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Moçambicano
GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO
CONTRIBUINTE
PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES
COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS
GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO
CONTRIBUINTE
Artigo 50 da Lei nº 2/2006, de 22 de Março (Lei do
Ordenamento Jurídico Tributário )
dispõe que:
“.... .constituem garantias gerais do sujeito passivo:
a) não pagar tributos que não tenham sido estabelecidos de harmonia com a
Constituição;
b) apresentar reclamações ou recursos hierárquicos, solicitar revisões ou apresentar
recursos contenciosos de quaisquer actos ou omissões da administração tributária,
lesivos dos seus direitos ou interesses legalmente protegidos, nos prazos, nos termos
e com os fundamentos previstos na Lei;
c) poder ser esclarecido pelo competente serviço tributário acerca da interpretação
das leis tributárias e do modo mais cómodo e seguro de as cumprir;
d) poder ser informado sobre a sua concreta situação tributária.”
Lei nº 15/2002, de 26 de Junho (Lei de Bases
de Sistema Tributário),
não se aplica quando a liquidação seja efectuada com base nas declarações do
contribuinte dentro do período normal de lançamento e cobrança dos diferentes
impostos, caso em que cabe ao contribuinte promover o respectivo pagamento.
Sempre que se constate haver divergência entre o valor do imposto liquidado pelos
serviços e aquele que, nos seus cálculos, seria devido, deve o contribuinte exigir os
necessários esclarecimentos, invocando o direito que lhe assiste de ser informado,
nos termos da alínea d) do artigo 50 Lei 2/2006
Direito à Audição
(Artigo 58 da LOJT)
• 1.O sujeito passivo titular de direitos ou interesses legalmente protegidos deve ser
notificado (...) para que possa exercer o direito de audição que lhe assiste,
pronunciando-se sobre os factos relevantes para a decisão.
• 2. Existe direito de audição, nomeadamente, nas seguintes fases do procedimento:
• a) antes da liquidação, se ela se afastar da declaração apresentada pelo sujeito passivo;
• b) antes do indeferimento total ou parcial dos pedidos, reclamações, revisões,
recursos ou petições;
• c) antes da revogação de qualquer benefício ou acto administrativo em matéria fiscal;
• d) antes da conclusão do relatório da inspecção tributária
Audição Prévia
(Artigo 58 da LOJT)
• Pode não haver audição, quando, segundo as circunstâncias do caso concreto, ela se
revele desnecessária, nomeadamente quando:
a) o acto não seja desfavorável ao sujeito passivo;
b) seja necessário tomar uma decisão imediata, sob pena de, no caso concreto, se pôr em
risco a cobrança da receita.
• A nota de crédito deve ser utilizada para compensar dívidas do mesmo sujeito
passivo, anteriores ou posteriores à sua emissão.