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PROPOSTA 2: FINANCIAMENTO DE
CAMPANHAS
Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ficou proibido o financiamento de
campanhas por empresas, sendo aceitos os recursos exclusivamente provenientes
do Fundo Partidário e de pessoas físicas – isto é, cidadãos comuns – que podem doar até
10% do seu rendimento anual bruto.
Com a nova proposta, o financiamento das campanhas passaria a ser 70% público. Para
isso, o Fundo Partidário seria ampliado para R$ 2 bilhões anuais (hoje, são em torno de
R$ 800 milhões). Os outros 30% seriam doações de pessoas físicas, cujas doações
individuais seriam limitadas a seis salários mínimos nos dois turnos.
Propaganda eleitoral
Assim como em 2016, as eleições terão duração de 45 dias, não mais 90 como era até
2014. O horário eleitoral gratuito, aquele que passa nas rádios e emissoras de TV, terá
duração de 35 dias. Fora do período eleitoral não serão mais veiculadas propagandas
dos partidos ou candidatos. Para o segundo turno, as propagandas eleitorais começam a
ser transmitidas na primeira sexta feira após a votação. Antes, elas iniciavam 48 horas
após a votação do primeiro turno.
Quanto às propagandas na internet, os candidatos e partidos continuam proibidos de
pagar por propagandas em sites de terceiros (como em portais de notícias, por exemplo),
mas as novas regras permitem que publicações em redes sociais e mecanismos de busca
(como o Google) sejam impulsionadas (pagas). Os candidatos podem também criar sites
próprios.
Permanece proibido o uso de robôs ou perfis falsos para aumentar a visibilidade das
publicações de candidatos. Quer saber como os robôs serão utilizados nas eleições e
aprender a identificar um? Leia sobre os social bots nas eleições e como identificar fake
news.
Debates
Até as últimas eleições, as emissoras de rádio e televisão eram obrigadas a convidar
para os debates os candidatos de todos os partidos com mais de nove parlamentares na
Câmara dos Deputados. Defendida principalmente pelos partidos menores, a mudança
estipula que a partir das eleições em 2018, as emissoras deverão chamar ao debate os
nomes dos partidos com pelo menos cinco cadeiras na Câmara. Isso quer dizer que no
próximo ano, veremos em debate candidatos de partidos menores, que poderão ter mais
maiores chances de dar destaque às suas plataformas.
Projeto quer fim das cotas para mulheres na política; o que pode
mudar?
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado vai colocar em votação o projeto
de lei do senador Angelo Coronel (PSD-BA) que pede a extinção das cotas de 30% para
candidatas mulheres nas eleições. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) rejeitou nesta quarta-feira (24) o projeto de lei que revoga o percentual mínimo
de 30% de vagas para candidaturas de cada sexo. Para o relator, senador Fabiano
Contarato (Rede-ES), o PL 1.256/2019 desestimula a participação feminina na política.
Referencias bibliográficas
https://www.politize.com.br
https://www12.senado.leg.br
https://www.gazetadopovo.com.br
Questão 6:
http://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-
eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-3-ano-3/o-sufragio-e-o-voto-no-brasil-direito-
ou-obrigacao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Representa%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Representa%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica
Questão 7:
Há diversas formas que se pode ocorrer o sufrágio, sendo a mais comum delas o
voto. Todavia, o debate e as manifestações também são consideradas formas de
representar o instituto. O sufrágio pode ser dividido em forma direta e indireta. Na
primeira o povo pode decidir de forma ativas sobre os assuntos do governo, como
ocorre no plebiscito. Já na forma indireta a votação é realizada através dos
representantes políticos eleitos. Tal instituto não esta presente em todas as
sociedades, para que ele possa existir é necessário que o poder emane do povo ou
da nação. A garantia da estabilidade do poder publico e a participação da
população nas decisões do Estado, denotam a sabedoria popular. O sufrágio
também pode ser restrito, ocorrendo quando parte da população exerce seu poder
de participação sobre temas da ordem pública . Assim neste tipo de sufrágio, nem
todas as pessoas possuem o direito de exercer seu voto. Permanecendo tal direito a
pessoas que se encaixam determinados quesitos como econômicos, culturais ou
sociais. Um exemplo desse sufrágio restrito encontra-se no Brasil, a algumas
décadas as mulheres não possuíam direito de voto, o que deixou de ocorrer em
1932 por meio do Decreto nº 21.076/32 que lhes concedeu este direito.
Os tipos de sistemas eleitorais variam de acordo com cada país e com suas
respectivas evoluções históricas. Porem, é possível organiza-los em três amplos
grupos. Sendo eles , os sistemas de pluralidade ou maioria, os proporcionais e os
mistos. Os sistemas de pluralidade ou maioria, trata-se da vontade da maioria ou
seja se a maioria das pessoas querem lago esse desejo deve prevalecer sobre a
minoria. Após a votação e a contabilização dos votos os candidatos ou partidos
com mais votos são considerados os vencedores. O grupo de sistemas de
pluralidade são subdivididos em Maioria simples, Sistema de segunda votação,
Sistema de voto em bloco, Sistema de voto em bloco partidário Sistema do voto
único não transferível e Sistema do voto alternativo. Já o grupo de Sistemas
proporcionais são formulados para estabelecer uma proporcionalidade
correspondente entre os votos de determinado partido e a quantidade de vagas
parlamentares. Quanto maior o número de representantes a eleger em
determinado distrito eleitoral e quanto menor o patamar requerido para
representação na legislatura, mais proporcional será o sistema eleitoral e maiores
as probabilidades de pequenos partidos minoritários obterem representação.
Assim, o sistema de proporcionalidade é subdividido em Sistema de voto único
transferível e sistema de representação proporcional de lista. Ademais, outro
grupo é o de Sistemas mistos, que possui o intuito de combinar alguns dos grupos
de sistemas eleitorais, para que o sistema proporcional assegure a parte
majoritária, enquanto a parte majoritária aumente a capacidade dos eleitores
monitorarem os seus representantes. Existe também outros tipos de sistemas como
,o sistema de voto único não transferível , O eleitor vota uma única vez em um
único candidato em um pleito com mais de uma cadeira a ser preenchida. Há
também o Sistema de votos limitados, onde os eleitores votam menos que o número
de candidatos e os lugares são ocupados pelos mais votados. E por fim existe o
sistema eleitoral que incorpora a ideia de proporcionalidade matemática e a
contagem modificada de Borda. Trata-se de um sistema de preferência onde os
eleitores votam em uma ordem de preferência e os candidatos recebem pontuação
de acordo com a ordem de preferência. Os mais pontuados recebem o cargo.