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DEFINIÇÃO DO ÍNDICE DE ÁREAS VERDES (IAV) EM REGIÕES

URBANAS: UMA REVISÃO


Wagner de Azevêdo Dornellas
Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído
wagnerdeazevedodornellas@gmail.com

Nicole Andrade da Rocha


Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído
nicarocha.jf@gmail.com

Klaus Chaves Alberto


Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído
klaus.alberto@ufjf.edu.br

Resumo
No meio acadêmico assim como em outros setores da sociedade é notória
a valorização e defesa da vegetação urbana como elemento indispensável
à fisionomia das cidades. Diversos estudos têm sido feitos na busca de
uma definição mais precisa do que se entende por Áreas Verdes (AV)
públicas e na consolidação de metodologias que criem indicadores que
possam expressar informações relativas à qualidade ambiental e de vida
da população, sendo em maior evidência, o Índice de Áreas Verdes (IAV).
Este trabalho tem por objetivo levantar e analisar estudos acerca dos
diferentes conceitos e metodologias a respeito do IAV na literatura
científica que trata do tema. Para tanto, foram consultados nas bases
indexadoras, artigos científicos na área de planejamento urbano, bem
como teses, dissertações, legislações e manuais sobre o tema. Verificou-
se ainda grande variação nos termos utilizados e pouco consenso entre as
metodologias dos índices. Espera-se que esse trabalho possa contribuir
para os debates a respeito da definição de indicadores urbanos que
colaborarem para a estruturação de cidades com mais qualidade de vida e
mais adequadas ambientalmente.

Palavras-chave: Índice de áreas verdes, Áreas verdes urbanas, Políticas


públicas.

Abstract
In academia as well as in other sectors of society is evident the
appreciation and defense of urban vegetation as an essential element to
the physiognomy of cities. Several studies have been made about in the
search for a more precise definition of what is meant by public Green Areas
(AV) in the consolidation of methodologies that create indicators that can
express relating informations to environmental quality and population
quality of life, being most evident, the Green Area Index (IAV). This paper
aims to survey and analyze studies on the different concepts and
methodologies regarding the IAV in the scientific literature dealing with the
theme. So, were consulted in the indexing databases, scientific articles in

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the field of urban planning, as well as theses, dissertations, laws and
manuals on the subject. There was also great variation in terms utilized and
little agreement between the methods of the indices. It is hoped that this
work can contribute to discussions about the definition of urban indicators
that collaborate for the cities structuration with better quality of life and
more environmentally appropriate.

Keywords: Green areas index, Urban green areas, Public policy.

1 Introdução
Até o final da Idade Média, a vegetação era associada ao perigo, ao rústico, à falta de
civilização, era considerada um ambiente impróprio para o homem e cabia a este
eliminá-la para favorecer o progresso (SEGAWA, 1996; OLIVEIRA, 1996). Com a
Revolução Industrial, o crescimento desordenado gerou graves problemas sanitários
que afetaram diretamente a saúde e a qualidade de vida da população. No entanto, já
no século XVIII, com as propostas sanitaristas cujo objetivo era propor melhorias das
condições higiênicas e físicas dos espaços urbanos, o contato com a natureza
primitiva foi substituído por parques, jardins públicos e avenidas arborizadas, visando
embelezar e também sanear as cidades (SECCHI, 2009). Segawa (1996) afirma que,
no final do século XIX, o conceito de ruas arborizadas e parques como pulmões das
cidades já era amplamente assimilado. Nos períodos seguintes, a intensa urbanização
em função do crescimento acelerado das cidades e a valorização do solo urbano, os
espaços verdes foram relegados a segundo plano (COSTA e FERREIRA, 2011).
Pesquisas atuais apontam que a presença de AV no meio urbano pode trazer
inúmeros benefícios, tais como: a manutenção do equilíbrio dos ciclos biogeoquímicos;
manutenção das taxas de evapotranspiração; manutenção do microclima; manutenção
da fauna; melhoria da qualidade do ar através da eliminação de materiais tóxicos
particulados e gasosos e sua incorporação nos ciclos biogeoquímicos; redução do
escoamento superficial; fluxo de organismos entre fragmentos; atenuação sonora;
valorização visual da paisagem; prevenção de deslizamentos e inundações; efeito
direto quando relacionadas à recreação ao ar livre e acesso a ambiente para prática
de atividades físicas; redução hipertensão arterial; melhoria na produtividade no
trabalho; valorização econômica do local; saúde física e diminuição de fadiga e stress
mental; aumento da qualidade de vida e a valorização econômica desses espaços.
Neste sentido, as áreas verdes públicas urbanas são objeto de diversos trabalhos que
se voltam não só para a análise da qualidade ambiental, mas também da qualidade de
vida nas cidades (COSTA E FERREIRA, 2011; OLIVEIRA, 1996; NUCCI, 2001).
Definir e quantificar por meio de indicadores a presença necessária de vegetação
nas cidades visando uma melhor qualidade do ambiente urbano é um tema que
apresenta grandes dificuldades. Não há consenso em relação a uma definição clara do
que seria AV. Há também incerteza na definição de parâmetros e indicadores que
apontem quantificações ideais da presença das AV nas cidades. O índice em maior
evidência é o Índice de Áreas Verdes (IAV), porém, falta ainda consenso conceitual e
metodológico entre os estudiosos do assunto. Esse trabalho tem por objetivo levantar
e analisar estudos acerca dos diferentes conceitos e metodologias a respeito do IAV
na literatura científica que trata do tema. Para tanto, foram consultados em bases
indexadoras, artigos científicos na área de planejamento urbano, bem como teses,
dissertações, legislações e manuais sobre o tema.
Espera-se que esse trabalho possa contribuir para os debates a respeito da
definição de indicadores urbanos que colaborarem para a estruturação de cidades
com mais qualidade de vida e mais adequadas ambientalmente.

2 Revisão bibliográfica

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2.1 Conceitos de Áreas de Verdes
A divergência entre autores ao definir o conceito de Área Verde (AV) no contexto
urbano é o parte das dificuldades em se definir metodologias e valores ideais do IAV.
Para Demattê (1997) apud Moraes et al. (2007) o termo Área Verde pode ser aplicado
a vários tipos de espaços urbanos, tendo em comum o fato de serem abertos,
acessíveis e relacionados à saúde e recreação. Moraes et al. (2007, p. 1) define que
AV é “o local onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando praças, jardins
públicos, parques urbanos, canteiros centrais de avenidas e rotatórias de vias
públicas.” Para Lima et al. (1994) apud Moraes et al. (2007) as árvores das vias
públicas não devem ser consideradas AV, pois as calçadas são impermeabilizadas,
então consideram-nas na categoria de arborização urbana. Costa e Ferreira (2006, p.
2) definem de forma resumida que “as áreas verdes são espaços livres, de uso
público, localizados em áreas urbanas com predomínio de indivíduos arbóreos, solo
permeável e devem desenvolver, segundo NUCCI (2001), funções estética, ecológica
e de lazer.”
Lima et al. (1994) apud Costa e Ferreira (2011) afirma que diferentes
pesquisadores, instituições e prefeituras consideram como AV, locais onde, por
exemplo, não há presença de árvores, o que dificulta alinhar a trabalhos já
desenvolvidos, sobretudo, quando estes não apresentam claramente o conceito
adotado de AV ou não descrevem a metodologia para a obtenção do IAV. Oliveira
(1999) afirma que há exemplos de trabalhos que utilizam o termo Índice de Espaços
Livres (IEL) como alternativa a falta de uma definição aceita de forma ampla para AV.

2.2 Metodologias para os Índices de Áreas Verdes


Rosset (2005) acredita que, de modo geral, as metodologias para obtenção de IAV
que consideram a qualidade ambiental são escassas e simplificadas ao somatório de
AV dividido pelo somatório da população local.
Segundo Nucci (2001) devem ser consideradas para o cálculo do IAV apenas as
AV públicas dentro da zona urbana e com acesso e uso direto da população residente
na área. Nucci afirma ainda que muitas cidades, visando aumentar os seus índices,
colocam todo o espaço não construído como AV. Outras vezes são incluídas as
árvores dos leitos de ruas, quantificando a projeção das copas das árvores sobre as
calçadas, não necessariamente permeáveis. Já em outros casos são consideradas as
Unidades de Conservação (Reservas, Parques, Estações Ecológicas e outras) fora da
área urbanizada e de acesso controlado ou vedado ao público.
Para Zanin (2007) o IAV tem sido estimado através de várias metodologias, sendo
a mais tradicional, uma proporção entre o somatório da superfície das AV (m²) e a
soma da população residente nessa área. A mesma metodologia é apontada por
diversos autores, entre eles: Costa e Ferreira (2011); Harder (2006); Rosset, 2005;
Oliveira (1996) entre outros. Segundo Zanin (2007), outra forma mais refinada de
calcular o IAV leva em consideração a distribuição espacial das AV, e os fatores
relacionados à distribuição dos seus benefícios no espaço geográfico. Determina-se
uma figura geométrica, homogênea ou não, como limites até onde os benefícios de
uma AV atingem. Assim, setores urbanos situados em áreas não só desprovidas, mas
também distantes das AV teriam valores de IAV significativamente inferiores. Acredita
ainda o autor que deveriam ser levados em conta os atributos estruturais, funcionais,
utilitários e legais para o levantamento de quais AV poderiam ser utilizadas no cálculo
do IAV.
Outro método apontado por Rosset (2005) considera o raio de influência dos
serviços oferecidos pelas AV no espaço urbano, não só nas regiões onde se encontra,
mas também nas regiões vizinhas beneficiadas (bairros, setores, distritos, etc.). Uma
figura geométrica é atribuída a uma AV onde seu benefício é quantificado por
Densidade de Áreas Verdes (DAV), resultado da razão da superfície de área verde
(m²) e superfície de distribuição de benefícios, dimensionado em km². Esse valor de

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DAV (m²/km²) é dividido pela densidade populacional (habitantes por km²) originando
um valor de IAV em AV m²/ habitante. Segundo Rosset (2005) esse método permite
verificar os benefícios possibilitados pelas AV de bairros vizinhos aos desprovidos de
AV, mas que são atingidos por esse raio de influência. Oliveira (1996) aponta outro
método, o Percentual de Áreas Verdes (PAV), que diz respeito ao percentual do solo
ocupado pela vegetação, independente do adensamento populacional. Nesse método
a quantidade de AV (m²) é dividida pela área total da região.
Além do método tradicional de obtenção do IAV (m²/hab.), Zanin (2007) utilizou
outras abordagens para a obtenção do IAV que chamou de Índice de Áreas Verdes
Públicas (IAVP). Em uma delas o pesquisador utilizou o total de áreas verdes públicas
da cidade submetida aos processos operacionais do Modelo Georreferenciado
(MGIAVP), onde considerou três categorias de AV e suas respectivas áreas de
influência atribuídas: praças (800m), canteiros centrais (500m) e parques (3000m).
Nessas áreas aplicou o método para DAV (relação entre superfície da área
verde/superfície da área de influência), gerando um arquivo para cada área verde e,
permitindo assim, a análise individual de cada categoria de área (praças, canteiros
centrais e parques). Com as três cartas temáticas de DAV geradas por bairro, uma
para cada categoria de AV, esse valor de DAV foi dividido pelo valor da densidade
populacional, obtido pelo censo de 2000 do IBGE gerando o valor final do IAVP (m²
áreas verde/habitante) para cada categoria. Com a soma das cartas de IAVP obtém-se
a carta total de IAVP por bairro. Na outra abordagem, além do MGIAVP, o pesquisador
utilizou as diferentes categorias de AV adequadas ao conceito de áreas verdes
públicas e baseado no Modelo de Classificação de Áreas Verdes Públicas (MCAVP)
que tinha as seguintes características: áreas de uso coletivo, acessíveis a toda a
população, e que apresentam alto valor ecológico, estético e social. Sendo esse grupo
constituído de praças, parques e canteiros centrais com equipamentos de lazer.
Uma grande controvérsia em se tratando de IAV é o estabelecimento de um índice
mínimo por habitante considerado satisfatório para garantia da qualidade de vida.
Costa e Ferreira (2006) adotam o proposto pela Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana (SBAU) firmado em 15m²/habitante. Cavalheiro e Del Picchia (1992) discutem
a atribuição à ONU, OMS ou FAO do índice mínimo de 12m²/habitante, bastante
difundido no Brasil e, afirmam que esse valor não é conhecido dessas instituições,
podendo ser apenas referentes às categorias de parques e praças ou áreas
destinadas a lazer e recreação. Oliveira (1999) sugere que a utilização desse valor
pode ser entendida como uma adaptação realizada por vários autores brasileiros. O
Manual de Arborização (MINAS GERAIS, 1991) indica que o IAV deve ser de
13m²/habitante para áreas adensadas e 12m²/habitante para áreas menos adensadas.
O mesmo manual ainda sugere que a cada 50.000 habitantes deve ser provido um
parque de pelo menos 40ha, resultando assim em um IAV de 8m²/habitante. A
Associação Nacional de Recreação nos EUA sugere um valor muito acima do que é
praticado no Brasil, entre 28 e 40m²/habitante (OLIVEIRA, 1999). Segundo o Rosset
(2005) a Organização Mundial de Saúde sugere um valor de IAV igual a 9m²/habitante
para o desenvolvimento urbano na América Latina e no Caribe (IBD, 1997).
Harder (2006) discute, a partir de Cavalheiro e Del Picchia (1992), a
qualificação das AV para diferentes tipos de indicadores. Levantar não só
quantitativamente superfícies de AV, mas também qualificar a partir de critérios como:
tamanhos mínimos, idade da área, distância das residências etc. Rosset (2005)
argumenta que esses índices expressam informações quantitativas, a respeito das AV,
mas não necessariamente o quanto são utilizadas, acessíveis, em que estado elas se
encontram ou sua distribuição pela área urbana.
Oliveira (1999) destaca a necessidade de compreender como a população
percebe o seu ambiente. Como ela atribui valores às AV e suas funções. Acredita que
devam ser realizadas avaliações no sentido de definir o perfil do usuário e os
parâmetros de planejamento das AV. Ressalta ainda o papel da percepção ambiental
em fornecer novos indicadores, importantes à gestão ambiental nas cidades e para

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estabelecer os valores mínimos de IAV, PAV ou outro indicador voltado para a
qualidade ambiental ou qualidade de vida. Oliveira (1999) afirma ainda que “os
programas de arborização urbana não poderão aceitar as distorções promovidas pelas
desigualdades sociais.”
Nesse sentido o aprimoramento de metodologias para definição do IAV é
fundamental para que esta possa tornar-se uma efetiva ferramenta de planejamento
urbano, uma vez que esse tipo de indicador ainda é pouco utilizado por gestores e
ordenadores do território.

3 Discussão
Para o contexto urbano, principalmente na contemporaneidade onde as cidades
crescem de forma pouco planejada, percebe-se a importância das AV como elementos
de promoção da qualidade de vida e de qualidade ambiental.
Desenvolver índices que traduzam os benefícios das AV ao ambiente urbano tem
se configurado uma árdua tarefa a pesquisadores e estudiosos do tema AV. Essa
tarefa ganha peso diante da dificuldade de definição não só do que é AV, mas também
de como proceder metodologicamente para a criação dos IAV. Dentre as
metodologias, merece destaque o método adotado por Zanin (2007) em que
categorizando diferentes tipos de AV, torna mais evidentes os níveis diferenciados de
benefícios que podem ser alcançados com as diversas AV, uma vez que um parque e
um canteiro arborizados podem oferecer diferentes tipos e níveis de benefícios à
população e ao ambiente urbano.
A função, a qualidade, o estado de conservação e o acesso podem ser elementos
importantes quando se pretende analisar quais benefícios as AV podem trazer para a
qualidade ambiental de uma área urbana e para a qualidade de vida da população
residente nessa área. Diante disso, ganham destaque os métodos que não só
quantificam, mas também buscam qualificar as AV e estabelecer hierarquias ou níveis
de benefícios oferecidos por cada uma delas na composição dos indicadores.
O papel da percepção ambiental nesse tipo de estudo, como defende Oliveira
(1999), mostra-se como uma importante perspectiva a ser investigada, visto que já é
um desenho de estudo consagrado no campo do urbanismo e pode sim encontrar seu
papel na avaliação ambiental das AV a partir da contribuição dos usuários. Com isso,
seria um incremento de qualificação, também defendido por Rosset (2005), associado
à quantificação das áreas verdes urbanas, dando mais robustez de análise e
diagnóstico ao IAV. Analisar o quanto uma AV é acessível faz com que sua
quantificação se aproxime ainda mais da realidade de uso e dos benefícios para a
população a dessas áreas.
Percebe-se que mesmo com a diversidade de metodologias, e da falta de
consenso acerca obtenção do IAV, já há uma considerável investigação em algumas
cidades no Brasil para esse fim. Percebe-se ainda um aumento recente de
pesquisadores, visto que grande parte dos estudos se realizou nos últimos anos.

4 Conclusão
O objetivo desse trabalho foi verificar o estado da arte em que se encontram os
estudos acerca das metodologias desenvolvidas para obtenção do IAV para as áreas
urbanas. Para tal análise, partimos de uma revisão de literatura onde pode-se
constatar a diversidade de conceitos, nomenclaturas, e definições ainda incertas, tanto
do que vem a ser AV como a dificuldade de se chegar a um consenso acerca das
diversas metodologias para obtenção do Índice de Áreas Verdes. Tal inconsistência é
apontada por alguns autores e dificulta a comparação dos índices entre cidades e
áreas diferentes a partir de estudos distintos. O IAV poderia definir-se como
ferramenta não só de diagnóstico e levantamento das áreas existentes, mas poderia
se constituir em importante instrumento de simulações para o planejamento urbano de
novas áreas e gestão de áreas já existentes.

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Finalmente, percebe-se a necessidade de mais estudos e do fomento do diálogo
entre os pesquisadores desta área de maneira a aproximar as definições e padronizar
as metodologias para obtenção do IAV permitindo que esta ferramenta possa ser
amplamente utilizada no campo do planejamento urbano.

Agradecimentos
Agradecimentos às agências de financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes).

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