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FARMÁCIA
HEMOGRAMA
JOINVILLE
2019
FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE
FARMÁCIA
HEMOGRAMA
JOINVILLE
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 4
2. COLETA SANGUÍNEA 5
3. HEMOGRAMA 7
3.1 Eritrograma 7
3.2 Leucograma 8
3.3 Leucopenia 9
4.ANEMIAS 10
4.2 TALASSEMIA 14
4.REFERÊNCIAS 19
1.INTRODUÇÃO
2. COLETA SANGUÍNEA
3. HEMOGRAMA
(Figura 1: http://3.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L-4/SwXmMOzf65I/AAAAAAAAKXk/Cn2D8t_w_os/s1600/hemograma.png)
ÍNDICE SIGNIFICADO
3.2 Leucograma
(Figura 2: https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/325809)
3.3 Leucopenia
4.ANEMIAS
FISIOPATOLOGIA
O ferro é distribuído em pools metabólicos ativos e de depósito. O ferro total do
corpo consiste em cerca de 3,5 g em homens saudáveis e 2,5 g em mulheres; a
diferença relaciona-se ao tamanho do corpo, aos níveis mais baixos de andrógeno e
à escassez de depósitos de ferro em mulheres em razão da perda de ferro na
menstruação e na gestação. A distribuição de ferro corporal em homem mediano
corresponde a Hb, 2.100 mg; ferritina, 700 mg (em células e plasma);
hemossiderina, 300 mg (em células); mioglobina, 200 mg; enzimas tissulares (heme
e não heme), 150 mg e compartimento de transporte de ferro, 3 mg.
DEFICIÊNCIA DE FERRO
A deficiência se desenvolve em estádios. No primeiro estádio, a necessidade de
ferro excede sua ingestão, causando depleção progressiva dos depósitos de ferro
da medula óssea. À medida que os estoques diminuem, há elevação da absorção
dietética de ferro. Durante os estádios tardios, a deficiência é grave o suficiente para
ocasionar insuficiência na síntese de eritrócitos, gerando anemia.
A deficiência de ferro, se for grave e prolongada, também pode provocar disfunção
no conteúdo de ferro nas enzimas celulares.
ETIOLOGIA
Como o ferro é mal absorvido, a maioria das pessoas mal alcança sua necessidade
diária. Mesmo assim, as pessoas que têm dieta tipicamente ocidental têm menos
probabilidade de ter deficiência de ferro unicamente como resultado de deficiência
dietética. Assim, mesmo com perdas modestas, o aumento das necessidades ou a
diminuição de sua ingestão rapidamente produz a deficiência de ferro.
Perda de sangue é quase sempre a causa. Em homens, a origem mais frequente é
o sangramento crônico oculto, muitas vezes do trato gastrintestinal (GI). Em
mulheres em pré-menopausa, a perda menstrual cumulativa de sangue (o que
significa 0,5 mg ferro/dia) é a causa comum. Outra possível causa da perda de
sangue em homens e mulheres é hemólise intravascular crônica quando a
quantidade de ferro liberada durante a hemólise excede a capacidade de ligação à
haptoglobina. A deficiência de vitamina C pode contribuir para a anemia ferropriva
causando fragilidade capilar, hemólise e sangramento.
Aumento da necessidade de ferro pode contribuir para a deficiência de ferro. Do
nascimento até dois anos de idade e durante a adolescência, quando o rápido
crescimento requer grande ingestão de ferro, a dieta de ferro, muitas vezes, não é
adequada. Durante a gestação, a necessidade de ferro fetal eleva a necessidade de
ferro materno (em média 0,5 a 0,8 mg/dia), mesmo com a ausência das
menstruações. A lactação também aumenta a necessidade de ferro (em média 0,4
mg/dia).
Diminuição da absorção de ferro pode resultar de gastrectomia e síndromes de
má absorção do intestino delgado superior. Raramente, a absorção diminui pela
privação da dieta advinda de má nutrição.
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
4.2 TALASSEMIA
FISIOPATOLOGIA
A talassemia está dentre os distúrbios hereditários mais comuns de produção de Hb.
Resulta de síntese não balanceada de Hb causada por diminuição da produção de
pelo menos uma cadeia de globina polipeptídica (beta, alfa, gama, delta). A
betatalassemia resulta da redução da produção das cadeias de betapolipeptídeos. A
herança é autossômica: os heterozigotos são portadores e apresentam anemia
microcítica assintomática leve a moderada (talassemia menor); os homozigotos
(betatalassemia maior ou anemia de Cooley) desenvolvem anemia grave e
hiperatividade da medula óssea. A beta-deltatalassemia consiste na forma menos
comum de betatalassemia, em que tanto a produção da cadeia delta quanto a da
cadeia beta está prejudicada, também apresentando estados heterozigotos e
homozigotos. A alfatalassemia, que resulta da diminuição da produção das cadeias
de alfapolipeptídeos, exibe um padrão mais complexo de hereditariedade, pois o
controle genético da síntese da cadeia alfa envolve dois pares de genes (quatro
genes). Os heterozigotos para apenas um gene simples (alfatalassemia-2) são, em
geral, clinicamente normais. Os heterozigotos com distúrbios em dois dos quatro
genes (alfatalassemia-1) tendem a desenvolver anemia microcítica leve a moderada,
mas sem sintomas. Os defeitos em três dos quatro genes causam mais problemas
na produção da cadeia alfa, resultando na formação de tetrâmeros com excesso de
cadeias beta (Hb H) ou, na infância, cadeias gama (Hb de Bart). Os defeitos em
todos os quatro genes consistem em condição letal no útero, pois a Hb que não
contém cadeias alfa não transporta O2. Nos negros, a frequência de gene para a
alfatalassemia é de cerca de 25%; apenas 10% apresentam distúrbios em mais de
dois genes.
SINAIS E SINTOMAS
As características clínicas das talassemias são similares, mas podem variar em sua
gravidade. A betatalassemia se apresenta principalmente com um a dois anos de
idade, com sintomas de anemia grave e sobrecarga absortiva de ferro. Os pacientes
manifestam icterícia e úlceras nas pernas e ocorre colelitíase (como na anemia
falciforme). A esplenomegalia, quase sempre maciça, é comum. O sequestro
esplênico pode se desenvolver acelerando a destruição dos eritrócitos normais
transfundidos. A hiperatividade da medula óssea causa espessamento dos ossos
cranianos e eminências malares. O envolvimento de ossos longos predispõe a
fraturas patológicas e distúrbios no crescimento, possivelmente retardando ou
impedindo a puberdade. Com sobrecarga de ferro, os depósitos de ferro no
miocárdio podem causar insuficiência cardíaca. A siderose hepática é típica,
provocando distúrbio funcional e cirrose. Os pacientes com doença da Hb H
normalmente mostram anemia hemolítica sintomática e esplenomegalia.
DIAGNÓSTICO
ETIOLOGIA
DIAGNÓSTICO
Exames: Hemograma
Suspeita-se de anemia aplásica em pacientes com pancitopenia (p. ex., leucócitos <
1.500/μl e plaquetas < 50.000/μl), em particular nos jovens. Suspeita-se de aplasia
pura de eritrócitos (incluindo a anemia de Diamond-Blackfan) em pacientes com
anormalidades ósseas e anemia normocítica, mas contagens normais de leucócitos
e plaquetas. Se houver suspeita de qualquer um desses diagnósticos, faz-se exame
da medula óssea.
Na anemia aplásica, os eritrócitos são normocrômicos-normocíticos (algumas vezes,
marginalmente macrocíticos). A redução da contagem de leucócitos reflete-se,
principalmente, nos granulócitos. As plaquetas estão muito abaixo de 50.000/μl. Os
reticulócitos estão reduzidos ou ausentes. O ferro sérico está elevado. A medula
óssea é acelular. Na aplasia pura de eritrócitos, há anemia normocítica,
reticulocitopenia e ferro sérico elevado, mas com contagens normais de leucócitos e
plaquetas. A celularidade e a maturação da medula óssea podem ser normais,
exceto pela ausência de precursores eritroides.
4.REFERÊNCIAS