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LABORATÓRIO DE QUÍMICA

GERAL
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT

Unidade Acadêmica de Engenharia Química - UAEQ

Laboratório de Química Geral

Campina Grande, Paraíba


Laboratório de Química Geral - UFCG

Professora: LUCIA MARIA DE ARAUJO LIMA GAUDENCIO

Sumário

DICAS DE CONDUTA EM LABORATÓRIO.................................................................4

TÉCNICAS SIMPLES DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS E COMPOSTOS................7

EXPERIMENTO 01: DENSIDADES DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS ............................10

EXPERIMENTO 02: CONSERVAÇÃO DA MASSA...................................................16

EXPERIMENTO 03: COLETA DE GASES ..................................................................18

EXPERIMENTO 04: SOLUÇÕES.................................................................................22

EXPERIMENTO 05: CINÉTICA QUÍMICA ................................................................27

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................30

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DICAS DE CONDUTA NO LABORATÓRIO

O laboratório de química é um lugar no qual algumas regras de conduta deverão


ser adotadas. Para sua segurança alguns itens elementares estão relacionados abaixo:

1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER TIPO DE


BRINCADEIRAS.
2. Só é permitida a permanência no laboratório de alunos matriculados na
disciplina. Fora de horário de aula o aluno não poderá realizar experimentos no
laboratório, a não ser por decisão do professor.
3. É indispensável o USO DO JALECO, que não deve ser de tecido sintético
facilmente inflamável.
4. O aluno deve TRAJAR CALÇAS COMPRIDAS E SAPATOS FECHADOS
para sua maior proteção, não sendo permitido o uso de bermudas, shorts e
chinelos.
IMPORTANTE: O ALUNO QUE NÃO ESTIVER DE JALECO, COM
ROUPAS APROPRIADAS E COM ÓCULOS DE SEGURANÇA SERÁ
IMPEDIDO DE PERMANECER E REALIZAR O EXPERIMENTO NO
LABORATÓRIO. O ALUNO TERÁ DIREITO À REPOSIÇÃO DE
APENAS UM EXPERIMENTO.
5. No caso cabelos longos, o aluno(a) deverá prendê-lo, evitando que caiam no
rosto, sobre o frasco contendo reagentes químicos ou próximo ao fogo.
6. É INDISPENSÁVEL O USO DE ÓCULOS DE SEGURANÇA durante todo o
tempo de permanência no laboratório quando se encontrar trabalhando com
gases que provoquem ardor nos olhos.
7. Verifique sempre se não há VAZAMENTO DE GÁS COMBUSTÍVEL ao abrir
ou fechar a torneira de gás. Certifique-se de que as mangueiras de borracha ou
plástico estão em boas condições (sem furos) e adaptadas corretamente ao bico
de Bunsen e à saída de gás.
8. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos (como por
exemplo: evaporações de soluções ácidas, amoniacais, etc.) devem ser
executadas na capela.
9. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe do fogo.

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10. Quando forem usadas soluções de limpeza tais como: ácido muriático (HCl
comercial), solução sulfocrômica, água régia (mistura de HNO3 e HCl
concentrados) ou potassa alcoólica (NaOH ou KOH em etanol) deve-se proceder
com cuidado para EVITAR O CONTATO COM A PELE OU ROUPA. JAMAIS
PIPETAR essas soluções aspirando com a boca. Essas soluções devem ser
reaproveitadas, retorne-as ao frasco de estoque após o uso. Mantê-las na capela.
11. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o rosto diretamente
sobre o frasco que a contém. Abanando com a mão por cima do frasco aberto,
desloque na sua direção uma pequena quantidade do vapor para sentir o cheiro.
12. Verificar cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente antes
de tirar dele qualquer porção de seu conteúdo. Leia o rótulo duas vezes para se
certificar de que tem o frasco correto.
13. Deve-se evitar o desperdício de soluções, reagentes sólidos, gás e água destilada.
14. Deve-se tomar o máximo cuidado para não contaminar os reagentes sólidos e as
soluções com outras substâncias ou íons, respectivamente. As substâncias que
não chegaram a ser usadas NUNCA devem voltar ao frasco de origem. NUNCA
se deve introduzir qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção feita para o
conta-gotas com o qual estes possam estar equipados ou espátulas limpas.
15. Na preparação ou diluição de uma solução, use ÁGUA DESTILADA
16. CUIDADO AO TRABALHAR COM ÁCIDO CONCENTRADO. Adicionar
SEMPRE o ácido à água (acidule a água). No caso de queimadura com ácido
concentrado, secar muito bem a parte afetada, depois lavar com água fria.
17. Ao aquecer um tubo de ensaio, deve-se fazê-lo de maneira adequada, caso
contrário, o conteúdo do mesmo poderá ser projetado para fora, atingindo o
operador ou outras pessoas que estiverem do seu lado. OBS: As substâncias
inflamáveis não devem ser aquecidas em fogo direto, utilize chapa elétrica ou
manta de aquecimento.
18. Utilizar luvas e pinça para retirar qualquer material da estufa.
19. Dar tempo suficiente para que um vidro quente resfrie. Lembre-se de que o vidro
quente apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. Não o abandone sobre a
mesa, mas sim, sobre uma tela com amianto.
20. Ao executar um trabalho que requer aquecimento, controle, atentamente, a sua
temperatura e pressão. Os recipientes para aquecimento não devem ficar
totalmente fechados.

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21. Ácidos e bases concentrados atacam a pele e os tecidos, deve-se, pois, usá-los
com todo o cuidado, principalmente na neutralização de um com o outro,
evitando reações violentas. Preste a máxima atenção a qualquer operação onde
haja aquecimento ou reações violentas.
22. Não pipete quaisquer líquidos com a boca, use aparelhos apropriados, pois
poderão ser cáusticos ou venenosos.
23. O material de vidro deve ser lavado após sua utilização. Em geral, lava-se com
água comum e depois com água destilada; quando necessário, usa-se sabão ou
detergente e, em certos casos, solução alcoólica de KOH (hidróxido de potássio).
24. INFORME AO PROFESSOR QUALQUER ACIDENTE QUE OCORRA,
MESMO QUE SEJA UM DANO DE PEQUENA IMPORTÂNCIA.
25. Improvisações são o primeiro passo em direção a um acidente, use material
adequado.
26. Ao locomover-se no laboratório, faça-o com cuidado, a fim de não provocar
qualquer acidente e/ou tumultuar o ambiente de trabalho.
27. Rotule sempre qualquer solução que venha a preparar, identificando-a quanto à
substância química utilizada e, no que couber, sua provável concentração.
28. Ao manusear qualquer frasco de reagente químico, faça-o sempre pelo rótulo, a
fim de minimizar regiões de contaminação.
29. Certifique-se sempre da voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso
no laboratório, antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica.
30. Tenha completa consciência da localização do chuveiro de emergência, dos
extintores de incêndio e dos lavadores de olhos, tomando conhecimento de como
usá-los corretamente.
31. Nunca trabalhe no laboratório sem estar junto com outra pessoa. Trabalhos
perigosos devem ser realizados em presença de, pelo menos, duas pessoas
presentes no mesmo local.
32. Qualquer dúvida que surgir durante a análise técnica o estudante deverá dirigir-
se ao professor e não ao colega para obter esclarecimentos.
33. Terminados os trabalhos práticos e antes de retirar-se do laboratório, limpe sua
bancada e todo o material utilizado.
34. As lavagens dos materiais de vidro são realizadas inicialmente com água
corrente e posteriormente com pequenos volumes de água destilada. Em alguns
casos, é necessário o emprego de sabão ou detergente.

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35. O trabalho de laboratório será em grupo.


36. ESTUDE com atenção os experimentos antes de executá-los, registrando, no
caderno de laboratório as observações e conclusões que fez, após a execução dos
mesmos.
37. Entregue as suas tarefas sempre nas datas marcadas.

TÉCNICAS SIMPLES DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS E COMPOSTOS

1. DECANTAÇÃO
A decantação é uma técnica de separação utilizada para separar os componentes
de misturas heterogêneas, constituídas de um componente sólido e outro líquido ou de
dois componentes líquidos imiscíveis.

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Para a sua realização deve-se deixar a mistura em repouso a fim de que o


componente mais denso, sob a ação da força da gravidade, forme a fase inferior e o
menos denso ocupe a fase superior da mistura.
Por exemplo, a decantação é uma técnica apropriada para a separação das
misturas:
i. Liquido – líquido: óleo e água;
ii. Sólido – Líquido: areia e água.

Podem ser utilizados cones Imhoff (muito utilizado no tratamento de esgotos),


funis de decantação ou becker comum.

(a) (b) (c)


Figura 1. (a) Tanque Imhoff; (b) Funil de decantação e (c) becker

2. CENTRIFUGAÇÃO
Técnica usada para acelerar a decantação da fase mais densa de uma mistura
heterogênea constituída de um componente sólido e outro líquido. Esse método consiste
em submeter a mistura a um movimento de rotação intenso de tal forma que o
componente mais denso se deposite no fundo do recipiente.
Nos laboratórios de análises clínicas, o sangue, que é uma mistura heterogênea, é
submetido à centrifugação para separação dos seus componentes. Para a realização desta
técnica faz-se uso de uma centrífuga (Figura 2)

Figura 2. Centrífuga

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3. FILTRAÇÃO SIMPLES

A filtração consiste em escoar a mistura através de um filtro, o qual deixa passar o


líquido e refém o sólido. No caso da filtração de misturas de sólidos e líquidos, o filtro é
normalmente feito de papel e é suportado por um funil de vidro, o qual direciona o
líquido para a base e facilita o acúmulo do sólido para posterior recuperação. O líquido
recuperado é denominado filtrado (Figura 3).

Figura 3. Filtração simples

4. FILTRAÇÃO A VÁCUO

A filtração a vácuo ou filtração por pressão reduzida é usada para acelerar o


processo de separação e consiste na rarefação do ar abaixo do filtro, por meio de uma
bomba.
O processo é realizado utilizando-se um funil de Buchner, instrumento de porcelana
perfurado no fundo, onde é colocado o papel de filtro sendo acoplado no kitassato que
recebe o líquido filtrado.

Figura 4. Filtração à vácuo


5. DESTILAÇÃO SIMPLES

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Faz uso do diferencial ebuliométrico de substâncias em uma mesma mistura, com


pontos de ebulição diferentes.

A destilação simples é usada para separar substâncias presentes em misturas


homogêneas envolvendo sólidos dissolvidos em líquidos.
Misturas são formadas por duas ou mais substâncias, e se classificam em
homogêneas ou heterogêneas, como por exemplo:
a. Água e etanol (líquido – líquido).
b. Sal e água (sólido – líquido).
c. Caldo de Cana.

Figura 5. Aparelhagem utilizada na destilação

EXPERIMENTO 01: DENSIDADES DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS

1. OBJETIVO GERAL

Determinar a densidade de algumas amostras de sólidos e líquidos, o teor de


álcool etílico existente em uma mistura hidroalcóolica e observar a variação da
densidade de soluções com as suas concentrações, utilizando os métodos do densímetro
e do picnômetro.

2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Densímetro INPM;
 Densímetro digital;
 Provetas;
 Termômetro;

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 Picnômetro;
 Becker;
 Balança analítica.
O densímetro é um equipamento utilizado para medir a densidade de líquidos
(quantidade de matéria presente em uma unidade de volume). Trata-se de um tudo de
vidro com certa quantidade de chumbo na parte inferior, responsável pelo seu peso. Na
parte superior, do tudo de vidro hás uma escala que indicará a densidade do líquido sob
investigação. Seu funcionamento se baseia no princípio da flutuabilidade, ou seja, um
corpo flutua quando se encontra em equilíbrio sob a ação conjunta da força de gravidade
(peso) e do empuxo. Ressalta-se a existência de vários tipos de densímetro, sendo cada
apropriado para uma faixa de densidade de líquidos.
O densímetro deve ser obrigatoriamente submetido ao exame inicial por órgão
metrológico competente. As aferições periódicas previstas na Lei nº 9933, de
20/12/1999, devem ter sua periodicidade fixada pelo INPM.
Seu uso é bastante simples e constitui na imersão do densímetro no recipiente
contendo o líquido sob investigação e fazendo a leitura na escala do aparelho (Figura 1).
Apesar da sua praticidade, as medidas das densidades por meio destes aparelhos não são
muito precisas.

Figura 1. Densímetro de vidro

Já os densímetros digitais possuem leituras de densidade de maiores precisões,


porém os aparelhos são mais caros e mais difíceis de operar. Existem vários modelos de
densímetros digitais, sendo o princípio do seu funcionamento também baseado na
flutuabilidade (Figura 3).

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Figura 2. Densímetro digital (Fonte: Anton Paar, 2019)

Outro instrumento para a determinação da densidade de líquidos é o picnômetro


(Figura 3). Trata-se de um balão de vidro construído cuidadosamente de forma que seu
volume seja invariável, munido de tampa esmerilhada com um orifício capilar
longitudinal. O procedimento para a sua utilização requer também o uso de balança de
precisão.

Figura 3. Picnômetro

3. METODOLOGIA

3.1. Densidade de Sólidos

 Utilizar amostras de formatos variados constituídos de materiais metálicos


diferentes.
 Para cada amostra deve ser medida a sua massa com precisão, utilizando para
tanto, balança de precisão de, pelo menos, duas casas decimais.
 Com as massas das amostras já determinadas, passa-se à determinação dos seus
volumes, utilizando o princípio de Arquimedes:
"Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido,
recebe do fluido uma força vertical, dirigida para cima,

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cuja intensidade é igual à do peso do fluido deslocado


pelo corpo."
A expressão fluido deslocado significa o fluido que ocuparia o mesmo espaço
ocupado pelo corpo submerso, ou seja, o volume deslocado pela imersão do
corpo sólido é igual ao seu volume.
 Coloca-se numa proveta quantidade de água suficiente para cobrir totalmente
cada amostra analisada, lendo-se o volume inicial de água na proveta.
 Submergir cada uma das amostras, deixando-a escorregar lentamente na proveta,
fazendo a leitura do volume final (água + amostra).
 Repetir o procedimento para cada uma das amostras.

3.2. Densidades de Líquidos

 Utilizando densímetro analítico:


 Transferir a amostra que será analisada (solução de NaCl) para uma
proveta com volume ideal para que se tenha uma leitura precisa.
 Imergir cuidadosamente o densímetro até o ponto de afloramento.
 Realizar a leitura cuidadosa da densidade da amostra, na escala do
densímetro.
 Repetir o procedimento anterior para diferentes concentrações da solução
de NaCl.

 Utilizando o picnômetro:
 Inicialmente pesar em balança de precisão, o picnômetro vazio e seco
(P1).
 Encher cuidadosa e completamente o picnômetro com a amostra amostra
(solução de água e álcool etílico) e pesar novamente (P2).
 A razão entre a diferença das massas e o volume do picnômetro é a
densidade da amostra.

3.2. Densidade de combustíveis

 Utilizando o densímetro analítico e digital:

 Transferir a amostra que será analisada do combustível para uma proveta


com volume ideal para que se tenha uma leitura precisa da densidade.
 Imergir cuidadosamente o densímetro analítico até o ponto de
afloramento.
 Realizar cuidadosamente a leitura da densidade na escala do densímetro.
 Repetir o procedimento anterior para os demais combustíveis.

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 Para o densímetro digital, colocar uma pequena quantidade do


combustível em um bekcer. Em seguida, se o combustível for muito
viscoso, deve-se realizar a operação com o auxílio de uma seringa, no
compartimento de análise do densímetro digital. Caso contrário, sugar
através do pistão do densímetro uma quantidade de líquido. Verificar o
valor registrado pelo densímetro.
 Após cada registro deve-se lavar o densímetro com água destilada de
duas a três vezes para evitar erros de medição posterior.
 Repetir o mesmo procedimento com os demais combustíveis.

4. TRATAMENTO DE RESULTADOS
Os dados coletados durante a realização do experimento deverão ser anotados nas
tabelas 1 a 4, a fim de serem efetuados os cálculos das densidades das substâncias e
soluções analisadas e feitas as devidas análises.

Tabela 1. Densidade de Sólidos


AMOSTRA PESO (g) VOLUME INICIAL (mL) VOLUME TOTAL (mL)
1
2
3
4
5
TEMPERATURA (°C)
PRESSÃO (mmHg)

Tabela 2. Densidade de Líquidos


Densímetro – Solução de NaCl a diferentes concentrações
Concentração da solução Densidade da solução
(g/L) (g/cm3 )

TEMPERATURA (°C)

Tabela 3. Picnômetro
Amostra Peso Inicial (P1) (g) Peso Final (P2) (g)

VOLUME DO
PICNÔMETRO (mL)

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Tabela 4a. Densidade de combustíveis


Densímetro analítico – Combustíveis
Densidade da solução
Combustível
(g/cm3 )

TEMPERATURA (°C)

Tabela 4b. Densidade de combustíveis


Densímetro digital – Combustíveis
Densidade da solução
Combustível
(g/cm3 )

TEMPERATURA (°C)

Tabela 4 – Densidade Teórica de Sólidos


Substância Densidade (g/cm3) Substância Densidade (g/cm3)
Mercúrio 13,6 Níquel 8,9
Alumínio 2,7 Platina 21,4
Latão 8,4 Porcelana 2,4
Cobre 8,9 Prata 10,5
Vidro 2,6 Aço inoxidável 7,9
Ouro 19,3 Estanho 7,26
Ferro 7,9
4.1 Cálculo do Erro Experimental – Densidade dos sólidos

Com relação aos valores das densidades dos sólidos analisados, identificar cada
amostra por meio dos dados apresentados na Tabela 4 e realizar as devidas análises, a
fim de explicar as diferenças obtidas que representam o erro experimental, calculado a
partir da equação abaixo:

 Valor Experimental -  Valor Teórico 


E (%)  x100%
 Valor Teórico 

4.2 Método do densímetro – Densidade das soluções de NaOH

Com os dados das densidades das soluções de NaOH analisadas, explicar a


diferença observada, relacionando com as suas concentrações.
Utilizando o Excel, elaborar o gráfico de densidade (g/cm 3) versus concentração
(g/L) e determinar a concentração da solução desconhecida.

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4.3 Método do picnômetro – Densidade das soluções de Água + Etanol

Com os dados de volume do picnômetro e massas das soluções de água + etanol,


calcular as concentrações das soluções analisadas, explicando o comportamento da
variação da densidade em função da concentração de etanol na mistura.

4.4 Método do densímetro – Densidade dos combustíveis

Explicar a diferença entre as densidades encontradas pelos dois aparelhos


(densímetro analítico e digital), apontando as vantagens do uso de cada um deles.

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EXPERIMENTO 02: CONSERVAÇÃO DA MASSA

1. OBJETIVO GERAL

Comprovar a validade da Lei de Lavoisier (Lei da Conservação da Massa), por meio


da realização de uma reação química em um sistema fechado.
A comprovação se dará por meio da verificação de que a massa do sistema não se
altera mesmo ocorrendo a transformação dos reagentes em produtos.

2. MATERIAL NECESSÁRIO
 Balança analítica
 3 Erlenmeyer de 125 mL com tampas
 Bécker de 600 mL
 Pipeta de 10 mL
 Pipeta de 5 mL.

3. METODOLOGIA
 Pipetar 5 mL da solução de carbonato de sódio (Na2CO3), 0,1 mol/L e
colocar em um erlenmeyer. Fechar o erlenmeyer com uma rolha.
 Pipetar 5 mL da solução de cloreto de cálcio (CaCl 2), 0,1 mol/L e colocar no
erlenmeyer. Fechar o recipiente com rolha.
 Pipetar 10 mL de solução de ácido sulfúruco (H 2SO4), 0,1 mol/L e colocar
em um erlenmeyer. Fechar o recipiente com rolha.
 Colocar simultaneamente todo conjunto (3 erlenmeyers com seus conteúdos)
no prato da balança devidamente zerada.
 Adicionar cuidadosamente fora da balança a solução de cloreto de cálcio
(CaCl2), 0,1 mol/L, no recipiente contendo a solução de cloreto de sódio
(Na2CO3). Agitar lentamente para que as soluções se misturem e tomar nota
do que acontece.
 Devolva os recipientes previamente retirados, incluindo o frasco vazio, à
balança e pese novamente todo o conjunto.
 Remover novamente, o conjunto da balança e adicionar agora todo o
conteúdo do frasco de ácido sulfúrico (H2SO4), 0,1mol/L. Agite lentamente e
anote o que observou.
 Devolver os erlenmeyers à balança e pesar novamente todo o conjunto.

4. DADOS EXPERIMENTAIS

Tabela 1. Dados obtidos

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Pressão atmosférica Temperatura Massa da 1º Massa da 2º Massa da 3º


(mmHg) ambiente (°C) pesagem (g) pesagem (g) pesagem (g)

5. TRATAMENTOS DOS RESULTADOS


 Com base nos dados obtidos, explique como é possível comprovar a Lei
da Conservação da Massa.
 Calcular o número de mols de cada solução utilizada nesta reação.
 Verificar se há reagente em excesso nas proporções em que foram
utilizados.
 Qual a origem da turvação observada na primeira reação?
 Porque a turvação desaparece na segunda etapa do processo?
 Porque é necessário manter os recipientes fechados ao longo do
experimento?
 A que se deve o aparecimento de pequenas bolhas no interior da camada
líquida após a realização da segunda reação?

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EXPERIMENTO 03: COLETA DE GASES

1. OBJETIVO GERAL

Determinar o volume do gás hidrogênio (H 2) produzido quando uma amostra de


magnésio sólido reage com uma solução de ácido clorídrico (HCl), medido à
temperatura e pressão ambientes.

2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Balança Analítica
 Barômetro  Pipeta
 Termômetro  Tubo com saída
 Proveta de 250 mL (D) lateral/ tubo de ensaio ou
 Magnésio sólido balão de fundo redondo
 Becker de 50 mL (A)
 Tubo em “U”  Cuba de vidro (C)
 Mangueira de plástico  Suporte
(B)  Solução de HCl - 1,0M
 Régua de 30 cm  Rolha

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Figura 1. Esquema do sistema para a realização do experimento

A Figura 1 apresenta o desenho esquemático do sistema a ser montado para a realização


do experimento.

3. METODOLOGIA
 Pesar, em uma balança analítica, uma amostra de magnésio sólido suficiente
para obter uma massa entre 0,1 e 0,15 g. Anotar a massa utilizada no
experimento.
 Encher a cuba de vidro com água, até ¾ da sua capacidade.
 Encher uma proveta completamente com água e invertê-la dentro da cuba, de
forma a permanecer completamente cheia de água, não permitindo a entrada de
qualquer quantidade de ar. Prender a proveta cheia de água na posição invertida
no interior da água que se encontra na cuba de vidro.
 Pipetar 10 mL da solução de ácido clorídrico (1,0 M) e transferir para o tubo
com a saída lateral.
 Montar o tubo em “U” conectado com a mangueira sobre a boca da proveta.
 Fechar o tubo com a saída lateral com a rolha que se encontra no final da
mangueira.
 Colocar a massa de magnésio pesada previamente na saída do tubo de forma que
não entre imediatamente em contato com a solução de ácido clorídrico.
 Após fechada a saída do tubo, fazer o magnésio entrar em contato com a solução
de ácido.
 Observar a ocorrência da reação, pela liberação de bolhas decorrentes da
formação do gás hidrogênio.
 Observar que o sistema montado está completamente fechado, de forma que o
gás formado está se direcionando para o interior da proveta invertida. Esse
movimento do gás fará com que a água seja expulsa da proveta para a cuba e,
desta forma o gás produzido se acumulará na parte superior da proveta.
 Esperar a reação ocorrer completamente, até a última bolha chegar ao fundo da
proveta.
 Antes de desmontar o sistema, medir a altura da coluna d’água na proveta, com
o auxílio da régua.
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Figura 2. Sistema de coleta de gases após a reação

Obs.: A Figura 2 esquematiza o gás coletado dentro da proveta. O valor de p’+ h’ representa o
deslocamento de água pelo gás hidrogênio, formado na reação.

6. DADOS EXPERIMENTAIS

Tabela 1. Dados obtidos


Pressão Altura da
Massa do Temperatura Volume de gás
ambiente coluna d’água
magnésio (g) ambiente (°C) H2 (mL)
(mmHg) (cm)

5. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

5.1 Dedução da pressão parcial do gás

Um gás coletado sobre a superfície da água encontrar-se-á numa mistura de gás e vapor
d’água. As moléculas de água que evaporam também exercem uma pressão chamada de pressão
de vapor d’água. O grau de saturação do gás em vapor dependerá tão somente da temperatura.

Pt = Pgás + Pv(H2O) Equação 1

Assim, se o nível de água é o mesmo dentro e fora do cilindro de recolhimento, a pressão


dentro e fora deve ser a mesma e é igual à pressão atmosférica P (atm). Assim, a pressão parcial de
gás é:

P(gás) = P(atm) - Pv(H2O) Equação 2


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Por outro lado, se o nível da água no cilindro e no banho não é o mesmo, a pressão
atmosférica é “compensada” pala soma da pressão do gás, do vapor d’água e da pressão
exercida pela coluna d’água (Ph), ou seja:

P(atm) = Pgás + Pv(H2O) + Ph Equação 3

Dessa forma, a pressão parcial do gás será:

Pgás = P(atm) - Pv(H2O) - Ph Equação 4

A Tabela 2 apresenta os valores da pressão de vapor d’água, em mmHg em função da


temperatura em °C.

Tabela 2. Pressão de vapor de água (PvH2O) em mmHg à temperatura T (°C)


T PvH2O T PvH2O
20 17,5 25 23,8
21 18,6 26 25,2
22 19,8 27 26,6
23 21,1 28 28,3
24 22,4 29 30,0
30 31,8

5.2 Tratamento de Resultados

 Escreva a reação entre o magnésio (Mg) e o ácido clorídrico (HCl).


 Calcule o número de mols do magnésio (Mg) usado

 Determine a pressão parcial de gás hidrogênio H2 ao final da reação.

 Determine o volume de gás hidrogênio H2 coletado na reação, à pressão ambiente.

 Reduza o volume do gás hidrogênio H 2 nas condições normais de pressão e temperatura


(CNTP).
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EXPERIMENTO 04: SOLUÇÕES

1. OBJETIVO GERAL

Preparação, diluição e padronização de soluções.

2. MATERIAL NECESSÁRIO
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 Balança Analítica
 Pissetas  Beckers
 Provetas  Balões volumétricos
 Pipetas  Bastão de vidro
 Vidros de relógio.
 Funil

REAGENTES
 Hidróxido de sódio (NaOH)
 Carbonato de sódio (Na2CO3)
 Ácido Clorídrico (HCl)

3. METODOLOGIA
3.1. CONCEITOS IMPORTANTES

3.1.1. Normalidade

A normalidade é uma forma de expressar a concentração de uma solução e indica


o número de equivalentes-grama do soluto em um litro de solução. A normalidade é
calculada através do quociente entre o número de equivalente-grama (Eg)
de soluto dissolvido e o volume de solução, em litros.

Equação 1

3.1.2. Concentração molar ou molaridade

É a concentração expressa pela quantidade de soluto, em mol, dissolvida num volume


de solução, em litros.

Equação 2

PARTE I. Preparação e diluição da solução de HCl

 Utilizando os dados do rótulo do ácido clorídrico (HCl), tais como peso


molar, densidade e título, calcule o volume necessário para preparar 250
mL de solução a 0,1 mol/L.
 Em uma capela, medir o volume de HCl calculado, utilizando uma
proveta e transferir para um balão volumétrico de 250 mL, contendo
cerca de 100 mL de água destilada.

 Lavar algumas vezes a proveta com um pouco de água destilada,


transferindo sempre para o balão com cuidado para não derramar.
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 Agitar cuidadosamente o balão. Com o auxílio da pisseta, adicionar água


destilada até completar os 250 mL. Após fechar o balão, agitar
vigorosamente até homogeneizar a solução.

 Colocar o rótulo, indicando a solução e sua concentração e reservar para


etapa posterior.

PARTE II. Preparação da solução de NaOH

 Pesar na balança analítica a massa, em g, de NaOH, necessária para


preparar 250 mL de solução a 0,1 mol/L. Para o cálculo, utilize o peso
molecular do NaOH e a definição de concentração molar.
 Transferir a massa pesada de NaOH para um becker e adicionar água
destilada, misturando com um bastão de vidro até total dissolução do
hidróxido de sódio.

 Transferir para um balão volumétrico de 250 mL e adicionar água


destilada até a marca do volume no balão.

 Fechar o balão e agitar cuidadosamente para homogeneizar a solução.

 Colocar o rótulo com o nome da solução e sua concentração e reservar


para etapa posterior.

PARTE III. Preparação da solução de Na2CO3

 Em um vidro de relógio, pesar a massa de Na 2CO3 necessária para


preparar 250 mL de solução a 0,1 mol/L.
 Transferir a massa pesada para um becker e adicionar água destilada,
agitando com um bastão de vidro até completa dissolução do carbonato
de sódio.

 Transferir para um balão volumétrico de 250 mL com o auxílio de um


funil de vidro.

 Lavar algumas vezes o becker com um pouco de água destilada,


transferindo sempre para o balão.

 Agitar cuidadosamente o conteúdo do balão e adicionar água destilada


até completar os 250 mL. Agitar novamente para homogeneizar a
solução.

 Rotular com informações sobre a solução e sua concentração e reservar.

PARTE IV. Padronização da solução de HCl

Para que a solução de ácido clorídrico preparada na PARTE I possa ser utilizada
em análises químicas quantitativas, é necessário realizar a sua padronização. Para este
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

finalidade, realiza-se um procedimento analítico denominado TITULAÇÃO


VOLUMÉTRICA. Para a padronização do HCl é necessário utilizar um padrão primário
que servirá de referência para o cálculo da concentração exata da solução de HCl. O
padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de
uma solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade de substância, seguida
pela diluição até um volume definido de solução. O Na 2CO3 é considerado padrão
primário e será usado na padronização da solução de HCl.
Para a realização da titulação (padronização) deverá ser montado o esquema
mostrado na Figura 1, onde a bureta será completamente cheia com a solução de HCl a
ser padronizada. No erlenmeyer deverá ser transferido um volume de 26 mL da solução
de Na2CO3 – 0,1 M. Nesse procedimento será utilizado o indicador alaranjado de metila
para identificação do ponto de equivalência da titulação. No momento da adição do
indicador alaranjado de metila à solução de Na2CO3 , contida no erlenmeyer, aparecerá a
coloração amarelo ouro, em função do pH alcalino do meio. A titulação ocorrerá com a
adição de pequenos volumes da solução de HCl ao conteúdo do erlenmeyer, em
constante agitação, para homogeneização.
A adição da solução de HCl provocará uma reação de neutralização da solução
de Na2CO3, o que ocorrerá lentamente em função da adição de volumes pequenos do
ácido. Quando a quantidade de HCl adicionada for suficiente para neutralizar toda
solução de Na2CO3 presente no erlenmeyer, o meio mudará de coloração, assumindo
uma cor amarelo avermelhada, indicativa de meio ácido.

Figura 1. Esquema para realização de titulação

Fonte: Timóteo, 2014

A mudança de coloração indica o ponto final da titulação e o volume de solução


de HCl gasto será usado para o cálculo da sua concentração, de acordo com a
equivalência ocorrida:
Nº de eq-g Na2CO3 = Nº eq-g HCl
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Que poderá ser escrita da seguinte forma:

V Na2CO3 x Nº eq-g Na2CO3 = VHCl x nº eq-g HCl

A partir dessa equivalência, é possível calcular a concentração exata da solução


de HCl, que poderá então ser usada em outras análises químicas.

PARTE V. Determinação da concentração da solução de NaOH

Utilizando o mesmo esquema apresentado na Figura 1, encher novamente a


bureta com a solução de HCl agora, devidamente padronizada. No erlenmeyer serão
adicionados 25 mL da solução de NaOH, com algumas gotas do indicador fenolftaleína,
que farão com que o meio se apresente na cor lilás, característica do meio fortemente
alcalino.
A titulação será realizada com a adição de pequenos volumes da solução de HCl
ao conteúdo do erlenmeyer que deverá ser constantemente agitado até a mudança de
coloração para incolor. A mudança de coloração de lilás para incolor indicará a total
neutralização da solução de NaOH (fortemente alcalina) pela solução de HCl
(fortemente ácida).
O volume de solução de HCl gasto na titulação servirá para o cálculo da
concentração da solução de NaOH, ou seja:

VNaOH x Nº eq-g NaOH = VHCl x Nº eq-g HCl

Desta forma, obtém-se a concentração exata da solução de NaOH e a mesma


poderá ser utilizada em outras análises químicas quantitativas.

4. INFORMAÇÕES ADIDIONAIS

Na química, os indicadores são substâncias naturais ou sintéticas que possuem a


capacidade de mudar de cor de acordo com o pH do meio onde se encontram. Isso
significa que quando indicadores de pH são colocados em contato com uma solução
ácida, eles adquirem determinada coloração e quando são colocados em meio básico,
apresentam coloração diferente.
As substâncias que funcionam como indicadores são normalmente ácidos fracos ou
bases fracas que, dependendo do pH do meio, entram em equilíbrio com sua base ou
ácido conjugado, respectivamente. Como o ácido fraco possui coloração diferente da
cor da sua base conjugada e vice versa, o meio muda de coloração, de acordo com a
predominância da forma, de acordo com o Princípio de Le Chatelier – deslocamento do
equilíbrio, que acontecerá em função do pH do meio.
O pH é potencial Hidrogeniônico do meio, tendo sido estabelecida uma escala de 0 a
14 como faixas possíveis de pH. Os meios mais ácidos apresentam pHs baixos (ph = 0
maior acidez) e os meios básicos apresentam pHs acima de 7 (pH = 14 maior
alcalinidade), que é considerado pH neutro. A escala foi convencionada em função da
ionização da água pura;

H2O(l) = H+(aq) + OH-(aq)


LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

A auto-ionização da água pura gera número igual de íons hidrogênio (H +) e hidroxila


(OH-) e a concentração dos íons H+ é de 1 × 10-7 M (mols por litro de água), sendo
portanto a escala de pH foi estabelecida a partir da compreensão de que soluções ácidas
têm concentração de H+ maiores do 1 x 10-7 , enquanto soluções básicas ou alcalinas
possuem concentrações mais baixas de H+.
Assim, o bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen, em 1909,
introduziu o conceito e a escala de pH, sendo aceitos mundialmente por toda a
comunidade científica.
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EXPERIMENTO 05: CINÉTICA QUÍMICA - ESTUDO DA VELOCIDADE


DE UMA REAÇÃO QUÍMICA

1. OBJETIVO GERAL

Estudar a influência da concentração e da temperatura na velocidade de uma


reação química.

2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Tubos de ensaios
 Termômetro
 Cronômetro
 Buretas
 Béckers
 Pipetas
 Bico de Bunsen ou chapa aquecedora.

REAGENTES:
 Tiossulfato de sódio (Na2S2O3 - 0,1 M)
 Ácido Sulfúrico (H2SO4 – 0,2 M)

3. METODOLOGIA

PARTE I. Influência da concentração de um reagente na velocidade da reação

 Preparar duas séries de 5 tubos de ensaio cada uma e numerar de 1 a 5.


 Colocar as quantidades da solução de tiossulfato de sódio (Na 2S2O3) e
água destilada nos tubos de ensaio da primeira série, de acordo com a
Tabela 1.

 Colocar em cada um dos cinco tubos de ensaio da série 2, 4 mL da


solução de H2SO4 – 0,2 M.

 Após concluída a preparação das soluções de tiossulfato de sódio e ácido


sulfúrico nos tubos de ensaio, iniciar a reação química, adicionando o
conteúdo do tubo de ensaio 1 da 2º série ao tubo de ensaio 1 da 1ª série
de tubos, observando a ocorrência das reações (1) e (2).

Na2S2O3(aq) + H2SO4(aq) = Na2SO4(aq) + H2S2O3(aq) (1)


LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

A reação química representada pela equação química (1) ocorrerá


imediatamente após a adição dos dois reagentes. No entanto, após o
término dessa reação, ocorrerá a reação (2):

H2S2O3(aq) = H2S(g) + SO2(g) + S(s) (2)

Com a formação do S(s), enxofre sólido, que deixará o meio turvo e


amarelado, o que servirá como indicação do final da reação.
O tempo que a reação levará para ocorrer será marcado da seguinte
forma: acionar o cronômetro no instante da mistura dos dois reagentes e
parar a contagem do tempo no início do aparecimento da turvação,
decorrente da formação do enxofre sólido.
 Repetir o procedimento para os conjuntos de tubos de ensaio e observar o
que acontece com o tempo da reação. Anotar os tempos na Tabela 1.

PARTE II. Influência da temperatura na velocidade da reação

 Preparar novamente as combinações 1, 3 e 5 da Tabela 1 nas duas


séries de tubos de ensaio.
 Repetir o procedimento de realização da reação em temperaturas
mais elevadas, pelo menos 10o .

 Para elevar a temperatura dos reagentes e proceder a reação em


temperaturas mais elevadas, utilizar um banho-maria.

 Anotar os tempos das reações e comparar com aqueles obtidos na


PARTE 1 para as mesmas combinações de reagentes.

4. DADOS EXPERIMENTAIS

Tabela 1. Dados obtidos - PARTE I


Volume Volume de Volume de
Série 1 Série 2
Na2S2O3 H2O H2SO4
0,1M destilada 0,2M Tempo
Nº do tubo Nº do tubo
de ensaio de ensaio
(mL) (mL) (mL) (s)
1. 6 0 1 4
2. 4 2 2 4
3. 3 3 3 4
4. 2 4 4 4
5 1 5 5 4
Temperatura Ambiente
(°C)

Tabela 2. Dados obtidos - Parte II


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Tempo
Nº do tubo de ensaio
(s)
1
3
5
Temperatura (oC)

5. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

PARTE I. Influência da concentração de um reagente na velocidade da reação

 Porque são preparados cinco tubos de ensaio com concentrações


diferentes de tiossulfato?
 O que aconteceu com os tempos da reação medidos para cada
combinação de reagentes? Explique.

 Porque a concentração de um dos reagentes é mantida constante?

 Quais as suas conclusões a respeito da influência da concentração de um


reagente na velocidade das reações?

PARTE II. Influência da temperatura na velocidade da reação

 O que aconteceu com o tempo da reação quando a mesma foi


realizada em uma temperatura mais elevada?
 Explique esse comportamento.
 Apresente suas conclusões.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E., Química A Ciência Central, São
Paulo, Pearson Prentice Hall, 9º edição, 2005.

2. BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.

3. SLABOUGH, P., Química Geral, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos


Editora S.A., 111 edição, 1981, 277p.

4. RUSSEL, J.B., Química Geral, São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 2a
edição, 1982,897p.

5. MAHAN, B., Química um Curso Universitário, São Paulo, Ed. Edgard Blücher
Ltda., 4a edição, 1995, 582p.

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