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GERAL
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Sumário
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Laboratório de Química Geral - UFCG
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................30
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10. Quando forem usadas soluções de limpeza tais como: ácido muriático (HCl
comercial), solução sulfocrômica, água régia (mistura de HNO3 e HCl
concentrados) ou potassa alcoólica (NaOH ou KOH em etanol) deve-se proceder
com cuidado para EVITAR O CONTATO COM A PELE OU ROUPA. JAMAIS
PIPETAR essas soluções aspirando com a boca. Essas soluções devem ser
reaproveitadas, retorne-as ao frasco de estoque após o uso. Mantê-las na capela.
11. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o rosto diretamente
sobre o frasco que a contém. Abanando com a mão por cima do frasco aberto,
desloque na sua direção uma pequena quantidade do vapor para sentir o cheiro.
12. Verificar cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente antes
de tirar dele qualquer porção de seu conteúdo. Leia o rótulo duas vezes para se
certificar de que tem o frasco correto.
13. Deve-se evitar o desperdício de soluções, reagentes sólidos, gás e água destilada.
14. Deve-se tomar o máximo cuidado para não contaminar os reagentes sólidos e as
soluções com outras substâncias ou íons, respectivamente. As substâncias que
não chegaram a ser usadas NUNCA devem voltar ao frasco de origem. NUNCA
se deve introduzir qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção feita para o
conta-gotas com o qual estes possam estar equipados ou espátulas limpas.
15. Na preparação ou diluição de uma solução, use ÁGUA DESTILADA
16. CUIDADO AO TRABALHAR COM ÁCIDO CONCENTRADO. Adicionar
SEMPRE o ácido à água (acidule a água). No caso de queimadura com ácido
concentrado, secar muito bem a parte afetada, depois lavar com água fria.
17. Ao aquecer um tubo de ensaio, deve-se fazê-lo de maneira adequada, caso
contrário, o conteúdo do mesmo poderá ser projetado para fora, atingindo o
operador ou outras pessoas que estiverem do seu lado. OBS: As substâncias
inflamáveis não devem ser aquecidas em fogo direto, utilize chapa elétrica ou
manta de aquecimento.
18. Utilizar luvas e pinça para retirar qualquer material da estufa.
19. Dar tempo suficiente para que um vidro quente resfrie. Lembre-se de que o vidro
quente apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. Não o abandone sobre a
mesa, mas sim, sobre uma tela com amianto.
20. Ao executar um trabalho que requer aquecimento, controle, atentamente, a sua
temperatura e pressão. Os recipientes para aquecimento não devem ficar
totalmente fechados.
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21. Ácidos e bases concentrados atacam a pele e os tecidos, deve-se, pois, usá-los
com todo o cuidado, principalmente na neutralização de um com o outro,
evitando reações violentas. Preste a máxima atenção a qualquer operação onde
haja aquecimento ou reações violentas.
22. Não pipete quaisquer líquidos com a boca, use aparelhos apropriados, pois
poderão ser cáusticos ou venenosos.
23. O material de vidro deve ser lavado após sua utilização. Em geral, lava-se com
água comum e depois com água destilada; quando necessário, usa-se sabão ou
detergente e, em certos casos, solução alcoólica de KOH (hidróxido de potássio).
24. INFORME AO PROFESSOR QUALQUER ACIDENTE QUE OCORRA,
MESMO QUE SEJA UM DANO DE PEQUENA IMPORTÂNCIA.
25. Improvisações são o primeiro passo em direção a um acidente, use material
adequado.
26. Ao locomover-se no laboratório, faça-o com cuidado, a fim de não provocar
qualquer acidente e/ou tumultuar o ambiente de trabalho.
27. Rotule sempre qualquer solução que venha a preparar, identificando-a quanto à
substância química utilizada e, no que couber, sua provável concentração.
28. Ao manusear qualquer frasco de reagente químico, faça-o sempre pelo rótulo, a
fim de minimizar regiões de contaminação.
29. Certifique-se sempre da voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso
no laboratório, antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica.
30. Tenha completa consciência da localização do chuveiro de emergência, dos
extintores de incêndio e dos lavadores de olhos, tomando conhecimento de como
usá-los corretamente.
31. Nunca trabalhe no laboratório sem estar junto com outra pessoa. Trabalhos
perigosos devem ser realizados em presença de, pelo menos, duas pessoas
presentes no mesmo local.
32. Qualquer dúvida que surgir durante a análise técnica o estudante deverá dirigir-
se ao professor e não ao colega para obter esclarecimentos.
33. Terminados os trabalhos práticos e antes de retirar-se do laboratório, limpe sua
bancada e todo o material utilizado.
34. As lavagens dos materiais de vidro são realizadas inicialmente com água
corrente e posteriormente com pequenos volumes de água destilada. Em alguns
casos, é necessário o emprego de sabão ou detergente.
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1. DECANTAÇÃO
A decantação é uma técnica de separação utilizada para separar os componentes
de misturas heterogêneas, constituídas de um componente sólido e outro líquido ou de
dois componentes líquidos imiscíveis.
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2. CENTRIFUGAÇÃO
Técnica usada para acelerar a decantação da fase mais densa de uma mistura
heterogênea constituída de um componente sólido e outro líquido. Esse método consiste
em submeter a mistura a um movimento de rotação intenso de tal forma que o
componente mais denso se deposite no fundo do recipiente.
Nos laboratórios de análises clínicas, o sangue, que é uma mistura heterogênea, é
submetido à centrifugação para separação dos seus componentes. Para a realização desta
técnica faz-se uso de uma centrífuga (Figura 2)
Figura 2. Centrífuga
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3. FILTRAÇÃO SIMPLES
4. FILTRAÇÃO A VÁCUO
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1. OBJETIVO GERAL
2. MATERIAL NECESSÁRIO
Densímetro INPM;
Densímetro digital;
Provetas;
Termômetro;
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Picnômetro;
Becker;
Balança analítica.
O densímetro é um equipamento utilizado para medir a densidade de líquidos
(quantidade de matéria presente em uma unidade de volume). Trata-se de um tudo de
vidro com certa quantidade de chumbo na parte inferior, responsável pelo seu peso. Na
parte superior, do tudo de vidro hás uma escala que indicará a densidade do líquido sob
investigação. Seu funcionamento se baseia no princípio da flutuabilidade, ou seja, um
corpo flutua quando se encontra em equilíbrio sob a ação conjunta da força de gravidade
(peso) e do empuxo. Ressalta-se a existência de vários tipos de densímetro, sendo cada
apropriado para uma faixa de densidade de líquidos.
O densímetro deve ser obrigatoriamente submetido ao exame inicial por órgão
metrológico competente. As aferições periódicas previstas na Lei nº 9933, de
20/12/1999, devem ter sua periodicidade fixada pelo INPM.
Seu uso é bastante simples e constitui na imersão do densímetro no recipiente
contendo o líquido sob investigação e fazendo a leitura na escala do aparelho (Figura 1).
Apesar da sua praticidade, as medidas das densidades por meio destes aparelhos não são
muito precisas.
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Figura 3. Picnômetro
3. METODOLOGIA
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Utilizando o picnômetro:
Inicialmente pesar em balança de precisão, o picnômetro vazio e seco
(P1).
Encher cuidadosa e completamente o picnômetro com a amostra amostra
(solução de água e álcool etílico) e pesar novamente (P2).
A razão entre a diferença das massas e o volume do picnômetro é a
densidade da amostra.
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4. TRATAMENTO DE RESULTADOS
Os dados coletados durante a realização do experimento deverão ser anotados nas
tabelas 1 a 4, a fim de serem efetuados os cálculos das densidades das substâncias e
soluções analisadas e feitas as devidas análises.
TEMPERATURA (°C)
Tabela 3. Picnômetro
Amostra Peso Inicial (P1) (g) Peso Final (P2) (g)
VOLUME DO
PICNÔMETRO (mL)
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TEMPERATURA (°C)
TEMPERATURA (°C)
Com relação aos valores das densidades dos sólidos analisados, identificar cada
amostra por meio dos dados apresentados na Tabela 4 e realizar as devidas análises, a
fim de explicar as diferenças obtidas que representam o erro experimental, calculado a
partir da equação abaixo:
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1. OBJETIVO GERAL
2. MATERIAL NECESSÁRIO
Balança analítica
3 Erlenmeyer de 125 mL com tampas
Bécker de 600 mL
Pipeta de 10 mL
Pipeta de 5 mL.
3. METODOLOGIA
Pipetar 5 mL da solução de carbonato de sódio (Na2CO3), 0,1 mol/L e
colocar em um erlenmeyer. Fechar o erlenmeyer com uma rolha.
Pipetar 5 mL da solução de cloreto de cálcio (CaCl 2), 0,1 mol/L e colocar no
erlenmeyer. Fechar o recipiente com rolha.
Pipetar 10 mL de solução de ácido sulfúruco (H 2SO4), 0,1 mol/L e colocar
em um erlenmeyer. Fechar o recipiente com rolha.
Colocar simultaneamente todo conjunto (3 erlenmeyers com seus conteúdos)
no prato da balança devidamente zerada.
Adicionar cuidadosamente fora da balança a solução de cloreto de cálcio
(CaCl2), 0,1 mol/L, no recipiente contendo a solução de cloreto de sódio
(Na2CO3). Agitar lentamente para que as soluções se misturem e tomar nota
do que acontece.
Devolva os recipientes previamente retirados, incluindo o frasco vazio, à
balança e pese novamente todo o conjunto.
Remover novamente, o conjunto da balança e adicionar agora todo o
conteúdo do frasco de ácido sulfúrico (H2SO4), 0,1mol/L. Agite lentamente e
anote o que observou.
Devolver os erlenmeyers à balança e pesar novamente todo o conjunto.
4. DADOS EXPERIMENTAIS
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1. OBJETIVO GERAL
2. MATERIAL NECESSÁRIO
Balança Analítica
Barômetro Pipeta
Termômetro Tubo com saída
Proveta de 250 mL (D) lateral/ tubo de ensaio ou
Magnésio sólido balão de fundo redondo
Becker de 50 mL (A)
Tubo em “U” Cuba de vidro (C)
Mangueira de plástico Suporte
(B) Solução de HCl - 1,0M
Régua de 30 cm Rolha
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3. METODOLOGIA
Pesar, em uma balança analítica, uma amostra de magnésio sólido suficiente
para obter uma massa entre 0,1 e 0,15 g. Anotar a massa utilizada no
experimento.
Encher a cuba de vidro com água, até ¾ da sua capacidade.
Encher uma proveta completamente com água e invertê-la dentro da cuba, de
forma a permanecer completamente cheia de água, não permitindo a entrada de
qualquer quantidade de ar. Prender a proveta cheia de água na posição invertida
no interior da água que se encontra na cuba de vidro.
Pipetar 10 mL da solução de ácido clorídrico (1,0 M) e transferir para o tubo
com a saída lateral.
Montar o tubo em “U” conectado com a mangueira sobre a boca da proveta.
Fechar o tubo com a saída lateral com a rolha que se encontra no final da
mangueira.
Colocar a massa de magnésio pesada previamente na saída do tubo de forma que
não entre imediatamente em contato com a solução de ácido clorídrico.
Após fechada a saída do tubo, fazer o magnésio entrar em contato com a solução
de ácido.
Observar a ocorrência da reação, pela liberação de bolhas decorrentes da
formação do gás hidrogênio.
Observar que o sistema montado está completamente fechado, de forma que o
gás formado está se direcionando para o interior da proveta invertida. Esse
movimento do gás fará com que a água seja expulsa da proveta para a cuba e,
desta forma o gás produzido se acumulará na parte superior da proveta.
Esperar a reação ocorrer completamente, até a última bolha chegar ao fundo da
proveta.
Antes de desmontar o sistema, medir a altura da coluna d’água na proveta, com
o auxílio da régua.
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Obs.: A Figura 2 esquematiza o gás coletado dentro da proveta. O valor de p’+ h’ representa o
deslocamento de água pelo gás hidrogênio, formado na reação.
6. DADOS EXPERIMENTAIS
Um gás coletado sobre a superfície da água encontrar-se-á numa mistura de gás e vapor
d’água. As moléculas de água que evaporam também exercem uma pressão chamada de pressão
de vapor d’água. O grau de saturação do gás em vapor dependerá tão somente da temperatura.
Por outro lado, se o nível da água no cilindro e no banho não é o mesmo, a pressão
atmosférica é “compensada” pala soma da pressão do gás, do vapor d’água e da pressão
exercida pela coluna d’água (Ph), ou seja:
1. OBJETIVO GERAL
2. MATERIAL NECESSÁRIO
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Balança Analítica
Pissetas Beckers
Provetas Balões volumétricos
Pipetas Bastão de vidro
Vidros de relógio.
Funil
REAGENTES
Hidróxido de sódio (NaOH)
Carbonato de sódio (Na2CO3)
Ácido Clorídrico (HCl)
3. METODOLOGIA
3.1. CONCEITOS IMPORTANTES
3.1.1. Normalidade
Equação 1
Equação 2
Para que a solução de ácido clorídrico preparada na PARTE I possa ser utilizada
em análises químicas quantitativas, é necessário realizar a sua padronização. Para este
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4. INFORMAÇÕES ADIDIONAIS
1. OBJETIVO GERAL
2. MATERIAL NECESSÁRIO
Tubos de ensaios
Termômetro
Cronômetro
Buretas
Béckers
Pipetas
Bico de Bunsen ou chapa aquecedora.
REAGENTES:
Tiossulfato de sódio (Na2S2O3 - 0,1 M)
Ácido Sulfúrico (H2SO4 – 0,2 M)
3. METODOLOGIA
4. DADOS EXPERIMENTAIS
Tempo
Nº do tubo de ensaio
(s)
1
3
5
Temperatura (oC)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E., Química A Ciência Central, São
Paulo, Pearson Prentice Hall, 9º edição, 2005.
2. BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
4. RUSSEL, J.B., Química Geral, São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 2a
edição, 1982,897p.
5. MAHAN, B., Química um Curso Universitário, São Paulo, Ed. Edgard Blücher
Ltda., 4a edição, 1995, 582p.