Vous êtes sur la page 1sur 15

FACULDADE SETE DE SETEMBRO – FASETE

EDUCAÇÃO FÍSICA E OBESIDADE

PAULO AFONSO

2015
Ayrton Amaral Melo

Danilo Souza

Jeisiane Lima dos Santos

Suelen Katherine

Thiago Eduardo

Trabalho, apresentado no curso de Educação Física


pela Faculdade Fasete como um dos pré requisitos
para a obtenção da nota parcial da disciplina de
Informática aplicada a Educação Física do II período
sob a orientação da professora Denise Rocha.

Paulo Afonso

2015
Sumário
Distribuição anatómica da gordura .......................................................................................... 4
Obesidade Genética .................................................................................................................. 8
Obesidade Comportamental ................................................................................................... 11
Obesidade nutricional .............................................................................................................. 12
Obesidade psicológica............................................................................................................. 13
REFERENCIAS ........................................................................................................................ 15
4

Distribuição anatómica da gordura

Em pessoas com peso normal, a maior parte do tecido adiposo está localizado
sob a pele, atuando como protetor contra a perda de calor, o que é chamada de
gordura subcutânea. Os indivíduos com sobrepeso ou obesos, além da gordura
subcutânea, carregam tecido adiposo na região abdominal, o que representa
uma importante reserva de energia, chamada de tecido adiposo visceral, mas
que contribui para muitas das doenças associadas à obesidade.
Gordura subcutânea + tecido adiposo visceral = gordura abdominal

Maçãs ou peras?
Quando o tecido adiposo se acumula predominantemente na região abdominal,
há um predomínio da gordura visceral e diz-se que a pessoa apresenta
obesidade do tipo andróide ou tipo "maçã". Se a tendência é acumular gordura
na região dos quadris e coxas, a obesidade é classificada como ginóide ou tipo
"pera".

Observe-se no espelho com atenção e identifique a qual grupo a que o(a)


senhor(a) pertence. Cabe lembrar que as pessoas com o perfil em formato de
maçã têm mais facilidade de desenvolver outras doenças, como problemas
cardiovasculares, pois a gordura visceral, ao contrário da subcutânea, dirige-se
diretamente para o fígado antes de circular até os músculos, podendo causar
resistência à insulina, levando à hiperinsulinêmica, que são níveis elevados de
insulina, aumentando assim o risco de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e
doenças cardiovasculares.

Causa Fisiológicas de Aumento de Peso


5
Fala-se em Causa Fisiológicas quando o Aumento de Peso e decorrente ou
provocado por alguma alteração hormonal que não seja provocada por nenhum
tipo de doença ou distúrbio de alguma glândula
Estas alterações hormonais ocorrem devido a fatores ambientais, medicamentos
ou qualquer outro fator não patológico.
Exemplo de alterações hormonais consideradas fisiológicas são inúmeros aqui
alguns dele que ocorrem de forma mais comum no dia a dias das pessoas.

1.MENOPAUSA
Em termos médicos, define-se Menopausa como sendo a parada na produção
dos hormônios femininos(Estrogênio e Progesterona) pelos Ovários e com a falta
na produção destes hormônios ocorre a parada dos ciclos menstruais.
Outro conceito errado que a grande maioria das mulheres tem é que possíveis
Aumentos de Peso são provocados pela Menopausa.

Sabemos que um Aumento de Peso pode ser decorrente de algumas alterações


hormonais.Entretanto,conforme dito acima, na Menopausa não existe produção
de hormônios femininos e, não existindo a produção destes hormônios não
existira também qualquer tipo de alteração hormonal.

O que ocorre, na realidade, são alterações hormonais fisiológicas (sem qualquer


tipo de doença) que preparam o organismo da mulher para a entrada na
Menopausa. O que ocorre, na realidade, são alterações hormonais fisiológicas
(sem qualquer tipo de doença) que preparam o organismo da mulher para a
entrada na Menopausa.

Este período em que ocorre tais alterações hormonais fisiológicas é chamado


Climatério e ocorre num período de 5 a 7 anos antes que ocorra efetivamente a
Menopausa. São estas alterações hormonais quase imperceptíveis ou que
alteram discretamente o ciclo menstrual que podem provocar Aumento de Peso.

A Menopausa somente poderá provocar um Aumento de Peso quando existe a


necessidade de realização de uma Reposição Hormonal mas, neste caso, o
Aumento de Peso não é decorrente da Menopausa e sim dos medicamentos
utilizados na reposição hormonal.

2.GESTAÇÃO

Todos os Ginecologistas e Obstetras consideram como "ideal" um Aumento de


Peso durante a Gestação da ordem de 9 a 11kg. Muitas mulheres grávidas
conseguem este feito bastando seguir as orientações do seu Ginecologista e não
cometer exageros alimentares.

Entretanto existem mulheres grávidas que, apesar de todos os esforços


realizados com relação a alimentação e seguindo a risca as orientações do
Ginecologista acabam ganhando peso (em média 15 a 17 kg).
6
Nestes casos, o Aumento de Peso é decorrente de uma alteração hormonal
considerada fisiológica (uma vez que Gravidez não é doença) que ocorre no
primeiro trimestre de gravidez e envolve a produção de hormônios específicos
da Gravidez, o Homônio Gonadotrófico que é responsável pela fixação o Óvulo
fecundado na parede do Útero e a produção de Hormônios Placentários que são
responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da Placenta, um órgão que
as mulheres não possuem normalmente mas que é formado as custas de
grandes alterações hormonais e que irá fornecer nutrientes, suprimento
sanguíneo e anticorpos ao Feto.

Como esta alteração hormonal, apesar de fisiológica, é grande o suficiente para


formar um órgão, obviamente que ela poderá também ter grande influência no
Aumento de Peso.

3. AMAMENTAÇÃO:

Para que ocorra a produção de leite materno pelas Mamas é necessário que a
Glândula Mamária seja estimulada. Este estímulo é feito através de um hormônio
secretado pela Glândula Hipófise (localizada no Cerebro, logo acima do céu da
boca) chamado Prolactina.

A produção e secreção de Prolactina durante o final da gestação é também


considerada uma alteração hormonal fisiológica e que também poderá levar a
um aumento de peso.

4. STRESS FÍSICO:

Algumas pessoas já ouviram a famosa frase: "Ganhei peso porque tomei soro".

É uma frase muito dita porém totalmente equivocada. O simples fato de tomar
"soro" não aumenta o peso de ninguém.

O que realmente ocorre é que, se uma pessoa tem a necessidade de ser


medicada com soro endovenoso, é muito provável que esta pessoa esteja com
algum tipo de doença e/ou que tenha sido submetida a uma cirurgia qualquer.

Seja por uma doença que se manifeste por dor de qualquer intensidade ou seja
pelo fato da pessoa ter sido submetida a uma cirurgia, nos dois casos ocorreu o
chamado Stress Físico.

De uma forma geral, qualquer tipo de Stress Físico, seja ele uma dor, uma
doença ou uma cirurgia faz com que o organismo libere maiores quantidades do
hormônio Cortisona pela Glândula Supra Renal.

É este excesso de Cortisona liberada nestas situações que podem levar ao


Aumento de Peso.

5. Medicamentos:
7

Falamos que um Aumento de Peso de causa fisiológica não implica


necessariamente na existência de uma doença hormonal. Entretanto, existem
certas doenças não hormonais que devem ser tratadas com medicamentos que
podem levar ao Aumento de Peso.

Alguns dos exemplos mais comuns são:

- Tratamentos Alergias: Alguns casos mais graves de Alergia, seja ela


respiratória como a Asma Brônquica ou de Pele, necessitam do uso de
medicamentos a base de Corticosteroides ou Cortisona. Nestes casos,
dependendo da dose e do tempo de uso destes medicamentos a Cortisona
poderá levar a um Aumento de Peso.

- Tratamentos de Reposição Hormonal na Menopausa: Algumas mulheres


necessitam realizar tratamentos de reposição de hormônios femininos após
entrarem na Menopausa. Estes medicamentos são a base de Estrogênios, um
hormônio feminino sintético que ameniza os sintomas decorrentes da
Menopausa, mas podem também levar a um aumento de peso.

- Uso de Anticoncepcionais: Os medicamentos Anticoncepcionais possuem em


sua composição os dois hormônios femininos, Estrogênio e Progesterona, pois
sua função é manter um ciclo menstrual artificial sem que ocorra a ovulação.
Entretanto, o Estrogênio é junto com a Cortisona um dos principais hormônios
sintéticos que quando são usados podem levar a um Aumento de Peso.

- Tratamento de Infertilidade Feminina: Neste caso, invariavelmente, todos os


medicamentos utilizados para indução da ovulação levam a um Aumento de
Peso considerável.

Obviamente que existem muitas outras situações fisiológicas que podem


provocar Aumento de Peso bem como muitos outros medicamentos, mas seria
impossível descrever todos eles.

Citamos apenas os mais conhecidos e as situações mais frequentes.


8

Obesidade Genética

Globalmente, parece que os genes contribuem em 25-40% para a obesidade.


Os genes da obesidade podem exercer os seus efeitos alterando os gastos
energéticos do organismo, o apetite ou a forma como o organismo processa os
nutrientes,Alessandra Rascovki diz

Para enfrentar o problema do sobrepeso e obesidade, a detecção de sua


origem seria grande aliado de médicos e pacientes para resolver a melhor
orientação. Qual será a melhor dieta? Que tipo de atividade física produzirá os
melhores resultados em cada pessoa? Haverá necessidade de medicação
específica? Responder estas perguntas requer conhecimento profundo dos
genes envolvidos na elucidação dos mecanismos de ação dos mediadores
químicos e dos circuitos que os neurônios estabelecem até chegar aos centros
cerebrais encarregados do controle da fome e da saciedade e queima calórica.
Engordar ou emagrecer está longe de ser só mera questão de vontade e
hábitos de vida, já que as mutações genéticas podem contribuir em até 70%
dos casos de ganho de peso.

Seguem alguns exemplos de genes relacionados a obesidade e como atuam:

 Gene FTO (fat mass and obesity associated): é muito expresso no


hipotálamo e tem papel no controle da ingestão alimentar e da queima
calórica. Suas mutações estão ligadas ao ganho de peso e atinge 42%
de caucasianos, 5% dos africanos e 21% dos Asiáticos e quem as
apresenta, come fartas refeições e alimentos gordurosos! Estudos já
mostraram peso de 3kg a mais e aumento de 1,6 vezes no risco de
obesidade em adultos com e sem mutação
 Gene de receptor da leptina, que é uma proteína produzida pelas células
de gordura que controla o quanto comemos, além do nosso gasto
energético
 Gene APOA5: crucial para o metabolismo dos óleos e gorduras e para
regulação dos níveis de triglicérides no sangue
 Gene PPAR: são proteínas influenciadas por fatores externos, como
alimentação, exercícios e medicação, que regulam o estoque e
fornecimento de energia. Normalmente este gene armazena gordura
favorecendo obesidade e também controla a resistência à insulina
predispondo ao diabetes. As pessoas com mutação nesses genes
perdem mais peso e melhoram a sensibilidade à insulina, só que são
mais sujeitas ao efeito sanfona?, já que perdem peso mais facilmente,
mas também o recuperam mais fácil. Sabendo disso, a dieta deve
eliminar gorduras saturadas e controlar com mais rigor o consumo de
carboidratos!
9

 Gene ADIPOQ: controla um hormônio produzido apenas nas células de


gordura, que através do sangue, chega aos músculos e fígado, iniciando
a queima de gordura e controlando níveis de insulina. Esta mutação
promove propensão ao sobrepeso e diabetes
 Gene ADRB3:regula gasto energético e quebra de gordura. Organismos
que apresentam esta mutação precisam de 10% a menos de energia pra
funcionar, por isso se o consumo de alimento for igual ao de alguém
com ADRB3 normal engordará mais. Também precisam de mais
atividade física do que alguém normal para conseguir o mesmo
resultado
 Gene MC4R (melanocortina): controla uma proteína do hipotálamo, área
do cérebro que regula sono, temperatura corporal, apetite e saciedade.
Esta proteína é uma espécie de sensor. Quando há muita energia
(entenda-se calorias) ofertadas para o organismo, esta proteína avisa
para o cérebro: saciado! E da mesma forma, quando o nível de energia
estiver baixo, os neurônios, através desta proteína, enviam sinais de
fome e a pessoa se alimenta. Esta mutação afeta 22% das pessoas e
quando diminui o nível desta proteína, aumenta o apetite e atrasa
saciedade, fazendo com que se coma pratos mais ricos em carboidratos,
com maior quantidade de alimento e ainda gerando a necessidade de
"beliscar" (fazer lanches com mais frequência).

Quando ambos, pai e mãe, tem obesidade, o risco da criança desenvolver


obesidade é de 80%. Quando apenas um tem a condição, este risco diminui
para 40%. Quando pai e mãe não tem obesidade, o risco de ter filhos
obesidade é de apenas 10%. Estudos feitos com gêmeos univitelinos, já
mostraram que, mesmo que as crianças vivam separadas, há semelhança de
peso. Com crianças adotivas ocorre o mesmo fenômeno: o peso é mais
parecido com o dos pais biológicos do que com os pais adotivos,
independentemente do estilo de vida e hábitos alimentares. Antigamente,
criança gordinha era sinônimo de criança saudável. De certa forma, havia
lógica nesse conceito. Numa época em que não existiam antibióticos, crianças
mais nutridas resistiam melhor aos processos infecciosos na infância. Hoje, a
obesidade infantil transformou-se num problema sério de saúde, numa
epidemia que se alastra e já atinge parte expressiva da população nessa faixa
de idade. As causas são muitas, mas os hábitos alimentares baseados no fast
food, salgadinhos e guloseimas e as horas passadas em frente da televisão ou
jogando videogame são relevantes.
Hoje já sabemos que o peso da mãe define o futuro peso da criança. Engordar
muito durante a gestação, favorece o desenvolvimento de tecido adiposo, de
gordura, no primeiro ano de vida da criança. É ruim quando a mãe engravida
10

muito acima do peso, mas quando ela engorda muito durante a gestação
principalmente, ela deve passar algum hormônio, que faz com que o
hipotálamo do bebê ordene: armazene energia! O que significa estocar
gordura. Por outro lado, se a mãe é desnutrida, especialmente no primeiro
trimestre da gestação, a criança que em geral nasce com baixo peso, talvez
por aumento de insulina já dentro do útero entre outras causas, estimula uma
alimentação mais farta durante a vida, com menos sensação de saciedade e
maior risco de guardar gordura. Vale ressaltar também que filho de mãe
diabética tem maior tendência a formar células de gordura e também quando a
mãe faz hipoglicemias, estimula o pâncreas da criança a liberar mais insulina e
a tornar-se mais sujeita a desenvolver diabetes. O número de pessoas com
obesidade costuma ser maior nas áreas urbanas, e também tem relação com o
nível financeiro da família. Quanto maior a renda maior a prevalência de
obesidade, mas a tendência é diminuir em classes mais elevadas. O problema
se agrava nas classes mais baixas, mas tende a se estabilizar. Os dados mais
recentes da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgados pelo Ministério da
Saúde são de 2011. Após a coleta de informações em 26 capitais brasileiras e
no Distrito Federal, o resultado mostrou que 48,5% da população brasileira está
acima do peso. O número aumentou em relação aos resultados anteriores: em
2006, a proporção era de 42,7%. No mesmo período, o percentual de obesos
subiu de 11,4% para 15,8%. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das
mulheres estavam acima do peso, enquanto que, em 2011, as
proporções passaram para 52,6% e 44,7%,
respectivamente. Alessandra Rascovki diz:
Para enfrentar o problema do sobrepeso e obesidade, a detecção de
sua origem seria grande aliado de médicos e pacientes para resolver a
melhor orientação. Qual será a melhor dieta? Que tipo de atividade
física produzirá os melhores resultados em cada pessoa? Haverá
necessidade de medicação específica? Responder estas perguntas
requer conhecimento profundo dos genes envolvidos na elucidação dos
mecanismos de ação dos mediadores químicos e dos circuitos que os
neurônios estabelecem até chegar aos centros cerebrais encarregados
do controle da fome e da saciedade e queima calórica. Engordar ou
emagrecer está longe de ser só mera questão de vontade e hábitos de
vida, já que as mutações genéticas podem contribuir em até 70% dos
casos de ganho de peso.
11

Obesidade Comportamental

Cognitiva comportamental trata-se de um tratamento comportamental


com técnicas cognitivas que podem auxiliar no controle de peso. Ela se
baseia na analise e modificação de comportamentos disfuncionais
associados ao estilo de vida do paciente. O objetivo e implementar
estratégias que auxiliem no controle de peso, reforçar a motivação com
relação ao tratamento e evitar a recaída e o consequente ganho de peso
novamente.

As estratégias comportamentais objetivam dar embasamento para que o


paciente posa identificar os estímulos que antecedem o comportamento
compulsivo.
12

Obesidade nutricional

Em primeiro lugar existe uma obesidade genética que atinge apenas de 2 a 4%


da população, ou talvez até menos que isso. Este tipo de obesidade deve ser
tratado por médicos especialistas em endocrinologia, pois desde criança a
pessoa apresenta distúrbios no seu metabolismo que são inerentes à sua carga
genética herdada de seus pais. Essa variante é decorrente de uma péssima dieta
alimentar, frágil na ingestão dos nutrientes essenciais ao bom e pleno
funcionamento do organismo. As pessoas acometidas por esse tipo de
obesidade consomem, descontroladamente, carboidratos, proteínas e demais
alimentos com excesso de gordura. Para piorar o quadro, geralmente esses
indivíduos ingerem poucas porções de verduras e legumes. Isso gera uma alta
concentração de calorias e, por conseguinte, acarreta a obesidade nutricional. O
ser humano possui vários tipos de fome - a da alma, a da mente e a do corpo -
e a partir delas poderá aparecer a obesidade. A obesidade pode ser decorrente
do excesso de cada uma das fomes citadas. Esse tipo de obesidade se deve à
ingestão de alimentos sem valor nutricional adequado, podendo estar
exagerando ingerindo nutrientes muito calóricos. São pessoas que comem muita
gordura, carboidratos e proteínas, mas poucos legumes verduras e frutas. Isso
pode se iniciar na infância se os pais não tiverem uma alimentação sadia. É
lógico que as crianças gostam mais de doces do que de verduras. Gostam mais
de sorvetes (muitos são gordurosos como chocolate, coco etc.) do que de frutas,
legumes então, nem pensar. Alguns pais gostam de ver seus filhos
rechonchudos e vistosos e oferecem bastante comida sem restrições. Em suas
cabeças existe a crença de que ser magro não é saudável. Essa obesidade é
prejudicial porque em longo prazo haverá acúmulo de colesterol e triglicérides
no organismo e quando extravasa para a circulação aparece o risco de infarto
do miocárdio. Obesidade é uma condição na qual a reserva natural de energia é
armazenada em forma de gordura em humanos e em outros mamíferos,
aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de
saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. A obesidade é uma doença
crônica que se caracteriza pelo aumento da gordura corporal. Sendo uma
doença crônica, é uma doença que não tem cura, mas é possível controlar. Ou
seja, a pessoa com obesidade pode emagrecer, mas se não tiver mudança de
comportamento e hábito alimentar, a doença obesidade pode voltar. Má
alimentação e sedentarismo são os fatores que mais contribuem para a epidemia
de sobrepeso e obesidade, afetando homens, mulheres e crianças em todos os
segmentos da sociedade. E mesmo na ausência de excesso de peso, dieta
desequilibrada e inatividade física estão associadas a maiores causas de
morbidade e mortalidade. Contudo a obesidade pode ser considerada uma
epidemia mundial, e que pode proporcionar o surgimento de várias doenças
crônico-degenerativas como hipertensão, diabetes, dislipidemia, doenças do
coração, entre outras enfermidades, e como forma de tratamento não
farmacológico surge a prática regular de exercícios físicos, combinados com uma
dieta saudável.
13

Obesidade psicológica

Vários motivos levam o indivíduo a obesidade, que é uma doença de múltiplas


causas. Pode ocorrer por meio de alterações hormonais, genéticas e também o
que muita gente custa a aceitar, a questão psicológica como causa e efeito. É
cientificamente comprovado que as perturbações psíquicas têm papel
fundamental na obesidade. Quanto mais vulnerável a pessoa, mais ele tende a
descontar todas ou quase todas as preocupações no alimento. Para elas isto
“preenche” o vazio que ela está sentindo. Geralmente Elas procuram os
alimentos mais calóricos para saciar sua ansiedade. O chocolate, é um dos
alimentos mais consumidos por essas pessoas, pois induz o organismo a
secretar mais serotonina, hormônio que causa sensação de prazer e bem-estar,
tranquilizando-as por um pequeno período de tempo. Pessoas ansiosas,
depressivas e estressadas, que se sentem rejeitadas, sozinhas, que sofrem
perdas ou passam por qualquer conflito emocional, como frustrações ou
insatisfações, são as mais propensas a desenvolver a obesidade psicológica.
Em situações de estresse, por exemplo, o corpo secreta um hormônio chamado
cortisol, que libera aminoácidos do músculo, levando-os até o fígado, onde os
transforma em açúcar e, posteriormente, em gordura. Em paralelo, a pessoa
retém líquidos e acumula tecido adiposo (gordura corporal), principalmente na
região do abdômen. O organismo já está totalmente desregulado. O que
favorece maior instabilidade emocional provocada pela alteração da imagem
física. Sentindo-se gorda, a pessoa começa a fazer tratamentos mágicos como
“shakes” emagrecedores, remédios, dietas das mais variadas formas. Fazendo
com que o corpo faça o “efeito sanfona”, ora muito gorda, oura muito magra.
Com isso a pessoa tende a desenvolver algumas doenças como Bulimia,
Anorexia, e ter transtorno de comer compulsoriamente. O peso das emoções:
Equilíbrio mente e corpo, para conseguir chegar a esse estágio, é necessário
fazer as pazes com a balança e principalmente estar em paz consigo mesmo. O
tratamento não envolve some a perca de peso, mas uma mudança de ocorra de
dentro para fora. Emagrecer é muito mais que fazer dietas, usar medicamentos
ou fazer exercícios, é mudar o estilo de vida que se está seguindo. É deixar tudo
aquilo que faz mal, começar a ter hábitos saudáveis e com isso aprender a ter
outra noção sobre a vida. O tratamento envolve reeducação alimentar com baixo
valor calórico, hábitos saudáveis e acompanhamento psicológico. Consiste em
uma avaliação nutricional abrangente que envolve anamnese alimentar,
contendo a história da alimentação, alimentação habitual, intolerâncias,
preferências, alergia alimentar, levantamento de dados antropométricos como
peso, estatura, dobras cutâneas, perímetros, para classificação do estado
nutricional. Dados bioquímicos, exames laboratoriais, determinação das
necessidades nutricionais individuais e elaboração de plano alimentar. O
tratamento psicológico
14

possibilita que o indivíduo se reestruture e desenvolva recursos para lidar com a


situação vivida no momento. Ele começará a ficar mais flexível e buscará
caminhos para superar as dificuldades. O tratamento também ajuda a ampliar a
consciência sobre si mesmo, promove o equilíbrio emocional, detecta o detecta
o ativador da ansiedade que leva a compulsão (o ato de comer é um poderoso
redutor de ansiedade) e entre outras coisas ajuda o indivíduo a aprender a lidar
e a controlar o que o angustia, para não buscar refúgio na comida, pois tal
mecanismo gera mais angústia, pela culpa.
REFERENCIAS

Disponível em : http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/18089-
entenda-a-relacao-entre-obesidade-e-genetica. Acesso em 22/03/2015

Disponível em : http://habitosalimentares.blogs.sapo.pt/6218.html. Acesso em


22/03/2015

Disponível em :http://nelsonmeneghello.blogspot.com.br/2007/11/obesidade-
causas-fisiolgicas.html. Acesso em 22/03/2015

Disponível em http://corporate.roche.pt/informacao
saude/info_obesidade/genetica_obesidade.html . Acesso em 22/03/2015

Vous aimerez peut-être aussi