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Profª Drª Veridiana

CO N CU RSO ES TA DO Xavier Dantas


DA PA RAÍ BA 2019 veridianaxavierdantas@hotmail.com
BA N CA A O CP (83) 98777-4588
PA RÂ ME T RO S (83) 99691-3910

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PCN MÉDIO 2000

Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio são o


resultado de meses de trabalho e de discussão realizados por especialistas
e educadores de todo o país. Foram feitos para auxiliar as equipes
escolares na execução de seus trabalhos. Servirão de estímulo e apoio à
reflexão sobre a prática diária, ao planejamento de aulas e sobretudo ao
desenvolvimento do currículo da escola, contribuindo ainda para a
atualização profissional.
.

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PCN MÉDIO 2000

Bases Legais (PCN)

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (PCN)

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN)

Ciências Humanas e suas Tecnologias (PCN)


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PCN MÉDIO 2000
Ensino Médio no Brasil está mudando. A consolidação do Estado democrático, as
novas tecnologias e as mudanças na produção de bens, serviços e conhecimentos
exigem que a escola possibilite aos alunos integrarem-se ao mundo contemporâneo
nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho. Partindo de princípios
definidos na LDB, o Ministério da Educação, num trabalho conjunto com educadores
de todo o País, chegou a um novo perfil para o currículo, apoiado em competências
básicas para a inserção de nossos jovens na vida adulta. Tínhamos um ensino
descontextualizado, compartimentalizado e baseado no acúmulo de informações. Ao
contrário disso, buscamos dar significado ao conhecimento escolar, mediante a
contextualização; evitar a compartimentalização, mediante a interdisciplinaridade; e
incentivar o raciocínio e a capacidade de aprender.

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BANCA 2017

Estes Parâmetros cumprem o duplo papel de difundir os princípios da reforma


curricular e orientar o professor, na busca de novas abordagens e metodologias.
Ao distribuí-los, temos a certeza de contar com a capacidade de nossos mestres e
com o seu empenho no aperfeiçoamento da prática educativa. Por isso,
entendemos sua construção como um processo contínuo: não só desejamos que
influenciem positivamente a prática do professor, como esperamos poder, com
base nessa prática e no processo de aprendizagem dos alunos, revê-los e
aperfeiçoá-los.

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Na década de 90, enfrentamos um desafio de outra ordem. O volume de informações,
produzido em decorrência das novas tecnologias, é constantemente superado, colocando
novos parâmetros para a formação dos cidadãos. Não se trata de acumular conhecimentos.
A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a
preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às
áreas de atuação.
Propõe-se, no nível do Ensino Médio, a formação geral, em oposição à formação específica;
o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-
las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés do simples exercício de
memorização.

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Pensar um novo currículo para o Ensino Médio coloca em presença estes
dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chamada
“revolução do conhecimento”, alterando o modo de organização do
trabalho e as relações sociais; e a expansão crescente da rede pública,
que deverá atender a padrões de qualidade que se coadunem
com as exigências desta sociedade.

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Princípio de flexibilização:

Conteúdos:

Interdisciplinaridade, e contextualização

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO

1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ( Arte, Educação Física,


Língua Estrangeira, Espanhol, Língua Portuguesa, Literatura)

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO

2. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Biologia,


Matemática, Química, Física)

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO

3. Ciências Humanas e suas Tecnologias (Filosofia, História,


Sociologia, Geografia)

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Institucionalização do ensino médio integrado à educação profissional rompeu
com a dualidade que historicamente separou os estudos preparatórios para a
educação superior da formação profissional no Brasil e deverá contribuir com
a melhoria da qualidade nessa etapa final da educação básica.

A formação inicial e continuada também passa a ser oferecida em parceria com


as Secretarias de Educação e instituições de ensino superior para a formação
dos professores, com a implantação do Pró-Licenciatura, do ProUni (Programa
Universidade para Todos) e da Universidade Aberta do Brasil.

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Preparar o jovem para participar de uma sociedade complexa como a atual,
que requer aprendizagem autônoma e contínua ao longo da vida, é o desafio
que temos pela frente. Esta publicação não é um manual ou uma cartilha a ser
seguida, mas um instrumento de apoio à reflexão do professor a ser utilizado
em favor do aprendizado. Esperamos que cada um de vocês aproveite estas
orientações como estímulo à revisão de práticas pedagógicas, em busca da
melhoria do ensino.

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Os atuais marcos legais para oferta do ensino médio, consubstanciados na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), representam um divisor
na construção da identidade da terceira etapa da educação básica brasileira.
Dois aspectos merecem destaque.
O primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o
aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética,
desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua
preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências para
continuar seu aprendizado. (Art. 35)

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O segundo propõe a organização curricular com os seguintes componentes:
• base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversifi cada que atenda a especifi
cidades regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do próprio
aluno (Art. 26);
• planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a
organização por disciplinas estanques;
• integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de
interdisciplinaridade e contextualização;
• proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino;
• participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino. 15
O grande avanço determinado por tais diretrizes consiste na possibilidade
objetiva de pensar a escola a partir de sua própria realidade, privilegiando o
trabalho coletivo.
Ao se tratar da organização curricular tem-se a consciência de que a essência
da organização escolar é, pois, contemplada. Por outro lado, um conjunto de
questões emerge, uma vez que o currículo traz na sua construção o tratamento
das dimensões histórico-social e epistemológica. A primeira afirma o valor
histórico e social do conhecimento; a segunda impõe a necessidade de
reconstruir os procedimentos envolvidos na produção dos conhecimentos.

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Além disso, a política curricular deve ser entendida como expressão de uma
política cultural, na medida em que seleciona conteúdos e práticas de uma dada
cultura para serem trabalhados no interior da instituição escolar.
Trata-se de uma ação de fôlego: envolve crenças, valores e, às vezes, o
rompimento com práticas arraigadas.
A Secretaria de Educação Básica, por intermédio do Departamento de Política
do Ensino Médio, encaminha para os professores o documento Orientações
Curriculares para o Ensino Médio com a intenção de apresentar um conjunto de
reflexões que alimente a sua prática docente.

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A proposta foi desenvolvida a partir da necessidade expressa em encontros
e debates com os gestores das Secretarias Estaduais de Educação e aqueles que,
nas universidades, vêm pesquisando e discutindo questões relativas ao ensino
das diferentes disciplinas. A demanda era pela retomada da discussão dos
Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, não só no sentido de
aprofundar a compreensão sobre pontos que mereciam esclarecimentos, como
também, de apontar e desenvolver indicativos que pudessem oferecer
alternativas didático- pedagógicas para a organização do trabalho pedagógico, a
fi m de atender às necessidades e às expectativas das escolas e dos professores na
estruturação do currículo para o ensino médio.

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A elaboração das reflexões que o Ministério da Educação traz aos professores
iniciou em 2004. Desde então, definiu-se um encaminhamento de trabalho
que garantisse a articulação de representações da universidade, das Secretarias
Estaduais de Educação e dos professores para alcançar uma produção final que
respondesse a necessidades reais da relação de ensino e aprendizagem.
Para dar partida a essa tarefa, constituiu-se um grupo de trabalho multidisciplinar
com professores que atuam em linhas de pesquisa voltadas para o ensino,
objetivando traçar um documento preliminar que suscitasse o debate sobre
conteúdos de ensino médio e procedimentos didático-pedagógicos,
contemplando as especificidades de cada disciplina do currículo.

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Na elaboração de material específico para cada disciplina do currículo do ensino
médio, o grupo procurou estabelecer o diálogo necessário para garantir a
articulação entre as mesmas áreas de conhecimento.
A publicação do documento preliminar ensejou a realização de cinco Seminários
Regionais e de um Seminário Nacional sobre o Currículo do Ensino
Médio. A pauta que orientou as reuniões tratou da especificidade e do currículo
do ensino médio, tendo como referência esse documento

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A análise dessa produção contou com representantes das Equipes Técnicas
das Secretarias Estaduais de Educação, com professores de cada estado
participante e, em alguns casos, com a representação de alunos.
Após os seminários, deu-se início ao processo bastante intenso de consolidação
das análises e considerações levantadas nos debates e à apresentação do
trabalho a demais professores-pesquisadores para leitura crítica do resultado
alcançado. Assim, este documento que chega à escola é fruto de discussões e
contribuições dos diferentes segmentos envolvidos com o trabalho educacional.
O próprio processo, envolvendo diferentes representações e focos de análise,
indica a natureza do texto cujo resultado está aqui apresentado. Isto é, um
material que apresenta e discute questões relacionadas ao currículo escolar e a
cada disciplina em particular. 21
O currículo é a expressão dinâmica do conceito que a escola e o sistema de
ensino têm sobre o desenvolvimento dos seus alunos e que se propõe a realizar
com e para eles. Portanto, qualquer orientação que se apresente não pode chegar
à equipe docente como prescrição quanto ao trabalho a ser feito.
O Projeto Pedagógico e o Currículo da Escola devem ser objetos de ampla
discussão para que suas propostas se aproximem sempre mais do currículo real
que se efetiva no interior da escola e de cada sala de aula.

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É oportuno lembrar que os debates dos diferentes grupos manifestaram
grandes preocupações com as bases materiais do trabalho docente. Certamente
a situação funcional da equipe escolar, envolvendo jornada de trabalho,
programas de desenvolvimento profissional e condições de organização do
trabalho pedagógico, tem um peso significativo para o êxito do processo de
ensino-aprendizagem.

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Cabe à equipe docente analisar e selecionar os pontos que merecem
aprofundamento.
O documento apresentado tem por intenção primeira trazer referências e
reflexões de ordem estrutural que possam, com base no estudo realizado, agregar
elementos de apoio à sua proposta de trabalho.
A Secretaria de Educação Básica, por meio do Departamento de Políticas de
Ensino Médio busca incentivar, com esta publicação, a comunidade escolar para
que conceba a prática cotidiana como objeto de reflexão permanente. Somente
assim, se encontrará um caminho profícuo para a educação.

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REFERÊNCIAS
_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei
(9.394/1996)
_____. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio.
_____. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. 2000.
_____. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 2006.
_____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos. 2010.

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