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1.

COMPOSTAGEM

A compostagem é realizada pela natureza já a bilhões de anos desde que surgiram os


primeiros seres decompositores, se tornando um processo natural no tratamento de resíduos
orgânicos, tendo como resultado final um composto que poderá ser utilizado no solo como
adubo para melhor fertilização do mesmo, sem oferecer riscos ao meio ambiente. Sendo uma
forma natural de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e os devolver ao ciclo natural
enriquecendo o solo (OLIVEIRA, 2014).
O processo de compostagem envolve transformações complexas de natureza biológica
e química, promovidas por uma grande variedade de microrganismos como fungos e bactérias
que vivem no solo. Esses organismos obtêm, a partir da degradação da matéria orgânica, o
carbono e os demais nutrientes minerais, necessários para a sua sobrevivência e obtenção de
energia (SANTORI et al, 2016) . O aumento exponencial de geração de resíduos sólidos
urbanos, devido ao crescimento populacional das sociedades de consumo, tem gerado um
grande problema ambiental. A coleta e a disposição final destes resíduos acabam se tornando
um problema de difícil solução, com severas consequências e riscos de poluição do solo e das
águas, superficiais e subterrâneas, com implicações na qualidade de vida da população
(NÓBREGA et al., 2007).

1.1 Fontes de material orgânico para compostagem

Os materiais utilizados para a compostagem podem ser divididos em duas classes,


a dos materiais ricos em carbono e a dos materiais ricos em nitrogênio. Entre os materiais
ricos em carbono podemos considerar os materiais lenhosos como a casca de árvores, as
aparas de madeira, as podas dos jardins, folhas e galhos das árvores, palhas e fenos, e papel.
Entre os materiais nitrogenados incluem-se as folhas verdes, estrumes animais, urinas, solo,
restos de vegetais hortícolas, erva, etc.
Os materiais para compostagem não devem conter vidros, plásticos, tintas, óleos,
metais, pedras etc. Não devem conter um excesso de gorduras (porque podem libertar ácidos
graxos de cadeia curta como o acético, o propiónico e o butírico os quais retardam a
compostagem e prejudicam o composto), ossos inteiros (os ossos só se devem utilizar se
forem moídos), ou outras substâncias que prejudiquem o processo de compostagem. A carne
deve ser evitada nas pilhas de compostagem porque pode atrair animais. O papel pode ser
utilizado, mas não deve exceder 10% da pilha. O papel encerado deve ser evitado por ser de
difícil decomposição e o papel de cor tem que ser evitado, pois contem metais pesados
(OLIVEIRA, SARTORI e GARCEZ, 2008).

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


Tem-se como Objetivo a transferência de conhecimentos a cerca dessa técnica milenar
de reutilização de compostos orgânicos para produção de fertilizantes de forma natural, sem
que haja prejuízos econômicos, biológicos e principalmente ambientais.

2.2 Objetivos Específicos


Oportunizar o acesso a informação relativa à técnica de reaproveitamento do material
orgânico resultante das ações humanas cotidianas.
Tornar de conhecimento geral a necessidade do consumo de nutrientes que podem ser
altamente proporcionados pela utilização da compostagem.
Incitar o debate sobre a necessidade da reutilização de compostos que podem cessar
formalmente o consumismo e utilização de produtos com alta concentração de sustâncias
químicas aderidas a alimentação, enfatizando o reflexo causado na saúde dos seres vivos.
Conscientizar quanto a utilização dos compostos químicos e quais os possíveis
destinos e problemas que podem vir a trazer para o meio ambiente e os ecossistemas nos quais
estão inseridos.

3. AVALIAÇÃO
O processo de compostagem é relativamente prolongado, com a apresentação de
resultados ao decorrer do tempo no qual os microrganismos atuam sobre a matéria orgânica,
variavelmente de acordo com as condições necessárias para que sua ação seja efetiva, como
disponibilidade de alimento, temperatura, pressão e umidade do ar entre outros fatores.
Desta forma o tema será abordado de forma teórica especificando cada um dos
objetivos aqui impostos, gerando um resultado preliminar sobre as informações adquiridas a
cerca dos conteúdos trabalhados que serão avaliados de forma qualitativa com notas e
conceitos que serão inseridos também ao projeto PEASF (Projeto: Educação Ambiental e
Sustentabilidade em Foco). A prática de construção e manutenção da composteira será
avaliada individualmente e de forma coletiva, a fim de estruturar um conceito que reflita as
habilidades e competências do aluno em inserir o tema no seu cotidiano, tanto na instituição
de ensino quanto na sua casa ou ambiente em que vive.

4. REFERÊNCIAS

NÓBREGA, C.C. et al. Análise preliminar física e físico-químicas dos resíduos sólidos
domiciliares de pedras de fogo - Paraíba. In: Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte
Nordeste de Educação Tecnológica, 2007, João Pessoa. Anais do 2º Congresso de Pesquisa e
Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica, 2007

OLIVEIRA, Fabiana de Jesus. A REUTILIZAÇÃO E A COMPOSTAGEM COMO


PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Universidade Federal de Santa Maria – RS,
2014.

SARTORI, Valdirene Camatti. RIBEIRO, Rute T. da Silva. PAULETTI, Gabriel Fernandes.


PANSERA, Márcia Regina. RUPP, Luís Carlos Diel. Leandro VENTURIN.
COMPOSTAGEM, PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES A PARTIR DE RESÍDUOS
ORGÂNICOS. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Centro de Ciências Agrárias e
Biológicas Instituto de Biotecnologia Laboratório de Controle Biológico de Doenças de
Plantas Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 CEP 95070-560 - Caxias do Sul Fone/Fax: (54)
3218.2100, ramal 2663. Março, 2016.

OLIVEIRA, Emídio Cantídio Almeida de. SARTORI, Raul Henrique. GARCEZ, Tiago B.
COMPOSTAGEM. Piracicaba. – São Paulo Maio de 2008

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