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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o.
iz Felipe Botelh
Trancoso, de Lu
edo da arca de
Cena da peça O segr
BOTELHO
conhecimentos prévios dos alunos. Deixe que eles apresentem
respostas livres às questões, individualmente ou em grupo.
LUIZ FELIPE
Converse com os colegas e o professor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
máscaras, além de indicar o papel que o ator representava, ajudavam a
projetar a voz pela abertura localizada na altura da boca. Ao bater nas pa-
redes de pedra do teatro, a voz do ator era amplificada.
rei
rei, de Sófocles, e Medeia, de Eurípides, encanta-
RBIS/LAT
Teatro de Dionísio, nes são conhecidas. Sua comédia mais famosa é Lisístrata, que abor-
em Atenas, Grécia. da os obstáculos provocados pela Guerra do Peloponeso, confronto
entre as cidades de Atenas e Esparta.
dentro partir do enredo como fio condutor para a construção do texto teatral.
O texto no teatro
Você viu a imagem de uma cena da peça O segredo da arca de Trancoso,
do dramaturgo e ator pernambucano Luiz Felipe Botelho. O espetáculo
teatral é sustentado por uma história a ser contada. O enredo dessa peça
teve por base o texto do autor português do século XVI Gonçalo Fernandes
Trancoso, que ficou famoso por suas histórias de mistério e ação, repletas
de animais falantes e seres fantásticos e inspiradas em contos orais.
O segredo da arca de Trancoso conta a história de um menino encarrega-
do, por uma misteriosa senhora, de levar a arca até seu dono. Despertando
a curiosidade do menino e de todos que a veem, a arca revela um conteúdo
diferente a cada pessoa que a abre.
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Cena I
De como K’Temeré escolhe uma criança para levar a arca ao seu destino
(Em sua velhice imponente, K’Temeré sai de casa varrendo as redondezas com
o olhar. Localizado o escolhido, a voz da anciã sai clara e decidida.)
K’Temeré – Menino! Menino! É você mesmo? Venha cá!
(O pirralho chega às pressas, prestativo, resfolegante. Botilde e Matilde obser- Anciã. Mulher idosa,
mais velha.
vam tudo, às escondidas.)
Menino – Senhora?
K’Temeré – Preciso de você para fazer um trabalho muito importante.
Menino – A senhora precisa de mim?
K’Temeré – Sim.
Menino – Então me diga, dona K’Temeré, o que é que eu tenho que fazer?
K’Temeré – Devolva esta arca a quem ela pertence. Siga pelo Caminho das
Cachoeiras. O dono da arca estará esperando no fim da estrada. Aí, é só entregar
a encomenda e a tarefa estará encerrada.
Menino – Não é muito longe?
K’Temeré – A distância é bobagem.
Menino – Sou muito criança. Não sei se vou conseguir chegar se for longe
demais.
K’Temeré – Já tem idade suficiente. Agora pegue a arca e vá!
Menino (pegando a arca) – O que tem aqui dentro?
K’Temeré – Isso não lhe interessa.
Menino – É que se for alguma coisa de valor talvez eu corra perigo.
K’Temeré – Perigo é se perder com o que não é da sua conta. Não tente abri-la
para ver o que tem dentro, entendeu? Sua missão é devolver a arca e nada mais.
Menino – Não posso nem dar uma olhadinha de nada?
de uma coisa: a partir de agora, enquanto essa arca não chegar aonde
tem que chegar, você não conseguirá encontrar o caminho de sua casa.
Ouviu bem?
Menino – Ouvi... E se tentarem me atacar para levar a arca?
K’Temeré (saindo) – Use a inteligência.
Menino – Ah, dona K’Temeré, a quem é que vou entregar a enco-
menda? A senhora não disse.
K’Temeré – Entregue ao dono, ora essa.
Menino – Sim, mas quem é o dono? Qual é o nome dele? Como
eu vou saber quem é?
K’Temeré – Saberá na hora certa, no fim da estrada. Quando
você se encontrar com ele, saberá quem é.
Menino – Mas, dona K’Te...
K’Temeré (enérgica) – Vá embora! Faça o que tem que fazer!
(O Menino hesita alguns instantes, olha para o caminho a ser
percorrido, respira fundo e sai, num rompante. Botilde e Matilde
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saem com cautela do lugar onde estavam e avançam para o ponto
Capa do livro O em que o Menino estava.)
segredo da arca de
Trancoso.
Matilde – Uma caixa de surpresas, Botilde.
Botilde – O que será que tem dentro?
Matilde – Peças finas de algum mascate. Perfumes, sedas, coisas de mulher.
Botilde – Ou então ouro, joias, pedras preciosas.
Matilde – Moedas! Dinheiro de alguma herança.
Botilde – Estamos ricas, irmãzinha!
Hesitar. Estar Matilde – Riquíssimas! Vamos atrás dele antes que se distancie demais.
indeciso, confuso.
(Saem.)
Mascate. Vendedor
ambulante, BOTELHO, Luiz Felipe. O segredo da arca de Trancoso.
negociante. Ilustrações de André Neves. São Paulo: Paulinas, 2007.
Rompante. Reação
rápida ou violenta.
Agora que você já leu uma parte da história, responda às questões e faça a ativi-
dade a seguir.
famoso por suas histórias de mistério e ação, repletas de animais falantes e seres fantásticos.
autoridade.
O gênero dramático
Gênero dramático é a literatura escrita especialmente para o teatro, com
cenas e falas de cada personagem. Para o diretor montar a peça, o texto deve
conter as informações necessárias, com características específicas, tais como:
divisão de cenas: facilita os ensaios da peça e indica mudanças de cená-
rio e/ou entrada de personagens;
rubricas: são frases entre parênteses; indicam as ações das personagens
ou as emoções de cada fala;
personagens: são as condutoras da história. Sem elas, uma peça de tea-
tro não pode ser montada. São representadas por atores escolhidos pelo
autor ou diretor da peça;
conflito: a partir dele se cria o enredo da peça teatral, é sua trama central;
localização: indica onde e quando a história está situada. Às vezes, o
dramaturgo não fornece informações precisas sobre a localização. Nesse
caso, o diretor escolhe o lugar mais apropriado para a encenação, pois
conhece toda a história.
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Maquiador: responsável pela caracterização dos atores. A maquiagem
ajuda os espectadores a identificar características físicas e psicológicas das
personagens.
Sonoplasta: escolhe as músicas da peça e os sons que fazem parte do
espetáculo, como portas se abrindo, trovões ou buzinas.
Iluminador: cria o projeto de luz do espetáculo. A iluminação ajuda a
estabelecer o clima emocional da cena.
A/ZUCCA PRODUÇÕES
JULIO AUGUSTO ZUCC
us,
Shakespeare, da Cia. Pia Fra
Cena do espetáculo 100
São Paulo, 2007.
Cena do espetáculo O peq
uenino grão de areia, esc
Falcão e dirigido por Ma rito por João
rcelo Mello, Rio de Janeiro
, 2006.
Professor: Estimule os
alunos a participar da
discussão contando ex-
15 Se pudesse assistir a um desses dois espetáculos, qual escolheria? Por quê? Con- periências teatrais como
verse com os colegas e com o professor. Resposta pessoal. espectadores e atores.
O teatro de animação
No teatro de animação, o foco está no objeto inanimado e não no ator.
Objeto inanimado é qualquer matéria sem vida que, em cena, representa a
personagem, as ideias abstratas ou os conceitos.
Esses objetos inanimados podem ser:
O
REPRODUÇÃ
fantoches: bonecos que ganham vida com os movimentos da
mão ou dos dedos do ator;
marionetes: bonecos manipulados por fios invisíveis presos
na mão de uma pessoa. Às vezes é preciso mais de uma pes-
soa para manipulá-los, dependendo de seu tamanho ou mo-
vimentos.
LUIZ COSTA/SMCS
Cena de um es
petáculo da Ci
de Marionetes a. de Teatro
Yukiza. Essa co
existe desde o mpanhia
século XVII.
Curitiba, grupo que usa
Fantoches da Guarda Municipal de
es de cidad ania às crianças.
bonecos para ensinar noçõ
9
TELHO
ceu no Recife em 1959. Também trabalha
IZ FELIPE BO
como roteirista e diretor de vídeos. É formado
em arquitetura e, desde pequeno, é fascinado
LU
pelo universo da arte. O autor tem diversos
CORTESIA DE
textos publicados e encenados no Brasil.
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I. Criando fantoches de meia
Uma história pode ser contada por personagens inanimadas. Vamos
criar uma personagem com uma meia?
Material
uma meia de adulto;
papelão;
cola quente ou de tecido;
adereços (lantejoulas, miçangas, purpurina);
botões de vários tipos e tamanhos;
palha de aço;
algodão;
canudinhos plásticos;
tinta para tecido.
Procedimentos
1 Pensem nas características físicas do boneco: homem, mulher, adulto
ou criança.
2 Coloquem um pedaço de papelão dentro da meia para um lado não
grudar no outro.
3 Colem os adereços para formar cabelos, olhos, nariz, boca e orelhas do
boneco. Usem a tinta para tecido para criar os detalhes, se preferirem.
Os materiais devem ser usados de acordo com as características da
personagem a ser criada. Os cabelos podem ser feitos com palha de aço,
10
Material
papel sulfite ou Canson;
lápis de cor, giz de cera ou canetinha;
lápis 6B;
papel color set para servir de moldura e expor os desenhos.
Professor: Criar figurinos
não é apenas desenhar
as personagens; é com-
Procedimentos preender o que o texto
teatral transmite. Portan-
1 A partir da cena ou peça escolhida, criem desenhos de figurinos que to, a partir dessa atividade,
poderiam ser usados pelos atores do espetáculo. Lembrem-se de que trabalhe com os alunos a
compreensão e a interpre-
o figurino deve estar de acordo com o estilo do texto teatral, o local tação de textos.
de encenação da peça e as características da personagem.
2 Antes de começar a desenhar e a pintar, analisem bem essas
informações.
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instrumentos.
um grup o de jazz e seus
Integrantes de
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ERSTOCK
respostas livres às questões, individualmente ou em grupo.
YAKOV/SHUTT
STAVCHANSKY
13
ES
AG
IM
ER
H
Os registros históricos mostram que, desde os
OT
N/
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I/R
primórdios, os seres humanos homenageavam os
SK
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deuses e celebravam seus feitos cotidianos por meio
AN
W
LE
da música e da dança. Assim, as civilizações antigas
É
RV
HE
utilizavam a música como elemento essencial da vida co-
Glossário munitária e da expressão de emoções. Ânfora grega que
Técnica. Processo Na Grécia, a música consolidou-se como arte e retrata músicos
tocando lira e flauta.
de transmissão de técnica. Para os filósofos gregos, ela influenciava o com- Atenas, Grécia, 440-
conhecimentos,
habilidade prática.
portamento das pessoas. A educação musical era forte- -430 a.C. Museu do
Louvre, Paris, França.
mente estimulada, por ser um dos pilares da cidadania.
A música é um tema bastante recorrente na mitologia
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grega. Basta lembrar de Orfeu, músico que encantava os
animais selvagens com o som da lira, e das musas, deusas
do conhecimento e dos trabalhos artísticos. A voz das musas era tão bela
e harmoniosa que serviu de inspiração para a criação da palavra música.
Os instrumentos musicais são a base sonora de muitas culturas. A lira e a
harpa, instrumentos de cordas estendidas, remetem à cultura greco-romana.
Os tambores e outros instrumentos de percussão estão relacionados à cultura
africana.
As culturas tradicionais da África são diversas e cada grupo étnico tem
peculiaridades e costumes que influenciam a música que produzem. É
interessante destacar que a palavra ritmada e a relação da música com
o cotidiano africano são caracterís-
ticas presentes em quase todos os
grupos desse continente.
A música foi apenas uma das
heranças que os africanos trou-
xeram para o Brasil. A tradição
musical africana dividiu-se em
ritmos que se tornaram muito
populares, como o maracatu, o
jongo e o samba.
E VERGER RR
FUNDAÇÃO PIE
rger.
afia de Pierre Ve ileira.
no Brasil, fotogr na música bras
Três tambores ça de rit m os af ric an os
es en
É marcante a pr
14
Agora que você conheceu um pouco sobre a origem da música, seus instrumentos
e suas influências, responda às questões e faça a atividade.
5 Quais deusas da mitologia grega inspiraram a criação da palavra música? Por quê?
As musas, deusas do conhecimento e dos trabalhos artísticos, inspiraram a criação da palavra
música. Segundo a mitologia, tinham uma voz bela que encantava os ouvintes.
6 Por que a música brasileira tem influência africana marcante? Explique. Professor: É importante
que os alunos compreen-
O sistema escravocrata marcou a sociedade brasileira. O Brasil consolidou-se economicamente dam que as tradições de
origem africana funda-
à custa do trabalho de negros capturados no continente africano e trazidos para cá a partir de mentam muitos de nos-
sos costumes e hábitos
e podem ser facilmente
1559. Esses povos africanos, bem como os indígenas e os colonizadores portugueses, formam identificadas em nossa
música.
a base do que conhecemos como cultura brasileira.
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Professor: É chamado de do o músico assopra.
arco o instrumento que
produz som ao ser friccio- Nos instrumentos da subfamília dos metais, o esforço para produzir som
nado nas cordas. A flauta
transversal não tem palheta
é maior. Os músicos movimentam os lábios, e as bochechas incham de ar. É
de madeira. Ela faz parte necessário muito fôlego e técnica para produzir o som e as notas pretendidas.
da subfamília das madeiras
porque originalmente era
feita desse material.
Flauta
transversal
Clarinete
Instrumentos de
sopro da subfamília
das madeiras.
Fagote
Violino
Trompete Trompa
Violoncelo
Trombone
Instrumentos de sopro da subfamília de vara
dos metais.
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A ARTE
S PRAZERES
DOS PRAZ
ERES – SU
ITORZINHO
RZINHO DO
RO HEITOR
DOS PRAZ
DE HE
O, DE HEITO
ÃO DO LIV
O,
RO HEITOR
U TEMP
ARTE E SE
E SEU TEMP
REPRODUÇ
ÃO DO LIV
REPRODUÇ
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Heitor dos
m ba no as falto, 1959, de × 59 cm. Pastora e do
is sambistas
Sa , 33 , 1963, de H
o sobre tela , Bélgica.
Prazeres. Óle eitor dos
Prazeres. Óle ch ed jian, Bruxelas Coleção Dr.
o sobre tela
, 37 × 45 cm
an ie l A Ary Ferreira, .
Coleção D Rio de Janeiro
.
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Material
papel sulfite;
lápis;
CDs diversos;
aparelho de som;
régua.
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Procedimentos
1 Com a régua, dividam a folha de papel sulfite em quatro espaços
iguais.
2 Vocês ouvirão quatro músicas que utilizam diferentes instrumentos
musicais, escolhidas pelo professor.
3 Quando a primeira música começar a tocar, tentem identificar o
instrumento que se destaca.
4 Quando a música acabar, desenhem em dois minutos o instrumento
identificado.
5 Repitam essa sequência até a quarta música.
6 Após ouvirem as músicas e desenharem os instrumentos, formem um
círculo para verificar se acertaram.
O desenho não precisa ficar perfeito, pois o objetivo da atividade é
apenas identificar os instrumentos.
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Material
pedacinhos de papel;
roupas confortáveis.
Procedimentos
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2,60 × 3,90 m.
eo sobre tela,
19 10 , de He nri Matisse. Ól ia.
A dança, urgo, Rúss
ge, São Petersb
Museu Hermita
20
ASIL, 2013
respostas livres às questões, individualmente ou em grupo.
R AUTUIS, BR
ENCIADO PO
BURGO – LIC
, SÃO PETERS
gem?
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AGENS
Apreciação. Os primeiros registros de dan-
ULSAR IM
Observação
atenciosa,
ça datam dos períodos Paleo-
/P
lítico e Neolítico e mostram
MBARINI
valorização.
homens e mulheres dançando
GA
Cortejo. Desfile,
ADRIANO
procissão. desordenadamente até formar um
Disseminação.
círculo. É possível que o pintor francês Henri Arte rupestre encontrada
Difusão, Matisse (1905-1954) tenha se inspirado nesses no Parque Nacional
Serra da Capivara, Piauí.
espalhamento. registros para criar uma de suas obras mais co-
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A imagem mostra uma
Erudito. Sofisticado, nhecidas: A dança. dança circular.
sábio. O ser humano das cavernas utilizava a dança
Reverência. como forma de se relacionar com a natureza, acreditando, inclusive, no
Saudação, poder de influência dessa expressão nos fenômenos naturais. Ele dançava
homenagem. em volta de uma fogueira para mostrar sua reverência ao poder da luz e para
que o sol continuasse a brilhar. Dançava também para imitar os movimentos
dos animais, com a finalidade de atraí-los para o abate na caça.
Nas grandes civilizações antigas, como a egípcia, a grega, a romana e
a indiana, ou nos reinos africanos, muitas vezes se usava a dança na ex-
pressão dos ritos religiosos ou nas grandes comemorações. No Egito, os
dançarinos faziam parte de uma
classe especial, e suas roupas,
quando usavam, eram bastante
TOCK
22
STOCK
como as indianas e africa-
ERAPHOTO/LATIN
nas. Outras culturas usam
a dança como arte e lazer.
/CAM
A disseminação dos estilos
ALBUM/AKG-IMAGES
e das técnicas de dança am-
pliou tanto a apreciação
dos espetáculos como o
acesso ao universo da dan-
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Responda às questões com base no que você aprendeu sobre a dança. Depois,
faça a atividade 7.
6 Qual é a relação da dança de um povo com o lugar onde ele vive? Explique.
Resposta pessoal.
Professor: As práticas artísticas e cotidianas estão totalmente voltadas às crenças e à sua cultura de origem.
É importante os alunos compreenderem que as diferenças culturais são criadas pelos seres humanos em sociedade.
Professor: Os alunos já
trabalharam com as cul-
turas grega e egípcia e os
7 Crie uma ilustração a partir de uma dança da Antiguidade. Para enriquecer seu elementos estéticos que
desenho, aproveite as informações adquiridas sobre a civilização escolhida. as diferenciam.
23
S IMAGEN
Dança e cidadania
IGA/ABRIL
Aprendemos que os gregos utilizavam a
BRUNO VE
dança para educar jovens e crianças. Hoje, vá-
rias companhias de dança ou coreógrafos bra-
sileiros e estrangeiros utilizam a dança para que
crianças, jovens e adultos exerçam plenamente
sua cidadania.
Na região metropolitana de Belo Horizon-
te, o renomado Grupo Corpo criou o Projeto
Sambalelê, que atende mais de 600 crianças e
jovens que nunca tiveram acesso ao mundo
da dança. Em São Paulo, o Ballet Stagium
desenvolve diversas ações utilizando a dança
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como instrumento de inclusão social.
O coreógrafo paulistano Ivaldo Bertazzo criou o Pro-
Espetáculo com Corpo de Dança de moradores jeto Cidadão Dançante. Seu objetivo é conscientizar e re-
de favelas do complexo da Maré, Rio de Janeiro. educar as pessoas sobre seus movimentos mais corriquei-
Coreografia de Ivaldo Bertazzo.
ros, mostrando que todos podem dançar e usar o corpo de
forma expressiva, artística e saudável.
24
/FOLHAPRESS
imagens
DES
CAROLINA FERNAN
O universo da dança é muito vasto.
Cada país tem danças específicas, que
contam um pouco da origem e da cultura
de seu povo. O Brasil tem muitas danças
populares, por ser um país de grande di-
versidade cultural. Desfile do bloco Bac
alhau do Batata, em
As manifestações artísticas que chama- Olinda, Pernambuco
.
mos de populares são criadas pelo povo
I
LUCIANA CATTAN
ou inspiradas nele. Cada região do país
e seus respectivos habitantes têm danças
próprias e características. Elas têm origens
diferentes: religiosas, profanas (não religio-
sas), folclóricas, tradicionais ou modernas.
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Apresentação do xote,
dança típica da região
Sul do Brasil, no Festival
8 Quais tipos de movimento caracterizam o frevo e o xote? Explique. de Olímpia, São Paulo.
Resposta pessoal.
Professor: O frevo exige equilíbrio, por isso os dançarinos utilizam uma pequena sombrinha. Os movimentos
dessa dança são rápidos, com muitos saltos e uso constante da força dos pés, tanto para sustentar o corpo como
criar novos passos. O xote, dança gaúcha, é mais calmo e bailado. As pessoas ora dançam em pares, ora rodopiam
umas em volta das outras.
10 Cada dança apresenta figurinos característicos. Faça uma colagem com recortes
de revista criando uma dessas roupas.
Professor: Os alunos podem criar imagens próximas às roupas usadas nas danças. Não precisam ser idênticas
às mostradas nas imagens. O interessante seria os alunos criarem outras propostas a partir das imagens.
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Material
roupas e calçados confortáveis, apropriados para atividades físicas;
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aparelho de som;
CDs diversos.
Procedimentos
1 Formem grupos de sete pessoas. Esse número facilitará a realização
da tarefa. Cada aluno ficará com uma possibilidade de direção do
movimento.
2 Cada integrante poderá inventar um tipo de movimento, desde que a
direção definida seja respeitada.
3 Todos terão um tempo maior para mostrar e ensinar aos outros
integrantes do grupo os movimentos criados.
4 Vocês apresentarão o resultado das criações à turma. Portanto, serão
artistas e espectadores.
5 O professor escolherá uma música apropriada para acompanhar a
apresentação dos grupos. No primeiro ensaio, não se preocupem
com o ritmo da música, apenas tentem acertar a sequência dos
movimentos criados.
6 Após o ensaio inicial, cada grupo terá mais tempo para adaptar a
sequência coreográfica ao ritmo da música da apresentação.
7 Realizem a última apresentação, agora com movimentos e música no
mesmo ritmo.
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Material
papéis diversos para recorte e colagem;
papel sulfite ou Canson;
tesoura;
cola;
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Procedimentos
1 Crie uma imagem com recortes de revista, pintura com lápis, giz ou
canetinha, explorando as possibilidades de movimento em dança,
como zigue-zagues, ângulos retos, quadrados e arcos.
2 Como você usará papel e não o corpo, tente fazer uma imagem
que passe a sensação de movimento. Para isso, use linhas curvas,
inclinadas e onduladas.
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Sugestões de leitura
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