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O SÍNDICO PROFISSIONAL E A

REFORMA TRABALHISTA

Ariovânia Sano
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E-mail: ariovania@sanoadv.com.br
1
CLT
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-
Lei/Del5452compilado.htm

2
REFORMA TRABALHISTA

✓A Lei n° 13.467/2017 (Reforma


Trabalhista) passou a valer a partir de 11
novembro de 2017.

3
TERCEIRIZAÇÃO

1 3

4
TERCEIRIZAÇÃO
A Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017,
alterou a Lei n° 6.019, de 03 de janeiro de
1973, e em 13 de julho de 2017 a Lei nº
13.467 (Reforma Trabalhista) trouxe
novas alterações.

5
LEGISLAÇÃO ATUALIZADA

LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/L13429.htm

LEI No 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6019.htm

6
7
E. P. SERVIÇO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS:


EMPREGADO
CONDOMÍNIO
DA E.P.SERVIÇO

Considera-se prestação de serviços a terceiros


a transferência feita pela contratante da
execução de quaisquer de suas atividades,
inclusive sua atividade principal, à pessoa
jurídica de direito privado prestadora de
serviços que possua capacidade econômica
compatível com a sua execução. (Art. 4º-A, da Lei 6.019/74) 8
E. P. SERVIÇO
“A”
O § 1º do artigo 4º-A,
permiti que uma empresa
contratada para realizar
CONDOMÍNIO
E. P. SERVIÇO serviços terceirizados
“B”
“repasse/transfira”
DA E. P . SERVIÇO “B”
a
integralidade ou parte da
EMPREGADO mesma atividade para
E. P. SERVIÇO
“B” outra empresa. É a
chamada quarteirização. 9
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

10
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A empresa contratante é subsidiariamente


responsável pelas obrigações trabalhistas
referentes ao período em que ocorrer a
prestação de serviços, e o recolhimento das
contribuições previdenciárias observará o
disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991. (§5º, Art. 5º A, da Lei nº 6.019/74)
11
VÍNCULO EMPREGATÍCIO
O § 2º do artigo 4º-A, estabelece que
“Não se configura vínculo
empregatício entre os trabalhadores,
ou sócios das empresas prestadoras
de serviços, qualquer que seja o seu
ramo, e a empresa contratante.”

12
Com a subordinação dos terceirizados, a
terceirização é de serviços e não de pessoas,
na terceirização não pode haver
subordinação nem pessoalidade.

Exemplo: Contratação de uma empresa de


limpeza o tomador (condomínio) não pode
exigir a admissão de determinada pessoa.
13
CONTRATANTE

É a pessoa física ou jurídica que


celebra contrato com empresa de
prestação de serviços relacionados a
quaisquer de suas atividades,
inclusive sua atividade principal.
(Art. 5º A)

14
ATIVIDADES DISTINTAS

É vedada à contratante a utilização


dos trabalhadores em atividades
distintas daquelas que foram objeto
do contrato com a empresa
prestadora de serviços.
15
É responsabilidade da
contratante garantir as condições de
segurança, higiene e salubridade dos
trabalhadores, quando o trabalho for
realizado em suas dependências ou
local previamente convencionado em
contrato.
16
Exemplo: se o condomínio
contratar um serviço de
portaria, a guarida deve ter
cadeira adaptadas, deve ser
disponibilizado banheiro, ou
seja, o condomínio deve
disponibilizar instalação
condizente para que o
empregado da terceirizada
possa executar seu trabalho. 17
Além da obrigatoriedade de um ambiente
de trabalho seguro e salubre, o
contratante não pode solicitar ao
empregado da prestadora que faça
atividade diferente da que foi contratada.

18
A contratante poderá estender ao
trabalhador da empresa de prestação de
serviços o mesmo atendimento médico,
ambulatorial e de refeição destinado aos
seus empregados, existente nas
dependências da contratante, ou local
por ela designado. (§4º, Art. 5º A)

19
20
✓Verifique a regularidade da empresa
(analise o contrato social);

✓Certidões negativas de débitos estaduais,


municipais e federais, inclusive os expedidos
pelo INSS;

✓Certidão negativa de Reclamação


Trabalhista;
21
✓Lista dos clientes da empresa (busque
referências junto a outros condomínios);

✓Cuidado com a alta rotatividade entre


os empregados;

✓Desconfie dos preços muito baixos;


22
✓seguro de cobertura contra acidentes de
trabalho;

✓exija que a prestadora de serviços


apresente mensalmente os comprovantes
de recolhimentos de INSS, FGTS, PIS e IR
dos empregados terceirizados; (essa
exigência precisa estar prevista em contrato)
23
✓Os comprovantes de pagamento das
obrigações trabalhistas da contratada
devem ser apresentados à contratante.
Essa exigência precisa estar registrada no
contrato de prestação de serviço;

✓Prepare um contrato minucioso;

24
✓Verifique se a prestadora de serviços
possui capacidade econômica compatível
com a sua execução;

✓Fiscalize se a prestadora de serviços


cumpre as leis trabalhista;

✓Cuidado com o cartão de ponto britânico;


25
REGISTRO DE EMPREGADOS
✓Art. 29 da CLT - A Carteira de Trabalho e Previdência
Social será obrigatoriamente apresentada, contra
recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir,
o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela
anotar, especificamente, a data de admissão, a
remuneração e as condições especiais, se houver,
sendo facultada a adoção de sistema manual,
mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
26
REGISTRO DE EMPREGADOS
✓O empregador que mantiver empregado não
registrado ficará sujeito a multa no valor de R$
3.000,00 por empregado não registrado,
acrescido de igual valor em cada reincidência.

✓Em caso de microempresa ou empresa de


pequeno porte, a multa aplicada será de
R$800,00 por empregado não registrado.
27
JORNADA DE TRABALHO
✓A duração normal do trabalho, para os empregados
em qualquer atividade privada, não excederá de 8
(oito) horas diárias, desde que não seja fixado
expressamente outro limite. (art. 58 da CLT)

✓Duração do trabalho normal não superior a oito


horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada
a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho
(art. 7º, XIII da CF). 28
JORNADA DE TRABALHO

Não serão descontadas nem


computadas como jornada
extraordinária as variações de
horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos,
observado o limite máximo de dez
minutos diários. (§ 1º art. 58 da CLT) 29
JORNADA DE TRABALHO IN ITINERE
O tempo despendido pelo
empregado desde a sua
residência até a efetiva ocupação
do posto de trabalho e para o seu
retorno, caminhando ou por
qualquer meio de transporte,
inclusive o fornecido pelo
empregador, não será
computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador. (§ 2º art. 58 da CLT)
30
TEMPO À DISPOSIÇÃO

✓Considera-se como de serviço efetivo o


período em que o empregado esteja à
disposição do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposição
especial expressamente consignada. (art. 4º, CLT)

31
Os períodos em que o empregado
estiver afastado do trabalho
prestando serviço militar e por
motivo de acidente do trabalho,
computar-se-ão, na contagem de
tempo de serviço, para efeito de
indenização e estabilidade.

32
TEMPO À DISPOSIÇÃO
(Artigo 4º da CLT)

✓Não se considera tempo à disposição do


empregador, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições
climáticas, bem como adentrar ou permanecer
nas dependências da empresa para exercer
atividades particulares, entre outras:
33
TEMPO À DISPOSIÇÃO
I - práticas religiosas;
II - descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. 34
CONTRATO DE TRABALHO EM
REGIME DE TEMPO PARCIAL
✓não exceda a trinta horas semanais, SEM
a possibilidade de horas suplementares
semanais, ou
✓não exceda a vinte e seis horas
semanais, COM a possibilidade de
acréscimo de até seis horas
suplementares semanais. 35
CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL

✓O salário será proporcional à sua


jornada, em relação aos
empregados que cumprem, nas
mesmas funções, tempo integral.

36
CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL

✓As horas suplementares da jornada de


trabalho normal poderão ser
compensadas diretamente até a semana
imediatamente posterior à da sua
execução, caso não sejam compensadas,
deverá ser feita a sua quitação na folha de
pagamento do mês subsequente.
37
CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL

As férias do empregado em regime de tempo


parcial devem ser concedidas da mesma forma
que para os empregados em tempo integral
(com jornada de 44 horas semanais), e é
facultado ao empregado contratado sob
regime de tempo parcial converter um terço do
período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário. 38
COMPENSAÇÃO DE JORNADA

MENSAL: por acordo individual (entre


empregado e condomínio), tácito ou escrito,
para compensação no mesmo mês (§ 6º, art.
59 da CLT).

39
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
SEMESTRAL: acordo individual (entre
empregado e condomínio), pactuado por
escrito para que seja compensado no
período máximo de 6 (seis) meses (§ 5º,
art. 59 da CLT).

40
COMPENSAÇÃO DE JORNADA

ANUAL: depende de acordo ou


convenção coletiva de trabalho
(§ 2º, art. 59 da CLT).

41
✓Na hipótese de rescisão do contrato de
trabalho sem que tenha havido a
compensação integral da jornada
extraordinária, o trabalhador terá
direito ao pagamento das horas extras
não compensadas, calculadas sobre o
valor da remuneração na data da
rescisão.
42
JORNADA DE TRABALHO 12X36
Com o advento da Reforma Trabalhista
um acordo individual escrito entre
empregado e empregador já regulamenta
a prática da jornada 12x36, conforme se
observa do artigo 59-A da CLT, incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017.

43
INTERVALO INTERJORNADA
(Art. 66 da CLT)

Entre 2 (duas) jornadas de trabalho


haverá um período mínimo de 11
(onze) horas consecutivas para
descanso.

44
INTERVALO INTRAJORNADA
(Art. 71 da CLT)

45
INTERVALO INTRAJORNADA
(intervalo de almoço e descanso)

No que se refere, às alterações promovidas pela


Reforma Trabalhista, destaca-se a possibilidade
de redução do tempo mínimo do intervalo
intrajornada, de 1 hora para 30 minutos, no
caso de trabalhos com jornada superior a 6
horas, mediante negociação coletiva, nos exatos
termos do novo artigo 611-A, inciso III, da CLT.
46
Com a Lei nº 13.467, de 2017, a não
concessão ou a concessão parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para repouso
e alimentação, a empregados urbanos e
rurais, implica o pagamento, de natureza
indenizatória, apenas do período suprimido,
com acréscimo de 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.
47
FÉRIAS
✓poderão ser usufruídas em até 3 períodos,
sendo que um deles não poderá ser
inferior a 14 dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a 5 dias corridos,
cada um;

✓o empregado deve estar de acordo;


48
FÉRIAS
✓É vedado o início das férias no período de dois
dias que antecede feriado ou dia de repouso
semanal remunerado.

✓A concessão das férias será participada, por


escrito, ao empregado, com antecedência de,
no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação
o interessado dará recibo. 49
FÉRIAS
✓Sempre que as férias forem concedidas após o
prazo, o empregador pagará em dobro a
respectiva remuneração.

✓O pagamento da remuneração das férias e, se


for o caso, o do abono serão efetuados até 2
(dois) dias antes do início do respectivo
período. 50
TRABALHADOR AUTÔNOMO

O trabalhador autônomo não tem


subordinação, é um profissional que
trabalha por conta própria e
independente diante daqueles para os
quais presta continuadamente ou não os
seus serviços.
51
TRABALHADOR AUTÔNOMO

Com o advento da Reforma Trabalhista o


condomínio passou a poder contratar por
exemplo um jardineiro, faxineiro, de forma
continua, mas é necessário haver um contrato
para regulamentar a relação e o trabalhador
deve ser um contribuinte autônomo.
52
CONTRATO DE TRABALHO
INTERMITENTE

53
CONTRATO DE TRABALHO
INTERMITENTE

Nessa modalidade de contratação o


trabalhador aguarda ser convocado pelo
empregador que chama quando precisar.

54
CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE:

✓deve ser celebrado por escrito;


✓deve conter especificamente o valor da
hora de trabalho;
✓o valor da hora de trabalho não pode ser
inferior ao valor da hora do salário mínimo,
e nem inferior ao valor hora dos demais
empregos que exerçam a mesma função em
contrato intermitente ou não.
55
CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE:

✓o empregado deve ser convocado, com pelo


menos, três dias corridos de antecedência;

✓a convocação deve ser feita pelo empregador,


por qualquer meio de comunicação eficaz;

✓o empregador deve informar qual será a


jornada do empregado;
56
✓o empregado após receber a convocação, terá
o prazo de um dia útil para responder ao
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa;

✓a parte que descumprir, sem justo motivo,


após aceita a oferta para comparecimento ao
trabalho, pagará à outra parte, no prazo de 30
(trinta) dias, multa de 50% (cinquenta por
cento) da remuneração que seria devida,
permitida a compensação em igual prazo.
57
✓a subordinação para fins do contrato de
trabalho intermitente não é descaracterizada
com a recusa do empregado a oferta do
empregador;

✓o empregado pode prestar serviços a outros


contratantes, não sendo considerado tempo à
disposição do empregador, quando o
empregado estiver no período de inatividade.
58
O empregado ao final de cada período de prestação
de serviços, receberá o pagamento imediato das
parcelas abaixo, devendo constar do recibo de
pagamento a discriminação dos valores pagos a cada
uma das parcelas:
✓remuneração;
✓férias proporcionais com acréscimo de um terço;
✓décimo terceiro salário proporcional;
✓repouso semanal remunerado; e
✓adicionais legais.
59
CONTRATO INTERMITENTE

O recolhimento da contribuição
previdenciária e o depósito do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço, deve ser
efetuada pelo empregador, com base nos
valores pagos no período mensal devendo
fornecer ao empregado o comprovante dos
recolhimentos.
60
O empregado com contrato intermitente
adquire o direito a usufruir um mês de
férias, a cada doze meses, devendo ser
usufruído, nos doze meses subsequentes,
o empregador não poderá convocar o
empregado para prestar serviços no
período de férias, mas nada impede que
esse empregado preste serviços a outro
empregador, a proibição nesse caso é
restrita a convocação de serviços pelo
mesmo empregador.
61
VESTIMENTA DO EMPREGADO
➢Cabe ao empregador definir o padrão de
vestimenta no meio ambiente laboral,
sendo lícita a inclusão no uniforme de
logomarcas da própria empresa ou de
empresas parceiras e de outros itens de
identificação relacionados à atividade
desempenhada. (Art. 456-A, CLT).
62
HIGIENIZAÇÃO DO UNIFORME

➢A higienização do uniforme é de
responsabilidade do trabalhador, salvo nas
hipóteses em que forem necessários
procedimentos ou produtos diferentes dos
utilizados para a higienização das
vestimentas de uso comum. (Art. 456-A, § único da CLT).

63
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
SALÁRIO: É o valor acordado com o empregado e pago
diretamente pelo empregador.

REMUNERAÇÃO: É a soma do salário com outras vantagens


percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas
extras, adicional noturno, insalubridade, comissões,
percentagens, gratificações, adicional de periculosidade, entre
outras. Remuneração indica a totalidade dos ganhos do
empregado, pagos diretamente ou não pelo empregador.
64
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
e HOMOLOGAÇÃO

65
✓O pagamento da rescisão deve ser efetuado
até dez dias contados a partir do término do
contrato.

✓Antes da reforma trabalhista existia a


necessidade de homologação da rescisão do
contrato de trabalho para empregados com
mais de um ano de tempo de serviço, a Lei nº
13.467/2017 excluiu essa obrigatoriedade.
66
✓Com a Reforma a anotação da extinção do
contrato na Carteira de Trabalho e Previdência
Social é documento hábil para requerer o
benefício do seguro-desemprego e a
movimentação da conta vinculada no Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço, nas
hipóteses legais, desde o empregador tenha
comunicado a dispensa aos órgãos
competentes.
67
TIPOS DE DISPENSA

✓SEM JUSTA CAUSA (IMOTIVADA)


✓COM JUSTA CAUSA
✓PEDIDO DE DEMISSÃO
✓RESCISÃO INDIRETA
✓CULPA RECÍPROCA
✓RESCISÃO MUTUA (ACORDO)
68
RESCISÃO MUTUA (ACORDO) - Art. 484 da CLT

✓O contrato de trabalho poderá ser extinto por


acordo entre empregado e empregador, caso em
que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

✓Por metade: o aviso prévio, se indenizado; e a


indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço.

✓Na integralidade: as demais verbas trabalhistas.


69
RESCISÃO MUTUA (ACORDO) - Art. 484 da CLT

✓Permite a movimentação da conta vinculada


do trabalhador no FGTS, limitada até 80% do
valor dos depósitos.

✓A extinção do contrato por acordo não


autoriza o ingresso no Programa de Seguro-
Desemprego.
70
JUSTA CAUSA - Art. 482 da CLT

Constituem justa causa para rescisão do contrato de


trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia
sem permissão do empregador, e quando constituir
ato de concorrência à empresa para a qual trabalha
o empregado, ou for prejudicial ao serviço;

71
JUSTA CAUSA - Art. 482 da CLT

d) condenação criminal do empregado, passada em


julgado, caso não tenha havido suspensão da
execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
72
JUSTA CAUSA - Art. 482 da CLT

j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no


serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas,
nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas
físicas praticadas contra o empregador e superiores
hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
73
JUSTA CAUSA - Art. 482 da CLT

m) perda da habilitação ou dos requisitos


estabelecidos em lei para o exercício da profissão,
em decorrência de conduta dolosa do empregado.

Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa


para dispensa de empregado a prática, devidamente
comprovada em inquérito administrativo, de atos
atentatórios à segurança nacional.

74
RESCISÃO INDIRETA- Art. 483 da CLT

O empregado poderá considerar rescindido o


contrato e pleitear a devida indenização quando:

a) forem exigidos serviços superiores às suas forças,


defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou
alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus
superiores hierárquicos com rigor excessivo;

75
RESCISÃO INDIRETA- Art. 483 da CLT

c) correr perigo manifesto de mal considerável;


d) não cumprir o empregador as obrigações do
contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra
ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e
boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no
fisicamente, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
76
RESCISÃO INDIRETA- Art. 483 da CLT

g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este


por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a
importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação
dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de
desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a
continuação do serviço.
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído
em empresa individual, é facultado ao empregado
rescindir o contrato de trabalho. 77
RESCISÃO INDIRETA- Art. 483 da CLT

§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o


empregado pleitear a rescisão de seu contrato de
trabalho e o pagamento das respectivas
indenizações, permanecendo ou não no serviço
até final decisão do processo.

78
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

➢Os empregadores ficam obrigados a


descontar da folha de pagamento dos seus
empregados, desde que por eles
devidamente autorizados, as contribuições
devidas ao sindicato, quando por este
notificados. (art. 545, CLT)

79
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
➢ O recolhimento à entidade sindical
beneficiária do importe descontado deverá ser
feito até o décimo dia subsequente ao do
desconto, sob pena de juros de mora no valor
de 10% sobre o montante retido, sem prejuízo
da multa prevista no artigo 553 da CLT e das
cominações penais relativas à apropriação
indébita. (Parágrafo único do art. 545, CLT)
80
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
➢ Antes da Lei 13.467/17 os recolhimento das
contribuições sindicais eram obrigatórios tanto para o
empregado quanto para o empregador e ainda o agente
autônomo. Com a reforma trabalhista a referida
contribuição passa a ser facultativa, mas de forma
expressa e não tácita. Assim, para que haja o desconto o
empregado deverá autorizar expressamente. No caso do
empregador, ele pagará por mera liberalidade.
➢Artigos 545, 578, 579, 582, 583,587 e 602 todos da CLT, para leitura e complemento do estudo.

81
CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
✓Convenção Coletiva de Trabalho é o acôrdo
de caráter normativo, pelo qual dois ou
mais Sindicatos representativos de
categorias econômicas e profissionais
estipulam condições de trabalho aplicáveis,
no âmbito das respectivas representações,
às relações individuais de trabalho.
(Art. 611, caput da CLT)

82
CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
✓A Reforma Trabalhista estabelece a
prevalência do negociado sobre o
legislado em seu artigo 611-A, caput,
dando maior relevância às negociações.

83
PRESCRIÇÃO
✓A pretensão quanto a créditos resultantes das
relações de trabalho prescreve em cinco anos para
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
dois anos após a extinção do contrato de
trabalho. (Art. 11. do CLT)

✓Não se aplica às ações que tenham por objeto


anotações para fins de prova junto à Previdência
Social.

84
PRESCRIÇÃO
✓Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações
sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do
pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à
parcela esteja também assegurado por preceito de lei.

✓A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo


ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em
juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem
resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação
aos pedidos idênticos.

85
INSS DO SÍNDICO

A Lei nº 9.872, de 26 de novembro de 1999,


ao alterar a Lei 8.212/191 em seu art. 12,
inciso V, letra “f”, classificou os síndicos de
condomínio na categoria de contribuintes
individuais da Previdência, quando
remunerados.

86
✓O INSS entende a isenção da quota
condominial como remuneração e,
por conseguinte, como base de
incidência da contribuição
previdenciária.

87
O artigo 70 da IN RFB º 971 de 13.11.2009,
que entrou em vigor a partir de março de
2000, estabelece que: “As disposições
contidas nesta Seção aplicam-se, no que
couber, ao aposentado por qualquer regime
previdenciário que retornar à atividade como
segurado contribuinte individual, ao síndico
de condomínio isento do pagamento da taxa
condominial (...)”
88
Em abril de 2003 (01/04/03), as empresas e
condomínios passaram a ser responsáveis
pelo desconto e recolhimento da contribuição
previdenciária dos contribuintes individuais
que lhes prestem serviços, com base na Lei
10.666/2003 e, anteriormente com base na
Medida Provisória nº 83/2002, regulamentada
pela Instrução Normativa nº 87/2003.

89
“É fazendo que se aprende aquilo
que se deve aprender a fazer”
(Aristóteles)

90

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