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BENJAMIN/HUYSSEN...

conceito de história em benjamin (romantismo, messianismo e marxismo), contra positivismo


(nexos causais, verdade absoluta) e progressismo (otimismo pouco fecundo), nostalgia
construtivista

Nostalgia com o passado: pobreza da experiência, esquecimento da arte de contar, perda da


aura

Construtivismo: pessimismo transformador do surrealismo, memória como um processo


involuntário em busca de um relâmpago do passado no presente, pensamento dialético, que
pensa no passado sem perder de vista o presente

Huyssen

Discursos transnacionais sobre a memória marcam a contemporaneidade, declínio do discurso


pós modernista, pós modernidade como releitura e renegociação de aspectos essenciais da
modernidade (efeito a posteriori, de hal foster),

ascensão do discurso da globalização e da memória e debates entorno da política da memória


e representatibilidade na arte, processo de transnacionalização em relação a esses debates e
introdução da memória como aspecto essencial de estudo na contemporaneidedade, vivemos
um mundo multitemporal (modas retrô e museologização do cotidiano, perigos de esquecer o
futuro no processo de apenas lembrar do passado, imperativo proposto por benjamim de
uma rememoração do passado a partir do presente.
O conceito de história em Walter Benjamin pode ser entendido na articulação de três
linhas de pensamento: o romantinsmo, o messianismo jucaico e o marxismo. É comum
uma abordagem ao autor alemão que divida sua trajetória teórica entre um primeiro
momento idealista e uma segunda empreitada materialista. Mas essas diferentes formas
de interpretar a história e, principalmente, a modernidade, se imbricam estrategicamenete
no pensamento benjaminiano. “Teses sobre o conceito de história”, sua última obra, é um
texto que indica um bom caminho para compreender suas articulações.

Desta forma, compreendese que o pensamento de Benjamin escapa de duas correntes de


pensamento predominantes que ele obvervava em sua época. Sobre a primeira, um
historicismo positivista próprio a produção de conhecimento burguesa, Benjamin
obervava uma “empatia com o vencedor” danosa à essa abordagem. Segundo ele, na
tentativa de articular nexos causais e chegar a uma história racionalizada, pretendedora
de uma verdade absoluta, eram ignoradas as descontinuidades históricas e as lutas dos
“perdedores”, favorecendo, desta forma, o poder dominante. Na abordagem materialista
rasa, por outro lado, Benjamin identificava um progressismo pouco fecundo. Nesse
sentido, essas leituras erroneas de Marx carregavam uma visão otimista e paralizante no
futuro que impedia qualquer tipo de ação transformadora.

O que Benjamin propõe como alternativa é um rememoramento calcado no presente, uma


espécia de nostalgia construtivista. Nostalgia porque, influenciado pelo romantismo,
Benjamin recorre ao passado para identificar uma série de perdas causadas pelos modos
de produção capitalista na modernidade. De acordo com o autor, os sujeitos perdem o que
chama de experiencia, relativa ao modo de produção artesanal, carregada de um senso
comunitário, que estaria sendo substituído pela experiencia vivida, mais pessoal e
instrospectiva. Esse processo é concomitante, por exemplo, a crise da narratividade (perda
da capacidade de contar) e da perda da aura na obra de arte. Esses processos abordados
em tres de seus textos mais importantes: “Experiencia e Pobreza”, “O Narrador” e “A
Obra de Arte na era de sua Reprodutibilidade técnica”.

Por outro lado, é importante notar o aspecto construtivista no pensamento de Benjamin.


Se, inspirado pela literatura de Marcel Proust, o autor propõe a memória sensível como
uma processo essencial para se olhar ao passado, ressalta-se de forma veemente a
necessidade de interação com o presente durante o processo. Esse processo dialético, na
filosofia benjaminiana, é essencial para uma compreensão de onde viemos sem esquecer
para onda vamos.
Em seu livro “Culturas de um Passado-Presente”, o teórico Andreas Huyssen
problematiza a contemporaneidade como um momento marcado por um discurso
transnacional da memória. De acordo com o autor, durante os anos 80, há uma passagem
dos discursos predominantes sobre pós-modernidade para discussões sobre globalização
e memória. O autor indica que as empreitadas com relação aos testemunhos e memoriais
do Holocausto colocam a memória como um lugar discursivo fundamental nesse período.
Essa processo de rememoraçoes se estende para outros paísas em um movimento que ele
chama de trasnacional, no sentido de que há uma internacionalização que pretende
preservar as particularidades nacionais.

Desta forma, em uma sociedade pautada pelo discurso da memória, se apresenta uma crise
de proposição de futuros alternativos. Se, na modernidade, as proposições de novos
futuros eram predominantes nos movimentos artíticos, como o construtivismo e o
futurismo, e políticos, como o comunistos, o mesmo na acontece na atual configuração
social. De acordo com o autor, vivemos em uma temporatlidade múltipla que privilegia o
passado: modas retro, museologização do cotidiano através do armazenamento de
imagens e depoimentos, com as novas técnologias de camera e redes socais, comissões
da verdade e memoriais após eventos traumáticos, etc. Sendo assim, impõe-se o
imperativo benjaminiano para pensar no passado sem perder de vistas o presente.

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