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Composição Bromatol ogica da pal ma forrageira (Opuntia fícus-indica Mill (L)) cv.

gigante com
Adubação fosfatada no Cariri parai bano

Paulo Florentino Uchôa Lima1 , Jacob Silva Souto 2, Josemberg Batista Gomes1 , José Morais Pereira Filho2 , Alberício Pereira de
Andrade3
1
Mestrando em Sistemas Agrosilvipastoris pela UFCG/Campus de Patos-PB umbuguela@yahoo.com.br
2
Prof. Dr. Centro de Saúde e T ecnologia Rural/UFCG/Campus de Patos-PB
³Prof. Dr. Universidade Federal da Paraíba

Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a co mposição bromatológica da palma
forrageira (Opuntia fícus-indica Mill (L) cv. gigante, submetida a adubação química. O experimento foi
conduzido em nível de campo em condições de sequeiro, na Fazenda Cajazeiras no Município de
Assunção-PB na região do Carirí Ocidental da Paraíba. Os cladódios usados no experimento foram
provenientes do mesmo municíp io, foram plantados na posição vertical no sentido leste -oeste no sistema
adensado de superposição de raquetes com espaçamento de 1,00 m x 0,10 m. O experimento foi
conduzido obedecendo um delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco
repetições, os tratamentos foram d istribuídos da seguinte maneira: sem fertilizante; 375 kg/ha de
superfosfato simp les; 500 kg/ha de superfosfato simp les; 625 kg/ha de superfosfato simples e, 750 kg/ha
de superfosfato simples). O au mento da proteína bruta e fósforo na palma forrageira fo i influenciada pela
adubação química. Os maiores teores de proteína bruta e fósforo na palma forrageira foram obtidos com
500 kg/ha de superfosfato simples.
Palavras–chave: cladódio, superposição de raquetes, superfosfato simp les
Chemical Composition of the cactus forage (Opuntia fícus-indica MILL (L)) cv. “gigante” wi th
phosphate fertilizer in Cariri parai bano
Abstract: Th is study aimed to evaluate the bromatological co mposition of cactus forage (Opuntia ficus-
indica Mill (L)) cv. “gigante” subjected to chemical fertilizer. The experiment was under the field
conditions, rainfed conditions, in Cajazeiras Farm, Assunção, Paraíba, Brazil. The cladodes were planted
upright in the east-west system of overlapping dense rackets spaced 1.00 m x 0.10 m. A rando mized
block design was used with five treatments and five replication s. The treatments were distributed as
follows: no fertilizer; 375 kg/ha of simp le superphosphate; 500 kg/ha of simple superphosphate; 625
kg/ha of simp le superphosphate and 750 kg/ha of simple superphosphate. The increase of the protein
crude and phosphorus in the cactus forage were influenced by the chemical manuring. The higher
concentration of crude protein and phosphorus in the cactus forage were obtained with 500 kg /ha of
simp le superphosphate.
Keywords : cladodes, goat manure, overlapping of rackets, simp le superphosphate.
Introdução
O semiárido brasileiro ocupa uma área entorno de 60 a 65% do total do Nordeste brasileiro, onde
deste total o Estado da Paraíba apresenta com 95% do seu território inclu ído no semiárido (Lira et
al,1990). A irregularidade climát ica faz co m que a agricultura de sequeiro viva em constante risco. Já a
pecuária tem se mostrado com baixo desempenho produtivo, por falta de u ma estrutura de suporte
forrageiro e a estacionalidade da produção forrageira. Durante mu itos anos a palma forrageira, foi
conduzida com espaçamento tradicional de aproximadamente 2,00 m x 1,00 m, em consórcio com outras
culturas como: feijão, milho e algodão. A fert ilidade natural e a adubação química é indispensável para
aumentar o fornecimento de nutrientes e promover o estabelecimento e/ou manutenção da cultura. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a composição bromatológica da palma forrageira (Opuntia fícus-indica
Mill (L) cv. g igante, submetida a adubação química.

1
Material e Métodos
O experimento foi conduzido em nível de campo em condições de sequeiro, na Fazenda Cajazeira,
no Município de Assunção-PB, na região do Cariri ocidental do Estado da Paraíba, com 07˚02’54”de
latitude Sul e 36˚43’29” de longitude Oeste e 615 m de altitude. O clima da região é o Bsh conforme a
classificação de KÖEPPEN e u ma temperatura média de 25˚C.
O plantio fo i realizado em fevereiro de 2009, fez-se uma aração com u ma grade aradora e abriu-
se os sulcos com arado de aiveca acoplado a um trator Agrale 440. Foram utilizados cladódios de palma
forrageira (Opuntia fícus-indica Mill (L) cv. gigante, proveniente do mesmo mun icíp io. O experimento
foi desenvolvido em um delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições,
os tratamentos tiveram a seguinte distribuição: (T1- sem adubo; T2 - 375 kg/ha de superfosfato simples;
T3 - 500 kg/ha de superfosfato simples, T4 - 625 kg/ha de superfosfato simples e T5 - 750 kg/ha de
superfosfato simp les). A área total do experimento foi de 1000 m2 , co m parcela de 20 m2 , e área út il de
9,0 m2 . As parcelas experimentais foram fo rmadas por cinco linhas de plantio com quatro metros de
comprimento cada. Para as avaliações foram consideradas apenas as três linhas centrais de três metros de
comprimento cada. A adubação de cobertura foi fracionada em três vezes usando 600 kg/ha de uréia
distribuída aos 45, 86 e 146 dias após o plantio. Os cladódios foram colocados na posição vertical no
sentido leste-oeste, no sistema de suposição de raquetes, o espaçamento usado foi 1,00 m x 0,10 m..
Foram retirados seis cladódios de palma forrageira no final do experimento de cada parcela útil para se
determinar a co mposição bromatológica, as amostras foram fatiadas, secas em estufa de ventilação
forçada, moídas e levadas para o Laboratório de Nutrição Animal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural
da UFCG. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando o teste F, e as médias
comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade utilizando -se o programa computacional
ASSISTAT 7.6 Beta (Sistema para Análise Estatística, 2011).
Resultados e Discussão
Na tabela 1 são apresentados os valores médios obtidos para matéria seca, fibra em detergente
ácido, fibra em detergente neutro, hemicelu lose e proteína bruta. Para os teores de matéria seca, fibra em
detergente ácido e fibra em detergente neutro e hemicelulose não houve significância entre os
tratamentos quando se aplicou o teste de Tukey (p<0,05). Já os teores de proteína bruta da palma
forrageira, houve significância entre os tratamentos ao aplicar o teste de Tukey (p<0,05), conforme
mostra a referida tabela. A média geral obtida para proteína bruta da palma forrageira foi de 79,2 g/kg. A
proteína bruta encontrada nos tecidos da palma forrageira foi crescente como se pode ver na referida
tabela. O tratamento três foi o que melhor respondeu a adubação em relação aos demais tratamentos, isto
pode está ligado às condições de campo.

Tabela 1. Teo res de Matéria Seca, Fibra em Detergente Ácido, Fibra em Detergente Neutro e Proteína
bruta da palma forrageira no final do período e xperimental.

MS FDA FDN Hemicelulose Proteína bruta


Doses de P (kg/ha)
---------------------------------------- g/kg------------------------------------------------

0 84,54 a 16,61 a 30,98 a 12,40 a 52,5 c

375 69,52 a 18,06 a 31,16 a 13,13 a 62,9 bc

500 70,06 a 18,99 a 32,83 a 13,37 a 101,8 a

625 74,28 a 18,46 a 33,14 a 17,73 a 89,6 ab

750 77,60 a 17,26 a 30,86 a 15,30 a 89,2 ab

dms 1,82 4,33 5,40 7,13 3,59

cv (%) 12,49 12,50 8,76 25,54 23,39


Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas não diferem estatisticamente entre si pelo teste T ukey a 5% de
probabilidade.

Farias et al (2000) realizaram trabalho na Estação Expe rimental de São Bento do Una-PE. O
cultivo em campo onde foram usados vários tipos de espaçamentos; 2,00 m x 1,00 m, 3,00 m x 1,00 m x
0,50 m e 7,00 m x 1,00 m x 0,50 m; sendo que o primeiro em fileira simples e os dois últimos em file ira
dupla consorciada com sorgo. Foi realizada u ma adubação orgânica no início do plantio na quantidade de

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20 t/ha de esterco de curral, e a cada dois anos a mesma quantidade, os cortes foram realizados dois
anos após o plantio. A proteína bruta encontrada na palma forrageira foi de 46 g/kg, ficando inferior ao
obtido no presente trabalho, isto deve-se a idade do palmal e ao período do corte, o presente estudo as
plantas foram cortadas com u m ano após o plantio.
A méd ia geral para fósforo encontrado na palma forrageira no final do período experimental foi
de 2,4 g/kg, houve significância entre os tratamentos quando se aplicou o teste de Tukey (p<0,05)
conforme a tabela 2. Os teores de fósforo no tecido da palma forrageira no final do período experimental
foi crescente à medida que as doses de fósforo foram au mentando. A disponibilidade do fósforo no solo
não foi suficiente para au mentar o teor deste na planta, conforme o valor da testemunha.

Tabela 2. Teores de fósforo g/kg na matéria seca da palma forrageira na ocasião da colheita

Doses de P (kg/ha) Fósforo (g/kg)

0 1,1c

375 2,3b
500 2,7ab
625 2,8 a
750 3,0 a

dms 0,05

CV (%) 11,79

Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas não diferem estatisticamente entre si pelo teste
T ukey a 5% de probabilidade.

Santos (1996) trabalho realizado na Estação Experimental de São Bento do Una -PE pertencente
ao IPA-PE, o cult ivo foi realizado em março de 1971, usando um cladódio por cova no espaçamento de
1,00 m x 0,50 m a adubação usada foi orgânica e química na proporção de 10 t/ ha e 50 kg/ ha de N-P-K
respectivamente e mais 2,0 t/ha de calcário. A calagem foi realizada dois meses antes do plantio a
adubação orgânica a cada dois anos, após os cortes. Já a adubação química anualmente no in ício do
período chuvoso. A média para fósforo foi de 1,5 g/kg, foi inferior ao presente estudo, necessário se faz
aplicação de fósforo para melhorar o seu desenvolvimento vegetativo da cultura, como é mostrado no
presente estudo.
Conclusão
O au mento da proteína bruta e fósforo na palma forrageira fo i influenciada pela adubação
química,
Os maiores teores de proteína bruta e fósforo na palma forrageira foram obtidos com 500 kg/ha de
superfosfato simples.
Literatura citada
ASSISTAT-Statical Assistance Software (versão 7.6 beta 2011). Disponível:
http//:assistat.sites.uol.com.b r.
FARIAS, I; LIRA, M. de A.; SANTOS, D. C. dos; TAVARES FILHO,J.J.; SANTOS, M.V. F. dos;
FERNANDES, A. de P. M.; SANTOS, V. F. de Manejo de colheita e espaçamento da palma
forrageira, em consórcio com sorgo granífero no agreste de Pernambuco. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, v.35, n.02, p. 341-347, 2000.
LIRA, M. de A.; FARIA S, I.; SA NTOS, M.V.F. Alimentação de bovinos no Nordeste - Experimentação
com forrageiras e pastagens. In: Simpósio Nordestino de Alimentação de Ruminantes,3., 1990, João
Pessoa. Anais. João Pessoa: UFPB/SNPA, 1990. p.108-133.

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