Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Presidente do Cremeb
imagem
editorial Ascom | Cremeb
14, 15 e 16
capa
Mobilização Médica
Cosemba mantém a luta por melhorias para assistência à saúde
É preciso ampliar diálogo com instituições e sociedade
11 – Urgência e Emergência
Seminário discute ética nessas unidades de saúde Diretoria Conselheiros
12 – Morbimortalidade José Abelardo Garcia de Meneses Alessandro G. dos A. de Vasconcelos
Curso capacita para fazer o correto registro da D.O. Presidente Alexandre Vieira Figueiredo
Teresa Cristina Santos Maltez Antônio Carlos Caires Araújo
12 – Sífilis Congênita Vice-presidente Antônio Francisco Pimenta Motta
Cremeb e Coren divulgam nota sobre uso da penicilina
Jorge Raimundo de Cerqueira e Silva Antônio José Pessoa da S. Dórea
17 – Ato Médico Primeiro Secretário Bruno Gil de Carvalho Lima
Tramita no Congresso projeto que revê vetos à Lei já aprovada Diana Viègas Martins Carlos Andrade de Almeida
César Amorim Pacheco Neves
18 – Curtas Segunda Secretária
Dr. Aramis lembra que desde a infância livros era o seu presente favorito. Aos 15 anos começou a redigir uma coluna para o Jornal A Tarde
Quando a presidente Dilma foi à televisão responder sua participação caiu para 46%. Pior, o governo Dilma,
às manifestações de rua que exigiam mais saúde, educa- obstaculiza qualquer iniciativa do Congresso Nacional para
ção, transporte, segurança, etc, e afirmou que iria impor- aumentar este percentual. Foi assim no passado recente
tar milhares de médicos, deu a entender que o SUS não quando barrou os 10% previstos para a União, na EC 29, e,
funciona porque não tem médicos. De um dia para o ou- agora, na tramitação no Congresso do projeto de iniciativa
tro, nós médicos, viramos os culpados pelo caos instalado popular denominado Saúde Mais 10, quando a imprensa
no SUS. Ora, o SUS não funciona como não funciona a noticia que o executivo está manobrando o Congresso para
escola pública, o transporte coletivo, a segurança, enfim, reduzir pela metade o percentual de financiamento que lhe
os serviços públicos em geral. caberia no projeto original.
No Brasil real, quem não tem poder para comprar es- Seguindo essa opção pelo subfinanciamento, o Execu-
tes serviços, todos eles essenciais, realmente estará com sua tivo Federal manteve congelado por décadas os valores da
qualidade de vida comprometida. Quem hoje pode desco- tabela do SUS utilizados para pagamento de diárias hospi-
nhecer a imensa diferença de qualidade entre escolas públi-
cas (que carece de inúmeros recursos materiais e humanos)
comparada com as escolas privadas (com padrão de pri- Sem dúvidas, o
meiro mundo, em boa parte)? É desigual a disputa desses
subfinanciamento é a razão
jovens pelas vagas nas melhores faculdades e empregos. E
na área dos transportes? Imagine como seria sua vida se, maior da precariedade da
para o gerenciamento diário dela, você dependesse exclu- assistência no SUS
sivamente de transporte público para seus deslocamentos?
Muito mais tempo perdido para se alcançar os destinos.
No SUS, não poderia ser diferente. Falta tudo. É insufi- talares, alimentação, taxas, insumos e honorários dos pro-
ciente o número de profissionais de saúde, não há concurso cedimentos médicos. Gerou inevitável ruína econômica em
para carreira pública no sistema federal, faltam hospitais, toda a rede hospitalar que atendia ao SUS e destruição ou
postos de saúde, vagas de UTI e até de obstetrícia! Há carên- precarização de todo sistema, especialmente o segmento da
cia de exames, medicamentos e, sobretudo, financiamento. média complexidade. De 2005 a 2012, desativou-se quase
Sem dúvidas, o subfinanciamento é a razão maior da 42 mil leitos hospitalares do SUS. Pasmem: só de 2010 para
precariedade da assistência no SUS. Nos países onde existe cá, foram fechados quase 13 mil leitos, tudo conforme da-
sistema público universal de saúde, o governo gasta entre 8 dos publicados pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos
a 12% de suas receitas brutas. O Brasil despende apenas 4%. de Saúde, do Ministério da Saúde.
No Reino Unido e Canadá, por exemplo, o governo gasta Ano que vem teremos eleições. Quem sabe, o novo
seis vezes mais do que o governo brasileiro no custeio da governo optará por medidas, que com financiamento ade-
saúde pública. São números impressionantes. quado gerem, finalmente, ações estruturantes que possam
Vejamos: enquanto na década de 80 o governo ban- conferir dignidade mínima aos milhões de brasileiros pobres
cava 76% do custeio da saúde pública do país, atualmente que dependem do SUS para a manutenção de sua saúde.
Fórum, com participação vida & ética - Revista do Cremeb . ano 4 - nº 14 | 2013 15
do CFM, discutiu rumos do
movimento na Bahia
Faixas e cartazes exibidos por médicos nas manifestações traduzem o pensamento e as reinvindicações do movimento
capa
Desde o surgimento desta onda mesma sociedade que nos vê como Ser médico é estar exausto e ain-
de desconstrução da medicina e dos arrogantes e mercantilistas nos pro- da assim encontrar forças para conti-
médicos pairou sobre nós todos uma verá de tudo que necessitamos para nuar no atendimento em detrimento
sombria nuvem. De tanto receber fle- sustentar nossas famílias e sonhos? da sua própria vida e dos seus.
chadas, vindas e orquestradas de um Generalistas quando se reverbera Ser médico é sentir-se derrotado
governo e um partido que sonham tanto contra o reducionismo espe- e frustrado ao não vencer a doença e
com o totalitarismo, os médicos têm cializado? Médicos do SUS e não do não conseguir curar o seu paciente.
variados motivos para frustrar-se. Se sistema privado? Ser médico é estar disponível e
de um lado não vimos as chamadas Nesta hora não tenho resposta atender àquele pedido no meio da
“forças vivas” da sociedade saírem cabal. Na verdade perguntas e mais festa ou do sono.
em nossa defesa – ao contrário - por perguntas giram agora na minha e Ser médico é cuidar da vida e ser
outro nós próprios ficamos desnor- nas cabeças dos médicos. A principal mensageiro da esperança!
teados diante do tsunami de críticas delas: o que é ser médico? Quantas vezes fomos ou senti-
e ataques raivosos a revelar que em Não posso responder de outro mos isto nas nossas vidas? Fomos
muitos nichos da comunidade brasi- modo sem dizer das coisas que sinto médicos em todas as vezes que as-
leira, tal qual fogo de monturo, esta- e senti durante toda a minha cami- sim fizemos ou nos fizeram. Ainda
va a chama da inveja, da raiva até, nhada de vida e de profissão: assim devemos continuar a fazer,
sobre nós. Enfim percebemos tam- Ser médico é fazer de conta que a independentemente desta infamante
bém que as nossas entidades nunca dor do outro é a sua própria. E ain- campanha orquestrada por estes in-
estiveram preparadas – e precisamos da assim não demonstrar para poder competentes e oportunistas de plan-
repensar suas estratégias – para um tratá-la. tão, certo que se em tal atitude per-
ataque de tal magnitude e ficaram Ser médico é, estando doente, fin- severarmos “que nos seja dado gozar
patinando em dúvidas e incertezas. gir não estar para cuidar dos outros – felizmente da vida e da nossa profis-
Que tempos estes! Saímos dos “e médico fica doente, doutor”? são, honrados para sempre entre os
píncaros do olimpo para o hades da Ser médico é ser confundido com homens; se dele nos afastarmos ou
execração pública. o estóico sacerdote, mas ser cobrado infringir, o contrário aconteça.” (Hi-
Tal crise revelou rancores contra como a um rei. pócrates, Juramento).
nós que nunca, nos mais delirantes Ser médico é não “estar”, mas ser
pensamentos, poderíamos imaginar. sempre médico em qualquer lugar:
A crise gerou outra: a de identida- “Há algum médico aqui?”... Ser médico é cuidar da
de. Afinal que profissional emergirá Ser médico é fazer “ouvidos de vida e ser mensageiro da
desta hecatombe? Humanos, já suge- mercador” quando tantos impropé- esperança!
rem alguns, como se inumanos fôs- rios lhe são proferidos e tratar com
semos? Despojados e crédulos que a desvelo aquele que lhe injuriou.
Fiscalização
Dr. Jecé chama a atenção da im-
portância das entidades de fiscaliza-
ção quanto aos serviços oferecidos
pelas empresas de internamento do-
miciliar. “As instituições e os Conse-
lhos das profissões na área de saúde
têm o dever de manter a vigilância e
fiscalizar, para que a sociedade tenha
a tranquilidade de saber que seu fa-
O internamento em casa é visto também como uma alternativa à falta de leitos nos hopitais
miliar, que está em recuperação em
do seguimento em operação, e sete res, de forma que uma alternativa casa, está bem assistido”.
delas formam o Núcleo dos Servi- dessas representa um fator a mais “Estar em casa, recebendo o ca-
ços de Atenção Domiciliar (Nusad), para aliviar essa carência”, pontua. rinho da família e convivendo com
criado em 2006. Cons. Jecé participou nos dias 08 o cachorro são exemplos de ganhos
O paciente que pode ser inter- e 09.08 deste ano da I Jornada de que o internado em domicílio tem.
nado em casa, como esclareceu o Atenção Domiciliar da Bahia, que São coisas que complementam o tra-
representante da Bahia no CFM, reuniu profissionais e empresas tamento, porque a paz emocional é
Cons. Jecé Brandão, é aquele que que trabalham no setor. uma variável importantíssima para a
está estável, sem precisar ficar li- aceleração e cura dos adoecimentos”,
gado a um equipamento de modo Legislação explicou o Conselheiro. Ele considera
contínuo. “Esse paciente pode dis- Regulamenta a internação do- que esta é uma área que terá cresci-
por de uma equipe de cuidadores e miciliar a resolução 1.668/03 do mento e que abrirá muitos postos de
ser medicado em casa, independen- Conselho Federal de Medicina(CFM), trabalhos para profissionais médicos,
te se teve um derrame cerebral ou que dispõe sobre normas técnicas fisioterapeutas fonoaudiólogos, en-
uma secção na coluna pós-trauma. necessárias à assistência domiciliar fermeiros, cuidadores, entre outros.
O juramento foi realizado por todos durante a solenidade de posse Mesa Diretora eleita conduz as atividades do conselho até 31/03/2016
Com um processo eleitoral relação à equipe da gestão an- após o encerramento da votação,
transparente, bastante divulgado terior. “É uma honra grande ser pode ser acompanhada urna a
entre os médicos e baseado na re- reconduzido à presidência dessa urna através do portal Cremeb.
texto solução CFM nº 1.993/2012, o Cre- Casa, agradeço pela confiança. Foram quatro horas e meia de
Danile Rebouças meb elegeu no dia 06/08/2013 os Será um grande desafio porque contagem de votos e a Chapa Dig-
imagem novos conselheiros para a gestão vivenciamos um momento difícil, nidade Médica – que concorreu
Adenilson Nunes | 2013–2018. O processo foi homo- de tensão e pressão na medicina como chapa única – foi eleita com
AN Fotojornalismo
logado pelo CFM em 22/08 e no com atitudes eleitoreiras e irres- 8.041 votos de um total de 8.786
dia 01/10, eles iniciaram as ativi- ponsáveis do governo federal. Te- votos válidos. Foram 428 nulos e
dades no Conselho, quando foram mos a missão de tentar esclarecer 317 em branco.
empossados, em uma Sessão Ple- às pessoas o real papel do médico, Os cargos são honoríficos e as
nária extraordinária, e elegeram defender a nossa categoria e a éti- eleições acontecem a cada cinco
os novos membros da diretoria. ca médica”, destacou o presidente anos. Os conselheiros atuam a ser-
O Cons. José Abelardo de Me- Cons. José Abelardo de Meneses. viço da sociedade e da classe mé-
neses, a Consa. Teresa Maltez, o dica na fiscalização profissional e
Cons. Jorge Cerqueira, e o Cons. Pleito defesa do exercício ético e legal da
Marco Antônio de Almeida, foram A votação do processo elei- medicina. Eles cumprem múnus pú-
reeleitos como presidente, vice- toral 2013 do Cremeb aconteceu blico, apuram denúncias referentes
-presidente, 1º secretário e corre- nos dias 05 e 06/08, na sede do aos profissionais jurisdicionados,
gedor, respectivamente. A Consa. Conselho, das entidades médicas fiscalizam as condições de trabalho,
Diana Viegas assumiu o cargo de baianas, hospitais e delegacias re- orientam a categoria e promovem a
2ª secretária. O Cons. José Augus- gionais. A apuração, iniciada logo educação médica continuada.
to passou a ser o tesoureiro, e os Na Sessão Plenária ordiná-
conselheiros Maria Lúcia Arbex ria realizada pelo Cremeb no dia
e Eduardo Nogueira assumiram 24/09, os conselheiros da gestão
como vice-corregedora e 2º vice- 2008-2013 receberam um certifi-
-corregedor, respectivamente. cado de reconhecimento pela co-
Ao todo são 42 conselheiros, laboração com as atividades do
com uma renovação de 43% em Apuração dos votos ocorreu na sede do Conselho Cremeb nos últimos cinco anos.
eleições
Representantes de entidades e instituições ligadas à medicina, e o Ministério Público formaram a mesa do evento
Na sexta-feira, 18 de outubro, tonio Carlos Vieira Lopes. “Pro- Após a fala do presidente, foi
texto em uma cerimônia concorrida, o meto cumprir o estatuto das enti- iniciada a entrega dos diplomas
Miriane Oliveira
Cremeb realizou a solenidade em dades médicas e continuar a luta com 39 profissionais agraciados.
imagem
comemoração ao Dia do Médico em defesa da nossa categoria que O orador entre os homenageados,
Adenilson Nunes e
Agnaldo Novais | e em homenagem aos profissio- momentaneamente tem sido al- Dr. Benedicto Barreto de Olivei-
AN Fotojornalismo nais com 50 anos completos de tamente agredida pelos poderes ra, disse que a medicina deve ser
exercício da profissão. O Salão constituídos desta nação”, disse exercida com afinco e dedicação,
Nobre da Faculdade de Medicina o novo coordenador. e pontuou o momento crítico
da Bahia – Ufba ficou lotado de No seu discurso o presiden- que a saúde está vivenciando. Cons
médicos e familiares que foram te do Cremeb também ressaltou Dr. João de Souza Machado Neto
prestigiar o evento. Na ocasião o momento de “agressões” que fez uma homenagem aos colegas
foi apresentada a nova gestão do a categoria tem sofrido com as que já faleceram.
Conselho que atuará de 2013 a recentes decisões do governo A solenidade também contou
2018, e os discursos proferidos envolvendo a medicina no país. com a apresentação musical dos
fizeram referência ao momento Ele argumentou que o programa médicos Álvaro Nonato e Otoni
político que a medicina tem vi- Mais Médicos não resolverá o Costa Filho, e do convidado Ro-
venciado. problema da saúde e citou exem- drigo Costa, que tocaram Yester-
A solenidade também mar- plos de outros países em que se day (Beatles), I can´t stop loving
cou a transferência do cargo de investem mais no setor. O pre- you (Ray Charles) e Disparada Méd
coordenador do Conselho Supe- sidente frisou que não está de-
rior das Entidades Médicas da fendendo a corporação, mas toda
Bahia (Cosemba) – o presidente a população, e fez uma reflexão
do Cremeb, Cons. José Abelardo ampla sobre o assunto. Ao final,
de Meneses, transmitiu a função declarou que aos profissionais
para o presidente da Associação médicos cabe “exercer a medici-
Bahiana de Medicina (ABM), An- na com dignidade”.
vem aplicar ao Dr. Ubirajara Jorge Muniz da Silva, CREMEB ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO
4.529, a pena de SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL RESOLUÇÃO CREMEB 271/05
POR 30 (TRINTA) DIAS, prevista na alínea “d”, do art. 22 da (Publicado em 13/09/2013, no Diário Oficial do Estado,
Lei 3.268/57, por infração aos artigos 33, 44, 45, 110 e 114 seção Diversos)
do Código de Ética Médica/88, que correspondem aos artigos
5.º, 21, 17, 80 e 83 do Código de Ética Médica vigente, uma O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia – CREMEB
vez que comete delito ético o médico que deixa de atender, - informa a quem interessar possa que no uso de suas atribuições,
sem qualquer justificativa, as inúmeras convocações feitas por os membros do Pleno em Sessão do dia 21.05.13 decidiram
este Órgão, bem como aquele que assume responsabilidade por proceder ao Arquivamento do Pedido de Registro das empresas
ato médico que não praticou, que deixa de colaborar com as abaixo relacionadas, nos termos da Resolução CREMEB 271/05,
autoridades sanitárias e infringe legislação pertinente e que por descumprirem as determinações da Resolução CFM nº
fornece atestado de óbito sem ter praticado o ato profissional 1980/11. Arquivamento do Pedido de Registro: Nefrocare Clínica
que o justifique ou que não corresponda a verdade. Salvador, de Nefrologia e Diálise S/C Ltda, CNPJ 05.671.491/0002-05; PMG
2 de setembro de 2013. Serviços Médicos Ltda, CNPJ Não Informado; MECLI – Centro
Cons. José Abelardo Garcia de Meneses de Atendimentos Clínicos Ltda, CNPJ 07.808.172/0001-35;
Presidente do Cremeb Oliveto Galvão Serviços Médicos Ltda, CNPJ 08.422.183/0001-
00; RC Grupo de Anestesia e Terapia Intensiva Ltda, CNPJ
08.925.267/0001-00; Veldo da Anunciação Cordeiro Me, CNPJ
CENSURA PÚBLICA 02.100.797/0001-24; HTO Hospital de Traumato e Ortopedia S/S
EM PUBLICAÇÃO OFICIAL Ltda – Filial Ponto Central, CNPJ 33.875.865/0002-31, Silveira
(Publicado em 13/09/2013, no Jornal A Tarde, pág. B 08, e e Machado Serviços Médicos Ltda, CNPJ 10.195.122/0001-
no Diário Oficial do Estado, seção Diversos) 34; Clínica Nefrodonto Ltda, CNPJ 07.642.470/0001-06;
Policlínica do Acupe, CNPJ 07.241.172/0001-04; Fisiomedc
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia – Clínica de Medicina Preventiva Ltda. CNPJ 07.956.219/0001-08;
CREMEB, em cumprimento à decisão proferida em sessão Clínica Medica Joãozito Vieira Ltda, CNPJ 10.474.136/0001-
de julgamento do Processo Ético Profissional nº. 066/2005, 97; Saúde e Vida Serviços Médicos S/S Ltda, CNPJ
realizada em 14.06.2012, pelos membros do Pleno do Tribunal 09.291.0003/0001-04; Vax Clínica de Vacinação Ltda,
Superior de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina, que, CNPJ 10.673.182/0001-15; E B S Fernandes & Cia Ltda,
por unanimidade de votos, conheceu e negou provimento ao CNPJ 63.254.312/0001-41; Clínica Oftalmológica Dra
recurso interposto pelo Dr. EDSON LUIS ROCHA DE ALMEIDA Iolita Oliveira Ltda, CNPJ 03040.158/0002-64; Anjos
– CREMEB 14.203, mantendo a decisão contida no Acórdão do Asfalto Ltda, CNPJ Não Informado; Santos Garcês
n.º 329/09 dos membros da 2ª Câmara do Tribunal de Ética Serviços Médicos Especializados, CNPJ 10.225.375/0001-
Médica deste Conselho, vem aplicar ao citado médico a pena 03; Clínica de Especialidades Médicas Carijós Ltda, CNPJ
de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, prevista na 03.750.721/0005-30; Uniper União de Pediatras do
alínea “c”, do art. 22 da Lei 3.268/57, por infração aos artigos Recôncavo Ltda, CNPJ 11.050.046/0001-31; MMRadio
57 e 69 do CEM de 1988, que passou a corresponder aos artigos Serviços Médicos Ltda, CNPJ 10.768.771/0001-87;
32 e 87 do atual Código de Ética Médica, considerando que Ambulatório Medico da Conduto Companhia Nacional
comete ilícito ético o médico que não preenche de forma correta de Dutos, CNPJ 30.509.814/0001-17; J.G. Neto &
a ficha de atendimento e não avalia seu paciente de forma Sousa S/C Ltda, CNPJ 05.827.765/0001-13; Souza &
adequada, deixando de utilizar todos os meios necessários em Queiroz Ltda, CNPJ 05.345.292/0001-18. Salvador, 2 de
seu benefício. Salvador, 2 de setembro de 2013. setembro de 2013.
Cons. José Abelardo Garcia de Meneses Cons. José Abelardo Garcia de Meneses
Presidente do Cremeb Presidente do Cremeb
ementário
(Aprovado em Sessão Plenária de 25/06/2013) (Aprovado em Sessão Plenária de 05/04/2013)
ASSUNTO: Glosas de visitas realizadas pela equipe de ASSUNTO: Transcrição de prescrição de especialistas em
RELATORA
terapia nutricional. prontuário pelo plantonista da emergência.
DE VISTAS: Cons.ª Débora Sofia Angeli de Oliveira RELATOR: Cons. Augusto Manoel de Carvalho Farias
EMENTA: A indicação e prescrição da terapia nutricional EMENTA: A transcrição de prescrição não é uma obrigação do
são de exclusiva responsabilidade do médico na plantonista da emergência, exceto em casos de urgência
equipe multidisciplinar, nutrólogo ou não, dentro ou emergência e mediante análise crítica. Os pacientes
das normas preconizadas pela portaria SVS/MS nº eletivos devem ser encaminhados para unidades
337, de 14.04.99. O médico não pode renunciar à compatíveis ou ao médico assistente para reorientação.
sua liberdade profissional nem permitir quaisquer O médico prescritor (transcritor) é responsável pela sua
restrições ou imposições e/ou disposições estatutárias conduta, respondendo conjuntamente com os demais
ou regimentais de hospital ou de instituição, pública participantes deste ato médico.
ou privada, que possam prejudicar a eficiência e
a correção de seu trabalho, ou limitar a escolha PARECER CREMEB Nº 26/13
dos meios cientificamente reconhecidos a serem (Aprovado em Sessão Plenária de 05/07/2013)
praticados para o estabelecimento do diagnóstico e
execução do tratamento, salvo quando em benefício ASSUNTO: Responsabilidade do hospital e do Diretor
do paciente. A remuneração do ato médico não Médico pelo paciente internado.
pode ser condicionada ao resultado do tratamento RELATOR: Cons. Jorge Raimundo de Cerqueira e Silva
ou à cura do paciente e nem a obrigatoriedade de EMENTA: Quando o médico julga necessário que o doente
alteração da prescrição. O registro dos planos de passe a ser acompanhado por especialista inexistente
Saúde nos CRM’s é imprescindível para a fiscalização no hospital deve solicitar providências ao Diretor
do exercício profissional, e eventual responsabilização Médico – a quem cabe assegurar os meios para o
dos diretores técnicos das operadoras de saúde diante desempenho ético-profissional da Medicina – não
de infrações éticas que prejudiquem os prestadores podendo, em qualquer circunstância, afastar-se do
médicos e usuários de planos. caso até que outro profissional assuma o paciente.
O dr. recomenda
canto e paixão
Ildo Simões,
médico fiscal do Cremeb
Apresentação de coral no cenário natural da cidade de Mucugê
Não é a toa que a Bahia tem a mesma forma geo- mentos bizantinos que lhe dão um ar de eterna paz. imagem
métrica que o Brasil - um triângulo - e a mesma di- Há cinco anos, Mucugê abre seus braços para re- Arquivo Pessoal
versidade cultural. Percorrendo este imenso território ceber seus convidados nos seus festivais de coros,
baiano vamos descobrindo, ao longo da caminhada, Vozes na Chapada. Imperdíveis. Após bucólicas ca-
presentes visuais para todos os olhares, sabores diver- minhadas por suas colinas e vales, olhos embevecidos
sos para todos os apetites. O que nos faz, por momen- mirando suas corredeiras, flores de cactos, manda-
tos, esquecer os desesperos das águas torrenciais que carus e sempre-vivas, que parecem brotadas de es-
desabitam ou as agruras do sol que deixam as terras culturas, esperam ao anoitecer as vozes afinadas dos
ressequidas e, por momentos, improdutivas. corais de todos os rincões brasileiros. São corais com
Nomes de Santos (Santa Bárbara, Santo Estevão), perfis diversificados que se apresentam no cenário
de personalidades (Wagner, Wanderley) e indígenas
(Mucugê, Andaraí, Nagé) vão patrocinando povoa-
ções que se fazem vilas e amadurecem cidades. Mu-
cugê é uma delas - menina teimosa que se fez mulher
e continua a mostrar seus encantos.
Cidade localizada na Chapada Diamantina-BA
que não se pode deixar de conhecer. As curvas de
seus morros e de seus casarões seculares, que parecem
encolher-se na guarda de seus habitantes, tentando
talvez compensar as agruras do clima; as teimosas
correntezas deixando o limo em suas pedras; e o viço
quase eterno de suas sempre-vivas fazem de Mucu-
Paisagem da cidade, localizada na Chapada Diamantina, é marcada por morros e rios
gê um lugar prazeroso de viver. Após cumprirem seu
desiderato, seus habitantes são guardados em monu- encantador de Mucugê, com cantos folclóricos, com
canções regionais específicas, performances próprias
e até mesmo músicas internacionais.
É ouvi-los e extasiar-se de prazer. As apresenta-
ções são gratuitas, ao ar livre, com participação da fi-
larmônica local, artistas nacionais e de outros países.
É um momento de confraternização e deleite e uma
bela oportunidade de conhecer a menina Mucugê.
Caminhante
*Conceição Andrade