, portanto, um documento não
exclui o outro. "Fazendo uma analogia, as DCNs dão a estrutura, e a Base recheia essa
forma, com o que é essencial de ser ensinado. Portanto, elas se complementam", afirma
Eduardo Deschamps, presidente do CNE. Diretrizes e Base são obrigatórios e devem ser
respeitados por todas as escolas, tanto da rede pública como particular.

Por que só as Diretrizes do Ensino Médio estão sendo revistas?


O Conselho Nacional de Educação viu a necessidade de adaptar as DCNs depois que o
governo promulgou a lei da reforma do Ensino Médio. "A Lei impacta diretamente nas
diretrizes para o Ensino Médio. Nas DCNs, por exemplo, estão especificados os 13
componentes curriculares (disciplinas escolares) obrigatórios da etapa, algo que a lei
rejeita. Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, nada estrutural mudou", explica
Deschamps.

As diretrizes curriculares preservam a autonomia dos professores?


As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola e da
proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo, recortando,
dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm para a formação
daquelas competências explícitas nas DCNs.

Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos que lhe
parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem, a região em que
estão inseridas e outros aspectos locais relevantes.

Quais são as diferenças entre as diretrizes curriculares e os parâmetros


curriculares?
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas por disciplinas
elaboradas pelo governo federal e não obrigatórias por lei. Elas visam subsidiar e
orientar a elaboração ou revisão curricular; a formação inicial e continuada dos
professores; as discussões pedagógicas internas às escolas; a produção de livros e outros
materiais didáticos e a avaliação do sistema de Educação. Os PCNs são mais antigos,
foram criados em 1997 e funcionaram como referenciais para a renovação e
reelaboração da proposta curricular da escola até a definição das diretrizes curriculares.

Já as Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias para a Educação Básica


que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos. Assim, as diretrizes asseguram
a formação básica, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
definindo competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o
Ensino Médio.

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