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SENNET, Richard. Juntos: os rituais, os prazeres e a política da cooperação. 3. ed.

Rio de
Janeiro: Record, 2015.

Palavras-chave: cooperativismo; cooperação; ajustamento social.

- estrutura:

Prefácio 5. O triângulo social: Como as relações sociais


Introdução: O estado de espírito cooperativo azedam no trabalho
PARTE UM: Moldando a cooperação 6. O eu que não coopera: Psicologia da retirada
1. “A questão social”: Os reformistas exploram um PARTE TRÊS: Fortalecendo a cooperação
enigma em Paris 7. A oficina: Fazer e consertar
2. Equilíbrio frágil: Competição e cooperação na 8. Diplomacia cotidiana: conversas de reforma
natureza e na cultura postas em prática
3. A “grande inquietação”: Como a Reforma 9. A comunidade: A prática do compromisso
transformou a cooperação Coda: O gato de Montaigne
PARTE DOIS: Enfraquecendo a cooperação Notas
4. Desigualdade: Imposta e assimilada na infância Índice

- fundamentação teórica:

Prefácio

- esse é um de três livros que o autor escreveu sobre as habilidades de que precisamos na
vida cotidiana; o primeiro deles é O artífice, não fala qual é o terceiro;

Comecei com um estudo da artesania, o empenho de fazer bem as coisas materiais. O


artífice tentava mostrar de que maneira a cabeça e as mãos estão ligadas, assim como as
técnicas que nos permitem nos aperfeiçoar, estejamos envolvidos em uma atividade
manual ou mental. P.9

A cooperação azeita a máquina de concretização das coisas, e a partilha é capaz de


compensar aquilo que acaso nos falte individualmente. P.9

Meu objetivo é relacionar as maneiras como as pessoas modelam o empenho pessoal, as


relações sociais e o ambiente físico. P.10

- ele é marido da Saskia Sassen;

Introdução

O tribalismo une solidariedade com aqueles que se parecem e agressão aos que são
diferentes. É um impulso natural, já que os animais são em sua maioria tribais; caçam em
bandos e delimitam territórios a serem defendidos; a tribo é necessária para sua
sobrevivência. Nas sociedades humanas, contudo, o tribalismo pode revelar-see
contraproducente. Sociedades complexas como as nossas dependem da circulação dos
trabalhadores através das fronteiras; contêm diferentes etnias, raças e religiões; geram
estilos divergentes de vida sexual e familiar. Tentar delimitar toda essa complexidade em
um único molde cultural seria repressivo, politicamente, mentindo a nosso respeito. O
“self” é uma mistura de sentimentos, afinidades e comportamentos que raramente se
encaixam de maneira perfeita; qualquer tentativa de unidade tribal reduz essa
complexidade pessoal. P.14

Aristóteles teria sido o primeiro filósofo ocidental a se preocupar com a unidade


repressora. Ele encarava a cidade como um synoikismos, uma convergência de pessoas de
diversas tribos familiares – cada oikos apresentando sua própria história, suas lealdades,
propriedades e deuses familiares. P.14

[...] a cidade, assim, obriga as pessoas a pensar naqueles que têm diferentes lealdades e a
lidar com eles. P.14

O tribalismo, dizia [Aristóteles], significa pensar que se sabe como as outras pessoas são
sem conhecê-las; à falta de uma experiência direta dos outros, caímos em fantasias
medrosas. Atualizada, é esta a ideia de estereótipo. P.14

- Samuel Stouffer dizia que a experiência direta poderia enfraquecer os estereótipos;

- Robert Putnam constatou que a experiência direta, ao contrário, leva as pessoas a se


retirarem das comunidades heterogêneas;

A cooperação pode ser definida, sucintamente, como uma troca em que as partes se
beneficiam. [...] o apoio recíproco está nos genes de todos os animais sociais; eles
cooperam para conseguir o que não podem alcançar sozinhos. P.15

As trocas cooperativas manifestam-se de muitas formas. A cooperação pode ser associada


à competição, como no caso de crianças cooperando no estabelecimento de regras básicas
para um jogo em que haverão de competir umas com as outras [...]. p.15-16

A cooperação pode ser tanto informal quanto formal; as pessoas que batem papo em uma
esquina ou bebem em um bar estão fofocando e jogando conversa fora sem pensarem de
maneira autorreferencial: “Estou cooperando.” Esse ato vem envolto na experiência do
prazer recíproco. P.16

- tenta focalizar no que poderia ser feito a respeito da cooperação destrutiva do tipo nós-
contra-vocês ou da cooperação degradada em conluio;

- Michel Ignatieff considera que a receptividade à boa cooperação é uma disposição ética,
um estado de espírito que trazemos em nós como indivíduos; Sennet acredita que ela
surge da atividade prática;

[...] a prática desse tipo de cooperação ajuda os indivíduos e grupos a aprender as


consequências dos próprios atos. P.17
[...] o que ganhamos com tipos mais exigentes de cooperação é a compreensão de nós
mesmos. P.17

- referências bibliográficas:

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