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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT


Disciplina: Física Experimental II - Turma: 03
Docente: Laerson
Discente: José Urbano G. de Macêdo Júnior (117.211.239)

REFLEXÃO DA LUZ

Relatório Apresentado à Disciplina de Física


Experimental II da Unidade Acadêmica de
Física do CCT da UFCG como requisito para
obtenção de parte da nota na citada
disciplina.

Campina Grande-PB
Setembro de 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 5
3.1 Materiais ............................................................................................................... 5
3.2 Métodos ................................................................................................................ 5
3.2.1 EXPERIMENTO 1: AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS.... 5

3.2.2 EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS ................ 6

3.2.3 EXPERIMENTO 3: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS6

3.2.4 EXPERIMENTO 4: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CONVEXOS7

3.2.5 EXPERIMENTO 5: DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO 7

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 8


4.1 EXPERIMENTO 1: AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS ........... 8
4.2 EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS ....................... 8
4.3 EXPERIMENTO 3: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS ..... 9
4.4 EXPERIMENTO 4: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CONVEXOS...... 9
4.5 EXPERIMENTO 5: DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO .. 10
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 12
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1 INTRODUÇÃO

A reflexão da luz é um fenômeno óptico que consiste no fato de a luz voltar a se propagar
no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície, ou seja, a luz incide sobre uma
superfície e retorna ao seu meio de origem. Os espelhos são os principais instrumentos
utilizados com base nesse fenômeno.
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da
seguinte forma:

AB = raio de luz incidente


BC = raio de luz refletido
N = reta normal à superfície no ponto B
T = reta tangente à superfície no ponto B
i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal.
r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal.
De acordo com a superfície de incidência da luz, a reflexão pode ser classificada de duas
formas:
 Reflexão difusa: ocorre quando os raios de luz incidem em uma superfície
irregular ou rugosa e são refletidos em direções distintas.
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 Reflexão regular ou especular: Quando os raios de luz incidem sobre uma


superfície lisa, ou regular, e são refletidos na mesma direção, paralelos uns aos
outros. Nesse tipo de reflexão, os raios de luz refletidos são paralelos e propagam-
se em uma mesma direção, como mostra a figura a seguir:

Um exemplo da reflexão regular é a que acontece nos espelhos planos, em que a imagem
formada é bastante nítida.
Os fenômenos em que acontecem reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva,
obedecem a duas leis fundamentais que são:
1ª lei da reflexão
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície,
pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares.
2ª Lei da reflexão
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i).
Com o objetivo de por em prática as leis da reflexão, bem como verificar se as mesmas
são verdadeiras, foram realizados alguns experimentos e feitas análises no laboratório de óptica,
eletricidade e magnetismo.
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2 OBJETIVOS

Verificar na prática as leis de reflexão da luz e realizar observações acerca dos


experimentos realizados e resultados obtidos, e assim, estudar a formação de imagens em um
espelho plano.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais
 Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de
posicionamento do filamento;
 Base metálica 8x7073cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm;
 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
 Diafragma com uma fenda;
 Diafragma com cinco fendas;
 Lente de vidro convergente plano-convexa com "∅" 60mm, DF 120mm, em moldura
plástica com fixação magnética;
 02 cavaleiros metálicos;
 Suporte para disco giratório;
 Disco giratório "∅" 23mm com escala angular e subdivisões de 1º;
 02 espelhos planos 60x80mm;
 02 fixadores de espelho plano;
 Vela
 Espelho côncavo "∅" 5cm e 20cm de distância focal, em moldura plástica com
fixação magnética;
 Trena de 2m;
 Anteparo para projeção com fixador magnético;
 Caixa de fósforos.

3.2 Métodos

3.2.1 EXPERIMENTO 1: AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS

Montou-se o equipamento conforme a figura ilustrada na parte de “procedimento


experimental” contida na apostila e foi feito os ajustes necessários para o início do experimento,
tais como: os ajustes do filamento da lâmpada para que esta ficasse no foco da lente e a
localização do raio luminoso bem no centro do transferidor. Após isso, volvendo o espelho
plano, colocado sobre o disco ótico, de forma que o ângulo de incidência variasse de 10 em 10º.
Então, foi anotado os resultados obtidos e estes se encontram na tabela a seguir.
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Tabela 1.1: Valores medidos do ângulo de reflexão para diferentes ângulos de incidência.
Ângulo de incidência (I) Ângulo de reflexão (R)
0° 0°
10° 10°
20° 20°
30° 30°
40° 40°
50° 50°
60° 60°
70° 70°

3.2.2 EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS

Conforme indica na apostila, montou-se o equipamento e foram feitos os ajustes iniciais


para o desenvolvimento do experimento, tais como: colocar os espelhos planos sobre o
transferidor, formando assim, um ângulo de 60° entre si. Em seguida, foi posto o objeto entre
os espelhos e contado o número de imagens formadas por eles. Então, verificou-se que o
número de imagens formadas Nmedido foi igual a cinco.
Após esse procedimento, variamos os ângulos entre os espelhos e os resultados obtidos
no que diz respeito a quantidade de imagens visualizadas estão apresentados na tabela 2.1.

Tabela 2.1: Valores nominais do número de imagens medido entre espelhos


Ângulo entre espelhos N teórico N medido
30° 11 11
45° 7 7
60° 5 5
90° 3 3
120° 2 2

3.2.3 EXPERIMENTO 3: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS

Montou-se o equipamento conforme a apostila e foram realizados os ajustes necessários


para o início do experimento, tais como: os ajustes do filamento da lâmpada para que esta
ficasse no foco da lente e a localização dos raios luminosos paralelos ao eixo principal do
espelho côncavo. Assim, foi feito o desenho dos raios incidentes e refletidos em uma folha de
papel ofício (Anexo 1: Raios incididos sobre um espelho côncavo e seus feixes refletidos) que
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segue em anexo e feito a medição do centro do espelho ao ponto de cruzamento do feixe


refletido com o eixo principal do espelho côncavo.

3.2.4 EXPERIMENTO 4: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CONVEXOS

Montou-se o equipamento conforme a apostila e foram realizados os ajustes necessários


para o início do experimento, tais como: os ajustes do filamento da lâmpada para que esta
ficasse no foco da lente e a localização dos raios luminosos paralelos ao eixo principal do
espelho côncavo. Desse modo, notou-se que para este tipo de espelho, não houve cruzamento
real dos seus feixes refletidos, porém, foi feito o desenho dos raios incidentes e refletidos em
uma folha de papel ofício (Anexo 2: Raios incididos sobre um espelho convexo e seus feixes
refletidos) que segue em anexo e através do prolongamento dos seus feixes refletidos foi
possível medir a distância focal desse espelho.

3.2.5 EXPERIMENTO 5: DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO

Montou-se o equipamento conforme a apostila e foi feito os ajustes iniciais, colocando


assim as distâncias exigidas entre o espelho côncavo, objeto e o anteparo para a execução do
experimento.
Foi-se ajustada, também, a posição do anteparo para que a imagem projetada ficasse
bem nítida. Desse modo, mediu-se a distância da imagem ao espelho e obtivemos 𝐷𝑖 = 33 𝑐𝑚.
Assim, variando a distância entre o objeto e os resultados analisados estão apresentados na
tabela a seguir.
Tabela 3.1: Relação dos valores medidos de D0 e Di
N D0 (cm) Di(cm) fi (cm)
1 50 29 18,35
2 45 32 18,70
3 42 33 18,48
4 37 36 18,24
5 30 46 18,15
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 EXPERIMENTO 1: AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS

No procedimento para obtenção dos dados, vimos que ocorreu o fenômeno óptico de
reflexão e com base nos valores da Tabela 1.1, foi possível observar que em todos os casos, o
raio incidente, o raio refletido, e a normal estão em um mesmo plano e além disso o ângulo de
incidência e o ângulo de reflexão são iguais, e através disso, podemos comprovar as leis da
reflexão da luz que são: “O raio incidente i normal à superfície refletora N e o raio refletido r
são coplanares” e “o ângulo de reflexão 𝜃r é igual ao ângulo de incidência 𝜃i (𝜃r = 𝜃𝑖)”.

4.2 EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS

Com a associação angular dos espelhos planos, verificou-se que a quantidade de imagens
formadas entre as faces dos espelhos eram iguais ao número de imagens esperadas
teoricamente, que podem ser obtidas através da seguinte equação:
360°
𝑁𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 = ( )−1

Desta forma, como o ângulo utilizado inicialmente foi de ∝=30°, ao substituir na
equação, obteve-se o valor de 11 (onze) imagens que coincidiu com o número de imagens
visualizadas durante o procedimento experimental.
Realizando os mesmos procedimentos para a associação de espelhos com os ângulos de
45°, 60º, 90° e 120°, verificou-se que as imagens refletidas foram diminuindo de acordo com o
aumento da angulação formada entre as faces do espelho. Assim, preenchemos a Tabela 2.2:

Tabela 2.2: Valores nominais do número de imagens medido e teórico entre espelhos
Ângulo entre
espelhos N teórico N medido
30° 11 11
45° 7 7
60° 5 5
90° 3 3
120° 2 2
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Um fato interessante a se registrar é que, caso os espelhos fossem colocados em paralelo,


um de frente para o outro, e um objeto entre eles, existiriam “infinitas imagens”, ou seja, não
seria possível afirmar quantas imagens seriam reproduzidas. Para a comprovação disto, pode-
se aplicar limite do ângulo ∝ tendendo pra zero, visto que, quando associados em paralelo o
ângulo entre os espelhos é de 0°.

360° 360°
Lim ( ) − 1 = lim ( ) − lim 1 = ∞ − 1 = ∞
∝→0 ∝ ∝→0 ∝ ∝→0

4.3 EXPERIMENTO 3: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS

A partir da realização dos procedimentos experimentais, identificou-se os elementos


principais do espelho côncavo, ilustrando-os por meio de um esboço que está em Anexo.
Além disso, pode-se verificar que o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo
principal do espelho côncavo é denominado de foco principal. Desse modo, o foco em um
espelho côncavo é real, pois é definido pelo cruzamento efetivo dos raios luminosos refletidos.
Logo, a partir da observação no experimento, algumas propriedades do raio luminoso do
espelho côncavo podem ser enunciadas:
 Um raio de luz que é incidido paralelamente ao eixo principal, reflete numa direção que
passa pelo foco principal F;
 Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco principal F reflete
paralelamente ao eixo principal;
 Um raio de luz que é incidido na direção do centro de curvatura de um espelho esférico,
reflete-se na mesma direção.

4.4 EXPERIMENTO 4: REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CONVEXOS

No espelho convexo, foi possível verificar que o foco F é um ponto-imagem virtual, pois
este foi definido pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios refletidos.
A diferença entre os espelhos côncavos e convexos é que a localização dos focos que é
uma característica de cada espelho. Enquanto os espelhos côncavos refletem os feixes e estes
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convergem para um foco real, os espelhos convexos irão refletir os feixes de uma maneira que
os seus prolongamentos apresentem o foco virtual deste. Desta forma, suas propriedades são:
 Um raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal do espelho convexo é
refletido passando pelo foco principal do espelho, e, devido aos princípios da
reversibilidade da luz, o contrário também acontece;
 Um raio de luz que incide passando pelo centro de curvatura é refletido sobre si mesmo;
 Um raio de luz que incide no vértice do espelho convexo é refletido simetricamente, ou
seja, como o mesmo ângulo de incidência, em relação ao eixo principal.

4.5 EXPERIMENTO 5: DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO

Através da equação de Gauss que será apresentada posteriormente e da tabela 3.1 foi
possível calcular o foco para cada medida e com isso, foi obtido os seguintes valores presentes
na tabela 3.2.
1 1 1
= +
𝑓 𝐷0 𝐷𝑖

Equação de Gauss: D0 é a distância objeto-espelho e Di é a distância espelho-imagem


N D0 (cm) Di(cm) fi (cm)
1 50 29 18,35
2 45 32 18,70
3 42 33 18,48
4 37 36 18,24
5 30 46 18,15
Tabela 3.1: Relação dos valores medidos de D0 e Di afim de determinar o foco da lente

Tendo os valores dos focos obtidos para cada distância medida é possível calcular o valor
médio da distância focal, assim f=18,384 cm.
Utilizando as propriedades do raio luminoso, segue em anexo (Anexo: Espelho côncavo,
objeto e formação da imagem ) o espelho côncavo e suas demais características e informações.
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5 CONCLUSÃO

Através dos experimentos realizados tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais


sobre a ótica geométrica e as características de suas imagens. Nos experimentos realizados com
espelhos côncavos e convexos, nós observamos a incidência dos raios luminosos e
identificamos o comportamento de cada espelho, observado os raios refletidos. Assim, ao
realizar o experimento com os espelhos planos a relação existente entre o ângulo de incidência
e o ângulo de reflexão é que, independente do ângulo de incidência, o ângulo refratado terá a
mesma magnitude, ou seja, há comprovação das leis da reflexão da luz.
Com a associação de espelhos, após contar a quantidade de imagens formadas entre os
espelhos associados com um determinado ângulo, constatou-se que o número de imagens
obtidas é igual ao número de imagens esperadas teoricamente, ou seja: o N(teorico) foi
comprovado experimentalmente.
Além disso, com os experimentos de espelhos côncavos e espelhos convexos foi possível
comprovar que o foco de um espelho côncavo é real visto que é possível visualizar o cruzamento
dos raios no plano real, bem como, foi possível verificar as propriedades do raio luminoso de
um espelho côncavo e que o foco de um espelho conexo é virtual e verificar, também, as
propriedades do raio luminoso de um espelho convexo. Mas também, foi possível comprovar
que a imagem projetada pelo espelho côncavo no anteparo é real, porque é possível ver a
imagem no plano do foco real (do lado real), porém a imagem projetada é de forma invertida.
Desta forma, de acordo com o que foi apresentado acima, foi possível concluir que toda
a teoria abordada para a execução e verificação dos demais experimentos foi comprovada, e
através destes experimentos foi possível uma melhor assimilação de grande parte do conteúdo
apresentado. Porém, no decorrer do experimento houve alguns empecilhos tais como a claridade
do laboratório, e por isso, encontraram-se dificuldades para fazer uma melhor leitura dos
ângulos durante do experimento.
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REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é reflexão da luz?"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-reflexao-luz.htm>. Acesso em 11 de
setembro de 2018.

Apostila de Laboratório de Óptica, eletricidade e magnetismo, Física Experimental 2,


2012.1. Universidade Federal de Campina Grande – CCT – Unidade Acadêmica de Física.

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