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Cuiabá/MT
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1. OBJETIVO
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Terceiro Maior PIB Entre os Estados: Maior produtor nacional de aço,
minério de ferro, nióbio, ouro e zinco. E, também, maior produtor nacional de
cimento.
3. EXPORTAÇÕES MINEIRAS
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Figura 4. Exportações em Minas Gerais.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)
A primeira muda de café chegou ao Brasil em 1727. Até o final do século XVIII,
o Haiti era o principal exportador do grão. Mas a produção cafeeira entrou em crise,
devido à longa guerra do país para conseguir independência da França. Estas
circunstâncias impulsionaram o aumento dos cafezais no Brasil e, em 1779, foi
registrada a primeira remessa de café ao exterior: 79 arrobas, pouco mais de 19 sacas.
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A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX e
logo se transformou na principal atividade da província e no agente indutor do
povoamento e desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida
pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela
política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da
República.
O auge do ciclo do café perdurou até a quebra da Bolsa de Nova York em 1929,
que obrigou o governo federal a queimar mais de 71 mil sacas de café, quantia que na
época era suficiente para garantir o consumo mundial durante três anos. O episódio
levou a uma repaginação do mapa da cafeicultura brasileira, que hoje está presente em
15 Estados.
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A pequena participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial, conflito que
começou há 100 anos, em 28 de julho de 1914, não impediu que impactos do conflito
alcançassem Minas Gerais. Com economia predominantemente agroexportadora no
início do século passado – o café era o principal produto –, o combate envolvendo
vários países fez com que os brasileiros diminuíssem a venda para o mercado europeu e
para os Estados Unidos. Os principais envolvidos na disputa voltaram seus gastos para
armamentos e produtos considerados essenciais. O comércio internacional se
desorganizou e o preço dos grãos caiu rapidamente, trazendo prejuízo aos produtores
locais. No entanto, a situação de crise se transformou em oportunidade para que o setor
cafeeiro, principalmente em Minas e São Paulo, buscasse a modernização na produção e
melhores formas de escoamento.
Em 1920 e 1921 houve uma superprodução cafeeira que não encontrou saída, pois
os EUA, principais compradores das mercadorias brasileiras depois de 1918, estavam
aplicando capitais em programas de recuperação econômica da Europa. A solução foi
retomar a tradicional política de valorização do produto (a terceira entre 1921 e 1923),
proporcionada por um crédito especial do Banco do Brasil, e os mesmos mecanismos
anteriores, isto é, retirada do produto do mercado e diminuição de impostos aos
exportadores.
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Assim, após um período de recessão internacional (1920-1921) no qual
diminuíram as compras de café, a política da terceira valorização cafeeira conseguiu
aumentar as exportações e a capacidade de importar, principalmente maquinários.
O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito,
emitido pelo Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de
Banco Central Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin
Coolidge.
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A produção diversificada faz de Minas Gerais um dos maiores produtores
agrícolas do país, ocupando a quinta colocação geral na produção nacional. As culturas
que mais se destacam são o café, cana-de-açúcar, fruticultura e feijão.
Minas Gerais é líder nacional na produção de café, com 56,4% da safra plantada e
processada do país. A produção mineira total em 2018 está estimada em cerca de 30
milhões de sacas de 60 quilos. Na pauta de produtos exportados pelo estado o café
ocupa o segundo lugar, com valor na casa de US$ 3,455 bilhões.
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Figura 7. Principais produtos de exportação de Minas Gerais.
(Fonte: Agência de Promoção de Comércio Exterior de MG)
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Figura 9. Café Mineiro no Mundo.
(Fonte: SEAPA/MG)
4. IMPORTAÇÕES MINEIRAS
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Figura 11. Importações Brasileiras por Fator Agregado no Estado de Minas Gerais.
(Fonte: Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços)
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Figura 13.Importações em Minas Gerais.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)
Segue abaixo a visão geral dos produtos importados no Estado de Minas Gerais,
com a seguinte classificação: Principais Produtos Importados (PPI) e Fator Agregado.
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4.1. IMPORTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS
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4.1.1. RESTRIÇÕES E POLÍTICAS DE ABERTURA DO BRASIL COM
RELAÇÃO AOS AUTOMÓVEIS IMPORTADOS
Já o oposto disso, com uma política de abertura do mercado interno para veículos
estrangeiros, surgiu com a eleição de Fernando Collor de Mello para a presidência da
República e sua famosa declaração de que os carros brasileiros eram carroças, a
liberação das importações de veículos acabou saindo pouco tempo depois, em 9 de maio
de 1990. Por meio de uma medida provisória, Collor eliminou o Anexo C, permitindo a
importação de automóveis de qualquer ano. Foi um festival de importação de modelos
usados, vendidos a preços muito mais baixo que os modelos nacionais. E com muito
mais conteúdo.
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apenas por pessoas jurídicas. Não era mais possível para uma pessoa física comprar um
importado usado e trazê-lo de modo independente.
Desde então, o governo brasileiro faz algumas alterações, ora trazendo uma nova
regulamentação, ora alterando a alíquota de importação para o produto, contudo sem os
extremos vividos no ano de 1976 da completa a proibição da importação nesse
segmento e a ampla liberação do mercado na década de 90. Em 2011 a entrada de
automóveis no Brasil só seria permitida após a obtenção de licenças, cuja concessão
seria avaliada em um prazo de 60 dias, conforme regras da Organização Mundial do
Comércio (OMC).Até então, as licenças eram concedidas de forma automática. Na
época, tal medida teria sido utilizada como retaliação ao governo argentino que
restringiu alguns produtos brasileiros. Oficialmente, declarou-se que a medida visava
apenas monitorar o fluxo de importações. Mais recentemente, em 2018, comemorava-se
um crescimento de 39% no setor de importação de automóveis, proveniente do fim do
IPI extra que existiu temporariamente.
Enquanto isso, outros países também presenciam uma disputa no setor automotivo
e revelam certa disposição em proteger a sua indústria. Historicamente sempre houve
uma rivalidade entre os carros americanos e japoneses e, no ano passado, o governo
norte americano sinalizava para o aumento tarifário dos veículos importados, o que na
prática significaria um grande impacto na demanda das siderúrgicas japonesas.
5. BALANÇA COMERCIAL
Em 2018, Minas Gerais obteve superávit comercial de US$ 14,26 bilhões – oitavo
melhor resultado registrado na série histórica do MDIC. O resultado demonstra uma
involução de 16,97% em relação a 2017 (US$ 17,18 bilhões).
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Figura 16. Balança comercial do Estado de Minas Gerais em 2018.
(Fonte: COMEX -STAT)
Figura 17. Balança comercial de Minas Gerais: exportações, importações e saldo (US$ bilhões).
(Fonte : MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)
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Figura 19. Saldo da Balança comercial - valores emUS$ bilhões FOB.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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