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nnnOoUÇÃO
A área está incluída no clima de floresta tro-
Ä pesquisa progrqmada e financiada pelo
pical (AM de lGpper), caracterizado por tem¡re-
PRONA,PABA compreendia o trecho do rio Negro
raturas elevadas e alta precipitaçãg compensando
entre a foq do rio Cuieiras e a cidade de Tomar,
a ocorrência de uma estação seca. A. temperatu-
localizada entre os paralelos Oo 20'e 3" 25, S ra média anual é de 26,5" C com amplitude de
e os meridianos de 60" e 630 55' W. Teve como
1,7" C e com um total pluviométrico anual aci-
objetivo a complementação dos estudos iniciados ma de 2.OOO mm com três estações definidas,
com o hojeto Baixo Rio Negro (1968/69 e 1974),
duas de período chuvoso e runa relativamente se-
para verificar ã delimitação das áreas de ocor-
ca. O período seco ou verão estende-se de julho I
rência das principais Tradições ceramistas da a setembro sendo o mês de agosto o mais quente. ,I
Amazônia e suas influências em relação ao mé-
dio rio Amazonas, e ainda estabelecer o limite se- No tocante à vegetação a bacia do rio Ne-
gro está compreendida no setor Norte da divisão
tentrional da subtradição Guarita.
proposta por Ducke & Black para flora Amazôni-
Mais duas etapas de cam¡rc foram realizadas
ca. A floresta equatorial úmida do¡rrina pratica-
em 1978 e 1983 que somando-se às anteriores re- mente a região, interrompida apenas por
sultaram na localização e pesquisa de 35 sítios pequenos enclaves de vegetação aberta represen-
arqueológicos. tada por áreas de campinas e caatingas
O elemento fisiográfico que mais se destaca - dife-
rente de sua homônima nordestina, ocotïe na parte
;
d
na paisagem da área ¡resquisada é, sem dúvida, oeste do médio e alto rio Negro. A iloresta é den-
o rio Negro. Setrs l55l Km de percurso em solo sa, rica e variada em espécies botânicas.
brasileirro, com um considerável número de afluen-
No que concerne à subsistência, o vale do rio
tes e uma bacia fluvial de aproximadamente Negro ¡rcss'ai uma infinidade de frutos comestí-
71.5OO Km? fazem-lhe justiça ao título do mais
veis e abriga uma fauna variada, apesar da ca-
im¡rcrtante tributário da margem esquerda do
ça de grrande ¡rcrte já começar a eócassear. Forém
Amazonas. É navegável no período da enchente é dos rios e igarapés que provém a principal e
até Tapuruquara
- médio curso do rio -, sendo
conside¡ável o número de ilhas, com disposição
mais regular fonte de proteínas das populações
ribeirinhas atuais.
labiríntica, dividindo o rio em vários canais.
A conquista e povoamento do rio Negro tive-
Quanto ao relevo o rio Negro apresenta con- ram início em meados do século XVII, autor e data
trastes na terra firme de suas margtens. Enquanto controvertidos. É certo que em t669, por ordem
a *àrgem direita é relativamente plana, a esquer- do Governador do Maranhão e Grão Pará, foi in-
da se mostra mais elevada e ondulada, com a fa- cumbido Mota Falcão de construir um fortim que
chada ribei¡inha talhada por falésias fluviais. protegesse as imediações do rio Negro das inves-
Do ponto de vista geológico é constituído por tidas de espanhóis e holandeses surgindo assim
segmentos do grupo Barreiras de idade provável a Fortaleza da Barra ou de Sao José do Rio Ne-
plio-pleistocênica. gro, próximo à atual cidade de Manaus. A partir
de então sucederam-se as o<pedições para expan- nauacá, Cuaru, Cumaru, Quemacubau e Lfnini,
di¡ o domínio luso nesta parte da Amazônia. Tro- além de uina fase etno-histórica não nominadä e
pas de resgate, droguistas do sertão, missionários novos sítios da fase Apuaú do baixo Negro, reco-
e expedições punitivas, foram alargando a {ron- nhecida ante¡iormente.
tei¡a e subindo o curso do Negro e de seus afluen- I -
FASE APUAÚ (Subtradição Guarita da Tra-
tes, incor¡rcrando a terra e o homem ao domínio dição Policroma)
secular e religioso de Portugal. Iocalização geográÍica; médio e baixo rio
Negrg desde a foz do Târumã-mirim até
históricas destacam como habitan-
,As fontes
a do Camanaú, e cursos inferiores dos
tes da região as tribos Manáo, Baré, Fassé e Tä-
rios Cuieiras e Apuaú (Fig. l).
rumá, filiadas ao tronco Iingüístico.A'ruak, com Sítios arqueológicos; catorze sítios de ha-
exceçãg segundo Nimuendaju dos Tarumá que
bitação AM-MA-9, lO, 13, 14, 15, 19,
falavam uma língua independente. Os Manáo ocu- -
23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30
pavam ambas as margens do médio rio Negro en-
hdroes de assenfamento: sítios em área de
tre Moura e Tomar, os Baré o alto cruso do rio
mata secundária, ca¡roeira ou mesmo ro-
alcançando o canal de Cassiquiare, os Passé e Ta-
ças, em locais muito elevados à margem
rumá o baixo curso do, Negro. do rio, geralmente de planta elíptica, va-
As guerras justas, os descimentos e as epi- riando de 90 x 40 a 3OO x 2OO m, com
demias diminuíram os efetivos dessas tribos mais profundidade do refugo de 60 cm. Ne-
expostas ao contacto. Três dos quatro grupos (Ma- nhuma evidência de sepultamento.
náo, Baré e Passé) desapareceram como unidade Complexo lítico:
tribal em menos de dois séculos, os Tärumá emi- Artefatos lascados bwis, facas, raspa-
percutores
- lascas;
e
grraram para a Guiana ou refugiaram-se em locais dores,
menos acessíveis. Artefatos picoteados/polidos lâminas-
-
Atualmente as populações indígenas rema- de-machado e batedores.
nescentes estão distribuídas principalmente pe- Complexo cerâmico
Ios rios lçana e Uaupés, e em alguns afluentes do Amostragem: 16.883 fragmentos, com
Negro. O principal núcleo indígena é constituí- 73,42"/" não decorados ou simples.
do por Tribòs Baníwa e Tucang um pequeno con- Características geraß: predomínio do tem-
tingente Maku e os çJrupos arredios dos Pakidái, pero de cariapÉ, seguido pelo de cauixi
Guahaibo e Waimiri. e cauixi * cariapÉ; manufatura acorde-
lada, grandes e médios vasos'com aca-
Do médio rio Negrro conhecia-se apenas o ma-
bamento de superfície variáveI;
terial arqueológico de superfície coletado por decoração esmerada e variada, com-
Eduardo Galvão e Adélia Oliveira, em L972, no preendendo engobo vermelho, pintura
sítio AM-IG-I: Sao José, na ilha homônima, a ju- policroma, acanalado (simples e pinta-
sante de Täpuruquara, com atributos típicos da do), exciso (simples e pintado), inciso (li
Subtradição Guarita (Simões, 1974). Do cu¡so in- Do, largo, dupla-linha), modelado,
ferior, contudo, as informações eram mais nume- modelado pintado e inclassificado de-
rosas, graças às pesquisas de Hilbert, em 1955,
corado.
nas vizinhanças de Manaus, e as de Simões, em
Tipos cerâmicos:
1968/69 e74, no curso inferior e arredores da foz Apuaú simples caria¡É, por vezes com
do rio, resultando no reconhecimento das fases Pa- -
inclusões de ¡requenos grãos de quart-
redão, Guarita e Itacoatiara (Hilbert, 1968), zo, ¡relotas de argila e carvão;
Apuaú e Umari (Simöes, 1974). Paju¡á simples cauixi, também por ve-
A análise do material coletado resultou no re- -
zes misturado com os materiais acima;
conhecimento de seis novas fases arqueológicas Ubim simples cauixi * cariapé, com in-
para o rio Negro, quais sejam Samambaia, Ma-
-
clusOes esporiídicas dæ materiais acima;
Ararirrá simples, caria¡:É * cauixi, au- Unhi pintado pintura de vermelho e/ou
-
menta erraticament e de 3,7 3"/" na base preto sobre engobo branco, e:<temamente
para 8,537" no terço su¡rerior. Dos tipos nos vasos e internamente nas tigelas;
decorados, os mais ¡ropulares são Cuma- Unid vermelho banho ou engobo ver-
-
ru pintado e Cumaru vermelhg ambos melho, na face externa dos vasos;
diminuindo gradativamente da base pa- Unini vermelho inciso superfícies com in-
- ou banhadas de
ra o topo. Os demais são erráticos (FiS. cisões engobadas
l3). vermelho;
Datação por C74: nenhuma. Urúni vermelho escovado superfícies es-
-ou banhadas de
7 - FASE UNINI (Tradição resional) covadas e engobadas
I-ocalização geográÍica: foz do rio Unini, vermelho;
afluente da direita do médio rio Negro Unini inciso fino linhas incisas finas, com
(Fig. l). -
motivos geométricos na face externa e
Sítiæ arqueológicos: um sítio de habitação bordas;
AM-BLI4. Unini inciso largo linhas i¡cisas largas,
- -
hdrões de assenfamenfo; sítio em área de com motivos geométricos na face exter-
ca¡roeira cer¡ada alta, em local salvo de na e bordas;
inundações periódicas (cerca de 4 m aci- Unini inciso pintado incisões finas ou lar-
-
gas com motivos geométricos e pintrua
ma do nível do rio), sobre a margem do
rio, apresentando planta arredondada bicroma ou policroma;
com 2oo m de diâmetro. Refugo escas- Unini escovado superfície externa com
-
so e muito perturbado. Sem evidências escovado em li¡has paralelas, perpendi-
de sepultamento. culares, paralelas ou diagonais à borda;
Complexo Lítico: I¡rclassificado decorado (1,85%)- com as
Artefatos lascados percutores. decorações modelada, incisa modelada,
-
Complexo cerâmico acanalada, raspada e excisa.
Amætagem: 7O2 fuagmentos, com 56,41"/" Formas dos vasos; vasos semi-esféricos com
não decorados ou simples. bordas diretas e inclinadas internamen-
Características gerais: predomínio do tem- te; vasos semi-esféricos com bordas di
¡rero de cariapé f carvãg seguido pelo retas e inclinadas externarnente; vasos
de cariapé * cauixi, cariapé e cauixi, globulares com pescoço constrito e bor-
manufatwa aco¡delada de pequenos e das diretas extrovertidas; vasos globula-
médios vasos com acabamento de su¡rer- res de boca ampliada e bordas
fície variado; decoração com ênfase no espessadas externamente e cambadas;
banho ou engobo vermelho (só ou asso- tigelas em meia-calota com flanges la-
ciado com as técnicas incisa e escova- biais e tigelas em meia-calota com bor-
da), seguido por inciso (fino, largo e das inclinadas internamente e carenadas
pintado), escovado e inclassificado de- (Fig. Ia).
corado. Seqüência seriada; apenas uma coleção de
Tipos cerâmicos: superfície.
.Airao simples cauixi, com gnãos de areia DatacÃo por C14: nenhuma.
-
fina e média ocasionais; 8 - FASE ETNO-HISTÓRICA
Carabinani simples caria¡É, com presen- Iocalizaçao geográÍica: margem direita do
-
ça tamLÉm de areia fina e média; médio rio Negro, no trecho entre Airão,
Jaú simples cariapé * cauixi, com pre- Velho e Barcelos (Fig. l).
-
sença esporádica de areia; Sítios arqueológicos; dois sítios de habita-
Unini simples cariapé * cawãq tambÉm ção AM-}{A-2I e AM-BLIO.
-
com os materiais acima ocasionalmente;
-
È,dñes de assentamento; sítios em área de
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(o Fig. 1 - Localização aproximada dos sltios arqueológicos do baixo / médio rio Negro e respectivas lages ceramistas
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Pesquisas Arqueológicas no Médio Rio Negro
ø FASE APUAU Ø
l6-42cm i6- 42cm
Ø
1O- l2 cm
1,970to 0/o
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Ø
12-34cm
3,to/o
Ø ø
l4 - 40cm
12- 42cñ
lsolo
ø
8- 42cm
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6,77
ø t2,t5 0/o
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I 6-32cm 12-42cñ
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Ø
l6-42cm
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lO-20 cm l8-!ôom
ø
8,?5 e/o
5,360/o
Ø
20cm
ø
22-42cñ
3,1 o/o 16
VÀSILHAME
o,280/o
Fig.2 - Formas principais do vasilhame da fase Apuaú, com a variação do diâmetro (cm) e freqüência na
amostfagem (%).
aM-MA-23:20-30 0 0 ! 669
AM-MA-23: 30-40
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AM-MA-26: SUPERFIbIE
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1,750/o
O48l2t6ZOcm
VASILHAME
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(cm) e freqüência
Fig. 4 - Formas principais do vasilhame da fase Samambaia, com a variação do diåmetro
na amostragem (%).
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Rev. Arqueol; Belém,4 (1): 83-116,5.vi,1987
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Pesquisas Arqueológicas no Médio Rio Negro
FASE QUEMACUBAU
ø ø
16-26cm
lO-28cm
5,5570 ø
8-3Ocm
28,07o/o
10,4570
ø ø
1O-54cm 16-22cm
38,4e70
ø
z 2-24cm 5,557o
1,5870
ø ø
16-22cm 14 ¿22c1¡
7,14"/o
238o/o
ø38cm
o4 I 12 16 2Ocm
o,7goh
VASILHAME
Fig. 8 - Formas principais do vasilhame da fase Quemacubau, com a variaçåo do diâmetro (cm) e freqüência
na amostragem (%).
Ø FASE CUARU ø
6-32cm 12-36cm
ø
6- 42 cm
24,12"/"
11,1s 70
11,810/o
ø ø
10 -34cm 2?-34c¡n
ø
12cm
1,0870
1
ø ø
l2-38 cm 1 2-28cm
ø
23,0370 16-38cm
6,83
ø cm
22-42cm
VASILHAME
3.5e70
Flg' 10- Formas principais do vasilhame da fase Cuaru, com a variaçáo do diâmetro (cm) e freqüéncia na
amostragem (%).
FASE CUMARU
ø ø
6-38cm l2-36cm
ø
6-42cm
6,84
21,920/o
33,3570
ø ø
12-42cm
I 6-42 cm
ø
24,660/o I -20cm
o4 cm 1.37
VASILHAME
ø
16-56 cm
1,37
ø
22-42cm
ø
8-
40cm
3,65 2,2A
Fig. 12- Formas principais do vasilhame da fase Cumaru, com a variaçäo do diâmetro (cm) e freqüência na
amostragom (%).
FASE UNINI
Ø
12-22cm ø
14-42cm
2,59"/o ø
14-42cm
?o,80h
ø ø
1O-30cm lO-42cm
f 1,670
Ø
22cm
32,50/o
r6,8?o
1,370
ø ø
l6-34cm 34- 40cm
9,1
ø 2,6"/"
SOcm
l?
VASI LHAME
2,6o/o
Fig. 14- Formas pfincipais do veitilhame da fase unini, com a varlação do diâmetro (cm) e lreqäência
na
amostragem (%).
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Pesquisas Arqueológicas no Médio Rio Negro
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EST. !- Material ceråm¡co da fase Apuarl: a, vaso miniatura com decoração acanalada; b, vaso com deco-
ração pintada; q acanalado pintado; d, exciso p¡ntado; e, ¡nciso dupla-linha; I exc¡so; g, abrasador
de cerâmica; h, fragmento de rodela-de-luso; i, inciso fino; j, alça modelada; k adorno auricular.
EST. ll - Lltlcos da lase Apuaú: q quebra coco; b, c, porcutor€s; d, faca; e, lâmina-de-machado; t raspador
b
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a, þ, c, d, c,t tr,i,j,¡,t,m.n, o
EST. lll-Materlal ceråmico e lftico da fase Samambaia: a, slmples cariapé; b, inclso largo; q vermelho;
d,
acanalado; e, acanalâdo pintado; f, p¡ntadoi g, exciso; h, carimbo; ¡, lnclso fino; exciso pinta-
i,
do; k, lâmina-de-machado lascado; l, percutor; m, batedor; n, raspador; o, buril.
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EST. V ' Material cerâmico e lftico da fase ôuemacubau a, simples cariapé + carváo; b, vermelho; c, inci-
so dupla-linha; d, inciso fino; e, incíso pintado; f, inc¡so largo; g, aplicado ponteado; h, raspador; i,
vermelho escovado; i, pintad,o; k, lâmina-de-machado.
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Pesquisas Arqueológicas no Médio Rio Negro
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EST. Vl - Material ceråmlco e llt¡co da fase Cuaru: a, slmples cariapé; b, simples car¡apé + carvão; c, vet-
melho; d, escovado; e, p¡ntado; f, vermelho inciso; g, escovado pintado; h, inciso largo; l, vermelho
escovado; ¡, lnciso pintado; h fragmento de lâmina-de-machado.
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EST. Vll-Mater¡al cerâmico e lftico da fase Unini: a. simples cau¡x¡ + cariapé; b. simples cariapé; c, sim-
ples cariapé+ carvão; d, vermelho escovpdo; e, vermelho inciso; f. pintado; g, escovado; h. inciso
fino; i. vemelho; j, inciso largo; k, inciso dupla-linha; l, fragmento de lâmina-de-machado; m, bate-
dor; n, simples cauixi.
0
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e
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EST.Vll¡- Mater¡al cerâmico da lase Cumaru: a" simples cariape + carvâo; b, simples cariapé; c, simples
cauix¡ + carlapé; d, o. vermolho escovado; l, ¡. pintado; g, inc¡so dupla-linha; h, vermelho; l, ver-
m€lho ponteedo; h n, vermelho modelado; !. vermelho ¡nciso; nr,Jermelho polldo; o, inciso.
EST' lX -
b
Aspectos do ambiente ribeirinho: a, vista do sflio AM-BL-11: Manauacá, à
margem direita do rio
Negro. O sltio arqueológico ocupa a parte mais alta do barranco; b. sftio AM-DE-1: Cuaru,
à mar-
gem esquerda do Negro, ocupqndo a área adjacente às hab¡taçóes,
inundável na época das cheias.