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A convergência e a

regulação contábil societária


Evolução da regulação contábil societária
Res 1.289
Lei CMN Normas
Decreto nº 4.728 Circular Lei das Instrução Investim. Sydney Contábeis
Lei das Mercado Bacen nº sociedades CVM nº 1 Estrangeiro Resolution com
S.A. de 179 por ações investimentos “anexo IV” IOSCO base nos
nº 2.627 Capitais Contábil nº 6.404 relevantes e ADRs & IASB IFRS

1940 1964-65 1972 1976 1978 1987 1999 2000 2005-07

Lei Circular Lei do Instrução Instrução Instrução Projeto


nº 4.357 Bacen nº Mercado CVM nº 4 CVM nº64 CVM nº 308 de Lei nº
cria ORTN 178 de sobre sobre sobre 3.741
e corrige o Auditores Capitais auditores Correção auditores
Monetária
imobilizado nº 6.385 Integral

1964 1972 1976 1978 - 1998 1987- ... 1990-2007


mercado Crise no Normas normas s/ auditores: Captação Projeto de
financeiro Mercado contábeis registro, deveres e recursos reforma da
Bacen brasileiro na Lei responsabilidades , externos parte contábil
Globalização da lei societária
(1958) 1964 - 1994
Era da correção monetária e dos planos econômicos
Nova estrutura conceitual
com base nos IFRSs

ªruptura com estruturas e regras anteriores;


ªobjetivo de atender ao investidor;
ªútil para tomada de decisão;
ªvisão justa (true and fair view);
ªprincípios contábeis sobre as regras;
ªjulgamento na aplicação das políticas
contábeis.
As novas relações institucionais

Iasb Ifiar

Iosco

CPC
CVM

auditores
independentes Analistas &
Investidores
companhias
abertas não
financeiras
Objetivos da regulação no mercado de
capitais e a contabilidade internacional

ªeficiência na determinação do valor dos


títulos negociados;
ªcomparabilidade das informações;
ªconfiança do público investidor em outros
países;
ªaumento na qualidade da informação
contábil.
Benefícios da convergência

ª participação nos mercados de capitais


globalizados;
ª redução dos custos de captação;
ª comparabilidade da informação contábil;
ª confiança dos investidores externos;
ª redução do custo regulatório.
Como convergir?

ª aceitação das demonstrações contábeis


com reconciliação de lucros e patrimônio; ou
ª informação preparada segundo o mesmo
núcleo de princípios contábeis.

situação atual:
ª aceitação nos EUA das demonstrações
contábeis com reconciliação;
perspectiva:
ª aceitação da informação preparada
segundo os IFRSs em 2009.
Nova estrutura normativa da
Contabilidade
para o mercado de capitais

Normas internacionais
CVM: emite/aprova
as normas contábeis

CPC - Comitê de
pronunciamentos
ª Instruções; contábeis
ª Deliberações;
ª Pareceres de
Orientação;
ª Notas Explicativas; Ofício circular da área
técnica CVM
Esforço de convergência
com as normas internacionais

Projeto de
Lei nº 3.741

• Instruções;
• Deliberações; Comitê de
pronunciamentos
CVM • Pareceres de
contábeis
Orientação;
CPC
• Notas
Explicativas;

Ofício circular da
área técnica
SNC/SEP
Ofício-circular da área técnica CVM

ªorientação sobre a aplicação de normas;


ªalertar sobre os principais desvios;
ªincentivar a adoção de novos
procedimentos;
ªesclarecer e difundir a aplicação das
normas internacionais.

Disponível na seção “Contabilidade e Auditoria”,


na página principal do site da CVM:
www.cvm.gov.br
Barreiras para a convergência com as normas
internacionais de contabilidade

ª Barreira jurídica: necessidade de reforma na


lei societária e não a simples delegação da
regulação contábil;
ª Barreira do interesse fiscal: separação de
fato das escritas;
ª Barreira cultural: aceitação e treinamento.

Implantação:
ª adaptação e não adoção
ª regulação gradual e por escala,
ª ênfase nas demonstrações consolidadas.
Problemas percebidos na aplicação dos
padrões de contabilidade internacional

ªtradução das normas internacionais;


ªcomplexidade e estrutura dos
pronunciamentos;
ªfreqüência, volume e complexidade das
mudanças das normas internacionais;
ªlimitação do conhecimento sobre as normas
internacionais;
ªintrodução no sistema de difusão da
informação ao mercado.
Marco Regulatório
Rules oriented Principle oriented

Deliberação CVM 488/05


• orientado por
• orientado por regras princípios
• dependência dos • flexibilização na
reguladores dependência dos
• pouca liberdade reguladores
interpretação • ampliação da
• objetividade e subjetividade
praticabilidade responsável
• utilidade
Essência econômica versus forma jurídica

ª Marco regulatório:
¾ Deliberação CVM 488/05 (NPC 27) = IAS 1
9 Foco na qualidade da informação;
9 Possibilidade de não cumprimento de
norma;
9 Identificação e quantificação dos efeitos;
9 Informações fidedignas e não enviesadas;
9 Utilidade das DC’s para os usuários
(objetivo da contabilidade)
Essência econômica versus forma jurídica
(Delib. 488/05)
17. Com o objetivo de preservar a essência sobre a
forma, em casos extremamente raros, em que a
Administração concluir que a adoção de uma
determinada disposição prevista em uma NPC
resultar em informações distorcidas, a ponto de
conflitarem com os objetivos das demonstrações
contábeis estabelecidos na Estrutura Conceitual
Básica da Contabilidade (ver item 22 a seguir), a
entidade poderá deixar de aplicar essa
disposição, procedendo conforme previsto no item
18, se assim for requerido, ou se a entidade não
estiver impedida por uma determinação legal
específica.
Essência econômica versus forma jurídica
(Delib. 488/05)
21. Nos casos, também considerados extremamente
raros, em que a Administração concluir que a
adoção de alguma disposição prevista nas NPCs
possa resultar em informações distorcidas a ponto
de conflitarem com os objetivos das
demonstrações contábeis, mas que, por exigência
do órgão regulador, ela não puder aplicar o
procedimento contábil considerado mais adequado
às circunstâncias, a entidade deverá, dentro do
possível, minimizar os efeitos dessa
obrigatoriedade imposta pelo órgão regulador,
divulgando a NPC e os ajustes necessários para
adequação.
Essência econômica versus forma jurídica

ª Quebrando paradigmas:
¾ Novo ambiente jurídico (common law)
¾ Readaptação ao direito positivo (code law)
¾ Ampliação das responsabilidades dos
administradores
¾ Reaprendizado generalizado dos agentes de
mercado:
9 Empresas (administradores e acionistas);
9 Analistas de mercado;
9 Reguladores;
9 Magistrados
9 Academia
9 Órgãos de classe etc...
Essência econômica versus forma jurídica

ª Exemplos de casos reais:


¾Essência prevalece sobre a forma:
9 Fundo de Investimentos em Direitos
Creditórios - FIDC (Ofício-Circular
CVM, Minuta de Circular BACEN
29/2007 em audiência pública,
consenso profissional);
9Ágio gerado internamente.
¾Forma prevalece sobre a essência:
9 Leasing financeiro;
Convergência concluída

ªBR GAAP (CVM) ªIFRS/IAS


9 Deliberação 488/05 9 IAS 1
(Apresentação DF’s)
9 Deliberação 489/05 9 IAS 37
(Provisões, passivos e
ativos contingentes)
9 Deliberação 506/06 9 IAS 8
(Políticas contábeis,
alterações de
estimativas e erros)
9 Deliberação 505/06 9 IAS 10
(Eventos subseqüentes)
Convergência em andamento

ªBR GAAP ªIFRS/IAS


9 Pronunciamento técnico 9 IAS 36
CPC 01 – Redução no
Valor Recuperável de
Ativos (Impairment) –
audiência pública
encerrada em 31/03/07.
9 Pronunciamento técnico 9 IAS 21
CPC 02 – Conversão de
Demonstrações
Contábeis – audiência
pública até 31/07/07.

Informações disponíveis em:


http://www.cpc.org.br
Normas contábeis já emitidas pela CVM

9 Partes Relacionadas (Delib. nº 26/86);


9 Reavaliação de ativos (Delib. nº 183/95);
9 Instrumentos Financeiros (Instrução nº 235/95);
9 Equivalência Patrimonial/Consolidação (Instrução
nº 247/96)
9 Imposto de Renda (Delib. nº 273/98 e Instrução
nº 371/02)
9 Capitalização de juros (Deliberação nº 193/96)
9 Benefícios a Empregados (Deliberação nº 371/00)
9 Consolidação das EPEs (Instrução nº 408/04)
Principais afastamentos

9 Custo histórico vs valor justo (fair value);


9 Instrumentos financeiros e derivativos (IAS
32/39 – IFRS 7);
9 Arrendamento mercantil (lease) (IAS 17);
9 Reestruturações Societárias (IFRS 3);
9 Subvenções governamentais (IAS 20);
9 Divulgação por segmento de negócios (IFRS 8);
9 Remuneração por ações (IFRS 2);
9 Lucro por ação (IAS 33).
9 Operações Descontinuadas (IFRS 5);
9 Reconhecimento de Receitas (IAS 18).
Próximos passos

9 atuar na aprovação do PL 3741/00;


9 contribuir para a consolidação do CPC –
minuta de audiência pública conjunta
9 atuar conjuntamente na convergência de
novos normativos
9 estimular a capacitação dos agentes de
mercado nos IFRS (seminários,
convenções, palestras universidades etc)
MUITO OBRIGADO!
Fim.

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