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DRENAGEM URBANA

Beatriz R. Becker

Imagem: http://www.thames21.org.uk/sustainable-drainage-systems/
MÉTODO RACIONAL
Desenvolvido em 1889, o método é destinado a obtenção de
HIPÓTESES:
•estimativas
a precipitação
de descargas
de intensidade
de pico em
constante
bacias urbanas
e uniformemente
com áreas
aodistribuída
limite de 5 km
sobre
2, não
a sebacia
mostrando
hidrográfica
adequado
durante
a bacias
toda
rurais
sua

ouduração;
naturais.
• as características das superfícies da bacia são tais que suas
taxas de infiltração e condições de permeabilidade não sofrem
variações durante a chuva (C constante);
• ou seja, precipitação de intensidade constante resulta uma
taxa de escoamento superficial também constante.
MÉTODO RACIONAL

Por ser de simples aplicação, pode ser utilizado na grande


maioria dos projetos de sistemas urbanos de drenagem.

Q=C.i.A
3,6

Q = vazão máxima (m3/s)


i = intensidade máxima da precipitação sobre a bacia (mm/h) - duração = ao
tempo de concentração (tc)
C = coeficiente de escoamento superficial
A = área drenada (km2)
MÉTODO RACIONAL

Valores de C
MÉTODO RACIONAL

Valores de C

ASCE, 1969
MÉTODO RACIONAL

Definido o valor de C, a área de drenagem da bacia pode ser


marcada e obtida diretamente sobre a planta. A intensidade da
chuva, pode ser obtida a partir das equações IDF, definidas para
os postos de medição de chuva adotados como referência.

O tempo de duração da chuva precisa, no mínimo, igualar ao


tempo de concentração da bacia.
MÉTODO RACIONAL

O Método Racional relaciona a vazão escoada com a intensidade

da chuva precipitada sobre a área de drenagem, descontando

todas as perdas associadas com os demais processos

hidrológicos.

Sendo assim, o coeficiente de runoff (C) é aplicado para reduzir a

vazão gerada pela chuva que compõe a interceptação, retenções

superficiais e infiltração.
MÉTODO RACIONAL
Q

Q = C.i.A

tc t

O Método Racional adota um Hidrograma Sintético (HS) simples,


sob a forma de um triângulo isósceles, no qual o tempo de ascensão
do pico é igual ao tempo de recessão (ambos representados pelo
tc).
MÉTODO RACIONAL

VANTAGENS: prático, facilmente utilizado e compreendido,


existem diversas documentações referentes ao ajuste do
coeficiente de runoff.

DESVANTAGENS: o método tem como foco apenas a


quantificação da chuva efetiva, desconsiderando o fenômeno da
infiltração.
MÉTODO RACIONAL
Estimativa da vazão de pico em um ponto drenado por uma
única área.
MÉTODO RACIONAL
Estimativa da vazão de pico em um ponto drenado por
várias áreas com diferentes coeficientes de deflúvio.
MÉTODO RACIONAL
Estimativa da vazão de pico em um ponto drenado por uma ou
várias áreas e receptor de descargas de uma ou mais tubulações
de drenagem
No Campus da UFRJ-Macaé, ocorre a confluência de duas bacias hidrográficas.
Os engenheiros chegaram a conclusão que é melhor transformar o trecho do
canal nesta confluência em seção fechada com duas células quadradas e iguais
em concreto para facilitar a construção de uma via para veículos e pedestres.
Considerando que cada célula desta seção possa ser dimensionada como um
canal aberto, pede-se determinar a dimensão das células. Os dados das sub-
bacias são apresentados a seguir. O período de retorno a ser empregado é igual
a 50 anos. O canal possui declividade igual a 0,0004 m/m.

nQ 2
 ARh 3
I
HIDROGRAMA

Gráfico que relaciona a vazão no tempo.

Interação de todos os componentes do ciclo hidrológico


entre a ocorrência da precipitação e a vazão na bacia.

Q [m3/s]

t [h]
HIDROGRAMA

Precipitação efetiva: é a altura de chuva que mede o


volume de água escoado superficialmente, por efeito de
uma dada chuva.

É igual à diferença entre a precipitação total e as perdas


por interceptação, infiltração e acumulação (retenção).

Coeficiente de escoamento superficial (C) = Pefetiva

Ptotal
HIDROGRAMA

Fatores que influenciam a forma do hidrograma:

• Cobertura da bacia (uso da terra);


• Modificação artificiais do rio (reservatórios, canal reto, etc.)
• Distribuição, duração e intensidade da precipitação
• Relevo (densidade de drenagem, declividade, forma da bacia,
etc.)
• Solo (umidade antecedente, espessura, porosidade, etc.)
HIDROGRAMA
“Na seção do curso de água, onde se está registrando a vazão, verifica-se que
após o início da precipitação, decorrido certo intervalo de tempo (instante
to), o nível da água começa a elevar-se. A vazão cresce desde o instante
correspondente ao ponto A até o instante correspondente ao ponto C,
quando atinge seu valor máximo.” (Souza Pinto, 1976).
Tempo (h)

Hietograma da chuva

Qmax = vazão de pico


Q (m3/s)

Hidrograma da cheia
Q(t)
Q(t) = Qs + Qss + Qb

Tempo (h)
t
HIPÓTESES:
• A precipitação possui intensidade constante, sendo uniformemente
distribuída sobre a bacia hidrográfica durante toda sua duração.

• As características das superfícies da bacia hidrográfica não sofrem


variações durante a ocorrência da chuva (taxas de infiltração e condições
de permeabilidade).

• O pico do escoamento superficial direto ocorre quando toda a área de


drenagem, a montante do ponto de projeto, passa a contribuir ao
escoamento, ou seja, quando for atingido o tempo de concentração desta
área de drenagem.
HIDROGRAMA
HIDROGRAMA UNITÁRIO

O hidrograma unitário pode ser definido como o


hidrograma resultante de um escoamento superficial de
1 cm de uma chuva com uma determinada duração.

Um hidrograma unitário de uma bacia não serve para


outra.

Na prática, para se obter o hidrograma unitário é


necessário a análise das precipitações e vazões daquela
bacia em estudo.
HIDROGRAMA UNITÁRIO

É um hidrograma de escoamento superficial direto, onde a


área sob esta curva corresponde a um volume unitário de
escoamento superficial direto, resultante de uma chuva
efetiva com intensidade e duração unitárias. Ex.: 1 mm de
chuva em 1 hora.

O Hidrograma Unitário é um dos métodos mais práticos


disponíveis para determinar a relação entre a precipitação
e o hidrograma resultante.
HIDROGRAMA UNITÁRIO
A obtenção do Hidrograma Unitário é fundada em três
princípios básicos que são:

1° Princípio: constância do tempo de base

2° Princípio: proporcionalidade das descargas ou princípio


da afinidade

3° Princípio: da Aditividade
HIDROGRAMA UNITÁRIO
1° Princípio: constância do tempo de base. Para chuvas efetivas de
intensidade constante e de mesma duração, os tempos de escoamento
superficial direto são iguais.
HIDROGRAMA UNITÁRIO
2° Princípio: Proporcionalidade das Descargas. Chuvas efetivas de
mesma duração, porém com volumes de escoamento superficial diferentes,
irão produzir em tempos correspondentes, volumes de escoamento superficial
direto proporcionais às ordenadas do hidrograma e às chuvas excedentes.
HIDROGRAMA UNITÁRIO
3° Princípio: da Aditividade. A duração do escoamento superficial de
uma determinada chuva efetiva independe de precipitações anteriores. O
hidrograma total referente a duas ou mais chuvas efetivas é obtido
adicionando-se as ordenadas de cada um dos hidrogramas em tempos
correspondentes.

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