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DISCIPLINA DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA E


METROLOGIA 51.2019
Curso: Professor(a):
Aluno: RA:

Bloco

Geralmente produzido por fundição, pode ser de ferro fundido ou alumínio,


podem ser feitos em moldes permanentes (destruídos de acordo com a
fabricação da peça) e não permanentes, (o molde não é destruído durante a
fabricação da peça). Para a produção do bloco de motor, uma grande variedade
de tecnologias de fundição pode ser aplicada, como por exemplo: fundição de
alta pressão, gravidade de fundição, fundição de baixa pressão e fundição de
areia. Segundo Kantoviscki, 2011 a sequência do processo de fundição do bloco
do motor é máquina de moldagem, moldes, limpeza, forno cubilot, corrida,
desmontagem, rebarbação, estanqueidades, magnaflux, pintura, inspeção e
embalagem.

Cabeçote

Os cabeçotes podem ser fabricados a partir de ferro fundido, alumínio ou


por usinagem. No processo de fundição quando a solicitação mecânica sobre
os cabeçotes é extrema, é necessário a utilização de tratamentos térmicos
como forma de elevar as propriedades das ligas.

Pistão

Para a fabricação dos pistões, pode se obter o mesmo por meio de dois
processos, forjamento ou fundição. A diferença entre um pistão forjado e um
pistão fundido está no fato de que as peças feitas pelo processo de fundição
(onde o metal derretido é derramado em moldes) resultam em peças menos
resistentes devido a presença de espaços entre as moléculas do metal. A
vantagem do processo de fundição é o barateamento de custos e a velocidade
de produção das peças. No processo forjamento o metal não é derretido e
despejado em moldes, e sim aquecido e comprimido fortemente no formato
desejado. Isso assegura uma maior resistência à peça. A vantagem do forjado é
justamente suportar maiores pressões e temperaturas que os pistões fundidos.
O processo de conformação por forjamento consiste em obter uma peça
acabada por meio da compressão do metal processado entre duas matrizes, ora
por martelamento ou impacto, e ora por aplicação de pressão. O forjamento pode
ser executado de diversas formas diferentes. O mais comum é classificar o
processo por meio de sua temperatura de trabalho. Assim a maioria das
atividades executadas nesse processo são feitas a quente ou a morno e isso se
explica pelo volume de deformação que o processo exige, e também pela
necessidade de se reduzir a resistência e aumentar a ductilidade do metal. Para
este tipo de operação, pode se classificar o processo em forjamento em matriz
aberta ou forjamento livre, forjamento em matriz fechada e forjamento sem
rebarba. No processo de forjamento em matriz aberta, o metal acabado é
comprimido entre duas matrizes planas, permitindo o escoamento do material
sem obstáculos em direção lateral. No forjamento em matriz fechada, o metal
tem sua saída restringida pela matriz que contém uma cavidade. Neste tipo de
forjamento, uma parte do material escoará por está cavidade formando uma
rebarba, que usualmente é cortada em operações próximas. No forjamento em
matrizes sem rebarba, o metal deve adotar a forma esculpida previamente nas
duas matrizes, devendo ser controladas as restrições ao livre espalhamento do
metal.
No processo de fundição é o processo de colocar o metal líquido em um
molde, que contém uma cavidade com a forma desejada, e depois permitir que
resfrie e solidifique. A parte solidificada é conhecida como peça fundida, que é
tirada do molde ou tem o molde quebrado para completar o processo. A fundição
é mais frequentemente usada para fazer peças complexas que seriam difíceis
ou mais caras de se fazer por outros métodos. As técnicas tradicionais de
fundição incluem a fundição por cera perdida, fundição por espuma perdida,
fundição em coquilha e fundição em areia. O processo moderno de fundição está
dividido em duas categorias principais: fundição dispensáveis e não
dispensáveis. Ele é ainda dividido pelo material do molde, tais como areia ou
metal, e método de vazamento, tais como por gravidade, a vácuo ou a baixa
pressão. As etapas do processo são confecção do modelo ou molde, bipartição
do modelo, compactação da areia ao redor do modelo, fabricação do macho,
colocação do macho, drenos, esfriamento e solidificação, desmontagem,
rebarbação, acabamento e limpeza, tratamento térmico, usinagem, tratamentos
térmicos nas peças acabadas e retifica.

Biela

Pode ser fabricada em forjamento de matriz fechada onde o material é


conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-
relevo, impressões com o formato que se deseja fornecer à peça. A deformação
ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada ou semi-fechada, permitindo
assim obter peças com tolerâncias dimensionais menores do que no forjamento
livre.
A matriz apresenta uma cavidade extra em sua periferia e que tem o
objetivo de conter o excesso de material necessário para garantir o total
preenchimento da matriz durante o forjamento. Esse excesso de material chama-
se rebarba e deve ser retirado da peça em uma operação posterior de corte
(rebarbação). A fim de evitar a formação de uma rebarba muito grande, a matriz
de forjamento é projetada com uma calha de rebarba Para a confecção de uma
única peça são necessárias várias matrizes com cavidades correspondentes aos
formatos intermediários que o produto vai adquirindo durante o processo de
fabricação.
Complementando conforme XXX, XXXX a sequência normalmente
utilizada pela indústria para a manufatura de bielas é: seleção da matéria prima,
aquecimento do forno, laminação: preparação das geratrizes, forjamento 1ª
etapa pré-forma, forjamento 2ª etapa forma final, forjamento 3 etapa rebarbação
e produto acabado. As geratrizes, ou matérias-primas, primeiramente são
aquecidas por fornos e posteriormente seguem com temperaturas adequadas
para a laminação transversal. Outra possibilidade para esta etapa é a laminação
longitudinal ou axial, nesta configuração o material é deformado no sentido do
seu eixo maior, possibilitando simetrias em apenas um plano, o que pode ser
benéfico para a etapa posterior de conformação, facilitando um melhor
escoamento do material dentro das cavidades das matrizes. Após a laminação
o tarugo segue para a primeira etapa do forjamento, a pré-forma no qual ocorre
a maior deformação do. Em seguida as matrizes finais finalizam o forjamento e
conferem uma calibração às medidas do forjado. Por último, a etapa de
rebarbação cisalha a rebarba e os olhais centrais conferindo o formato da peça
forjada final que, posteriormente, seguirá para processos de usinagem e
acabamento.

Virabrequim

Peças forjadas no motor, precisam de maior resistência mecânica, como


pistões, bielas e virabrequins. Os processos de fabricação de peças forjadas
constituem de uma compressão mecânica a alta temperatura, gerando um
encruamento do grão e garantindo uma maior resistência mecânica à peça.
Depois de fabricadas as peças, as mesmas são submetidas a elevados esforços
de pressão e temperatura, conseguindo assim suportar as cargas nelas
aplicadas. Segundo Kantoviski, 2011 a sequência do processo de fundição do
virabrequim é forno de indução, molde shell, transporte, corrida, jateamento,
rebarbação, sanidade interna, inspeção e embalagem.

Válvulas

As válvulas podem ser fabricadas por meio de forja e extrusão a quente.


A extrusão é um processo de conformação plástica por compressão, que
consiste em fazer escoar uma peça de partida por uma abertura de uma matriz
com um formato preestabelecido. Atualmente, os processos de extrusão
apresentam grandes vantagens, como a possibilidade de se produzir uma
variedade de formas, principalmente utilizando-se da extrusão a quente, a
possibilidade de se melhorar a estrutura dos grãos e as propriedades físicas de
resistência. O processo de extrusão pode ser classificado como direto ou
indireto. No processo de extrusão direta o material em forma de um tarugo é
colocado em uma câmara fechada e um êmbolo comprimi o material pela matriz,
forçando-o a escoar por todas as saídas da matriz. Na extrusão indireta, a matriz
é montada no êmbolo, ou seja, na parte que fará a compressão, assim conforme
o êmbolo penetra no metal, este escoa através da abertura da matriz em direção
oposto ao movimento do êmbolo.

Cárter

O desenvolvimento do processo de laminação possibilitou a produção em


série de chapas, e o surgimento das prensas e das ferramentas de corte e
embutimento profundo tornou possível a produção em larga escala de produtos
estampados. Estampagem é um processo conformação mecânica, sem
produção de cavacos, geralmente realizados a frio, compreende uma série de
operações com a finalidade de submeter uma chapa plana a uma ou mais
transformações com a finalidade de obtermos peças com a geometria e a forma
desejada. É realizada utilizando prensas (mecânicas ou hidráulicas), dotadas ou
não de dispositivos de alimentação automática. Na estampagem, são usadas
ferramentas especiais, os estampos, que se constituem basicamente de um
punção (ou macho) e uma matriz, na prensa o punção é preso na parte superior
que executa os movimentos verticais de subida e descida. A matriz é presa na
parte inferior constituída por uma mesa fixa, esse ferramental deve ser
resistente, ao choque e à deformação, ter usinabilidade e dureza elevada. Essas
ferramentas são classificadas de acordo com o tipo de operação a ser
executada, corte, dobramento ou embutimento profundo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
COSTA, Ariel. CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA. Bloco em alumínio.
Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/6078069/bloco-de-motor-
em-aluminio>. Acesso em: 08 de abr. 2019

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<https://romaqindustria.com.br/produtos/pistoes-forjados>. Acesso em 08 de
abr. 2019

GIORDANI, Igino. Universidade federal de Pernambuco. Conformação plástica


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<https://www.academia.edu/10840960/Coforma%C3%A7%C3%A3o_Pl%C3%
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Acesso em: 08 de abr. 2019

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<http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/automotiva/downloadsAutomot/d7MatMotorM
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GOMES, Márcio. Processo de conformação mecânica. Disponível em:


<https://professormarciogomes.files.wordpress.com/2008/09/aulas-6-e-7-
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SANTAELLA, Mauricio Lopes. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:iI_8cSfido0J:reposit
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MAHLE. Válvulas, insertos de assentos e guias de válvulas. Disponível em:


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FUOCO, Ricardo. Et al. Liga à base de alumínio para a produção de cabeçotes


de motor sem tratamento térmico. Disponível em:
<https://www.escavador.com/patentes/520283/liga-base-aluminio-producao-
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REI DOS CABEÇOTES. Usinagem de cabeçote de motor. Disponível em:
http://www.reidoscabecotes.com.br/usinagem-cabecote-motor. Acesso em 09
de abr. 2019

JUNIOR, Marcos Antonio Pintor. Unicesumar. Processos de fabricação


mecânica e metrologia. Pag. 82 à 86.

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