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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 12176

Primeira edição
30.11.1999

Válida a partir de
30.12.1999

Versão corrigida
31.05.2004

Cilindros para gases - Identificação do


conteúdo

Gas cylinders - Identification of content

Palavras-chave: Cilindro. Gás. Cor


Descriptors: Colour. Gas. Cylinder

ICS 23.020.30

Número de referência
ABNT NBR 12176:1999
9 páginas

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ABNT NBR 12176:1999

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Impresso no Brasil

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Sumário Página

Prefácio............................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................1
4 Requisitos ..............................................................................................................................................2
4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros..................................................................................2
4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete ..............................................................................................3
4.3 Rótulo .....................................................................................................................................................4
4.4 Estampagem ..........................................................................................................................................4
4.5 Cilindros importados cheios de gás ...................................................................................................4
Anexo A (normativo) Tabelas ............................................................................................................................5
Anexo B (informativo) Figuras............................................................................................................................8

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ABNT NBR 12176:1999

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 12176 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB–04), pela Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios (CE–04:009.07).
O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 05 de 31.05.1999, com o número
Projeto NBR 12176.

Esta Norma substitui a ABNT NBR 12176:1994.

Esta versão corrigida incorpora a Errata 1 de 31.05.2004.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e o anexo B, de caráter informativo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12176:1999

Cilindros para gases - Identificação do conteúdo

1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para identificação dos gases em cilindros.

1.2 Esta Norma se aplica à identificação dos gases para uso industrial, medicinal, combate a incêndio,
mergulho e outros.

1.3 Esta Norma não se aplica aos cilindros contendo gases liquefeitos de petróleo (GLP).

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

Portaria nº 204, de 20.05.1997, do Ministério dos Transportes

ABNT NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais
- Simbologia

Munsell book of colors

Resolução A 536(13), de 17 de novembro de 1983, da Organização Marítima Internacional (IMO)

3 Definições
Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições:

3.1 base: Parte do cilindro de configuração tal que permita a estabilidade deste em posição vertical
(ver figura B.1).

3.2 calota (ou ogiva): Parte do cilindro limitada por uma superfície de revolução, cuja geratriz é uma linha
de concordância entre o gargalo e o corpo (ver figura B.1).

3.3 capacete (ou cúpula): Peça destinada a proteger a válvula do cilindro (ver figura B.1). O capacete
pode ser fixo ou móvel.

3.4 cilindro: Recipiente para acondicionamento dos gases sob pressão, constituído de base, fundo, corpo,
calota e gargalo.

3.5 colarinho: Peça cravada ao gargalo para atarraxamento ou outra modalidade de fixação do capacete
(ver figura B.1).

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3.6 corpo: Parte do cilindro limitada externamente por uma superfície de revolução, cuja geratriz é um
segmento de reta e cujo raio de geração é a metade do diâmetro externo do cilindro (ver figura B.1).

3.7 fundo: Parte que veda completamente o cilindro, oposta à calota (ver figura B.1).

3.8 gargalo: Parte do cilindro na qual existe um furo roscado para atarraxamento da válvula
(ver figura B.1).

3.9 gás especial: Gás não constante na tabela A.1.

3.10 mistura especial: Mistura intencional contendo pelo menos um gás não constante na tabela A.1, ou
mistura contendo um gás sob especificação de tolerância de composição definida, acompanhada de
certificado de análise ou submetida a controle de qualidade estatístico, ou ainda mistura composta de quatro
gases ou mais.

3.11 pé: Suplemento opcional, encaixado na parte inferior do corpo, cuja função é prover o cilindro de
estabilidade vertical (ver figura B.1).

4 Requisitos

4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros

4.1.1 A identificação de um gás, ou de uma mistura de gases, deve ser feita obrigatoriamente pela(s)
cor(es) da pintura na calota do cilindro que o contém.

4.1.1.1 A identificação dos gases considerados comercialmente puros deve ser feita pelas cores
indicadas na tabela A.1.

4.1.1.2 A identificação das misturas binárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas na
tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.2.

4.1.1.3 A identificação das misturas ternárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas para
cada gás na tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.3.

4.1.1.4 A identificação das misturas especiais deve ser feita pela pintura da cor bege
(Munsell 10 YR 7/6), na calota do cilindro.

4.1.1.5 No caso de cilindro com duas calotas, a pintura de identificação do gás deve ser aplicada em
ambas as calotas.

4.1.2 As exceções de 4.1.1 estão descritas em 4.1.2.1 a 4.1.2.8.

4.1.2.1 Ar comprimido para uso medicinal

A identificação do ar comprimido para uso medicinal deve ser feita com a cor cinza-claro (Munsell N 6,5),
pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada em uma faixa no
centro do corpo (ver figura B.4).

4.1.2.2 Oxigênio para uso medicinal

A identificação do oxigênio para uso medicinal deve ser feita com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada no
cilindro por inteiro.

4.1.2.3 Óxido nitroso para uso medicinal

A identificação do óxido nitroso para uso medicinal deve ser feita com a cor azul-marinho
(Munsell 5 PB 2/4), pintada no cilindro por inteiro.

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4.1.2.4 Ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma

A identificação do ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma deve ser feita com a cor
amarelo (Munsell B 114), pintada no cilindro por inteiro.

4.1.2.5 Mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso

A identificação da mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso deve ser feita com a cor azul-marinho
(Munsell 5 PB 2/4), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8),
pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4).

4.1.2.6 Nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio

A identificação do nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor cinza-claro
(Munsell N 6,5), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor vermelho-segurança
(Munsell 5 R 4/14), pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4).

4.1.2.7 Dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio

A identificação do dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor
vermelho-segurança (Munsell 5 R 4/14), pintada no cilindro por inteiro.

4.1.2.8 Gases para atividades subaquáticas (mergulho)

A identificação dos gases e misturas, independentemente da proporção para uso em atividades subaquáticas
(mergulho), deve ser feita com as cores dispostas conforme a tabela A.4 e figura B.2.

4.1.3 As cores mencionadas nesta Norma devem atender aos padrões da tabela A.3. São toleradas
variações de cor em torno dos padrões adotados e referenciados pelo sistema Munsell, de tal forma que não
excedam a uma unidade nos atri-butos fixados e expressos em algarismos separados por um traço inclinado
e 2,5 unidades nos atributos fixados pelos números seguidos por letras que precedem esta fração, não sendo
permitidas variações simultâneas dos três atributos. Exemplo: a cor bordô para o acetileno pode ser:

― (7,5 a l0) R (3 a 4)/8; ou

― (7,5 a l0) R 3/(8 a 9); ou

― 7,5 R (3 a 4)/(8 a 9).

4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete

4.2.1 A pintura do corpo do cilindro só é padronizada e obrigatória para os casos previstos em 4.1.2.1 a
4.1.2.8. Para os demais gases ou misturas, a pintura do corpo do cilindro fica a critério da empresa
distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro optar entre as seguintes alternativas:

a) para cilindro de alumínio ou de material resistente à corrosão, deixar o metal sem qualquer tipo de
pintura;

b) pintar somente com a pintura de base (primer); ou

c) pintar com a cor especificada na tabela A.1, correspondente à cor do gás contido no cilindro ou, no caso
de misturas, à cor do gás de maior proporção.

4.2.2 No corpo do cilindro pode ser pintado o nome ou sigla que identifique a empresa distribuidora do gás
ou proprietário do cilindro.

4.2.3 No colarinho e no capacete, a pintura, bem como qualquer outra marcação adicional, deve ficar a
critério da empre-sa distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro.

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4.3 Rótulo

4.3.1 Cada cilindro deve ter, sempre aposto em sua calota, rótulo contendo as seguintes informações:

a) identificação e opcionalmente fórmula química ou nome comercial do gás ou mistura;

b) características, riscos e recomendações de segurança no transporte, uso e manuseio;

c) concentração mínima, no caso de gás puro, ou nome dos componentes, no caso de misturas;

d) símbolo de risco do produto, conforme a ABNT NBR 7500;

e) número conforme a Portaria no 204, do Ministério dos Transportes;

f) quantidade líquida de produto contida no cilindro, nas seguintes unidades:

― metro cúbico (m3), referido a 21°C e 101,32 kPa, para gases permanentes, ou seja, gases que
permanecem em estado gasoso sob qualquer pressão à temperatura de 21°C;

― quilogramas (kg), para fluidos que comprimidos em cilindros permanecem em fase líquido-gás na
temperatura de 21°C, ou para gases dissolvidos sob pressão, por exemplo: acetileno.

4.3.2 Este rótulo não pode ser colocado de forma a impedir a leitura da marcação, especificada em sua
norma de fabricação.

4.4 Estampagem

Cada cilindro utilizado para gases liquefeitos deve ter sempre a gravação da identificação, da fórmula
química ou do nome comercial e da quantidade máxima em quilograma do fluido que o cilindro pode conter.
Esta gravação deve ser feita na calota do cilindro por puncionamento em baixo relevo. Os caracteres devem
ter altura mínima de 6 mm, podendo ser reduzidos no caso de comprovada falta de espaço.

4.5 Cilindros importados cheios de gás

A identificação dos cilindros importados cheios de gás deve atender aos requisitos desta Norma. Além disso,
estes cilindros devem ter sempre etiquetas em português, nas quais devem constar, no mínimo:

a) identificação do gás ou mistura;

b) fórmula química ou composição;

c) denominação do fabricante;

d) denominação do distribuidor nacional.

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Anexo A
(normativo)

Tabelas

Tabela A.1 – Identificação dos gases

Gás Fórmula Cor Observação


química

Acetileno C2 H2 Bordô -

Amônia NH3 Turquesa-claro -

Ar comprimido - Azul-segurança Uso industrial


Ar comprimido - - Uso medicinal: ver 4.1.2.1
Ar comprimido - Amarela Para equipamento de respiração autônoma:
ver 4.1.2.4
Ar comprimido - - Para mergulho: ver tabela A.4
Argônio Ar Marrom-canalização -
Cloro Cl2 Cinza-escuro -

Dicloro CCl2 F2 Branca Halocarbono 12 (nome comercial do gás)


difluorometano
Dióxido de carbono CO2 Alumínio Uso industrial

Dióxido de carbono CO2 Vermelho-segurança Para uso em sistemas contra incêndio: ver
4.1.2.7
Etileno C2H4 Violeta -

Gás especial - Bege -


Hélio He Alaranjado-segurança -
1)
Hidrogênio ou GNV H2 Amarelo-segurança -

Metano ou GMV1) - Rosa-seco -


Monocloro CHClF2 Branca Halocarbono 22 (nome comercial do gás)
difluorometano
Nitrogênio N2 Cinza-claro -

Nitrogênio N2 - Para uso em sistemas contra incêndio: ver


4.1.2.6
Óxido nitroso N2 O Azul-marinho Uso medicinal: ver 4.1.2.3

Oxigênio O2 Verde Uso medicinal: ver 4.1.2.2

Oxigênio O2 Preta Uso industrial

1) GNV - Gás natural veicular.

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Tabela A.2 – Exemplos de identificação das misturas binárias

Mistura Cores (disposição figura B.2) Observações


Parte B Parte A
Ar sintético Preta Cinza-claro Qualquer uso
Carbogênio Alumínio Verde Uso medicinal
Dióxido de carbono em Alumínio Marrom-canalização -
argônio
Etileno em nitrogênio Violeta Cinza-claro -
Hidrogênio em argônio Amarelo-segurança Marrom-canalização -
Hidrogênio em nitrogênio (24% Amarelo-segurança Cinza-claro -
/ 76%)
Hidrogênio em nitrogênio (8% / Amarelo-segurança Cinza-claro -
92%)
Mistura especial Bege Bege -
Nitrogênio em argônio Cinza-claro Marrom-canalização -
Oxigênio em argônio Preta Marrom-canalização -
Oxigênio em hélio Preta Alaranjado-segurança -
Oxigênio em óxido nitroso 50% - - Uso medicinal: ver
4.1.2.5
NOTA 1 O gás mencionado em primeiro lugar é o de menor proporção na mistura.
NOTA 2 As misturas de mesmos gases com diferentes proporções nominais são identificadas também pelos
rótulos.

Tabela A.3 – Padrão de cores

Denominação Notação Munsell


Alaranjado- 2,5 YR 6/14
segurança
Alumínio -
Amarelo B 114
Amarelo-segurança 5 Y 8/12
Azul-marinho 5 PB 2/4
Azul-segurança 2,5 PB 4/10
Bege l0 YR 7/6
Bordô 7,5 R 3/8
Branco N 9,5

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Tabela A.3 (conclusão)

Denominação Notação Munsell


Cinza-claro N 6,5
Cinza escuro N 3,5
Marrom-canalização 2,5 YR 2/4
Preto N1
Rosa-seco 2,5 R 8/4
Turquesa-claro 7,5 BG 8/2
Verde 2,5 G 4/8
Vermelho-segurança 5 R 4/14
Violeta 2,5 P 3/8

Tabela A.4 – Identificação dos gases para uso em


atividades profissionais subaquáticas (mergulho)

Gás Cores (disposição figura B.2)


Corpo Calota Calota
Parte C Parte A Parte B
O2 Preto Branco Branco

N2 Cinza-claro Preto Preto

He Alaranjado Marrom-canalização Marrom-canalização


CO2 Alumínio Cinza-escuro Cinza-escuro

He+O2 Laranja Branco Marrom-canalização

N2 + O2 1) Cinza-claro Branco Preto

Ar+O2 2) Bege Bege Bege

Ar comprimido Amarelo-segurança Preto Branco


1)
A composição deve ser indicada no rótulo.
2)
Cores conforme Resolução A 536 (13) da IMO.

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Anexo B
(informativo)

Figuras

Figura B.1 – Cilindro para gases

Figura B.2 – Vistas superior e lateral do cilindro contendo mistura binária

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Figura B.3 – Vista superior e lateral do cilindro contendo mistura ternária

Figura B.4 – Pintura da faixa central

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