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PROJETO
ELÉTRICO
ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila
implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou 1
reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na
internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.
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Sumário
ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila
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Conceitos Básicos
Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão constante
movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons passem a se movimentar de
forma ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o
nome de tensão elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da tensão, forma
uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é a chamada corrente elétrica (I).
Então, podemos dizer que: Tensão é a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua
unidade é medida em volt (V). Corrente Elétrica: é o movimento ordenado dos elétrons nos
fios. Sua unidade é medida em ampère (A).
Potência Elétrica
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem a corrente
elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa
intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nós, é chamada de potência
elétrica, que foi transformada em luz (potência luminosa) e calor (potência térmica). Como a
potência é o produto da ação da tensão e da corrente, sua unidade de medida é o volt-ampère
(VA).
Em resumo podemos dizer que corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons, a
tensão é a força que impulsiona os elétrons e o resultado disso é a potência elétrica.
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Tipos de Potência
O total da potência elétrica chamamos de potência aparente e, ela é composta por duas
parcelas:
Potência Reativa: É utilizada basicamente para carga nos capacitores e para produção de
campos magnéticos nas bobinas dos motores e transformadores. É medida em VAr.
Transformador Reator
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Analogia
Para que se tenha uma ideia ainda melhor de como são produzidas e consumidas essas
potências, façamos uma anologia como o copo de chopp. Com o copo cheio temos duas
camadas: o liquido, que seria a potência ativa e a espuma que seria a potência reativa. Assim
como não é possível produzir o chopp sem a espuma, também não é possível produzir a
potência aparente sem a potência reativa. Entretanto, assim como quanto menos espuma
melhor o chopp, menos potência reativa melhor as potências.
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Observe que no triângulo existe um ângulo entre a potência aparente (VA) e a potência ativa
(W) que determina quanto da potência reativa (Var) será utilizada. Para esse ângulo damos
o nome de Fator de Potência. Quanto mais próximo de zero o ângulo estiver melhor
“aproveitada” será a energia gerada.
Fator de Potência
O Fator de Potência é uma fração da corrente que provê energia disponível para a carga.
Apenas em filamentos incandescentes, tipo uma lâmpada elétrica, o fator de potência é igual
a 1 (um). Em outros equipamentos, nem toda a corrente disponível consegue ser utilizada e,
uma parte é retornada ou perdida. Esta corrente retornada composta de distorções ou de
corrente reativa é devido a natureza das cargas eletrônicas.
Exemplo:
Se dissermos que uma tomada de uso geral tem 300w, significa que já foi aplicado um
fator de potência que transformou o VA em WATTS.
300w = 353VA x 0,85 (fator de potência)
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Fornecimento de Energia
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Tipos de Ligação
Monofásica
A ligação monofásica consiste de dois fios: fase e neutro
Ligação Monofásica
Bifásica
A ligação bifásica consiste de três fios: duas fases e neutro.
Ligação Bifásica
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Trifásica
A ligação bifásica consiste de quatro fios: três fases e neutro.
Ligação Trifásica
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Padrão de Entrada
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Simbologia
Para a execução de uma instalação elétrica, alguns aspectos são fundamentais para o
projetista: Localização dos elementos na planta, quantos fios passarão em determinado
eletroduto e qual o trajeto da instalação. Outro aspecto importante é o funcionamento:
distribuição dos circuitos e dos dispositivos. Mas para que a representação seja eficiente é
necessária uma simbologia que caracterize todos esses aspectos. A NBR 5444 é a norma que
regula a simbologia que deve ser utilizada em um projeto elétrico. Apesar de se ter uma
norma regulamentadora para a simbologia do projeto elétrico, é bastante comum que se
utilize outra simbologia. Cabe lembra que no projeto deve se ter uma simbologia que facilite
a leitura do projeto e essa deve ser especificada de forma clara.
Simbologia
Ponto de iluminação
no Teto
Ponto de Iluminação
na Parede
Tomada Simples
Eletroduto Flexível
Interruptor Simples
Interruptor Paralelo
Interruptor
Intermediário
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Conhecendo a simbologia
Eletroduto Flexível
Caixa 2x4”
Caixa 4x4”
Caixa Octogonal
Módulo de tomada
10A/20A – 127v
Módulo de Interruptor
Simples, Paralelo ou
Intermediário
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Altura de instalações
Cada tipo de aparelho (tomada, interruptor, quadros), deve ser instalação em uma certa
altura em relação ao piso. Ficando mais fácil o uso e também padronizando as alturas.
Recomenda-se que, por questões de segurança, não se utilize tomadas baixas em áreas
molhadas (área de serviço e cozinhas, por exemplo).
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Duas normas são importantes para estabelecer o mínimo de potência necessária para os
projetos elétricos. São elas:
NBR 5413: trata da iluminação em todos os casos.
NBR 5410: Potência de tomadas, iluminação e demais equipamentos.
Iluminação
A iluminação é o conjunto de luzes que se instala num determinado lugar com a intenção de
o iluminar. Para o lançamento dos pontos de iluminação é necessário o conhecimento de
algumas regras constantes na norma NBR 5410, são elas:
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Tomadas
NOTAS
1 Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente.
2 Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a
tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de corrente nele previsto, o
tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido
especialmente previsto para utilização do ponto) e a corrente nominal da ou das
tomadas de corrente nele utilizadas.
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Tomadas de Uso Geral (TUG): São aquelas que NÃO se destinam a ligação de
equipamentos específicos.
Tomadas de Uso específico (TUE): São aquelas destinadas a ligação específica de um
equipamento.
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Quantidade de Tomadas
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A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá
vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:
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Iniciando o Projeto
Projetar é estabelecer um conjunto de procedimentos e especificações que resultam em algo
concreto ou em um conjunto de informações. Sendo assim, existem muitas formas de
projetar tendo em vista que pensamos e agimos de formas diferentes. Mas isto não é um
problema desde que o projetista siga as NBR’s referentes ao projeto. Portanto, dizer que há
um jeito “errado” para projetar seria, no mínimo, questionável. Entretanto, é de
reponsabilidade do projetista procurar o melhor encaminhamento, buscando aplicar as
normas e trazer economia ao construtor.
Não tenha pressa em iniciar o projeto, faça uma análise criteriosa. Busque tudo que envolve
a simplificação do sistema físico real, que culmine com a definição de um modelo (projeto)
que realmente seja aplicável e não apenas um conjunto aleatório de informações. Lembre-se
que projetar é diferente de inventar.
Não fique somente na teoria do projeto. Quando o projetista não conhece os modos de
execução, faz o projeto sem levar em conta informações preciosas e não tem como garantir
que o projeto cumpra os requisitos necessários durante a fase de execução, comprometendo
a segurança e a durabilidade.
Outro ponto importante é o prazo adequado para o projeto. Quando não se tem, o que muitas
vezes infelizmente acontece, o projetista tem menos tempo para avaliar as diversas
alternativas possíveis e acaba adotando a primeira solução viável, que dificilmente seria a
mais econômica e muitas vezes também poderá não ser a mais funcional. Procure deixar isso
muito claro ao cliente com exemplos de projetos em que você teve tempo adequado para
trabalhar e as soluções que você encontrou por causa deste prazo.
Por fim, um projeto bem estruturado deve ser de fácil leitura, deve conter as explicações e
detalhamento das instalações de forma que não se tenha dúvida para sua aplicação, deve
trazer as normas que foram aplicadas e a memória de cálculo referente.
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Pontos de Iluminação
Simbologia
Ponto de iluminação na
parede
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Inserindo as Tomadas
Como já vimos, as tomadas devem ser inseridas no projeto obedecendo as regras da NBR
5410.
Simbologia
Lembre-se que a distribuição das tomadas deve, além de obedecer os preceitos da norma,
também atender de forma que gere conforto ao usuário da edificação, buscando evitar que
este utilize adaptadores (“Tês”), para aumentar os pontos de tomada. E, claro, levando em
conta também a segurança.
A quantidade calculada é o mínimo esperado para um determinado cômodo, mas nada
impede que o projetista coloque mais algumas tomadas do que o mínimo, sem exagero.
Obviamente, deve ser considerado o custo do aumento do número de tomadas. Pois, além
do custo da tomada em si, há o impacto em mais fiação, eletroduto e consequentemente, na
carga instalada total.
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Interruptor
O interruptor é um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos elétricos. São
utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de aparelhos eletrônicos,
basicamente na maioria das situações que envolvem o ligamento ou desligamento de energia
elétrica. Tipos de interruptor mais comuns: Simples, Paralelo (three way) e Intermediário
(four way).
Simbologia
Exemplo de
Qualquer
montagem de
combinação
módulos na caixa possível para até 3
postos
2x4”
Exemplo de
Qualquer
montagem de
combinação
módulos na caixa possível para até 6
postos
4x4”
Sensor de Presença
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Circuito Elétrico
Um circuito elétrico é a ligação de elementos elétricos, de modo que formem pelo menos um
caminho fechado para a corrente elétrica
Monofásico
Um circuito monofásico é um circuito que é constituído apenas de uma fase elétrica e um
neutro, devendo também possuir um condutor de eqüipotencialização chamado de "terra”.
Bifásico
Chamamos de circuito bifásico aquele que possuí duas fases.
Trifásico
Chamamos de circuito trifásico aquele que possuí três fases.
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Cabe lembrar que um circuito de iluminação deve ter fiação com seção mínima de 1,5 mm² e
um circuito de tomada deve ter fiação com seção mínima de 2,5 mm². Entretanto, é bastante
conveniente que não ultrapasse-se estas espessuras de fiação.
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Caixas de Passagem
Para que possamos distribuir melhor a fiação e os eletrodutos utilizamos dois tipos de caixa
de passagem.
Caixa de Passagem de
embutir na alvenaria
Caixa de Passagem de
embutir no piso
Uma delas são caixas que se embuti na alvenaria e outra que embutimos no chão. Assim, as
tubulações podem se ramificar dentro delas e ir para as mais diversas direções com mais
facilidade.
Sendo assim, insira as caixas de passagem convenientemente nos locais em que estarão as
ramificações da fiação.
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Simbologia
Quadro de Distribuição
de Circuitos (QDC)
Busque uma localização conveniente para o quadro. Ela deve ser de fácil acesso e,
particularmente, prefiro coloca-la de uma forma que não fique tão visível por questões
estéticas.
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Disjuntor
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser
rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de
uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados
quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os
disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores
normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica.
Disjuntores Térmicos
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Disjuntores Magnéticos
A forte variação de intensidade da corrente que atravessa as espiras de uma bobina produz
- segundo as leis do eletromagnetismo - uma forte variação do campo magnético. O campo
assim criado desencadeia o deslocamento de um núcleo de ferro que vai abrir mecanicamente
o circuito e, assim, proteger a fonte e uma parte da instalação elétrica, nomeadamente os
condutores elétricos entre a fonte e o curto-circuito.
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Disjuntor Termo-magnético
Dispositivo DR
Este dispositivo detecta fugas de corrente, – quando ocorre vazamento de energia dos
condutores – desarmando o disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma
pessoa possa levar um choque.
Dessa forma, um completo e eficaz sistema de aterramento deve conter o fio terra e o
dispositivo DR.
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De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde
1997 nos seguintes casos:
Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham
chuveiro ou banheira.
Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação.
Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos na área externa.
Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas,
lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente
molhadas ou sujeitas a lavagens.
Dimensionamento do Disjuntor
Para calcular um disjuntor de proteção de um circuito, pega-se a potência a qual o disjuntor
vai proteger e divide-se pela tensão.
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐼= 𝑥1,15
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
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Montagem do QDC
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Eletroduto
A ABNT define eletroduto como “elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não,
destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação
como a retirada destes”.
É muito importante ter atenção a Norma Brasileira ABNT NBR 5410:2004 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão – no item 6.2.11.1.1, onde está diz: É vedado o uso, como
eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como
tal. Isto quer dizer que esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus
fabricantes como “mangueiras”.
ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila
implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou 33
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internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.
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Simbologia
Eletroduto Flexível
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Dimensionamento do Eletroduto
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Condutores Elétricos
Tanto o fio condutor como o cabo condutor eléctrico, são utilizados para transportar a energia
eléctrica (corrente eléctrica) de um ponto para outro ponto de um aparelho ou de um circuito.
Os fios condutores ou os cabos condutores eléctricos são feitos de cobre e também de
alumínio, pois como todos nós sabemos, o cobre e o alumínio são metais com excelentes
características condutoras de eletricidade e a um preço bastante acessível. Afim de facilitar
a sua soldadura, estes condutores são muitas vezes estanhados, ou seja, são cobertos por
uma pequena camada de estanho. A seção, ou a “espessura” de um fio ou de um cabo
condutor, depende da quantidade de eletricidade que este terá que suportar. Tal como um
cano de água terá que ser mais largo (ou ter maior seção) se por ele tiver que passar mais
água, assim também terá um fio ou cabo condutor que ter maior secção se por este tiver que
passar uma maior quantidade de eletricidade, ou intensidade de corrente eléctrica.
Fios x Cabos
Fio Cabo
Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos. Os cabos são feitos
por diversos filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita sua colocação dentro dos
eletrodutos.
Basicamente as características elétricas (capacidade de condução de corrente, resistência da
isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos fios rígidos. A grande diferença é que
os cabos flexíveis são melhores para a instalação devido ao fácil manuseio.
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Identificação de Fiação
A norma NBR 5410 estabelece em seu item 6.1.5.3 como os condutores devem ser
identificados.
Observe que os textos não falam em obrigatoriedade do uso de cores para a identificação
dos condutores. Entretanto, CASO SE USE CORES, deve-se utilizar a cor azul-clara para o
neutro e verde ou verde-amarela para o condutor de proteção.
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Condutores Carregados
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𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐼𝑝 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
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Fatores de Correção
Tabelas
Número de circuitos ou de cabos multipolares métodos
Forma de
Ref referência
Agrupamento
9a 12 a 16 a
1 2 3 4 5 6 7 8 ≥20
11 15 19
Em feixe: ar
livre ou sobre
36 a 39
superfície;
1 1 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 (métodos
EMBUTIDOS
A a F)
em conduto
fechado
Camada única
sobres parede,
piso, ou em
2 1 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 36 e 37
bandeja não
(método
perfurada ou
C)
prateleira
Camada única
3 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,66 0,63 0,62 0,61
no teto
Camada única
4 em bandeja 1 0,88 0,82 0,75 0,75 0,75 0,73 0,72 0,72
38 e 39
perfurada
(métodos
Camada única
E e F)
5 sobre leito, 1 0,87 0,82 0,79 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78
suporte etc.
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Para chegar a bitola necessária da fiação, tem que se levar em consideração os critérios
apresentados até aqui, ou seja, a corrente que passará pela fiação e os fatores de correção
de temperatura e do fator de correção agrupamento. Expresso pela formula:
𝐼 𝐼𝑝
𝑐=
𝐹𝐶𝑇 ∗𝐹𝐶𝐴
Onde:
Ic = Corrente corrigida
Ip = Corrente de projeto
FCT = Fator de correção de temperatura
FCA = Fator de correção de agrupamento
Depois de achar a corrente corrigida volte a tabela e veja qual é o cabo é ser utilizado.
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Queda de Tensão
A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização não deve ser
superior aos valores descritos abaixo no item da norma NBR 5410, dados em relação ao valor
da tensão nominal da instalação.
6.2.7 Quedas de tensão
6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não
deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da
instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso
de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da
empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega
com fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador
próprio.
Para achar mais facilmente a queda de tensão admissível basta aplicar a seguinte
multiplicação: Watts x Metros. O resultado desta conta é comparado em uma tabela,
conforme a tensão. Tabela retirada do livro Instalações Elétricas de Hélio Creder
Seção Nominal Queda Admissível (%)
mm²
1 2 3 4 5
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Tabela para tensão de 220v. Tabela retirada do livro Instalações Elétricas de Hélio Creder
Seção Nominal Queda Admissível (%)
mm² 1 2 3 4 5
Assim, a bitola do condutor será definido pela maior bitola entre o critério de corrente máxima
e a queda de tensão.
Mesmo que a corrente máxima e a queda de tensão dê uma bitola menor os condutores não
devem ser de seção inferior as descritas na tabela abaixo ,conforme item 6.2.6.1.1 da NBR
5410.
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Quadro de Cargas
Após a divisão dos circuitos e a distribuição da fiação pelos eletrodutos alimentando todo o
sistema, é preciso montar um quadro para informar a tipo e carga total de cada circuito, seu
disjuntor de proteção, fase em que estará ligado e o condutor de cada circuito.
Para determinar corretamente qual o padrão de entrada que poderá ser utilizado em seu
imóvel você deverá saber:
Que o padrão de entrada deverá ser instalado no limite de sua propriedade com a via
pública, podendo ser em muro, mureta ou parede;
Qual a carga instalada total de sua residência;
Qual a tensão dos seus equipamentos;
Qual o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica)
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Cálculo de Demanda
O cálculo de demanda é o procedimento que adotamos para calcular o disjuntor, cabos e
eletroduto de entrada. Basicamente pega-se a carga instalada e aplica-se fatores de
demanda, determinados pela concessionária que atende a região em que a edificação está.
Para cada tipo (iluminação, tomadas, motores) há próprio fator para a transformação da
carga instalada para KVA. A somatória dos valores encontradas é a carga total requerida para
que o sistema funcione.
Então, pegue a carga instalada de acordo com o quadro de cargas e monte as contas para
chegar ao resultado final. Lembre-se de converter os Watts em Kilowatts para fazer os
cálculos.
Obs.: Dependendo da região do país esses valores podem ser alterados.
Equilíbrio de Fases
Distribua as cargas dos circuitos pelas fases de forma que nenhuma delas fique
sobrecarregada.
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Diagrama
Nos projetos de instalações elétricas é necessário que o projetista efetue uma previsão de
aumento de carga devido às ampliações futuras na instalação. A Norma NBR 5410:2004
define que deverá ser prevista nos quadros de distribuição, uma capacidade de reserva
(espaço), que permita às ampliações futuras da instalação elétrica interna, compatível com
a quantidade e tipo de circuitos efetivamente previstos no projeto atual.
Quantidade Efetiva de
Reserva Mínima
Disjuntores
Até 6 2
De 7 a 12 3
13 a 30 4
>30 0,15 do total de disjuntores
Até a Próxima!
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