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SUMÁRIO PÁGINA
Observac;ões sobre a aula 01
Considerac;ões Iniciais 02
Suspensão da Exiqibilidade do Crédito Tributário 04
Exclusão do Crédito Tributário 28
Lista das Questões Comentadas em Aula 47
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 58
Legislação Pertinente 59
Súmulas Abordadas Durante a Aula 64
Principais Jurisprudências Abordadas Durante a Aula 65
Resumo da Aula 66
Embora não pareça tão complicado para você, e esse é o nosso grande
desafio como professor, o conteúdo estudado neste curso é extremamente
complexo e muito rico em detalhes, os quais devem ser memorizados!
Vamos começar!
"A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço."
Sun Tzu
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Moratória
Pagamento
Compensação
Transação
Remissão
Prescrição e Decadência
Conversão do depósito em renda
Pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do
dis osto no arti o 150 e seus 1 o e 40
Consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2° do artigo 164
Decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa ue não mais ossa ser ob ·eto de a ão anulatória
Decisão judicial passada em julgado
Dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas
em lei
Isenção
Anistia
I - moratória;
Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151
assevera que a suspensão do crédito não implica dispensa de cumprimento das
obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte a
obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações
acessórias estabelecidas na legislação tributária.
Guarde assim:
MOR
1 MORatória
1
DE
1 DEpósito do montante integral
1
R Reclamações e Recursos administrativos
Vamos lá!
2.1 - Moratória
Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de
moratória: individual e geral. Vejamos:
I - em caráter geral:
ão
11111!!====�=
Em qualquer caso, é necessária a edição de lei.
Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória
heterênoma é a forte restrição contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que
se tal benefício for criado, deve ser concedido simultaneamente:
Art. 152: (. . .)
1
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário, 12ºEdição. Pág. 285.
Cumpre-nos destacar, ainda, que o CTN trouxe uma regra que, de certa
forma, restringe os créditos que serão abrangidos pela moratória. Vejamos:
Em suma, o que se quis dizer no caput do art. 154 foi que a moratória
somente abrange os créditos tributários constituídos (após o lançamento)
e aqueles que já estão em fase de lançamento, mas ainda não concluídos. É
claro que, como está estampado no referido dispositivo, tudo isso ocorre
"salvo disposição de lei em contrário".
MORATORIA r
Salvo
disposição de
-1
...1 Créditos lançados 1
lei em contrário �: Créditos em fase de lançamento 1
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
2.2 - Parcelamento
Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre
as regras genéricas do parcelamento, e outra definindo regras especiais para o
parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação judicial.
Ocorre que em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada
alguma medida contra o ato praticado pela autoridade fiscal, para que
suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então,
concedida a medida liminar no mandado de segurança.
(STJ, Segunda Turma, RMS 3.881/SP, Rei. Min. Ari Pargendler, Julgamento
em 01/09/1997)
"E se o contribuinte perder o prazo, por exemplo, o que deve fazer para
impugnar judicialmente o ato ilegal?"
11111!!====�=
ão O depósito deve ser do valor exigido pela Fazenda.
Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão
judicial?
(...)
2. A Segunda Turma, ao julgar o REsp 804.415/RS (15/02/2007) adotou o
entendimento da Primeira Turma de que, com relação aos tributos
lançados por homologação, o depósito judicial em dinheiro, efetuado
pelo contribuinte com o intuito de suspender a exigibilidade do crédito
tributário, equivale ao recolhimento da exação, cuja conversão em renda
fica condicionada à improcedência da demanda. Na hipótese, não
transcorre o prazo decadencial, já que houve constituição do crédito
tributário por lançamento tácito.
HORA OE
raticar!
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a
suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.
a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.
d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.
Comentário:
Alternativa C: Dispõe o par. único, do art. 154, do CTN, que a moratória não
aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de
terceiro em benefício daquele. Além disso, o CTN ainda estabeleceu que se
aplicam subsidiariamente ao parcelamento as disposições relativas à
moratória. Alternativa errada.
Gabarito: Letra A
IQuestão 10 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 11 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 12 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 13 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 15 - CESPE/DPE-R0/2012
IQuestão 16 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
IQuestão 17 - CESPE/DPE-R0/2012
IQuestão 18 - CESPE/DPE-R0/2012
Comentário:
Gabarito: Letra D
IQuestão 21 - ESAF/ACE-MDIC/2012
Comentário: De fato, o que consta no art. 151, VI, incluído no CTN pela LC
104/2001, é que o parcelamento, e não o seu simples requerimento, suspende
a exigibilidade do crédito tributário. Questão correta.
1Questão 23 - ESAF/TRF/2000
1 Questão 24 - ESAF/TRF/2003
1 Questão 25 - ESAF/AFTE-RN/2005
1 Questão 26 - ESAF/TRF/2002
Comentário: De acordo com o par. único do art. 152, do CTN, a lei concessiva
de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à
determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a
expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Como as
disposições da moratória são aplicáveis ao parcelamento, nos termos do § 2º
do art. 155-A, do CTN, pode-se dizer que a lei que concede o parcelamento
também pode fazer tal restrição. Questão correta.
IQuestão 27 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
IQuestão 28 - ESAF/SEFAZ-MG/2005
IQuestão 29 - ESAF/SEFAZ-RN/2005
1Questão 30 - ESAF/TRF/2003
Reforçamos que, com essa aula, você também será capaz de responder as
questões sobre interpretação da legislação tributária.
3.1 - Isenção
No entanto, com base no art. 176, caput, do CTN e no art. 150, § 6°, da
CF/88, a isenção deve ser concedida por lei. Nesse sentido, ainda que seja
celebrado contrato, para o Direito Tributário a isenção deve estar prevista
em lei.
A restrição do art. 177, II, do CTN, tem por objetivo evitar que a isenção
se estenda a tributos que ainda não foram instituídos (não houve exercício da
competência tributária). No entanto, cabe ressaltar que o dispositivo também é
aplicável, salvo disposição de lei em contrário.
Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção
individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela
isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que
continua sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento.
Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo
citado:
3.2 - Anistia
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
HORA OE
raticar!
Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.
Questão 34 - CESPE/TCE-PB-Procurador/2014
IQuestão 35 - CESPE/ANTAQ/2014
Parte I: O crédito tributário é excluído pela isenção. Está correto, com base no
art. 175, I, do CTN.
IQuestão 40 - CESPE/AGU/2012
Uma lei que crie determinada anistia tributária atenderá ao que dispõe o CTN
se, expressamente, anistiar A infrações resultantes de conluio.
Comentário: Deve-se ficar muito atento ao fato de que a anistia não se aplica
aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo
sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo
sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Contudo, em relação às
infrações resultantes de conluio, é possível aplicar a anistia, caso a lei o faça
expressamente. Questão correta.
IQuestão 42 - FGV/AFRE-RJ/2011
1 Questão 43 - ESAF/ATRFB/2009
IQuestão 44 - ESAF/ATRFB/2009
Comentário: A anistia só pode ser criada depois de ter surgido o fato violador,
abrangendo apenas infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a
concede. Questão correta.
1 Questão 45 - ESAF/AFRFB/2009
1 Questão 46 - ESAF/AFRFB/2009
IQuestão 47 - ESAF/ATRFB/2012
Comentário:
Item II: De acordo com o que estabelece o caput do art. 180, do CTN, a
anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede. Item errado.
Gabarito: Letra c
IQuestão 49 - ESAF/AFTM-Recife/2003
Questão 50 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
Comentário:
Gabarito: Letra E
a) II, IV e V.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) III, IV e V.
e) I e IV.
Comentário:
Item III: Sendo a anistia uma hipótese de exclusão do crédito tributário, não
há a constituição do crédito tributário, relativamente às penalidades anistiadas.
Logo, não serão aplicadas as penalidades decorrentes da infração. Item
correto.
Item IV: De acordo com o art. 180, I, do CTN, a anistia não se aplica aos atos
qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito
passivo ou por terceiro em benefício daquele. Item correto.
Gabarito: Letra D
Comentário:
Gabarito: Letra B
Comentário:
Alternativa B: O art. 151, III, impede que a União conceda isenção relativa
aos tributos estaduais ou municipais. Alternativa errada.
Gabarito: Letra E
Questão 59 - FCC/AL-SP-Procurador/2010
Comentário:
Alternativa D: O art. 176, par. único, do CTN, permite que a isenção seja
restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função
de condições a ela peculiares. Alternativa errada.
Gabarito: Letra B
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a
suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.
a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.
d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.
IQuestão 10 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 11 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 12 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 13 - CESPE/DPE-T0/2013
IQuestão 15 - CESPE/DPE-R0/2012
IQuestão 16 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
IQuestão 17 - CESPE/DPE-R0/2012
IQuestão 18 - CESPE/DPE-R0/2012
IQuestão 21 - ESAF/ACE-MDIC/2012
1 Questão 25 - ESAF/AFTE-RN/2005
1 Questão 26 - ESAF/TRF/2002
IQuestão 27 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
IQuestão 28 - ESAF/SEFAZ-MG/2005
IQuestão 29 - ESAF/SEFAZ-RN/2005
1 Questão 30 - ESAF/TRF/2003
Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.
Questão 34 - CESPE/TCE-PB-Procurador/2014
IQuestão 35 - CESPE/ANTAQ/2014
IQuestão 40 - CESPE/AGU/2012
Uma lei que crie determinada anistia tributária atenderá ao que dispõe o CTN
se, expressamente, anistiar A infrações resultantes de conluio.
1 Questão 44 - ESAF/ATRFB/2009
1 Questão 45 - ESAF/AFRFB/2009
1 Questão 46 - ESAF/AFRFB/2009
1 Questão 47 - ESAF/ATRFB/2012
IQuestão 49 - ESAF/AFTM-Recife/2003
Questão 50 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
a) II, IV e V.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) III, IV e V.
e) I e IV.
Questão 52 - FCC/AL-PB-Procurador/2013
Questão 59 - FCC/AL-SP-Procurador/2010
1 Questão 60 - FCC/ICMS-SP/2009
�Gabarito
1 Errada 21 Letra D 41 Correta
2 Errada 22 Correta 42 Errada
3 Correta 23 Errada 43 Errada
4 Correta 24 Errada 44 Correta
5 Errada 25 Errada 45 Errada
6 Errada 26 Correta 46 Errada
7 Letra A 27 Correta 47 Letra c
8 Errada 28 Errada 48 Errada
9 Correta 29 Errada 49 Errada
10 Errada 30 Errada 50 Letra E
11 Errada 31 Errada 51 Letra D
12 Errada 32 Correta 52 Letra B
13 Errada 33 Errada 53 Letra E
14 Errada 34 Errada 54 Errada
15 Errada 35 Errada 55 Errada
16 Errada 36 Correta 56 Errada
17 Errada 37 Correta 57 Correta
18 Correta 38 Errada 58 Errada
19 Correta 39 Letra A 59 Letra B
20 Letra D 40 Errada 60 Letra B
6 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
I - moratória;
I - em caráter geral:
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
I - a isenção;
II - a anistia.
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
(STJ, Segunda Turma, RMS 3.881/SP, Rei. Min. Ari Pargendler, Julgamento
em 01/09/1997)
(. . .)
2. A Segunda Turma, ao julgar o REsp 804.415/RS (15/02/2007) adotou o
entendimento da Primeira Turma de que, com relação aos tributos
lançados por homologação, o depósito judicial em dinheiro, efetuado
pelo contribuinte com o intuito de suspender a exigibilidade do crédito
tributário, equivale ao recolhimento da exação, cuja conversão em renda
fica condicionada à improcedência da demanda. Na hipótese, não
transcorre o prazo decadencial, já que houve constituição do crédito
tributário por lançamento tácito.
9 - RESUMO DA AULA
MOR I MORatória
PAR PARcelamento
9.1.1 - Moratória
MORATORIA -
.....
Salvo
disposição de
.. 1
....1 Créditos lançados
1
lei em contrário :.: Créditos em fase de lançamento 1
9.1.2 - Parcelamento
9.2.1 - Isenção
9.2.2 - Anistia