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Rio de
Janeiro: Record, 2015.
- estrutura:
- fundamentação teórica:
Prefácio
- esse é um de três livros que o autor escreveu sobre as habilidades de que precisamos na
vida cotidiana; o primeiro deles é O artífice, não fala qual é o terceiro;
Introdução
O tribalismo une solidariedade com aqueles que se parecem e agressão aos que são
diferentes. É um impulso natural, já que os animais são em sua maioria tribais; caçam em
bandos e delimitam territórios a serem defendidos; a tribo é necessária para sua
sobrevivência. Nas sociedades humanas, contudo, o tribalismo pode revelar-see
contraproducente. Sociedades complexas como as nossas dependem da circulação dos
trabalhadores através das fronteiras; contêm diferentes etnias, raças e religiões; geram
estilos divergentes de vida sexual e familiar. Tentar delimitar toda essa complexidade em
um único molde cultural seria repressivo, politicamente, mentindo a nosso respeito. O
“self” é uma mistura de sentimentos, afinidades e comportamentos que raramente se
encaixam de maneira perfeita; qualquer tentativa de unidade tribal reduz essa
complexidade pessoal. P.14
[...] a cidade, assim, obriga as pessoas a pensar naqueles que têm diferentes lealdades e a
lidar com eles. P.14
O tribalismo, dizia [Aristóteles], significa pensar que se sabe como as outras pessoas são
sem conhecê-las; à falta de uma experiência direta dos outros, caímos em fantasias
medrosas. Atualizada, é esta a ideia de estereótipo. P.14
A cooperação pode ser definida, sucintamente, como uma troca em que as partes se
beneficiam. [...] o apoio recíproco está nos genes de todos os animais sociais; eles
cooperam para conseguir o que não podem alcançar sozinhos. P.15
A cooperação pode ser tanto informal quanto formal; as pessoas que batem papo em uma
esquina ou bebem em um bar estão fofocando e jogando conversa fora sem pensarem de
maneira autorreferencial: “Estou cooperando.” Esse ato vem envolto na experiência do
prazer recíproco. P.16
- tenta focalizar no que poderia ser feito a respeito da cooperação destrutiva do tipo nós-
contra-vocês ou da cooperação degradada em conluio;
- Michel Ignatieff considera que a receptividade à boa cooperação é uma disposição ética,
um estado de espírito que trazemos em nós como indivíduos; Sennet acredita que ela
surge da atividade prática;
- referências bibliográficas: