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FACULDADE
DE CIÊNCIAS ENSAIOS COM ULTRA-SONS: PROCEDIMENTO
E DE CALIBRAÇÃO DE UMA SONDA TRANSVERSAL
TECNOLOGIA
Conteúdo
Procedimento ................................................................................................................................ 3
Vantagens e desvantagens do ensaio por ultra-som .................................................................... 5
Apresentação de resultados.......................................................................................................... 6
Conclusões .................................................................................................................................... 7
Técnicas de Caracterização e de Ensaios Não Destrutivos 2010-2011 3
Ensaios Não-Destrutivos
Procedimento
13. No menu GATE1, seleccionar START e ajustar de modo a que a gate detecte agora o
segundo eco.
14. Voltar ao menu A-CALL, seleccionar DIST2 e pressionar em accept duas vezes.
15. A sonda encontra-se calibrada.
Apresentação de resultados
1º Eco
2º Eco
Calibrações obtidas
1º Eco: 24,99 mm
2º Eco: 99,99 mm
Visto que a sonda utilizada possuía um ângulo de emissão de 45°, servimo-nos da seguinte
expressão para determinar as profundidades das descontinuidades:
A falha 2 (Figura 6) corresponde ao pequeno orifício presente na peça analisada. Pelo mesmo
método determinámos a sua distância transversal à sonda, que correspondia a 20,7 mm.
Novamente, pela mesma relação, conseguimos determinar a profundidade à qual se
encontrava a descontinuidade, tendo obtido o valor de aproximadamente 14,6
Comparando os valores obtidos por medição directa, e os obtidos pela sonda, podemos
observar que não existe uma grande diferença entre ambos, o que revela que a calibração foi
bem executada, os quais apresentamos na seguinte tabela:
Conclusões
Esta técnica permite-nos detectar de forma fiável, defeitos internos como a profundidade a
que estes se encontram. Vimos que o princípio de funcionamento do ensaio de ultra-sons
baseia-se na análise de ecos que são reproduzidos no osciloscópio em forma de picos, cuja
distância transversal à falha corresponde ao maior pico. Para que haja um correcto
acoplamento entre a sonda e a peça a analisar utiliza-se um gel.
Não seria possível determinar estas falhas da peça através dos ensaios de líquidos penetrante
ou magnetoscopia, devidos aos defeitos serem internos.
Técnicas de Caracterização e de Ensaios Não Destrutivos 2010-2011 8
Ensaios Não-Destrutivos
Bibliografia
Dias, C. (2006/2007). Técnicas de Caracterização de ensaios não destrutivos: Aula
Prática III. Monte de Caparica: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa.
Todas as fotografias presentes foram captadas durante as aulas.
A figura 6 foi desenhada pelo grupo recorrendo ao programa Google SketchUp 8.