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Aula 1.

Introdução ao estudo dos vírus/Morfologia viral/Replicação viral


Vírus: são estruturas subcelulares, com um ciclo de replicação exclusivamente intracelular,
sem nenhum metabolismo ativo fora da célula hospedeira. Basicamente, uma partícula viral
completa (vírion) é composta por uma molécula de ácido nucleio circundado por uma capa de
proteína, podendo contar lipídios e açúcares. A função básica do vírion é carrear o genoma
viral para dentro da célula, a fim de ser replicado e amplificado.
Estrutura viral e suas características:
Capsídeo: é o invólucro de origem proteica dos vírus formado por proteínas que protegem e
facilitam sua proliferação, além de proteger o ácido nucleico, envolvendo-o externamente.
Geralmente formado por hexâmeros nas áreas planas dos vírus e pentâmeros nos vértices.
Envelope: proveniente das membranas celulares. A aquisição do envelope é realizada por um
processo denominado brotamento e requer primeiramente o direcionamento de proteínas
virais (espículas) para uma membrana celular (local de brotamento) e, posteriormente, ocorre
a interação entre proteínas virais
intracitoplasmásticas com essas
proteínas virais inseridas na membrana
celular.
Ácido nucleico viral: os genomas virais
podem ser de fita dupla, fita simples,
circular ou linear; além disso, podem
apresentar genoma único (apenas uma
fita) ou segmentado, em que a
informação genética é dividida em
diferentes segmentos do ácido
nucleico. Os genomas do tipo DNA
podem ser de fita dupla (herpesvírus) ou de fita simples (parvovírus), já os genomas do tipo
RNA de fita simples podem ser de polaridade positiva, ou seja, apresentam a sequência
genômica que corresponde a um RNA mensageiro, que é imediatamente traduzido pela
maquinaria celular ou podem ser de polaridade negativa, o que significa que são
complementares ao RNA mensageiro, ou seja, possuem uma polimerase pendurada. Não
funcionam como RNA mensageiro. Tem como função copiar a fita de RNA. Os genomas do tipo
RNA também podem ser de fita dupla. O conjunto de capsídeo e ácido nucleico é denominado
capsídeo.
Alguns conceitos:
Capsômeros: protuberâncias vistas na superfície dos vírus não-envelopados. Interagem entre
si de forma ordenada, geralmente seguindo um eixo de simetria. Essas unidades morfólicas
formam o capsídeo.
Core ou cerne: é formado pelo ácido nucleico viral mais as proteínas envolvidas na replicação a
ela associadas.
Matriz proteica: estrutura de proteínas não glicosiladas existente em alguns vírus, localizada
entre o envelope e o capsídeo. Tem como principais funções sustentar o envelope viral e servir
de ancoragem para as proteínas virais de superfície.
Unidade proteica: cadeia polipeptídica.
Biossíntese viral
A adsorção é a primeira etapa da biossíntese viral, na qual ocorre a ligação específica de uma
ou mais proteínas virais com ptns na superfície celular. As estruturas formadas por proteínas
celulares reconhecidas pelas espículas virais são os receptores. A existência de receptores na
superfície celular, que são reconhecidos pelas proteínas virais, torna essa célula suscetível à
infecção. Suscetibilidade: capacidade das células serem infectadas, ou seja, possuem os
receptores que são reconhecidos pelos vírions, mas não tem a capacidade de replicar o vírus.
Permissividade: é a capacidade de replicar os vírus, ou seja, possuem a maquinaria viral.
OBS: Neuraminidase é uma enzima viral que elui alguns vírus da superfície celular.
A penetração/internalização é um evento que depende de energia e envolve a etapa de
transferência do vírus para dentro da célula. Durante a adsorção, mudanças conformacionais
nas ptns virais e receptores celulares possibilitam a entrada do genoma viral ou do
nucleocapsideo na celular. São eles:
 Formação de um poro na MP e translocação do genoma viral através do poro formado,
com o restante da partícula viral permanecendo no meio extracelular.
 Fusão direta: para alguns vírus envelopados, a adsorção expõe aminoácidos
hidrofóbicos das glicoptn virais, que facilitam a fusão entre o envelope viral e a MP,
liberando o genoma viral para o citoplasma celular.
 Fusão indireta ou fusão dependente de pH: alguns vírus são endocitados pela célula
após a adsorção. Os vírus que realizam esse processo podem ser envelopados ou não.
Em geral, para os vírus envelopados, a acidificação da vesícula endocítica facilita a
fusão do envelope viral com a membrana da vesícula endocítica. Para os vírus não
envelopados, existem mecanismos de lise da vesícula endocítica para a liberação do
genoma viral, podendo ou não depender de pH ácido.
 Penetração direta: passagem do vírus inteiro através da membrana citoplasmática.

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