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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO

JOSÉ DOS CAMPOS

BANCADA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS.

Francisco Lourenço Neto 1500066

Jonatha de Alencar Silva Soares 140171

Matheus Filipe Gotha 1500473

Rodrigo Junio Ribeiro 1500295

Vinícius Nunes Alves1500635

Wesley Gustavo Fernandes de Souza 150136x

DISCIPLINA PROJETO INTEGRADOR DO 4º MÓDULO DO


CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA
Francisco Lourenço Neto 1500066

Jonatha de Alencar Silva Soares 140171

Matheus Filipe Gotha 1500473

Rodrigo Junio Ribeiro 1500295

Vinícius Nunes Alves1500635

Wesley Gustavo Fernandes de Souza 150136x

BANCADA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS.

Trabalho apresentado à disciplina do Projeto


integrador do 4º módulo do curso Técnico em
Mecânica, ministrada pelo Profº. Neimar, para
a obtenção da nota final.

São José dos Campos, 2016.


RESUMO

Por material didático entende-se um objeto ou um conjunto de objetos que


podem ser visualizados e manipulados pelos educando, tendo a função de
materializar conteúdos e conceitos trabalhados ou a serem trabalhados (SILVA e
SANTOS, 2010). A experiência na produção de diferentes materiais didáticos
permite ampliar o debate sobre a importância desse tipo de material em sala de
aula, inserindo-o num contexto de expansão da educação profissional, de estímulo
ao ensino inovador e de mudanças na perspectiva de contextualização do ensino-
aprendizagem. O presente trabalho trata da concepção do projeto de uma bancada
de elementos de máquina, a fim de atuar como material didático concreto, contendo
um motor, eixos, mancais, polias/correia e engrenagens. Além da concepção do
projeto, onde são disponibilizados os desenhos técnicos das partes individuais, bem
como sua montagem, materiais e ferramental a serem utilizadosna fabricação das
partes, este trabalho também contempla os memoriais de cálculos que descrevem o
dimensionamento dos elementos.

Palavras-chave: material didático, desenho técnico, dimensionamento,


polias, engrenagens.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Rolamento de Esferas. ..................................................................................................... 9


Figura 2 – Mancal de Rolamento. .................................................................................................... 10
Figura 3 – Montagem de um eixo em mancais de rolamento. .................................................... 12
Figura 4 – Serra fita ........................................................................................................................... 19
Figura 5 – Usinagem Mancal de Rolamento. ................................................................................. 19
Figura 6 – Rolamentos (GBR). ......................................................................................................... 20
Figura 7 – Lingote de Aço. ................................................................................................................ 21
Figura 8 – Engrenagens .................................................................................................................... 21
Figura 9 – Correia e Polias ............................................................................................................... 22
Figura 10 – Motor de Passo. ............................................................................................................ 23
Figura 11 – Chapa MDF .................................................................................................................... 23
Figura 12 –Torno Convencional. ...................................................................................................... 24
Figura 13 – Fresa Convencional. ..................................................................................................... 25
Figura 14 – Projetor de Perfil............................................................................................................ 25
Figura 15 – Fabricação Mancal de Rolamento. ............................................................................. 26
Figura 16 – Montagem Rolamentos. ............................................................................................... 27
Figura 17 – Fabricação do Eixo. ...................................................................................................... 28
Figura 18 – Bucha para engrenagem. ............................................................................................ 29
Figura 19 – Engrenagem finalizada ................................................................................................. 30
Figura 20 – Bancada de elementos de máquinas......................................................................... 32
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 5

2. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 6

2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................... 6

3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 7

4. REFERÊNCIAS TEÓRICAS ................................................................................................................ 8

4.1. Elementos de máquina: ................................................................................................................ 8

4.2. Rolamentos: .................................................................................................................................. 8

4.3. Mancais de rolamentos: ............................................................................................................... 9

4.4. Motores elétricos e acionamentos: ............................................................................................ 10

4.5. Eixos: ........................................................................................................................................... 11

4.6. Correias e polias: ......................................................................................................................... 12

4.7. Engrenagens cilíndricas de dentes retos: ................................................................................... 16

5 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................................. 18

5.1. Mancais de rolamento: ............................................................................................................... 18

5.2. Rolamentos: ................................................................................................................................ 20

5.3. Eixos: ........................................................................................................................................... 20

5.4. Engrenagens:............................................................................................................................... 21

5.5. Correias e Polias: .........................................................................................................................22

5.6. Motor Elétrico de Passo: ............................................................................................................. 22

5.7. Base para bancada: ......................................................................................................................23

5.8. Equipamentos: ............................................................................................................................ 24

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................................................... 26


6.1. Fabricação dos mancais: ...........................................................................................................26

6.2. Rolamentos: ..............................................................................................................................27

6.3. Eixo: .......................................................................................................................................... 28

6.4. Engrenagens: ............................................................................................................................29

6.5. Correias e Polias: .......................................................................................................................30

6.6. Motor: .......................................................................................................................................31

6.7. Base para bancada: ...................................................................................................................31

7. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 34


5

1. INTRODUÇÃO

A escola possui papel fundamental de inserção de conhecimento e


preparação de perfis profissionais capacitados e preparados para necessidades
encontradas nas organizações, um dosmétodos para se alcançar esse objetivo é a
proposta que a mesma leva em sala de aula através do professor, por meio de
estratégias pedagógicas, com apoio de materiais didáticos concretos, a fim de obter
um ensino de qualidade (SILVA e SANTOS, 2010).
Para esse objetivo, o ensino deve privilegiar conhecimentos teóricos
interagindo com conteúdos práticos, principalmente em um curso de nível técnico,
considerado o caminho mais curto para o mercado de trabalho, observando que a
cada dia se torna mais competitivo em termos de profissionais capacitados com os
níveis de qualificação aumentando gradativamente. Diante desse contexto e
analisando a necessidade de obter melhor aproveitamento dos conteúdos
ministrados em sala de aula, realizamos o projeto a fim de ampliar a experiência dos
alunos em termos de conhecimento prático.
A elaboração e fabricação do equipamento nascem do objetivo de
disponibilizar ao professor um material com fins didáticos, para auxiliar e melhorar a
capacidade de compreensão do aluno, facilitando o desenvolvimento da aula acerca
do funcionamento dos elementos, tendo em vista a ampla necessidade de se obter
um ensino completo.
O aumento da tecnologia e a expansão de novos métodos de ensino nos
levam a maximizar a experiência adquirida em sala de aula, visto que o docente
utiliza diferentes atividades tornando-se essencial a existência de materiais didáticos
mais diversos, eficientes, fácil manuseio e aplicação.
Diante desse quadro, construímos uma bancada com os seguintes itens:
motor, eixos, mancais, polias/correias e engrenagens, de modo a auxiliar o docente
em aulas expositivas de Elemento de Máquinas a ser utilizada como ferramenta na
demonstração de importantes componentes estudados nessa disciplina, de forma a
facilitar aprendizagem e torná-la mais dinâmica e compreensível pela qualidade
visual e operacional que o dispositivo proporciona.

5
6

2. OBJETIVO GERAL

Desenvolver o projeto conceitual e confeccionar uma bancada didática


contendo elementos de máquina.

2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar o projeto das partes mecânicas que compõem a bancada didática,


sendo: estrutura de fixação dos componentes, par de engrenagens cilíndricas de
dentes retos, polias, correia, eixos, mancais de rolamento.
 Fabricar e/ou adaptar componentes: polias, eixos e estrutura de fixação dos
componentes.
 Montar os componentes de forma a se obter um equipamento que funcione
como material didático concreto.
 Realizar cálculos de dimensionamento dos elementos que compõem a
bancada.

6
7

3. JUSTIFICATIVA

O IFSP (Instituto Federal de São Paulo), situado na cidade de São José dos
Campos oferece ensino técnico de qualidade nas áreas industriais: mecânica,
eletrotécnica e automação industrial. A escola possui docentes capacitados com
altos níveis de qualificação e prepara os alunos para obterem um ensino de
qualidadede modo a atuarem como profissionais qualificados para ingressarem no
mercado de trabalho (sjc.ifsp.edu.br, 2013).
As aulas ministradas nesta instituição enfatizam a capacidade do aluno em
desenvolver habilidades tecnológicas essenciais. Na disciplina de Elementos de
Máquinas, que compõe a grade curricular do curso técnico em mecânica, o conteúdo
é apresentado de maneira teórica e agrega conhecimento, tornando patente a
necessidade de demonstração prática dos conceitos apresentados. Nesse sentido,
realizou - se cálculos para dimensionamentos dos elementos de máquina,
fabricação, montagem e definições dos mesmos.
Diante dessa necessidade de o campus ter um equipamento que possa
auxiliar de maneira prática os conteúdos expostos na disciplina, elaborou-se esse
projeto que visa suprir essa falta de interação entre os conceitos dos elementos e a
funcionalidade dos mesmos.
A utilização da bancada faz com que a experiência do aluno se torne mais
dinâmica, aumentando sua capacidade de compreensão e maximizando sua
preparação para o mercado de trabalho.

7
8

4. REFERÊNCIAS TEÓRICAS

4.1. Elementos de máquina:

Elementos de máquinas são componentes mecânicos utilizados em


equipamentos e se classificam de acordo com suas aplicações e funções. Segundo
(FRANCESCHI e ANTONELLO, 2014), existem os seguintes tipos de elementos:
fixação, apoio, transmissão, acoplamentos, vedações e flexíveis, dentro dessas
classificações serão utilizados em nosso projeto os seguintes:

4.2. Rolamentos:

Dispositivos com a finalidade de transmitir movimentos rotacionais ou


lineares, onde se reduz o atrito entre as partes móveis, ou seja, a superfície do
rolamento e a parte que está sendo rodada. Faz com que se atinjam velocidades
maiores e minimize o desgaste dos equipamentos, existem dois tipos diferentes de
carregamento quando se refere à carga utilizada no elemento, carga radial: que é
uma força aplicada perpendicularmente ao eixo (Fr) e carga axial: uma força
aplicada no sentido do eixo (Fa).
Existem vários tipos de rolamentos e cada um possui propriedades e
características diferentes. O que define a escolha de utilização de determinado tipo
deve-se à eficiência que o mesmo pode proporcionar ao projeto específico. Para a
escolha do elemento correto devem-se avaliar vários detalhes dentre os principais:
 Espaço disponível
 Cargas do rolamento
 Desalinhamento
 Precisão
 Velocidade
 Funcionamento silencioso
 Rigidez
 Deslocamento axial
 Montagem e desmontagem
 Vedações integradas.
8
9

Existem outros critérios importantes para definição do tipo de rolamento a ser


utilizado, dependendo da sua aplicação (SCHUMANN, 2014).
Os principais tipos de rolamentos são: rolamentos de esferas, rolamentos de
rolos e rolamentos de agulhas.
Neste projeto utilizaremos rolamentos fixos de uma carreira de esferas,
conforme mostrado na Figura 1.Esse rolamento suporta uma carga radial de
intensidade média e uma carga axial leve, simultaneamente, sendo recomendado
para altas rotações (MELCONIAM, 2012). Devido à versatilidade e custo reduzido, é
amplamente utilizado e se torna um elemento convencional nas indústrias e faz com
que o mesmo seja importante no projeto, como um material didático concreto.
Figura 1 – Rolamento de Esferas.

Fonte: Disponível em: http://www.skf.com/br/products/bearings-units-housings/ball-


bearings/principles/index.html. Acesso em: 20/10/2016

4.3. Mancais de rolamentos:

Os mancais de rolamentos são elementos de máquinas utilizados em


sistemas mecânicos, que atuam como suporte para elementos rotativos como eixos
e rolamentos. A Figura 2 mostra um desenho esquemático onde está indicada a
montagem de um eixo e um rolamento no mancal (FERNANDES, 2012).
Mancais de rolamentos são necessários ao projeto pelo fato da utilização de
rolamentos obtendo a função de demonstração de seu funcionamento como suporte

9
10

de fixação, necessários na atuação dos conjuntos e garantindo a sua estabilidade e


melhorando seu desempenho.
Figura 2– Mancal de Rolamento.

Fonte: Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6eEAH/mancais-


rolamentos. Acesso em: 14/10/2016.

4.4. Motores elétricos e acionamentos:

Motores elétricos são utilizados para converter energia elétrica em mecânica.


O funcionamento dos motores elétricos está baseado nos princípios do
eletromagnetismo, mediante os quais, condutores situados num campo magnético e
atravessados por corrente elétrica, sofrem a ação de uma força mecânica, força
essa chamada de torque.
Existem dois tipos de motores: Corrente Alternada e Corrente Contínua. Estes
dois tipos usam as mesmas partes fundamentais, mas com variações que lhes
permitem operar com dois tipos diferentes de fontes de alimentação.
A corrente contínua (CC): possui um fluxo contínuo e ordenado de elétrons,
sempre na mesma direção. Motores de cc têm custos mais elevados, além disso,
precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo que converta a
corrente alternada comum em contínua. Podem funcionar com velocidade ajustável
entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão, por
isso seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências compensam o
custo muito mais alto da instalação.
A corrente alternada (CA): é uma corrente cuja magnitude e direção varia
ciclicamente, ou seja, há variação de corrente elétrica, ao contrário da corrente

10
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contínua. Motores de casão os mais utilizados, porque a distribuição de energia


elétrica é feita normalmente em corrente alternada (SANTOS, 2016).
No referente projeto, o motor a ser utilizado será de corrente alternada, e
integrará uma fonte e controlador para seu funcionamento, que será desenvolvido
por um grupo de alunos de automação industrial do 3° modulo do IFSP – São José
dos Campos.
Os Motores de Passo são dispositivos eletro-mecânico, que convertem pulsos
elétricos em movimentos mecânicos, geram variações angulares discretas. O rotor
ou eixo de um motor de passo érotacionado em pequenos incrementos angulares,
denominados “passos”, quando pulsos elétricos são aplicados em uma determinada
seqüência nos terminais deste. A rotação de tais motores é diretamente relacionada
aos impulsos elétricos que são recebidos, bem como a seqüência a qual tais pulsos
são aplicados refletem diretamente na direção que o motor gira. A velocidade que o
rotor gira édado pela freqüência de pulsos recebidos. E o tamanho do ângulo
rotacionado édiretamente relacionado com o número de pulsos aplicados (BRITES e
SANTOS, 2008).

4.5. Eixos:

São elementos que geralmente possuem forma cilíndrica, tendo a função de


suportar componentes rotativos, sendo utilizados em conjunto com os elementos,
rolamentos e mancais de rolamentos. Eixos de transmissão são utilizados para
transmitir movimentos de rotação e torque (força que tende a girar ou virar um
objeto) de um ponto ao outro, podem ser vazados ou maciços.
Estão localizados sobre apoios e podem possuir dois tipos de composição,
sendo a bi apoiada, onde o eixo terá em suas duas extremidades o apoio de
mancais e a configuração balanço, onde se utiliza somente um apoio de mancal
sobre o eixo, deixando sua outra ponta livre conforme mostra a Figura 3. A utilização
do tipo de esquema composto de eixo citado acima vai depender do tipo de máquina
que o mesmo está sendo empregado, verificando a necessidade, espaço e tipo de
transmissão a ser exercida nos demais componentes (ANDRADE, 2009).
O eixo é um elemento essencial no conjunto de uma máquina, a fim de
exercer transmissão aos demais componentes. Possuem papel primordial nas
11
12

operações e seu dimensionamento adequado ao projeto proposto. A sua utilização


projeto permitirá a visualização de seu funcionamento, assim como a possibilidade
de verificar seu dimensionamento e toda sua configuração dentro de um sistema
eixo - árvore.
Figura 3 – Montagem de um eixo em mancais de rolamento.

Bi apoiada Balanço

Fonte: Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgx6QAI/at102-aula01.


Acesso em: 14/10/2016.

4.6. Correias e polias:

Correias são elementos de máquinas com a finalidade de transmitir


movimento através de polias, ou seja, são dois elementos que funcionam em
conjunto, a fim de se realizar transmissão de movimento em um sistema mecânico.
Geralmente são utilizados quando não se emprega o uso de engrenagens por
razões técnicas ou econômicas.
Existem vários tipos de correias e polias, como seguem abaixo:
Correias:
 Planas;
 Redondas;
 Dentadas;

12
13

 Trapezoidal ou “V” simples;


 Trapezoidal ou “V” múltipla.
Polias:
 Polia de aro plano;
 Polia de aro abaulado;
 Polia escalonada de aro plano;
 Polia com guia;
 Polia em “V” simples;
 Polia em “V” múltipla;
 Polia para correia dentada;
 Polia para correia plana.
Cada elemento citado possui características diferentes, podendo ter
vantagens ou desvantagens, dependendo da sua aplicação e do sistema a ser
utilizado. No projeto desenvolvido foi empregada uma correia dentada e uma polia
para correia dentada. Esse conjunto proporcionara análise de seu funcionamento,
possibilidade de verificação de seus dimensionamentos e também a transmissão de
movimentos que vão exercer no sistema mecânico, garantindo o objetivo do projeto
integrador que é realizar a montagem dos elementos em uma bancada fazendo
atuar como material didático nas aulas ministradas.
Para o cálculo de dimensionamento de Polias e Correias, segundo Melconiam
(2012), pode ser utilizado o formulário mostrado na Tabela 1 e 2 respectivamente.

Tabela 1 - Formulário para cálculos de Polias.


Fórmula Descrição Unidade de medida
= Relação de Transmissão Adimensional
D1 e D2= Diâmetro 1 e 2 Mm
2 1 1 1 W1 e w2 = Velocidade angular /
= = = =
1 2 2 2 F1 e f2 = Frequência Hz
2 N1 e n2 = Rotação
= Rpm
1
N/mm²
Mt1 e Mt2 = Momento Torque
1= Período da polia 1 S
T1= (s) W1= Velocidade angular da
/
polia 1
F1= Frequência da polia 1 Hz
F1= S
13
14

1 = Período da polia 1
Rpm
N1= 60. F1 N1 = Rotação da polia 1
F1 = Frequência da polia 1 Hz
w2= Velocidade angular da
1. 1 /
polia 1
2=
2 D1= Diâmetro da polia 1 Mm
D2= Diâmetro 1 da polia 2 Mm
F2 = Frequência da polia 2 Hz
2
F2 = W2= Velocidade angular da
2 /
polia 2
1= Período da polia 1 S
T1= W2= Velocidade angular da
/
polia 2
n2 = Rotação da polia 2 Rpm
1. 1
n2 = N1 = Rotação da polia 1 Rpm
2 D2= Diâmetro da polia 2 Mm
I= = Relação de Transmissão Adimensional
D1 e D2= Diâmetro 1 e 2 Mm
= Velocidade Periférica de
1. 1 M/s
transmissão
=
2 W1= Velocidade angular polia 1 /
D1= Diâmetro 1 Mm

Tabela 2 – Formulário para cálculos de Correias.


Fórmula Descrição Unidade de medida
= Calculo da potencia
= . planejada Cv

Fs = Fator de serviço
Adimensional

=Diâmetro da polia maior


= . Mm

d = Diâmetro da polia menor Mm


= Relação de Transmissão
Adimensional
= 2 + 1.57( + ) L=Comprimento da correia
− Mm
+
4 = Distancia entre Centros
Mm
D= Diâmetro da polia maior
Mm
d = Diâmetro da polia menor Mm

14
15

C = Distância entre centros Mm


ajustada
h = Fator de correção entre da
− ℎ( − ) distância entre centros Adimensional
( )=
2 La= Comprimento de ajuste das
correias Mm

D= Diâmetro da polia maior Mm


d = Diâmetro da polia menor
Mm
la = Comprimento de ajuste das
correias
= − 1.57( + )
Lc = Comprimento das correias Mm
D2 = Diâmetro da polia 1
Mm
D1 = Diâmetro da polia menor Mm
Ppc= Capacidade de transmissão
de potência por correia Cv

Pb= Tabelada

Pa= Tabelada

=( + ) .
fcc = Fator de correção de
comprimento das correias −
(Tabelada)

Fcac= Fator de correção do arco −


de contato (Tabelada)

= Número de correias
necessárias para transmissão Unidade

= = Cálculo da potencia
planejada
Ppc= Capacidade de transmissão
de potência por correia Cv

= Número de correias
Unidade
necessárias para transmissão

15
16

4.7. Engrenagens cilíndricas de dentes retos:

Engrenagens são elementos destinados à transmissão de movimento de


rotação e potência. Compõem-se de um disco de um determinado material,
contendo dentes. Esses dentes são fabricados com uma máquina chamada
fresadora, onde são abertos frisos no material, formando-os.
Em relação ao material utilizado para sua fabricação, pode-se utilizar qualquer
tipo, desde que atendam às condições de resistência e durabilidade. Segue abaixo
os principais materiais utilizados (SANTOS 2010):
 Ferro Fundido Cinzento;
 Ferro Fundido Nodular;
 Aço 1020;
 Aço 4320;
 Aço 1045;
 Aço 4340;
 Aço 8620;
 Aço 8640;
 Bronze 660;
 Bronze 430 – B;
 Ambatex;
 Nylon;
 Teflon.
No desenvolvimento da bancada utilizou-se engrenagens cilíndricas de
dentes retos. São elementos usuais no ambiente fabril em sistemas que transmitem
movimentos entre eixos paralelos. Esse tipo de engrenagem apresenta rendimentos
elevados (99%), relações de transmissões elevadas (8:1) e transmitem potências
elevadas (FLORES e GOMES, 2014).
Diante desse contexto, esse tipo de elemento agregará valor ao projeto, no
sentido de apresentar ao aluno o funcionamento de um elemento altamente utilizado
nas indústrias.

16
17

Para o cálculo de dimensionamento de Engrenagens Cilíndricas de Dentes


Retos, segundo Melconiam, 2012, pode ser utilizado o formulário mostrado na
Tabela 3 e 4.

Tabela 3- Formulário para cálculo de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos


(MELKONIAN, 2012).
Fórmula Descrição Unidade de medida
Mt= Torque no pinhão N/mm
P = Potência Cv
30. N = Rotação
= Rpm
.n
= Relação de Transmissão Adimensional

2 2= Número de dentes
= Adimensional
1 engrenagem maior (coroa)
Z1= Número de dentes
Adimensional
engrenagem menor (pinhão)
Padm = Pressão admissível N/mm²
0,487. HB= Dureza Brinell N/mm²
=
Adimensional
W=Fator de durabilidade

Rpm
Np = Rotação do pinhão
60 . . ℎ
= H=Duração do par Horas
10
W=Fator de durabilidade Adimensional
Mt= Torque no pinhão N/mm

1. 01² Padm = Pressão admissível N/mm²


+1 = Relação de Transmissão Adimensional
= 5,72. 10 . . .
+ 0,14 = Fator de serviço Adimensional

B1= Largura do dente do pinhão Mm

D01= Diâmetro primitivo do


Mm
pinhão
D01= Diâmetro primitivo do
Mm
pinhão
01 = . 1 M = Módulo Mm
Z1= Número de dentes
Mm
engrenagem menor (pinhão)
B1= Largura do dente do Mm

17
18

1 = 0.25. 01 pinhão
D01= Diâmetro primitivo do
Mm
pinhão
Ft= Força Tangencial N
2 Mt= Torque no pinhão N/mm
=
01
D01= Diâmetro primitivo do
Mm
pinhão
á = Tensão máxima N/mm²
. . Q = Fator de forma Adimensional
á =
1.
B1= Largura do dente do
Mm
pinhão

Tabela 4 - Tabela de módulo


Módulo (mm) Incremento

0.3 a 1.0 0.10

1.0 a 4.0 0.25

4.0 a 7.0 0.50

7.0 a 16.0 1.00

16.0 a 24.0 2.00

24.0 a 45.0 3.00

5. MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo são descritos os materiais e metodologias utilizados na


realização do presente projeto. Cada subitem descreve especificamente cada um
dos elementos de máquina que foram fabricados ou comprados.

5.1. Mancais de rolamento:

Os mancais de rolamento foram fabricados utilizando-se quatro chapas de


policarbonato com 23,6 x 64 x 130 mm. Para o corte do material nas medidas
aproximadas foi utilizada a serra fita (Acra/Benino), conforme mostra a Figura 4.

18
19

Figura 4- Serra fita

Fonte: Própria autoria.

O desbaste e acabamento foram realizados em Fresadora CNC (Romi


D1250), com ferramenta fresa de topo Ø 8 mm, através da parceria com a empresa
Bradar, que realizou a usinagem dos mancais conforme mostra na Figura 5. Para
fixação dos mancais, foi necessária a usinagem de quatro calços, utilizando matéria
prima alumínio, que foram fabricados no laboratório de fabricação mecânica do
IFSP. Para sua confecção e acabamento foi necessáriaa utilização de: torno
convencional (Veker-TVR-1440ECO), fresadora convencional (Veker/First-VKF-
430i), ferramenta coromant, ferramenta para desbaste (WWLNR/L 2020K06), broca
de centro, macho M8 e broca Ø 6,8 mm.
Figura 5 – Usinagem Mancal de Rolamento.

Fonte: Própria autoria.


19
20

5.2. Rolamentos:

Utilizou-se quatro rolamentos de esferas, que foram adquiridos como itens


comerciais, modelo 6004 2RS marca GBR GTOP com diâmetro de furo de Ø20 mm.
As especificações do rolamento são mostradas na Figura 6, conforme indicação no
catálogo do fabricante (catálogo GBR Rolamentos e Correntes). Eles foram
encaixados nos mancais de policarbonato com o auxilio de uma morsa para entrada
sobre pressão.
Figura 6– Rolamentos (GBR).

Fonte: Catalogo GBR Rolamentos e Correias.

5.3. Eixos:

Os eixos foram fabricados com lingote aço carbono AISI 1020 (Dutrafer),
conforme mostrado na Figura 7, com diâmetro de Ø 25,4 mm e comprimento de 825
mm. O corte foi realizado com a serra fita mostrada naFigura 4. Para usinagem, foi
utilizado um torno convencional (Veker-TVR-1440ECO), broca de centro e
ferramenta para desbaste (WWLNR/L 2020K06),realizou os processos de usinagem
a fim de dimensionar o material para transformá-lo no eixo utilizado em nosso
projeto.

20
21

Figura 7 – Lingote de Aço.

Fonte: Própria autoria.

5.4. Engrenagens:

O par de engrenagens foi adquirido (Dutrafer), conforme Figura 8, o pinhão


tem 30 dentes e a coroa com 36 dentes. O perfil do dente foi desenhado a partir da
projeção em projetor de perfil (Digimess-400.400), para utilização das engrenagens
adquiridas foi necessário fabricar uma bucha para ser fixada no elemento,
realizamos o desenho da mesma utilizando o programa inventor e depois usinamos
a peça para adaptação usando matéria prima AISI 1020 eutilizando os seguintes
equipamentos e ferramentas: torno convencional (Veker-TVR-1440ECO), ferramenta
para desbaste (WWLNR/L 2020K06), fresadora convencional (Veker/First-VKF-430i),
macho M4 e broca Ø 3,3mm.
Figura 8 – Engrenagens

Fonte: Própria autoria


21
22

5.5. Correias e Polias:

Correias e polias foram adquiridas como itens comerciais (Dutrafer) conforme


mostra a Figura 9. A especificação da correia dentada é 120 XL 063. O par de polias
dentadas possui diâmetro interno de Ø 6,4mm e outra de Ø 12,7mm. Na polia com
diâmetro maior, foi necessária a realização de usinagem para deixá-la com Ø
23,5mm, utilizando o torno convencional (Veker-TVR-1440ECO) e ferramenta
interna para desbaste (WWLNR/L 2020K06).

Figura 9 – Correia e Polias

Fonte: Própria autoria

5.6. Motor Elétrico de Passo:

Motor elétrico a ser utilizado em nosso projeto foi adquirido como item comercial
como mostra na Figura 10. O acionamento do mesmo contendo o controle e fonte
para sua funcionalidade foram desenvolvidos por um grupo de alunos do 3° módulo
do curso de automação industrial do IFSP (Instituto Federal de São Paulo).

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Figura 10–Motor de Passo.

Fonte: Própria autoria

5.7. Base para bancada:

Para fabricação da base da bancada de elementos de máquinas, utilizou-se


uma chapa de MDF, com as seguintes dimensões 13 mm x420 mm x 548 mm. Para
realizar a fixação dos elementos foi necessário utilizar os seguintes equipamentos e
ferramentas: fresa convencional (Veker/First-VKF-430i), broca de centro, broca de Ø
8,1mm, parafusos M8 cabeça cilíndrica sext. Int, porcas e arruelas.
Figura 11 – Chapa MDF

Fonte: Própria autoria


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5.8. Equipamentos:

Os equipamentos utilizados pelo grupo, conforme Figura 12, 13 e 14 para


fabricação e dimensionamento das matérias primas e também para adaptação dos
elementos adquiridos como itens comerciais, necessário de acordo com o
desenvolvimento do projeto, foram disponibilizados pelo IFSP – São José dos
Campos, no laboratório de fabricação mecânica e os processos realizados foram de
torneamento, fresamento, furação, corte, ajustes e dimensionamento de perfil.

Figura 12– Torno Convencional.

Fonte: Própria autoria.

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Figura 13– Fresa Convencional.

Fonte: Própria autoria.

Figura 14– Projetor de Perfil.

Fonte: Própria autoria.


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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.1. Fabricação dos mancais:

Na fabricação dos mancais utilizou-se o material de policarbonato, pois


agradaria na estética no equipamento, além de proporcionar melhor desempenho no
objetivo do projeto. O material possui a característica de ser transparente, podendo
possibilitar ao aluno enxergar o funcionamento dos rolamentos que fica na parte
interna dos mancais, fazendo com que facilite na explicação do docente e melhore
em termos de aprendizagem prática para com o educando.
Conseguimos obter quatro placas do referido material, mas ao analisar a
maneira de como proceder com sua usinagem e os equipamentos disponíveis,
percebemos que teríamos algumas dificuldades no decorrer do processo, ao
verificar as limitações e as possibilidades, cogitamos a troca da matéria prima de
policarbonato para aço AISI 1020, porém conseguimos apoio junto à empresa
Bradar que propôs realizar a usinagem transformando as matérias primas iniciais
nos elementos utilizados no equipamento, tornando possível a fabricação conforme
idéia inicial e possibilitando a didática proposta pelo projeto conforme mostra a
Figura 15.
A usinagem foi realizada através de uma fresa CNC conforme descrito no
capítulo acima e para realização do processo foi necessário a elaboração de um
código de programação a fim de comandar a maquina citada.
Figura 15 – Fabricação Mancal de Rolamento.

Fonte: Própria autoria.

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6.2. Rolamentos:

Os rolamentos foram adquiridos como itens comerciais, por se tratar de um


elemento de extrema complexidade para sua fabricação, tanto em equipamentos
como em conhecimento técnico e por ser um item de fácil acesso para se obter no
mercado. Realizamos a sua compra conforme projeto do mancal e conseguimos
encontrar no catálogo da (GBR Rolamentos), decidimos pela opção da compra, após
analisar e concluir ser mais viável. O elemento na qual utilizamos possui o diâmetro
interno de Ø 20 mm e externo de Ø 42 mm, após ter os rolamentos em posse
começamos a verificar a melhor maneira de fixação entre os elementos mancais e
eixos, para esse processo utilizamos uma morsa e realizamos da seguinte maneira,
primeiro acoplamos o eixo devidamente dimensionado no diâmetro interno do
rolamento, após essa etapa, em segunda ação fixamos o rolamento no mancal com
o auxilio da morsa, a prática utilizada referente à ordem de montagem teve o
objetivo de minimizar os esforços aplicados ao mancal, preservando assim o
elemento.
O processo aconteceu como planejado, as analises e discussões praticadas
tiveramcomo propósito a elaboração da metodologia a ser realizada, e obtivemos um
resultado satisfatório com a compra dos rolamentos e processo de montagem final
aplicada aos quatros conjuntos utilizados no equipamento conforme mostra na
Figura 16.
Figura 16 – Montagem Rolamentos.

Fonte: Própria autoria


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6.3. Eixo:

Os eixos foram fabricados, verificando que possuíamos equipamentos e


ferramentas fornecidos pelo IFSP e ambiente de trabalho de um dos integrantes do
grupo. Consideramos acessíveis os desenvolvimentos do mesmo, incluindo também
o nível técnico a serem aplicados nos processos realizados, referente à usinagem.
Efetuamos a compra da matéria-prima com a ajuda da nossa orientadora do
projeto, realizamos os cortes nas dimensões que projetamos para o equipamento e
por fim executamos os processos de torneamento, transformando-o no produto final.
Para executar a usinagem efetiva, foi necessário elaborar o desenho técnico
do elemento, com a utilização do software inventor profissional a fim de auxiliar nos
critérios de dimensionamento e também para ajudar o operador a realizar o passo a
passo de fabricação no torno mecânico convencional, através do desenho
conseguimos organizar quais operações iríamosutilizar, facilitando na operação e
respeitando os critérios para amarração das medidas: diâmetro, comprimento e
rebaixo.
Obtivemos um bom resultado, pois contamos com o conhecimento de um dos
integrantes do grupo, que atua como torneiro mecânico. A fabricação desse
elemento se resumiu na elaboração do projeto, através do desenho técnico e
práticas aplicadas em seu desenvolvimento no torno mecânico, somado a aquisição
da matéria prima, segue abaixo na Figura 17, o produto final.
Figura 17 – Fabricação do Eixo.

Fonte: Própria autoria.

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6.4. Engrenagens:

Adquirimos as engrenagens como itens comerciais, após analisar a


dificuldade em se fabricar esse elemento. No entanto as peças que encontramos
possuíam dimensões na qual não se encaixava com a estrutura do projeto, ou seja,
o diâmetro das engrenagens não era adequado ao diâmetro dos eixos usinados,
para serem fixados junto aos rolamentos e mancais do equipamento. Após
discutirmos sobre o problema e verificar que não conseguíamos obter os elementos
com as dimensões corretas decidimos fabricar uma bucha conforme mostra na
Figura 18, com a finalidade de diminuir odiâmetro interno da engrenagem.
Figura 18 – Bucha para engrenagem.

Fonte: Própria autoria.

Para sua fabricação utilizamos a matéria prima AISI 1020, e sua usinagem
foram realizadas em um torno mecânico convencional, analisamos que a bucha
deveria ser montada com interferência, ou seja, um processo na qual a peça entra
de forma prensada, onde o diâmetro do elemento a ser utilizado no ajuste deve ser
maior do que o diâmetro da engrenagem. Para facilitar a sua fixação nos eixos,
foram feitos dois furos com rosca M5 na extremidade das buchas, pois concluímos
que para o procedimento de montagem seria mais viável a utilização de dois
parafusos, ao invés da utilização de chavetas.

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Em sua finalização, após analisar a melhor maneira de unir os dois


elementos, chegamos à conclusão que utilizaríamos uma prensa hidráulica, a fim de
garantir uma montagem segura, pois o mesmo faz com que, os elementos tenham a
garantia de estarem alinhados entre si.
Durante todo o processo obtivemos sucesso, fazendo com que a engrenagem
ficasse de acordo com as dimensões idealizadas no inicio do projeto integrador
mostrada na Figura 19.
Figura 19 – Engrenagem finalizada

Fonte: Própria autoria.

6.5. Correias e Polias:

Esses elementos foram adquiridos em conjunto, também de maneira


comercial e os dois possuem a característica de serem dentados.
Na correia não foi necessário realizar nenhuma alteração, utilizamos a mesma
no equipamento de acordo com sua aquisição, a única prática realizada com esse
elemento se aplicou no processo de montagem simultânea com as polias.
No começo do nosso projeto pretendíamos usinar as polias, no entanto como
apareceu a oportunidade de aquisição dos elementos em conjunto com a correia e
percebemos que facilitaria no decorrer do andamento da fabricação do equipamento,

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além de garantir mais tempo para dedicação aos outros elementos e pesquisas,
optamos pela utilização da peça já pronta, porém o mesmo ao contrário do que
ocorreu com a correia, necessitou-se de uma pequena ajustagem referente ao seu
diâmetro interno, onde precisou realizar-se um processo de alargamento na polia
maior para que conseguíssemos fixá-los nos eixos na hora da montagem, nesse
procedimento aumentamos a polia que tinha diâmetro de Ø 12,7mm para Ø 23,5mm,
processo realizado em torno mecânico convencional, onde não apresentou nenhum
problema no decorrer da prática de usinagem.

6.6. Motor:

Nessa etapa do projeto, quando começamos as discussões sobre quais os


elementos utilizaríamossurgiram algumas divergências de opiniões, onde no
primeiro momento conseguimos junto a nossa orientadora um motor utilizado em
ventiladores que possui três velocidades e um torque considerado baixo para
funcionamento dos nossos elementos. Em contra partida também nos foi oferecido
um motor de passo, onde o torque resultante é superior, e fez com que o grupo
decidisse que o mesmo teria uma melhor aplicação em nossa bancada.
Após analises das opiniões debatemos os prós e contras dos dois elementos
que tínhamos a disposição e optamos por utilizar o motor de passo. No entanto, para
o seu funcionamento seria necessário à programação de um controlador em
conjunto com uma fonte, ao nos depararmos com essa dificuldade começamos a
procurar auxilio técnico para o desenvolvimento das partes que compõem a
automatização que precisávamos para usar nesse elemento, onde em reunião
comnossa orientadora foi oferecido uma parceria junto a um grupo de alunos do
IFSP, turma do 3° módulo de automação industrial com intuito de realizar a
fabricação e montagem do equipamento.
Para fixação do motor foi usinado duas base, utilizando a matéria prima
alumínio.

6.7. Base para bancada:

A base para bancada foi feita com uma chapa de MDF, material mais fácil de
ser trabalhado. Foi realizado processo de furação e a realização de um oblongo para

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poder fixar todos os elementos, nesses processos utilizou-se uma furadeira de


bancada e uma fresadora. Após a realização dos furos, distribuímos os elementos
de acordo com o desenho do nosso projeto e efetuamos a fixação a fim de que as
peças pudessem atuar em conjunto. Foramfixados também quatro suportes na parte
inferior da chapa, material foi adquirido como item comercial.
Esse processo foi de montagem final do nosso projeto, onde realizou-se as
adaptações finais e acabamentos tendo como resultado a bancada de elementos de
máquinas, conforme mostrada a Figura 20.

Figura 20 – Bancada de elementos de máquinas.

Fonte: Própria autoria.

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7. CONCLUSÃO
Ao concluir esse trabalho, é possível identificar aspectos positivos, tais como
aprendizado acadêmico obtido, alcance do objetivo proposto, com a fabricação de
um material didático concreto e possibilidade real de montagem deste equipamento
por parte dos integrantes do grupo.
As pesquisas realizadas deram embasamento teórico para explicação de cada
elemento usado, podendo ser utilizado na aplicação de aulas teóricas. Já a bancada
de elementos, objetivo geral do nosso projeto, pode atuar nas aulas práticas
demonstrando seus funcionamentos, de maneira visual e operacional.
Considera-se, portanto que a confecção da bancada, utilizando-se os elementos
de máquinas que foram alvo de pesquisa desse projeto, foi em sua totalidade
alcançada. A partir de matéria prima para fabricação e itens comerciais adquiridos,
nota-se que o equipamento atinge a facilidade de compreensão, assim como
manuseio e aplicação.
Esse trabalho apresenta uma excelente base teórica, que expõe conceitos e
aplicações de alguns dos principais elementos utilizados na indústria. Assim como
desenhos técnicos, descrição de matéria – prima, equipamentos, ferramental e
tabelas de cálculos para auxiliar no dimensionamento de alguns itens.
Também pode-se considerar benefícios no desenvolvimento e montagem da
bancada, ao oferecer para o Instituto Federal de São Paulo um equipamento que vai
atuar como material didático, melhorando a dinâmica das aulas e compreensão dos
alunos. Além de disponibilizar em formato de material teórico a possibilidade de
fabricação e desenvolvido de outros equipamentos do mesmo seguimento, por parte
de outros alunos da instituição.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://www.telecom.uff.br/pet/petws/downloads/tutoriais/stepmotor/stepmotor2k81119
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FLORES, Paulo e GOMES, José. Cinemática e Dinâmica de Engrenagens.


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IFSP,O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -


IFSP. Disponível em: http://sjc.ifsp.edu.br/portal/index.php/ifsp/em-sao-paulo.
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2012.

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motores-eletricos.htm. Acesso em 02 de Setembro de 2016, às 22h26min.

SCHUMANN, Mateus. Comparativo entre Rolamentos e Buchas de


Deslizamento Fabricadas em Polímero (HUMW). Horizontina – RS: FAHOR,
Faculdade Horizontina.Disponívelem:http://www.fahor.com.br/publicacoes
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SILVA, Adriano e SANTOS, Thiago. Produção de Materiais Didáticos para a


Educação Profissional e Tecnológica. Santa Catarina: 2010.

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ANEXOS

Inserir os anexos ao final do trabalho (se houver).

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