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Diogo Casanova
Diogo Magano
João Barreira
Rui Ferreira
2.2.Regulamento .................................................................................. 2
2.5.Chamada ........................................................................................ 5
3.Cinemetria ............................................................................................ 8
4.Estudo................................................................................................... 9
4.4.Objetivos ........................................................................................ 9
4.5.Amostra .......................................................................................... 9
4.6.1.Kinovea .................................................................................. 11
4.7.Avaliações .................................................................................... 11
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2. Salto em Comprimento
2.2. Regulamento
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2.3. Descrição Técnica do Salto em Comprimento
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bacia nesse ponto, minimizando assim a perda de distância durante a
queda.
a
Considerando a 2 lei de Newton, o saltar com ou sem uma corrida de
aproximação (CA), está dependente das forças que o indivíduo exerce sobre o
solo até ao início da fase de voo. Estas forças podem ser agrupadas em forças
internas e forças externas ou de reação. Assim, as forças de reação são aquelas
que atuam sobre o corpo através das superfícies de contacto, e podem ser
representadas num plano mediante duas componentes. A componente vertical
será representada por um vetor que forma um ângulo reto com a horizontal, que
atua paralelamente a superfície de contacto, neste caso o solo (Hay, 1981),
formará um ângulo reto com a vertical.
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2.4.2. Comprimento da Corrida de Aproximação
2.5. Chamada
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O aspeto fundamental desta fase, como já foi referido acima, é a produção
de uma velocidade vertical elevada com a menor perda possível da velocidade
horizontal.
Harris, (1997) afirmou que os atletas que se dedicam aos saltos em
distância saltam num ângulo de cerca de 20º com a horizontal.
Helene (2013), referiu que aprendemos e ensinamos que para lançar
alguma coisa longe, o melhor é lançá-la de forma a formar um ângulo de cerca
45º com a horizontal. O recorde masculino atual, conquistado pelo americano
Mike Powell em 1991, é de 8,95 m e o recorde feminino, da representante da
então União Soviética Galina Chistyakova, é de 7,52 m, obtido em 1988. Esses
valores são significativamente abaixo do que seria esperado se o ângulo de
saída ocorresse a 45º. No entanto, esses valores não são possíveis no ser
humano pois, embora tenhamos alguma elasticidade, ela é bastante pequena
quando comparada, por exemplo, com a de um elástico. Deste modo, para que
um individuo ganhe velocidade vertical, este deve realizar algum esforço,
empurrando o chão para baixo.
Segundo Hay (1993), caso se verifique um controlo de 95%, da velocidade
máxima utilizar-se-ia uma corrida de aproximação de 20,11 m. Caso um atleta
fosse capaz de controlar a sua velocidade máxima de corrida, deveria dispor de
uma corrida de aproximação de 45,72 a 54,86 m.
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• Perna de chamada em flexão, provocando uma descida do Centro de
Gravidade, o que vai prejudicar um dos fatores condicionantes do salto, a
Altura do centro de Gravidade.
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3. Cinemetria
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4. Estudo
4.4. Objetivos
4.5. Amostra
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4.6. Instrumentos de Avaliação
Equipamento Utilizado:
• Fujifilm X-E1 + Fujifilm XF 16mm – 55 mm. Formato: MPEG-2
Transport Stream MTS. File extension for an AVCHD (Advanced
Video Coding High Definition). 30 fps – 60 Hz 1920x1080;
• Câmera GoPro Hero 5. Formato: MPEG-2 Transport Stream MTS.
File extension for an AVCHD (Advanced Video Coding High
Definition). 120 fps - 60 Hz 1920x1080;
• Tripé Cullman Neomax 360 a 70cm de altura do solo;
• Fita métrica Stanley com 30 metros;
• Cronómetro (Télemovel, Smart Watch) ;
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A ação dos atletas em estudo ocorre tanto do lado direito para o lado
esquerdo, no sentido negativo do x, como do lado esquerdo para o lado direito,
no sentido positivo do x porque nem sempre foi possível utilizar a mesma pista.
4.6.1. Kinovea
4.7. Avaliações
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4.7.1. Local das Avaliações
Resultados Obtidos
Ângulo da Altura
Altura Velocidade Ângulo de
Salto Perna de Máxima
do CM de saída Projeção
(m) Impulsão do CM
(m) (m/s) (º)
(º) (m)
1ª
Avaliação 4,55 1,08 7,45 14 58 1,35
2ª
João
Avaliação
5,00 1,10 7,70 15 57 1,38
3ª
Avaliação 5,25 1,21 8,69 20 60 1,40
1ª
Avaliação 4,20 1,05 7,20 7 55 1,19
2ª
Diogo
Avaliação 4,50 1,13 7,60 8 57 1,21
3ª
Avaliação 4,65 1,16 7,80 8 57 1,24
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projeção assim como calcular a velocidade de saída e de voo e outras
amplitudes.
A corrida de aproximação foi cronometrada por um membro do grupo e a
distância da mesma foi medida com uma fita métrica de forma a obtermos os
𝛥𝑑
dados necessários para o cálculo da velocidade média ( 𝑣 = ).
𝛥𝑡
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Utilizamos esta tabela, a literatura consultada e analisámos saltos de
atletas de alto rendimento de forma a ter vários pontos de referência para
podermos comparar com os nossos saltos.
Ambos os alunos tiveram melhorias significativas no seu salto, sendo que
o João foi quem teve melhorias mais significativas. Analisando ao pormenor,
percebemos que há várias diferenças nos saltos de ambos, como pode ser
observado nas figuras abaixo (Figura 6 e Figura 7), onde estão presentes o
melhor salto de cada um.
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Após observar ambas as imagens, chegamos à conclusão de que, no
geral, o João obteve melhores valores e aproximou-se mais dos valores
estabelecidos como ótimos para o salto em comprimento (amplitude do angulo
de projeção, altura do centro de massa, velocidade de saída, etc.) do que o
Diogo.
O salto do Diogo é demasiado na direção horizontal, o que faz com que a
fase de voo seja mais curta e, para além disso, atinja o ponto máximo da
distância vertical muito cedo e muito baixo. O pé é colocado muito atrás do limite
da chamada, não tirando o máximo potencial da corrida de aproximação.
Podemos afirmar que a velocidade tem grande influência nos resultados
e a isso está aliada a distância da corrida de aproximação. Ambos os indivíduos
obtiveram melhores resultados com uma distância de 22 metros. Caso houvesse
uma melhor técnica e um melhor controlo da velocidade, esta distância poderia
ser aumentada.
No entanto, tanto um como outro seriam capazes de realizar um salto mais
longe se, aliado a estes valores e este tipo de análise, houvesse uma melhor
execução das técnicas do salto em comprimento e de corrida.
Durante as avaliações, nenhum dos intervenientes teve disponibilidade
para treinar, apenas foram realizados alguns exercícios de técnica de iniciação
ao salto em comprimento, nos dias de realização das avaliações.
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5. Aspetos a melhorar
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6. Conclusões Finais
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7. Referências Bibliográficas
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Zotko, R. (1991 ). "Controle du processus d'entraînement chez les sauteurs",
Amicale des Entraîneurs Français d'Athlétisme, n° 119, 37 - 41.
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