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ELETRÔNICA II
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GUIA DE LABORATÓRIO
ELETRÔNICA II
SUMÁRIO:
1- Introdução
2- O laboratório de eletrônica
3- Modelo de relatório para as experiências de eletrônica
4- Experiências que serão realizadas:
5- Teoria básica de AOP.
6- Experiências a serem realizadas.
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GUIA DE LABORATÓRIO
ELETRÔNICA II
Experiências de laboratório
Prof. Haroldo Zattar
e-mail: zattar@ufmt.br
Material de pesquisa: www.ava.ufmt.br
1 Introdução
2. Laboratório de eletrônica
a) Participar das aulas de laboratório com uso da apostila, livro texto, notebook ou
mesmo tablet.
b) Chegar pontualmente à aula prática de laboratório (tolerância máxima de 30
minutos);
c) Ler atentamente as instruções relativas à experiência que será executada;
d) Ligar os equipamentos na rede elétrica adequada e examinar os equipamentos e cabos
acessórios que serão utilizados nas experiências, de modo a se familiarizar com o seu
funcionamento e leitura de suas escalas;
e) Nunca tocar com lápis ou caneta em escalas, instrumentos de medida, lentes etc;
f) Nunca comer, beber e atender celular dentro do laboratório;
g) Procurar executar cada medição com a maior precisão possível, pois disso depende o
correto resultado do experimento;
h) Anotar todas as explicações dadas pelo professor, pois essas notas serão úteis na
resolução das questões;
i) Elaborar o relatório com clareza, e sempre que necessário, ilustrá-lo com gráficos,
medidas experimentais e medidas simuladas, formas de onda, circuitos extraídos do
simulador e esquemas;
j) Levar para o laboratório a fundamentação teórica sobre o respectivo assunto da
experiência;
k) Começar o experimento somente após entregar a fundamentação teórica e as
medições realizadas com o simulador ao professor;
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l) Em hipótese alguma brincar com materiais e equipamentos destinados aos
experimentos;
m) No final de cada aula, o aluno deve guardar todos os equipamentos e limpar as
bancadas.
h) ANEXOS- Onde pode ser colocado fotos das montagens em protoboard, data sheets,
comprovantes de compra de componentes e materiais, códigos de cores de capacitor e
resistor entre outros.
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h) REFERÊNCIAS – As referências constituem um conjunto de livros e/ou textos
utilizados na elaboração do relatório. As referências devem ser numeradas e conter os
seguintes elementos: autor, título, número de edição, editor e data, endereço eletrônico
(se for o caso).
11- WAKERLY, John F. Digital Design Principles & Practices. 3rd edition, Prentice
Hall, 2000.
13-TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais:
princípios e aplicações. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2007.
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5. Objetivos das aulas de Laboratório de eletrônica 2
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5.2. Amplificadores Operacionais Especializados
Propostas de novos AOPs estarão sendo feitas ainda por um longo tempo. Com
isto pode-se antever o desenvolvimento dos mais complexos circuitos integrados em
uma simples pastilha semicondutora que combina vários AOPs com circuitos digitais
(VLSI – Very Large Scale Integrated).
Cada tipo de AOP. tem um código de identificação que são letras e números. Este
tipo de código respondem a 04 perguntas:
a) Que tipo de AOP é? (Ex. 741)
b) Quem é o fabricante? (Ex. Analog Devices)
c) É robusto? (Ex. garante o funcionamento em uma determinada temperatura)
d) Que tipo de invólucro utiliza ou esta disponível? (Ex. plástico DIP)
Nem todos os fabricantes utilizam precisamente o mesmo tipo de código, mais podemos
identificar as 04 partes escritas do código: (1) letras de prefixo, (2) identificação do
circuito, (3) letra sufixo, (4) código de especificação militar.
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As letras de prefixo, consistem em duas ou três letras que identificam o
fabricante. O quadro apresenta as letras do prefixo dos principais fabricantes.
OBS:
É necessário que os alunos adquiram suas ferramentas básicas como alicate de
corte pequeno, um alicate de bico pequeno, chaves de fenda e philips, ferro de solda,
estanho, protoboard, fonte simétrica, multímetro digital e componentes eletrônicos.
Primeira experiência:
1-Introdução
2-Material utilizado
3-Desenho Esquemático
Fusível- Utilizado para proteger o circuito de uma sobre corrente, ou seja, uma corrente
que os componentes da fonte não suportam.
Seletor de Tensão- Selecionar a tensão que irá ser aplicada no transformador, podendo
ser 127Volts ou 220 Volts, alterando os enrolamentos do transformador que serão
usados.
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Capacitores- Transformar uma forma de onda senoidal e uma forma de onda continua
pulsante.
O resistor em série com o Led serve para limitar a corrente de modo a evitar que o Led
queime.
Aplicando-se uma tensão de entrada senoidal com valor RMS de 127 ou 220
volts que será determinada pelo seletor de tensão que será ligado a entrada do
transformador com tap central, desta forma ao ser ligado ao transformador abaixador, a
tensão no secundário será de 15 Volts. Assim sendo entramos com essa tensão em uma
ponte retificadora, teremos então uma retificação da onda. Mas a mesma apresenta um
ripple, desta forma utilizamos capacitores de alta capacitância para fazer com que a
forma de onda a ser apresentada deve ser o mais continua possível. A tensão que estará
dada na saída do transformador terá um valor de pico de aproximadamente de 18 a 21
volts, assim a tensão antes dos reguladores será a mesma.
V=R.I
13=R.0,02
Dessa forma utilizamos uma resistência de 1K, para fazer a queda de tensão para
acender o Led sem queimar.
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Meça a tensão no capacitor.
Aumente e diminua o valor do capacitor, meça a tensão no capacitor e explique oque
ocorre.
Meça a tensão na saída dos reguladores.
Figura 3. Formas de Onda antes dos reguladores de tensão: Forma de Onda Azul no Capacitor antes
do LM7915, Forma de Onda Amarelo no Capacitor antes do LM7815.
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Figura 4- Formas de Onda depois dos reguladores de tensão: Forma de Onda Azul no Capacitor
depois do LM7915, V = -14,94V. Forma de Onda Amarela no Capacitor depois do LM7815, V
=14,92V.
Figura 5. Formas de Onda na saídas da fonte: Forma de Onda Azul –Vcc = 14,94 , Forma de Onda
Amarelo +Vcc =14,92V.
Segunda experiência:
1- Para o amplificador inversor dado R¹=10k Rf=100k , Vcc= 15V e –Vcc = -15V, Vi
= 100mVp f= 1KHz CI= 741.
Pede-se:
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e- Meça a tensão de pico em Vo
f- Qual é o valor do período da senoide?
g- Qual é o código de cores dos resistores?
h- Meça a tensão eficaz na saída.
i- Meça a corrente no pino dois e no pino seis do CI 741.
j- Meça a ddp entre os pinos 2 e 3 do CI.
k- Utilize um potenciômetro de 10k , explique como procede para ajustar a tensão de
offset e realize o procedimento no protoboard.
l- Substitua Rf para 10k, aplique um sinal quadrado em 100 Hz, 2,5 Vac. Ajuste o
osciloscópio de forma que um ciclo da onda de entrada ocupe toda a tela. Observe as
formas de onde de entrada e de saída e explique o que esta acontecendo entre a tensão
de entrada e a de saída.
m- Aumente a freqüência do sinal para 10KHz e observe as formas de onde de entrada e
de saída e explique o que esta ocorrendo.
n- Meça o Vop.
o- Medir o tempo (DT) necessário para que a tensão de saída varie de seu valor mínimo
para seu valor máximo.
p- Calcule o rise time ( 10% a 90% )= dy/dx ≤ a 0,1V/µs.
q- Substituir o CI 741 pelo 351 e explicar o que ocorre com o rise time. OBS: procure
no data sheet o valor do rise time p/ o CI 351. Agora faça o mesmo procedimento para
o LM 318.
r- Volte a configuração do circuito para a condição inicial com R1=10k , Rf=100k, CI
741 onda senoidal Vi=100mV e 1KHz. Meça Vo quando Rf for circuito aberto e
explique o que esta ocorrendo. Desenha a forma de onda da tensão de saída.
s- Ajuste –Vcc e +Vcc para 5V(utilize divisor de tensão) e explique o ocorre com Vop
quando Rf está aberto.
t- O que ocorre se Rf entrar em curto? Explique meça Vo e desenhe a forma de onda de
saída.
u- Para Rf= 0, 100Ω, 1K, 10K, 20K , 30K, 40K, 50K , 60K, 70K , 80K, 90K, 100K,
200K, 300K, 400K, 500K, 600K, 600K, 700K, 800K, 900K, 1M, apresente o código de
cores e plote o CKT. Calcule AVdb no matlab. O que significa ganho em dB?
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v- Monte separado no protoboard um CKT BUFFER alimente com uma onda senoidal
de 30mV, f=1KHz, compare o sinal de entrada com o de saída, calcule o ganho do
circuito, meça Vinp e Vop meça a ddp entre os pinos 2 e 3 do AOP.
-ajuste o gerador para onda quadrada e observe o que ocorre entre as formas de onda de
tensão de saída e entrada.
- ajuste as escalas de forma que um semiciclo da onda quadrada ocupe toda a tela do
osciloscópio, diminua toda a base de tempo do instrumento e ajuste a escala de tensão
para 5mV ( pico ) de forma a observar e medir o overshoot calcule % Vovs= (Vos/Vo) x
100 e compare com o valor dado pelo fabricante no data sheet.
+
Terceira experiência:
O circuito somador é aquele capaz de fornecer na saída uma tensão igual à soma
das tensões aplicadas nas entradas.
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4 resistores de 15k ohm
1 resistor de 33k ohm
1 resistor de 47k ohm
1 resistor de 150k ohm
1 CI AOP LM 741
Quarta experiência:
AMPLIFICADOR INTEGRADOR
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Lista de componentes:
1 capacitor de 2,2 nF
1 resistor de 1 M ohm
1 resistor de 100 k ohm
2 potênciômetros de 10 k ohm
1 CI AOP 741
Atividades:
Quinta experiência:
AMPLIFICADOR DIFERENCIADOR
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A tensão de saída é proporcional à derivada da tensão de entrada. Por exemplo se
a entrada for uma tensão constante a saída será nula pois a derivada de uma constante é
zero.
Lista de componentes:
Atividades:
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Sexta experiência:
Neste caso, como a entrada do AOP assume valores positivos e negativos, devido à
realimentação positiva, o potenciômetro Rvar deve ter um de seus terminas conectado à
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alimentação negativa, VEE. Para este circuito, as tensões VDS e VDI podem ser calculadas como:
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Escolher valores para variação de VDI – VDS dentro da faixa encontrada acima;
Sétima experiência
Circuito Oscilador
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Osciladores podem ser classificados em dois grandes grupos: 1) Osciladores
lineares ou harmônicos ou senoidais, os quais geram formas de onda senoidais puras; e
2) Osciladores não lineares ou não-harmônicos ou multivibradores ou de relaxação, que
geram formas de onda com diversos formatos, por exemplo: triangulares, retangulares,
pulsadas, dentes-de-serra, exponenciais, etc.
A definição mais geral de um oscilador é um circuito que gera sinais sem a
necessidade de sinais de entrada (excitação), com frequência e amplitude definidos
pelos componentes empregados. São circuitos que operam com fontes de tensão
contínua, mas que geram sinais de tensão alternada, sem no entanto serem
caracterizados como conversores cc-ca. Em geral, as oscilações são originadas pela
instabilidade do ponto de operação do circuito, provocada pela combinação adequada de
um circuito amplificador com uma rede de realimentação.
As aplicações dos circuitos osciladores são as mais diversas possíveis, estando
presente na maioria dos circuitos eletrônicos, do mesmo modo que as fontes de energia.
Podem ser aplicados em circuitos digitais, para geração de sinais de sincronismo
(clock), bases de tempo em circuitos contadores, nos periféricos de computadores e
assim por diante. Em telecomunicações são empregados em circuitos de sincronismo de
televisores, filmadoras, monitores; nos circuitos de recepção de sinais de rádios, radares
e receptores de imagens diversos. São também os circuitos responsáveis pela geração da
onda portadora e da definição de sua frequência em sistemas de transmissão de rádio.
Em equipamentos de medição como multímetros e osciloscópios podem ter funções
diversificadas, desde a geração de sinais periódicos para circuitos contadores como
bases de tempo bem definidas para geradores de varredura, geradores de
radiofrequência e geradores de áudio. Nos laboratórios são utilizados para geração de
sinais padrão, seja em amplitude, forma ou frequência; em geradores de formas de onda,
geradores de sinais de áudio para ajustes, calibração e testes em equipamentos de áudio,
dentre outras aplicações.
Para a construção de circuitos osciladores são empregados componentes passivos
(resistores, indutores e capacitores) e componentes ativos (transistores e amplificadores
operacionais). Os osciladores obtidos com transistores, seja bipolares de junção (BJT)
ou de efeito de campo (JFET), podem operar em frequências elevadas, da ordem de
milhões de Hertz (MHz). Já os osciladores construídos com amplificadores operacionais
operam com frequências menores atingindo no máximo 1 a 2 MHz.
Esta aula de laboratório tem por objetivo consolidar os conhecimentos obtidos nas
aulas teóricas referentes ao oscilador de relaxação, que utiliza o dispositivo UJT e/ou
com amplificador operacional. Para tanto, os circuitos propostos serão simulados em
software específico para simulação de circuitos eletrônicos e posteriormente montados
em matriz de contatos, visando realizar-se as medidas necessárias para a comprovação
dos fenômenos estudados.
Monte o oscilador de relaxação com amplificador operacional, mostrado na
Figura 1, e verifique o seu comportamento. A seguir, meça a frequência de oscilação e a
amplitude do sinal de saída.
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Figura 1- Circuito oscilador com AOP.
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Figura 3 – Oscilador em quadratura.
4- oscilador Hartley
O oscilador de Hartley é caracterizado por um divisor de tensão indutivo logo na saída da
realimentação. A tensão realimentada é usada para sustentar as oscilações. O circuito
Hartley é mostrado na Figura abaixo. A condição de oscilação é que L1/L2 < A, sendo ‘A’ o
ganho dado pelo estágio transistorizado.
5- Oscilador Collpits
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Simule o circuito do oscilador mostrado na Figura acima anotando os resultados obtidos
na tabela abaixo. O ganho em corrente contínua pode ser calculado a partir da corrente
de base e da corrente de coletor. As correntes podem ser obtidas medindo-se tensão
sobre os resistores e realizando os cálculos a partir da resistência conhecida.
Oitava experiência
8 – CIRCUITOS TEMPORIZADORES
Objetivos:
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vista industrial ainda pode-se citar a alta corrente de saída deste CI, em torno de 200
mA. Esta corrente pode acionar diretamente relés, lâmpadas, entre outros componentes
que não tenham demanda por potência elevadas. E finalmente, este CI tem a capacidade
de operar com frequência máxima de trabalho de até 1 MHz.
Temporizador de precisão;
Gerador de atraso;
Gerador de pulsos;
Modulador por largura de pulso.
Pinagem do 555
Figura 1 – CI 555.
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8.1– Modo astável
Tm=0.7*(R1+R2)*C1
Ts=0.7*R2*C1
T=0.7*(R1+2*R2)*C1
f=1.4/((R1+2*R2)*C1)
Sendo:
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T = Tm + Ts - tempos em segundos
f - frequencia em Hertz
R1 - resistência em Ohm
R2 - resistência em Ohm
C1 - capacitância em Faraday
Exemplo:
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8.2 Operação monoestável
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Assim o circuito retorna ao seu estado estável, e fica pronto para a aplicação de nova
perturbação.
Calculo do tempo T
A partir da equação geral do transitório, mostrada na Eq. 1:
T = 1.1*R1*C1
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Sendo T em segundos, resistor R1 em Ohm e capacitor C1 em Faraday. Escolha
primeiro o capacitor C1.(Veja os capacitores que existem no mercado). Com a fórmula, escolha
o tempo que você quer e fazendo os cálculos, ache o resistor R1. E agora faça o circuito da
figura acima! Pronto seu timer está pronto! Agora toda vez que você apertar o botão do Trigger,
ele ficará ligado dentro do tempo que você determinou. Monte o circuito para um tempo que
possa ser variado de 1 a 5 minutos com intervalo fixo de 1 minuto.
Nona experiência
9. GERADOR DE SINAIS
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O CI 1 é um oscilador senoidal que utiliza uma ponte Wien como rede de
realimentação positiva. O trimpot TP01 é usado para ajuste da linearidade e do melhor
ponto de oscilação. Considerando que R1 = R2 = R e que C1 = C2 = C, a sua frequência
de oscilação será então:
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Figura 4 – Onda triangular.
Prática:
1.Objetivo
2. PARTE TEÓRICA
2.1. Introdução
Diversas grandezas físicas com as quais lidamos são grandezas analógicas por
natureza. Tais grandezas, como temperatura, pressão, velocidade, etc., são representadas
por valores contínuos, sendo que para poderem ser processadas por sistemas digitais
precisam ser convertidas para uma cadeia de bits. Esta conversão é conhecida como
Conversão Analógico-Digital (A/D). De forma similar, para que os sistemas digitais
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possam controlar variáveis analógicas torna-se necessária a decodificação de uma
cadeia de bits em uma grandeza que possa assumir uma gama contínua de valores e não
apenas os níveis lógicos ‘0’ e ‘1’. Esta conversão é conhecida como Conversão Digital-
Analógico (D/A).
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microprocessador trata o sinal digital e pode interferir no processo usando conversores
D/A e circuitos de acionamento.
Conversores A/D e D/A são usados para estabelecer uma interface entre um
sistema digital (computador) e o mundo analógico de modo a controlar grandezas
físicas.
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Figura 4 - Conversor Digital/Analógico.
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Figura 5 - Erros nos conversores A/D e D/A.
Conversão Digital/Analógica
Figura 6 - Conversor D/A 4 bits, sendo MSB o bit mais significativo e LSB o bit menos significativo.
Com rede R-2R - Ao contrário do conversor com resistores ponderados, usa apenas
dois valores de resistência.
Teste automático - Um computador pode ser programado para gerar sinais analógicos
necessários a testar determinado circuito analógico. A resposta deste teste normalmente
é digitalizada por um conversor D/A, e apresentada ao computador para ser armazenada
ou analisada.
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conversor D/A pode ser usado para converter novamente o sinal digitalizado para
analógico, um ponto de cada vez, reconstituindo o sinal original.
Esta combinação de digitalização e reconstrução é usada em osciloscópios com
memória digital, em sistemas de áudio digitais, modems, roteadores wireless e ADSL.
Conversão Analógica/Digital
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Paralelo - Consiste em comparar simultaneamente a tensão de entrada Ve com 2N-1
tensões de referências, em que N é o número de bits do conversor. A figura abaixo
mostra um conversor A/D paralelo de 3 bits.
O conversor paralelo pode fazer conversões muito rápidas pois seu tempo de conversão
é limitado, apenas pelo tempo de resposta dos comparadores e das portas lógicas. O
problema está na quantidade de comparadores utilizados.
Rampa Dupla - Esse tipo de conversor tem a implementação simples e pode ter o
número de bits elevado, mas o tempo de conversão também é longo. É dividido em duas
etapas.
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Figura 12 - (A) Conversor A/D de dupla rampa e (B)fases de conversão.
Experiência no laboratório
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Figura 14 – Circuito conversor D/A com N entradas.
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Figura 16 – CI ADC0809 e descrição da pinagem
Nota: as entradas não utilizadas devem ser interligadas à massa. O pinos 6 e 7 devem
estar interligados (modo contínuo). A ativação das saídas (pino 9) e das entradas (pino
22) torna-se efetiva com a aplicação de uma tensão de +5 V. Nos ensaios da parte-B as
saídas (A1-A8) devem ser interligadas a LEDs e nos ensaios da parte-C devem ser
interligadas aos correspondentes pinos de entrada do DAC – A1 a A8, mantendo a
correspondência entre bits LSB/MSB).
Utilize as saídas digitais da experiência anterior para ser a entrada do DAC 0808. Meça
a tensão de entrada no pino 26 e compare com a tensão medida na saída do DAC pino 4.
No CI DAC0808, o pino 2 vai ligado ao terra e os pinos 3 e 15 estão ligados ao (-Vcc= -
15 V). Entre o pino 15 e 16 vai um capacitor de 0,1 uF. Os pinos 12 e 13 são
alimentados com 5 Vdc.
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ADC0809 e ADC 0808
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Décima segunda experiência
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Substituindo-se as admitâncias anteriores na equação (1), chega-se a:
Na equação (2), quando a freqüência é nula (ω = 0), tem-se o ganho máximo, ou seja:
Quando a freqüência aumenta, o ganho tende a zero. A freqüência de corte pode ser
determinada encontrando-se a freqüência na qual:
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Substituindo-se as admitâncias anteriores na equação (1), chega-se a:
Quando a freqüência é nula o ganho tende a zero. A freqüência de corte pode ser
determinada encontrando-se a freqüência na qual:
Experiência:
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2. Filtro passa-altas (1ª ordem)
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Sugestões para os trabalhos
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