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Relatório sobre a prática

de ligações químicas
(teste de solubilidade e miscibilidade)

Disciplina: Química Geral.

Professor: Ivo Costa de Lima.

Turma: 01, Engenharia Química 2017.2.

Alunos: Nota:
Leonardo Koatz
Matheus Evangelista de Oliveira
Thiago Brandão
1. Introdução

Solubilidade é definida como a quantidade de soluto que é capaz de se dissolver


em outra chamada solvente. Esta capacidade, no que diz respeito a dissolução
de um sólido em um líquido é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que
podemos dissolver em certa quantidade de um solvente. A interação das
moléculas do solvente com o soluto é chamada de solvatação.

Para os líquidos, utiliza-se também o termo miscibilidade, que caracteriza a


capacidade que uma substância líquida tem de se misturar, formando um
sistema homogêneo, ou se dissolver em outro líquido. Neste caso, considera-se
a miscibilidade como uma propriedade mútua entre os dois líquidos do sistema.

É possível determinar se uma mistura é miscível ou solúvel por meio de sua


polaridade. Deste modo, usa-se a diferença de eletronegatividade entre dois
átomos para medir a polaridade de ligação química entre eles.

Quando existe uma diferença de eletronegatividade, este momento é


caracterizado como dipolo, o que leva a uma ligação covalente polar. Em
decorrência disso, existe uma concentração de carga negativa no átomo mais
eletronegativo, deixando o menos eletronegativo no lado positivo da molécula.

A força intermolecular é denominada quando duas moléculas se aproximam,


fazendo com que haja uma interação entre seus campos magnéticos, assim
gerando uma força entre elas. Estas forças são tituladas como: íon dipolo, dipolo-
dipolo, dispersão de London e ligação de hidrogênio

2. Material e reagente

Material ou reagente Quantidade


Água 2 mL
Álcool 2 mL
Acetona 2 mL
Ciclo Hexano 2 mL
Cloreto de sódio 2 mL
Clorofórmio 2 mL
Éter etílico 2 mL
Sacarose 2 mL
Sulfato de Cobre 2 mL
Parafina 2 mL
Pipeta graduada 5
Tubos de ensaio 21
Tabela 1. Material ou reagente

3. Objetivo: Testar a solubilidade do cloreto de sódio, da sacarose, do sulfato de


cobre e parafina em água, álcool e ciclo hexano. E também testa miscibilidade
da acetona, éter etílico e clorofórmio em água, álcool e ciclo hexano.

4. Procedimentos
4.1. Solubilidade
Adicionou-se 2 mL dos solventes em tubos de ensaio e uma pequena
quantidade dos solutos conforme a tabela abaixo mantendo a mesma
relação soluto-solvente. E tomou-se nota da solubilidade ou não do soluto
no solvente.

Soluto Água (solvente) Álcool (solvente) Ciclo hexano (solvente)

Cloreto de Sódio
Sacarose
Sulfato de cobre
Parafina
Tabela 2. Solutos e solventes usados para o teste de solubilidade
4.2. Miscibilidade
Foram misturados cerca de 2 mL de cada um dos líquidos em tubos de
ensaio conforme a tabela abaixo e tomou-se nota da apresentação da
miscibilidade ou não. Como os teste eram comparativos os volumes
foram mantidos constantes

Água (solvente) Álcool (solvente) Ciclo hexano (solvente)


Acetona
Éter etílico
Clorofórmio
Tabela 3. Substância liquidas utilizadas no teste de miscibilidade

5. Resultados e Discussão

5.1. Solubilidade

Soluto Água (solvente) Álcool (solvente) Ciclo hexano (solvente)

Cloreto de Sódio Solúvel Insolúvel Insolúvel


Sacarose Solúvel Insolúvel Insolúvel
Sulfato de cobre Solúvel Insolúvel Insolúvel
Parafina Insolúvel Insolúvel Solúvel
Tabela 4. Resultado do teste de solubilidade

No primeiro teste foi analisado a solubilidade do cloreto de sódio nos três


solventes. Como o cloreto de sódio é um composto iônico e como tal possui
ligações iônicas, apresentará um momento de dipolo resultante diferente de zero
e é, portanto, uma molécula polar. Sendo assim, será solúvel em água (solvente
polar) e interage com ela por meio de forças íon-dipolo. É insolúvel no álcool,
pois apesar de possuir a hidroxila que permite interações de hidrogênio entre
outros solventes polares, possui polaridade bastante reduzida devido à cadeia
de carbono, que se torna mais significativa na molécula. É insolúvel no ciclo
hexano, pois não há dipolos resultantes nas moléculas desse solvente para
interagir com esse sal.

No segundo teste, analisou-se a solubilidade da sacarose. A mesma apresenta


três tipos de interações intermoleculares: dipolo-dipolo (C – O), pontes de
hidrogênio (O – H) e Van Der Waals (C – H). Sendo assim, ela pode ser solúvel
em solventes polares. Em solventes apolares, dependerá da estrutura do
solvente (capacidade de solvatação) e do limite de solubilidade (condições de
temperatura e pressão do sistema). A sacarose se solubilizou em água e não se
solubilizou em álcool e ciclo hexano.

O terceiro teste foi feito com sulfato de cobre. O sulfato de cobre apresenta
ligações iônicas, que o caracterizam como uma molécula polar. Portanto, assim
como no primeiro teste, irá se solubilizar em água e será insolúvel nos dois outros
solventes.
No último teste foi analisado a solubilidade da parafina. Por ser um
hidrocarboneto, a parafina possui um momento dipolo resultante igual a zero e
suas moléculas interagem por forças de dispersão de London, sendo, portanto,
apolar. Sendo assim, é insolúvel em água e álcool e solúvel em ciclo hexano.

5.2. Miscibilidade

Água (solvente) Álcool (solvente) Ciclo hexano (solvente)


Acetona Miscível Miscível Miscível
Éter etílico Imiscível Miscível Miscível
Clorofórmio Imiscível Miscível Miscível
Tabela 5. Resultados do teste de miscibilidade

5.2.1 Primeiro teste:

Na mistura de acetona e água, foi observado apenas uma fase


entre elas, sendo então miscíveis devido às interações de
hidrogênio (a água interage com a parte polar da acetona)
presente nas duas moléculas.

Quando misturada com álcool, também houve miscibilidade entre


eles (formação de uma fase), pois o álcool possui interações do
tipo Van Der Waals e de hidrogênio assim como a acetona e,
assim, as moléculas de acetona interagem com as do álcool.

Por último, quando misturada com o ciclo hexano houve uma fase
devido as interações de Van Der Waals (presente nas cadeias
carbônicas) entre as duas moléculas.

5.2.2 Segundo teste:

Na mistura de éter etílico e água, foi observado duas fases entre


elas devido à baixa polaridade do éter, que não permite a sua
mistura efetiva com a água, que é polar.

Quando misturado com álcool, houve a formação de uma fase


entre eles, pois o éter possui interações do tipo Van Der Waals
em sua cadeia carbônica, assim como o álcool.
Por fim, quando misturado com o ciclo hexano observou-se
também que houve miscibilidade entre eles (formação de duas
fases), devido as interações de Van Der Waals entre suas
moléculas.

5.2.3 Terceiro teste:

Na mistura de clorofórmio e água, foi observado duas fases,


sendo então imiscíveis devido à baixa polaridade do clorofórmio
que diminui consideravelmente sua solubilidade na água (polar).

Na mistura de clorofórmio e álcool, houve a formação de apenas


uma fase entre eles, sendo então miscíveis devido às interações
de Van Der Waals entre as moléculas de clorofórmio e álcool.

Por último, quando misturado com o ciclo hexano houve também


uma fase, por conta das interações de Van Der Waals presentes
nas cadeias carbônicas.

6. Conclusão

Através dos testes foi possível comprovar a solubilidade e miscibilidade das


substâncias utilizadas e encontrar uma aplicação prática para o uso da teoria de
forças intermoleculares, visto que, as forças intermoleculares estão diretamente
correlacionadas com a capacidade de uma substância ser solúvel ou miscível
em outra.

7. Referências bibliográfica

 ATKINS, Jones. Princípios de química: Questionando a vida moderna


e o meio ambiente. 5 ed. São Paulo: Bookman, 2012.

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