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3.

Vetores no plano cartesiano ortogonal R2 e no espaço tridimensional R3

3.1 Vetores no plano ortogonal R2


   
Vetor: v  xi  yj ou v  ( x, y )

Módulo e direção do vetor AB com A  ( x A , y A ) e B  ( xB , y B ) .


Módulo: | AB | ( x B  x A ) 2  ( y B  y A ) 2
yB  y A
Direção: tg( ) 
xB  x A

Componentes de um vetor AB : AB  OB  OA

Produto de um vetor por um escalar:


 
k.v  k.v1  k.v2 onde v  (v1 , v2 ) e k  R
      
Produto escalar: u.v  x1 x2  y1 y2 onde u  x1i  y1 j e v  x2 i  y 2 j .
  
Produto escalar: u .v | u | . | v | . cos  , com 0    180 
3.2 Vetores no espaço tridimensional R3
    
Vetor: v  xi  yj  zk ou v  ( x, y , z )

Módulo: | v | x 2  y 2  z 2

Módulo do vetor AB : | AB | ( x B  x A ) 2  ( y B  y A ) 2  ( z B  z A ) 2 , com


A  ( x A , y A , z A ) e B  ( xB , y B , z B ) .

Produto de um vetor por um escalar:


 
k.v  k.v1  k.v2  k.v3 onde v  (v1 , v2 , v3 ) e k  R
    
Produto escalar: u.v  x1 x2  y1 y2  z1 z 2 onde u  x1i  y1 j  z1 k e
   
v  x2 i  y 2 j  z 2 k .
    
Produto escalar: u .v | u | . | v | . cos  , onde  é o ângulo entre os vetores u e v e
0    180  .

 
Produto vetorial: Dados a  (a1 , a2 , a3 ) e b  (b1 , b2 , b3 ) ,
i j k
 
a  b  a1 a2 a3  (a 2 b3  a3 b2 )i  (a3 b1  a1b3 ) j  (a1b2  a 2 b1 )k
b1 b2 b3
3.3 Vetores no Rn

Adição de vetores:
   
u  v  (u1  v1 , u 2  v2 ,..., u n  vn ) onde u  (u1 , u 2 ,..., u n ) e v  (v1 , v2 ,..., vn )

Subtração de vetores:
   
u  v  (u1  v1 , u 2  v2 ,..., u n  vn ) onde u  (u1 , u 2 ,..., u n ) e v  (v1 , v2 ,..., vn )

Produto de um vetor por um escalar:


 
k.v  k.v1  k.v2    k.vn onde v  (v1 , v2 ,..., vn ) e k  R

Produto escalar:
  
u.v  u1 .v1  u 2 .v2    u n .vn onde u  (u1 , u 2 ,..., u n ) e v  (v1 , v2 ,..., vn )

1. Dado o vetor AB onde A=(3, 7) e B=(5, 11), determine | AB | .


Resolução:
O vetor AB tem origem no ponto A e extremidade no ponto B. Portanto, xA=3,
yA=7, xB=5, yB=11.

Como queremos calcular o módulo de AB , vamos utilizar a fórmula


| AB | ( x B  x A ) 2  ( y B  y A ) 2 .
O primeiro passo é substituirmos xA, xB, yA e yB pelos respectivos valores
| AB | (5  3) 2  (11  7) 2
Vamos subtrair os valores que estão entre parênteses
| AB | (2) 2  (4) 2
Elevando2 ao quadrado e 4 ao quadrado, temos
| AB | 4  16
O próximo passo é somarmos 4 e 16
| AB | 20
Finalmente, vamos calcular a raiz quadrada de 20
| AB | 4,47
Podemos concluir, então, que o módulo de AB é igual a 4,47.


2. Determine o módulo de um vetor v cuja origem está no ponto (2, 3) e cuja
extremidade está no ponto (-1, 1).
Resolução:
Inicialmente iremos representar os pontos (2, 3) e (-1, 1) em um sistema de eixos
coordenados, também conhecido como plano cartesiano.
Para representarmos o ponto (2, 3), vamos considerar, a partir da origem do plano
cartesiano, duas unidades sobre o eixo-x, da esquerda para a direita e, a partir
desse ponto, três unidades na direção do eixo-y, de baixo para cima. Em relação ao
ponto (-1, 1), vamos considerar, a partir da origem, uma unidade da direita para a
esquerda, pois a componente em relação a x é negativa e, a partir desse ponto,
uma unidade para cima, na direção do eixo-y. Agora é só representar o vetor com
origem em (2, 3) e extremidade em (-1, 1).

O próximo passo é determinarmos as componentes a e b do vetor. Como a origem



de v está no ponto (2, 3) e a extremidade no ponto (-1, 1), basta calcularmos (-1,
1) - (2, 3)
(-1, 1) - (2, 3)
Vamos subtrair as respectivas componentes de cada ponto, ou seja, -1-2 e 1-3
(-1-2, 1-3)
o que resulta em
(-3, -2)
 
Logo, as componentes do vetor v são -3 e -2. Para calcularmos o módulo de v ,
vamos utilizar a fórmula

| v | a 2  b 2
Substituindo a e b por -3 e -2, temos

| v | (3) 2  (2) 2
Elevando -3 e -2 ao quadrado

| v | 9  4
Somando 9 e 4

| v | 13
Calculando a raiz quadrada de 13

| v | 3,61

Portanto, o módulo de v é igual a 3,61.

3. Dado o vetor AB onde A=(3, 7) e B=(5, 11), determine a sua direção.


Resolução:
Para determinarmos a direção do vetor AB , basta encontrarmos o valor de  .
Vamos utilizar a fórmula
yB  y A
tg( ) 
xB  x A

Sabemos que xA=3, yA=7, xB=5, yB=11. Substituindo esses valores na fórmula
acima, temos
11  7
tg( ) 
53
Calculando 11-7 e 5-3, temos
4
tg ( ) 
2
Dividindo 4 por 2, temos
tg ( )  2
Como queremos encontrar o valor de  , precisamos calcular o arco cuja tangente é
igual a 2, ou seja, vamos utilizar a função arctg
  arctg2
Com o auxílio de uma calculadora científica, temos que
  63,43 
Sendo assim, a direção do vetor
AB é de 63,43°.
Observe que, como conhecemos o módulo de AB , podemos obter o valor de 
utilizando seno ou cosseno.

        
4. Sejam os vetores u  2i  7 j  4k e v  5i  6 j  3k . Determine u.v .
Resolução:

O produto escalar u.v é obtido a partir da soma dos produtos das componentes dos
  
vetores u e v , ou seja, u.v  2x5  7x6  4x3 . Fazendo as devidas multiplicações,
temos

u.v  10  42  12
que resulta em

u.v  64 .

5. O que são vetores equipolentes?


Resolução:
São vetores que, mesmo em diferentes locais de um sistema de eixos coordenados,
possuem mesmo módulo, direção e sentido. Os vetores AB e CD , por exemplo,
apresentados na figura abaixo são equipolentes.

 
6. Considere os vetores u  ( 2, 3) e v  (5, 7) . Determine
 
a) u v
 
b) 5u  2v
 
c) u v
 
d) u v
 
e)  2u  3v

Resolução:
 
a) Para calcularmos o valor de u  v , vamos somar as respectivas componentes de
(2, 3) e (-5, 7), ou seja, vamos somar 2+(-5) e 3+7
(2, 3) + (-5, 7) =
(2+(-5), 3+7) =
(2-5, 3+7) =
(-3, 10)
 
Portanto, u  v  (3, 10 ) .

 
b) Inicialmente, precisamos obter os valores de 5u e de 2v

5u  5.(2, 3)

5u  (10, 15)
e

2v  2.(5, 7)

2v  (10, 14)
 
A soma 5u  2v corresponde à soma de (10, 15) e (-10, 14)
(10, 15) + (-10, 14) =
(10+(-10), 15+14) =
(10-10, 15+14) =
(0, 29)
 
Logo, 5u  2v  (0, 29 ) .

 
c) A soma  u  v é dada por
-(2, 3) + (-5, 7) =
(-2, -3) + (-5, 7) =
(-2+(-5), -3+7) =
(-2-5, -3+7) =
(-7, 4)
 
Podemos concluir que  u  v  (7, 4) .

   
d) Vamos agora calcular a diferença entre u e v , representada por u  v .
 
Podemos fazer u  ( v )
(2, 3) + (-(-5, 7)) =
(2, 3) + (-(-5), -7) =
(2, 3) + (5, -7) =
(2+5, 3+(-7)) =
(2+5, 3-7) =
(7, -4)
 
Logo, u  v  (7, - 4) .

   
e) Para calcularmos o valor de  2u  3v , vamos calcular  2u e 3v e, em seguida,
somar as respectivas componentes
-2.(2, 3) + 3.(-5, 7) =
(-2.2, -2.3) + (3.(-5), 3.7) =
(-4, -6) + (-15, 21) =
(-4+(-15), -6+21) =
(-4-15, -6+21) =
(-19, 15)
 
Donde  2u  3v  (19, 15) .

7. Sendo A  (2, 3) e B  (8, 5) , determine as componentes de AB .


Resolução:
Sabemos que AB  OB  OA . Logo, para encontrarmos as componentes de AB ,
basta subtrairmos as componentes dos vetores OB e OA . Os vetores OA e OB
são os vetores com origem no ponto O e extremidades nos pontos A e B,
respectivamente. Sendo assim, AB  OB  OA corresponde a
AB  (8, 5)  (2, 3)
Subtraindo as respectivas componentes, temos
AB  (8  2, 5  3)
o que resulta em
AB  (6, 2)
Portanto, as componentes do vetor AB são (6, 2) .
A figura abaixo apresenta os vetores OA , OB e AB e o vetor OP que é
equipolente ao vetor AB e que tem ponto inicial na origem.

   
8. Calcule o módulo do vetor v  2i  7 j  5k .
Resolução:

A seguir temos a representação gráfica do vetor v.

Para calcularmos o módulo de v , vamos utilizar a fórmula

| v | x 2  y 2  z 2
Vamos agora substituir as componentes x, y e z por 2, 7 e -5

| v | 22  7 2  (5) 2
Elevando esses termos ao quadrado, temos

| v | 4  49  25
O próximo passo é somarmos os termos que estão sob o radical

| v | 78
Calculando a raiz quadrada de 78, temos

| v | 8,83

que é o módulo de v.

9. Sejam M  (1, 1, 3) e N  (3, 2, 1) , determine o módulo de MN .


Resolução:
Graficamente, temos abaixo o vetor MN .
Estamos trabalhando com vetores do R3. Por isso podemos encontrar | MN |
utilizando a fórmula
| AB | ( x B  x A ) 2  ( y B  y A ) 2  ( z B  z A ) 2
Como as extremidades do vetor estão sendo chamadas de M e de N, podemos
reescrever a fórmula acima como
| MN | ( x N  x M ) 2  ( y N  y M ) 2  ( z N  z M ) 2
Substituindo respectivamente xM, yM e zM por 1, 1 e 3 e xN, yN e zN por 3, 2 e 1,
temos
| MN | (3  1) 2  (2  1) 2  (1  3) 2
Vamos agora subtrair os termos que estão entre parênteses
| MN | (2) 2  (1) 2  (2) 2
Agora iremos elevar 2, 1 e -2 ao quadrado
| MN | 4  1  4
Fazendo 4+1+4, temos
| MN | 9
Finalmente, calculando a raiz quadrada de 9, temos
| MN | 3
Sendo assim, o módulo de MN é igual a 3.

10. Qual é o vetor resultante da multiplicação do escalar 3 pelo vetor



v  (4,  3, 6) ?
Resolução:

O resultado da multiplicação de 3 pelo vetor v  (4,  3, 6) é simples de ser obtido.

Basta multiplicarmos 3 pelas componentes de v .

3v  3(4,  3, 6)

3v  (3x 4, 3x( 3) , 3x 6)

3v  (12,  9, 18)

Logo, 3v é igual a (12,  9, 18) .

 
11. Calcule 5w onde w é igual a (1, 7, 0, 4, 2) .
Resolução:
 
Vamos multiplicar cada componente de w por 5 para encontrarmos o vetor 5w .

w  (1, 7, 0, 4, 2)

5w  5(1, 7, 0, 4, 2)

5w  (5x (1), 5x 7, 5x 0, 5x 4, 5x 2)

5w  (5, 35, 0, 20, 10)

Logo, 5w é igual a (5, 35, 0, 20, 10) .

 
12. Sejam P  (6, 10 , 4) e Q  ( 2, 5, 2) , calcule 2v onde v  PQ .
Resolução:

 
Inicialmente, precisamos calcular o valor das componentes de v . Como v  PQ e
PQ  OQ  OP , podemos fazer

v  OQ  OP
É fácil perceber que OQ  ( 2, 5, 2) e que OP  (6, 10 , 4) . Portanto

v  (2, 5, 2)  (6, 10, 4)
Vamos subtrair as respectivas componentes

v  (2  6, 5  10, 2  4)
Logo

v  ( 4,  5,  2)
 
Agora que temos as componentes de v , podemos calcular 2v multiplicando cada

componente de v por 2

2v  2(4,  5,  2)

2v  (2x( 4), 2x( 5) , 2x( 2) )

2v  (8,  10 ,  4)

Enfim, o valor de 2v é ( 8,  10 ,  4) .

   
13. Considere os vetores u  (3, 5, 1, 4) e v  ( 4, 0, 2, 6) . Calcule 4u  3v .
Resolução:
   
O valor de 4u  3v pode ser facilmente calculado. Primeiro vamos substituir u e v
por (3, 5, 1, 4) e ( 4, 0, 2, 6) , respectivamente
 
4u  3v  4(3, 5, 1, 4)  3(4, 0, 2, 6)

O próximo passo é multiplicarmos cada componente de u  (3, 5, 1, 4) por 4 e cada

componente de v  ( 4, 0, 2, 6) por 3
 
4u  3v  (4x3, 4x5, 4x1, 4x 4)  (3x 4, 3x 0, 3x 2, 3x 6)
Que resulta em
 
4u  3v  (12, 20, 4, 16)  (12, 0, 6, 18)
Vamos agora somar as respectivas componentes de cada vetor
 
4u  3v  (12  12, 20  0, 4  6, 16  18)
Logo,
 
4u  3v  (24, 20, 10, 34) .
 
Portanto a soma 4u  3v é igual a ( 24 , 20, 10, 34) .

  
14. Determine o produto escalar u.v onde u  (2, 1, 5, 3, 7) e v  (5, 2, 8, 3, 1) .
Resolução:

O produto escalar u.v pode ser calculado como segue

u.v  u1 .v1  u 2 .v2    u n .vn .
  
Em particular, o produto u.v com u  ( 2, 1, 5, 3, 7) e v  (5, 2, 8, 3, 1) é igual a

u.v  2x5  1x2  5x8  3x3  7x1
Efetuando as multiplicações, temos

u.v  10  2  40  9  7
Somando os termos, temos

u.v  68

Logo, o produto escalar u.v é igual a 68.

 
15. Calcule o produto escalar entre os vetores u  (5, 0) e v  (0, 6) utilizando a
expressão
  
u .v | u | . | v | . cos  .
Resolução:
 
A figura abaixo ilustra os vetores u e v.
Como o ângulo entre esses vetores é igual a 90°, pois cada um desses vetores está
sobre cada um dos eixos coordenados, temos

u .v  5 2  0 2 . 0 2  6 2 . cos 90 
Vamos calcular as potências e o valor de cos 90°

u.v  25  0. 0  36 .0
Efetuando as somas, temos

u.v  25 . 36 .0
Calculando as raízes, temos

u.v  5.6.0
Finalmente vamos efetuar as devidas multiplicações

u.v  0

Ou seja, o produto escalar u.v é igual a 0.
Observação: O produto escalar entre dois vetores ortogonais é sempre igual a 0.

   
16. Dados os vetores a  ( 4, 1, 2) e b  (3, 4,  1) , calcule o produto vetorial a b .
Resolução:
Sabemos que
i j k
 
a  b  a1 a2 a3 .
b1 b2 b3
Por isso vamos substituir os valores de a1, a2 e a3 por 4, 1 e 2 e os valores de b1, b2
e b3 por 3, 4 e -1, o que resulta em

i j k
 
a b  4 1 2
3 4 1
ou, equivalentemente,
 
a  b  (1x (1)  2x 4)i  (2x3  4x (1)) j  (4x 4  1x3)k .
Efetuando as multiplicações indicadas, temos
 
a  b  (1  8)i  (6  (4)) j  (16  3)k
Vamos, agora, efetuar as somas e subtrações. Logo, teremos
 
a  b  9i  10 j  13k
 
Sendo assim, o produto vetorial a  b é igual a  9i  10 j  13 k . Podemos também
 
escrever esse produto como a  b  (9, 10, 13) .

   
17. Dados os vetores a  ( 4, 1, 2) e b  (3, 4,  1) , calcule o produto vetorial b a .
Resolução:
Substituindo os valores de a1, a2 e a3 por 4, 1 e 2 e os valores de b1, b2 e b3 por 3, 4
e -1 na expressão
i j k
 
a  b  a1 a2 a3  (a 2 b3  a3 b2 )i  (a3 b1  a1b3 ) j  (a1b2  a 2 b1 )k .
b1 b2 b3
Para,

, temos:

Donde
 
b  a  (4x 2  (1) x1)i  ((1) x 4  3x 2) j  (3x1  4x 4)k .
O próximo passo é calcular as multiplicações necessárias
 
b  a  (8  (1))i  (4  6) j  (3  16 )k
Somando e subtraindo os termos necessários, temos
 
a  b  9i  10 j  13k
 
Logo, o produto vetorial b  a é igual a 9i  10 j  13k . Podemos também escrever
 
esse produto como b  a  (9, - 10, - 13) .
 
Observação: Note que o vetor b  a tem o mesmo módulo e direção, mas sentido
 
contrário ao vetor a b .

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