Vous êtes sur la page 1sur 1

2.

3 Da efetividade das políticas públicas de educação da China que poderiam ser aplicadas
no Brasil (5)

A efetividade das políticas públicas é algo primordial para o bom andamento de um país, entre
vários motivos, pelo fato de capacitar minimamente as pessoas para o mercado de trabalho, a
compreensão mínima da realidade que o cerca, a constituição mínima de autonomia de vida.

Como disse Derek Bok, apud Ioschpe (2016), “se você acha a educação cara, experimente a
ignorância”.

O caso Chinês é emblemático, seu pragmatismo e eficiência são das melhores provas do que
significa uma política pública eficiente e qualificada. Algumas medidas seriam importantes
para se tomar pé da realidade da educação brasileira. Colocar os melhores nas melhores escolas
para haver uma super qualificação dos melhores, criar um grupo de alunos do topo, uma elite
que no futuro seria responsável pelo avanço do país. Praticamente não se tem no Brasil este
senso da formação de uma elite nas mais diversas áreas. Além do mais seria importante premiar
estes méritos com o avançar dos avanços. De certo modo o Instituto Tecnológico da
Aeronáutica é uma instituição com mérito, muito embora sem premiações relevantes.
Certamente deveria ser melhor valorizada num desenho que premiasse os institutos de
excelência no país. O mesmo se daria com o IMPA (instituto de matemática pura e aplicada).
Essas medidas meritocráticas estariam presentes em todos os níveis educacionais brasileiros,
estimulando uma competição aberta entre os estudantes com premiações reais, apoio, bolsas,
moradia para os melhores nos mais capacitados centros do país nas mais diversas áreas. Seriam
realizadas peneiras em todos os níveis educacionais do país. Tais medidas não seriam realizadas
para punir os menos desenvolvidos, não. Tais medidas seriam tomadas para melhorar os que já
são bons, tornando-os ainda melhores, e tomando-os como parâmetros para tentar empreender
melhorias escolares na rede para que as escolas ruins pudessem replicar as escolas boas para
atingir os seus níveis. Como diz Gustavo Ioschpe (2014), nada explica como podem haver duas
escolas públicas da mesma rede no mesmo bairro de uma mesma cidade e uma tem índices
europeus e a outra tem notas subsaarianas. Nada justifica um quadro assim, a não ser um retrato
de um sistema educacional em frangalhos.

Vous aimerez peut-être aussi