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REFLEXÃO DA LUZ
Campina Grande-PB
Setembro de 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 5
3.1 Materiais ............................................................................................................... 5
3.2 Métodos ................................................................................................................ 5
3.2.1 EXPERIMENTO 1: AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS.... 5
1 INTRODUÇÃO
A reflexão da luz é um fenômeno óptico que consiste no fato de a luz voltar a se propagar
no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície, ou seja, a luz incide sobre uma
superfície e retorna ao seu meio de origem. Os espelhos são os principais instrumentos
utilizados com base nesse fenômeno.
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da
seguinte forma:
Um exemplo da reflexão regular é a que acontece nos espelhos planos, em que a imagem
formada é bastante nítida.
Os fenômenos em que acontecem reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva,
obedecem a duas leis fundamentais que são:
1ª lei da reflexão
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície,
pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares.
2ª Lei da reflexão
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i).
Com o objetivo de por em prática as leis da reflexão, bem como verificar se as mesmas
são verdadeiras, foram realizados alguns experimentos e feitas análises no laboratório de óptica,
eletricidade e magnetismo.
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2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de
posicionamento do filamento;
Base metálica 8x7073cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm;
Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
Diafragma com uma fenda;
Diafragma com cinco fendas;
Lente de vidro convergente plano-convexa com "∅" 60mm, DF 120mm, em moldura
plástica com fixação magnética;
02 cavaleiros metálicos;
Suporte para disco giratório;
Disco giratório "∅" 23mm com escala angular e subdivisões de 1º;
02 espelhos planos 60x80mm;
02 fixadores de espelho plano;
Vela
Espelho côncavo "∅" 5cm e 20cm de distância focal, em moldura plástica com
fixação magnética;
Trena de 2m;
Anteparo para projeção com fixador magnético;
Caixa de fósforos.
3.2 Métodos
Tabela 1.1: Valores medidos do ângulo de reflexão para diferentes ângulos de incidência.
Ângulo de incidência (I) Ângulo de reflexão (R)
0° 0°
10° 10°
20° 20°
30° 30°
40° 40°
50° 50°
60° 60°
70° 70°
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
No procedimento para obtenção dos dados, vimos que ocorreu o fenômeno óptico de
reflexão e com base nos valores da Tabela 1.1, foi possível observar que em todos os casos, o
raio incidente, o raio refletido, e a normal estão em um mesmo plano e além disso o ângulo de
incidência e o ângulo de reflexão são iguais, e através disso, podemos comprovar as leis da
reflexão da luz que são: “O raio incidente i normal à superfície refletora N e o raio refletido r
são coplanares” e “o ângulo de reflexão 𝜃r é igual ao ângulo de incidência 𝜃i (𝜃r = 𝜃𝑖)”.
Com a associação angular dos espelhos planos, verificou-se que a quantidade de imagens
formadas entre as faces dos espelhos eram iguais ao número de imagens esperadas
teoricamente, que podem ser obtidas através da seguinte equação:
360°
𝑁𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 = ( )−1
∝
Desta forma, como o ângulo utilizado inicialmente foi de ∝=30°, ao substituir na
equação, obteve-se o valor de 11 (onze) imagens que coincidiu com o número de imagens
visualizadas durante o procedimento experimental.
Realizando os mesmos procedimentos para a associação de espelhos com os ângulos de
45°, 60º, 90° e 120°, verificou-se que as imagens refletidas foram diminuindo de acordo com o
aumento da angulação formada entre as faces do espelho. Assim, preenchemos a Tabela 2.2:
Tabela 2.2: Valores nominais do número de imagens medido e teórico entre espelhos
Ângulo entre
espelhos N teórico N medido
30° 11 11
45° 7 7
60° 5 5
90° 3 3
120° 2 2
9
360° 360°
Lim ( ) − 1 = lim ( ) − lim 1 = ∞ − 1 = ∞
∝→0 ∝ ∝→0 ∝ ∝→0
No espelho convexo, foi possível verificar que o foco F é um ponto-imagem virtual, pois
este foi definido pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios refletidos.
A diferença entre os espelhos côncavos e convexos é que a localização dos focos que é
uma característica de cada espelho. Enquanto os espelhos côncavos refletem os feixes e estes
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convergem para um foco real, os espelhos convexos irão refletir os feixes de uma maneira que
os seus prolongamentos apresentem o foco virtual deste. Desta forma, suas propriedades são:
Um raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal do espelho convexo é
refletido passando pelo foco principal do espelho, e, devido aos princípios da
reversibilidade da luz, o contrário também acontece;
Um raio de luz que incide passando pelo centro de curvatura é refletido sobre si mesmo;
Um raio de luz que incide no vértice do espelho convexo é refletido simetricamente, ou
seja, como o mesmo ângulo de incidência, em relação ao eixo principal.
Através da equação de Gauss que será apresentada posteriormente e da tabela 3.1 foi
possível calcular o foco para cada medida e com isso, foi obtido os seguintes valores presentes
na tabela 3.2.
1 1 1
= +
𝑓 𝐷0 𝐷𝑖
Tendo os valores dos focos obtidos para cada distância medida é possível calcular o valor
médio da distância focal, assim f=18,384 cm.
Utilizando as propriedades do raio luminoso, segue em anexo (Anexo: Espelho côncavo,
objeto e formação da imagem ) o espelho côncavo e suas demais características e informações.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é reflexão da luz?"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-reflexao-luz.htm>. Acesso em 11 de
setembro de 2018.