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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CUIABÁ


FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

MINAS GERAIS: IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Trabalho desenvolvido durante a


disciplina de Comércio Exterior
apresentado à turma do 6º Semestre de
Administração do período noturno da
Faculdade de Administração e Ciências
Contábeis do Campus Universitário de
Cuiabá da Universidade Federal de Mato
Grosso, como exigência parcial e
atividade avaliativa.

Docente: Ana Célia Sophia de Souza e Lima


Discente: Alexandre Aldana
Carlos Henrique de Santana Silva
Flávio de Arruda Assumpção Silva
Gabriel Henrique Tavares
Roberto de Brito Guimarães
Raiza Karoline Guimarães

Cuiabá/MT

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1. OBJETIVO

O presente trabalho tem o intuito de elucidar e explanar algumas questões


referente à importações e exportações do Estado de Minas Gerais a fim de sintetizar
tópicos abordados e desenvolvidos em sala de aula no decorrer da disciplina de
Comércio Exterior. Para tanto, foi determinado pelo grupo dois produtos para melhor
exemplificação: o produto "Café" para ser atribuído nas exportações; e o produto
"Automóveis" para ser atribuído em importações.

2. HISTÓRICO DE MINAS GERAIS

2.1. DADOS GERAIS DE MINAS GERAIS

O Estado de Minas Gerais é descrito em números conforme Figura 1 abaixo:

Figura 1. Estado de Minas Gerais em números.


(Fonte: Agência de Promoção de Comércio Exterior de MG.)

Algumas peculiaridades e informações em destaque à respeito do Estado de Minas


Gerais:
 Segundo Maior Mercado Consumidor do Brasil: Localizado na região
sudeste, que detém 49% do total brasileiro, Minas é o segundo maior mercado
do Brasil, detendo uma parcela de 10,41%, com potencial de consumo de mais
de 400 bilhões de reais em 2016.
 Segundo Maior Produtor de Automóveis do Brasil: Abriga as fábricas da
FIAT, Mercedes e IVECO.
 Maior Malha Rodoviária e Segunda Maior Malha Ferroviária do País:
:Abriga as únicas fábricas de locomotivas do Brasil, a GE Transportation e a
Progress Rail Services.
 Segundo Maior Estado Exportador do Brasil: Maior exportador de café e
minério de ferro.

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 Terceiro Maior PIB Entre os Estados: Maior produtor nacional de aço,
minério de ferro, nióbio, ouro e zinco. E, também, maior produtor nacional de
cimento.

3. EXPORTAÇÕES MINEIRAS

No ano de 2018, as exportações do Estado de Minas Gerais somaram US$ 23,34


bilhões, pequena contração de 4,83% em relação ao ano anterior (US$ 24,52 bilhões).
Este foi o oitavo melhor resultado no âmbito da série histórica do MDIC. Segue abaixo
algumas imagens relacionadas aos dados econômicos:

Figura 2. Exportações, Importações e Balança Comercial do Estado de Minas Gerais.


(Fonte: Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Figura 3. Exportações Brasileiras por Fator Agregado no Estado de Minas Gerais.


(Fonte: Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

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Figura 4. Exportações em Minas Gerais.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)

Figura 5. Ranking de Exportações em 2017.


(Fonte: MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

3.1. HISTÓRIA DO CAFÉ

A primeira muda de café chegou ao Brasil em 1727. Até o final do século XVIII,
o Haiti era o principal exportador do grão. Mas a produção cafeeira entrou em crise,
devido à longa guerra do país para conseguir independência da França. Estas
circunstâncias impulsionaram o aumento dos cafezais no Brasil e, em 1779, foi
registrada a primeira remessa de café ao exterior: 79 arrobas, pouco mais de 19 sacas.

Quase 30 anos depois, em 1806, as exportações estavam na casa de 80 mil


arrobas, aproximadamente 20 mil sacas. A expansão dos cafezais atraiu imigrantes
italianos, espanhóis, portugueses e japoneses para trabalhar na colheita do grão.

De 1800 a 1929, o café foi a principal fonte de riqueza do Brasil e ganhou o


apelido de ouro verde brasileiro.

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A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX e
logo se transformou na principal atividade da província e no agente indutor do
povoamento e desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida
pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela
política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da
República.

O auge do ciclo do café perdurou até a quebra da Bolsa de Nova York em 1929,
que obrigou o governo federal a queimar mais de 71 mil sacas de café, quantia que na
época era suficiente para garantir o consumo mundial durante três anos. O episódio
levou a uma repaginação do mapa da cafeicultura brasileira, que hoje está presente em
15 Estados.

O predomínio da cafeicultura se alterou, gradualmente, a partir da década de 1930,


com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção siderúrgica e com o
crescente aproveitamento dos recursos minerais.

Figura 6. Histórico da participação do café na Exportação.


(Fonte: Anuário Estatístico do Brasil 1952)

3.2. CRISES QUE AFETARAM O CAFÉ MINEIRO

3.2.1. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

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A pequena participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial, conflito que
começou há 100 anos, em 28 de julho de 1914, não impediu que impactos do conflito
alcançassem Minas Gerais. Com economia predominantemente agroexportadora no
início do século passado – o café era o principal produto –, o combate envolvendo
vários países fez com que os brasileiros diminuíssem a venda para o mercado europeu e
para os Estados Unidos. Os principais envolvidos na disputa voltaram seus gastos para
armamentos e produtos considerados essenciais. O comércio internacional se
desorganizou e o preço dos grãos caiu rapidamente, trazendo prejuízo aos produtores
locais. No entanto, a situação de crise se transformou em oportunidade para que o setor
cafeeiro, principalmente em Minas e São Paulo, buscasse a modernização na produção e
melhores formas de escoamento.

O impacto da queda nos preços atingiu em cheio os cafeicultores mineiros, que


vinham ampliando as plantações incentivados pelo crescente comércio do produto desde
o final do século 19. Nos anos 1910, pouco antes do início da Primeira Guerra, a
economia cafeeira turbinava a inauguração de trilhos entre Minas, Rio de Janeiro e São
Paulo. A tensão internacional mudou o cenário de prosperidade. “O Brasil tinha
toneladas de café depositadas em vários portos espalhados pelo mundo. Era uma
garantia de pagamento para dívidas externas. Por isso, a guerra trouxe grandes prejuízos
aos produtores e deixou claro a falta de infraestrutura brasileira para a exportação”.

Depois da I Guerra Mundial, o Brasil acabaria se beneficiando com a


desorganização da economia européia. As dificuldades de importação fizeram crescer o
número de estabelecimentos industriais, especialmente no eixo São Paulo-Rio. Mas a
principal fonte de divisas do país ainda era o café - e a exportação desse produto sofreu
um decréscimo nos anos imediatamente seguintes ao final da guerra.

Em 1920 e 1921 houve uma superprodução cafeeira que não encontrou saída, pois
os EUA, principais compradores das mercadorias brasileiras depois de 1918, estavam
aplicando capitais em programas de recuperação econômica da Europa. A solução foi
retomar a tradicional política de valorização do produto (a terceira entre 1921 e 1923),
proporcionada por um crédito especial do Banco do Brasil, e os mesmos mecanismos
anteriores, isto é, retirada do produto do mercado e diminuição de impostos aos
exportadores.

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Assim, após um período de recessão internacional (1920-1921) no qual
diminuíram as compras de café, a política da terceira valorização cafeeira conseguiu
aumentar as exportações e a capacidade de importar, principalmente maquinários.

3.2.2. A CRISE DE 1929 - A GRANDE DEPRESSÃO

Grande Depressão Americana, cujo símbolo máximo é a Quebra da Bolsa de


Valores de Nova Iorque, em 1929. Esse tema é conhecido, geralmente, como “Crise de
1929”. Crise essa de ordem financeira, que afetou todo o mundo, levando milhões de
pessoas ao desemprego e ao desespero.

O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito,
emitido pelo Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de
Banco Central Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin
Coolidge.

A crise internacional de 1929 exerceu imediatamente um duplo efeito na


economia brasileira: ao mesmo tempo em que reduziu a demanda internacional pelo
café brasileiro, pressionando seus preços para baixo, impossibilitou, ao governo
brasileiro, tomar empréstimos externos para absorver os estoques excedentes de café,
devido ao colapso do mercado financeiro internacional. Todavia, o governo não poderia
deixar os produtores de café a sua própria sorte e vulneráveis aos efeitos da grande
crise; o custo político de uma atitude como essa seria impensável para um governo que
ainda estava se consolidando no poder, como era o caso do governo de Getúlio
Vargas no início da década de 1930. Por isso, a partir deste período, o Estado brasileiro
passou a desempenhar um papel ativo na economia nacional.

De 1930 até a década de 80, o Brasil continuou implementando novas relações


produtivas, adequando sua economia aos quadros da completa internacionalização do
capitalismo. A região brasileira permanecerá cumprindo sua função histórica essencial à
organização capitalista, ou seja, vender matérias-primas.

3.3. CAFÉ EM MINAS GERAIS

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A produção diversificada faz de Minas Gerais um dos maiores produtores
agrícolas do país, ocupando a quinta colocação geral na produção nacional. As culturas
que mais se destacam são o café, cana-de-açúcar, fruticultura e feijão.

Minas Gerais é líder nacional na produção de café, com 56,4% da safra plantada e
processada do país. A produção mineira total em 2018 está estimada em cerca de 30
milhões de sacas de 60 quilos. Na pauta de produtos exportados pelo estado o café
ocupa o segundo lugar, com valor na casa de US$ 3,455 bilhões.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),


o parque cafeeiro nacional é estimado em 2,25 milhões de hectares e compreende um
universo de cerca de 290 mil produtores, a maioria pequenos, que estão espalhados por
aproximadamente 1.900 municípios.

O café é cultivado em 607 de um total de 853 municípios mineiros e é a principal


atividade em 340 deles. O café mineiro é produzido principalmente nas regiões sul e
sudoeste, seguido pela Zona da Mata, Triângulo e Oeste, no estado de Minas Gerais.
(Análise DC, Agronegócio, 2013).

A produção cresceu em relação ano anterior em função, entre outros fatores, do


ingresso de áreas renovadas de café, com maior aporte tecnológico, o que resulta em
maior produtividade. Este mercado, tem se despontado por seu maior valor agregado e
recebido apoios e incentivos diversos para o seu desenvolvimento. Um deles é a
Semana Internacional do Café, o maior encontro da cadeia produtiva do setor no Brasil,
e um dos principais do mundo onde foram iniciados R$ 30 milhões em negócios e
degustados 30 mil cafés.

Outros motivos à pujança do setor são atribuídos aos programas de mecanismos


sustentáveis, a políticas de financiamento, de preços e de inovação às pesquisas em
tecnologia e melhoria de produto; às boas práticas de produção e gestão; ao treinamento
de produtores; à qualificação de mão-de-obra; entre outros.

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Figura 7. Principais produtos de exportação de Minas Gerais.
(Fonte: Agência de Promoção de Comércio Exterior de MG)

Figura 8. Origem do café no Brasil.


(Fonte: Agência de Promoção de Comércio Exterior de MG)

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Figura 9. Café Mineiro no Mundo.
(Fonte: SEAPA/MG)

Figura 10. Série histórica de exportação de Minas Gerais.


(Fonte: Conselhos dos Exportadores de Café do Brasil)

4. IMPORTAÇÕES MINEIRAS

As importações foram quantificadas em US$ 9,08 bilhões, acréscimo de 23,55%


em relação a 2017(US$ 7,35 bilhões). Equivalente ao cenário brasileiro, o aumento das
importações do Estado ratificam a recuperação gradual da sua economia.

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Figura 11. Importações Brasileiras por Fator Agregado no Estado de Minas Gerais.
(Fonte: Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Das importações mineiras no ano de 2018, os produtos manufaturados


representam 78,2% do total importado, produtos básicos 16,2% e os produtos
semimanufaturados somaram 5,6%.

Figura 12. Ranking de Importações em 2017.


(Fonte: MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

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Figura 13.Importações em Minas Gerais.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)

Segue abaixo a visão geral dos produtos importados no Estado de Minas Gerais,
com a seguinte classificação: Principais Produtos Importados (PPI) e Fator Agregado.

Figura 14. Automóveis de Passageiros.


(Fonte: MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Em 2018, o Estado de Minas Gerais importou produtos semimanufaturados no


valor de US$514,35 milhões, entre eles cloreto de potássio, ferro ligas e alumínio;
produtos básicos na ordem de US$1,47 bilhões, onde se destacaram hulhas, minérios de
zinco e enxofre;assim como produtos manufaturados no total de US$7,09 bilhões sendo
os volumes mais expressivos automóveis de passageiros e veículos de carga.

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4.1. IMPORTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS

Os produtos manufaturados representaram em 2018 a maior fatia de importações


do Estado mineiro, sendo os automóveis de passageiros o item que mais significativo
neste grupo de produtos, participando com 7,1% do valor total importado por Minas
Gerais em 2018.

Além de contar com o aumento da demanda dos consumidores, o segmento


contou com a ajuda do fim de uma barreira do governo à importação de carros. No fim
do ano passado, acabou a cobrança de 30 pontos adicionais no IPI para quem importasse
acima de uma cota definida pelo governo, por meio do programa Inovar-Auto, que
expirou em 2018.

No entanto, o mercado foi prejudicado pela valorização do dólar, que encarece os


carros. Para 2019, a expectativa é de novo crescimento, dessa vez de 33%, para cerca de
50 mil unidades vendidas.

Figura 15. Valor importado dos automóveis de passageiros.


(Fonte : MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

A variação de importação de automóveis de passageiros no Estado de Minas


Gerais teve um aumento considerável no período entre 2017 e 2018, sendo que os
valores atingiram US$103,87 milhões e US$646,35 milhões respectivamente.

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4.1.1. RESTRIÇÕES E POLÍTICAS DE ABERTURA DO BRASIL COM
RELAÇÃO AOS AUTOMÓVEIS IMPORTADOS

Ao longo do tempo, o país vivenciou épocas mais restritivas e mais liberais no


tocante a abertura do nosso mercado para veículos automotivos produzidos no exterior.
De fato, uma das restrições mais acentuadas ocorreu em abril de 1976, onde decreto-lei
1.455/1976 incluía os automóveis no chamado Anexo C do Comunicado Cacex. Em
outras palavras, transformava os automóveis em mercadorias de importação proibida
dali em diante. Havia modelos importados à disposição do consumidor brasileiro, porém
com extrema burocracia e dificuldade. Isso porque só se admitia o licenciamento de um
carro importado se ele fosse adquirido de um leilão da Receita Federal; dado como
prêmio a brasileiro em concurso ou competição internacional, trazido por embaixada ou
comprado por funcionário do governo brasileiro em serviço no exterior. Na Zona Franca
de Manaus também era permitido importar automóveis, mas estritamente para consumo
interno.

Depois de três anos de uso em embaixadas, os veículos podiam ser vendidos a


brasileiros. Nesse meio, vieram até carros com motores Diesel, proibidos também em
1976 pela portaria nº 346, de 19 de novembro daquele ano. Os funcionários do governo
que conseguiam trazer veículos importados os vendiam rapidamente. Eles eram
excessivamente caros.

Já o oposto disso, com uma política de abertura do mercado interno para veículos
estrangeiros, surgiu com a eleição de Fernando Collor de Mello para a presidência da
República e sua famosa declaração de que os carros brasileiros eram carroças, a
liberação das importações de veículos acabou saindo pouco tempo depois, em 9 de maio
de 1990. Por meio de uma medida provisória, Collor eliminou o Anexo C, permitindo a
importação de automóveis de qualquer ano. Foi um festival de importação de modelos
usados, vendidos a preços muito mais baixo que os modelos nacionais. E com muito
mais conteúdo.

Sob pressão da indústria nacional, em 4 de julho de 1990, o governo editou a


portaria Decex 2/90, que limitou a emissão de guia de importação somente para
automóveis novos. Eles deviam ser procedentes de seus países de origem, exportados
diretamente por seus fabricantes ou por empresas credenciadas por eles e importados

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apenas por pessoas jurídicas. Não era mais possível para uma pessoa física comprar um
importado usado e trazê-lo de modo independente.

Desde então, o governo brasileiro faz algumas alterações, ora trazendo uma nova
regulamentação, ora alterando a alíquota de importação para o produto, contudo sem os
extremos vividos no ano de 1976 da completa a proibição da importação nesse
segmento e a ampla liberação do mercado na década de 90. Em 2011 a entrada de
automóveis no Brasil só seria permitida após a obtenção de licenças, cuja concessão
seria avaliada em um prazo de 60 dias, conforme regras da Organização Mundial do
Comércio (OMC).Até então, as licenças eram concedidas de forma automática. Na
época, tal medida teria sido utilizada como retaliação ao governo argentino que
restringiu alguns produtos brasileiros. Oficialmente, declarou-se que a medida visava
apenas monitorar o fluxo de importações. Mais recentemente, em 2018, comemorava-se
um crescimento de 39% no setor de importação de automóveis, proveniente do fim do
IPI extra que existiu temporariamente.

Enquanto isso, outros países também presenciam uma disputa no setor automotivo
e revelam certa disposição em proteger a sua indústria. Historicamente sempre houve
uma rivalidade entre os carros americanos e japoneses e, no ano passado, o governo
norte americano sinalizava para o aumento tarifário dos veículos importados, o que na
prática significaria um grande impacto na demanda das siderúrgicas japonesas.

5. BALANÇA COMERCIAL

Em 2018, Minas Gerais obteve superávit comercial de US$ 14,26 bilhões – oitavo
melhor resultado registrado na série histórica do MDIC. O resultado demonstra uma
involução de 16,97% em relação a 2017 (US$ 17,18 bilhões).

O maior superávit de Minas foi observado no ano de 2011, período no qual o


saldo comercial alcançou o valor de US$ 25,62 bilhões. O resultado auferido
foiimpulsionado, especialmente, pelo denominado super ciclo das commodities –
período entre os anos de 2003 e 2011, caracterizado pela forte alta de preços das
commodities agrícolas e minerais no mercado internacional.

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Figura 16. Balança comercial do Estado de Minas Gerais em 2018.
(Fonte: COMEX -STAT)

Figura 17. Balança comercial de Minas Gerais: exportações, importações e saldo (US$ bilhões).
(Fonte : MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Figura 18. Volume de Negócios: Minas e o Mundo em 2017.


(Fonte : MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços / COMEX STAT)

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Figura 19. Saldo da Balança comercial - valores emUS$ bilhões FOB.
(Fonte: Balança Comercial de Minas Gerais de 2017)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALANÇA COMERCIAL DE MINAS GERAIS - Disponível em:


<http://www.indi.mg.gov.br/wp-content/uploads/2017/03/Balan%C3%A7a-Comercial-
de-Minas-Gerais-Fevereiro-2017.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2018.

INDICADORES COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MINAS GERAIS. 1º


SEMESTRE DE 2018 - Disponível em: <http://fjp.mg.gov.br/index.php/docman/direi-
2018/837-indicadores-fjp-n-10-comercio-internacional-de-minas-gerais-2o-semestre-de-
2018/file>. Acesso em: 26 mar. 2018.

AGRONEGÓCIO - Disponível em: <http://www.indi.mg.gov.br/minas-gerais/setores-


de-destaque/agronegocio/> . Acesso em: 25 mar. 2018.

COMEX VIS: ESTADO MINAS GERAIS - Disponível em:


<http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-
vis/frame-uf-produto?uf=mg>. Acesso em: 27 mar. 2018.

ECONOMIA DE MINAS GERAIS POR SETORES PRODUTIVOS - Disponível


em: <https://www.minasguide.com/pt/conheca-economia-de-minas-gerais/>. Acesso em
25 mar. 2018.

MINAS GERAIS E O MUNDO - Disponível em:


<https://www.minasguide.com/pt/minas-gerais-e-o-mundo/> Acesso em: 26 mar. 2018.

EXPORTAÇÃO - Disponível em: <http://www.cecafe.com.br/sobre-o-


cafe/exportacao/>. Acesso em: 25 mar. 2018.

SAIBA COMO A 1ª GUERRA MUNDIAL INFLUENCIOU A PRODUÇÃO DE


CAFÉ EM MINAS - Disponível em:
<https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/07/26/internas_economia,552065/
saiba-como-a-1-guerra-mundial-influenciou-a-producao-de-cafe-em-minas.shtml>.
Acesso em 26 mar. 2018.

O CAFÉ E A REPÚBLICA: ECONOMIA CAFEEIRA - Disponível


em:<https://www.mundovestibular.com.br/articles/2809/2/o-cafe-e-a-republica---
economia-cafeeira/paacutegina2.html>. Acesso em: 27 mar. 2018.

RELEMBRE OS PRIMEIROS CARROS IMPORTADOS PARA O BRASIL NOS


ANOS 1990 - Disponível em: <https://www.flatout.com.br/relembre-os-primeiros-
carros-importados-para-o-brasil-nos-anos-1990/>. Acesso em 25 mar. 2018.

BRASIL IMPÕE RESTRIÇÃO À IMPORTAÇÃO DE CARROS - Disponível em:


<https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-impoe-restricao-a-importacao-
de-carros,66796e>. Acesso em 26 mar. 2018.

SEM RESTRIÇÕES, IMPORTADOS TÊM FORMIDÁVEL CRESCIMENTO -


Disponível em: <https://www.autoinforme.com.br/sem-restricoes-importados-tem-
formidavel-crescimento/>. Acesso em 28 mar. 2018.
18
RESTRIÇÕES DOS EUA À IMPORTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS PODEM
IMPACTAR DEMANDA DO SETOR DE AÇO NO JAPÃO - Disponível em:
<https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1IQ2U2-OBRBS>. Acesso em
27 mar. 2018.

VENDA DE CARROS IMPORTADOS CRESCE 26,3% EM 2018, DIZ ABEIFA -


Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/01/09/
internas_economia,1020019/venda-de-carros-importados-cresce-26-3-em-2018-diz-
abeifa.shtml>. Acesso em 26 mar. 2018.

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