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artigo técnico

A psicrometria e a carga térmica


Parte 1

Autor: J. Fernando B. Britto, engenheiro mecânico,


sócio da Adriferco Engenharia, secretário da GEC-4
e membro do conselho editorial da revista SBCC Por J. Fernando B. Britto
Contato: sbcc@sbcc.com.br

recomenda o uso de duas metodologias principais, am-


Introdução bas baseadas na metodologia da ASHRAE (American
Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning
Conforme discutido em artigo anterior, intitulado Engineers), sendo elas: TFM (Transfer Function Method)
“Considerações sobre a Psicrometria”, o termo psicrome- e RTS (Radiant Time Series). Para sistemas de peque-
tria originalmente tinha o sentido de “medir a produção no porte também é aceito o método CLTD/CLF (Cooling
de frio” e é daí (e obviamente a situação inversa também) Load Temperature Difference / Cooling Load Factor) que
que se deriva o principal interesse desta ciência para o consiste em uma simplificação do método TFM.
ramo da termodinâmica. Existem diversos programas de CCT disponíveis
Por este motivo, a Psicrometria e a Carga Térmica no mercado baseados nestas metodologias (incluindo
estão intimamente ligadas, sendo uma, para efeitos práti- aplicações gratuitas disponíveis na internet), onde o lei-
cos, a conseqüência direta da outra. tor poderá encontrar informações mais detalhadas e se
O objetivo deste artigo não é de explicar o cálculo de aprofundar melhor no assunto.
carga térmica em si, ou qualquer metodologia em particu- Independentemente da metodologia empregada, são
lar e sim, mostrar a interação entre as duas disciplinas. avaliadas basicamente as transferências de calor a partir
dos limites externos do sistema (paredes, janelas, forro,
piso, etc.), a energia irradiada a partir do exterior (insola-
A carga térmica ção) e as dissipações de calor ocorridas diretamente no
interior do ambiente (ocupação, equipamentos, ilumina-
O cálculo de carga térmica (CCT) de um sistema con- ção, utilidades, etc.).
siste basicamente em duas etapas: a primeira consiste O somatório de todas estas fontes de energia irá de-
no levantamento das fontes de dissipação de calor que finir a carga térmica interna do sistema, ou seja, aquela
incidem sobre este sistema e a segunda consiste na de- que incide diretamente sobre o sistema, o que pode ser
terminação dos escoamentos e condições necessárias simbolizado pela equação:
para efetuar a troca térmica entre este sistema e o meio Q = h INSOLAÇÃO + h TRANSMISSÃO + h LUMINÁRIAS + h OCUPAÇÃO + h EQUIPAMENTOS + ...

circundante, de forma a manter determinadas condições onde:

no interior do sistema. Q: carga térmica

Em outras palavras, através do cct, pode-se calcular h NNNN: fluxos de calor

a vazão e temperatura de insuflação de ar necessárias


para se manter o(s) ambiente(s) em uma determinada Obviamente, esta não é uma tarefa simples e o resul-
condição de temperatura e umidade. tado final nem sempre é a expressão da realidade, inde-
Como na maioria os ramos da ciência, não existe uma pendentemente da confiabilidade dos dados de base ou
metodologia única para se determinar a carga térmica. da metodologia empregada, uma vez que a dissipação
No Brasil, atualmente a norma ABNT NBR 16401: 2008 de cada uma das fontes é completamente independente

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Cabe lembrar que, embora de acordo com as leis da termodinâmica a entropia
sempre irá aumentar e no final toda energia se transformará em calor (uma forma
menos organizada de energia), na grande maioria das vezes, o resultado do
trabalho (comprimidos, blisteres, ampolas, etc.) provavelmente não permanecerá
tempo suficiente no ambiente onde este foi processado, para permitir a
dissipação completa do calor absorvido pelo produto durante seu
onde: processamento.
Além disso, embora uma parte da energia parte da energia utilizada durante o
Q: carga térmica
processamento efetivamente será dissipada no ambiente, outra parte ficará
h NNNN: fluxos de calor armazenada no produto sob outras formas de energia, tais como as tensões
internas devidas aos processos de conformação (moagem, compressão) ou
ainda sob forma de energia química (reatividade, metabolismo) resultante da
adição ou remoção de elementos do composto, dentre outras.
Sol
luminárias luminárias
Calor residual
insolação Força de Calor
compressão F
pessoas
Tensões
Internas
equipamentos

divisórias
Pó à
comprimir
Produto Acabado
Processo de Compressão (Sólido Compactado)

Figura 2 – Transformação da energia


Adicionalmente, uma vez que o fabricante do equipamento deve garantir a
Figura 1 - Componentes da Carga Térmica produtividade expressa em seu catálogo e também que este não encontrará um
Obviamente,Figura
esta 1 - Componentes
não da Carga
é uma tarefa simples e oTérmica
resultado final nem sempremotoré Figura 2 – Transformação
acom exatamente a potência da energiapelo processo (acrescida dos
absorvida
expressão da realidade, independentemente da confiabilidade dos dados fatores
de de segurança usuais), usualmente as potências instaladas são
razoavelmente maiores que as efetivamente utilizadas.
base ou da metodologia empregada, uma vez que a dissipação de cada uma
Isto introduz uma grande incerteza no cálculo damesmo
carga térmica e obriga a
das fontes das demais e varia
é completamente a todo instante.
independente das demais e varia a todo instante. o equipamento estiver desligado (e até em condi-
seleção de trocadores de calor com capacidades maiores que as efetivamente
Por exemplo, aPor
insolação incidente
exemplo, sobre as
a insolação paredes sobre
incidente externas
asdo sistema varia
paredes ao
ções dificultando
requeridas, normais deo operação),
controle de será necessário
capacidade, instalar
conforme um mais
veremos
longo do dia e das estações do ano. O mesmo ocorre com a temperatura do ar
adiante.
externas
externo, variando do sistema da
a temperatura varia ao longo
superfície do dia
externa e das
(além da esta-
carga inerentesistema de reaquecimento muito maior que o realmente
devida aoções ar de dorenovação
ano. O mesmo e sobrepressão).
ocorre comAdicionalmente,
a temperatura do ar TROCADORES
a direção e necessário,
a DE CALOR
caso se conhecesse a dissipação efetiva em
velocidade do vento variam aleatoriamente de um minuto para o outro. Tudo isto
Simplificando: do ponto de vista da termodinâmica, o trocador de calor é o
externo,
afeta a carga variando
incidente sobre osa limites
temperatura
externos da superfície externa elemento
do sistema. condições
responsávelde processo.
por estabelecer o equilíbrio energético entre dois fluidos
Por outro lado, a ocupação, a iluminação, os equipamentos e utilidades (no no com diferentes temperaturas, através do contato físico de ambos com
caso)
(além da carga inerente devida ao ar de renovação e so- Cabe lembrar que, muito embora as leis da termodi-
interior do sistema, podem incidir em um número infinito de combinações. uma superfície comum, transferindo o calor do ambiente (carga térmica) em
Para agravarbrepressão).
um pouco mais Alémodo mais, a no
problema, direção e a equipamentos
caso dos velocidade doprodutivos
contatonâmica
com um determinem que
dos fluidos para a entropia
o fluido existentesempre
na outrairá aumentar
face do trocador.
instalados no interior dos ambientes, é praticamente impossível se determinar Do ponto
sua de vista dos fluidos utilizados para trocar calor, a equação da carga
vento variam aleatoriamente de um minuto para o outro. térmica e,é:ainda que no final toda energia seja transformada em
dissipação máxima efetiva sem ensaiá-lo em condições reais de uso e, mesmo
assim, estaTudo isto afeta
dissipação irá a carga
variar emincidente
função sobre os limites
do volume exter- Qe= m
de produção dascalor (uma
* c * (t1 - t0) forma menos organizada de energia), na gran-
características do material processado em cada momento. onde:
nos do sistema.
Por esta razão, não é incomum que se utilizem as potências consumidas máximas
de maioria das vezes, o resultado do trabalho ou seja, o
Q: quantidade de calor (em nosso caso, carga térmica)
informadas pelos Porfabricantes
outro lado,como sendo efetivamente
a ocupação, a iluminação,a dissipação
os equipa- máxima do produto
m: fluxo deacabado,
massa provavelmente não permanecerá tem-
equipamento. Porém, isto significaria considerar, por exemplo, que um motor
(máquina mentos
destinada e utilidades
a produzir no interior do
movimento sistema, se
/ trabalho) podem incidir em uma
transformou po suficiente no ambiente onde este foi processado, para
bomba deem calorum(máquina
número destinada
infinito deexclusivamente
combinações.a gerar calor). permitir a dissipação completa do calor absorvido pelo
Certamente esta prática estaria “a favor da segurança”, porém, em
contrapartida, Para comoagravar
veremosum maispouco maispara
adiante, o CCT, no caso as
se manterem doscondiçõesproduto durante seu processamento.
internas quando o equipamento
equipamentos estiver
produtivos desligadoe (e
instalados queaté mesmo calor
dissipam em condições Além disso, mesmo que uma parte da energia utilizada
normais de operação), será necessário instalar um sistema de reaquecimento
muito maior noqueinterior dos ambientes,
o realmente necessárioécaso praticamente impossível
se conhecesse se efetiva
a dissipação durante o processamento efetivamente seja dissipada no
em condições de processo.
determinar sua dissipação máxima efetiva sem ensaiá-lo ambiente, outra parte ficará armazenada no produto sob
em condições reais de uso e, mesmo assim, esta dis- outras formas de energia, tais como as tensões internas
sipação irá variar em função do volume de produção e devidas aos processos de conformação (moagem, com-
das características do material processado em cada pressão, moldagem, etc.) ou ainda sob forma de energia
momento. química (reatividade, metabolismo) resultante da adição
Por esta razão, não é incomum que se utilizem as ou remoção de elementos do composto, dentre outras.
potências consumidas máximas informadas pelos fabri- Adicionalmente, como os fabricantes dos equipa-
cantes como sendo equivalentes à dissipação máxima mentos utilizados no processo produtivo devem garantir
do equipamento. a produtividade expressa em seus catálogos e também
Porém, isto significaria considerar, por exemplo, que que estes não encontrarão um motor com a exata potên-
um motor (máquina destinada a produzir movimento / tra- cia absorvida pelo processo (acrescida dos fatores de se-
balho) se transformou em uma bomba de calor (máquina gurança usuais), usualmente as potências instaladas são
destinada exclusivamente a introduzir energia térmica razoavelmente maiores que as efetivamente utilizadas.
em um sistema, retirando-o de uma fonte externa de Isto introduz uma grande incerteza no cálculo da
energia). carga térmica e obriga a seleção de trocadores de calor
Certamente esta prática estaria “a favor da segu- com capacidades maiores que as efetivamente requeri-
rança”, porém, em contrapartida, como veremos mais das, dificultando o controle de capacidade do sistema de
adiante, para se manterem as condições internas quando tratamento de ar, conforme veremos mais adiante.

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artigo técnico

diferentes (ou seja, os fluidos), sendo a troca de calor


Trocadores de calor decorrente da seguinte equação:
Q TROCADOR = U * A * dtml

Simplificando: do ponto de vista da termodinâmica, o onde:


trocador de calor é o elemento responsável por estabe- Q TROCADOR: quantidade de calor (carga térmica, no caso)

lecer o equilíbrio energético entre dois fluidos (no caso) U: coeficiente global de condutibilidade térmica

com diferentes temperaturas, através do contato físico de A: área da superfície de troca (no caso, constante)

ambos com uma superfície comum, transferindo o calor dtml: diferencial média logarítmica da temperatura entre os fluidos

do ambiente (carga térmica) em contato com um dos flui- Deste modo, introduzimos mais um termo na igualdade, sendo:

dos para o fluido existente na outra face do trocador. Q AR = Q TROCADOR = Q ÁGUA

Do ponto de vista dos fluidos utilizados para trocar Então,

calor, a equação da carga térmica é: mAR * cAR * (t1AR - t0AR) = U * A * dtml = mÁGUA * cÁGUA * (t1ÁGUA - t0ÁGUA)

Q = m * c * (t1 - t0) Isto se encontra representado graficamente na figura


onde: 3, onde a troca térmica em uma serpentina ocorre atra-
Q: quantidade de calor (em nosso caso, carga térmica) vés da superfície do trocador tubular aletado, com água
m: fluxo de massa gelada escoando no interior dos tubos e ar em volta dos
c: calor especifico (considerado constante) mesmos:
E esta vale para ambos os fluidos, então, não havendo
mudança de fase dos fluidos:

Água
quente

Água
quente t
Água

fria
t
Água

fria
(ºC) (ºC)
Q AR = Q ÁGUA

mAR* cAR* (t1AR - t0AR) = mÁGUA * cÁGUA * (t1ÁGUA - t0ÁGUA)


Ar Ar
Ar Ar Ar Ar
quente
quente frio frio
Água Água
Como visto anteriormente, ao término da determina-
ção da carga térmica, teremos como resultado o valor Gráfico do gradiente
Gráfico de de
do gradiente
Diagrama do trocador
Diagrama de calor
do trocador de calor temperaturas
temperaturas
da variável Q em função da temperatura desejada no
Figura 3 – Troca
Figura de calor
3 – Troca em uma
de calor serpentina
em uma de água
serpentina gelada
de água gelada
ambiente (variável t1AR). Deste modo, conhecendo-se o Figuracada
Teoricamente, 3 – Troca
um dos de calor
termos em ter
deveria uma serpentina devalor
água
Teoricamente, cada um dos termos deveria exatamente o mesmo
ter exatamente o mesmo e, e,
valor
quando igualássemos a equação, definiríamos exatamente a área do trocador
valor de Q e de t1, podemos ajustar a temperatura t0AR quando
gelada
de calor.
igualássemos a equação, definiríamos exatamente a área do trocador
de calor.
Então, concluída a seleção do trocador de calor (após a qual se fixou sua área) e e
e determinar o fluxo m (vazão) em ambos os lados da Então, concluída a seleção do trocador de calor (após a qual se fixou
fixados os fluxos em ambos os lados do trocador (m AR e mÁGUA), o equilíbrio do
sua área)
fixados os fluxos em ambos os lados do trocador (m AR e mÁGUA), o equilíbrio do
sistema (igualdade da equação) passa a depender das respectivas temperaturas
equação. de entradaTeoricamente,
sistema (igualdade da equação) cada
dos fluídos (t0 AR e t0ÁGUA ). um dos termos deveria ter exata-
passa a depender das respectivas temperaturas
de entrada dos fluídos (t0 AR e t0ÁGUA).
Obviamente, existem outras condições a serem obe- mente o mesmo valor e, quando igualássemos a equação,
A BUSCA DO EQUILÍBRIO
A BUSCA DO EQUILÍBRIO
decidas na determinação de t0AR, as quais serão abor- Comodefiniríamos
dissemos anteriormente, exatamente a incerteza a área do trocador
na determinação de calor.
da carga térmica
Como dissemos anteriormente, a incerteza na determinação da carga térmica
acaba por impor, na maioria das vezes, um sobredimensionamento na área do
dadas mais adiante neste texto (e na segunda parte deste acaba
trocador deEntão,
por impor,
calor, concluída
na maioria das
desequilibrando aum seleção
vezes,
dos termosumdo trocador
sobredimensionamento
(Q TROCADOR ) da de calorna (após
igualdade área
e a do
trocador
própria incertezade calor, desequilibrando
desequilibra o outro termo um da dosequação
termos (Q(Q TROCADOR ) da igualdade e a
AR ).
artigo). Por enquanto, iremos adotar apenas as variáveis Só resta a qual
própria se fixou
incerteza
ao terceiro termosua
desequilibra
(Q ÁGUA área)
o outro
) tentar ereequilibrar
fixados os
termo da equação fluxos em
a equação, (Q AR ). ambosa os
ajustando-se
vazão Só e/ou
restatemperaturas
ao terceiro termo (Q ÁGUA) tentar
de suprimento e saída reequilibrar a equação, ajustando-se a
da água resfriada.
anteriores. Como lados
vazão
no casoe/ou do trocador
temperaturas
das salas limpas de(m fluxoede
osuprimento m e saída
ar (mAR), o
) da
deve equilíbrio
água
ser resfriada.
mantido do sistema
constante
ARo fluxo ÁGUA
paraComo garantirno a caso das salas limpas
concentração de partículas deem (mAR) devenos
ar suspensão ser mantido
ambientes constante
(ou
No caso do ar e da água, é possível até certo ponto, seja, a (igualdade
para classificaçãoda
garantir a do equação)
concentração de
ambiente), então passa
partículas a depender
em
o equilíbrio entre a das
suspensão cargarespecti-
nos ambientes
térmica (ou
seja, anosclassificação
dissipada ambientes do ambiente),pelo
e absorvida então o equilíbrio
fluxo de ar, ocorre entre aalterando
carga térmica
a
injetar água diretamente no ar, resfriando-o ou aquecen- vas temperaturas
dissipada
temperatura donos ambientede
ambientes
ar no entrada
e(t1absorvida
AR ). dosfluxo
pelo fluídosde ar, (t0ocorre
AR
e t0alterando
ÁGUA
). a
Como temperatura
a área dodotrocadorar no ambiente
de calor (t1é AR ).
fixa, este reage à carga imposta pelo
do-o, porém isto sempre afetaria seu conteúdo de umi- ambiente ao fluxo de ar, solicitando nova carga ao fluxo de água e impondopelo
Como a área do trocador de calor é fixa, este reage à carga imposta
umaambiente
variação a aoseufluxo
fluxodee/ou
ar, solicitando
temperaturas nova carga ao fluxo
de suprimento e saída.de água e impondo
dade. Para evitarmos este problema (denominado troca uma variação
Por outro a seu fluxo
lado, a própria e/ou do
condição temperaturas
suprimentode desuprimento
água (t0 ÁGUA e saída.
) varia ao longo
Por outro
do tempo, emlado,
funçãoa própria condição
da resposta de sua do suprimento
própria geração, de água o que(t0 ÁGUA ) varia
pode ao longo
dificultar
de massa), utilizamos os trocadores de calor, isolando ainda domais
Paraainda
tempo,
facilitar
a obtenção
mais
A busca do equilíbrio
em função do da
a acompreensão,
resposta de sua própria geração, o que pode dificultar
equilíbrio.
obtenção do equilíbrio.
consideremos o exemplo abaixo, sendo este um
os fluidos por meio de uma superfície impermeável a sistema
Paracomposto
facilitar apelos seguintes ambientes:
compreensão, consideremos o exemplo abaixo, sendo este um
Sala de
 sistema granulação:
composto peloscom uma de
seguintes suas paredes submetidas à insolação e
ambientes:
ambos. voltada
 SalaComo para odissemos
Leste,
de granulação: outracom anteriormente,
parauma o Suldeesuas
as restantes
paredes a incerteza
contíguas
submetidas aoàna deter-e
corredor
insolação
de circulação
voltada para e à osala de mistura.
Leste, outra para o Sul e as restantes contíguas ao corredor
A seleção do trocador de calor é definida então em minação da carga térmica acaba por impor, na maioria
de circulação e à sala de mistura.

função da carga térmica Q, porém como seu próprio das vezes, um sobredimensionamento na área do troca-
nome indica, sua seleção ocorre em função dos diferen- dor de calor, desequilibrando um dos termos (QTROCA-
ciais de temperatura entre as faces de uma superfície à DOR) da igualdade e a própria incerteza desequilibra o
qual são expostas as fontes de calor com temperaturas outro termo da equação (QAR).

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Só resta ao terceiro termo (QÁGUA) tentar reequili- Sala de granulação: com uma de suas paredes
brar a equação, ajustando-se a vazão e/ou temperaturas submetidas à insolação e voltada para o Leste, outra
de suprimento e saída da água resfriada. para o Sul e as restantes contíguas ao corredor de
Como no caso das salas limpas o fluxo de ar (mAR) circulação e à sala de mistura.
deve ser mantido constante para garantir a concentra- Sala de mistura: com uma de suas paredes voltada
ção de partículas em suspensão nos ambientes (ou seja, para o Sul, outra para o Oeste e outra para o mesmo
a classificação do ambiente), então o equilíbrio entre a corredor.
carga térmica dissipada nos ambientes e absorvida pelo Corredor: com três faces externas, voltadas
fluxo de ar, ocorre alterando a temperatura do ar no am- respectivamente para o Leste, Norte e Oeste. A face
biente (t1AR). restante é contígua às demais salas.
 Sala de mistura: com uma de suas paredes voltada para o Sul, outra para o
Como a área do trocador de calor é fixa, este reage OesteCertamente
e outra para oomesmo
leitor corredor.
já percebeu que a carga devida à
 Corredor: com três faces externas, voltadas respectivamente para o Leste,
à carga imposta pelo ambiente ao fluxo de ar, solicitando insolação
Norte e Oeste.sobre
A faceas paredes
restante externas
é contígua irá variar
às demais salas. ao longo

nova carga ao fluxo de água e impondo uma variação a


seu fluxo e/ou temperaturas de suprimento e saída. N

Por outro lado, a própria condição do suprimento de


Corredor
água (t0ÁGUA) varia ao longo do tempo, em função da
resposta de sua própria geração, o que pode dificultar
Mistura Granulação
ainda mais a obtenção do equilíbrio.
Para facilitar a compreensão, consideremos o exem-
plo abaixo, sendo este um sistema composto pelos se-
guintes ambientes: Figura dos
Figura 4 – Leiaute 4 – Leiaute dos ambientes
ambientes
Certamente o leitor já percebeu que a carga devida à insolação sobre as
paredes externas irá variar ao longo do dia e incidir em apenas um dos ambientes
produtivos de cada vez.
Adicionalmente, o processo produtivo se inicia na sala de granulação e segue
para a sala de mistura, o que significa que a cada início de produção apenas
uma das salas estará operando a plena capacidade, enquanto a outra aguarda
para processar seu 1º lote.
Suponhamos então que o processo de granulação ocorre pela manhã e a
mistura do 1º lote só ocorrerá à tarde, e também que existe apenas um único
sistema de tratamento de ar para atender a todos os ambientes.

anuncio
Ou seja, teremos três fluxos de ar de entrada (insuflação) de valores constantes,
com cargas térmicas extremamente variáveis e completamente independentes
entre si, recebendo ar de uma única fonte de suprimento, a uma mesma
temperatura.
Considerando-se apenas a variável temperatura do ar nos ambientes (t1 AR), no
começo do dia a sala de granulação estaria dentro das condições de controle e
a sala de granulação estaria fria. À tarde a condição se inverteria.
O corredor estaria frio durante praticamente todo o dia, sendo tanto mais frio
quando maior for o número de trocas requerido por sua classe de limpeza.
Quando se adota uma estratégia de controle pela média das temperaturas nos
ambientes, é aproximadamente isto que ocorre, porém o fato pode ser
parcialmente minimizado adotando-se uma condição de insuflação (t0 AR )
adequada para cada caso e reduzindo-se a difusão (diferença entre as
temperaturas de insuflação e do ambiente).
Obviamente, do ponto de vista do processo seria desejável dispormos de um
equipamento independente para cada sala, porém considerações de
ordem financeira nem sempre permitem tal condição.
Outra estratégia é utilizar dispositivos de reaquecimento independentes para
cada ambiente e definir a condição de saída do trocador de calor em função
artigo técnico

do dia e incidir em apenas um dos ambientes produtivos


de cada vez. Uma questão de umidade
Há de se considerar que o processo produtivo se inicia
na sala de granulação e segue para a sala de mistura, o Até o momento, para facilitar a compreensão do leitor,
que significa que a cada início de produção apenas uma nos preocupamos exclusivamente com uma variável na
das salas estará operando a plena capacidade, enquanto carga térmica: a temperatura do ambiente. Porém, não
a outra aguarda para processar seu 1º lote. podemos deixar de tratar da umidade, principalmente
Suponhamos então que o processo de granulação quando tratamos de ambientes onde as exigências cos-
ocorre pela manhã e a mistura do 1º lote só ocorrerá à tumam ser muito maiores, como frequentemente ocorre
tarde, e também que existe apenas um único sistema de no caso dos ambientes de processo.
tratamento de ar para atender a todos os ambientes. Retomemos então a igualdade entre a carga térmica
Ou seja, teremos três fluxos de ar de entrada (insu- e os fluxos de calor associados ao trocador de calor:
flação) de valores constantes, com cargas térmicas ex- mAR * cAR * (t1AR - t0AR) = U * A * dtml = mÁGUA * cÁGUA *
tremamente variáveis e completamente independentes (t1ÁGUA - t0ÁGUA)
entre si, recebendo ar de uma única fonte de suprimento, Considerando-se que o fluxo de ar deve permanecer
a uma mesma temperatura. constante e que tanto o calor específico do ar como o da
Considerando-se apenas a variável temperatura do ar água são considerados constantes, assim como a área
nos ambientes (t1AR), no começo do dia a sala de granula- e o coeficiente de condutibilidade térmica do trocador
ção estaria dentro das condições de controle e a sala de de calor, então, para compensar a variação da carga
granulação estaria fria. À tarde a condição se inverteria. térmica do ambiente e equilibrar a equação em relação
O corredor estaria frio durante praticamente todo o à carga térmica do ar, mantendo a temperatura interna
dia, sendo tanto mais frio quando maior for o número de do ambiente constante, devemos alterar a condição de
trocas requerido por sua classe de limpeza. suprimento do ar (t0AR), o que, por sua vez, afeta a carga
Quando se adota uma estratégia de controle pela mé- térmica do lado da água (fluxo e/ou temperatura).
dia das temperaturas nos ambientes, é aproximadamen- No entanto, em sistemas com controle de temperatu-
te isto que ocorre, porém o fato pode ser parcialmente ra e umidade, dotados de resfriamento e desumidificação
minimizado adotando-se uma condição de insuflação do ar, ao modificarmos a temperatura do suprimento de
(t0AR) adequada para cada caso e reduzindo-se a difu- ar (t0AR), também alteramos a quantidade de umidade
são (diferença entre as temperaturas de insuflação e do que pode ser removida do ar ao passar pela serpentina,
ambiente). a qual está associada à condição da saída do ar na ser-
Obviamente, do ponto de vista do processo seria pentina de resfriamento.
desejável dispormos de um equipamento independente Ou seja, à medida que a temperatura do ar na saída
para cada sala, porém considerações de ordem financei- da serpentina se eleva, também pode aumentar a quan-
ra nem sempre permitem tal condição. tidade de umidade contida no mesmo, o que pode se re-
Outra estratégia é utilizar dispositivos de reaque- fletir na condição interna do ambiente, como verificamos
cimento independentes para cada ambiente e definir a na figura 5:
condição de saída do trocador de calor em função da Obs.: Em processos de resfriamento e desumidificação
maior necessidade de difusão. Isto certamente irá tornar a remoção da umidade ocorre quando a temperatura
o sistema significativamente melhor, porém consideravel- do ar atinge sua condição de saturação (curva à
mente mais caro também. esquerda), momento em que ocorre a mudança de
Ambas as estratégias são extremamente válidas e fase da água contida no ar sob a forma de vapor
frequentemente utilizadas, independentemente da dis- superaquecido (umidade), o qual se transforma
ponibilidade de recursos do usuário durante a aquisição em gotículas de água e é removido do sistema por
do sistema, porém cada uma delas irá impor um custo efeito da impactação contra as paredes (no caso, as
energético diferente, que obviamente será agregado ao aletas) do trocador de calor e da gravidade. Ocorre,
custo do produto. no entanto, um pequeno afastamento da curva de

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quando tratamos de ambientes onde as exigências costumam ser muito maiores,
como frequentemente ocorre no caso dos ambientes de processo.
Retomemos então a igualdade entre a carga térmica e os fluxos de calor
associados ao trocador de calor:
mAR * cAR * (t1AR - t0AR) = U * A * dtml = mÁGUA * cÁGUA * (t1ÁGUA - t0ÁGUA)
Considerando-se que o fluxo de ar deve permanecer constante e que tanto o
calor específico do ar como o da água são considerados constantes, assim como
a área e o coeficiente de condutibilidade térmica do trocador de calor, então,
para compensar a variação da carga térmica do ambiente e equilibrar a
saturação
equação em relação em função
à carga térmicadado
passagem de uma
ar, mantendo pequena
a temperatura ra, ado
interna ordenada a umidade específica e as curvas a umi-
ambiente constante, devemos alterar a condição de suprimento do ar (t0 AR), o
parcela do fluxo de ar que não troca calor com as dade relativa (até a curva de saturação, à esquerda do
que, por sua vez, afeta a carga térmica do lado da água (fluxo e/ou
temperatura). paredes do sistema e acaba por reaquecer o fluxo a gráfico).
No entanto, emjusante
sistemas com controle
do trocador. de temperatura e umidade, dotados de
Podemos verificar nesta figura que, ao elevarmos a
resfriamento e desumidificação do ar, ao modificarmos a temperatura do
suprimento de ar, também alteramos a quantidade de umidade que pode ser temperatura de saída da serpentina de tA para tB, para
removida do arAao passar
figura pela serpentina,
5 (acima), a qualparte
representando está de
associada
uma cartaà condição da
preservar a temperatura do ambiente (t AMB), a serpentina
saída do ar na serpentina de resfriamento.
psicrométrica, onde a abscissa representa a temperatu- remove menos umidade absoluta (de ωA para ωB), deter-
Ou seja, à medida que a temperatura do ar na saída da serpentina se eleva,
também pode aumentar a quantidade de umidade contida no mesmo, minando o que que a umidade (tanto específica quanto relativa)
pode se refletir na condição interna do ambiente, como verificamos na figura do 5:
ambiente se eleve.
QB < Q A Deste modo, em sistemas de tratamento de ar em que

(g/kg) se necessite controlar ao mesmo tempo a temperatura e
QA URB umidade relativa dos ambientes, impõem-se a necessi-
URA dade de se implantarem dispositivos de reaquecimento,
B B de forma a compensar a variação da carga térmica do
ambiente.
A
A Desta forma, mantém-se a condição de saída do ar na
serpentina de resfriamento e desumidificação e se com-
tA tB tAMB t (ºC) pensa a variação da carga térmica (QB < Q A) elevando-
se a temperatura de insuflação com a utilização de um
Figura 5 – Variação da umidade em função da variação
Figura 5 – Variação da umidade em função da variação da dispositivo de reaquecimento sensível do ar (tB > t A), sem
temperatura de saída da serpentina

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alteração da umidade específica do sistema (ωA = ωB = Se a umidade relativa for analisada independente-
constante), como verificamos no gráfico da figura 6: mente da temperatura, a lógica ditaria que, uma vez que
Isto certamente implica em uma demanda maior de o elemento responsável pela remoção da umidade (no
energia, pois há a necessidade de se resfriar o fluxo de ar caso) é a serpentina de resfriamento e desumidificação,
até a condição termoigrométrica requerida para obtenção deve-se então aumentar a vazão de água gelada na ser-
da umidade específica (ωA) e posteriormente reaquecer pentina (ou ligar o compressor) para combater a elevação
o fluxo até a condição solicitada pela carga térmica do da umidade relativa.
ambiente. Entretanto, se considerarmos que o problema se
da temperatura de saída da serpentina
deve à redução da carga térmica sensível no interior do

Obs.: Em processos de resfriamento e desumidificação a remoção da umidade


ambiente (Q < Q B
), que resultou em uma redução da
PROJ

Controlando a umidade
ocorre quando a temperatura do ar atinge sua condição de saturação temperatura interna do ambiente, isto causaria uma re-
(curva à esquerda), momento em que ocorre a mudança de fase da água
contida no ar sob a forma de vapor superaquecido (umidade), o qual se dução ainda maior na temperatura do ambiente (t’AMB <
transforma em gotículas de água e é removido
Como se verifica no gráfico da figura 7, à medida que do sistema por efeito da t AMB), com a consequente elevação na umidade relativa
impactação contra as paredes (no caso, as aletas) do trocador de calor e
a carga térmica sensível interna se reduz,
da gravidade. Ocorre, no entanto, um pequeno afastamento da curva de reduzindo a do ambiente (URB > UR A), já que a nova temperatura es-
saturação em função da passagem de uma
temperatura do ambiente, o ponto de operação (t AMB, ωA) pequena parcela do fluxo de tará cada vez mais próxima da curva de saturação, até
ar que não troca calor com as paredes do sistema e acaba por reaquecer
irá interceptar uma
o fluxo a jusante do trocador. curva de umidade relativa mais à es- o ponto onde o sistema de reaquecimento iniciaria sua
Como verificamos na figura 5 (acima), representando parte de uma carta
querda (t’ , ωA) e, consequentemente, mais próxima à operação devido à baixa temperatura do ambiente, como
psicrométrica, ondeAMB as abscissas representam a temperatura, as ordenadas a
saturação, ou seja, com umidade relativa maior (UR’A >
umidade específica e as curvas a umidade relativa (até a curva de saturação, se
à verifica na figura 8:
esquerda do gráfico), ao elevarmos a temperatura de saída da serpentina de tA
UR ):
para tB para Apreservar a temperatura do ambiente (t AMB), a serpentina remove
Em sistemas onde não é possível analisar a umidade
menos umidade Como os
(de da
 A
temperatura
para sensores
 B ), de saída
permitindo daqueserpentina
fornecem separadamente os
a umidade (tanto específica específica do ar (ωA), recomenda-se que o algoritmo de
quanto relativa) do ambiente se eleve.
dados de temperatura
Deste modo, em sistemas de tratamento (t A
) e umidade relativa
de ar em que se necessite (UR A
) do controlar controle de umidade opere primeiramente reaquecendo
Obs.: Em processos de resfriamento e desumidificação a remoção da umidade
concomitantemente
ambiente, a temperatura
o temperatura
sensor de do e umidade
umidade relativa dos ambientes, impõem-
ocorre quando a ar atingerelativa
sua condição de saturaçãoo ar de insuflação (tal como ocorre na figura 6, onde tB >
interpretará
se a necessidade de se implantarem dispositivos de reaquecimento, de forma a
(curva à esquerda), momento em que ocorre a mudança de fase da água
compensar a variação da carga térmica do ambiente e ainda assim do
apenas que houve um aumento na umidade relativa se manter taA), de forma a recuperar primeiramente a temperatura do
contida no ar sob a forma de vapor superaquecido (umidade), o qual se
condição ambiente.
de saída do ar na serpentina de resfriamento e desumidificação, como
transforma em gotículas de água e é removido do sistema por efeito daambiente (tAMB).
verificamos no gráfico da figura 6:
impactação contra as paredes (no caso, as aletas) do trocador de calor e Deste modo, à medida que a temperatura do ambien-
da gravidade. Ocorre, no entanto, um pequeno afastamento da curva de
saturação em função da passagem de uma pequena parcela  do fluxo dete subir, a umidade relativa tenderá a diminuir e, caso os
ar que não troca calor com as paredes do sistema e acaba (g/kg)por reaquecer
Como os sensores fornecem separadamente os dados de temperatura (tA) e
o fluxo a jusanteQdo trocador. umidadeparâmetros
relativa (URAde ) docontrole de otemperatura
ambiente, sejam superados,
sensor de umidade relativa interpretará
A
Q apenas que
Como verificamos na figura 5 (acima), representando parte de uma cartao controlador de temperatura começará a aumentar
B houve um aumento na umidade relativa do ambiente. a ca-
URA Se a umidade relativa for analisada independentemente da temperatura, a lógica
psicrométrica, onde as abscissas representam a temperatura, as ordenadas a
umidade específica e as curvas a umidade relativa (até a curva de saturação, àpacidade
ditaria que, uma vezde querefrigeração do sistema.pela remoção da umidade (no
o elemento responsável
esquerda do gráfico), ao elevarmos a temperatura de saída da serpentina caso) deé ta serpentina de resfriamento e desumidificação, deve-se então aumentar
A B
A
a vazão de água Já em sistemas
gelada mais (ou
na serpentina sofisticados, nos quais
ligar o compressor) se
para combater a
para tB para preservar a temperatura do ambiente (t AMB), aserpentina A remove
elevação da umidade relativa.
menos umidade (de  A para  B), permitindo que a umidade (tanto específicadispõem de CLPs, pode-se analisar a umidade especí-
Reaquecimento Entretanto, se considerarmos que o problema se deve à redução da carga
quanto relativa) do ambiente se eleve. térmica fica diretamente
sensível no interior edoiniciar-se
ambientepor(QB reduzir
< QPROJ),a que
demanda
resultoude
em uma
Deste modo, em sistemas de tratamento de ar em que se necessite redução controlarda temperatura interna do ambiente, isto causaria uma redução ainda
tA t (ºC) refrigeração, elevando a temperatura de saída do ar na
concomitantemente a temperatura etBumidade relativa
tAMB dos ambientes, maior impõem- na temperatura do ambiente (t’AMB < tAMB), com a consequente elevação
se a necessidade de se implantarem dispositivos de reaquecimento, dena forma a
umidade relativa do ambiente (URde
B > ativar
URA), jáoque a nova temperatura
Figura 6 – carga
Reaquecimento serpentina, antes mesmo reaquecimento, eco- estará
compensarFiguraa variação da
6 – Reaquecimento térmica dopara manutenção
ambiente
para manutenção das e aindadas assim se manter
cada vez a mais próxima da curva de saturação, até o ponto onde o sistema de
condição de dassaída das condições
do ar
condições termoigrométricas
na serpentina de
termoigrométricas do ambiente
resfriamento e desumidificação,
do ambiente comonomizando
reaquecimento ainda
iniciaria mais energia.
sua operação devido à baixa temperatura do ambiente,
verificamos
A condiçãono degráfico
saída dada serpentina
figura 6: de resfriamento e desumidificação écomo se verifica na figura 8:
mantida
constante e a variação da carga térmica é compensada através do dispositivo
de reaquecimento.  
Isto certamente implica em uma demanda maior de energia, (g/kg) pois há a (g/kg)
necessidade de seQresfriar o fluxo de ar até a condição termoigrométrica Q PROJ
A
QB
URA URB URA
QB

A B A A
A
B B
Reaquecimento

t (ºC) tB tA t’AMB tAMB t (ºC)


tA tB tAMB
Figura 8 – variação da temperatura e umidade relativa do ambiente
Figura Figura 6 – Reaquecimento
8 – variação da temperatura epara manutenção
umidade relativa do das
ambiente Figura 8 –função
em variação
dadaredução
temperatura e umidade relativa
da temperatura do ambiente
de insuflação
das
em função dacondições
redução da termoigrométricas do ambiente
temperatura de insuflação em função da redução da temperatura de insuflação

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A condição de saída da serpentina de resfriamento e desumidificação é mantida
Em sistemas onde não é possível analisar a umidade específica do ar ( A),
constante e a variação da carga térmica é compensada através do dispositivo
recomenda-se que o algoritmo de controle de umidade opere primeiramente
de reaquecimento. reaquecendo o ar de insuflação (tal como ocorre na figura 6, onde tB > tA), de
Isto certamente implica em uma demanda maior de energia, pois há aarecuperar primeiramente a temperatura do ambiente (tAMB).
forma
Deste modo, à medida que a temperatura do ambiente subir, a umidade relativa
necessidade de se resfriar o fluxo de ar até a condição termoigrométrica
tenderá a diminuir e, caso os parâmetros de controle de temperatura sejam

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