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Rogério Saladino
J.M.Trevisan
Criaçiio c Descfl\'ol\'imcmo para 0 20;
M~rcdo Cusaro, Rog\' riu Saladlno,j.M. Trevisan.
ArIC: Enca/\ wano, ,\ndrc Vaolos, Adriano Bo~es,
Jae Prndo, Edua rdo Ffll.ncisco. Carlo$ Vinicius. Roo Rcis,
Il umbcrlO Villel~, Marcelo C..lIssaro.
Oiagramaçiio: ~ I ~rcelo lassaro.
M a pas: \ndre Yazl.lO~ c Andri VaUc.
Jo Jinb" mIo nohrts Irajlmdo rollpas qlfr ji"imn II/I adl'tntino Por tiltllllO. o OndtJ. O simb% d~ I'\'imb. A sorlr gralldl q/lr
part"r 11m mtlld{PfJ. Tambtmjtil'im Pllllbtrtl dr grata tspml!O!tl, q/le mlllllplirlllr/ por dois os m/oreI dr lodm m oll/rus ((jrlaJ.
Nfl.II1'Jf1I'fllll m mrfos dr modo !,io h'p/lólilO qlllllllo Jlm r.spadmbim I11tm9'1 L'ma mão dr fo::,rr im't)(I 1/ 'I'/{/ltjllrr joglldor di mpeilo. Um
IlIfI lIm1a, OfilIo q"t ots/JIm/III'11 trll q/lr Itlllldl'trsdn·o. ap"stn/ado com 1I((J!llerimmlo Ião mro qlllmlo um rifojOgaI/do Ca/illan tlll Ablm. l\lrm
o nome dr Q"Ü'Ilrill, lIIio em b"mIlIlO. mUfllO 11m !,Oblin ((Iolbo r IIlrYlldo podtna INrd('/' ((JfII ((IrtaJ Ião boIJI.
1ira l/N/ elfo. O"rkJ!J'1d rol/)(()/I (f/I/!/(lfIlMle "'1/I/tIlI tIS f{(nllS /'imdtlS /JIlm baJ:,.YJ
DllrkJ!y1d SI/bill /W"CO lob" os tifos. Sabill qlle eram origilltíriOI do ItIIllllldo diifO/'(IIro 'I/tio lrim"/II JNIa t:>'-r1/o(lio. Ero o sinal deqllf não
conhlltl/fe s,,1 t q/le 1"0 pdlria bllda sido da/mMII fXJr "m exércilO dr fada nMhllfllll/rr)ro. Olhoufixo pom oadl'trsdn'o, oml/O/ldo ao máximo
»/OITSlros btlrboros, mos llado mllll alim disso. Em Ahlrn, oprrunfo rk a tllforia 'I"e 10"'''1'1/ ((}nlll de /til in/fn'or.
olllras m{as qlll não o bU""lnn lIIio era »I/Iilo aprrdotln. Por COlllo disso ,\101ptJdio otrtdilortm fali/anho sorle. Podtn'o finalmmte lirar o
poulos sr il/ltrtsslll'llllt em aprrl/derql/olq/ltr coisa o rrspalo drles. E não maldilo Clodd de Itll fNtolfo. Pod;1/ sairdeAhltll, lOmprar uma caso e
prra'sat'tJ saber milito mml.•,\'a mtso dijogo lodos tram igl/ais. romt(ar lima uda not'O elll qllolquerolltro IIIgordo RLinado. 011 ali", dtle.
- Como I Dl/rk1?yld? - ubro/'9011 lOm tJfdmio Rat'trth, Qlli/'onn, ptJr 1110 1'tZ, parrd(1 niio sr a/mIar. 1..L1lfo,,"nft tsliroll o
duptrllmdlJ tJ .Jf{~ador de II/III fÚI'I{t,afÕts, n l'I1t iflfTIllqlliddo JN/tJ bril(f1pom o1II0f0, lrtKando 111110 dt SIllJJ ranas. Olboll-aJ dr rrlullftr tirou-
lOnSllmo /fIrtssol/lr dr/llnlo- I ~IIi dar os (arlas 011 priftrt sair III/lu as paro boL'\.'() na mrlO, dOlldo 1I1";:ao IIdl'trrdrio.
da pni'l.7111a rodfldlll
- I 'amos fKa/Jar logo rom iJSo - fÚi/t Dorki!J1d stgllrando a
OorJeJryId nll rolH o flll/ftJ da bota. lPWlhllda qUI Iht rruao na!Pw"la ao ,,"smo /imptJ rm qltt mMlrot'O
- r; dri.,'ar lodos rJSu Tibam paro 11m porro btbtlTõtJ romo tYXi? SilOS fllrfas.
I)odt tsIJllrtrr. jd U/III'11 pronlo pom J>rgIIro dú,btim qUa/ldtJ tJllJolI para a mr.I/J.
O MrI(O!.irrll'll,m Sllol mlioltllqulIl/lO drdos dgeis in/trwlm'Om as OptllllS /JI1fl1 rrrtiji(flr,sl.
fIIrtal I/NINIII'tlotidmlttsptIf/IOSI'. PmnilúHi dUl7aros tJlhos do hllrnlbo A~I~"lbadll mqrrtll tllllllO hora"m selllll!,ar SIIhi!1 IIl11líqHidtJ
por o{~UIIJ ins/IINlr t, IIl11d,1 somlldo, dingill·se 110 r{fo. qllm/r, omaf}!/J. Os ollm SI IIbn'rllm d, modo 'IlIasr illll"/1I11O t 1110 prle
- Aprtlldi a tmboml/x/rllJ((lrllls rom meupm: Foi I"" dos maioru filOllfn'a dr rrIN"'e, r!llhem o Sllorqllf morna por SilO fOft fosse qllm!t
jogado/'U dr Cm/km q/le AblmJli fOI/hum. (f)II/O dgllt/ jtn'flllr.
RnI'frtb ,e,nmlml rom dadhll, lO/mil/do IIl1lis Hill golt dt ~n't)á. Ali; ti SI/a f"I/lt, tllIIl',/m SllIIS mrllll... "'"S (lO "'rimo Imlpc lliio
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- Iw/mllt oqllflnloqllis(r, $til porro /Yldio. O l'tlho Je'I/prrdi'{jfl
qlle 11mjogador qllr IlIbt tmbomlbllr 11r'" tIS mrltlljtÍ romt(a gfl/dlíllldo Na mtsll, dispostas "Ido al"do bm7tllll;
o rodadu- /),((/eb)id 1'0110u,sr p",tl o borolb() !IO/ml/tll/e r dislriblliu DOI! PIII/lxJI. os ';niros 0"1/111 de 11m homem dtstll'l!Jodo.
m rortos. QI/olro para rlldo 11111. - Arba qllr rle rslovo rtrlo.jornslriro?
Uma J3.spadfl, o íl/slmmtnltJ do mrml/tino sllftilo ao pa,~lIIlJflJIO I
O'Ifo o/~ pt/rfll/MI ttlril/J' nll dr /tl't. H/tIJ 1/110 I'I'tpoNdnl. UNI nlfl do so/dlldo. mbmúso tI/) rrgtnlr.
rrisllllíno, (OlItroslando ronl o bomlho midoso q/lt ptmltal'rJ IIIn/'tmo.
Porfim, IIm(/ AdIJgo, tJ lillimo ""trlo dos Ik/tsptmdost Iroídorrs.
't:.slti Imlll/ldo lIIe dr6:,(( nm'OltJ "pensou Oarki!Jld. ' \'11 arfa tJ
Oark4J1d olholt III"';d/llo para o rifo.
ilfo)li /xmo purtbldtJ qllr Rarmb h'nbo IIlIIitO mais la/rn/o rolll o roptJ
do qNe lOm os (arlas. Oe ql/tllqllfffo(l1lt" em limo Idlim di amadortS q/li ,\',io ronst;gllla /t 1N01"r. .'\tio trJlllfglllO ptnlar.
ile lOllh«io dt stlll/tlllf'IJI rol1lO ill;allnlr: dtsdtllbar o m/l'trrono para COfllO qlff alkio lJ(} sofnmO/lo dojOn·m. Qllil'llrin lOlorolt tifrrn/e
Slllltar Sill dulOl/lroIt. IlItJ jOll/llIsfilllf/ol/ano rom tft. dr/e as rort,1S qllt Imm, nfl '1IIio /lnlll o III/III, ptgGlI o SlllO di /ona ((Jf" as
Em o hora d.J 1rtK,/ de fIIrlal. ClIda ptlrtif/pal/lrpodúlromropmas IIIOtdas t /rl'lllllolt-Sr da mrsa.
''''III d1l11'" esh·,'ultlN,," IIUI m,;o. AI/lU ,Ie parlir.portm, úldillOIl-11 11m pol/((J 00 Indo de Dorki!Jld.
RLII'trlb foi Opn'mriro IJ !rrx,lr r, (III Sr:e,llidtl, tlllllllaOIl o qllt lodos lOloralldo 1110 bom ~m pni'lma dr Itll ollrido. A ~'OZ qlli !tIill tro baixo
tspt(fll~(/H: u/at'aJoro. 1~ll(lIIlolI'lr pnWlrJálldo rol/1m Nimb, o Otl/sdo rgtITlil. tmbom S!JtlS ptlltll'(Us(M/tm mflil tifilldtlS doq/lt q/llllq/lrrtspodo:
Coes, do Sorlr e tÚJ / 1;:111; rom!m!tlllldo t Irom!ml/{/o nm olllrm mesas - 1',.,isf, a(f,O " mpá/o do Cutil"lII q/le aprrndi (f)!I/ mrlt pt/i.
tIIlllllm/o dlim ,~,IITJlm ItIIlat'flm I//flp'lrá./o IIII/rom dr dinlxirofácil Isso Separar 11mfll,{J(lorde JlJrlt dt bom rarlt/J i CO(/fO Imlonlúpmar tiS ot'tllkIJ
dr l/IR bolll pt/IIOr. l/tio ill/pcrta pam Ol/(/r 1'O<las/n'l', 11tir; inln-rssa o qllt ''ai descrever \I vastid:io de reinos e cidades <Iue formam o ",,,;or
1«(<1 rofn dls. QIf'lIIdo soltas, tias U/lfprr 1'r,/llom pum Odono. centro populacional humanoc:m. \non. permitindo ao ~ I csrre
conduzir 2\"entUrnS cm uma única nação ou cllmpanhas que
I ~ bt'ltlldo 110 o",bro dt J)11f~,.Jd. o tifo Pllltú" dtixando 0JO'Vf'J
purnh'zado, /Jipl:Olizado pr/as (altas tt/lr r/t, Qllil'lIfÚ', acabarll dr envok:am lons.,'ll~ iorn~das através dos reinos.
dtixar sob" 11111°111. Emoon. !oCia dediçldo a Apenas uma pane de .\noll, O
o Ctlro Reinado D20 trat2 de ~ua p.1rte m:us Imporr:ante. IJc:ntrodesta
\':ma ã~ o\ilizad:a :amd:l exiSlcm terrns inexploradas, masmorras
I Corrkl esquecidas, penJ,'Us ocultos, c()\is de monstrOS, e \'lIões a ser
l'""" \ /OU/II comba ridos. Mesmo para aqude~ que amda não conhecem o
mundode Tormenta, o Remado de ' \ non pode ser usado como
I~ o Dado.
um cenario de camp2nh2 completO, sem ~ neces~idade de outros
lil'l'Os. Acredite, cxiste aqui aventur.t suficiente pam toda uma vida!
o gigante ~co reino subterrâneo ~ccrcto do povo anão. que Os números que indicam a população são pouco exatos; cm
se extende sob grande parte do Reinado. sociedades medievnis nlio há fon nas prt.'cisas de eon ta r pessoas.
:\ksmo a magia, por não ser uma ciência exata, nào oferece Divindades Principais
mformaçõcs t'xtremamentc acuradas nesse sentido. Em média,
ll. JXlpulação \'erdadeu'a de um reino pode st'r atê 3()O/o maior ou Aqui conStam os deuses mais cultu3dos no remo _ o que
menor <Juc o numero indlClldo. reflete nas crenças da populaçio local. Templos e clengos da
divind1de mais popular serão c:nconuados muito facilmente,
~a maior panc dos reinos. a JXlPulaçio humana scra maior.
enquanto seguidores de deuses pouco conhecidos (ou muito
Sempreque uma raça nãoap:.ircce percenrualmcntc, seus represen-
:cmidos~ serio raros. Note que Khalm}T,O lídado Panteão,está
tames seria muilO poucos (menos de 1%) e t'Srario incluídos cm
entre os deuses mais cultuados na gn.ndc mWri:2 dos mnos.
"ourros". As raças nlais populosas no Reinado são, nesta ordem:
humanos, minmal..ros, half1mgs, goblins e anões. Este trecho é importante para iogado~ que pretendem
construir personagens servos dos deuses (clérigos. pahdinos,
Regente druidas c ran~,'ers). Antes de escolher uma divindade, verifique
se seus de\'otos não sào raros ou mesmo inexislenres no reino..
Aqui encofilnmas o j.,,'Ovcrnante do reino, suas informa-
"\.lesse caso, você \'ai precisarde autorização especialdo Mestre (e
çõcs de jo!-,'o resumidas (RA€;A, ct.\S~I, I\l\'u:e TI 'OE:".ClA). sua
uma boa explicaçào).
oril:,>em (caso ela sejl con hecida), situação atual e as pessoas mais
importantes ligadas a ele.
Encontros
Cidades de Destaque Este trecho descreve as criaturas peri&'Osas mais comuns
Um pouco sobre algumas comunidades importantes do no reino, ou os maiores riscos parn vi ajante~. São aqueles que
reino, sua loca!i zaçiio, go"ernames, habi tantes ilustres, econo- os avcntureiro~ lêm maiorchanee de enfrenta,-durante: long<l~
mia e outras curi05idades. jornadas atrn\'és de areas seh-agens - cm geral quando o
grupo se dcsloca de uma cidade para outra.
I\ormalmente, as cidades escolhidas para figurar neste
tópico serão a capifal, uma cidade de grande porte, uma cidade O to. leSlre de\'e levar isso em conta quando planejar encon·
típica de f>C<lucno ou médio porte (representando muitas tros aleatórios. Também é possi\'el a incidência de criaturas que
outras do mesmo tipo naquele reino) e Outras que mereçam não sejam facilmeme encontradas no rcino- mas isso sempre
algum destaque. Estas úlumas podem ser cidades habit,1das ser.i um fato raro.
por raças não-humanas, construídas de forma exótica, sob
efeito de all:,ruma maj.,,>1a ou com alguma outra peculiaridade.
Aventureiros
Sendo Anon um mundo com f.,>nlnde população de aven-
Geografia tureiros, aqui diz que upos de heróis são mais CO'l1uns no reino.
Fala sobre os aspeCtos gcogr.ificos mais importantes do Isso reflete a major facilidade ou dificuldade em encontrar na
reino. Sua montanha mais alta, rios de fronteira, maiores região este ou aquele tipo de herói. Por ~xemplo, será muito flicil
florestas, lagos, pântano~, planícies... acharum ladrão~m Ahlco ou um mab'Oem W)'nlla. Noentanto,
cncontrarumclt:rigot'm Salistick ou um mago cm Portsmouth
Em ge ral e~t1.~ regiõc~ sÃo een:adas de lendas ~obre 5era extremamen[~ difícil.
masmorr.lS, monsTros e tesouros - sendo, portanto, procu-
radas por a\'enture ros cm busca de ação. Este trechoé importante para a construçãode personagens
jOl:,'1ldores nativos. De modo geral, não hã reslriçõeS: mesmo o
Outros Pontos de Interesse reino civilizado de Deheon pode ter bárbaros, e mesmo o
territóriolÍridodas Uivantes pode te r magos. Nocntanto, caso
Este trecho fala ele ruínas, templos, ca\'emas, torres eoutros
decida construir um flpo de avemureiro raro ou inexistente no
locais que abrigam oponunidades de a\'entUf3 paf3 caçadores de
reino, você vai p recisarde autorização do Mest re.
monstros e Tesouros. São anub'lls eSl.rolUf3S abandonadas,
cemitérios assombnclos, cidades perdidas, laboratóriosde magos
loucos, esconderijos de monstros fantásticos, focos de fenóme-
nos sobrenaturais._ {()dn upode IU&'1lr funtástico, apenas espe-
Licença Aberta 020
rando para receber 1\'en turelros corajosos! De modo geral, lodo o conteudo deste li\'m rcfereme a infor-
mações descritivas sobre Anon não éconsideraeb Opcn Game;
Guildas e Organizações c tudo referente a rq.,>TaS é considerado Opcn Ga:ne, sendo livtt
Sãoos grupos e entidades mais imponantes cm acividade sua ucilizaçio em quaisquer outros prodmos que sigam a Jj-
no reino. Alhruns slln grandes redes,eom milhares de membros I:ença t\lx:rta D2O. É t,;oll~idt,;"r.tJo mau:rial Opcn Game:
espalhados em ead3 \'ila ou cidade, enquanto outros sio peque-
Panes 1 a 4: apenas as microfichas entre parênteses.
nos bandos ou senas. Temos ordens de ea\'a1ciros, guildas
criminosas, escolas de ma&'Os, cultistas, grupos de heróis ou Parte 5 · Apêndice: IOdos 05 novos talentos regionais;
vilõcs ... todos com ~eus respectivos líderes, em ~raJ pessoas (ou as rC!,>nlS para o comágio da Praga Coral; os modelos /Jm/rlyinn
criaturns~ com rnzo~vel poder e/ou influência. e fera-coral; a classe de pre~úgio Feiticeiro Vermelho.
o JlrquimJlgo TJl/ude
Rei •
Amda LJue as atençõcs do mundo estejam sempre \'oltadas
DEHEON e
na di reção da capiral \ 'alka ri a, O reino de D eheon muim mais
\'asto. \b ri!,>a numcrOS:IS outras p;randes cidadcs c imensas
extensôcs lle :irei sclvaAem, onde ain(la e:... istem feras e monstros.
reg:cncia de "Jnomly: os ímpetos modem iSIaS de Gorcndill e seu dcexilac!ll$da Grandc Baralha Reconhecendoa 6gurn gIori0s3 da
governante Guss t>\ossin; o recen te incid ente com os ~nões de Deusa da ll umamclade (mas sem desconfiar que se tra t:a\'a da
D oherimm, LJue p;emu mal estar na outrora am igâ\'el relação própria),os \ lapmes decidiram fund ar ali umacidade. Ela n:cebcu
emrcos(IOJs pOlos:a recusada Princesa Rhana emcasar-secolll o nome da deusa. Va!karia - c a panir dali se inidou a expansão
o Prínc ipe ~ l ukO\ de ) ' utlcn (e sua fuga secreta); ea inabilidade humana por I(xloo I(;mtório do Reinado. Dcpoisde D chcon, 'lue
da Academia edo P rotc ro rado cm cncontmr uma ~()Iução para seri:! dali para sempre o rcino"C:'pillll, 'luase duas(!czlOnas deoutros
~ T ormenta, emre outras coisas. rlOinos fonnaram ·sc n ~1 TCj.;i:io ~ul de !\non-no rLc.
Entre os fatos recentes que perturbam O reino, temos a os poderesdosc1érigos de Valbria ainda funcionam nessa área
b't"ande tensão entre Deheon e Yuden, provocadas pcla recusa da mais distante). Deheon faz frontcirn com Zakharov ao nortej
Pnncesa Rhana em casar~secomo Principe MJtkov.A grande Yuden a no rdeste; Bielefeld 21estej \XlrnUa a sudeste; Trrondir
cidadede Villem, muito próxima ii fronteirn com Yuden, col1lCÇ2 ao sul; Ahlen a sudoestc; e as Montanhas Uiv2nteS a oeste.
a armar-se contra um possível conflito.
Exi~te ainda a noticia (le que Shiro Nomatsu, daimyo do População
bairro oriental de Nitamu-ra, teria pedido ao Rei Thorm}' a
concessãodc lerrasaononede Deheon para a formação de um 4.300.000 habitantes, sendo queem algumas épocas do ano
reino independente - uma Nm'a Tamu-rn. Os nit:IDlurenses quase 2 milhões se concemram peno da capital Valkaria. Huma-
alegam ler o (Ii reito de reerguer sua nação destruída relo castib'O nos (80%), elfas (5%), hal flings (4%),goblins (4%), anões (4%),
da T onnenta. 1\1 as nobres in fluen tes demro da cone de Dcheon outros (3%).
temem que isso seja apenas desculpa parn um le\'ame dos O ripico cidadão de Deheon não apresenta um tipo físico
lamuranianos. A situação pcrmanl"Ce tensa emre os dois povos especial, sendo que os naO\·os deste reino são considerados
e os habitamcs de Nir:amu-ra estão cada vez mais reclusos e "padrão" para o Reinado. Pessoas de pele branca e cabelos
°
misteriosos, que só aumema a desconfiança de Dcheon. castanhos são mais comuns. Os homens cm geral seguem o
Mesmo temendo hostilidades de ambas as panes, Thormy exemplo do rei Thonny e cultivam fartos bigodes, en<juantOas
examina o caso calmamente para tomar a decisão mais acenada. mulheres apreciam consen'ar os cabelos bem compridos tal
No emamo, emre os acontecimemos recemes mais assus- como faz a Rainha Rhavana.
tadores em De.heon, temos a mone de Gdlen Brighls[lIff - o Emborn aDeusada H umanidadeseja multo querida neste
sumo-sacerdote de Valkaria - por causas naturais. Os mem- reino, O povo em boeral não mostra preconceiro contra semi-
bros da ordem comentam que sua saude andava abalada desde humanos (ao contrário de Glórienn, por exemplo, Valkaria
sua viagem ao reino de Yuden, antes ainda de tornar-se o sumo- aceita dC\'olos de qualquer raça). Anões, dfos, hal flinb'S, goblins
sacerdote, <juando visitou a Ca,·ema do Saber. Na<juela ocasião, e :Ut meio-orcs podem viver sem problemas na maioria das
um segredo lerrivel teria sido revdado a Gellen. O segredo foi cidades. Na "erdade, Dcheon tem a maior população percentual
com ele parn o nimulo. dedfosem {(xloo Reinado,a maioria deles em Valkaria (na Vila
Atê o preseme mamemo, a deusa Valkaria não apontou Êlfica) ~ vizinhanças. Graças a esse maior contato com outrns
ainda um no\"o sumo-sacerdote, o que ê preocupante. O jovem raças, os nativos de Valkaria tendem a entendere aceitarcostumes
clüigo Hendd Kalamaresta,'a sendo [reinado por Gellen para estrangeiros e figuras exóticas circulando pelas ruas. Mesmo
assumir o poSto. Noemamo,desde a morte dosumo-sacerdo- criaturas de aspecto monstruoso podem, dentro de cenos
te, o paradeiro de llendd é desconhecido. limitcs, ser IOlerndas. Note que isso vai totalmente contra a
intolerância rncial encontrada no reino vizinho de Yuden, ali-
Clima e Terreno mcn[lln<lo ainda mais a rivalidade entre nativos das duas naçôes.
A populaç:io de ;'outros" é formada principalmente por
Por in fluência das Uivantes, o clima em Deheon ~ bem mais
minotauros, fadas, meio-elfos e meio-ores, mas membros de
frio a oeste, com IIlcidcncia de estepes e florestas temperadas.
quase qualquer raça civilizada de Anon (e alémQ podem ser
Nestas regiões o inverno costuma ser bastante ri b'Oroso. com
encomrndos.
ne\'ascas que dificultam viagens longas e podem mante r os
habitantes trancados em suas c:asas por semanas.
J~ o re~lante do terriuirio ê caraC[erizado por clima Regente
subtropIcal, bastante propício para grandes lavouras e criações dc Com certeza a figura politica mais importante em Arton,
animais - atividades economicas muito importantes em o Imperador-Rei Thormy (IIL .\IAM), Gl!E7 / ARI6, LB) govern:i
Deheon e na maioria das OUlrns nações. O terreno tipicamen te nào apenas Valkaria e Deheon, mas também tem forre influ-
apresenta planicies, colinas. florestas, lagos e rios. encia no Reinado.
Quando jovem, Thormy dec idiu <jue para ser um bom rei
Fronteiras ele deveria :intes conhecer o mundo, convivcr com as pessoas
Caso único no Reinado, Dcheon tem uma áreadrcularcom comuns, entender sua natureza. Parn isso ele se to rn ou um
aproximadamente I.QSQkm dediâmerro,centrada em Valkaria a"entureiro e percorreu todos os camos do Reinado na compa-
- mais exatamente, na !,'f"lInde estátua. As fromelras foram nhia de colegas heróis.l\Iais [lIrde retOmou parn assumira trono,
marcadas no !Jmite exalO onde os clérigos de Valkaria perdem trazendo consigo a sabedoria conquistada em anos de a"enturas.
seus poderes. Thormy fez muitO bem cm fortalecer o espírito, pois seu
A oeste, a fronteira circular é quebrada pelas Montanhas reinado seria o mais conturbado em toda a história. I laje ele
li ivanres: um~ parte delas penetra no círculo. en<juanto mais ao enfrentagravescrises,como as assombrações no Palácio Impe-
sul o tC"tTitóriode Dcheon aVl1llÇ2 alim do circulo (esmnhamente. rial, a fuga da jo\"em Princesa Rhana, os rumorcs (ab>ora confir-
mados) sobre a Aliança Negra dos goblinóldes, a chegada dos IIbriga b>r.lndes caStelos e torres, habitados porll1b'W1S dos nobres
refugiados de Tamu-m, os ataques da Tormenta_ .. felizmente, mais ricos de todo o Reinado.
a população tem plena confiança cm seu governante, pois ale Além de sua prosperidade e riqueza, VilIent tem como
agora ele tem sido capaz de lidar com esses problemas. particularidade o fato de ser habitada por grande Guantidade de
-n lOrmy écasadocom Rhavana (1IL\IAl\ \, (,l"l'.6/ ARJ3, NB), a1lÕcS - o <Jue não chega a ser surpresa em uma cidade com
uma gucrreira amazona de Lamnor, que ele conheceu durante tantos mineiros c joalheiros que trabalham com ouro c prata.
suas aventurns. ~ I ulher de espírito forte, ela tem apoiado o Doisclérigosanõcsde Valkaria, llellorarncGyamnimm (A.'\ÜES,
marido nestes dias de crise - mas a propria rainha está muitO U.Jt.[VAIJ\...\RIA[7 U.U[V\LMR! \[8, ,.\mos LU), fazem parte do
abalada com odesaparccimemo da filha Rhana. aNal Conselho. Os OUtros membros são a paladina Aurana
(11:\1.-\.....0\, P \.L(V.o\J.K.o\RI\r, LB) e o cléngo Valkllr (Ul\t\V),
Villent
Amda que as menções sejam voltadas panl a
capital Valkaria, Dehwn tem vârias outras grandes
mctrôpoks. \lillent é, com certeza, uma delas.
Sob a lidcmnça Jc um ",vll~dltv \.VlllpU~to
apenas por clérigos de Valbria, o antit-,>O povoado de
\ ·ilknt (nome que recebeu de seu fundador,o pala-
dmo Karl VilleOl) fica a apenas 50km da fronteira
com '·uden. A cidadeuesccu com a intensa minera-
çiodc Ouro,prata eocomêrciodepcles. l lojeo lu~,'a.r
Gorendill clêriga de T anna-T oh (r II \1 ·\1\ ,1,,1 I kl"r \'"" '\ -1lIl1]1, N 13) Iraba
lha como professora; a Oficina de Angus (lll \1.\" I, 1~I'5, l':), ()
Situada no extremo oeste de Dchcon, GOfcndill fica à fermro. carpmteiro, anesãoe faz-rudo local; a Igreja de Khalmyr
margem do Riodos Dcu~esc prôxima h l\Iont:mhas Lth·a me~, e Valkaria, onde tambem existe um ccnmério nos fundos; e
o <luc proporciona um clima temperado. Outrora pCljucml c
algumas ca~as de família, que aeeitam ho~pcdar foraSTciros
pacara, li cidade cstâ experimentando crescimento râpido - <juando a pC'luena Estalagem do \Iachado fica lotada.
b>r.'lças a ~cu no,"o prefcilO. Guss :'\msin (m " "O, I ~p7 / \R16,
I. N), <Juc estabeleceu uma série de novos empreendimentos A Pequena Colina
comerciais. 1\ cidad(' tcm uma forle economia baseada no
Lima (Ias maiores comunidades halflings fora lle I [ongarr,
comércio de frutas lucais. Segundo alguns. essa ~úbjta prospe-
a Pequena Colina abriho-a peno de 2'()()() dcss.1s criaturas, poucos
ridade nào é muito bem ústa pela capit:.tl-bcm como oestilo
quilómetros ao sul da capnal. L' m de~tacamenlo de soldados de
de Wl\'cn\o independente de Gu~s, <JUC dissoh-cu () anti!-,'(J
Valka ri a ê respons~h'e l por manter a {>f{lcm, sendo os único~
Conselho C !-,'Overna SOZl11ho. De yuakluer forma, <> lugar cs!,í
humanos residentes.
atrallldü muitas famihas c :I\"cnturciros cm busca de fortuna.
A P~uena Colina fica no traletode'luaisquer\iajantes <jue
Os pomos de maior desla'luc na cidade sào a Milícia de
venham para Valkaria pelo sul. Poucos deixam de aprove itar a
Gorcndill, com guardas treinados cm tecnica~ de desarme e
hospitalidade halfling. rel axando em suas confo",i\ets estala-
imobilizaç!io; a Taverna do ,\ lino!auro, gerenciada pelo Bi~,<)rn
~ens, apreciando boa comida e dl\'erundo-se cm suas festas.
(~II'1 ri" \1 RIJ, (~I I 6, ~ B);o Ccmsen'atório Twili~ht,ondc pode-
Também pode-se comprar a<jUl () exeelente rabacodm haltlmj.,'S,
se aprender musiC:1 c(lm o grande ha rdo '\Inrdred (11l _\1\"0,
<jue tem seu maior plintO de \'enda na Tabacaria \\üeman. ()
ljRD9, N ) ;eoCemiteriodc Gorendill,'luc dizem ser assombra-
topO da colina abriga () assim chamado Templo da Vida, onde
do pdoGuardi:i.o (III \t\',o, CLRP.I J "Ifi/S\( I RI)( rn NI{~R( 14,
se loU\'a is deusas ,\bra h e l .cna.
z... 1\I} c ~ua ho rd a de monos-\'i\'(ls.
Ridembarr Selentine
A \iladeSclenttne fica a 150 kmdc Valka ria «lois ou uêsdias
Uma profusão de vilarejos e eidades menores cercam a a ca\"alo),;ls marf,'Cns do Rio Nerull. t'~ bllslante conhecida por
gntnde capital, tão mmusculos que nem mesmo constam nos seus trabalhos em \'idro e cristal. Os \tdreiros locais consl1,tUem
mapas. Rldembarr c um dos mais conhecidos. esculpir o \Idro de forma quase sobrenatural, produzindo as
Apenas 50 km distante de Valkaria (cerca de seis horas a mais belas e resistemes peças de Arton. Potes, frascos, iarros.
cavalo), a \ila ê composta por uma hospedaria e \ lOte olllrinta copos ... correm atê rumores sobre um mestre vid rdro de nome
casas .. \ hnslx-daria pcncncea D cikon IleremiU (III \1 '-'II, I sr'''', Glassard (lU \I \;\(), I -'1'4. N) capaJ.:de foqarmagníficasespadas
r.N), <jue rambêm alUa como p refeito. _\ vil:! vi\e de comêrcio de vidro, 'lue nunca se <Iucbram e nunca perdem o fiol
e turismo, hospcdando viajantes 'lu!: rumam para a capital. Por
sua posição elevada, da hospedaria ê poHÍ\c1 \-e r a gi.,;amesclr
est:itua da deusa ao longe.
Geografia
Em Ridcmbarr \I\'e um pintor recluso de nome GrI~()n Montanhas de Teldiskan
(Hl \1 \ " ' , 1.~1>6, eH), que os habiTantes loeais dizem ter sido
I::mbora estns mOl1 t~nh a s sejam parte da mesma formll-
dtima de uma maldlçào. I~m seu eUlldio há pll1tur.lS de criarur.lS
ção <jue reúne as i\ lontanhas L'i\'antes, elas iicam dentro do
eStranhlSque ninJ...'Uêm Jamais viu. Sobre issoek nada diz, mas
território de D eheon, ocupando grande parte do te rritório
por alj.,'Uns Tibares ele pode pintar seu retrato.
no roeste. O clima a<jui nào chega a ser tão rigoroso, e muitas
pequenas aldeias podem ser encontradas ao longo de suas
Bek' Ground encostas. Cma \'ez <jue o terreno c ruim para o plantio, a
Povoodo modesto, 200 km a nordcsteda CIlpital, Bck'ground economia local Costuma sef baseada na criação de cabras,
é pouco mais que um,1 rua principal cercada de grandes propri- carneiros e outros animais montanheses.
eda<!es rurais. Tipicacidadczinha anonilma, \'jsitada por \'iajan-
As montanhas lêm esse nome por<juedi:tem ser ali o lar de
tes <jue rumam para Valkariae pelos fazendeiros ecriadore~ de
Teldiskan, o Gigante Máximo (nn, 1\ B). Ele ê também uma
",o-ado das redondezas. divindade menor do clima. i\urnerosos X2mà~ de Tcldiskan
Próxima ao Rio da Fonitude, que des<igua no Rio dos usam seu poder de pre\'er o clima par:I ajudar os pastores.
Deuses muitos 'lullômetros ao no rt e, Bek''''Tound foi fun(lada
há quase 18Oanos por Kylc Bck, um sacerdote de Khalmyr. As Bad'lands
Entre suas instalaçües mais importantes temos a Estala- L'ma J...>r.lnde extensão na fC).,';iio nordeste de Deheon ê
gem do r-.lachado, pertencente a um casal de anões; a Casa de tomada pelas 1}ad'lands {uma :mtibo-a pala\'ra ll1l:l para "terreno
Ma}'nr, ti prefeito: a Delegacia, onde um gucrreiro \'etc rano ruim'} O terreno ê plano, mas rochoso, contendo muiTllS
(/lnl "t I, <~I I 6, I .I'\;) alua como xerife; a Escola. onde Proooence, pedras de lodos os lamanhos. O planuoe a criaçio de!-,'ll.do sio
Colínas
~ de Marah
~~
Matados
Galhos Partidos
impossíveis, de modo que () lugar foi logo e:<õquecido pelos criação de camei ros, as Colinas são habi tadas por kob()lds c
fazendeiros da regliio. ogres. Estes, estran hamente, nunca atacam a al(leia.
l!ma história local de Bck'ground diz qlle, no passado
distante, os deuse5 se irritarnm muito com um exercito que
Floresta dos Basiliscos
paSsava peb rcgiãoe lançarnm sobre os ln felizes uma gigantesca ESla floresta subt.rOpical panrnnosa ficou conhecida porscr
chun de pcdrns! Del'ido aalta incidcncia de monos-vivos na habitada por basiliscos - um pengoso tipo de lagarto mágiCO
re~,.lào, é bem possível que seja verdade ... que p<XIe correr sobre as águas, cuspir ácido c mm bém trnnsfor-
mar pessoas em pcdrn com seu olhar. ~Ias é possil'el que esse
Colinas de Marah nome nào seja mer(.'Cido.
l.ocalizadas a pouco mais de 300km a leste <Ia capital, estas Estudiosos da .\eademia I\rcana en\l:ldos ao local garan-
colinas sãoa.'\'>Im chamac:bs porque,de acordocom seus habitantes, tem que nesta floresta existe apenas o f:llso-basilJsco - um
a própria Deusa da paz teria sido \'is12 aqui. Na fomude uma hnda animal idêntico, mas não m~>ico. incapa7. de petrificar runguém.
dama vestindo um mantode pura luz branca,cla surgiudurante um Sua carne seria, inclusive, multo saburosa. Alguns rangcrs e
duelo entre dois illlmih'ÜS monais. Comovidos com a prest.'1lça de druid:ls locais afimlam a mesma cOisa. Maso fatocqucninguCrn
~ I arah, esses inimigos jogaram fora as annas, fizeram as pazes, está disposto a correr o risco de urnr eSlátua...
reuniram suas fiuru1ias e fundaram uma aldeia que existe até hoje.
Além de basiliscos (falsos ou \e rdadeiros), a floresta tam-
O Rio da FOrlltude, ll ue deságua ao norte no Rio dos bem :lbnb'll crocodIlos, serpentes (Ie l'arios tipos, diabos-de-
Deuses, nasce ne~tas monmn has. Além de aldeões que vivem da "eenn (um pequeno e fermo marsupial) e gambás.
Floresta do Troll Pântano dos Juncos
Atravessada pclo Rioda Fortitude,csta floresta é extrema- Lugar de lerras escuras, malcheirosas e cheias de detDws, o
mente perigosa - habitada por (folls de "árias espêcies, inclu- pequeno Pânrano dos Juncos e um lugar umido e quente.
Indo algumas alllda desconhecidas. Atê agora todôl.s as tcntao\-as Situado próximo à fronteira entre Dehcon e Wynlla, a
de exterminar os monstros fracass:lr.lrn. Hom-c atê uma ocasião característica mais maralOtc do Pântanodos Juncos eo fatode ser
cm qucos habi12n1cs de Bck'!-,>Tound. enfurecidos, incendiaram habilado por lodo upode anfibios monstruosos: rãs gigantes, ris
li floresta Inteira. Foi cm vão: dIas mais tarde as án-ores haviam
mortais, S3pos gigantes, sapos \'enenosos - e uma raça de
crescido de 00"0, como se por mágica - e os [rolls também! homens-sapo tribais. ~o centro do pântano hã um templo
Um velho dnlida anão local, conhecido apenas como Grunf dedicado:t Inghlblhpholst&'I, () Grande Deus Sapo. O templo ê
(A ,Ao. oltnlAu JII.'-'" \15. i'.').di7quca própria fIorcsmcrcsccusobre vigiado por um c:tlOblepas, um monstro que pode, apenas COnt
o corpo de um (roU gigantesco adomlecido. Por isso as ârvon:s 5eu olhar, transfonnar suas vítim3s em homens-sapo.
regeneram rapid:lffiCnlC 'Juando comdas ou mesmo queimadas.
Grunf afirma que, cn<Juanto o Rio da Fortitudc conrinuaraJimcn-
mndo as raizes, ser:! impossível acabar com a floresta e seus trúlls.
Outros Pontos de
Interesse
Monte Palidor
I~ o ponto mais clcv:l<lo de Dchcon, com 4.600m de Ruínas de Tolian
altitude. Curiosamente, não faz parte de nenhum dos grandes A Floresta dos Ihsiliscos esconde uma forre imensa que reria
grupos de montanhas do reino - as r-.lontanhasTeldiskan c as penencido a Tolian, um dos maJOres ma&>os de Anon. Aqui ele
Colinas de :-'larah. " história de sua formação c desconhecida. ,eria desenvolvido h>Tande pane das magias e rituais que conhece-
"venruretros '1ue estú'cram cm Palidor relataram enconuos mos.lloje, suas ruinas atraem h>Tande {luantubdede aventureiros
eom agres, orcs,gnfos scl\":1!.'CCls c rambém possiveis sinaisdo um <lue tentam descobrir antigos e preciosos 5fb>redos do mago.
cO\'il dedfllbo:lo \"ennelho. Atc agora esse covil nào foi encontrado. As Ruinas são prott.1,'1das por pequenos grupos de g:irgulas,
que patrulham as \umhanças e também o imerior. Fala-se
Cataratas de Hynn ta mbêm sobre um bando de harpias que hOle ocupa a lOrre
Estas '1uedas d'ãgua tcm uma história interessante: os principal. Até agon nenhum grupo relatou encontros com o
Clcrigos de Ilrninn contam '1Uf, um dia, o Deus da Trapaça próprio T olian ou seu fantasma - mas essa c uma grande
tentou pregar uma peça cm Nimb- '1ue. de acordo com alguns oossibilidade, pois ninguêrn sabe ao certo como ele teria morrido.
esrudiosos, sen a seu pai. :-'Ias Nimb não apenas e\'itou o tru'lue,
como ai",!:! fel oprópno Il rninn tropeçare cair. Sua'luooa fcria Templo de Hippion
prmocadoa fomlaçãodas cata~lIas. lllppion é um antigo deus bârbarodoscavaleiros e amazonas.
As Catarntas de II)'nn (um nome local para II)'ninn) têm Iloje em di:t essa didndadc menor e venerada apenas no reino de
'1uaseduzcnlOs me{r()s<leahura. Em suas proximidadesexistc Namalk:th _ mas houve um tempo, ant($ da colonização, em que
uma grnndc ca vema conhecida como ii Ca \'erna {lo Dl"11gào, '1uc tooo o tenirónodo Rcinadoera habitado por bârbaros nômades.
dizem ser o covil de um imenso dr:lgão negro. ()utras histórias, Naquela época, Ilipplon era um deus muitO mais popular.
contudo, afirmam <Iue ali é :I entrada de uma das passaf,'Cns Embora os antigos bárbaros não fossem conhecidos por
°
possivcis parn reino {le Doherimm. :-'Iesmo '1ue isso seja suas construçôcs, existe um anti!,>o templo ded icadoa llippion
verdade, apenas um guia anão quali ficado poderia condulir um ",m meiolls r-.!,mr":lnhasde Teldiskan. Parece pequeno e modes-
grupo com se!,'Urança a partir deste ponto. tO, de ar<luite[ura simples - mas ele na verdade esconde a
entrada de um profundo labinntode nineis. ~in!,'lIém [em idéia
Mata dos Galhos Partidos doque poderia txisur I;í cmbai"o.
Esta pequem mata rICa ao sul do rcillO, no ponto onde se
enoonU"'aITI as fn:mtelrasde Dchcon, "hleneT)"TOIldir. Édificil \ujar
Estalagem do Velho Malcolm
entre \' alkaria e ljualquer fClllOOU reg.:ioao sul sem passarporaqui. Fih>ura estranha, o Velho l\lalcolm. Gastou todas as econo-
A Mata não ê habitada por monstros ou antmais particu- mias de uma \'ida e construIu uma estalagem muitos quilôme-
lanneme perigosos, mas mesmo assim oferece riscos parn os trOS longe de qualquer cidade, no meio de pane alguma, pertO
\;arantes desacostumados ii vida sikcstre. É inflo'Slada de plantas da fronteira none com Zakharo\'. Nenhuma estrnda ou TOta
róxic:ls. cobn~ e in~e!Os venenosm. lobos, ja\'alis e pequenos comercial passa\'a por ali. Diz:l. lenda que l\lalcolm morreu lã
mesmo, espernndo durante anos que um diente aparecesse.
felinos. Os unicos morndores da região são mmbêm seus \·ih,jas:
Odrulda Ncldor (J tLMJ\:\O, DROIAuJI1\:>' '''110, NB)e seu amigo Iloje a estalagem está em ruínas. Mas, se você entrar, sed
Tahndour (I'1 ['(I, Re,R7, (,B) . I·Jc~ rambém contam com a ajuda recebido pelo Velho l\Ialcolm - um pouco mais velho c um
<le um ur~n marrom chamado T eodoro ("Tedd)"'). pouco mais morto, mas ainda assIm um bom estalapdciro!
Guildas e Organizações Arbm Braço-Metálico,
Uma das maiores ordens de cavaleiros de Dcheon reónc São comuns clérigos e paladinOS de Azgher, Glóricnn,
CttC:I de scisccmos cavaleiros, dérih'OS e paladinos de Valkaria.
I lyninn, J..:cenn. Lena, Lin-\X<·u.,\lamh.Nimb, Thratise \'\.')"nna.
I..ider:.dos pelo paladino Jeremias lIallcgor (Ilt \l '\:-'O, ScJ.,ruidores de Allihanna, T auron, Mq.,>alokk e Tcncbra sào
incomuns, mas podem ser encontrndo~ cm pomos isolados.
p:\I.IVALh:ARr \J 12, LB), eles são encarregados pelo governo do
Cultistas de l.ccn (Ragnar) e Sszzaas slio muil() r;1ros, mencio-
reino de p rotc,ll;Cr as frontei ras con I r.l qualquer ameaça.
nados apenas em rumores.
Os Patrulheiros se rcvc7:lm na tarefa de ocupar poStOS de
fronteira c Clwa4,oar toda a sua extensão, circulando o reino muitas
\'C7C S, c cuidando dos marcos que assinalam o fim de seu Encontros
Icmtóno. Esses marcos são !,'flIndcs pdares de mármore, cada A incidência de monstros e feras cm Deheon ê muito
um tendo no aho uma pequena réplica da estátua de Valkaria. pequena, tomando esta região uma das mais seh'lJms de Anon.
Os Patrulhciros provam sua coragem \'i\'cndo no limite, Ainda assim, as longas estmdas que lih'll.m as cidades podem
peno do pontO exalO onde seus poderes terminam. Sua tarefa resen'ar surpresas ao viajante Incauto.
é prc\-cmr crimes dentro de Dcheon: sua jurisdição \"ai Cl<atamcn- t\ssaltantes J.,'Oblins e gnolls são a ameaça mais comum.
te até a linha da fronteira - c eles nunca perseguem fugitivos f-. luitas vezes sob oco mando de um hob).,'oblin,ogrcou mesmo
alént desse ponto. um humano, esses bandos atacam vitimas que estejam em
menor numero 0\1 que pareç:am inofensi\·as. Os alvos mais
A Sociedade da Noite Eterna \'isados ~ão viajantes solitários ou comerciantes sem escolta.
Acredita-se que esta sociedade secreta esteja sediada em Grupos de a\entureiros raramente serão molestados.
Valkaria, mas suas centenas de membros já foram vislOS aman- As ãreas seh'agcns de Deheon abriJ.,'ll.m algumas fems
do cm varios outros pontOS de Deheon e além. Eles são cultistaS territoriais, como lobos, panteras e ursos, que podem atacar
de Tcnebra. a Deusa das Trevas. aqueles que invadem seu território. Também são comuns
A Sociedade abriga uma espantosa variedade de pessoas e encomros com pequenos J.,'fUpos de kobolds e caçadores
criaTUl1l.s; clérigos de Tenebr:l, necromantes, magos clemcn- ccnlaums. Em geral, basta a presenç.a de um ranger experiente
talistas das Tre\as, cl fos, anôcs, lican tropos, alé mesmo fantas- para evitar incidentes mais graves.
mas e \'amplros - mas nenhum humano. Pelo menos, ne- LlmJ.,'Cde rotas comerciais, numerosas montanhas, florestas
nhum humano \·i\'o .. , e pântanos podem abrigar esconderijosde !<)\'ens drllb>()cs, quinle-
.\ Sociedade é liderada por jasmira. uma \'ampira sacerdo- ras, mamlcoras, gigantes, monos-vIvos c outrOS monstros.
usa de Tenebra (I IL\I"" \' \.\1I'IRA,IJJt]TI '!.BRAIII, CM). Esta
poderosa dêriga acredita que o comandado mundo nãocabc aos
humanos. como os de\'olOs de Valkaria acreditam, mas sim às
Aventureiros
criaTUras <Ia noile. l\luitos outros seJ.,,\.l idores da Deusa das Como centro da civili;tação, Deheon apresenta grande
Tre\'as compartilham de sua visão. númerode aventureiros lib>ados a ambientes urbanos. Entre os
) asmira acredita ttr descoberto um antigo ritual mâgico que, guerreiros temos grande quantidade de solcbdos, guardas,
e)(ecutadoeorretamente, vai impedir que o sol volte a nasce r- cavaleiros, capanb'll.S, gladiadores, mercen:irios e caçadores <le
tornando a noiteetema. Elaenvia seus devotos cm missões por n.:compens.1.
todo o Reinado para que encontrem os itens necessários à Bardos c: ladrões de todos os tipos podem ser vistos em
realização do ntual, Todos os ~lembros da Sociedade trazem Deheon - especialmente nas grandes cidades, onde preferem
uma estrela negra taNada em alguma pane do corpo, atuar. Em menor número, podemos ('ncontrar bardos errantes
e ladrõcs de beira de estrada.
Divindades Principais Usuânos de magia são extremameme comuns. Apenas o
reino de W'ynlla supera sua população de mab'Os. Clérigos
Tendoa estama de Valkaria comomarcocentnll, e uma \'ez também são frc:qüenres. Praticamente não hã cidade ou vila de
que as próprias fromeirns do reino foram marcadas no pomo Deheon sem pelo menos um mago e um cláigo residentes.
onde termina o poder de seus clérigos. naturalmeme a Deusa da
Ilumllnidade é a divindade mais cultuada em Deheon. Aqui Com a presenç.a do bairro de Nitamu-ra cm Valkaria.
encontramoS grande quantidade de clêrigos e paladinos desta Deheon tem gmnde número de a \'enrureiros lif,'lldos a esse tipo
deusa. Esse fato também estabelece, demro do Reinado, a de cultum: samurais, ninjas, monges (' magos wu-jen.
supremacia da mça humana sobre todas as outras. Ranb>Crs. druidas e xamãs são pouco comuns, mas não
t\.halm\'fc O segundo deus mais culruado no reino. sendo chegam a ser mridade - lembrando que existem vastos
que seus clérigos e paladinos são Ic~timos representantes da lei. territórios seh'agens entre as cidades. Barbaros, no entanto, são
Como cenirodo mundo civilizado. Dehoon conta também com muno raros.
VUDEN
tão ImprCSSlQnantes que hã o seguinte ditado em Arton:
"Toda nação não possui um exército? Enrio, Yuden ê um
exército com uma nação." É tradição qucos nobres de \'uden
esrudem estratégia e formas maiS eficientes de se resolver uma
com uma Nação Curios:l.meme, a população apôia cada ação de seus regen-
tes. Eles se "êem como o melhor e mais a\'ançado lugar do
Remado, sendo assim bastante lógicoque del"eriam comandar
Depois de Deheon, o reino mais inOueDte política c
OSOUU05 rclflOS, em vez de Deheon. As invasões promoddas
mi lilarrncnl(' nn Rein:.do I: Yuden. Com:.nda do por Ull1
pelos Yudennach são encaradas como corretas, em retaliação a
regente ditador, es te reino poss ui o melhore mais eficiente
aCUJues birb:I.ros e desmoo\'ados (de acordo com o que as
exércilO de IOda Anon. A nobreza yudeniana seorgulhade
auto[ldades afinmun, claro).
ler gerado os mais brilhantes estrategistas e generais da
hiSIÓria. É dito que uma nação costuma pos8uirum exér- Anos atris, em uma tc:tlutivacle conter as críticas dc Yuden
cito-mas, no CHSQ de Yuden. dizem que é um exército que eos auquesdiplomiticos isdec:isõesdo Rci-Imperador 'Inormy,
te m uma nação. este ofereceu sua filha Rhana como nOiva parao Príncipe (que
Warton
Kannilar (capital)
Fora de Yuden, esta cidade ê chamada de "O Quartel",
Embora nào seja uma metrópole tilo grande quantO Valkaria, graças à intensa atividade militar <Iue abriga. \X'anon e a cidade
Kannilaré uma visão impressionante também. Umab'Ígamesca mais próxima do maior centro de treinamento do exercito de
eidade murnda, com cerca de 500 mil habitantes, SCf\"e como Yuden. t\ maioria da sua população está ligada aos militares de
centro nervoso de Yuden. alguma fonua, seja como parentes ou parceiros comerciais.
A cidade foi construida sobre um platô, um pontO eb'ado Estima-se que praticamente um quartode seus habitantes seiam
escolhIdo por sua vantagem cstrntégica de defesa. As muralhas soldados ou oficiais - um número assustador, levando em
seguem a borda da ebaçio, só abnndo cm trl"S !,rrandes portÔCS conta o tamanho mediano da cidade.
multo bem vigiados. A dccisão de se criar o Cenlro de Treinamento i\ 1.ilitar de
As ruas são pavimentadas, e s(:qucr uma pedra parece estar Warton em um local tãoproximoda fronteirn com Deheon te"e
forn do lugar. Todas as casas e prédios (principalmente os como propôsito mostr.lr ao reino vizinho o poderio militar e
oficiais) mantêm uma aparência impeóvel. () visitante tem II a enorme capacidade bélica do reino. É comum que grandes
impressão de que tudo acabou <!c ser const ruído e limpo. Vánas destacamentosde soldados façam seus treinos muito próximos
casas comerciais podem ser encontradas em suas ruas bem ii. divisa, cm aberta pro,'ocação aos Patrulheiros da Deusa (como
sinalizadas. Não hã sujelrn ou esgoto nas ruas, nem mesmo sãoconhecidososguardasde fronteira<le Deheon). Em respos-
mendIgos. O governo seorgu1ha de úizerque Kannilaré a cidade ta, os h!lbitantes de Dehcon dizcm que '"Yudcn gosta de
mais prôspern de Arton. O chefe da bouarda chega a afirmar que mostrar seus dentes",
a t2X2 de cnmes n2 cidade beira a zero.
Notoriamente, uma das visões que mais chama a atenção
Orekellar
na cidade éo Fortaleza Dourkenrause,larda família Yudcnnach Pcnodadi"isa com Namalkah fica a cidadcde Drekellar-
e sede do governo do reino. Mas existem outrOS endereços o mais importame centro de comérCIO com o reino vizinho,
importantes: a Escola Zurhwein, que possui uma das maiores onde a principal mercadoria são ca ,'aIos. O exército tem priori-
bibliotecas sobre Histôria da Guerra de que se tcm noticia; o dade nas compras dos animais de montaria, e até mesmo possui
Quand LarfYuden, comando central do exército yudeniano, e um quanell."specialmente construido para abrihraros animais que
cuio nome homen::l!,'t:a um dos grandes patnarc:as cb família real; formam a ca,'alaria do reino.
e a i\ lansão llachsctein, centrnl da houarda e milícia a cidade, e Um dos eventos mais populares do loa!! são as Corridas do
tambêm sede dos Filhos do Leopardo,entre OUlras atividades. Festi\'al Anual, quando mercadores namalkhianos lrazem seus
animais e mercadorias para a venda. Participam dacompeúção
Gallienn os mais velozes c!l,'alosdo reino, e sô podem competir cavaleiros
Sem sombrn(le duvida, Galhcnn é a ciebde mais conhecida e animais de Yuden. O atuallri-campcão é Michael HurSlen
e ,'i~II:1oda (10 reino, dçpois d:lo c:lopita!. Isgo deve a dois moti,·os: (III \I ':>-;I),<;lI7, Nr-.I) e seu animal ]lesll<lclo, um cavaleiro fiel a
jusfamen!ecm Gallienn fica a sl.:deda iJ.,'fCja m:lis popularecomum serviço do principe 1\ litkov. lloatos dizem que ninguém se atreve
do reino- o culto a Keenn. Deus da Guerra. o que atrai cemenas a vencera cavalo de l\ litkov !,rraças a amL'aças do exêrcito, mas são
de fiéis e soldados todos os anos. l-:.sl"a é também a cidade mais apenas boatos.
prôxima ii famosa Ca,'em2 do Saber, onde SI: encontra o
Ilelladarion, o artdam sumo·sacerclOlC da deusa Tanaa-Toh. Gavanir
Desejando e\"naroc.rcscimentooo culto ii Deusa do Conhe- ESt2 cidade pequena possui a maIor quantidade de goblins
cimento (com suas inadequadas idéias sobre liberdade de in for- cm 10<100 reino-cerca de três b'Oblins para cada humano. Os
mação). o governo tomou uma providênCia: O templo principal habitantes locais parecem apreciar multO a presença dos
humanóides, tratando-os como animais de estimação. senhores (pelo menos até <]ue sCJam confrontados com alguma
Gavamr foi fundada prúxima a três tribos ~'Oblins, que ameaç:a malar,.,), e nem pensam em nenhum upo de re\'olla.
viviam guerreando entre 5i. Durante a fundação, aguarda local
- com a ajudadoexércilO-climinoucompletamentea tribo
Thornwell
mais :agressiva. ni'iodeixando sequer um descendente vi\'o. Os Próxima ii frontelrn com a l Tnião Púrpurn, eSTa cidadc foi
goblins das outras tribos \"Iram isso como um sinal dosdcuses palco de um episôdio tem\"el e pouco conhecido na história de
e se entre~ram \'oluntariamcnte como servos :aos humanos da Yuden,
nova cidade.
Depois de sublugar uma tribo orc que vi\'ia na região, O
Para muitOs, uma <]uantidade tão grande assim de goblins reh'Cme da cidade tomou todos os sobTC\'i\'entes como escravos.
pode parecerum risco. r-. las curiosamente, nàoé. Osgoblinsde Utilizados para criadagem e serviços pcsado~, os ores eram
Ga\"anir são muito gratos a seus "sakadores", pois a tribo humilh:ados e malmt:a.dos pelos humanos - até que um filho
eliminada cra muito cruel e \,iolenta. Para aumentar a !,>r.ludão bastardo do prôprio regente, o meio-ore de nome Khroghrarr
dessas criaturas, uma anti~>:l.lcn da goblin local fala de "sakadores (~IEJO-ORC, Gut:5/p.... I.[K~IAI.NYRJ2. 1..8), conseguiu fUb>ir. T em-
enviados pelos deuses que trariam prosperidade". pos depois ele orb'3nizou e e,;ttutou um levante dos escra vos
Os gQblins consideram sua vida na cidade, mesmo que conua seus senho res.
como escravos, um enomle progresso . Eles são fiéis a seus No entanto, desiludido com a violência (Iue os seus irmàos
•
Drekellar
.J\.I'l An';.'l"
-JtIJ'\:or Kovith
'.
GaJljenn
.~
~~~~~c:ac:vecna
'. .
Ix>nwa
~ Saber
é~=,Thom~e
• Kannilar •Gavanir
~-
Prisao
Centro de • Hardof
Treinamento
•
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acabaram por demonsmlr, Khroghrarr deixou a cidade e se Era um anugo costume de Kor Kovilh que, quando um
rornou um paladlOo, na esperança de ser perdoado pelos seus ]O\'em desejava pro\'ar seu valor (geralmente com o objetivo de
erros. Pouco tempo depois, um destacamento do exército impressionar ou conquistar uma &oarola), ele se dispunha a
yudemano velo:i cidade e massacrou todosos ores, de"oh'endo- escalar uma da montanhas Kovith até o seu cume e trazer a
a aos humanos. ! lojenãoháumúnicoorcou meio-orcvivoem zuna'a, uma rara flor que só cresce por lã (c também nas
ThornweH. e f:.br sobre o incidente tornou-se tabu. San!Juinâri:l~). E~~a trnrlil,"ão fi)i (I' I~ <I' r'<fll H'óda n~ amai Y uden.
c poucos a conhecem. /'o las ela mlvez lenha algum fundamento,
Bonwa uma vez que muitos alquimistas consideram a zunira um
Estll pt.'quena vila não mereceria nenhum destaque por si sô, poderoso m&'Tediente para poções de amor.
mas recemes 2comecimentos no local chamuam a 2tençiod2s As monranhas também foram usadas como esconderijo
2uroridades - 2ssim como de 2!guns dêrigos e estudiosos do pela Resisti:.ncia de Kor Kovith - um &'TUpo de soldados
arcanoedOoculto. nacionalistas que nio aceitaram a dominaçio de seu reino,
opondo-se ao governo de Yuden. No entanto. um destacamen-
Há pouco temrx> a \':ila imeira desapareceu completamente,
to bem lreinado de rangers e magos conseguiu encontrar e
deixando cm seu lugar apenas uma mancha neh'fll, como se O
ehminar essa resistcncia.
lugar tivesse sido queimado, c estranhos símbolos gravados em
pedras e án'ores. Uma f2ngcrde nome Julia Silvcrbird (1Il'MAl\/, As antigas CH'emas dos rebeldes ainda podem ser encon-
R(;R 16, NB), jum:.meme com um grupo de avemureiros. con- tratl:!s nas mont3nhas, podendo servir de abrij.,'O para viajantes
seh'Uiu [rnzera vilade \·oha. Os aldeõcs sobreviventes afirmam e aventureiros. Pequenos grupos de bandidos tambem usam
que foram arrastados para o mferno por Taüran Meia-None essas cavernas como bases de opernçõcs.
(IIl \IAl\O, CLR rll:.... EBR.-'\116.NM).odéngo local. Na verdade,a
vila havia sido transponada para uma das regiões de Sombria. Vale do Baixo lõrvaen
o Reinode T enebrn -pois T aliran cra,scc.retamcme, um de seus lórvaen é o nome dado aO rio I.jue serve, cm gT2nde pane
sacerdotes. () :nual paradeiro do vilão é desconhecido. mas de sua extensão, como divisa enne Yuden e Zakharov. Quando
ac rcdita-sc que ele tenha sido deslruído pelos avenrureiros que se afasta da fronteira, o rio desce atrnvés de uma caehoeira
salvarnm a vila. (chamad:. de Grande Slam) e forma um beloeconfonávcl vale.
Sendo essa região muito fé rtil, encontrnmos aqui mui tas plan-
Geografia taçõcs e pequenas fazendas. G raças ainda :i proximidade da
capital KanniJar, os fazendeiros do vale não precisam fazer
longas "iagens para comercializar seus produlOS.
Florestas de Svalas
Tempos auis, para e\'Ítarquea fauna local fosse dizimada
Prnticamente metade do antigo reino de S"a1as, incorpora- por caçadores, um grupo de druidas liderado por Ghrurun
doao território de Vuden 1l.nOS atrás. é coberto por uma densa Torfh,o Sábio (IInlA:>Oo, DRD [AJJJflAl\'" \110. N), fez um trato
floreslacuja maiorpaneest:i no reino vizinho, a Uniio Púrpura. com os colonos: des não caçariam e suas colheitas seriam sempre
A floreSta é evitada por )'udenianos tidos como "puros", fartas, desde que tratassem a natureza com o devido respeitO.
que consideram o local assombrado pelos espiritos dos solda- Esse trlUO perdura até hoje.
dos que morreram durante as invasõcs. Os descendentes dos Caçadores ilegais sio vistos pelos habitantes do vale como
antih'Os sva1enses riem dessas afirmações, e dizem que são criminosos, e executados sem piedade. Acredita-se que os
apenas superstiçõcs. druidas tenham poderosos aliados no vale, que os infonnariam
A verdade é que nenhum soldado ou guarda (ou qualquer se o trato nio for cumprido.
um que esteja a serviço de algum órgão do !,J()"erno) consegue
fiar por muito tempo nessa floresta. Casos de desaparecimen- As Charnecas
tos sio comuns, assim como \'isõcS estranhas e apariçõcs de Ao none deGavanir existe um grande pámano conhecido
seres sobrenaturais ligados:is trevas. Eo rccemcdesaparecimen- como "'\5 Cham0C2S". Este curioso IUhoar. ao invcs de um !,'Tllnde
to da vila de Bonwa,que fica na rcgjão, só servIu para aumentar lamaçal com vegetação ao redor - como se espera que um
a desconfiança e a má fama do local. r~ntano~ei~ -,comém muit3S J'OÇ3S de lam~ c arei<l mo"edi~a.
Os Puristas de Yuden
Um dos grupos secretos mais conhecidos cm
Kannilar são os Puristas. PIor amda, não ê dincil
para (lual<Juer rudeOlano ser considerado membro
desse grupo! Que os )'udeOlanos não simpatizam
com raças não-humanas já é notório - mas em
geral as reaçõcs do povo não chegam a ser lào
exacerbadas <Iuanto os atos dos Puristas.
Não satisfeitos em apenas desprezar e humi-
lhar os semi-hum:lOos que ousam pisar em seu
reino, os Puristas de Yuden organizam grupos de
extermínio para caçá-los. AI",rlJOschcboam até mcs-
mo a atacarcidadesde outros reinos,muilO prôxi-
mas da frontcim. Os Puristas acreditam que o
mundo será um lugar melhor l.Juando não existi-
rem mais semi-humanos. Ralf I-lilpert (IIL"MAM\
RCR9. NM), um aventureiro aposemado, é o aluaI
liderassumidodos Puristas - mas não há nenhu-
ma prO\";1 de que ele tenha comeridoalb'Um crime.
As aUlOridades fazem \'ISI:lS grossas para os
aIOS criminosos de Hilperr edos PUf'stas-assim
como boa parte da população, que os considera
"bem Inlencionados, mas exagerados".
Divindades Principais
G mças à memah<lade marcial c autoritária co-
mumem Yuden, nãoédeseestranhlTquea igreja
de J-..eenn seja a reliwãooficlal do rClTO. j\] wtoS dos
ofidais mais influentes do exército são altos sacer-
dotesdo Deusda Guerra. Na "crdade, porincrivcl
que possa parecer, o infame Mestre Arsenal -
cléri~,'o máximo de Keenn- é considerado pelo Principc regente do monstro conhecido como o ranelam.
cwno um aliado, e reccbido freqüemementc no reino com as
Os unicos humanóides que :linda podem ser encontrados
mesmas honrasoferecidas a um rei. Os nobres e ofiCIaiS culruam
em bandos são os JXlucos orcs9ue ames habitavam a região da
esse deus em sua maioria, levados pela idoolQb>ia da conquista
amiga S\'ala5. ,\Iortos' \'i\'os como fantasmas e zumbis são
c da supremacia do indi"iduo comprovada cm combate. Já a
freqüemes, pois mortes \'iolcma~ e injustas (que deixam as
população mais simples segue Keenn por um~ motivação
almas das "itim:l~ com muilOs assunlOS para terminar ou
diferente: o medo. Acreditam que, se agradarem o grande simplesmente sem repouso) são comuns em Yuden.
"-ccnn, nada lhes acomecerá.
Religiões que não contraricm diretamentc os cnsinamentos
da igreja oficial são permitidas no reino, mas não incenu\'adas.
Aventureiros
Emrcos credos permitidos, o Dcus da Justiça Khalmyr-por Sendo um reino mais densamente "militarizado", não é
ser também um deus da guerra - ê um dos mais populares. surpresa nenhu m a que a grande maioria dos aventurei ros seja
~ksmo assim, seus sacerdotes e seguidores costumam ser fonnada por guerreiros - ou heróis relacionados de alguma
"istos como fracos c covardes. Graç-as ao jovem nobre Dhurs fonna com combate, armasou armaduras. Soldados, cavaleiros,
Ilasuenfar, um paladino de KhalmyrCjue assumiu a represen- guardas, lanceiros e mercenários silo os mais comuns. Outros
tação de sua influente família na cone, a I bOTeja da) ustiça conse&'l.Le tipos de b'1.lerreiros que fogem um pouco da defimção militar,
prosperar no rcino. como gladiadores, caçadores de recompensas e capangas, são
O caso dos sacerdOlcs de Tanna·Toh é tratado ã pane. incomuns, mas podem ser encontrados.
Devido a um acordo secrctoantigo, o reino permite abcrumeme Apesar-da lei severa, beirões e bardos prosperam em Yuden.
a crença na Dcusa do Conhecimento. Ainda assim, seus dêrib'ÜS Praticamente todos os tipos de ladrõcs, contrabandistas e
são atemameme vigiados por espiõcs para que não es palhem especialistas em burlar a lei e,ustem aqui. Muitos se tornam
\'crdades consideradas proibidas pelo regente. aventu reiros para escapar da rigidez do reino (ou de alguma
OutTOS deuses cujo cultoé pernm,ido (mas que têm poucos condcrutçio).
sCJ.,'Uidores) são Azghe r, Lin-\X'u, Lena, T encbra, Thyatis c A prática de mab,;a é vib>iada pelas autoridades. emão
\\.}'nna. Allihanna e Tauron têm cultos apenas cm áreas isoladas. praticllmente todos os usuários de ma&>1a têm al,[;uma relação
Neste reino não se pode culruar (abcnamente) Glórienn, II)'ninn, com ogoverno (comoos nobres, porexcmplo) ou sofre li vi~lia
\Llrah (considerada uma mentira para enfraqueeer o reino), de agentes especIais. l\Iesmo assim, existem praticantes renega-
\Icgalokk, Nimb (\'isto como um demónio louco que quer dos que escondem seu starus e não uum magia em publico,ou
destruir tudo), Leen (embora os b'Üblins o cultuem Ragnar onde as autondades possam descobri lo.
sccretameme) e Sszzaas.
Clérigos são quase todos ligados ao b'<wcrno, por serem
Não é proibido por lei cultuar o Grande Oceano ou Valkaria, considerados pessoas de autoridade. Não é raro que estejam
mas isso não acontece em Yuden. O Deus dos ~Iares não tem lihr.KK:>s aocxército. Uma exceçãoé felt:a aodérigosde Tanna-Toh,
~eh'Uidores pelo simples falO de que o reino não tem lilOTll.J. que possuem uma autonzaçào espt.'Cial para exercer sua religião
Quamo a Valkaria, por ser a palrona de Deheon. acabou sem imerferência.
ganhando a antipatia do povo 10ca1. Seguidores desta deusa
Embora possua áreas verdes, eom florestas e matas, perso-
regularmente são tidos como espiõcs do reino vizinho.
nagens mais ligados ã narurC"La -como birbaros e:umãs - sào
cxlRtnameme raros. Drwdas amdll podem ser encontrados nas
Encontros regiões de florestas ou matas. Rllngers cosrunum ser utilizados
pelo exérciro como batedores, espiões e caÇlldores de fugitivos.
Graças às constantes patrulhas e b'fUpoS de soldados que
viajam pelas estradas bem mantidas do reino, Yuden é um dos
ZAKHAROV
lugares onde um \'iajante não corre quase nenhum perigode ser
at2cado por feras ou mons[(os. O governo se apressa em
propagar que Yuden é o paradi&'flla de segurança de todo O
Remado (um exagero proposital).
I ;.mbora as cidades e suas cercaruas sejam realmente SCb'l.Lras
C'b\-resdccriaturaScomoorcsegoblins,omesmonãoétotalmentc
o Reino das Armas
\'C'«ladeiro para as án."as mais afastadas. Fazendas e regiões mais Embora estes sejam tempos de paz, Zakharov sempre
cnnas sofrem ataques ocasionais de predadores como ursos, foi um reino preparado para agueTTa. Sua culturaé baseada
lobos e panteras (rc1ativameme comuns em todo o rdno). e m annas.
Em regiões o nde existam florestas mais fechad2s encontra- Os zakharo\';anos sào anneiros de imenso e reconhecido
mos criaruras com manticoras, aranhas-gigantes. ou uma ocasi- talento. Alguns eostumam dizer que ningut"Tll fazespadas como
onal hidra. Lendas relatam de um:a aparição, mui to tempo atrás, as de Zakharov. T ada esta fama aabou gerando um conflitO de
ebtOs entre o povo do reino e os anões de Doherimm - nenhum sivel-apcnas membros da raça anã, habituados à vida nos nineis
anãoquc SCprc-/.e aceita usararmas feiras porCSICS humanos,e vice· e conhecedores dos caminhos corretos, conseguiam ir e vir.
versa. Não se sa~ exatamente onde rudo isso começou mas
Antes da colonização do Reinado pelos humanos, os anões
muitos especulam, com base nos nomes das cidadcs '1uc soam
visitavam o "mundo da superficie" com mais regularidade.
u:ruma mflucnoa da lingu3 anã. '1ueestl hislôria 1(:\'(:inOO há mais
Assim fizeram seu primeiro contam com Folk Stcc::lhearre seu
,empodo<]ue w im:lgin:l. O regente, Walfcngarr Roggnndin, se
grupo de a"enrureiros, que ha\'iam partido de Valkaria para
recusa terminantemcntc a falar sobre o assumo.
exploraras terrns do none.
Zakharov se tornou uma peça imponante na tensaguerrn
Nãoero a primeiro vez que estas raças se encontravam: em
de nervoc entre Yu(lene Deheon. Niioése~\'redoqueo Príncipe
Lamnor já existiam anões, e em Arron-norte ha,"ia humanos
},[itkovestcveem sua capital Zakharin recentementc, lentando
bárbaros. Mesmo assim a surpresa foi grande para ambos. O
negociar uma aliança entre os dois reinos. Sabe-se tlmbêm '1ue
b'TUpo dc Folk não esperava ouvir falar de um grande império
o Rei Thorm~' convidou os pnncipais armeiros de Zakharov para
anão por estes lados. E os anõcs de Doherimm nunca haviam
uma enorme exposição no centro de Valkaria. Estralcgistasdo
visto humanos com armas metálicas (que os bárbaros não
Reinado acreditam que, cm caso de conflito diI'Cto entre Yuden
sabiam fabricar).
e Dcheon, uma aliança de clualquer dos lados com Zakharov
significaria uma imenS~1 vantagcm. Ncsta êpoca, os anõcs nào eram ainda tão desconfiados com
relação aos humanos. Como prova de amizade, orereceram a eles
Os zakharovianos são extremamente li!,'lldos à sua pátria, e
uma de suas reliquias - Zakharin, o r.. lachado de Zakharov, um
recusam-se a ensinar scus scf,'f(:dos para cstrangeiros. Emrctamo,
deus menor do povo anão. Em retribuição, Folk decidiu dar
ê possível encontr:l.r mercadores do reino por tOOO o continente,
estcs nomes à primeira cidade do reino e ao proprio reino. Tudo
vendendo a rmas por preços à altura da qualidade que carregam.
isso ocorria por "olta do ano 1020.
O culto às armas nãosi!,.ru fica queo po\'ode Zakharov goste
Durante os cem anos seguimes o reino prosperou, com
da guerra. Para eles, as armas sio peças de arre, pro"as de talemo,
uma forte amizade crescendo entre humanos e anões. Dohe-
e a unica real di ferença entre o homcm e os animais. Os palácios
rimm e Zakharov assinaram lralados comerciais. Apesar das
e templos locais são adornados com armas. Armas antigas ou
dificuldades com o transporte, visitantes humanos eram per-
mágicas são as maiS preciosas reliquias de família. E tooas as
mitidos em D oherimm (embora apenas:iIS cidades anãs dire-
armas recebem nomes proprios.
tamente sob Zakharo v Icnham sido visitadas). Nesse meio
É também costume local que uxlos os cidadãos carreguem tempo, o próprio rei anão Rod ir ll ammerhead II e sua
sempre uma arma consib'O -mesmo <{ue não saibam usá-la. Ser comissãodiplomãtica visitaram Valkaria parA assinaro famoso
visto com uma arma finamente trabalhada é o mesmo que usar Tratado da Espada e da Porja - um pacto de cooperação
um \'estidodegalaou uma bela armadura cerimonial. Para essas mútua emrc as raças.
finalidades eSléticas, os zakharovianos l2mbém fabricam armas
A arquiterura, joalheria c outras formas de arte dos anõcs
falsas pu ramente ornamentais, próprias para mulheres e crian-
tiveram !,'fandc influência na cultura de Zakharov-espccial-
ças. Elmos e escudos mmbêm são populares, mas armaduras
meme suas armas. O primeiro preseme dos anões para os
completas cm gcralsãn reservadas apenas para guerreiros.
humanos foi uma arma. t\ capital <lo reino tinha o nome dessa
arma. POrtanlo, não era de admirarqueos humanos gosrassem
Hist6ria de possuir e OStentar belas amlas, mesmo que não desejassem
usã-Ias. Essa tradição perdura alê hoje, sendo que armas são as
Zakharov teve uma formação similar a outras nações do
peças decorativas mais apreciadas no re ino.
Reinado. Enl IXhcon, décadas após a fundação de Valkaria, seus
colonos ainda erguiam as casas, torres, pontes e muralhas que ~Ias a paz entre humanos e anõcs não durou para sempre.
fonnariam a maior metrópoledo mundo. Para pessoas comuns, Um dia,o fl"gCntedc Dohenl11m ordellouo fun do contalocom
parecia um futuro reliz - mas aventureiros, como se sa~, Zakharov. As passagens conhecidas para a superficie foram
pensam difereme. Embora mUltOS deles re:nham de fato se seladas. Em pouco tempo, quasc [OOOs os anõcs do reino
estabelecido na cidade, para OlItTOSa \>ida estava cm OUtra pane. desapareceram.
Gruposde: herois abandonaram Oeheone desbravaram o O motivo da partida dos anões ate hoje permanece um
perigoso conunente. Fundaram cidades em lugares distantes, miSlêrio. Muitos acreditam que eles leriam alendido ao Chama-
que por smt vez tornaram-se relnos. Quase todas as outras do às Armas, '1uando Doherimm sofreu a invasão dos trolls
naçõcs do Remado nasceram aSSLm, e não foi muiw diferentc subterrâneos Ghillarun.1\esta êpoca Ioda a nça anã foi convocada
com Za.kharov. E.xcero por um detalhe: havia os anões. para repelir os m\-asores, em uma guerra que durou dcz anos.
Sem que os colonos humanos desconfiassem, um Écorrc:toqueoChamado fez muitos an()eS partirem. Mas
imensuravcl reino subterrâneo a\"ança\"a sob looas as terras a verdadeira razão que teria I(:\'ado Dohenmm a dar as COStaS para
conhecidas. Era Doherimm, o reino dos anões. Apesar de: seu Zakharov ê muito mais "ergonhosa - e conhecida apenas pelo
t."\ITLanho, alcançaras grandes cidades desse reino era quase impus- regente Roggandin.
Clima e Terreno acesso aos viajan tes, especialmente ponlue granJe pane das
cidades importantcs dc Zakharov fica mais ao sul do reino. Isso
Como ocorre cm Dcheon, por influência das l\lontanhas toma ocomêreio e.ntre Dehcon e Zakhawv mais intenso, apesar
Ui\'antcs, o b.dooestc de Zakharov ê mais frio. Ali encontramos da gn.nde ambição de Yuden por suas armas.
colinas ne\'adas, florestas tcmperndas de coniferas, e algumas
estepes - sendo esus especialmente comuns ao nonedo reino.
População
As regiõcs central, leste e sul apresentam caracteriscicas
comuns para o Reinado: cl1ma subtropical, com planicies, 2.200.000 habitantes. Ilumanos (90%), halflings (5%),
colinas, florestas, lagos e rios. goblins (2%), mlnouuros (1%), outros (2%).
O povo de Zakharov não mostra upos fisicos ou traÇOS
Fronteiras particulares dignos de nota. São todos muito parecidos com os
habitantes de Deheon. No entanto, talvcz pelo hábito de
Z:a kharov é limitado ao sul pcla fronteira circularde Deheonj tranSportar annas pesadasdesde a infância, os homens e mulhe-
a oeste pdo Rio dos Deuses, que mare:! sua divisa com as res locais tendem a $Crem média um pouco mais fortes (sem
Uivamcsj a leste pclo Rio ]orvacn.que assinala a fromciracom oferecer, no entanto, qualquer bónus em termos de fOgo).
Yu<!cn, e no extremo norte com Namalkah, também separndo
Halflings e goblins :za.kharovianos não são muito mais
peJo Rio IOrvaen.
fortes '1ue os exemplares dessas raças encontrados cm OUlroS
Por conseqiiência dos h'TIlndcs rios, a rra"cssia para rodos reinos, entretanto. A tradição de ponar armas não é multo
reinos vizinhos é difícil - mesmo com as muitas pontes difundida entre os halflings, que costumam usar apenas peças
construidas com essa finalidade. Apenas Dchcon ofcrece flícil decorativas, muito bonitas e nada pritieas.
Não hã uma restrição oficial ou lei que proíba
goblins de ponar armas, mas as autoridades sempre
suspeitam dos indivíduos dessa raça. Fora raras
exeeções, se algum estiver usando uma arma funci-
onai, será vib';ado com atenção, se a arma em questão
farde CJualidade ou demonstrar habilidades mágicas,
as suspeitas aumentarão.
Os minotauros, razoavelmente comuns no rei-
no, são encontrados mais ao none- nas áreas fnas,
onde desenvolvem uma pelagem mais espessa. ~hs
eles também existem nas grandes cidades do suJ, onde
aeabam se tomando bons guerreiros ou ferreiros.
t\ população de "outros" é formada principal-
mente por elfos. meio-elfos e anõcs. t\pcsardo antigo
rcsscntimt"Otoque exisleentre Doht.'!imm e Zakharov,
muitos anôes - especialmente os mais jovens e
ambiciosos-decidiram scestabdcccrno reino como
armeiros, onde seu trabalho é muito valorizado.
Sendo a posse de amlas tão importante para o
n:.nivo do reino, quase Iodas as famílias guardam
peças de qualidade em seus lares. É costume ~ue as
armas mais finamente trabalhadas, poderosas, vali-
osas ou mesmo m:igicas em um lar sejam ofenadas
ao filho mais "doo (homem ou mulher) quando
estechcga aos 18 anos (crianças e jovens podem ter
suas própnas armas, mas apetW IIDÍtaç(>es inofen-
sivas). lno~ durante uma cdebração especial,
que l1W'Ca a passagem par.!. a Idade adulta.
Regente
A família de Walfengarr Roggandin (ItLMA~O,
ESP6/ A1!.14, LN), aluaI regente de Zakharov,des-
çende diretamente de um dos mcmbrosdo gropooriginal d(! um anão{ê possível (Iueo l"Cb>CllIC Kaius tenha falhado ao tentar
Folk Stcelhean. Ele e uma das poucas pessoas vivas que usa-lo e, frustrado, f"(.""Correu a uma réplica).
conhecem a verdadeira - e humilhante - razão da partida
Desnecessário dizer, II cidade abriga um intenso comércio
dos an()cs do reino.
de aonas - algumas das melhores peçaS do reino podem ser
Ponar annas como se fossem jóias é a mais fone tradição adquiridas aquI, bem como os serviços dos melhores ferreiros.
em Zakharov, mas mesmo a tradIção às vezes se rende aos Ruas e bairros Inteiros de Zakhann trazem nomes ligados a
mo<hsmos. Por exemplo, em cenas épocllS podem ser mais armas, como o Bairro das Espadas, a Rua Giaive, o Parque do
populares as bc~ta~,em outras as Janças,ellssim por diante. Da Tridente Dourado, e assim por diante.
mesma forma, também é comum cncontmr no comercio rêpli
TambCm ê aqui que encontramos a oficina de Koldarim
cas de armas fam'lsas -como imltaçúes da espada de Khalm)'r,
lronhide ("'AO, ESP6, N), um dos poucos ferreiros anões que
o manclode Arsenal,a maça de Arkam, aespada do Paladino...
não abandonaram o reino. Quando mterrogado sobre o moti-
O problema ctlmeçnu qu:mdo o amigo regeme Kaius vo, de (liz que mio atendeu ao Chamado às Armas por acrl-ditar
Roggandin começou a ser \isto em Pliblico ponando uma que tudo não passava de um engano. (O fato é que suas peçaS
rêpUca exata do machado Zakharin, fcita sob medida. t\ moda e serviços atingcm preços altíssimos, o que sem dúvi<la serviu
se espalhou mpido, ecopias de Zakharin podiam ser encontra- deincemivoadicional para ficar ...) llojecleensina técnicas de forja
das à venda em todas as grandes cidades do reino. dos anões para um grupo de aprendizes humanos.
Os anôcs receberam a notícia com extremo desgosto: os
humanos esta\'am mostrando desrespeito por Zakharov, seu
Yuvalin
he rói lendário. O rcgentede Doherimm, Rodir Hammerhead Situada na região oeste do reino, Yuvalin começou como
11, exigiu que tOOU as falsificaçõcs fossem banidas. t-.1:lS K2ius uma colônia de minernção. Tinha a imponante tarefa de pro\'ero
não apenas recusou livrar-se do machado, como ordenou a rcinocom os mcrnis necessários para a filbricaçàode armaseoutros
fabricação de peças idênucas para toda a família rea1. Os anões, itens metálicos, função que exerce até hoje-especialmente com
ressenudos, pllniram do remo - e teve fim a antiga alianÇll. a partida dos anões, que antes forneciam minériollos humanos.
Essa história ê mantida em seh'Tcdo por Walfengarr Apesar do clima frio e mesmo nevascas oeasionllis, os
Roggandin, poi., urna atitudc tào c5tUpida por partc dc um Olmeiros de Yuvalin cfb'Ucram uma cidade magnífica. Infeliz-
membrnda família custou para sempre a confianÇll dos anões. mente, essa cidade e dominada pelo mal: II Guildll dos
Coisa realmente difícil de acreditar. Ele suspeita que o antigo I\lineradores, fonnada pelu famílias mais rios da tl'gião, não
conselheiro de seu aneesu·..!.I era na verdade um Sszzaazita (oque passa de fachada paa um gigantesco sindicato do crime. Tendo
cenamenteexphcaria muilacoisa). nas mãos o principal fornecimento de matéria-prima para as
Hojeem dia, Walfenf,>arresua esposa Tallpl (111.:;\lA.''', .w6, aonas de Zakharov, a Guilda comanda Yuvalin e pode manipu-
N) devotam suas vidas ii recuperação dos laços com Doherimm. laro prôprio h'Overno do reino como bem entender. Existe até
O rebocnte baniu (lo reino as réplicas do machado, e hoje existem mesmo a suspeita deque tenham sido responsáveis,de alguma
severns leis COntra Ocomércio desse tipode anna. No entanto, fonna, pelo incidente que afastou Doherimm.
os anões nunca voltaram a confiar no povo de Zakharov. O povo de Yuvalin é composto por gentc honcsra c
trabalhadora, intensamente explorada pela Guilda. As "auton-
Cidades de Destaque dades"locais são rih'Orosas com forasteiros. Também há rumo-
res sobre escravos, comprados de minotauros mercadores de
Tapista. Grupos de aventurclros atrapalhara.m os planos da
Zakharin (capital) Guilda seguidas "ezes, e até mesmo eliminaram alguns de seus
Próxima à fromelra sul com Dehcon, Zakharin foi fundada lideres. Mas nunca conseguiram destrui r aorganizaçãode \·ez.
no pontO onde oantigo grupo liderndo por Folk Steclheart fez
seu primeiro conCHO com os anões de Doherimm. O acampa- Trokhard
mento lemporirio cresceu paa se tornar uma vila, e mais tarde No ext remo sudeste do reino, próxima à junção entre as
uma cidade - a maior cidade do relOo. fronteiras de Dehcon e Yuden, ficaa eidade de T rokhard. Como
Consuuida quando humanos e llnõcs atnda confiavam uns no rcsto do relOO, aquI tllmbcm a tradlçào da aonas é forte-
nos outros, Zllkharin tem muito da arquiterurn anã: eSlruturaS mas um pouco diferente.
~óhda~ de pedra e granito, feItas parll durar. Suas muralhas e
Ilâcerca decem anos,a cidade teria sido visitada por Ideki,
jardins sãoadonudos com muitas im:l!,>ens de Khalmyr, T enebra, um samurai da distante ilha de Tamu-ra. Após ajudar a
Zakhat()ve numerosas divindades menores dos anões. defender o povo local contra um ataque de gnolls, Idcki foi
O machado Zakharin onhoinal esta abrigado em uma câmara encontrado mono na manhã seguinte, em seu quarto na
no Palâcio Real, onde repousa aos p.:s de uma estátua de estalagem, com a própria espada cravada no \·entre. Mais tarde,
Zakharov. Se o machado tem algum tipode poder mágico, não graças a um clerigo capaz de falareom os mortos,o enigma de
se sabe. Existe a suspeita de que sô pode ser cmpunhado por sua morte foi desvendado: Idcki participava dc uma missão
Vuvalín
•
~
Fortaleza
de Destrukto
~ Trokhard
•
Os quase lrim:l clén&'Os de Rhond :lrualmente ath'OS con- Com a escassez de J,'1"2ndcs florestas, montanhas e outros
quistar:tm esse status após recebt:r :lrmas especiais do próprio bons csconderiios no território, a maioria dos monsrros do
Rhond, e jamais deixar de usá~las cm combate. Eles prote&>em rein02domu as Colinas comoco\'i!. Aqui encontramos grifos,
o templo, Impcdindoqueo trnbalho de seu m~stre seja pertur- hidras e ocasionalmente dragões. Parn os caçadoresde monsrros
bado por a,'entureiros que cobiçam suas armas. Tambêm é do reino, não hi lugar mais indicado para agir.
rmbalho dO$ clerigos proteger o povo da cidade, que venera
Rhond como seu deus. O Fo~ador Imortal não é conhecido por Floresta de Kayalla
sua pacii:ncia ou generosidade, mas ele às vezes concorda em A maior massa florestal cm Zakharov fica próxima ao
forjar armas que sejam destinadas a grandes objetivos. extremo sudeste do reino. I~Ia é conhecida como o larde Karalla
Quamo aos planosde Rhund, i:: bem possível que ele ainda (ORli\1)h, CN), a Rain ha Verde.
não tenha desistido completamente de derrotar " eenn ... Karalla ê uma driade - um tipo de fada ligada II florestas e
bosques-o talvez Oltre as mais antigas e poderosas de Anon. FJa Comerciantcsde outros rcinosquc tentem ncgoc:ar minêrio com
crguc~s-ãr..oreparaprotcgcraflorcitaescushabitantescontnl os zakharovlanos são prontamemc 2tacados por bandidos con-
criminosos. E Kara.la considera um "crirrnnoso" qualquer pessoa tratados. O malS conhecIdo deles, o assasstno MantO da Mone
ou cnatum <jUC dani6que suas árvores ou mftchu<juc seus animais. (1I L~""M), ' ..... 06! ,••s53, NM),jácliminuu munos rivais da Guilda.
Ao contciriodo 'lucQCOrte L'ffi reinos que nâo sejam Deheon, l\ lcsmoassim,cxistem riscos. Comoem Dehcon, assaltan-
temos em Zakharov uma h'l"ande (luantidade de devotos de tes goblins e gnolls são comuns. Nesta região eles nào temem
Valkaria. Tal\-ez a Deusada I lumanidade tenha a simpatia deste grupos armados, uma vez (I ue TO DOS por a'lui usam am12S
povo devido à sua nvaltdadc com os anões {Ie Doherimm. e poucos sabem realmente usá-las. Isso podc levá-los a atacar
Também ao contrário do que seria espcr::ldo, a deusa i\1arah a\'ctllurclros por acidentc-e eles fugll-ão como rntos assim que
também contl com muitos seguidores - como já foi dito, os a \'crdadc for revelada!
zakharovianos amam annas, mas não amam a &'I..Ierra. Predadores territOriais espreitam nas áreas selvagens, ata-
cand0'luem entrarem seu território. Kobolds
e centauros podem ser enconlrados cm pe'Jue-
nos grupos ou tribos, mas é raro 'lue tomcm
atitudes hostis contra forasteiros.
A p:lrte none do reino é bem mais perigosa.
Ali encontramos m2is anunals sch-agcns -
meluindo búfalos, alces, lobos, ursos e panteras
- e mmbem bãrb.u os,scp.m humanosouorcs.
Aventureiros
Com tantls armas â \'ult:l, b'TIU1de pane dos
a\'cnt"urciros locais decidem ser b'Uerrciros, Eles
aprendem desde cedo a lidar com uma grande
variedade de armas, e em geral podem contar
com peças de 'lU:llidadc superior como herança
de família. Gladiadores, cavaleiros, paladinos e
mestres-de-armas (um tipo espccial deguerrei-
ro-armeiro) são comuns.
Isso, entretanto, não impede a prolifera-
ção de outros tipos de herói. Ladrões sào a
segunda cl2sse mais difundida no reino- não
podia serdiferente, com tantas armas \'aliosas
e oponunidades para roubá-las. Os..bardos
mais renomados são aqueles que conhecem a
história das armas m2is célebres.
Os magos mais bem-sucedidos são aque-
les especializados cm reconheccr, reparar ou
fabncarannas mágicas, é claro. O mago "puro"
Rbond, é um tanto raro: quase todos são magos-
Deus das guerreiros, que combinam (XIdermá&oicocom
Armas e habilidade de combale. J:í os dêrib'Üs, que com-
bmam ma!,,,a com poder de lum, sio bem mais
comuns, Na verdade, neste rcinoé di fícil dife-
rendar um clérigo a\'enturelro de um padre comum, iã que Esse grupo dissidente não mostr.tva o mesmo fe",'or
ambos andam aonados ... re~giosodos seguidores de Pruss, e não ac~llta"a que a deusa
l3:irbaros e ranger.; são mais facilmente encontrndos ao faria algo por eles. "Os deuses nosabandonarnm em !..amnor",
none do reino, mas por \'ezes também visitam as cidadesdo sul. di!semm. "Vamos conquistar nossa tcrrn sem ajuda deles!"
D ruldas e xamãs raramen te são vistos. Assim, esses descrentes continuamm a seguir parn o none, em
busca de melhor terreno. Tempos depois, pane desse mesmo
!,'1'opo funda ria Sahstick, o Reino sem Deuses.
o Reino
não acha\"am sansfatóna a região onde hOle é Deheon. Ao
mesmo tempo, nio concordavam com algumas decisões dos
regentes de Saliscick. Tudo isso le\'ou uma nova caravan:! a partir
Fronteiras
Namalk:lh possui pelo menos uma fron-
teira clara: o RIo dos Deu$C5. Antes de chl,:gar
às Ui\"antcs e depoiS de passar porCallistia,o
g1gantcsco no limita a pane none do reino.
Ao sul,o reino faz divisa com Zakh:lrov
(no extremo sudoeste) e Yuden. A nordeste
fica Callistia, que antigamente fazia parte de
Namalkah, mas depois declarou-se um reino
IIldependentc. A oeste, uma pequen:l parte
(lo reino faz fromeiracoma l ~stcpcSel\'agem
no extremo no rte d:ls Uivantes, mas ainda
separ:lda pelo Rio dos Deuses. Os reinos de
Salistik e Nova Ghondriann,ambos a sudes-
te, completam as fronteiras nam:dkahnianas.
Note que as fronteir:ls com Callistia e
Yuden são linhas retas, sem &'TlIndes aciden-
tes gcq..'flÍficos para marçá·lascom clare-.la. Por
vezes isso provoca atntos entre os rehoentes,
cada um declarando cenos pontOS eomo seu
terntôrio. De fato,alguns habitantes decida-
des muito próximas das fronteiras nem
mesmo sabem dizer cm que reino \'h'em!
População
Embora o relllo possua uma grande
extensão de terra, o Namalkah possui
relaoviamente poucos habitan tes, aproxima-
damente 1.450.000.
Essencialmente, pode-sedizer que a mai-
comum conhecimento c tradicionalmente ensinadas, vistas
oria dos namalkahnianos são humanos (90%), embora não
como tão essenciais como (lualquer outra. Ate mesmo persona-
exista aqui qualque r preconceito (lU pressão do povo contra
gens que normahncnte não teriam mU1la Intimidade com essas
semi-humanos. Ainda temos quantidades consideráveis de
perícias (ma&'Os, por exemplo) têm um bom conht.'çimemo
halflings (5%), clfos (I %) e outrOS (4%), sendo estes últimos
delas. T:1is habilidades dizem respeito apenas a cavalos; um
compostos principalmente por cenuuros.
namalkahniano não sabe usar ou lidar com outras monurias,
Os namalkhmnos sio gente mais alta que a mêdia para o como camelos ou defantes.
Reinado, com pele escura e rosTOS de feiçõcs angulosas. A
Os nati\"os de Namalkah t:l.mbém conseguem falar livre-
m:1ioria tem cabelos longos e negros, como crinas de cavalo,
meme com cavalos. Não é um poder mâgico (portamo, não
embora cabelos de outraS cores não sejam incomuns. Obesos
pode ser anulado como uma magi:l.), mas sim um profundo
sofrem ceno preconceitO por parte da população- por aqui não
emcndimento da natureza desse ;mimal. No\"ameme, essa
eco;sa popular fazer com que um cavalo faça esforço extra!
h:l.bilidade e vâlida apenas para ca\"alos.
A lih'liçiodos namalkahnianos com cavalos é notória. Alem
de serem os melhores criadores de cavalos conhecidos no
Reinado, a equitação, criação e todos os aspectos relativos a Regente
cavalos fazem pane da cultura local. o Sistema de go\'erno de Namalkah combina elementos
Todo personaboem nativo de Namalkah possui as pericias adorados pelos antigos nobres de Anoo-sul com a organização
necessánas para cavalgare tratar de ca \'al05_ Essas perícias são de dos bãrb:lfOs nativos. Os habitantes de cada vila ou cidade
escolhem seu representante por bom senso ou vOto direto- de esgoto e aquedutos, além de palacios ecastclos onde \;\,em
normalmente apont~ndo um membro mais velho da comuni- seus cidadãos mais ricos. Tanto conforlo tornou-a famosa
dade, ou alguém que possua cena in fluência na região. Posses e como um dos mctho res lugares para se VIver, atralndo famíhas
dinheiro nem sempre determinam esse representante. de todo o reino. T:u avanço se de\'e a uma ricae tradicional mmilia
E~ses líderes comunitãnos (raramente conhecidos como de CI.\'llieiros, criadores e mercadores de avalos; os Silloherom,
"prefeitos"; o termo "chefe" é muito mais comum) paniciparn família. iqual IXnenee o arual ehefeda cidadee Rei de Nama.lkah.
de reuniões mensais na capital paradiscutlros rumos do reino, A.I6n de criare negociaras mais magníficoscavaJosdo reino,
decidir questões polemiCl.s e resolver problemas nacionais. Esse os Silloherom participam <Ie pr:lticamem~ todos os grandes
enclave tambemdecide qual dos repfC5Cnrantes sern eleito como negócios realizados na Cidade. Quase metade dos paltharenses
o Rei de Namalkah perante os outros participamesdo Reinado. trabaIiwn para a famOia. Por razõcsque nin~uém parece saber,
O atual rei é Borandir Silloherom (lIli~IA:-;O, GUE4/ ARl4, os Silloherom acreditam que é seu dever proteh'Cr e cuidar da
LB), chefe da caplral Palthar. Além de um dos maiores e mais odade-um lJ2ba1hoque até agora realizaram com perfeição.
ricos criadorcs de cavalos de Namalkah (na verdade, um dos Palthar talvez sq:l2 úruca grandeodade no Reinado sem bairros
homens mili~ riCOIõ cm to<loo RcinadoQ, Bor.mdircunbém ilt\L:l pobres ou alivKbde Criminosa digna de nota.
como o rgani zador de torneios. Ele participa, direta ou indireta- Outros morivosde orgulho para os cidadãos de Palthar sào:
mente, de quase todos os negócios luct"aovos do reino. o Instirutode Estudos Equinos, onde-com o devido tempo
Ao con t rnrio do que opicamente OCOITe com governantes e determinaçio - pode-se 2prender ludo que ha para saber
ricos demai~, Ilorandir ê bastante respeitWo e admirado por seu sobre aulos; o Mausoléu de Hippion, onde descansam os
povo. A opinião geral é que ele 2jud2 o reino mais do que a si restos mortais de alguns dos ovalas mais famosos do reino,
próprio, e seu sucesso material seria uma justa recompensa por com suas histórias devidamente registr2das (mduindo cavalos
sua nobreza e altruismo. De fato, é dificil imaginar um rei tio pertencentes aos próprios deuses~; e OS Puques Tranqüilos,
dedicado ao bem·estar de seus súdilOs. onde uma ordem de druidas de AlIihann~ presta cuidados a
cavalos doentes ou idosos_
No entanto, COITCm boatos de que a família Silloherom
sofre de uma anlih'll maldição, com efeitos tCn1\·eis. E o esforço Vron
de Borandlr em ajudar outras pessoas teri.a justamente o obje-
Esta cidade fica situada às margens do Rio Amarante, o
0\'0 de afasta r a maldição.
segundo maior rio do reino (o primeiro, naturalmente, é o Rio
dos Deuses). Por sua posição pri\'ilcgiada, atua como pontO de
Cidades de Destaque entrada para grande paneda mercadoria imponada queenu-a em
Namalkah - sendo, portanto, o mais importante pontO
Palthar (capital) comercial na região nane.
As tipicas cidades namalkalmianas são modestas, sem Embora não seja tão vasta ou bem estruturada quanto a
exibir luxo ou riqueza exageradas. Torres c our.rns estrururns capital, Y ron ê i~:,'ualmcme rica. Faz pane da tradição local adornar
muito elevadas são r:tridadc. Isso pode fazer parecer aos os cavalos com jóiascgemas prcciosas (na verdade, usarpcsso-
estrangeiros que trata-se de um reino pobre, sem recursos. Na almentc jóias mais bonitas quc as de seu C3valo ê considerado de
\"erdadl;:, o prôprio povo pre rere esse csulo de vida, por valorizar extremo mau-gosto). Os maIs endinheirados chegam aoextrc-
OUlr:tS furmas de conforto. mode equipar suas montarias com ferr:l.durasde prata,ouroou
até platina.
A arljui tcrur:t local costuma privilegiar grandes espaços
abenos, parques e outrnS areas verdes, mesmo nas cidades mrus Yron é uma cidade especializada em serviços, não em
densamentc po\1>:ldas. Quase não vemos casas de al\'enaria com produção: a criação local decavalos ê fraca, mas compensada pela
mais dc um andar (Jx>ucos cm Namalkah gostam de \;VCf" muito qualidadede scus u-,uadores, cavalariças e \'cterinarios. No ramo
longe do solo)_ Esse tipo de estruturação urbana "horizontll.!" dos heróis aventureiros, os melhores avalelros mercenãrios do
I.
ial' com que qUlSe tudo fiquc mais distante. É preciso and2f reino tambem podem ser contratados aqu:.
muito para chewar atê onde se quer - o que não chega a ser um A Acaderma de f\fedicina Eqüma, conduzida por experien-
problema para pessoas que pmoeameme nasceram sobre o tes clérigos, druid.as e umas, i. o melhor em Ioda Anon
dorso de um cavalo. para encontraTa cura de qualquerdomça ou maldição ligada a
Paltharsq,'\lC esses mesmos preceitos. A cidade foi escolhida ca\'"2los. Esta Academia mantém inlercimbio com o Instituto
como capital de Namalkah não apenas por scra maior do reino, de Estudos EqUinos de Palth2f.
mas tambem a mais próspero. Em poucos anos, o que era antes Igualmente digno de nota é o trabalho da Guilda dos
l1IlU ~Imples da elcvou-se ao status de metrópole, abrigando os
Cavalariças e TratWora, que organiza as divcrsas cscolns e
m.J.IS bem-sucedidos criadores e negociantes de cavalos_
rulelagcnsespccificasdos traMares de cavalos cm Yron_ Todo
Palthar tem amphs cstrndas, imensos (mas baixos~ prédi- nativo de Namalkah sabe como tratar um cavalo, mas tOrna r-se
os públicos e admirá veis obras de in rraestrutura, como galerias um grande mestre neSSa ãrea ainda é uma tarefa ãrdua. MuitOS
estrangeiros ch(.~m a Yron através dos transpones fluviais para lugares de interesse na cidade, mas mesmo assim ela é \-isitada
ingressar ness:!s escolas. por viajantes. Afinal, cm uma TC'!.tião tão fria, qualquer taverna ou
estábulo sào uma benção para os nauvos de Namalkah, tão
Suth Eleghar acostumados a um cluna mais quente.
Como a cidade mais próxima do reino de Yuden, Suth
Eleghu é o principal pomo comercial da região sul do reino, Geografia
disputando com Yron O ululo de cidade economicamente mais
imponame para l'\ amalkah. No entanto, enquanto Y ron rraba- Os Desfiladeiros de Dópsia
lha com imponação, Suth Eleghar rem como especialidade a
cxponação. Uma das rarissimas ãrcas montanhosas do reino, econse-
qüentemente uma das mais famosas Gumamente com os
Graças a um tratado com o reino ao sul, as esrradas da região
:.. fontes Nublados), os D esfiladeiros de Dópsia são o resultado
são mwto bem patrulhadas e seguras - protegidas pelos
da erosão do rio Ammenes, outrora vasto c caudaloso, com um
severos soldados de Yuden - , tornando a 'lida mais fácil para
enorme volumed'ãgua.llojecm dia,contudo, oAmmenes não
os mercadores. Ao contrário de sua "cidade-rival" ao none,Suth
passa de um pequeno córrego nas profundezas dos desfiladei-
Eleghar tem g randes fazendas dc criação de ca\'alos cnchendo
ros. O que teria causado a diminuição do Ammenes, ninguêm
suas paisagens, i\-Iuitas dessas fazendas sfio rcsponsâvcis por
sabe ao ceno.
animais dc corrida, competição ou exibiçào.
Os Dcsfiladeiros são considerados um dos lugares mais
Corridas de cavalos são uma tradição local. Alêm das
perigosos cm toda Namalkah. Ali vive uma enorme quantidade
Corndas do Festival Anual cm Drekkelar (a cidade mais
de troUs, sempre em batalha contra os gigantes que também
próxima, no reino de Yuden),os suth-elegharianos realizam-
querem a região para si. Para piorar, lemos também muitos ogres
seis meses após o festival yudeniano - a Grande Final das
e ciclopes escondidos nas cavernas, que ocasionalmente tomam
corridas de cavalo, cujas provas decisivas acomecem durante
pane no conflito -em qualquer dos lados, dependendo do que
todo o ano. Esse é o evemo mais esperado do ano, atraindo
Iheséoferccido.
espectadores e competidores de todo o reino (e também de
reinos vizmhos) para uma festa de três dias. A região seca e pedregosa também é propícia como escon-
derijo para fetinos seh'agens, qULmeras e gofos. Aparentemen-
Comenta -sc que o famoso corredor yudeniano Michael
te não halobos; alguns rangers (que ainda insistem em \';\'er
Hursten (mals detalhes sobre ele em Yuden) não emra na cidade
pcno do desfiladeiro) costumllm dizer que os lobos "foram
desde uma briga com um ca\'aleiro namalkahniano chamado
viver em algum lugar mais calmo. como uma área deTormen-
Haazen Darveis (IIL .'I"'''O, 1:.51'6, CN), um dos mais populares
ta, por exemplo".
em Suth Elcghar. OsdOlsst: recusam a falarsobrcoassunto,mas
especula-se que tenha alguma relação com a mone de Os Montes Nublados
Incandescentc,ocavalode Daneis.
Mesmo sendo "o pontO mais alro de Nanlalkah", os
Mínua r'd ontes Nublados não são montanhas muito altas se compa-
radas às Uivamcs ou Sanguinárias. r-.las, para os habitantes do
Como a cidade mais próxima do extremo oeSTe do reino,
reino mais plano <!c ArlOn, sào vislOS com espamo e all:,'Uma
~línuaé um dos locais mais frios de Namalkah, graças :i sua
admiração.
proximidade com as Uivames.
Os Montes Nublados - chamados assim por causa das
Situada em uma região oão muito povoada, Mioua tem
nuvens que sempre circundam seus cumes- sfio formados por
poucos habItantes se comparada a outras cidades grandes
quatro montanhas, scndoquea maiorabrih>a a nascente do Rio
namalkahnianas - mas goza de certO presúgio e fama, devido
Amarante. Não são montes muito escarpados ou dificeis de
a seus singulares avalos albinos. A especie só existe nessa região,
escalar (para alg~ém com expcriéncia no assunto). Algumas
domesticada hã muito tempo por bãrbaros que traçam algum
ca "ernas horizontais podem ser encontradas mesmo nas panes
parentesco com os esquimôs das Uivames.
mais baixas dos montes, sen'indo como abrigo provisório para
Os C2\·aloS de ;\hnua sfio totalmente brancos (atê os cascos) viajantes. D esde que não eSleiam, é claro, sendo usadas como
e com olhos vermelhos. São bem maLores, mais fones e loca por lI.nimll.is selngens (o que é comum).
vigorosos que o c:l\"alo de mom:uia comum. Além disso, têm
Os namalkahnianos preferem cvilar eSles montes, por três
crinas m:lis densas, tufos de pelos nas patas c pelagem mais
motivos cm especial: é dificil ca\-alboar atra,·és deles, o que poderia
b'Tossa. Emborn seJam mais lemos que o ca\"alo comum, são
até mesmo quebrar as pataS de um ca\'alo; os montes são
eXlremameme resistentes ao frio- tanto <Jue não podem ser
habitados {X)r gri fos (que, como todos sabem, adoram (lImc de
afetados por nenhuma forma de fnonão-mágico. Tudo isso faz
cavalo e não dispcmam carne humana); e pelo boato de que a
deles uma momaria perfeita para a região.
rCb>ião tem sido usada como esconderi jo por um dra~o de duas
t-.línua tem sua economLa baseada na cuidadosa criação e cabeças. Essa última mfomlação nunca foi comprovada, mas
presen'ação dessa espécie. Nio hã pontos tudsticos ou outros ntnguém quer arriscar.
Alguns nativos dizem ainda que uma estranha dupla de I laje em dia, os centauros vivem pacificamente no refúgio,
aventure1ros cstranl,>eiros teria fixado residCncia nas mont2nhas: sendo muito difieil que aceitem a visita de um não-centauro.
um guerreiro anão chamado T ohnncimm {:\,.\o, ('lI6, CB) c um As únicas exccçôes são feitas para dfos. O mou\'oestâ no fato
cent:lurode nomeJunipCascos-de- Ferro (IJ 'T \l RO, GLl5, N B). de "ue em cena ocasião o líder dos cem:lUros, Br:thm C rina-
Negra (CI' Ti\l R(J, R(;R2/DR06, N), leve a ajuda de um el fo; por
o Refúgio de Alliah essa razão, os cenrauros estendem sua hospitalidade ao "povo
Com planícies verdejantes cobrindo pnnicamente todo o sem pâtria" .
reino, ~I ualquer upa de vegclação mais cerrada ou acidente Brahm é um inimigo ferrenho de Rark, o líder dos Cascos
!,>COf:,>r:Íficoaetha porse tomarconhcci<\o, por menor que seja. Foi Sangrentos. Contra ele, pode até mesmo aludar ou abrigar
o<]ue aconteceu com esta floresta. a\·enrurciros não-centauros no RefúbtÍo, coisa que dificilmente
O refúgioé na verdade a panemais intemade uma floresta faria em OUITaS condições.
no extremo leste de Namalkah, nas fronteiras com Callistia e
1\.ova Ghondnann, incluindo paneda margem do Rio Venne- Outros Pontos de
lho. I ~mbo ra seja chamada de floresta, um druida poderia dizer
que mais se aproxima de um matagal, pois niio há muitaS árvores Interesse
altas e mesmo essas silo bem espaçadas entre si.
A rcgiiionão teria nadade curioso niio fossem os centauras As Ruínas de Alkav
que lá vi\em. T empos atrâs, algumas tribos nomades destas Nem DlCSmoOS cent2uros SliIbcrn dizer que opa de pessoas
criaturns proclamarnm o lugar como seu territõrio. Nenhum (se é que eram mesmo pessoas) vivia nestas ruínas.
não-centauro pode entrar no RefUgio de AUiah sem a devida
Uma civilização antiga e desconhecida parece ter habitado
autorização. O regente de Namalkah na epocaconeordou em
Nllf1U!.kah há muito tempo, amcs mesmo da presença dos
ceder a regiiio aos centauras, desde que.' estes nio tentem
bárbaros. As úruas evidências disso parecem seros restos de wna
expan<!Jr seu terntório e nem entrnr em con flilo com as cidades
grande cidade, com constroções de pedra e a1venana, e muralhas
ou reinos vizinhos.
.. • Pa lt har
~
Desfiladeiros Rulnas
\:.-" de Dópsia deAlkav
' ... ",J. _
Ai o
-~ ,
.~
Pista do
U nícórnío Negro 5uth Eleghar
o
repletas de entalhes, pmturas e escrituras bem preservadas. tribo nâmade conhecida como as Amazonasda Planicie sem Fim.
I~ certo que estas ruínas de\-em esconder tesouros antigos, As amazonas são vislas de fornus diferentes pelos namal-
sendo por isso visitadas por a"entureiros. Mas também é kahnianos. Alguns as consideram pouco mais que um grupo de
verdade que ali rondam certos mortos>vivos, mais perigosos bandidos, que roubam e saqueiam cidades, e ainda seqüeslram
que o tipo "comum" dcst:as criaturas, como mümias e zumbis bebês [».ra darcontinuidadc ao bando (prática que elas realmente
inteligentes. mantém atê hoje). OUI ros dizem que elas são heroínas, ajudam
os necessitados, e estão entre os poucos que combatem os
Curiosamente, estudiosos de Namalkah descobriram-
Cascos Sangrentos. E atbouns -aindl acham que elas apenas
através do estudo das escrituras-que os antigos habitantes de
querem ser deixadas em pal',
Alkav nunca domesticaram cavales, considernndo-os :animais
selvagens. AIJ;Uns sábios suspeitam IItc mesmo que esse po\'O
Os Cavaleiros da Tempestade
temia os ea\'aI05.
Estes misteriosos cavaleiros representam um dos maiores
A Pista do Unicórnio Negro miStérios de Namalkah. Quando hâ inocemes cm pcrigo-
sejam vítimas de: monslros, bandidos ou mesmo desllstres
Amih'2mcllte usada para sediar grandes torneios entre
naturais - , eles podem surgir subitamen te com suas montarias
cavaleiros, esta arena (Ie jogos hoje está llbandonada graças a um
furiosas, com batera atncaçn e cnmo paror, sem dizer uma palavra
infeliz incidente ocorrido há trinta anos.
sequer. Reccbcrnm essc nomcporquc uma grande nu\'emdc pó
DUlalllC um grande torneio, 03 favoritos eram 1\ amazona e areia, pro\"ocada pelos cascos de seus cavalos, ergue-se no
Sooliah eseu fabulosounieórnio Andhes. Eleestava à frente da horizonte quando eles csmo prestes a chegar. O povo acreditll
corrida, sem desconfirar que um cavaleiro desonesto havia que essa nu\'cm ê de: onde eles vêer:l c para onde vão.
contratado capangas para instalarllrmad,lhas na pista, Caindo
cm uma delas, O unicórnio tropeçou e derrubou sua dona, Não se sabe ao certo <luantos são, pois o seu número muda
matando--a acidcntahnente eom o chi fre. a cada aparição: podem ser cinco ou seis, ou então dezenas.
Mesmo sua raça não é conhecida, pois escondem os rostoS com
Enlouquecido, Andhes malOu todos os outros eompeti-
máscaras. No emanto, como notou um a\"enturelro esuangeiro
dores, mcluindo o assassino de Sooliah, e seus C2\'alos. Naquele
cena vez, rodos ca~m espadas e eKU(tos similares aos usados
instante, o unieórnlO - animai mâgico conhecido por sua
pelos b'l.lerreiros do Deseno da Perd:ção -<Jue fica milhares de
bondade e pureza - tornou-se negro, e seus olhos "ennelhos,
quilometros ao norte, muito além do Rio dos Deuses.
Era agora uma fera amaldiçoada, corrompida pelo ódio.
Alguns dizem que os Cavaleiros da Tempestade são espí-
Desde emão a criatura protege a pista, atacando e matando
ritOS que precisam cumprir uma missão, ou que estariam
qualquer invasor. Sabe-se <Jue o Unicórnio Negro conserva
aguardando uma ordem de seu com1ndante. OUtros dizem que
todos os poderes caracteristicos de sua espécie, mas de forma
são manifestaçõcs do poder de H Ippion, encarreSl'dos de ajudar
invertida - cm \'ez de curAr, pur cl'cl11l-'lu, ~ua magia pode
seus devotos.
provocar ferimemos.
Os Cascos Sangrentos
Guildas e Organizações Centaur05 são comuns cm Namalkah, mas no rmalmente
não se envolvem no~ assuntos do reino ou nas vidas das outras
As Amazonas da Planície sem Fim rnças nativas. Embora sejam um povo isolado, a maioria dos
Dentre as dh'crus tribos nOnladcs que existiam no reino contatos com CentauTOS ê amistoso - pois eles são, em sua
ames da chegada dos cxilados de Anon-Sul, uma das maiores maioria, nobres, or,!"rulhosos e leais, rcspei tadores da natureza e
c mais orb'tdhosas era a Tribo da Planície sem Fim. Esta tribo, do direito à \'ida. ~Ias existem exceçôcs,
como as demais, recebeu os cstrangeiros de brnços abertos e Os Cascos Sahgremos são um grande bando fonnado por
°
juntos fonnaram povo de Nama_kah como conhecemos hoje, centauros de má índole, dissidentc:sde vârias tribos (as mesmas
Alguns indi\· íduos, porém, não concordaram com o aban- qucdepoisse retlr,mlm parao RcfúgtodeAlliah). E1esacrcditam
dono de suas tradições e costumes. Eles acreditavam <Jue os que, por serem mais fones e estarem no reino hã mais tempo
upí.-itv~ da natuTC:r:a ficuam :.:angados C trariam muita infelici que ns nl1tn:lfln'l., r<l.It''I. (Ie"criam serscusescr.l\'os. São centauros
dade. Entre cssas vozcs desconten:es, aquela que falava mais alIO quc desprezam a deusa Allihanna (normalmente adorad:l por
penencia '" uma sacerdotisa bouerreira. Duria <IIL'I"''''''', GnA! esta raça), aeham que Hippion cstá morto, e venernm Megalokk,
Cr .R[I I!PPIO'" J4, l'.'), descendente de grandes chefes da Tribo da o Senhor do Monstros. Por rudo isso. os Cascos Sangrentos
Planície sem Fim. desejam acabar com toda a \·ida humana e semi-humana na
região, bem como vinb>ar-se de seus "primos" traidores.
Duria proclamou (Iue leve uma \'isão: a glória de seu po\'O
seria recuperada, osespirilos seriam apaziguados e uma nova tribo O líder, Rark (U_''TALIIO, cu 1~ILGAl.Ot..}..J8, CM), é um
naseeria, mas apenas mulheres poderiam participar. Ela enmo déngo(le i\legalokk baStante pode,oso. Ele utiliza como umas
começou a reunir amazonas, ~ruelTeiras e druidas para formar a dois b>randes machados mágicos, eestá sempre protegido por
como montaria pua mwu -$,,-andes guerrei-
&uk, Uderdos Cascos SangrentOS ros, bárbaros e paladinos ao Ioogodossttulos
-eacredita-se queclecwnpncsscpapdain<b.
hoje, calvez para um "dono" que nem mesmo
desconfie de sua \"erdadeira idcnudadc-
A D eusada Natureza Alli~naé.. KgUO-
da divindade:: mai. popular entre 0&
namalkahnianos. Como criadora de todos os
'mimais, não é de admirar que seja visa com
bons olhos-sem mencionara fato deque os
nativos valorizam o contato com a natureza.
Alb'Uns estudiOSOS suspcitanl que o próprio
llipplon seri a, na \'erdade, um semideus filho
de Allihanna.
A igreja de "halrnrr tambêm esta muico
presente no remo, desde: a época de sua funda ·
çio. Em Namalkah, o D eus da Justiça é visto
mlUscomo um jwz do<jUC! como um guerreiro.
As religi&s oficialmente proibidas são os
cultos a H ynin n, Megalokk, Leen e principal-
mente Sszzaas, sendo rarissimo encontr.l.r
aqui clérigos destes deuses. Outras religiões
são pennitidas, ainda que sacerdotes nativos
sejam incomuns.
Encontros
NasplanlcieseprndariasdeNamalkahnãohá
muitos monstros ou criaturas fantásticas. En-
contros com tais seres são mais com uns em
florestas, montanhase<bft.ladciros. Rios e ta&>os
-"-- -
tambem abrigam cenas cnarurns perib'OSas.
O maior cisco para viajantes ainda são os
'-_________________________--=_---
--=-'--__ assaltantes. Em sua maioria humanos. os ban-
uma armadura mágica completa, incrivelmente bem adaptada a didos atacam rapidamentc em bandos bem
seu corpo centauro. Embora o s poderes exatos dessa annadura organizados, sempre liderados por um cavaleiro cxperiente. Não
sejam desconhecidos, sabe-se que ela aumema muitO SU2 força. e raro que esses bandos pertençam a pequenas tribos esparsas de
o res, hobgoblins ou Outros tipos de humanôides selvagens.
Os Cascos Sangrentos atacam pct.juenas cidades, caravanas T ambém hã relalOS dealaques realizados porcenlauros a!,1"fessi-
comerciais c até mesmo !,1"fUpOS de aventureiros. O s poucos vos, mas CStes não são frcqüentcs.
sobn.... ~\-cntesacabamcornoescra\"osoumesmocomida,poises[es
monstros cruéis de\'oram carne humana. Felizmcme para povo ° Emre os animais sel\"ah'Cns mais comuns lemos !,'f"llndes
felinos como panteras e leões da pradaria, que alçam cavalos
de N amalkah, o bando (fornlado lX)r a1h'l..nn:ts centenas de guerrei-
ros) n:io é numeroso o bast:mte para amcaçarcidades de médioou selvagens. As florestas são ri cas em lodos os tipos de pássaros
grande porte. Mas Rark pode ter planos para ljUC isso mude... e inselOS. incluindo \'eTSÕcS gigantes el ou agrcssins. Os desfi-
ladeiros são excelentes esconderijos para praticameme todo O
tipo de animal.
Divindades Principais i\lonS1rOS que 2prcciam grandes teTr1!ôrios e espaços aber-
Como herança do povo bárbaro ljue vivia na região, os tOS, como w'lverns, quimeras, manúcoras e ate mesmo dragões
aruais nativos de Namalkah cultuam o antigo deus Ilippion azuis podem ser vistos nos céus, o u atacando pequenos grupos
ainda hoje. Patrono dos cavalos, cavaleiros e amazonas, Hippion de 2vemureiros. Trolls são comuns nos desf.tladeiros, lutando
não faz pane do Panteão, sendo um dos poucos deuses por espaço com ogres e gtgantes. Eos grifos, com seu apetite por
menores reconhecido como igreja oficial de um reino. D iz a lenda carne d e cavalo, existem cm grande número e são considerados
que Ilippion teria sido um cavalo poderoso e imortal, atuando uma verdadeira p rab'"ll.
Aventureiros Um elfo sobrevivente a um ata<[ue chamou essas criaruras
de I/lrtb !Jinl. "manos das águas". Poucos sabem porque esses
Dcsm:ccssirio dizc.r, qualque r avemureiro guc oonsiga agir monstros C5lão atacando as cidades, malando todos queencon-
sobre o dorso de um cavalo pode ser encontrado em Namalkah. tram, humanos e animais - e le\'ando consihl"() apenas os peixes
Desde o galame c:l.v:lleiro em armadura metálica, mais comum trazidos dos nos pelos pescadores.
cm grandes cidades, :IIC o orgulhoso bárbaro errante. No
entanto, porsua ligaçiocom a natureza e apreciaç.'io por espaços
abcnos, os aventureIros lOCaiS tendem a ser birbaros ou rnngcrs
História
- sem duvida o tipo mais comum de herÓI no reino. Ao contrário do que d ilem os relalos exagerados dos
nob res que comandam () reino, Callistia nunca passou por
Os bárbaros locais não lembram aqueles encontrados no
restante do Reinado. Em vez de vesurpelesdearumais, muiros periodos de gue rras, conflitos ou b'Tandes perturbações.
ddes preferem roupas de couro fino ou tecIdo, adornadas com Quando NaOlalkah foi fundado el11 1085, havia !ildo
pen as, dentes, chifres, cintos c band anas. considerado um dos mais longínquos reinos a ser colonizado.
Era também um dos maiores em extensão de fe rrns, abrangen-
Druldas e xamiis são mais comuns que dérigos, a maio ri a
do toda li re/-,oiào aféo Rio Ve rmelho. j\las a propensãoeqüestre
devotos de I Ilppion c Allihanna. Paladinos de Khalmyr tam-
dos nativos já era fo rt e nessa época - a maioria dos colonos e
bém são comuns. Clérigos de outros deuses costumam ser
novos habitantes escolhcrnm terrenos mais secos e com poucos
encontrados apenas em cidades de grande ou médio porte. O
obstáculos, como planícies e pradarias, como suas terras.
mesmo vale para mab'Os. Feiticeiros, no enramo, podem ser
enconuados cm cidades menores. A região mais a nordeste foi praticamente deixada intocada,
pois a existéncia de muitos rios era vista como um empecilho,
um pontO negativo. Mesmo as tribos locais de bárbaros e outraS
CALLISTIA
comunidades fomnl deixadas em paz.
i\las um grupo de nobres, origmalmeme pequenos nego-
ciantes ou com cargos de pouca importáneia-e também sem
sob Ataque nordeste, com liberdade para exercer auloridade edccisão sobre
seus suditos. Comenla-sequcacorle de Namalkah concordou
apenas para se Vér 11\ redas intribtas e inCOmodas provocados por
T e mpos :atrás, se algo pud esse ser di lO a respeito d e
esses nobres.
Callis tia, seria q ue é um lugar ond e n a d a ac ontl.:ce. U m re ino
de pes soas s imples , sem n ada d e especial. Muita. gentc a té Começou então a "colonização" da região nordeste - um
m csm o con fu n d ia C aUisl ia c o m uma pa rte d e Namal kah. amontoado de condados e baronatos. Apesar das promessas
dos nobres, poucos colonos <Iue ri am viver nessa região
A economia calhsuensc é baseada essencialnlcn te na pesca,
desinteressan te. Os poucos que o fizeram acabar:lm por se unir
proporcionada pelos numerosos rios <[ue conam o reino-
às pacificas tribos locais, que vi\'iam da pesca nos muitos rios.
ramificações lllenorcsdo Rio dos D euscsedo Rio Vermelho.
Esses "bârbaros" 1leeitara m os novos habitantes como "amib'Ús
O reino tem o maior número de riose carregas entre as nações
trazidos pelas âguas". i\l uito dos costumes hoje utilizados no
do Reinado. Port.1.nto, além da pesca, o transpone Auvial arra \·és
culto a Nerelim nasceu originalmente dessas tribos.
do reino também é Ul1111ativiclade importante.
Cinco anos apôs a nomeaçãoclos nob res pam comandara
O povo de Callislia é humilde e simplario. Comandado
região onde atualmcnre ê CaUistia, os mesmos nobres inventa-
por famílias nobres e arrobo-anles. mais preocupadas com
ram di\'ersos mouvos e provocações <[ue justificariam uma
esulo e moda, e menos com as necessidades da população. D e
separação de Namalkah. Amcaçarnm até mesmo começar uma
falO, parece um lugar tão desp rovido de atrativos que "nem
guerra ci\'i] aso o reino não reconhecesse sua independência. 1\
mesmo os monstros se interessam em passar por lâ" - uma
população sabia <[ue esse " mO\'imcntode independência" era na
\·c:.: que aparições de monstros, criaturas mâgicas c mesmo
\'erdade uma tcntaUV":l dos nobres de escapar à tutela da corte de
goblinóides são raras.
l'!amalk:Jh. Mas o povo era (c ainda é) extremamente passivoi
Mas ISSO mudou recentemente. pouco importa <[ue comanda o reino.
Vârias cidades ribeirns têm sido ataad as por estranhas O regente de Namalkah na época, Garasvhor O lhos-de-
eriarurns a<[uátieas, nunca vistas antes, nem mencionadas em Falcão, sabia <[ue pouco tinha a perder abnndo mào do tcrritario
antigas lendas. Esses seres monstruosos são humanaidcs, mas nord<'"Ste-<[ue não servia para nada mesmo. Os namalkahrúanos
com feiçõcs primiuvas,<[ue lembram ao mesmo tempo peixes. pareciam atê mesmo aliviados por estar livres daqueles nobres
répteis e anfíbios, mas sem res peita r qualquer dassi ficação. chalOs e frívolos. A indcpendéncia do reino se deu pacificamente,
2traVeS do Acordo de Nuesin, escrito por uma das famílias Muitos calIisaenses começavam a suspcitarde algum plano
nobres "rebeldes". Esse acordo tambêm éconhecido (principal- de invasio. OutroS acrediuvam em algum tipo de puniçio
mente em Namalkah) pelo nome pouco respeitável de "T rarndo enviada por Nerdim. a Deusadas Águ:ts Doces, por algum crime
do Dcixll-Ficar". ou desrespeito cometido por cJes.. Todos estav2m errados. A
Os nobres agora tinham IOlal dominio sobre Calliscia, o venbde cn. muito plor, e esuva muitoS quilómetros rio acima.
novo reino. Isso fez pouca diferença: nunca conseguiram elevar o Em uma irea de T onncnta.
S(2tus (seu prôprio c do reino) muito acima do que já era. Cailisoa Como éde conhecimentogeralentreos povos do Reina-
não tomou parte em nenhum grande conflito, conquista, desco- do, o reino de Trebuck ati cm pânico hi eerca. de dois 2n05,
berta ou avanço técnico em mais de tre'l!cntos anos. Mesmo com quando a Tormenta "00 b2ttti sua porta. Iksd~ a dc:strulçào
seu comercio flu\'ial e habitantcscom incríveis têcnicas pesqueiras, de Impêrio de T amu-ra, a tcmpcstadedemoni2C2 nio voltou
o reino é famoso por ser pobre e atrasado, e por seus nobres a ameaçar grandes áreas povoadas. Isso mudou quando um2
preguiçosos e conuptos. Dentro do Reinado, até mesmo Hershey nova e imensa área de Tonnenta ocupou todo o antigo
e Pondsmãnia têm mais influência política. "Mudar-se para Pântano de Tyzzis. Embora as cw:l:tdcs de Trcbuck tenh2m
Callistia" aCtlbou se tomando um eufemismo para aposentadoria. sido poupadas, a Tormenta roge mwto pc:rtD, na margem
i'\'lesmo agora, com os recentes ataCJucs de monstros aqu- oposta do Rio dos Deuses.
a b>Tandcs herbívoros são caçadas por predadores carnívoros, e mais violentos após o incidente com os demônios da T ormcnta.
assim por diante. Atê mesmo versões aquáticas de monstros Os Tiranos estio tentando se ajustar ao novo habitat, mas
terrestres (como hidras) podiam ser encontradas no "'Mundo". temem e odeiam tudo que não conhecem -especialmente fogo
Então veio a Tormenta, invadindo e destruindo. Á&'Uas e luz do dia. Con~ideram os humanos e outros habitantes da
ácidas e venenosas encheram asca\·ernasdo "/\ Iundo". Demó· superfície como ri\'ais na luta pela sobrevivência. Não entende.m
nios insetóides caçavam e matavam. Sem escolha, os poucos o conceitode cooperação: apenas dominação, morte ou escravi·
sobre"j,'emes - incluindo animais - escapa ram se dão. Assim, conscgwram capturar ecscra\'i7.ar alh'Umas criaturas
embreohandoem antigascavemasdesconhccidase fIO\'lIS fissuras nativas do Riodos Deuses, como dfos.do-mar, troUs marinhos
ellusadas pela Tormenta. Assim,o povo das cavernas submari- e Ob>Tes aquáticos.
nas descobriu o NOSSO mundo. Exceto por mcios mágicos, não há fomla de sccomunicar
Para eles, o novo mundo era hostil. A luz do dia feria seus com os Tiranos. Eles f.-uam entre si atrll\"és de emanaçõcsclêtricas
olhos, as terras emersas eram secas demais. Então seguiram o na âgua, que seus "bigodes" conseguem captar. (ponanto, não
!luxado Riodos Deuses (outra no\-idade, uma \·ezque as águas podem conversar fora d'água.)
do "~ I undo" eram muito menos movimentadas) até encontrar Os Tiranos são incapazes de formar grandes el(ércitos ou
lUf,>:Ircs que poderiam servir como moradas seguras. O Riodos realizar invasões em larga escala. No entanto, seus ataques
Deuses é imenso, e também muito profundo em certos pontos. sanguinários contra as cidades pesqueiras de Ca1!istia estão
O povo subaquático encontrou bons lugares para viver nas trazendo pânico ao reino. Grupos de aventureiros são contra-
regiõcs mais abissais, em lugares onde a pressão da á!,'Ua tados para proteger cidades ameaçadas - mas essa é uma
esmagana quase qualquer criatura da superficie. Encontraram solução temporária. Atualmente, o Rio dos Deuses abriga
peixes e algas para comer. Então decidiram começar vida nova muitas comunidades IlIrsh !liR, formadas por líranos e suas
ali, nas profundeza~. bestasde montaria c caça. A maioria dessas comunidades fica em
Mas havi::t peri~. Rapidamente o povo su baquitico desco- pomos tão profundos que apenas a\'ennlreims anfibios, ou
briu que seu no\"o lar unha predadores. Criaturas quecompcti- com grande poder mágico, seriam capazes de alcançar.
am por sua caça, dizim::tvam os cardumes. N ão eram os terríveis
~Iesmo queas :Iutoridades do Rcinadoc1ccidam mover um
demônios da T onncnta: eram sercs difefem.cs, (taCOS, quc
brrande ataque contra os Tiranos (algo que NAO vai acontecer,
podiam ser combatidos.
com 11 Tormenta e outros problemas tão mais urgentes), scria
Eram os hllbltllmes da superficle. Ou seja: nós. quase impossível acabar com todos eles para sempre. Além
Após seu primeiro ataquea uma comumdade pesqueira de disso,orcgentc Plamhor DrakocleCallistia faz \'isrn grossa parn
Inúmeros cios que sUfb'Cm em nascentes
por todo o remo e correm para o Rio dos
Deuseseo lUa Vcrmclho,a1guns até ligan-
doambos. Graçasaessaextensa rede fluvi-
al, o reino é bem irrigado, naturnl ou artifi-
cialmente. No entanto, o $010 é pobre em
nutricotc:s ~vdmmtt' caaq;ados pe
bs~lenioronseguesusrenwgrandes
ilotcsus - lI.pcoa.s ma.s e pequenos
bosque:s..A agnculrura é dificiJ e trabalhosa,
p"lmmtrI'MI.zada em ~5devârzca.
Co:n l2D.ta água doce, sena esperado
eOUXIlDtt grUIdcs extensões panunosas
emC'!IjpD mas,poralgumarazão,isso
cio ..ootecc. L..agos, cm.rcos, pãnunos e
qm'qtlC:fopodeiguapancbsãolOcomuns.
l "n !XO'cro.o kK:aI dizque "li. água existe
~ cor:rer, oiopan. fiarpanda".
Fronteiras
CaIrmia tem um curioso formato de
triângulo invertido. SUll. fromeira mais fa-
mosa e indiscuóvel éo Riodos Deuses, ao
none, marcando também o limite nane do
Reinado.
o Rio Vermelho separa Callistia de
Nova Ghondriann a leste e de Sambúrdia
a nordestc. A oestc, uma linha reta marca a
fronteira com Namalkah. Esse limite foi
demarcado atra\'és de tratados amistosos,
mas não é multo bem definido - não h:i
marcos e nem patrulhas para estabelecera
fronteira com precisão. Emcertos pontos,
nem mesmo os próprios nativos sabem
dizer onde um reino tennina e outro come-
ça (c nem ligam multo para isso).
Qo 71nuws podem
IÍlfJdrnn muit;l.S form;l.S População
CaJ1istia não é densamente ptl\'oado,
os ataques. uma "ez que nenhuma "odade lD1portante" foi mas também nio pode ser considerado vazio. A populaçào
atingida. Apenas mais um incidente com monSlfOS, em sua atinge pouco mais de 750.000 habitantes.
opmião. Assim,grupos de aventureiros bem preparndos ainda Embora seja relativamente próximo a regiõc:s tidas como
são a melhor opção do povo contra os Tiranos. sobrenaturais (como Greenaria, a grande floresta que abriga
Pondsm:inia e Sambllrdia), onde rnças não-humanas são co-
Clima e Terreno muns, a grande maioria da população callistiense (95%) é
humana, com uma c\'ennlal (5%) presença de outrnS raças. Estes
Em alguns aspectos, Callistia tem geogra.6a muito similar costumam ser halflings, goblins, minorauro$ e elfos.
ã de seu "iZlOho Namalkah: planícies extensas, com poucas Há anos os callisocnses ,tj\'em dos rios. Assim,grandc pane
e1e\'açõcs e vales. Praticamente nào h:i mon~has, desfiladeiros
dos nati"os tcm experiência em pesca, canoagem, natação c
ou outras formações irregulares. Em cerras regiões,oterrenoé outraS atl\'Ídades fluviais. Emgeralelcs t.unbérnconhccem bem
plano por \':irios '1uilômeuos. os animais dos rios, como peixes, réplcis, anfibios c até certos
Calhsta poderia ser :irido,quase desértico, não fosse pclos monstros ou criaturns mágicas-cxcetoos IlIrsh!yins. iâ que estes
monstros surgiram recentemente. da fanu1ia Drako, cujo patriarca é oarual regente; os Drako são os
Fisicamente, os c.allistienses lembram o po\"ode Namalk.ah, nobres mais influCfltes e com mais posses em toda Callistia.
mas sem a elegãncia e nobreza do povo·c.avale.iro. São mais Alêm do belo pono duplo (uma imitação descarada do Porto
baixos, de pele escura e cabelos ralos e escuros. I nregrantes das Jhanus, na cidade de Quallist, cm Salisrik), lemosogrande ~ I useu
famíli.as no bres têm feiçõcs maissua\·cs. mas com omcsmo tipo da Vida Auvial e o ~Iercado Central, ambos mantidos e preser-
fisico. O temperamento geral deste pc)\"o êealmo, ponderado, \·adas pela familia Drako. Existe uma certa rivalidade velada entre
paciente, e pouco ambicioso - o tipo de gente capaz deesperar Frosse Quallist, mas ela fica apenas por conta de seus rq,.-entes-
horas ia beil"l! do rio ate o peixe morder a isca. demais habitantes não se envolvem com a briga.
Regente Ankhorandir
NaépocadascparaçãodcCallistiaeNanlalkah,Ankhorandir
o representante e rcgente de CaJlistia é Planthor Drako foi a primeira capital do reino. A cidade também era conhecida
(~l Ul,\Ml, MIS, N), patriarca da família Drako, que tem grande comoo centro depoderda família Wulden. Com o tempo, estes
influência na região da capital Fross. Ele não é muito popular perderam muito do seu prestígio e poder económicos, graças ã
cntre os caUlstienscs, '1ue o consideram afll~tado dos verdadeiros inconscqliência de scl,ruidos patriarcas da familL1.. Senrindoa queda
problemas do reino e mais preocupado com assuntos fúteis. do poderdo Wulden, a família Drnko começou uma eampanha
Ainela assim, contudo, Planthor é "o melhorque se pode esperar para mudar a eapital para Fross, cidade que estavam construindo
de um nobre". "com as mais avançadas têcnieas", scgundoeles próprios.
Famílias nobres co mandam C.allistia desde sua fundação. Hoje em dia Ankhorandir é uma cidade velha e decadente,
Tecnicamente, nenhuma família e mais poderosa ou influente com construções antigas e mal cuidadas, e ruas cheias de miseria
que outra - mas na prática nem todas são muito ao\"as ou e crime. Os regemes e o povo se apegam ao " passado glorioso"
e m·olvidas em questões nacionais. da cidade para eonservar um pouco de dignidade.
Calhstia tem um Conselho similar a outros reinos, onde
Clda familia nobre tcm um represcntante. As questões impor-
Tyros
tantes são discutidas e outorgadas (ou \'etadas) pelo Regente, i\lantida pe:la família Nuidcn, micialmente Tyros deveria ser
que também fai' pane do Conselho e vota com peso duplo e um entrepostopara caravanas e mercadores vindos de Namalkah
poder de <Iccisào em caso de empate. e ounos reinos por terra. Aqui seria tambêm a sede do poder
Embora exismm 28 f:urulias nobres com representação no militar callistiense. Os Nuiden tentaram trazer prestigio para
Conselho, apenas cinco são realmente in fluentes: os Drako (de suas terras, mas sua inOuê:neia não era tão forte jUntO à cone.
longe, a mais poderosa), os Nuesin, o s Wulden (que alegam ter T yros ainda sedia a guarda do reino- princi palmente por
laços com a família real de Yuden), os Chariiseos Qippers (que estar em uma localização geográfica estraté&';ca - , mas não
antes ernm uma única família). consegueSc:rbcm-sucedldaeomocenrrocomcrcial.lssoacon.
tece b'taças a um pcqueno det:llhe: não foi construída próxima
Cidades de Destaque a um rio. Os outros habitantes do reino nào confiam cm uma
família sem consideração pela deusa Nerelim e Stlas águas.
- Pedra
• Darían
muns - cm c~pcci:.l.1 os nerchlas, seguidores de i\.erehm. o1};ulho~a Ordem dos CavaleIros da I.Ui;.
I~stes clênJ..,'Os têm os mesmos poderes concl-xlldos (excelO !\ s mtrigas e tramas en\c,hendo a Ordem (la l.uz pratica-
bõnus com tndeTlle) e seguem as mesmas obnJ..,>:lções e rcstnçõcs mente ofu~cam IIldos os OU1r()S aspectos de Bidefdcl. COntU-
dos Clénh'os du ()ecano. mas com relação aos rios c la).,'Os. do, como 'luasc to(la~ as outras naç6es de Deheon. CSta ê uma
Xamãs lamocm s,lo cumuns cm rewücs mai~ afastada~. terra onde aventureiros encontram mUltas oportunidades de
al~uns cultuanclo aspccws de .\Ihhanna represenlaclos por
tr:tbalho, nscu c heroismo.
ammais tlu\1ais ou lacustres. Pabdinüs são rnros. mas encontra~
rnns al).,ouns J..,'tlcrrcillls de "halnwr (em ,",.r;m<!cs cidades) e :-'larah História
(em outras rewr,e~). \ Ia).,'os são arrula mais raros; quase ((Klns
acabam ~e I<Jrnando I -:lcmcnt:lli,ta~ da \).,'\':1. i\ formaçãodc Btdefeld te\'e inicio com a fundação de sua
amiga capual pi)rThomas J .cmJrlkllf. sendonlarcada porlraj.,oé-
Bardos a(u;nn cSl'eciahnente cm grande!> cidades, sendo que
dias, tfanl:lS e c(1nOuos pi,!illeos.
muitos lÜO commt:lclos por nobre~ para exalt,lr suas famílias.
1_1drr,es l'm gcr:LI mmbêm ah>t.:m em cid,Ldes, ou como piTlltas no!> Thomas, na época líder de um ~>f1.Ip<:J de avcnturelros. cstava
nos. Gmndts ex LcnSÓtS inabitaebs tamocm atraem a\entuTCLTOS ent rc (JS mUitos cilb,L"tos dfi recem ·fundada Valkaria 'lue não
(Iue proeumm i~c)bmento, como feiticeiros c mon.l,>Cs. acreditavam em permanecer para sempre sob a protcção da
e~látua. Portanto, aSSlnl como o lcnd:irio Cyranduf \'("allas
par!Lu par.I (I oeSte, desbravando as Montanhas Uh'antes e
dn reino passou para :\ família J:Ln~, 'Iue alé hoje l')(erCe essa alh'll1l1llleio 1l1ágicopara mu(b,raos poucos a po~içii.()da florcs1:l.
funço'io-scmpre auxili,lda pelos (:avaleiros da Ordem da Lu". '\enhuma das muit'.IS ilhas no :\Iar do Dragão Rei, pró"i-
Séculm mais tarde, por volta de 1JO(), \'in:lm gramlcs ma!> ao hlomlllc Biclcfdd, é considerada territóriu do reino; el3s
mudanças naj.,'l.":o{!;mfi:lde Biclefcld. t\ ambiciosa famnia Asloth, pertencem a J...:hub:lr.
pruprietâria do Condadode Ponsmouth ('lue na época ocupava
apenas uma pe{luena pane da rehotiio leste do remo), IlllClOU um:l
série dI:: maquinaçõcs pam desestabili"ar (I ,!.,'()"eTno d:l famíli:l
População
J anz. Durante anos, mcnou as cidades do norte (em sua maiori:l S-W.OoO habllanle~, Il umanos (94%),anõcs (3%),goblins
fom\adas p(Jr antigos \lI:1re)os bárh:ln,s) contra a capital. Para (1%), haJflings (1%), outros (1%).
evilar uma ~uerra, novamente o go\'ernodc Deheon IOlerfenu, 'iio cxlste um tipo fisieo humano tiplCO em Bielefdd.
declamndoa lIldependência da assIm chamacl:t L'niiio Purpum, Ilomens c mulheres seguem os padrões do Reinado, com a
]':ssa manobra, rcalizad:l ao longode j.,>craçõcs c~lue tinha por di fc rença de (Iue tendem a ser moreno-cbros, com olhos casta-
t'inalidac:lepnnclp:ll apenasenfraquccero ~")\'emode I3lelcfeld, fOi nho~ e cabelos pretos e lisos. Os homens cultivam barbas eunas
coroada h:i puucos anos (mais exatamentc em 1389) relo Conde -uma moda influenciada pelos a\'alciros, queCOO5et'\'am as
Ferren Asloth, J-o'.ste conscgwu tambêm a indepcn(lência <lo b:lrbas assim para facilitar o uso de: dmos.
Com sua população esma~,,'~dora.mcnte humana, hã pouco
lugar para semi-humanos neste reino, A própria Ordem da Luz
Regente
é formada lluase exclusi\'amcnte por humanos, de brma <{ue Abri/-,-ado cm scu palãcio na aluai capuaJ Roschfallen. o
membros de OUU'!lS rnças sào pouco rc~peilados ou \a:orizados, regente Igor Janl' (til \t\'-O, IlIt7, LIl) \cio dc uma familia
Os únicos ~emi-humanos aceitos na O rdt.:m - por St,;a lIfinida- aristocrática, habituada ao comando c 0()UreZ1, .\pOs o ataque do
de com Khalmyr, o Deus da J usliça - são os anõcs, que comam Draj..,>âo Rei há ljuasc (Juatrocentos anos, com a morte da iamília
eom al!,ouns puuc"s representantes entre os Ca\·alelTos. Estcs real de l.cndllkar. (ISJanl' prontamentc assumiram ocomando-
conseguem dar algum prestigio à população anã local. em dispura aberm Ci ,mra a famma oval. \ ~Ioth, que jamais aceitou
Coblins c haltlings não fomlam comunidades próprias, C5S.'l concLçào. Tamanho seria <;cu rcsscnumcmo<{uecJcs, durante
mas cnn~egucm \'i\'cr hem cm ci(ladcs humanas como scn;os, j..,>craç(X!s, tramaram a ruína dosJ anz, l :.ssc plano resuJtou na perda
escudeiros ou batedores. A baixa porccntab'Cm de "outrOS" i: de p:lrle do reino, c(lm a indepcndcnci:1 ,LI L'mau Purpurn e
<Iuase totalmente formaclH por elfl)~, meio-dfos. ores e meio- Punsmouth (arquitetada, c claro, pclo5 Asloth).
(Il'(;S, <Iue Vlvcm t.:m PC<IUC!loS gf\.lpos e!T;ln tcS, jamais se estabe- O re~entc 19orluta para.e\ ilara dc~imCj.>'T:lçãod(j que r~sta
lecendo cm <lualljuer lugar, de seu reino nn fogo cruzado entre () Clmde rerrcn c a Ordem
Os Cavaletros da I.u% S!lO parte integrantee importante da da I.uz, Ele sahe<{uc pode contarCI)nl os Ca\'alclrosda Luz para.
culturade Bic!efdd, Pnrcontadiss( l,quasc lodosos nau\'os t~m prl'SCI'\,ara pa,( cm seu terrÍlório,masos atritos cum Portst1louth
facilidade cm reconhecc r os sím1)( )[(lS de sua ca\'alaria, e também podem resultar cm um mal maior, Pur outro lado, a Ordem
simbolos de outros reinos· um conhecimento que nom1al- conta com Imenso rcspcito por parte do P()\'o, de modo ljue
mente não cenconrrado entrc plebeus de outra.s nações, nluito pouco de IxKlc ial'cr ~crll afrLsca r uma rebelião popular.
Con\"enilla cm nt)\"a c:lpirnl apôs a destnuçiio de Lendjlkar, ;..Ias a ()rdt'm não explora seu p')\'o,l;xpeeliçôes regulares
a cidade de Roschfatlcn ()cupaw uma posiçio mais ccntral no dcea\-:,Iciros~ãl)cn\'iada~ em miSS()csdecaçada a tesouros. Itens
reino. Hoje, apús a indcpemlênci.a da União Purpura, ela fica m:igicos podeT/)S()s são nq:;ociados a altos preços (uma \'ezque
muito próxima da fromeira norte. os própnos membros da ordem s;io proibidos de usá-los), As
rique ..as conquistad~s as~im sãl) re\"crtiebs em Ouro para forta-
1~sra gmnde metrópole abriga os palácios da maiori.1 das
ICCeTaeconomia local
fulmh~s nobres, ~em talar no própno PaIáoo Real -ondevi\'em
m J ~nz e os membrosd() Ccmscll-c, composto em sua lTl2IOria por A admiração do povo pelos Cavaleiros é tamanha que
cléri~J()Stle Khalm)'r. A cs~m mais anl e ]UXllQS:l. da cidade, A tomou Nonn a cidade mais populosa do remo- todos querem
Espa<la de Khallllyr, é adnunistr.ula apenas por:tnõc:s,oferecendo vivere servir ao lado dos grandes heróis. A população respeita
útima ce"eia e quartos muito limpos, Tambán cm honnl a cobcdeceaseusCavalciroscomumadevoçàoquemuitosdcuscs
Io.:halm}rencontnllllos o T emploda JustiÇll, um dos mais impres- não conseh'1.lcm de seus clcrigos'
sionantc.~ tribunais do Rcinado, I~lmente digru de destaque é a
Bibliot.CClde AurtI1os,admllllsl.T:lW poruma figuracuriosa: t\urirK)S Portfeld
(\Il'HI \1 110, 01,rr'-........ 1.'\11115, 1..r..1), um dénh'O mmoraUIQ de l'm eastelo pertencente a uma família nobre. cercado de
Tanna ·Toh, uma das pcsso"s mais cultas de Roschfallcn. propriedades rurais cultil'a(las por camponeses. Esta ima-
Infelizmente, embora a face do Deu~ da Jusciça seja lio gem representa não apenas Portfcld, mas a maioria das
exaltada, () crmlc sempre prospera cm grandes cidades. Em cidadl's de mé(lio porte do reino .. \dotanc:lo um sistema de
RoschfaJlen, alem de roubos de a~saltos, há uma quadrilha go\'erno similar ao feudalismo. o punI comum (aRficuhores,
especializa<1a em "recrutar" IiIhosde família~ ricas para integrar cria<lores de )..,'11(10, artesãos.,.) s,::r\"e a uma família (Ie ca\'alei-
a On.lclll da [.u/.: di~f;lrI;ad,)s CUIIlU rcprcscntantcs da Ordem, ros e guerreirus IreinMloll, (lue,,~ protegem contra hárbaros
os criminns,os batem iI 1xlrta de mansôes com a promessa de que c outras ameaças.
seu filh,) p'Klcrá ser um CavalClfO da I.uz. i\lais farde tudo se No caso (Ie Ponfcld, () comando é exercido pela família
rCI'da como um SC(lüc~tro-a vitima êmantida cm catj,·ciro até Goldll'ol f, eUIO brasão - um gT1lndc lobo dourado - pode ser
gue a fami1ia pa~'1,u,: uma soma substancial para tc-lo de I·olta. "isto cm flárnulas p'lr roda :1cidade. Atividl1des comerciais siio
rcalizadas ii. \'01(:1 do castelo, ou me~mo <lcntro de suas mur.t-
Norm lhas, onde o pátio eent r.tl abri,lr.l uma grande feira todas as
Norrn e m uit.) parccida com outr.lS ci(lade~, exceto por um semanas. Em datas especiais, a {eira é marcada por torneio~ c
detalhe: o castelo (lue se ergue no centro da cidade abriga os compctiçôes, especialmcnte duelos de just a cnm.' ca \ alei ros.
Ca,·alciros <Ia ()rdem da J.u/., uma da~ mais 11llporl1lmes o rdens L1m evento recente. c panie\~amlentc ,·c1"J.,l'(mhoso, mancha
deca\'alariade t\rton. a históna de Po rtfcld: há poueas semanas, o prefeito Anclrcw
EI}.'1.Iido por aniics, o Ca~tcl(l da l.u7. é uma das mais Goldwolf (11l\t"O, (,II fi, LN) - patnarca da familia -
imprcssionantes construçôcs do reino, Suas torres de prata e excedeu-se um pouco no consumo de I'inho, e decidiu oferecer
marfim imitam a espada de "halmlT, enquanto seu escudo a màoda lo\-em filha ao I·eneedordc uma compeuçiode arco e
aparece cm todas as ~lrtaSe pan:de~. ~opauocemraJ, submdo flecha. Para o espanto de todos,o torneIO iOI vencido por um
acima das mUr2lhas, o próprio deu~ lo.: halm~'r aparece reprodu. hal fling. que ak')..1l'ementc pr< )danou-se nOIvo da dama. I ITÍrado
zidocm uma imensa estátua, mcdmd06Umdealrura-a maior (c ainda sob efeito do \lllho), \ndrcw o rdenou a execução
representação destc deuscon hcada no Reinado. Sua mão dIreita imc<liara do pequeno lOsolellte.
erguida simb(lliza a juSUÇol di\lna 4ue cai ~ohrc todos. Akm As festividades se eneerrar.l.m. O povo saiu em siléncio,
disso, uma {ccniea secreta empregada pelos anõc~ faz com que eO\e1'J,'Onhado com tanta erucldwe, c Jamais \oltou a participar
o CllStdo brilhe ii noite, oferecendo uma visão mah'flifiea - c um dos festivais promovlúos re la familia Goldwolf. Arrependi-
significadll literal ao l10me Castelo da Luz. do, o prefeito And rew hOJe tenta encontrar uma forma de
O Castelo não é apenas belo, mas tum bém poderoso, Suas ressuscitar o hlllfling.. ,
Highter cidoapenascomoo. \ncl da l'orça Infinita) podcscrencomrado
no tesouru deixado pelos orcs.
I:.sI:! cidadela é CCrullllcnlC li maiorcunosidadc arquitCrÔnlca
no rcino, uma \'czlJucda tlutul li no\cma mClrusdochàu!Teria Costa do Dragão Rei
sidoonginalmcmccollSlruida por Ilighlcr. um ffi3f,'O poderoso
emali b.1lo. como uma IOrTC inacc~~i\cI onde pu(lcsse abrigar P:u-:t um reino litorâneo, lllclefcld tem uma população
suas tropas c tl':l.mar seus pbno~. custeira muito pc'luena. \JXis ninei<.!c::nteeom Iknthns,JX)ucOS
se alre\cm a \·i\-er pertO do maroulra \'e ... \s rara~ cid:'l(!es 'lue
\I;IIS tarde () mah'() fni \'cncido por ;l'"cnrurciros, 'luc
ainda restam n eSla área são pelluenas \ilas pesqueiras.
tomaram sua IOrTe Cdl'Cidir;am se estabelecer ali. Comotempo.
seus descendentes tranSfomllu'am li imensa fortaleza em uma t\.umerosas nlinas de lll1tiga~ cidades costeiras p<xlem ser
cidadccomplcta./1olccm dIla imensa estrutura tluruamcabnga encontr:ldas ao longodo lil(lral. I loJe sião \'erdadeiras cidades-
csra!~>cn~, t:l\ cnla~. casas comerciais de todo upo. residênCIas de fantasma, muitas \·e/es habita(las por monstros. Gran(les
famílias nobrc~ c li manS:lO do prefeito - o anão Kcvannull predadores marinhos fa;:cm de algumas estnlturas seus eO\is,
(.\, \(1, (.ll 9. J .N), (I nico membro ain<l:1 VlI'odo /,'TUpooriginal enq uanto ()UI ra s sião assombradas por mono~-\' In)S, e al).,>umas
911c derrotou o mago J Ilglucr. servcm ainda de cscon<leri jo para \'ilôes. IhelHurei ros siio
regu!:trmente contratados para explol"Jr essas ruínas.
t\ cidadt: fica presa MJchào pt)TUm;\ imcn~a cOITentcde aço
- aparentemente, a umca cOIsa Impedindo J llghlerdc desapa- t'\enhuma nOI·a apariçao de Ikmhos foi teSlclllUnha(b
rccer nos cCus. A corrente ~c prendc ao chóio no centro de uma desde 3lluc1e dlll faüdico, cm 1037. t'\o cmantn, à~ voes O
ex tensa estrut um de pedra, com numerosos cireulus entalhados amanhecer n:\'el:lllCf..,-adas gif..,'muescas na areia da praia ...
ii. \·oha. Estes cireulos, cada um com 1,5m de diâmetro, são
porlai~ de telep0rleque levam paradin:r~()s pontos no interior Colina do Sábio Amanhecer
da cidade. ()b\'ÍamenH: niio falem parteda construçàooriholnal Sendo um rell10 de terreno plano, () ponto mais e1e\"ado
- (oram Instalad(l~ mais tarde, Ix)r mago~ contratadm, para de BIc1efc1d mal atinge 1.500m de altitude. Este lugar de
facllllaro acesso ói cidade Ilutuamt:. quierude costuma ser procurado por clén~os e monges em
l· ma h'T:lnde an.-a reSidencial ~ estende a partir do ponto de busea de paz imenor. I;.les afinnam quc, ao meditar neSfa colina
ancorav;em.nndc \I\'(:a maioria da população. I '.moora a \lsão diame do sol nascente, cpossh'el encontrara resposta pam um
da fonalc ..a nos ccus seia um tanlO penurbadora para forastei- probkma que o afliJ.:c.
ros, os cidadãos loc:l.i~ \wcm soss~dos, com a absoluta ccrte:..::! I ':S1a eolina nÃoê de forma aJ~uma um lu).,-arpenv;oso. ~iio
de queda nunca \-aI dC1õpcncar. L ma C1õpt.'ciede saudação local diz: hã monstros ou animai~ fcrozes, nem qualquer terreno aciden-
"que Ilighler nunca lhe caia na caheça!" t:tdo.Scu uniell moradorêSil·kar (I Il II \"l, (.l.It[;>. 1\R\1115. l'\:B),
Apen:ts o prefeito Ke\arimm sabe diSSO, mas algumas um h'Cn tiJ clêrih'ode i\larah. I ~lccuida<le um pequeno emodeslO
p:trtt:s ,I.: /Iighlcr ameia mlO formTI totalmente exploradas. Por templo deSla deusa, a unic~ conslnLçiio na colina.
enquan to de prefere dci xa r as~im.
Bosque de Fiz-grin
Geografia D esde o inicio da colonil'ação do rCII10 este bo~quc tCm
sido o escondc:rijo de I;i/'Win, II Trapaceiro. Esta Jigura já se
Floresta de Jeyfar tornou lendliria niio apt:n~~ em Bielcfcld, m~s Cm grande parte
do Reinado.
Silllada no extremo leste do reinO, a /:"Joresta (Ie Jeyfar c a
maior massa florestal de Biclefcld. O limite kstc da floresL'l marca Fiz-gnn parece ~er um dragonetc, um tipode dragão· fada
a fronteifll com Portsmnulh. No entanto, alf..,runs rangers c - cri:lturn rarissima fora da Pondsmânia. Como oUlros mem·
druidas loc,lls dte~ l am que - de alguma fonna - a floresta bros de sua e:spéeic, ele lembra um dmg.io minusculo (apenas
inteira parcceestar scdeslocandopouco a pouco para oeste. meio metro, cauda Incluída) com asas m uhiculon<Jas de borbo·
lera. Curi()~amcme,osdcsenhoscm cada umadasasa~ (omlam
,\ floresta c muito fechad~ c escura, dificul!ando muilO
um numero de três dígitos. I ;ssc numem muda (se mpre para
yualquer lfll\-essia entrc os reinos. Alem de predadores como
menos) a cada no\'o encuntro.
l<)ho~, ursos, IYMlU.:r~~ e ltCrpel1lcl> COnl>lrilofll~, da é habitada pur
lahrarros gtJ.,rantes (medindo em moola 3m) de \"ános tipos. L- macantij..r:lloeal para crianças parece explicar o raio. L' m
I'.nconuos eom um drag.ic) \crdc lambem la foram relatados. dia, hã muitos anos. Fiz·grin pediu ao deus Hmmn para ser
transformado em um dragão verdadetro. (} Deus da Trapaça
L ma lenda nóin muito conlia\"eI dil' que, em albrum ponto
no interior da norest.l, c::xi,te uma grande árvore com uma propós um l0f..,'(l: caso l'il'~f)n consl).,'Ol pregar peças em mil
abenura que leva a um lablnmosublerrnneo. E~sa redecle túneis pessoas, seu (Iese)o seria atendido.\ssim, os nu meros em
tcria sido oabrlgo de um l'l.Iltigo 1'0\"1) Clrc, dizimado poral).,rum suas asas decrescem cada \'el que (/tlr:lf..,'OnCte eonschruc enga-
nar, iludirou trap;lCc;lralguém.
ripo piclrde mll!1Slro 'lue hOle usa o IUh'\lr comoco\"iL. \ mesma
lenda .ustcma 'lue um ;lnef:I.I(1111á~ico multo poderoso (conhe- Apesar de tlIdo, I:i;:.~rin não ê maligno- apenas brin-
(ornando as ilhas de Khubar e cxpul~:lTldo ou dom,-
A d .II1U1ç:;o :IOS
n:mdn SeU5 n:uivO'li. FelIZmente p::.r::. esrn,o dragão-
C;w:deim s ~ r;.... rei Bcnthoscmergiu das ondasc fez -acid"de mteira Ce
d ó/Luz
p-arte da reholão!) afund-ar no oceano_
HOJe, -após quase quatro ~culos, as ruínas de
I.endilkar ainda repousam no fundo do m-ar, em
-algum pontO próximo il costa. As torres c castelos
submersos abrigam gr-andes riquaas, atraindo qual-
quer grupo de heróis que tenha recursos para aven-
turas Submarinas. Mas essa nqueza não virá fácil:
Bemhos deixou todo tipo de monsuo marinho
vigiando o local, como bandos de selakos, eI fos-do-
mar, canceromes e at~ mesmo - dizem - um
(Iragio m~r,"ho lululfO_
.JlUJWI1!JJ~ SJLI 'J ll:qWOJ lUJ SOJpJJJn!) SO opm:iOlJ"Jp ? .Jp:llSJ[ ~ISo)"CU 'PPPIJIU lUJ 'lWO\1 :>paptpD"cu t:pClp~
JI~JSSOJd;l1' CUUOj C:>IUI) 1: :mbopuJs -JCSSl:d apsoplql0Jd '.L\Wltl.j)l ;)1' SOJI;,'I[C .\"I::> so.J zn' [ cp SOJIJ["I:\1::> sol' wapJO
°1:5 S;)Q~! puo:) scssa wo:> WCpJOJUOJ 01:U Jl1b sJpnbv ·CIS c :uouv ap s:)Jqou SIIlW sOJ I.JJJJnS so JCUI:)Jl & S1:p1:u o s.Jp
-S;).\CJ.) cns UlJJI:U1WJal opUl:nn scu:xI1: sel-~'\IO·\JP J (S!,ItUCX;) SUJI)JO Scnp ap o'!!5&WJOj & WI:UC!J!U! ~IJ?IJ SIOP 50 «!,IIU" I
SCP!OJ P 'SJJifUCJ ap OSC) ou OIJax;)) StW;t sens JC:>S!j UO) 's;JÇ5 ·J,\lUIC4>i JI' OUl,'!!' ICUIS o lUO:> OpCJJCW JCIS;) WI:,\l:l1pJJJC
-UJ1U! Stns JJqos SOI-~:aOJJalU! 'U1SJ;OU CU WCJIUJ anb W!SS& :mb [&:'IO( o J\:JlUOJUJ ?Ie opucífClI '04U1U1C:> n.:ls !l!n:iJs um
S:)IUC!C!" Jp sodnJ~ J&pJoC[& il OJ1Sl\q OlUJtUlpJJOJd nJS CP&:> ·JC.lcd:>s;)s tUC! 'C!!> ;)!,)!lhcu 'Jnb lUI:J!P!:>J([ ·J,'Ílulclj>l JI'
·SIC:'IO[ Cun&j J ColOU &tu:xpnu;x! SOStulU! .Jnb J!p.JdtU! O,\!I::I!qo souaJ.JJ d 50 J I:pl.\ c'(),\lx.! oJ.J:i!;nOJd I:Jlld SOPI:Ju01.{ SOJI.JJlJntf
OWOJ lU.)1 och"U.<i ;lIsa '~UIUll:l[ J SOUtUlOI.j Jod seuJdc OlsodwOJ ,";Ip odru.:í' wo Jp &\&sIJ:JJd unlJ\, ;mb WCJ:),\(osaJ '(ouJds:u
·1,[Olf.'l Jp SOJI')JJJn!) soowoo SOplJ:Jl{UO:J SJ~U1!J J SCplOJp Jp U .Jqcç .JS o:>nod (cnb fop) 1!JnlUJ.\Ç eSO!J::lJSIW &WO ~~x!V
opUllq WO J(xl1:ptfuIOJd a CPClIlTUlcd ? J1:J\:;. f Jr llISJJ<ll:.\ V 'l;)::lPUJ.'wG UUJPlolj)l UJUt:41.
~.104)1 ap SOJ!aJJiln':) so :;) II Ull,\OUOa Jn4UV :SOPI Sod WJl ap S~~J~(J SOUl/lOU
SIOP J(xI soue ü[ I ~4 Sl:pCI>unJ '"S,!!lW! .. S&pl:l;'pISUOJ JJ~
·JlJlx!JFH Jp S?\I:JI& wapod UDIJV:)P SOJIJlll.\"I:) Jp suapJO 5!cdQuud SC!lp sv
wcíf.1l.j:l 'C!JU~:i,1!l cp OpUJpuJd:)p ';ln b - S05JOj;,)J JCtUCI.j:> CJcd
auut[C Jp CJ!,'i~w I:tpuo:> Iml!l WC.ldos 'c5caw& apuc.u'i cwn WOJ
znl "p SOJ!al"I\":>
ulCJl:dap;)s opul:n!> ~C4 pu ICd-so:)Jl:q WJ no?d I: '50J<[UIJUl S!.JS SOpwapJOV
&OJIC!lh Jp SodlUlj s()u.Jl1b.Jd WJ SCll:.ld S& lU;'JJ O:U:x1 S:)['i
. Jc!nJJ.1jUJ 01:U lI,n:d (SICIJ.xlS:> S!C~JICW Jp S&I1Jj no) Sepcll:Jl saQ;ez!uegJO a sepl!n-.:>
aIU:)WI:;:lI.<'i&ul 0!iS sc,mpctwc:) SI:UUC SImS ·cn.."I~,p (lXlt(\WJ JGic
wal!l.U.1;x! :>nb SOJ~W SU:)11 WOJ SOPOOIOba 0'!1S nOSCIt'it:w JDUI:\ ···J:>p!!;)P <x!II um~[I: ti lUd:J~o SOJlSUOW so Jnh.JS clI;x!sns
wapod sopOl.JScnb ·J1:W ou CDU=?\~UJqos :)q5clb,\Cu '.Jlt:qWOJ ·sclun! J:).\I,\UOJ Ult..'115UO) scso.'iu:x1 S1:lmtU:l SCIUU I Job IUlld
UlJ~Jjí~
1~1Íl1~~~
Highter
~ •
Gruta da
Morte G~an\:c
.~
~.
'?,$--t':'::
-
-~
o Abismo
COr:l iosa e ousada eruzada pessoal contra o Conde Ferren Asloth ~ I esmohOle, após a derrota, eles ainda sào intluentes -
(contratando OUTROS par.! enfrentá-lo. é claro), alimentando a imokr:incia loca! COOlra os khubarianos,
São comuns scn'os de Azgher, Ilyninn, Keenn, Gr.mde
Divindades Principais O ceano, i\larnh, Ni m b, Val karia e Wynna. São incomuns os
sen'os de Al1ih:lOna, T hyau$, Tencbrn, Leen (Ragnar) e5szzaas.
Em um reinolào influenda(lo por uma ordemde ca\'alciros
Sq"tlÍdorcs de Tauron , Glórienn, i\legalokk e I..in-\'(" u são quase
da jllstiça, não poderia ser diferente. Khalmyr e o deus mais
ineXistentes.
\'encrado cm l3ielefeld_ Da mesma forma que em Dehcon e
outras partes do Rcina<lo, sào seus clérigos e paladinos que
comandam os tri bunais e rep resentam a lei. Encontros
Lena, Deusa da rertilidade cda Cura, é a segunda di\'indade Blclefcld tem as C2rncteríSllcasdeum mno bem colonizado:
favorita no reino_1'\adôl mais nantrol, uma ,-C'..: que a economia e alf.,'tlmas grnndes metTÔpoles c uma profusão de cidades meno-
modo de "ida atuais silo foncmcnte baseados na agriculrurn e res. aldeias e vilas - separndas por grandes OtCn5Ões de área
pccuâria-e csta deusa Prot('h>C as colheitas e criaçõcs de gado, scl\'af.,'Cm. Embora as TOUS cornttCÍalS sepm raz<nve.1met1te
lrnzcodo ,-ida c boa saude a seusde,·otos_ F__rnbor:l sejam pouco seguras, ainda podem ofertter riscos IlOvU1aDte
comuns em h'11lndcs cidades, as cléri~s de l.cna sào facilmenre
Assaltos são os pcrigos mais comuns. P~umos bandos de
cncontrndas cm cida<k-s menores, aldeias, vilarcjos ecomunidades
assaltantes (tiplC2meme humanos, ores ou mcio-orcs) COStu-
rurnis, quase sempre construídas à ,'oha de templos desta deusa.
mam amlar emboscadas e armad.tlruts paa ali,-iar as ,-ítimas de
A rerceira dl\indade mais cull\lada e Tanna-Toh. Esta seus pertences. Estes ladrões prefettm lIIt2Cllr apenas pessoas
deusa, cm oposiçào di reta a f\ llihanna, é intolcr:lnu.' com povos sem condiçôes de defesa., evitando grupos de cavaleiros ou
"não ci\"ilizlldos"; dur:lnte a formação do reino seus c1erih'OS c heróis. Bandidos mais ousados podnn preparar armadilhas
pabdinos fo r:un muitas vel.es comandantcsem batalhas comrn (em h'Cral mortais!) par1I aventureiros, cobiçando seu ouro e itens
os bárbaros nativos, hem como contra o povo de Khuba r. mágicos; caso não consigam matar ou incapacitar O ~upo,
preferem fUgir pam entar quak]uer combate. Afinal, todo ladrão que magias de atallue são multo mais seguras e eficiellles.
experiente sabe que basta um único aventureiro (e uma única Transporte e comunicação a longas dislincias são resokidos
bola de fO!,tOf) para dizImar um bando de assaltantes... com mágieasde tdeporte c prnteçio de itUSClcS (ainda que estes
Ouno ris<:o considerâ\'eI são os pequenos grupos bârharos meios sejam acessi\'eis apenas aos mais ricos). L' ma medicina
a\'ançada é desnecessária quando podemos contar com a magia
remanescentesda coloni7-ação- incluind01.'UCrrcirosde Khubar
presentes nocomincnte. 1::Sles fanâricos selv~satacam vilarcjos, (le cura dos dêri/-,'Os, e assim por diallle. Al"'m disso, b'Tandes
arquimagoscomo VCctoriuse Taludepodem rC2lizarverdadei-
aldeias e nal:lOles, em missões pessoais de \'inb'1lnça. Quando
descobertos, cm ~'CraI são CllÇlldos por a\enturcuQS contratados. ros milawes com seus poderes arcanos, feitos <jue nenhum
engenho tccnolóWco poderia repetir.
Com relação a criaturas peri1.>mas, Bielefeld oferece poucas.
Âreas sclvaj.,'Cns ab rtgam predadores territoriais como ursos, Aind:t assim, em grande parte do Reinado a magia é \'ist:l
com certo l11edo e desconfiança pelos nào· m:lf,>O~. Aventureiros
lobos e !-'Tandes felinos. ' \1j.,'Uns nos ~ão habitados por serpentes
e crocodilos. fl. lonslrl)5 e fems sobrenaturais são mros, encontra- aprendem a cOI1\'I\'er bem com mab'Ús, e também a admirar,
respeitar ou peta menos reconhecer a utilidadc de seus poderes.
dos apenas em covis oculto~ ou dumnte mih'Taçõcs - mas,
especialmente nas regiões lttorãncu. hã muitos rumores sobre
Jáos niio-a\'clHureiros, camponeses c outr;lS pessoas comuns,
que r;lramcme tcm contam com magos, cosrumam temê-los.
sereias e clfos-do-mar. Dil.elll que eles foram deixados pdo
No reinn de POr!sl11outh, inclush'c, maf.,'os sàoconsideradosas
drah>Íio-rei como guardas.
pessoas mais tc rrÍ\cis e traiçoeiras. E os minolauros de T apista,
incapazes(le usar magb, nalur;llmen{e desconfiam dos magos
Aventureiros e seus estranhos talentos.
Naruralmente, os tipos de aventureiro mais difundidos são ~() emanto, cxiste um reino onde a mah';a ê considerada tão
aqueles encontrados na Ordem da Luz: cavaleiros, dêrigos e comum quantc)ocêu eoso!. Um reinoonclecada habitante tem
paladinos. Em Bielefcld,a populaçlo acredita que apcnasesles a1b'Um conheClOlcmo sobre mawa. Onde magos são considera·
personagens são ve rdadeIros her )is - enquanto quaisquer dos pessoas cultas, lIlteligemes,eapazesedignasde respeito. A
a\'enturclros de outras classes sào slmptes "ajudantes". Por esse prôpria mabrla ê \I~ta como um demento natural da \'ida, e a
moti\'o, gr:tnde parte dos jovens te nta scb'Uir essas carreiras, habilidadede controlá-la ccomo unla outr.l habihdacle '1ual'luer.
des\'lanoo-se das demais. ,\ idéia de que um ml!-'Ú sela uma "Cnatura maléfica", '1ue de
al6'Uma forma teve sua alma corrompida ou tem pactos com
Mesmo assim, existem outres herôis em Bielefeld. Nas
seres malih'llos, é considera(la um~ superstição tola.
grandes cidades encontramos IOda típica fi},'I.Ira lihrada a t:sse tipo
de cemino: bardos, soldados, guarda~, gladiadores, capangas, Descle sua fun(lação, \\'ynlla (ou Wynnla) ficou conhecido
mercenãrios, ladtÕcs c clçadon.'sde recompensa., \ re",1S sckagcns como o reino dos maJ.,'tls eda ma!-'1a. Com o tempo, cada \ ez mai~
~ao Icrrilór;n dos I':lm~ I'2ngcrs, (truidas <: b:i r b:t ro~. utilizadores e estudioSOS da~ enerlQas misticas c arca nas foram
atraídos para o local. Grandes cidades foram construídas com a
A quantidade de u~ua rios de magia e nonnat - em média
ajuda (Ie mah'Os poderosos, as~im como suas estradas, portos e
um em cada <juatm()u cinco a \'enturcirns. Entre estes, os clérih'OS
out ms façanhas ar'lullctónlcas. Sem dú\'i,!a nenh uma, \\. ynlla ê o
e paladinos sào muito m:tis numerosos. i\ lagos são muito
reino com a maior população de magos cm todo o Reinado.
incomuns, sempre vistos com cu riosidade e certo recclo: a fi nal,
em quase !(Idas as his tôria~, lendas e cançôe~, os magos são T amanha ê a imp<,rtlincia c a populari(ladc da magia no
inimi!->os t radiciomtis d()~ cll\'alei r(JS ... reino, 'lue atê mcsmo o mais slInplcs camponês consegue
idemificar, com um bom ní\'cl de acuidade uma ma~,'ia ou um
efello mâgico espccifico- pois esse conhecimen tO faz parte da
o Reino da Magia
magos tomou a terra '·m;ÍWca".
O fatoê que \\ynlla, o Reino Ja ,\ lagia, conta com a maior
mo\'iment ... ~io de mah'Ü~ e mercadorias relacionadas cm todou
A m :q,ria tcm papel fund;ullcntal nes te mundo-poisscm Reinado. Suaec(momia ê fortemente baseada na \'enda,estudo
U la fo rça maravilho ..., que pcnnite .. e xis tência de magos, e fabncaçiio de obletoS máh'lC05 e encantados.
ob)ctos mágicos, ra~ scmi.humanas c,: criaruras fantásticas,
com ccn eza Anon seria muito parecido com a Terra.
A eXlstênci:t de magia em Artun definiu os rumos de seu
História
descnvolv imemo c sua ciência. t\ pôh-on! e as armas de fObro, por \\ynlla foi fundada pouco tl111pU depois dc Dcheon por
exemplo, ja foram descobcrlOSC existem em alguns pontos do Kanas T hcuderulr, O a.n1lgo magCl de corte de Corultan VI.
Reinado - 111;\S nunca se IOrnar:l.m amplamente uuhzados, jâ t\ principio a idéia nãoer.\cnar um novo reino, I11IIS rcsoker
um ~Implc~ problcm:t de: ddinu;:iío de fromclrll.S,
()~ recem -fonnadt,~ n,ch:ft'ld c T\,I'( mclJr niío {'~ta A estnmh.1 moo"
\":I.m conscj..'UlIlcln ~c cmendt.:r (Iuanto âs C:\:lfaS
fromclftl.s dt· scu~ reinos. r-.;ocntamo, ao contcino
dOtjuc sc c'ipem nesse tipo de conlluo, não ha\'la
um:! disputa por mais terras - - -C 1'1111 por menos!
'cnhum dos n.:~cmc~ l!Ucrta terem seu Icrntóno
uma ccna regi,il I, ti&1 (:1 )ml) assmnbr.J.da. Os colo-
nos cl;1 trOCa C\1ta\'lm \c estabelecer no local,
dc\ido a muiH)~ estranhos aconlccimcnlO~ sem
cxphcaç::iu ap,tn:mc.
O entào r":l de Dchcon, \'(orlar 1, enúou o
mago "arias Thcudcrulf SI:U antlgo I\lIor c
consdhciro· para l!1\csti)..,>arcsscsc\cnros. ":Irias
era conhecido como um d, IS mai()rcs estudiosos
de assullIOS arcanos de {Iue se tinha noticia, com
conhccimcntoaculllulado cm m;Lis de umacente-
na de anos C41lJ)U maj..,(1 (pois fluia ~JSO de puçóes
para prolonj..>ar sua \'ida). () maj.,,()de~cobriu então
ljue as "assomhr:lçúes" er:lm pronx:adas por ârcas
onde ai magia fluía de f0n11a schaAem e,!cscontro-
lada, com resuha(los Imprcúsiveis_ Ele também
cnconrrou fenômenos que chamou de "Escoa-
douros",locaisnnde nenhuma ma/o!:ia funCl0na\'a.
"-arias emãol)C(l!u ;10 rci pal':l tixarresidência
na rC1-\iio, eom a I11tenção (le poder estudar me-
lhor 41 Icnúmeno. \\·urtar fe:r mel hor ljue isso: I :~;-:s .
comissionou ao mat-,'i) wda a rq.:,iiu com scndo ~
.. ua - um 00\0 reino. Com i~so de resohcu a
que5tiio das fromciras de T~ rondir c I3lclcfeld, -
além d e permItir Ii\rcmcnteljue () ma1-.'il estudas-
.'S>
l____~:::~~~:::::~~25l:~~~ =_______
se a re~ião. Se al/o!:uém p<l(lcria euidar<le um IUf.,>ar
() nalivo d~' \X'ynlla co~tunu ser faC lhnentc reconhecido Cidades de Destaque
por sua indumentaria pouco discreta: mesmo entre não,
magos, é comum o uso de manto c~euro e chapéu ponrudo Sophand (capital)
pr:uicanu:nte um uniforme nacional. () aspcClO de m:l!l:0 é Sophand e a mais antiga C1d:lde do reino e sua caplral.
reforçado rdo~ longos cabelos e bnbas cuhi"ados pelo~ [mclalmente, ern apenas uma moradia temPOr.in'l para o !,'fllndc
hem1t'ns, embora nem todos adotem esse I'isual. i'\a \'erdade, llnlulmagu "aria~ Theuderulf. erguitL. parll l]Ue ele pudesse
mUllos rna~o~ k~ítimos preferem C\lIar eompletameote o ifl\'l:sti~ar as pcnurbaç6cs mágicas loc:.is, \pós receber pcnnis-
111 ,1011 I C() chapéu, para II ue consigam ao menos ~e destaca r um ~ãopara trallsfomla r!lI(b a rcwãoem um reino próprio. o mllgo
pouco na multidão." f,.;,~rias tr:IlOU de trazer outras fall1ilins de 1ll11~OS. llrlesãos e
'I";ml!:x.'m tlc\r.:-sr.: nol:lr ullla grandl' "popu[ação" de protissulnais necessários para fazer crescer c pn )spcrar a recêm .
1m 'rll IS· I I\'OS c construtos, ]'.mb, ,ra es tas cnat uras não ~cla m formada comunidade,
tecnicamente cidadãos do Reinado, c~!ão prr.:semes na maJona ~ophand e uma cidade de porte médio para os padrõcs do
d,.s ~randes cidades, aluaml\) como scr\'n~, soldados nu Remado, mas (>I.'<luena sc comparada a \ .a[karia I lU T riunphus.
('I)(;r.irlos . () que deixa os cid,ulãos li I'res parn am"idades mais L ma de ,uas m:llS lmponenteS construçiics amJ:I é a cêlebrr.:
mtdeC!\lalS e artisticas, :\ãoexiSlcelllTCos habitantes de \\"~'n[Ja ~Ians:lo Theudef\l[f, que abn!,>:l a família do ma~o fundador .. \
llu,'[l.juer prcconcel\() QU tabu contr.. esta~ cnaturas, ou COnlrn casa enorme foi totalmente conqruída pc:lrmãwca, lIm3 prática
aljucks ljue as utilizam, t]ue dt.:p()i~ se \Ornou comum na Cidade.
,\lcmbr()~(k raças que lradlclonnlmellle n~() prnricam ma~ OUlroS pontO~ de SophanJ lIue chamam a alenção do
W:I, eomo :múes e halt1ln~s, acabam enconlrando ~.qui alguma \i~ltante s,lo: a B,blioteca] j\fCllc Zc>ru" manlida I)(;[a i).,>Teja de
dinÍth,k ..."m a rrofi~~io. C<lntll·~e ,[ue ;lté mesmo alguns Tanna·Tohj a Grã·Torrc, a maioriwe):l. de \X'ynna no rClfl0;C O
mll\otaum~ e gobhns residentes elll \\ rn!l;l furam capazes de Jllrdlm da~ I Contes I",crtidas, ljUC fica di:mte da sede do Con-
,'prentlermawa, mas estas ocorrências ~à(1 rnris~ima~. selho de \\ ynlla, () Salão das Ctll1\CTgéncias.
( ;r.IÇ'AS ,\ populari7.açàl'>da maWa nu n::If1U,(!u.'lIllllCrwynlknsc
lem bons cunhl'cimemo~ sobre (I aHunlO, mesmo sem St:r !<resta
nUf(o, \luill1~ ~,.bem reconhecer magia 'Iuando eSlão diante \bnj.,'ltndo o maior porto do remo (ainda l]Ue () comercio
tidA, Ou(ru~ consq"ruem mantpular IIcn~ nüWcos. cmt~'lro seja muito pouco si~nificati\'o), f,.;,resta ê uma cidade
cf)n~ldern(tt nnportame para \\ ynll'l,~rnças ir. SUóI enOmlC9uan- l lj :tlgun~ anos, "-resta fUI atac,u!.l por UI11 l'l.lmnho C
udadede estõlbclccimemos especiólliza{k)s cm comercio dc itens misterioso mOnstro marinho (um krnken) e seus s(-j.,'Uidores.
máwco~, JXlÇües, pc'1'õlminho!> e uma mfinidadc de ourra.s '1ue por pouco não tomarnm a cidade. r:dizmcme () monstro f()i
bU,l::Ij.,'õln,l:::ls miHiC:lS. expulso pam outm Plano, e seus servos <lestruído~.
Comi I \' ecfOr:I. não passa relo re ino, me rcadores e comer-
ciantes encon tf:un em " resta um exeelcn te ponto de vemh , poís Coridrian
mUltm procumm a çllbdcem busca de :>eus produtos m:igicos. Esta cidade possui uma peculiaridade especial que lhe
Praticamente mCL"ldedc seus cstabck-cimenu IS comerci:us nego- conferiu um:!. rnzoá\'d fMlla cm lodo u Rcmado. <:oridrian e a
cia ImiWIs lij.,'õldosà pr,üica de ma~ia. \ s mc!hores IOlasde ítens ca pual dos golcns_
nüj.,'1cos de . \rum (e)\ceto por a'luelas que ficam cm \'eçtora)
p<Klcm ser encontrndôlS ôI'Iui. A cmçio de construto~, "CUS trpo~ c o estudo dessas
cri:!.rur2$lIrtJf1CWS é li principal atlVldadc de t< Kla J comunidade.
(:omo seus prfKlmos são \'aliosos e (I comêrcio fano (pelos
.\sslm como li atpllal do reino, Condrian na\ceu graças a um
I"ldrõc:s do pequeno reino), a 5q.,'Urança em h. tt."Sta é muito bem
mago que k fixou no local pa.ra dar procedilm:nto :Is suas
reforçada. :-.< ,io apenas a h'Uarda. mas a mannha local COntam com
~sqUISll.S. O emérito cnador e esrudlOso de f.,'olcns Sar -I.aazar
mfl!.,'O'S L~lx:cialrnenrerrcin."ld()s, o 'lue(lescnCO!';lla :ltatluesde piratas
deu àcidacko nome de sua falecida CSpoM Coridrianne, morta
oubandlL~)s.( ) prúrrioprefci« l l\[af!.,!(»)lcs('l\ ,\ \"-(1, \1 \1; 1\(;\-"1 11,
tragiCll.DlC'ntr por um golem defeituoso.
'\B) é um l\l:ij.,'() Elemencalista tla A.l.'1.I'l de consl(!cr:í,'c1 poder.
Com o tempo, outros estudiosos c
criadores de: construtos mudaram·~ para
okx:al Em poucOSllOO5l1 CIdade viu suas
ruas repletaS de cnaturas nio-narurais,
construídô15 por habihdosos magos. Es+
taS form:!.s de vida artifieit.l circulam pclll.
cidade livremcnl.c, alUando como solda
dos e trabalhadores braçals - sendo que
al!,'1,lns, dotados <lc Intcligéncia c '-ontadL·
pró p rías, s.l o até mesmo rcconhccido~
como cidadãm legítimos.
\ economia de Coridrian é baseada
no rest rito c allolmente especializado co-
mercio de partes mecálllcas para con~
trulOs. ~ I uitos ferreIros e artesãos locaiS,
mesmo não sendo maj.\()S. acabaram ado-
tando comooficío fabricar ou consertar
tais peças. Ka \'cnbde, cm poucos outros
pontos de A n on será pu ssÍ\el encontrar
f~eílmcnte pes~()~~ h'lbilttadas ~ repar:lr
construtos.
L 111 Iml)(lrtante pnlll-I() Icm ocupa
do os c~tudiosos t artifict:s de ( .nndrian
duram(: os lillim()~ An()~: des ICl1l,ll11
I fabricar um Krshm () guiem glgame.
comoaquclc que ~cr"'t: dc f(lrtalc"a para ()
nlão :\ Iestrc ,\rsenal. I':mbora a imensa
máquina de combate esteJa atualmellle
ina tiva em al~um ponto das ~Iomanhas
San~ui n árias, sabe·se que o Clérigo d:l
Gue rra planeia faze· la func ionar outra
vez_ E se ele tive r exito, apena~ outro
"ishin será capaz de derrotá-lo..
Ruína do
Internato
•
Norm
Sophand •
, ~
Floresta
Suplicante
- .
~
.-
;
.~
.)
Kresta •
Cidades de Destaque I nfelizmente, o w.'ncral I ron fist não parece satisfeito apenas
com a conquista de I ~'1mnor. elc e~ t:í preparan<lo suas tropas para
Cosamhir (capital) a\' ançar sobre Anon. Durantc os ulomos meses, Khalifo r tem
sido o unico obst:ículo cm seu caminho - pois era impossivcl
Uma das maiores melrópoks do Reinado, a cidade de
para suas tropasal"ançaratr.lvésdo Istffio dc Hangpharstyth sem
Cosamhirabnga(J Pahiclo Real e também os palácios de muiras
ames tomar a cidade· fomlel'a. Com suas poderosas catapultas,
famílias nobres. Sua prospcrida(lc e ri(luezas provem de imensas
balestrns e arqueiros, h:halifor podia dizimar grnndes exércitos
prnprieda(les rurais ii. sua \'oha, e Também lle seu intenso
anteS que estcs sequer chq.,'llssem pcrtO (Ie suas muralh~s.
comércio com Valkar1:' c ootras CJlbdcs dc D cheon.
I ~s() mudou h.i poucas Semanas, h'faças a um engenhoso
A arqult ctura de Co samhir mostra g rand e nostalgia, pois
estratagema envol\'emlo uma imensa m:íquina <le j.,'Uerra chamada
scus palácios tentam repro<lut.ir o s anu/-,'Os reino s dc Lamnor-
"(I CaTTU:lJ.,>cm de R:lf,'Ilar" -ljue se aproximou pelo subtcrcinco,
l'TIl CS{X"Cial o reino de Cobar, wnhtodo por suas torrcscspirabdas
emergindo muito pcno da cidade e evitando suas catapultas.
e grandes janelas dc vidro. D e fato, cmbora o uso de ddTO cm
janelas sela IX)UctJ comum no Rcinado, cm Cosamhir isso i:. Khali forcaiu nas mãosde 11l\\"Or I ronfist. Enrrc seus antigos
considcr.r.do de extremo lXlm /-,'OSto - sendo este um dos habitanres, llqucJes que não conSCj.,'UIr.r.m escapar foram mortos
maiores produtos de exponaçãoda CJ(lade. O ex-joalheiro anão ou t'SCr.l.Vi1..l1(klS. A cidadellJ.,'Üraéocupada porb>oblins, hobgoblins,
W'asurenmm ( \:>. \t). 1·,lop7, ~13)acabouseromandoomaisbem hugbears, ogrcs, ores e todo tIpo de humanôides monsrruosos,
sucedido vidreJr() do reino. que ainda comemoram a \'itória com festejos sangrentos e selnl-
bocns. O próprio Thwor resokeu se csrabelccerali, coordenando
D iante do Pal:icio Real, uma \'aSta praça central abriga
a ocupação da região. As CIdades vizmhas a Khalifo r, quedcpcn-
e\'emos comerciais e ~randc5 fcsU\·aJs. No centro da praça lemos
diam de sua profissão, estão scndo abandonadas às pressas;
uma imcnsa réplica da CSI3tua de Valkaria, cm gesto de bênção
rodos sabem que os monstros não dC\·cm demorar...
ao rei \\urtar [ - um símbolo de gratidão ao antigo rei de
D eheon, por ceder o reino de Trmndir ii famaia \'(.'}'nallan.
Molok
Como t:lmbêm acomece cm outras grand es cidades do
A consl n1ção de 1\lo lok, distante 200km de h:.halifor,
Reinado, Cosamhir tem âreas dedica&ls a drios lemas. A rivida-
representou um dos primeiros conflitos de T rrondi r com a
des comcrciais comuns (co mo o Bairmdos Ferreiros, a Vila dos
cidade· fortaleza. Incldcntes entre colonos c soldados se torna-
Gladiadorcs e a Ru a dos Pergaminhos), cuhuras ou relij..,riôes (li
vam mais rn,>'jüe1l1cs ~i medida (Iue crcsciHm as plant Hções e
Praça de LCn:t, a Ru~ T amu-ra ...) c lU!! raças (o Bairro dos
pastos:' volta da cidade. Felizmente, uma de suas habitantes era
MinOlauros,o GuctodosGoblins,~1 Vila Ilallling. .. masNAO
Gillian Cloudheart, antlb'll sumo·sacerdotisa de r-.larnh - c uja
um bairro éltico).
habilidade cm diplomaci~ fez p revalecer a paz.
Khalifor Gillian vl\'eu o reStO de seusdiasem r-.lolok. Veio a fa lecer
Origmalmente, Khahfor não pcnencia a T yrond ir. Esta tragicamentc quandq acompanha\'a um b'fUpo de avenrureiros.
cidade-fortaleza é mais antlf.,'lI que o reino. Na verdade, ê mais Seu lum ulo, no cemitéTlo da cidade, ê um lU1,'lIrde paze beleza.
antib'll 4uc o próprio Reinado. Tem as mesmas propriedades de um lemplode r-. larnh, toman·
do impossh'eI rea!i"ar aIOs \'iolentos em suas proximidades.
Khalifor foi fundada llOano de 750 por Khatil de G ordimarr,
um antigo cl<plor:lrlnr Cnn~tnllda quan<lo a humanidade ainda Após a tOmada dc "hati for pela Aliança Nq.,ora, os fazendci-
habita\·a o mnnnem.: de 1 ~'1mnor (Arton-suI), sua função era rosde ~ lolok rebtam incidcntcsCl1\"ot\cndo!,'Oblins e hobgoblins:
protl'gCros reInos do sul contra os monsuos e tobos bárbaras que pequenos grulX)S deSI:l.Scriaruras estão roubando h'lldo - com
sabia-secl<istir noconuncntc nonc. No entanto,dois séculos mais Cen e1..:I para alimentaras lropas goblmôidcs na fortaleza.
tarde, a cidad.:- fonaleza receberia uma no\'a e triste tarefa ...
F..m 950ocorTCu a Grnndc Batalha de Lamnor,oconflito mais
Dagba
sangrento na histôria de Arton. Os perdedores foram expulsos Parn encerrnras hoslilidHdes com Khalifo r, fOI decenninado
docominemc, banidos nllllO às tcrr:lS sckah>cns de Arton-none. que Da~ba seria a última cidade de Tyrondir. Situada nos lim1tes
Kha1ifor, que marcava o fim do tcrritório civilizado, teria suas da Cordilheira de Kanter, nunca chegou a atingi r b'f:lndcs pro-
porções: basea\'a sua economia em criaçãodcCllbras. porcos, a\'es '°15. LB) ainda \ i\'caqui,onde atua comoprefcitOe clérigo do
e outros animais de pequeno ponc. Grande Oceano. E" ·avcntureiro vcterano, decidiu u~ara fortuna
,\tUltlmcnte a cidade está quase abandonada, com sua quc acumulou durantc uma \ida dc caça a tcsouros para e'1,'lIer
população fUgindo dos ataqucs goblinóid es. I ncursões ocasio- a cidade. John tcm ahoora qua:;c 80 anos, mas conta com uma
nais de &'Oblins c bu~bears sào conmns há anos - incidentcs que c)(celente saúde para a sua I{bde (conquistada por meiOS mági-
os heróis locais não meram dificuldade em rcsoh·cr. •\ Ias os cos, alguns dizem). Em momentos dcpressl\'oS, ele às \'ezcs
arn'lues têm sido cada vez mais frequentes, c os monstros cada rcsmunh'2 sobre um anuj.tO amor pcrc:hdo no mar ...
vez mais numcrosos. Aru:almente John tem prohlcmas 110 freioar Kim (I-IL·" ....:O':O,
Com a queda de t-::halifor. Dagba ê ahoora o ako mais GL"U I, N),seuúrucofilho,para succdê-Io na prefeitura: ralcomo
prO\'á\'el no caminho da Aliança NCh>Ta. Ainda assim, alguns o pai, o rapaz tem gr:mde pai:-;ão pela carreira como a\·corurctro.
moradores insistem cm pemlaneccr na cidade. Sylcne D' t\lbira As vezes Kim dcsaparece no mar por dias, sem dar nOlicias.
(tt L \1 \, \, IIr,RS, CU), cx·:nenturcira (uma r:In},'Cr, dizem) e
criadora (Ic clbras, tem sido a mai~ dctcnnínada cm defender sua Geografia
terra contra as criaturas, mesmo ao custo de sua vida.
~
C05arnhir
,
C'. "'-
Acampamen to _b...ç
das Legíões .•.c-..
do Reinado
Molok
•
",'fUpos (cm ~ral formados por 3.\'cnturciros) fazer a tra\'cssia, \'erdadc trata-se de uma vasta floresta, com quase 40.000km l ,
Esses nineis sio habItados por monstros e também vig1ados DIZ a lenda I.juc Baraldi teria SIdo um dra!,tào muito anti!,'O,
por patrulhas ores, destruido por um "''fUpode heróis-e a fl()resta cresceu sobre
() pICO ê ne\'adodumme onllo IOdo, c a escalada é muito seu Imenso corpo. Talvez por essa razão o lugar seia um
dificil. Grifos selvagens fazem seu~ ninho~ no local- dai o I'erdadclro imi\ para :nrair animais monstruOsos, especmlmente
nome da montanha, hidras, w}"\'crns, pro{(x!mcos c outrAS criatums aparenta{Jas com
draw")es. Estes Também podem ser encontrados em Baraldi,
Baía de Khalífor sendo mais comuns os dragões vcrdes e negros.
No início pensou-se 'luc esta baja poden:!, ser um oom lugar
para a na\'c~ção. Soldados de Kh ahfor tcntamm construir ali Outros Pontos de
um pono,de onde poderiam lançarna\'ios ate as Ilhas 110k pam
instalar poStoS avançados. Interesse
A tragédia vcio na forma de tentáculos gigantescos, que
arrastamm nados e tripulantes para o fundo do mar, pouco Acampamento
antes de destruiro portO, Descobriu-se, da pior maneira, que um das Legiões do Reinado
kraken (tal\'ez mais de um) vi,'e no fundo da bala. Expedições
(le a\'emureiros equipados para viagens submarinas temamm
o título pomposo pode sllgerir que finalmcnteas forças do
Reinado se mobilizam contra a ameaça ~'Oblinôide. "'[as a
locali"ar e destruir a fera: ninguém retonlOu.
\crdade é um pouco mais triste que isso ...
Estalagem de Keenn
19or Strongwill (1Il"I~M), <\1H5, NB), solda~
do vctcrano{le Kh:llifor, foi di~pcnsado do pOSto
com honras. Reuniu suas economias e decidiu
abm st:u próprio negócio, uma modesta estalaf,'Cnl
de beira de estruda. Tah'cz tenha sido um tanto
infeliz ao empreStar o nome do Deus da Gucrra
para seu estabelecimento - mas, de reSto, ê um
bom lugar para dormir.
A Estalagem de Kccnn é um conhecido ponto
de parada parn dajantcs. Estr:lIegicanu:me colocada
L"tlU'CO& Bosqucsde Bal'llldi,os BoS<Jue~ de Canora,
I-.:halifor, 1\ lolok e outros locais, pode ser facilmente
cnconrrada por a\'cnturciros. Ij.,oor csci especialmcn-
tt' preparado para atcndcraessc ripo de "cliente": seu
No grande vale formado pelo RLo dos Deuses, a nortc da 'Iíberus adotou o purpun real e colocou Gorncikis como
Monranhas Uivantes e a leste das floresus de Naria, "i\'iam os deus oficial dos minotauros. Sob sua tulela, outras grandes
antepassados dos minotauros de Tapista. Di\'ididos em clãs, cidades foram construídas c o reino ampliado. Quase tão exuhc-
subsistiam diversas tribos de minotauros, isol.ados entre si e rantes quanto Tíberus,as cidades de Calaeab na. COSta c de r-.lanna
espalhados pela margem oeste do
Rio dos Deuses.
TambCm nas Montanhas um
reino goblinóide se formava. h$(l
foi bem amC$ dc Thwor lronfist e
seu exército no sul. L' m rei ore resol-
\"eu colocar em pr'.Ítica suas idéias
expansionistas unindo vários
goblinóides sob umil só bandeira,
criando uma I jga. Para melhor
implememar seus planos, o rci ore
resolveu espandir-l'oC para o vale, es·
cravizando as tribos de minotauros
da rcb>iio, ,·a1endo·se do numero
superior de su.as tropas e do iSClla- ~11r-1f-if'-lI:;'
menta e des:l\'ençu entre os dà~.
Goralikis. um fazendero
minurauro que te\'<: sua famüiadi-
zimad:l. por ores, ofg:mizou e co-
mandou uma rc"oluçãocomra stuS
opressores, unindo dj\l~rsos clãs
sob sua bandeira, mamando su.a
base de operaçõcs na floresta de
Naria.l~m pouco tempo, Goratikis
tinha um exército e preparou·se
para marchar sobre a capiml do rei-
ore. Cada tribo de goblinóides que
na fromeira da Grnndc Savana foram construídas em seu reinado. Uivantes são a fro nteira de Tapista , e nquanto que a oeste a
Também foi Tibcrus quem org:lIli:-:ou () exercito c abou o reino Floresta de Naria servc dc obsr:ículo naruTal par:!. que o reino não
paraourrasrnças. Embora fosseGoratikisquem ti"essc fundado se prolongue até LannestulJ.
o sonhodo impeno, foi Tibcrusquem forjou a realidade. Q uando
ele morreu, nenhum outro mlnot:turo achou-sc c.1paz de reinar
s<ninho e eles criaram então uma República, 'lue tinha por função
População
administrar o remo e apontar um rei em tempos (le guerra. Um 4.800.000 habItantes. O s mino!auros formam a maioria
desses reis, de nome Tellos, usou de sua força e presuglo para ser (56';,), seguidos pelos humanos (43%). A populaç2o humana
nomeado rcgeme vitalício, denominando-se Primeiro Cidadão c quas.e mtCiraffiente composta por escra\'OS, e estes números
(prineeps). Este sistema perdura até hoje. são apen2s uma estlmauva grosseira -levando cm eonta que
Iloje,o Princepsê um minotauro<le nome Aurakas,dcscen- acb minoUluro adulto pode ter um harém com muitas mulhe-
dente de TcUos. roi ele quem acomodou uma comunidatk de res hUJlUllaS., o número verdadeiro de escravos de"e scr bem
elros dentro das mUr:!.lhas de Tiberu$, a segunda maIOr de toda maic:K. Estuocbosos dc Dchcon acreditam '1ue as auw ridades de
\non, e mandou embaixadores ao Reinado e Valluria. Tapma e5COndem os nÚJna05 reaIS da população escra,·a.
MiIK)(2uros. humanos ou ~i-humanos residentes em
Clima e Terreno Taplstll costumam trajar togas - um ripo de mantO de lã,
geralmentc brllflco, que pode ser cuno ou comprido - e
~ I esmo com suas grandes cidades muito próximas das
sandálias. Mmolll.uros também prefen-m tra~ milJt:ares, mes-
L' ivames, Tapist:t recebeda Gr:mde Sawna e do QcCllrlO rrutSSas
mo quando não fazt:m pane do exéTciro.
dearquente'lue propiciam wnclima agradá"cl. Alérndisso, por
sua grande extensão, podemos encontraras mais variadas tempe- A população dc"outros" (I %) é composta em SU2 maio ria
rnnlras em vários pontos do reino: frio a sudeste (onde faz contato porelfos, mas eles não têm comunidades próprias (excctopclo
com as Uivantes), quente e árido a nordeste. e tropical a oeste. Gueto dos Elfos em Tiberus). Anões também são eomuns.
Goblins e half1mg5, no entanto, do raros.
As infindáveis florestas e bosques da região fornecem
matcria prima natural suficiente para a construção de barcos e Personagens não-minotauros nascidos cm Tapista convi-
casa~,eo solo fênil-b'Taças ao Rio dos Deuses eseus afluentes "em com a mentalidade não-linear do po\"o-touro. De tão
- é. ideal para o plantio de cereais e frutas. acostumadas à sua arCJuiterur:t con fusa c ruas intrincadas, muit:l~
dessas pessoas também possuem a habilidade natural dos
A maior parte do terreno é. fonnada porplanicies e colinas,
mmotauros de jamais se perderem labirintos. Então, quase todo
ponruadas por munos pequenoS boSCJues e \'astas áreas Oores-
naU\·o de Taplst:! consegue se Icmbnarperfcitamcnte docaminho
tais. ~ lont:.nhas e abismos começam a sUfboirpeno de Lannesrul1,
que percorreu em 'Iualquertipodcconstruçãoou formação nanml.l
to rnando as jornadas mais (Iif"íccis. O mesmo vale para certas
subterrànea, como redes de cavernas c túneis. Como se tivesse um
,ircas próximas de sua costa, onde rochedos escondem b'r:l.ndes
"mapamcntal",elesempreserácapazde lcmbrarporondcpassou
ea \·emas esculpidas pela rcbcntlção.
c cletectar'lualqucr mudança (como paredes desli7.antesou portaS
As cidades e \ ·i1as se concentram nas fronteiras sul e sudeste, secretas 'lue tenham sido ati\'adas após sua passai,ocm). No
ao longo do RIO dos Deuses. Estradas lonb>as (e labirinticas!) entanto, ele obviamente não consch'Ue adivinhar nada sobrc
at rn vessam o remo, possibilitando \'iagens rápidas (quando caminhos CJuc ainda não percorreu (ou scja, não conSCh'ue achar a
você é um mmOlauro, e claro!) de um lugar para outro. saída de um labmnto apenas entrando nele).
Esta habilidade não funCiona em flo restas, pântanos, ne-
Fronteiras voei ro c outros lugares ou fenômenos que façam alh'Uêm se
TaplSla é lalvez a nação com maior extensão lerritorial no perder: apenas labirintos.
Reinado. Db:emos "talvez" porque suas fron leiras oeste, noro·
este, norte e no rdeSte são marcadas de uma fonna confusa,
labirinrica, que ape nas os próprios minorauros conseguem
Regente
entender (se é ljue conseguem mesmo). De qualquer fonna, uma o amal regente de Taplsu é Aurakas(\tJM)TALRO, ARJ5{
"e:-: que não há outras naçôes além dessas frnl1leins, não há (;L)·.7, LN},descendcme de Tc1los. Ele usa o rirulode Princeps,
t:mlbêm raziíes para co nflitos terriroriais. que significa "primeiro cidadão". No enunto, com o tempo c
o eontato com o utras civilizações, o tenno Princeps acabou se
() reino situa-se noV:t.le fértil fonnadopelo Rio dos Deuses
confundindo com "principc". Embora tenha um si!,'TIifieado
quando este passa ao lado das Mo ntanhas L'ivamcs. Engloba
totalmentedi ferente, os não-minotauros têm alb'Uma di ficulda-
fi próprio rio e pane da floresta a oeste, indo até o !\lar Neb'To.
de de perceber isso na prática - o que b ·ou a muitos incidentes
\ desemboca<lurn do Rio dos Deuses serve de Fronteira entre
(liplomáticos e também brigas de taverna. Para eVitar problemas
Tapista e Hershey, que fie:I como que incrustada na ponta do
e discussões, hoje em dia os dois útulos sàoacellos eom correIOS.
róno minotauro. Ao sul, o !\[ar Negro e Petryma servem de
hmite ao reino; ao none, a Grande Savana; a leste, as l\ lontanhas Ainda 'lue a complexa mcnta1i(lade deste povo tenh.a como
meta a j.,'lJerra e conqwsta por caminhos intnncados, Aurakas ê Banhos Püblicos, importames pontOS de encontro para negó-
um lider cxtraordmariarnente "!ensaiO e prãoco -Iah'ez o ümco CIOS e lazer; e a Arena Real, sc<k:dos matS tmportantes torneios
minotauro no mundo capa)' de pensar em linha rela! Foi ° de gladiadores do reino.
responsâvcl po r promover tratados com as naçôcs h umanas de
Arton c ancxarTapista ao Remado. Seus mensageiros e embai- Marma
xadores trataram de levara Deheon eoutras naçôes vantajosas Suua<l:l ii m:lf"bocm do Rio dos Deuses, nocxtrcmo nordeste
propostas de aliança, que foram muito bem aceitas. do reino (se é que podcmos fal~ r em um e .... t remo nordeste, com
sua f romeira labirínrica), l\ larma ê um importantc pomo comer-
Cidades de Destaque eial dc Taplsta. 1'\ão apcn3S ponluc fica cm um pontO estratégico
de na\"q.,'lIção (ê a cKlade de mais fácil acesso para embarcações que
chegam pelo RJo dos Deuses). mas tambêm pc.lo simples fato
Tiberus (capital) dequem::ebc VcctorA.
Tiheru~,a Cidade dos Reis,z a s("(ledo RO\'crnode Tapist:.l.
Marmil é uma cidade fortificada, eom defesas poderosas.
Ali vivcm Aurakasco Senado, a'Slm comolllgumasdas figuras
P recisa se r assim, para repchrataclues de homcns-lah'llrto, orcs,
mais importilnres do reino.
q..,'fes, bilrbaros e outras ameaças provcnlentes da Grande Savana
I:: urna das cidades mais impressionantes de Arton. Enorme, e {Ia Floresta de l\lcgalokk - ambas infestadas de criaturas
cercada por muralhas de cinqüerua meuuS de altura, espessas e hosl1~. Sll~S prnrria s ll'gii""~ e~tiio ~t:mpre cm prontidão. mas
~amc:.'cidas com torres de vigia. Abnhoa trCs colinas em seu interior dificilmentc abandonam as vizinbanças da cidade. Vez por
c Sltua-sc ii beira do Rios dos Deuses, de onde a cidade antiga lança. outra,grupos de aventureiros sàocontI":uados para caçar criaturas
coonnes pontes parA a pane mais nO\'a, com 5(.·us J.,orandcs edificios cuja localização seja conhecida.
de marmorce alabastro ttTCadosporcampos cuh:idvcis. Anoite,
~ I arma é a uni~ grande cidade de Tapisf:I nu trajCto de
a cKbdc é Ilummada por Iamp3riras dequcrosene, lembrando um
VeclOra, o .\Iercado nas ~u\'(ns - a notôna cidade comercial
campo cSlreb([o para quem a vi: d:IS momanhas.
\'oadora que percorre f.,'T".lnde panc do Reinado. \' cctOra ê recebida
Outra \';são surpreendeme são os Ires aquedutos que cm um descampado prúximo da cidade (onde ninguém tem
abastecem a cidade com âgua correntc- um feito arqUllelônico coragem de morar; os minot?uros temem llue a maldJta coisa
sem iAual em naçõcs humanas. Têm trinta metros de altul"1l e acabe caindo cm suas eabcças!),onde peml:l.Jleee Iluruando duran-
abastecem os reservatóTlo~, banhos públicos, fontes c casas tC alj.,>"UllS dias-tempo suficiente para um frenesi de negociações.
particubres dos mais abastados. l.on~c da cidade, no Rio dos Gmndes forrunas trocam de mãos qU:lOdo \'ectora chcb'll·
Deuse<i, dl.:semboca o eSb'Oto subterrilnco.
De\'ido ao mc<!o narural de altura dos minotauros, formas
Cmco j.,>Tandt:s vias pavimentadas cortam 'líberus, poronde convencioOlusdcchegara \'ccwra (monf:lnas madoras, magiasde
passam soklados e carroçns de rrereadorel>. E§us \'12S se prolon- 'Uuvu Lalo.k~ )4ubtin5) são invil\'cis. t'-.:c"asocasiõcs, os serviços
h'llm atr.l.n:sde IOdo remo, conlQanérias supnndo um corpo com de ma~>os cap~zes de lançar mawas de tekporte são muito
sanh'Uee \"I(b. l' ão e:óstem ccmJ t~nos dentrO da cidade; os monos \·a1orizados. Ainda que ocom6"ciodeC'lCra\'os seja proibido pelas
são enterrados fora das muralhas- ou, no caso dos nobres, ao lcis de Veclora, mc rcadores d3l1dcsunos aprovei tam a oportuni-
longo das \ias, com monumentos em sua homena}.,'em. dade p:lra conse!,'uir altos preços por belaS eSCl':t":IS.
A população cm ge ra l vive cm ea~as de três ou até <luat ro
andares (insulas), como cm apartamentos. ()5 andares inferio res Calacala
silo maiores e mais luxuosos, sendo ns superiores reser\"ados A terceir:t grande cidad~ mais unportante de Tapista é
aos servos e escravos ("ale lembrar, minotauros ficam também um importantecenuo comercial e portuilrio. Em seus
desconforci\"cis com altura). ~ lutas vczes o andar térreodã lllhoar enormes estaleiros ancoram navios pro\'enientes de !-lenhe)",
a un1a taverna, restaurame. 10-*1 ou outro esrabelecimcmo Peuin)"a, Fortuna', Lomatubar, Tollon e também reinos mais
comercial (os apartamentos nãl) têm espaço para cozinhas). A distantes, levando e trazendo mercadorias de todo tipo. Cm
população mais rica \-ive em ptl.juenas mansõcs próximas aos S'gantCSCO farol, mlvcz o mruorde An on, oferece sinalização para
F()run~, ou mesmo em Vil1as fOI"1l ela Cidade, mantendo casas tlUI: os na\ios cheguem mais facilmcnte a seu destino.
IUKuosns para fic:l.r I.ju~ndo preóum ir atê Tiberll~ (l'm geral
I nfelizmente, o litOralllnoniano é ruim para li. navcgação
durante festlvais ou assembléi~s).
costeira; as cmba rcaçõcs dcvem faze r rotas perigosas alTa vés do
A Guarda Urbana tem <jUartéis espalhados por tOda a Mar Negro, sujcitando-se a atal.jucs dc piratas c monstros
cidade, embora mantenha um ou dois I.juartéis tambêm nos marinhos. Para eOlnbater esses perigos e p rotehocr seus interesses
arrabaldes. A Gua rd a Pretoriana (veja em Gu ildase Organiza- financeiros, Cabala tem a melhor m~rinha de Arton, com
ções) tem um quanel próx.imo~o p~hicioeoutro nacolina 101-,'0 navios de guerra movidos a remo por cscravos. f\0 entanto,
apôs o portão quc le,"a ao palâcio. além da frora oficial. a cidadt t2mbêm cmprcb'll sccretamente
Tibcrus tambêm é conhecida por seu Gueto dos Elfos. corsários - piratas a serviçu do rclOO, que em troca dc pono
uma das maiores comuni(lades de elfos no mundo arual; os seh'UfO ]Y.I!,>am uma porccntagem de seus saques aos minotauros.
EKIlIII: Icm = 1601.",
Pobres, porém, dos pir:ltas que se atrcl'em a atacaros navios de mas. Os minotauros sabem sobre sua existência, mas- em vez
Tapista! A pena para pirataria é a forca ou a prisão em gaiolas de de apenas imadir ou destruir a cidade - p referem manter
ferro pcndurndas no quebr:l-mar de Calacala, alê que o condena- espiôes e informanTes por li
do morrn de t()me ou seja tragado pelas ondas. I-:mbora não exi~fa realmente uma lci ou autoridade em Foz,
Um lu!.t:lr muito mais prnzeroso para se VIsitar são as T cnnas. um ex-pirara \'eteranoconhecido como Capitão Ilardman (lll"-
L ma colina a leste da cidade abriga um palácio de mannorccom \lA,.... tl, GlLS/1 _It:H, N) meio que comanda a Cld:lde. Emf,'Cml ete
piscinas de ,i!-,'Ua quente sulfurosa. riCllmente dccorndas com apenas cuida para que :If,'Cntes da leI nãomcomodem os piratas.
estâtuas dcdeuses ecnaturas mannhas.. \s T ennas ficam cm uma
escarpa com um (X'noparticular. Em A"on, dizem 'locas T ennas Tile
de Calacala são o lugar mais agradável que se pode visitar sem T apisla tem muitos bons lugares para se viver e trabalhar,
\·ia!.'Cns planarcs (e também o mais caro!). mas T ile com certeza nào é um deles. Esta ngorosa cidade de
mincrndores vive sob ataque de ogres e goblinôi<les. Suas
Foz defesas são insuficientes, c muitos morrem ou ficam muito
1\a verdade, esta comunidade nio fal parte de Tapista. feridos durante esses ataques. Em geral, escr:lvos muito proble-
SiTuada na ff(.)Otclr:l com Petrynia, Foz ~ um pono li\-re par:l maticos são enviados para [rabalhar cm suas mmas, onde deI-em
plrntas e mannheiros de outros remos. Um escelemc lugarpara lenninar seus dias dc fonna nem um pouco agrndivel.
contratar avemurclfOS, fazer contatos secretos com corsários ou Tile produz minnorc, cardo, ferro, ouro e prata. Uma
- ~ HKC não m'cr cUldado- tera g;trgama cOrlada.
grande qu:.!.ntidadedc anões (na verdade,:.!. maior pane dos anões
Foz é uma cidade sem lei, onde cada um deve ser fone, do reino) vi\'c lá, cm um:.!. úla propria, aluando como ferreiros
mpldo ou espcrlo o bastante parn resoh-c r seus próprios proble- e ourives. São considerados cidadãos.
Boren "eniemes de nallfrâgios pro\'(xados por l'\awidnehr, (1'1: )"O-IX)-
MAR, 1'1 ',1"5. CN) uma sereia que costuma atrair barcos para os
Responsâ vcl por h'Tandc parte da produção madeireira cm recifes p róximos. Apesar disso, alh"Uns piratas usam as Grutas
T:trista, Borcn é uma cidade ribeirinha incrustada na floresta. como esconderijo.
LUb':lr d e lenhadores e marceneiros, lembra muilO o reino de
T ollon -com a diferença ôbvia dcque seus habitantes sãoquase Pátio de Allihanna
todos minOlauros.
ES12 f.,J1"aooe clareira natural, cercada de ca....~hos imensos, ê
Borcn tem problemas que não podem ser facilmente um dos luf,'21'CS mais s:lJ..,'l'ados de Anon para os devotos de
resolvidos por soldados e lCh'1onârios: são as fadas pro\'cnicntes Allihanna. Druidas do mundo imciro procuram visitar este lugar
da Florest.:l. de Nari:ll. Spritcs, dríadcs, brownies, sátiros, pelo menos uma vez na vida - pois eles sabem CJue a prôpria
dragonetes e todo tipodc criatura-fada crncrgeda floresta para Deusa da N:l.turC'l.a vem repousar a(lw CJuando visita este mundo.
aracar,desafiarou apenas incomodar os lenhadores. Incapazes
O Pâtio e suas vizinhanças são o lugar mais rico em \' ida
de lidar com mágica. não ê raro que os minotluros contratem
aventureiros para lh'rlÍ-los dessas "pcstes". selvagem no reino, mas seus animais- mesmoos p redadores
-são mansos. Gazelas descansam ao lado de ursos, enCJuanto
Existe peno de l3on:n um outeiro (pequeno monte) dedi- filhmcs de lobo brincam com macacos. Apa rentemente, é
cado a t\llihanna pcrtod:1 cidade, (l1l<lc druidas se encontram a impossível para um animal sentir fome, scde ou medo neste
cada dois anos. lugar. Viajames planares afi r mam CJue o mesmo acontece cm
Arbória, c por isso suspeita-se CJue o Pãtio tenha algum tipo de
Geografia ligação planar com o Reino de Allihlmna.
A Dcusada Natureza pode,as vezes, screncont:rndaaquiem
Charco de Possun sua fonna de avatar: como um bclo animal (bocralmcmc um CefYO,
urucômio, JX'/:,'2S00U ãh'llia) ou uma linda druida, xamà ou ranger.
Este pântano efonnado por uma região alagada do Rio dos
Deuses. As estradas o circundam: pois poucos se arriscam a
penet....u cm seu mterior, onde sabe-se cltisur monStrOS -
Floresta de Megalokk
incluindo hidras c dragões "ef.,'fOs. Também suspeita-se que um o minotaurosde T apista fonnam uma das maisor~niza
grande cuho de bruxas se esconde no 10«1, celebrando riruais das e complexas SOC1edades de Anon, CJue cenamentc figura
profanos para deuses malignos como Tcnebra e Sszzaas. entra as mais a\'anç2das do continente.
J\ las poucos nocononcn te se lembram que essa gloriosa taça
Lago de Tauron tem suas ori~ocns na barbirie. Os minotauros sch-:lbocm existiam
I:-:Stregrandc lagoê fonnado pclaárca mais laJ'b>ado Riodos na re!.>iào eras anis. sendo pouco mais que animais sem nenhum
Deuses, quando este se dl\"idc cm delta (contornando o reino traço de civilização. Verdadeiros "minotauros pré-históricos",
de ' -Iershe)') e termina no Mar Negro. comparados com os homens da cavernas na histôria humana.
O cemro do bh>O abrig'J um JlC<lucno conjunto de ilhas onde Os poucos remanescentes dessa linhagem de minot'auros,
os minotaurus treinam rnanobrns de &'Ucrrn com seus navios. praticamente uma raça a pilrte, podem se r encontrados na
A maior dessas ilhas ~Ibrih'll um pequeno mosteiro dedicado a Floresta <Ie J\ legalokk, uma densa região de matas fechadas, com
Tauron c ao Grande Oceano; clérigos minOl:luros c humanos vãrios animais perigosos e maiores CJue os normais de sua raça
aruam no mosteiro. (muitos espêcimcs atrozes são encomrados aqui).
Curiosamente, esse ecossistema primiti\'o é "fechado" nas
Outros Pontos de bordas da Floresta, sem yllc as criaturas yue lã habitam se
\'emurem para muito lonf,ocda floresla. Correm boatos que um
Interesse poderoso sacerdOte minOlauro (um primitivo) de J\lcgalokk
influencia a flores ta ou a proteh'C: contra in\'asores. Outros
Grutas de Zalah boatos dizem yuc o próprio deus dos monstros estaria usando
a floresta para criar uma no\::I. rnça fiel a de.
I ~t:lS l,'11.Itas aparentemente cSC:l,"adas pelo mar na \·crdade
são a cmrada para um \'as[o complexo subterrâneo, com
passaf.,ocns que podem le\'ar a muitOs pomos distame do reino Guildas e Organizações
- inclUindo, d[l.em, ao extremo oeste de Doherimm. No
entamo, mesmo conhecendo a emrada, continua impossível o Senado
encontrar o reino secreto dos :.môes sem um b"Uia desta raça. o Senado é composto de tribunas que são eleitas por
As Grutas sào habitadas por lima grande ,·ariedade de votação de tempos cm tempos. Cada cidade tem uma tribuna
monStros, como cruSt:iceos gigantes, tro11s marinhos e um que a representa no Senado de Tiberus. As dccisõcs doSenado
considcr:l\'el número de mOrtos-\·ivos. Estes últimos são pro- valem por lodo o reino. O Senado administra a segurança da
cidadc, comércio, jogos e festi,·ais, assim como as normas da lei, acha extremamente indib'1l0 l.Jue uma criatura mais fraca (como
que sào ministradas nos Fóruns das \árias cidades de Tapista. um elfo, por exemplo) lute em seu lupr ou ao seu lado.
Mesmo9ueo Prineeps tenha poder de '·CIO noSenado,os Estes talvez ~ejam os principaIS fatores que Impedem
senadores contam com o apoio da população c podcm, por si Taplsta de conllllistar () Reinado imeiro pela força.
só derrubar um rCI:,'cnte. É: importante,portanto,<lueo Princeps
consiga jOWlf com o Senado e a população pam conseguir poder A Escola de Gladiadores
(e Aurakas tcm sido um mestre nem~ assunto). Esta assuónçiio foi cri nda por urn cunjun\t)dto gladiadorc~
IivfCs e ex·es<;ra\'os que conseguiram rmtoriedalJc I1n arena c
A Guarda Pretoriana fCCC'bc:ramem troca sua liberdade. Elaê rcsponsã\'el porrrcinar.
Esta ca fOfÇI de ditede líbcrus, fiel apenas:ao Princeps. Seus educare CUIdar dos ~Iadiadorcs de Tapisla, temia ~ua sede em
imej..,'1"2ntcs são apenas minotauros, u·alados com amuduras Tibc:rus e fili:1is espalhadas em \lamla c Calacala. Tambêm
negr.ts e mantos purpuras. FJes são rcsponsi\'eis pela scgwaoça :adnuOlSlra um hospital que cuida (Ie ~ladiadorcs.
do Senado. dos palãcios e da propria capnal, iunmmerue com a A Escola. tem um sistema de fihaç.io :lbcrta a lodos os
Guarda Urb.'l.na. i\ Guarda Prclonana tem prcferênci2deooman- gbdiadores que possam pagar uma taxa mensal de duas peÇ<ls
do sobrequall.Jul..'l" outro sctormilirnrde Tapina, exttloa marinha. de ouro, 5C.'jam ou não escravos. Filiados ii escob contam com
Seus comandantes são Oggo, l\'lo rease Salustian -todos O melhor tratamento, os melhores treinos e :IS melhores luras
mimmurns enormes. Oggo (MI"-OTAl'RO, GUF9,
CN) usa um tapa·olho à direira, presente de
uma campanha pertO da floresta. l\loreas
(_\ll'l.OnlRo. (;l,.9. N) é um minOlauro de
pêlo castanho, conhecido por sua educação
refinada e ~t()Sto por arte élfica (mas ainda
assim um eximio combatente). E Salustian
(MI .... (n·,\lR(), Gll 10, LN) é um minotauro e
pelagem e chifres negros,general da guarda e
braço dirCltode i\urakas.
As Legiões
As forças amladasde Tapista são aq mais
oq.,>anlzadas do Reinado, compostas por legi-
\ks de minotauros, di\ididos em ccntúna\.
Sua organização ê tal que seus comandantes
formam uma tribuna com \-OZ no scnadodo
reino. As legiõcs eSlão subordinadas a um
general, llllC ê nomeado pelo Senado e pelo
Princeps. Este pOSto geralmente é rcnO\':ldo
de três cm três anos.
Apesarcle sua fonnidãvclorganizaçã(" as
l.cgiôes têm como pomo fraco a~ prôpri~s
limitaçôes clm minotauros. Sua recusa em
usar montarias de qualquer opo impede :.
existência de uma cavalaria COO\'cnClon21 (apc-
nas gr.mdes bcstasdecarga para transporte de
annas c mantimentos), limitando seus sulda-
dos li Infantaria. A(h-crsânos \'oadorcs tam
bém são um problema: os minotauros nãu
podem \'oar (seja por magia ou meios migi-
cos) e possuem uma enonne a rêneia de
atallues a distância. Tradicionalmente, os
mmOlauros não usam arco, bestas ou outros
tipos de amlas de arremesso, consideradas
"armas de frncos". Arqueiros de outraS raças
sâo raros nas legiõcs, pois todo minOlauro
nas arena~, a~sim como pousada c: comida na~ cidades onde
existem fihai~. Gl:tdmdores que não sejam filiados ii escola são
Divindades Principais
tratados com os AUcrreiros cscl':I\osde Tapista; embol':l possam T aUllm é a di\-Indade m:lis cultuada pcl~ raça dt)S minotauros
h'l.,zar de tr.l1amcnto e treinamento, ficam ii. mercê de seus - e, IX'Il.m,u, II d.:u~ do P.l.Jlt~dU JIIai~ Ix'pular cm Tapista.
patronos ou de quem 05 patrocinar nas lutas (no caso de Durante muito tempo os demais clc:riJ..·os acreditaram que Tauron
escravos, nin1-,'Uém!). seria simplesmente uma faced:l Di ,ina Serpente, deusa cultuada
Os atuais lidl'res da I':~cola nas dl\'ersas cidades são por eenos po:)\-OS sauroldcs de (j2Irasia. t\.o emamo, recentes
gladiadores aposentados. 1'.01 Tiberus, Gollias·Chifres·de- viagens plan:lrcs re\clarnm que () touro em ehamas corresponde
ii forma \'e rd:ldelra destedells.I:lcrepresentaos maiores valores
Alabastro (~II' OT\ tIlO, (,tl_8/uo3, C~); em Calacala,
i\hrmidonn (_'II'!JT 'l ll! I, (;ll-5/I. \D3/LI. \01 \IX)II 1\IP1RL\l2, na culturn dos mmot:luros: força, brn\'ut"l e dominação.
i\.1;e em I\ lamla, .\ugustus (\11 .10 LUO,(,lI3/1~\OS/(,L\0I.\1)OR Por ser um deus ).,'Uerreiro e po:lrt:ldor da justiça, f..:.halm)'r
1\11'1 RI \1 3, 'B). um {"x·escra\-o mcio·clfo. ê o segundo (!cus m:llS cultu:ldo pelos minot:lUTOs, especial.
mente perto dos fóruns. "eenn segue em terceiro, também
As Forças Especiais adorado p<>r SI'U aspecto milit:IL
Alent (Ia Guarda Urbana e;J Gllarda PrelOriana, () Esmdo AlIih:lnn:l tem seus ofenórtus esp:lllmdos n:ls comunida-
emprc!,"3 numerosas uniditdcs especiais par.l missões específicas. des a/:,'1'fcolas. r-;01C (Iucela tom:lO p:lpel de Lena, noml:1lmentc
Os Gnu$ são espiries e informantes. mestres em agir no eulruitda por agricultores, por{lue est:l deusa só :lcelt:l clerigas
tmiçociroGubmundo do reino. A Ordem ,Ie Tauroo é formada mulheres - e não existem minOlauros (cmeas.
por inquisidorl's, enearregados de localizar e destruir cultos a Glórienn ê :l<!orad:l pelos el f{ 'sdo (; uem I~lfico em Tiberos,
deuses proibidos. E os Gazelas são eúmios mensageiros, mas apen:ls lã. Também ê costume entre os mi notauros cultuar
capazes de fazer longas jornadas el11 pouco tempo. a mcmória de seus ancestrais e antij..'Os Imperadores, sendo
poSSJ\e! encontr:lr {X'C.juenns ofnlórios para estes nas casas e
A Guilda dos Escravagistas pal:icios. AI1-,'U1lS destes cspifltos ancestrais são considerados
Corno não podIa deixar de ser, "m:l das mais ricas ati\id:ldcs divindades menores.
comerciru$ t-nl Tapl~ta é o comércio de escravos. A Guilda dos Em Taplsta tambêm existctr. templos em k,uvora _\zgher,
Escra\~staS rq,ruIam(''fltaocomCrclOdecscra\'OSt:m T aptsrn.bem i\lcga.lokk, r-;mlb c Thyatis.. \ Fbresta de i\.aria e outras áreas
cornoa Clpturade b:i.rbaros n."l G rand::Sa\:ma parn esse propôsilO. selvagens abrigam numerosos drui<bs de .\Ihhann:l e i\ legalokk.
Embora este~ sej:lm seus ob)ctl\os públicos, tooos em Uma \'ezque o I '~stado controla quais deuses podem ou não ser
Tapista s:locm que a GUllda t:lmocm lida com a escravidão adorados, ê raro \'er SCI"\OS de outrosdeuscs prq.,>ando abertamen-
clandestina - responshcl pelo r:;:pto de vítimas humanas e te em Tarista - embora eks possam exiSUreJ11 cultos secretos.
semi-humanas dentro do próprio Remado. Os próprios
minotauros fech:lnl os olhos para esse "problema", enquanlo Encontros
as autori<lades apenas tent:lm cncobrir esses crimes perante
Deheon. Pratlcamentc n:io hã senador ou nobrecm Tapistlt que No pcrimetrt) de Tiberus ê rHO <Iue umgmpodc viajantes
não lel1h:l cm seu harém uma ou mais escr:lvas ilegais (com seja ame:lçado, exceto por Irop~s de legionários. As estrad:ls
documentos devidamente ralsi ficados). principais t:lmbêm s;10 bem patrulhildas.
Outra grande ron te de lucro p:lra a G uild:l ê a caça de alvos Porém, isso não impcde:l nçào de salteadores longe das
específicos. Não é raro quc um minotauro rico decida possuir cidades. I~ raro que mmotauros se tornem salte:ldores; geral-
como esctllvo um grande gladiador, um mago elfo habilidoso, mente são traidores, segregados ou aqueles que caíram em
ou uma bela dançarina elfa. Então, bastam alguns milhares de desgraça. Alh'Uns j.,'Oblinóides c ores rcm:lnescemes ainda atacam
peças de ouro nas mãos cenas para contratar alguns dos melho- viajantes peno das·i\ lontanhas lIi\'ames, assim como ogres e
res seqüeslradores de A non e apenas esperarpela chegada de sua gigantes <jue habitam a floresta c as montanhas próximas.
nova aqui~lção. Estescnmes costumam 1e\":lrmwlOsgruposde Em se tratando de anleaças naturais, o maior problema em
a\·entureiros a missões de resbtate em T apist:a, onde certamente Tapista \'em da floresta de Nanac da fronteira 20nOrte. Fadas,
terio problcmu parn desafiar a Guilda. animais selva~ns e monstros 1S vezes deixam a noresca e
e2usam destruição nas \'lIas e pbnmçõcs. Ao norte, tribos de
A Mão Esquerda de Wynna gnolls atacam a fromeira c caran.na3 que parlem do reino para
Esta ordem de magos e feitiCClros êl ficas age secretamente a sa\·ana. Ilomens-l:lh"3nocOslumam al:lcaros vila rcjos próxi-
no Gueto dos Elfos em Tiberu~. Uma \'ez que tooOS os mos a i\ lanna, OU~:lndo muita de dor-de-c:lbcça para a J..'Uarda.
habitantes do Gueto sào teenicamente escravos, eles escondem Aosul, n:l fozdo Rlodos Deuscs,agrandepreocupaçãosão
suas habilidades mágicas de ~cus patrões e empregadores. os piratas, que ataeam tanto no mar como no rio. Troglodilas
Praticam eultos il Deusa da Magia (uma dl\·indade proibida no e homens·sebkos (um Upo:l de P<)\'o-t ubariio p<mco conhecido)
reino) c sonham cm trazer de \'olca a glória dos clfos. jâ foram 21'ISt:ldus peno de Calac:l l~ ou cm eostas rochosas.
Aventureiros local. Ele tcria amado na própria fundação do reino, hâ maisde
duzenros anos - ma~ também e:xistem relatOS de que ele ainda
Sendo um JXl\"1) h'l.lcrrciro. eSlc e lambem o tipo de hoje vaga pclo mundo, .\<.jUI, () nome de C}'r.lOdur chega a ~er
ll.\cmurciro mais comum cm Taplsla- seja entre' minouuros mais conhecido quc muitos deu!'>Cs do Panrcio!
ou membros de omras raç~s. já que humanos e semi-humanos r\ quantidade de histórias fantlisticas cm Peuinya é tão
mmbem fazem partcdc seus cxêrcitos. I.q,'lOnmos e gladiadores gr.tnde que fica<\iticil separaro mitoda realidade. Graças a essa
sãu os mai<; difundidos, bem como mannhciros e pintas. mani:a local de In,-enr:1T ou cx~W!""r lend,,~, n~ h~hit"nre<: de
Clêril,,'os minotauros (de di\-Inchdes permiodas, ê chro) sic PeU)"Oia são con~lderadm grandc'\ "contadores de hislórias"
muito comuns. Paladinos, no emanto, sào raros _ cm genI (ou sunplesme:nre menuroso~)_ f~ costume entre os bardos de
apenas humanos c mcio-elf05 podem ~-Ios. Sendo urbanos, Artoncomc:çarou termma r uma historia ou canção com a frase
também ê incomum \(:·los :l.luandocomo r.mgcn, mll.s exisran "acomecc:u em Pe:rryma", cOlno fonna bem h umorada de dizer
alj.,>tms. Por incn'vcJ que pareça, muitos membros do POVo-touro que MO é uma histôl'la verdadeira_ Dificilmente alguêm leva a
se IOrnam mOIl).,>t:s, aliando sua ,I.,'rande força tisica a rêcnicas sirioalgum re.btO fanciscico \'mdode um pctr\'niense-o que
milcna res de lUla. () mtnncado submundo político das grnndcs pode,:is "ezes, causar problemas para ambas lIS partes.
cidades lalllbêm fa\'orccc o surgimenlo de ladrõcs c espiões, e a Por outro lado, Petrynia tem uma das maiores populaçõcs
apn,:óaçiio deste povo pelas artes permite a atuaçào de bardos. de ave ntu reiros cm todo o Reinado. Aqui cle~ atin!:,'cm a
Para não-minotauros que nào sejam cscr,wos, a escolh a de proporção de: dois ou três para cada dez pessoas comuns (o
"profissõcs lIvcntun::irns" é cxtremamente restrita. Pequenos no rmal é que ~e:ia I cm 10), A \'erdade é que, com histórias ou
1.,'TUpcls de b:irbaros p(xlern ser encontrados em pontoS isolados, não, Petrynia oferece uma fanustica \-ariedade de desafios. Seus
bem como druidas e rnnf,-ers (sendo <.juc rodos correm o risco de bos<.jues e floreslasescondem muitas ruínas misteriosas, fenó -
ser escr.\\'i7ado~), Pior ainda c (J caso de magos e feiticeiros. menos estranhos e: monstros de muitos upos.
i\linOtauroli uplcarncme nào podem admar essas carreirns, e
de<;(;onfiam <bqudes que nmstrnm tais fXXleres. A pnicica da
mabola é hmn-:lda a !'>Cn'OS de confiança: cscrnvos comuns niio
História
podem nem mc~mo sonhar cm lidar com magia arcana_ A fundação de Petrynia e: ~ua apitai Altnm são apenas mais
uma das muitas façanhas atribuidas ao b>rnnde C yrandur \'fallas,
um dos mais conhl'Cidos herôis locais_
Histórias Fantásticas Mas ncm lodos pensavam assim, Como D eusa da Ambi-
çiioe Patrona dos A \'entureiros, Valkaria não reria desejado que
seus filhos ficassem esrahJ'flados em um sô luga r ,ainda<]ue fossc
Localizado no oeste dc Arton, Pctrinya é um reino 11 seus pés. P~rn mui tos, a forma ade<]uada {le honra r e louvar a
composto por muitas cidades de pequeno port e_ Antes Deusa seria justamenle prosse).,JUJ r dcsbrnvando o mundo,
pacato e Iranqüilo, o reino tornou-s e famo so graças à sua vivendo aventuras, desa fiando (erras descon hecidas.
notória cidade Malpetrim, que s erviu de palco para aven-
turas é picas como a busc a pelo Disco dos Três e o 1'1 ano Com isso, ocorreu que a maioria das pcssoas simples-
frustrado de Mestre Arsenal. camponeses, fa7endeiro~, come:rciantes - preferiu ficar em
Valkaria, enquanto a maior parte: dos :l\'entureiros partiu em
A fama da cidade ocasionou um fenômenocuriosodemro
missões e"pIOratônlls.
de Petrynia. ln\"C:jando o status alcançado por ~ I alpc[rim, os
prefeitos das cidades vizinhas cobiça\-am os beneficios financei- Um desses heróis foi Crrandur \,\'allas_ Sua pcrícia em
ros que o fluxo de a\-entu reiros poderia tl'a7e r. Como result::l.do, combate foi decisiva nas muitas bala lhas tra\'adas peJos exilados
Pctrynia passou a ser ocenáriode incontáveis hislôrias e a, 'en- de l.amnor durante sua jornada. Ele leria derrotado, sozinho e:
turas supostamente verídicas. Assim, é comum ou\-ir, por sem annas, b2ndos inte1ros de b:irbaros e mon5aos CJU'!' se
exemplo, que "na~ proxlOlidades de Altrim existe, sob a  "'ore colocavam noeaminho da caravana, Sem ek; dizem OS narivosdc:
ForqUIlha, () Enorme r-;o\'ilho Dourado de Allihan na", en- Petrynia, os exilados jamais teriam ch~ã escirua com ,'id:i...
quanto em Trandia é notôria a existêneia da "Sccn::ta C:l.\'CTTla Sem Ilomem da natureza, \X'alla~ se sentia muito à vontade em
Fim do Ya).,'IlJcth". viagens e lugares abenos; com a fundação einício da consrruçào
Uma das lendas mais difundid as de Pcu)'nia fala de Cyrandur da Grnn<lc Capital, ele percebeu que seu taJentocomo ranger não
\'fallas, um supoSto Ce convenientemenre desapa recido) he rói era mais nece~sário. E ra hora de partir,
Reunindo um grupo de aventureiros, \Vallas realizou em mais temperado ao norte e nordeste, com estepes e florestas de
1023 a pnmelnl e:xpcdição exploratôria bem sucedida às Mon- pinheiros.
tanhas L' ivantes. Enconrrou Giluk, a gigantesca cidade csquimô, A ref.,oião central é dominada por florestas, colinas, vales e
'onde conheceu os bârbaros do gelo. Após salnlr a cidade inteira planícies. Temos duas grandes massas florestrus pnncipais: os
de uma Imensa hidra com dezessete cabeças (na verdade, a Bosl.jues de Fam, formados por !loresta tempe rada (ao norte) c
quanti(lade exara de cabeças depende do entusiasmo de quem subtropical (ao sul); e os Bosques de Al!ihanna, formados por
conta a história), ele e seu I,,>rupo foram logo aceitos na socieda<lc !lorcsm tropical.
local. Viveram ali durante dois anos. ~bs \'<'allas !oW) se
mOSlmu inguietu; prcdsa\a voltar a viajar. A costa é a região de maio r atividade humana, onde ficam
a maior parte das comunidades. O clima é ameno, com sol
Alguns colegas de \'\' alias escolheram "i"er ali para sempre. intenso 00 vecio e fone nevOCl ro no im·eroo.
Em contrapartida, alguns jo,·ens eSl.juimós pedIram para acom-
panhar o herôlCo ranger em sua jornada - inclumdo a linda
dén",>:! Coração de 1'e\'e, que maIs tarde se tornaria sua esposa. Fronteiras
\ nova el.juipe atravessou o territôno das Uivantes c Peu)"niaê limitadopc.lo Riodos Dcuscs aononeenorocste,
emergtu nas I\ lontanhas Kenora. ~ I ais adiante, descobriram separando o reino de Tapista e Hc rshey.
uma região de clima mais quente. \Valias havia descoberto uma A nordeste, as Montanhas !':enora fazem parte de seu
terra totalmente nova e de difícil acesso (o traje{O pelo sul,
território, delimi tando as Uivantes mais além. Tambêm nas
contornando as Uivantes, ainda não era conhecido), coroando
KenoTll nascco Riodo Bardo,l.jue corre até o ~ I ar Negroaosul
assim sua carrei ra como grande hcrÔi. e delimita a fromeira leste com Fortuna.
Então, quando Wallas aClb:wade conclwro mapearnentoda
Petrrnia é limitado ao sul pelo Mar Negro. L' ma grande
rcgtão e lá prepar:wa sua proxima iornada, Coração de Neve quantidade de pcl.juenas ilhas próximas também fazem parte de
anunciouqucesta,·agr.hida.Comessanolici:t,eenfimpercebendo
seu território.
que ja não era tão jovem, o grande Cyrandur dctidiu encerrar seus
dias como aventureiro errante. Em 1030, ele e seu grupo iniciaram
a construção de uma vila c05teira, que mrus tarde sena uma cidade. População
Coração de Neve te\·egêmeas. Elas sechamariam Altrim e 800.300 habitantes. H umanos (80%), goblins (5%), hal-
Petrynia, nomes I.jue tambêm seriam ,!:Idos fi capi mI e ao próprio !lings (5%), minotauros (2%), sprites (2%), outros (6%).
remo. (Alh'llns hIstoriadores afirmam que a bonfia cOITeta seria
Por serem cm parte descendentes de esquimós, são co-
"Pcninya", scndo que este nome apar<.'1:C assIm em muitas
muns em Petrynia os humanos de pele clara, olhos claros, e
escrituras e mapas,)
cabelos louros ou ruivos. ;\Ias tambêm encontramos aqui a
I lole, as lendas sobre o que teria acontecido com o heroi são pele morena c castigada pelo sol daqueles que \';vem na região
muilas-e a rradição local dee:tagerarsuas rustônas nàocontribui COSleira. Quase todos os goblins e halflings locaIS são prove-
em nada para asscb'\Jrar sua autenticidade. Uma história diz que nientes de comunidades prôprias,l.jue aos poucos se integrn-
que () Feiticeiro Neb'TO, seu antib'O iniml,l,'o, matou sua esposa e ram aos humanos. Mas também existem :lqueles que vieram
filhas- fazendo o cnfurecido Wallas caçá-lo por todoo Reinado. de outros reinos.
Outra lencb, também envolvendo o Feiticeiro NC!,'TO, diz I.jue
A proximidade com Tapista proporciona uma ra7.0â \·C\
amoos tcriam morrido em uma batalha êpiGI quando o \'ilão
população de minotauros, superior ii encontrada na maioria dos
temava transformarem monos-,'ivos toda a CIdade de Curanmir.
ouuos reinos- mas eles não chegam a fom\ar cidades. Em geral
Cada cidadão tem uma teoria difereme a seu rcspclto. Verda- adotam os costumes locais, pelo menos au! onde sua psicologia
deira ou não,a imagem deCyranduré tão imponantequeesciruas penmte. Uma quantidade sib'1\ifieati,·a de spmes (po,o-fada)
suas adomam as praçasde\"âriascidacles. Praticamente toda "ila tambêm pode ser notada aqui.
de Pett"yma foi palco de algum de seus l,,>T:lndcs feitos, e cada
Note I.juc Peuynia tem uma porcentagem de "outros"
estalagem tem um quarto anele Cyrandur tena passado a noite...
relativamente alta, se comparado a outros reinos. Em geral essa
A situação atual de Petr)'oh é complicada. Suas vias de acesso populaçào ê formada por cemauros, elfos, meio-clfos, ores,
com a capital ja eram difíceis - e agora, com li Praga cm meio-ores, gnolls e ogres.
Lornatubar, fico u aInda maIS di ficll estabelecer rOIas comerCIaIS
por tcrra. G raças a isso a na"egação esta ganhando força, seja no Aqueles criados em Petr)"nia muitas vezes demonstram
i\ lar Negro ou ao 10nb>O dos Rios dos Deuses. aptidão natural para a acarreira de aventureiro. Além disso, em
geral têm &'TIlndc mlento para inventar histôrias,.J!xagerar e
mentir, fazendo deles manipuladores naturais. No emamo, ja
Clima e Terreno I.jue todos os petrinyanos são reconhecidos como mentirosos,
I\S ;\Iomanhas Kenora a nordeste bloqueiam boa parte do esse talento não vai te r muita utiltd:lde CiSO se descubra onde o
frio provemente das Uivantes. ~ I csmo assim, Penynia tem clima contador de casos nasceu ...
Regente eOntrn os piratas que atacam no l\ lar Nq,>TO e no Rio dos Deuses.
Cod,ln casou-se recentemente com a rainha Lauranra
Sediado cm sua grande mansão na capital Altrim, o rei
Idelphau, uma mah>:J que também faz parte do Conselho
Godm IdeJphm (fll \1"'\0, \RI3. CN)clamascrurdescrodemc
Regente. Desnecessário dizer que os demais membros do
de C yrandur \X'allJs (da me~ma fonna CJUC mctad~ da população
Conselho não andam muito satisfeitos...
do remo ...). Dlficll de acreditar, uma vez que ele não guarda a
menor semelhança fisica com o ~'TlIndc heroi.
Na \'erdade. por sua baixa csurura c pele ligeir2mentc Cidades de Destaque
cinzema, comenta-sc por aí que o rc~me deve ter algum goblin
na família. Nioe uma hlpÚICSC totalmenteabsurd:a, Uffi2 vezque Altrim (capital)
Idclphau mOSlr:! pouca disposição p:ln correr riscos ou panki- Ainda q~ Pettynia sep um reino de econom1a modesta, sua
par de ati\'idadcs pcrib'Osas. capital t: uma cidade impressionante. Vista ii distància, Altrim
Apesar de ludo, o rei Ide1phatt e seu Conselho são compe- lembra um gigantesco porto, cercado porcen lenas de navios-
tentes cm questõcs aclminis u'ativas. Nos ülúmos anos tem feito a maior frota mcn:antedo Reinado. As torres brnncas do Palácio
a1iançascomerci"lis Imponanrescom Tapista, cobiçando as técnirns Real, construido sobre um Imponente rochedo, parecem quere r
nâ.uticas dos minolauros para mclhOl:llf a frota comercial de se lançar ao oceano. O Pilicio tem seu proprio porto, fortemente
Pcrrynia. Além disso. um tratado de prolcção mUNa assinado patrulhado, reservado para o Galeão Real e para con vida<los <lo
recentemente b>:lrantc lluC as duas naçôcs passam a amar juntas rd e do Conselho.
Kamalla
Geografia
Este é () cipico \'ilarc;o de pcsclldores queencontta.rnOS 30S Montanhas Kenora
milhares por toda Petrynia. O modo de "kb ê simplcs: os Este: grupo de montanhas (az parte da me~!lla ronnação
homens pescam no mar ou nll costa, enqW.0I0 as mulho-es das Un'1.OlC:S, mas c considerado território de Pcu'ynia, Elas
cuiebm daeolheita. Cada vilarejo tem entre SOeSCX>habinuucs. ~grmdc- parte d2 gl:tci:l.ção, protegendo PClr)"nia do
incluindo pelo menos dez guerrOros (em goe1'2l, guardas ou gelo. \I~assim, o DOne do reino é consiclcTa.\c1men te mrus
Tlmh'Crs). um ou dois cléngos e -alguns bdroc:s.l'-lwtaS \'tt("S uma (rio que o ccnuo-u
deslas \·ilas tambem abrih>:l um herói aposentado,em busc:ade:
Em:reasKmon.cxiRemOl.llDerOSaspa5S3h'Cnsedcsfiladei-
uma \"ida Sos5eb>:lda,
rosque permitem. pequenos grupos fazcra tra\"CS~la entre os
Kamal1a ê assim. Sit\lllda a cerca de 100km d:l. C2piral Altrim, reinos, UIllil dessas pasugens foi usada origmalmcme pelo
é habimda apenas por humanos - e um único dfo- do-m:u, o grupo de C}'''randur, Infelizmente, 25 Kcnora wnbém são
jovem Herinan (f-.LlO-OO-\.I,"R, cU[GkA:-'OI· Ü( E.~"OI I , C B). conhecidas por abrig2r ores, ogrcs c gigantes,
Te mp lo
de Lí t z
-'il
•
Mon ta nha-
do Do::nt e
do Drag30
-- .
Lago dos
Desejos
Os Grandes Bosques Lago dos Desejos
Dominando li rq,'1ão cemral do remo temos os Grandes Este grande e belíssimo Ia~o, eom cerea de 50km de
Bos'lucs, fom\ados por duas extensas áreas florestais: os Bos- diâmetro, fica no caminho do Rio Kaeronir. Sua beleza c
"Iuesde ]:am, a noroeste, formados por floresllI temperada (ao incompar.i.\cl. com ).,rr:l.ncles band(}~ de h'llrç:olS e cisnes cobrindo
norte) c subtropical (ao sul); c os 1~l.Jucs de A1lihanna, a paisagem.'\s \'c/es, ate mcsmo umcórnlt)s pudem ser \-iS10S
(oTOlados totalmemc por flmL"S!a Inlplcal. Elas sào separndas bebendo à~ suas ma'"Hcns.
pelo RIo h.acrunir.
T odos no reino acredi tam que ('ste la!-,'O coneede desejos.
" maior parte dos Grandes BoS<Jues ainda não fOlIOlal- Apenas paneda his tôria é real. 1\a \'erdadeelc serve de Ja r para
mcme explornda ou mapca<la. Ambos escondem muitas pe- Lauriene (:-'1"\1 \,C I3), uma nmfa das âguas. I ~la jamais deixa o
quenas comunidades sih'cstrcs, formadas JX>T bárbaros c xamãs la!-.'O porque, como todas as ninfas, nào pode \-Í\"er longe da
humanos, half1in).,'S. gobhns, ores, ccnlauras, kobolds c até beleza narural.
pequenos ).,'fUrOS de clfos, que tivcmm pouco ou nenhum Extrl.:mamente úmIda, Lau rlcnc nào \ai se mostrar para
comam com o "povo cl\·11i~ad()". T ambêrn encontramos aquI
qualquer um. I:,1a scr:í atraída apena~ por pcswas (lU criaturas que
certas cnaluras mágicas da natureza, como sp nlcs, <I rngonc tes.
consigam lOCa r seu cOl1lção, seja com uma súplica comovente e
brownics. IlInfas. driadc$, entes ... sincera, seja co m:1 bel:1 tluisiea de um bardo. Seu beijo tem o
Ccrtamentc,o~ G randes Bosque~ lambêm abrigam peri- poder dtO eumr ou cancelar a maioria das m aldiçôes con hecidas.
gos, Encolltrn!llosa(lul muitos animais seh'agens,como lobos,
ursos,gTllmlcs feli!llls, h'TlInde~ ~llnl(}s, serpentcs ecroco<lilos. Montanha do Dente do Dragão
lssosem falarem monstros ecriaturas sobrenaturais ah'TCssi\as.
Enc randa em alh'Um IUh'llT nos Bosques de Bos'Iues de
Farn, esta montanha tcm uma estranha e ineli:plicã\'eI fonna
Planalto dos Kobolds cur\'a. Cma lenda diz que l\ legalokk,o O eusdos i\lonstros teria
Uma das maiores lribos de kobolds conhecida cm Anon pcrchdo uma de suas presas em batalha eontm o deus Tauron
esta aqui, em um planalto oculto nos Bosques de Al1ihanna. c ela teria e:lido nestc lugar.
Embora a contagem exala seja desconhecida, acredita-se que as
A lenda tahez tenha fundamento, POiS2 montanha parece
ca\-ernas c níncis que atravcssam o planalto escondem entre 200
ser considerada um IUh'llr S3~rad{) para muitos npos de monstro,
c 500 deles_ T ah'e7 mais.
Os kobolds são uma das pIores pra1-,'lIs
para os demais habItantes dos !losques, o pano de Altn'm
Apesar dc pequenos e fracos, eles ataeam
dtimas solitãrias ou mdcfcsas cm em bosea-
das e armadilhas. Tambêm costumam rou-
bar itens vahosos sempre (Iue a chance apare-
ce. A cornu1lldadc C comandada por um
li:amã chamado apenas de Auk (,,"Olllll.l),
(.l_R2, LM), o único kob{Jld no p lanalto que
sabe fala r a líni!;ua humana.
As Três Cachoeiras
Estas três grandes eKhoelTaS marcam a
nascentedo Rio Kaeronlr, que atra\essa lodo
o reino de nordeste a sudoeste, para desab'1.lar
no ), Iar Negro próXImo de ~ I alpclrim. O
grupo de C} ran<lur leria passado por aqUi
'1uando \'cio das L'i\'antes. (Se bem que, em
Petrynia, dIzem que Cyrandur passou por
praticamente T O DOS os IUf.,'lIres...)
Porl(1cri\"el (Iue pareça, C. \1) \ uma das
Ires cachoclra~ esconde a entrada para uma
rede de túneis, que e~eondem tesouros e
monslros.
L' m gT:lnde número de jO\'ens dragõcs,1-,jI-,'lIn[~S, [folls ~ demõ- guardião, ele ,'oltará ii \'ida para atacaras vilas próximas, pcrsq,>uir
nios protel-,>cm fi IU!,oaf, lu tando ate a mon~ para impedir a os avenwreiros que o derrotaram e recuperar o artefato que
aproxImação de humanos ou semi-humanos. Rumores dizem protegia. Claro (Iue is~o pode ser apenas mais uma das muitas
que tod()~ c~s~s monstros estão sob o comando de um grande histórias locai~ .. ,
xamii dr Mcgalokk.
A Guilda de Tuvak
Enrre as façanhas creditadas ao g~nde
Cyrnndur \X'allas (mais uma, por CJu/: não?)
estaria sua ~rande batalha contra Tu\"ak, {)
Rasu'::lante. i'-a$ cavernas sob sua recém-
conStruída vila de .\lrrim. o l,'Uerrctro teria
eneontrndo uma criatura Imensamente pode"
rosa, mtchgcnte e malib'Tla, CJuc escranl.a a
\'ontaele de suas \'íumas. Ela foi morta por
um golpe certeiro da espada de C yrnndur em
seu corpo cael:! n:flco.
Parte da história, pelo menos, ê: vcrdadci-
ra. Tu\"ak (I..... L \tA ..... O[ESPEOAL], C'\'I) existe, e
\"ive secretamente nos runeis, bem sobospés
da população de AJtrim.
1'\inguém sabe que tipo de monmo ele
sena. Sua aparcncia lembra, â pnmclra-vlsra,
um fantasma ou outro morto-vi\"o - mas ele
não apresenta os !xxkres e fraquezas típicos
desta!; crialtlms. Tuvak parece ter O poder de
controlar pe~soas, ou pelo menos influenciar
suas mentes. l ~le também pode, mr:wés ele
teleparilL, falar eom qualquer pe5so:L na rq.,'1ào.
Tu\'ak comanda metade das atl\l<bdes
criminosa~ em ,\ltflm e muitas cid ades pró-
ximas. De suacavema,onde~u corpo repul-
sivo repousa em um sarcófago,cle lI"llOSmllC
ordens para seus TenenteS - um pcCJueno
/j
grupo de bLdrõcs e pirarns experientes, <lue
realizam seus pI:Lnos. Um grandc bandn de:
guarda-costaS ogrcs percorre os tlmcis (lia e noite. cercada <Ic nutrns tendas menores, onde pode:mos encontrnr
Os objet.i\'os de Tu\"ak ainda são inceno~, masde pareceesrnr lllr:LçÕCSComo" luy,a ~Iulher Realmente Barbada", ·'Tharrnske.
it pnlcurn de uma pe~soa ou Ut:m eSiX"Cial, capa;.: de h,'rn-lo de o Esqueleto mais Forte do ~1und()", "~ Iadame Roz:mkobah,
al~>'U1l1a n\aldu;io que catTCh>a. De Icmposem tempos, de desapa- Vê Tudo, Sabe Tudo" c muitas outras.
rece <k seu cO\iL Seus tenentes suspell3m de CJucc1c seja capaz de () Circo é famoso nas maiores cidad~s de Anon, por onde
assumir uma (umla humana falsa paro andar pela cidade. passa rq,>'Ularmenre. Seus donos são os Lnnios 1b.ianmue,
quatro meio-el fos que comprarnm o ClfCO- aflU"S um patécieo
o Circo dos Irmãos Thiannate e dccallente amontoado de aberraçõcs - e o reformaram,
'"() /\laior Espetáculo da Terra", como seu~ proprie:tános contratando banI os, malabaristas, domadores de animais e
costumam anunciar. Eles ainda o definem como "un1 fabuloso palhllços. l ~rn pt)UCO tcmpoconseguiram recupel'lrtodoo seu
circo Itinerante com atrnçõcs fantâslicas, Vindas dos quatro inveSllmento, p:t11l alej,,'lia do p:l.!, qu~ ~tlI\'a patrocinando a
cantos de Arton" - emborn oscartÓj.,'TlIfos afinllem <lue I\non "a\"entura" dos filhos.
só tem trl's cantos ... () circo recebe colaborações especiais. Como aquelas feitls
() Circo dus lrnlàos -Illiannalc consulUi o maior show pdo~nomlll..orde i'-Iebling, que criou os balões flutuanrescm
itinerante conhecido em t\non, E clttremamenle pomposo, forma de monsuos, as bacraas de pipoca (ncm queira saber
cum uma cnonne lenda principal toda trabalhada e três pIcadei- como eles conseguem o milho...) e o canhão do homem·bala
ros gue apresentam shows diferentes simultaneameOlc - e (CJuc, curiosamente, nunca foi usado). Correm boawsdcqueo
"O Es<:jueleto Mais Fone do Mundo" foi fornecido por Vladisb\', São comuns clérigos e paladinos oe Glórienn, I-Iyninn,
o Necromante. Existe apenas uma mancha na boa reputação do Keenn, Lena, ~ I arah, Nimbe·lnyatis. Seguidores de Ijn-\\'u.
Cireo: uma série de assassinatos cometidos pelo atirador de facas Megalokk, Tauron, Tenebra e Valhna são incomuns, mas
SeanCavendish (.\tEIO-EIJ'O, 1_·\1)1 0 / \1 \(,5 ,C:-'I),opsicoparnque existem. Cultistas de Azgher, l.cen (Rab'Tlar) e Ssz7.aas são raros.
mais tarde se tomaria membro do Grupo do :-'Ial- os vilões
mais temidos de Anon.
Encontros
A Grande Feira Mesmo nos dias de hoje. !-,'fande parte do terntório de
A fama recente trazida a :-' Ialpetrim esta pron>cando um Petrynia pennanece inexplorada - especialmente as regiões
aumento de sua população - muitos avenrureiros de Anon florestais. Nesses IU!-,'llres as chances de encontrar feras e mons'
procuram ali oporrunidades de ação. Com todo esse modmen- tros é muito !,...-ande, incluindo trolls, dragões e gigantes.
to, recentemente a citbde voadora de VeClora alterou sua rot3. A situação fica ainda maIs pcri",'Osa porque cm Petrinya
para passar também por :-'Ialpclrim. :-'lcsmo assim, a cidade existem muirns [Orres e laboratórios secretos de magos, muitas
costeira ainda realiza sua tradiciomll Grande Feira. dcles dedicados a criar, construir ou hwo<:ar monstros. As
Uma vezaoanoacontcceem 1\ lalpctrim a Grande Feira, um criaturas são, cm )..'Cral, emprq.,':ldas para patrulhar as vizinhanças
evento aberto que dura urna semana completa. Nesse período - mas muitas delas escapam de seus criadores e passam a Macar
varias comerciantes (nonnalmcnre aqueles que não foram acei- viajantes, ou atê mesmo vilarejos.
tos em Vectora, ou não possuem recursos para isso) expõem e As areas mais po\'oadas de Perrynia são tambêm as mais
vendem seus produtos. Mesmo com a passagem anual de se!,>\Iras. Essas regiõcs ficam ao lon/.,'O da costa e às margens dos
Vectora, a G ramle Feira aI nda é mantida como pane imponante rios que delimitam suas frontclras, onde eXistem muil2s vilas e
da história da cidade; foi justamente durante a Feira <Jue teve adadcs. ~ lesmo assim, um viajante sem prOleçào pocIcseratacado
início a sa~,'a do Disco dos Três. por assaltantes goblins, hobgoblins, ores, minotauros ou ogres.
T adas as raças s.io bem vindas c praticamente <Jual<Juer cOisa A incidência de mortos-vivos é pequena. porqucem muitos
(comum, não mágtca) pode scrcomprada ou "endida na Grande pontos de Pelr)'nia ex.istea tradição de lançaros mortos ao mar.
Feira de ~Ialpctnm, <Jue reune ate trezentas banacas !lO patio Portamo, não hã gn.ndes cemitérios que ofereçam matêna-
central. Além de comêrelo. ocorrem I2mbém \'arios tomeioscom prima aos nccromantes. Existem relatos sobre zumbis-mari-
a participação dus mUlIOS a\'entureims 9ue visitam a cidade. Os nhos e navios-fantasma, mas são raros.
torneios en\"okem testes de força. habilidade e perícias marciais.
Os espectadores podem fazer apostas em poslosoficiais autori-
zados - mas, c\'identcmeme, t:l.mbêm ex.istem apostas ilegais.
Aventureiros
Pet!) nia é, praticamente, o reino dos aventureiros. Qual·
Divindades Principais que r \'aricdade possivel para ",>\Ierreiros, m~'Os, clérigos, paladi-
nos e OUtrOS "especi:l.listas'· pode ser encontrlltla aqui.
Entre os deuses do Panteão, Khalmyr é a divindade mais No interiordo reino, com suas florest:lS e arcas inexploradas,
cuhuadaem Pelr)'nia - como lambêm ocorre cm grnnde parte remos mais a\'entureiros liWldos à n:l.tll re~a (rangers, xamãs,
do territóno do Reinado. Da mesma forma, também são os druidas. clérigus de Allihanna ou 1\ IC/.,Tlllokk ...). Também encon-
clérib'OS e paladinos deste deus que representam a lei loc:l.!. tramos muitos bárbaros - alguns oriundos das Uivantes,
O reino tam bêm apresenta uma quantidade surpreendente outros de T:1pista. e outros nati\'os de pl..."<juenas tribos locais.
de de\'olos de \Xo'ynna, a Deusa da t.lagia. Contudo. ao comrârio Escolas de ma,l,>Ía não são tradição cm Pettynia. Jovens de
do <Juc aconlcceem IUg.lrcscomo a Grande Academia Arcana ou desejem dominaros podl...'TC5 arcanoscostumam procurar mestreS
em Wynna. a<Jui os praticante! de magia não se org.lnizam em em lugares remotos, e então tenrnr ser aceitOs como discípulos.
grandes ordens ou cultos, preferindo alUar soÚnhos. É muitO ESI2 costuma ser a ongem de quase todos os mib"OS do reino.
mais fone em Pctrynia a trndiçãodo cléri~.,'nou m:l!,'O n."Ciuso, <Jue
Por sua razoã\"cI população de fadas, lemos a<Jui um
\'i\'e afastado das !-,'Tandcs cidades. Tambêm por esse mOIÍ\'o,
numero nota\'cI de feiticeiros e OUtrOS heróis com habilidades
existe no remo gntnde numero de templos, torres e outras
mágicas naturais. Alguns guerreiros. monges e anistas marciais
estruturas cm rulllas, onde outrora vi\'iam culustas de \X·ynna.
procuram as florestas locais para ueinar. mas eles são raros.
Outra divindade dedestaque é Tibar, o Deus do Comércio.
A\'entureiros maIs urbanos podem ser encontrados ao
Com o crescimento das ati \ idades comerciais no reino-graças
longo da costa. Gladiadores são comuns. alUando cm arenas ou
aoacl\'entoda na\'egação ca passagem de Vectora-,estedeus
mesmo nas ruas. Também temos mUllOS clêrib'Os, soldados,
menor eSlâ !,o:l.nhando força. Alguns de seus cléri!:,'Os comentam,
h'llardas, ladrõcs e bardos. E, por razõcs ób\'ias, aqui é um dos
inclusi \'e, que ele deve se tornar futuramente parte do Panteão.
lugares onde encontramos a maior qU:l.ntidade de piratas,
t\ 5cidades costeiras terão sempre dcrigos do Grande Oce- bucanciros e pistoleiros (um tipo cstranho de herói, armado
ano. Também existcm muitos xamãs de AJlihanna. com pequenos c:l.nhõcs pessoaIs).
dois ami~,''Os pamram de Pett}'J\ia carregando consigo apenas um
FORTUNA saco de lona contendo 05 pafC05 penences <.jue haviam resi sudo
ii dura jornada de Deheon ao terreno que viria a ser Peu)'nia.
Não tiveram que carrq.,oarpeso pormuJto tempo. Na terceirn
Clima e Terreno
Ao sul, () elima cm Fortuna é temperado, apresentando tcmlosdc rclacionamcllIo eom os reinos \"Izinhos. I~ dito indu-
invernos bem acentuados e nevoeiros no mesmo período. Ao si\'c'IlleO regente Ilosur Allim tem aceiradode braços abertos os
nortc,graças à influência das Mont.1nhas Civantes, o clima é frio refugtados de Lomatubar. aercditandoque a boa soncde seu PO"o
o ano todo, com nevc pesada no im'cmo. podem \'CllCerqualqucra\'2I1ÇQ da PI'a)..':l Coralsobrc seu reino. De
Quanto ao terreno, Fortuna tem h'TIUldcs arcas florestais, fato, a misteriosa doença má)..,.jca que assola Lomarubarnào parece
cornldasocas.ionalmcnte porplaníaesecolmas baootS.!\ tomanhas mostrar qUaisquer ~inais de infe~tação cm Fortuna.
ccolirwocorrem :looone. () litoral i:. baixo,dcmat1f:,'lIC, tcrri\'d para.
a na\q.,-.aç:io· de moooque Fortuna tem poucasci(bdes COSteiras,
c nenhum h't'lndc pono: 3pc..-nas vilas de pescadores.
População
Cerca de ({M10lM) habitantes. Como ocorre na maior pane
ESll' i: um:l da~ naçôe~ mais ami~tosa~ do Reinado cm Os cidadãos de Fortuna são p:lcificos c alC),,'Tcs, mas sua
obsessão porsupersuçõcs:i~ \'ezCli atr:ti olhares desconfiados por - eomo Gorund Alkas {/IL" \~11,\II15, 1\ :-'I)e 1\oralim Kamur
partedos habitantes de reinos "maisci\"ili;r.ados". Os fortunienses (ltl\1 \'0, Im21\R/4, CN) - e, principalmente, o magn real
nonnalmente são afáveis e hospitaleiros com estrangeiros. Gos- Adin Rlromon (/tl \I "II, ,,",(;9, 1'\) tém se apro\'itado das
tam de aventureiros, principalmente por aprecIarem uma boa supcrstiçi'k-s de Ilosur para colocar seus próprios planos em
historia (uma particulandade hcrdada de seus ionãos de Petrynil). andamento, mOuenciando o regeme 1 tomar medidas que os
Porêm, tudo isso \'ale somente para aque1e~ que obedecem is favoreçam. O objetl\'o final, claro, Ctomar Opoderdas mãos de
erendices populare~que regem Forruna. Desobe.:leeertais "nor- Hosur, o <Iue niiü sena nad~ bom para o povo de Fonuna.
mas" ê encarado como falta de educação eeti'lueta, e pode tonur
a csrndia do infrator bem menos ap;radável.
Cidades de Destaque
Somente infraçôes mu!t0h>ra\·cs (como ofender alguêm por
suas '·crendices csníPl<l1s') podem rcalmcntecnfum:er um nam'O, Nimbarann (capital)
e atê mesmo resultar em prisão ou outro ripo de puruçio rruis
SL'\·era. Curiosamente, há \.ln05 relatos de 2\'CfltureU'OS que não Nimbarann e uma cida<le dt· mc<lio pone, de economia
acredirnmm nos rituais de boa sorte de Forruna-e overam wna basiamente agricola e sem a suntuosid:l<!c e;l:a~'Crada enc()fltrada
incrivcl onda de aza.ren'luanto pcnnan(.~r.un no reino. Urndirado nas capJt.ais de Outros reinos. l ~ talvez um dos locais mais
do Reinado dil': "$c mci: nãoconhcce os rituaisde Fortuna, invente aconcheg2mes de todo o Reinado.
um. Takez funcione!" Clérigos ccb"otos de II}'n,inn costwnam se A'lui se encontra a Monda da Fortuna, sede da corte do
aprm"cilar desm dica para prcgarpcças em forasteIros ... reino, onde moram o r~nte com sua falTIJlia e toda a cone.
Os naU\·os de Fortuna são praticameme estudiosos de Anligamemcolugareraehamadode Palácio da Forruna-mas
todas as lendas, mitos e maldiçõcs;como se fossem bardos,c1es I losur achava o termo pomposo e arrq,oame demais, alem de
frequentemcnte sabenl algo sobrc a história de uma arma mágica acreditar 'lue "morada" é um teono muito mais posiuvo. O
maligna, um IUhoar mal.assombrado, uma pessoa ou criatura lugar é completamente forrado de ralismãs e amuletos por toda
li pane, inclumdo muitas estátuas de Nimbem suas numerosas
amaldiçolda, e cois:ls parecidas. O nauvo também não se recusa
a realizar qualquer procc:<limcmo para trazer boa sane ou afasur formas. \ própTla emnda do palácio tem a foona de uma
o azar (a nào ser que saiba ou desconfie 'lue está sendo IObrrado). Wh'llOlcsca ferradura.
\ :-. tilícia dc 1\ imbarann i: (X."'Cjuena mas bem oq.,oanizada. Os
Regente guardas carrq.,oam cspadas curtas apenas para uso em eme~n
cias; sua anna principal cuma espccie de porrete, pois a lei local
°
f-Iosur \Ilim (til \1 \'-11, RRD4!\RI4, LN), alUai re.!..,'eme, dil' que um ~'1.Iarda Jamais pode ferir um ci<bdio grayemCOle,
descende do grupo origlOal que colonizou Fortuna. Sendo e)(cctocm asos de legitima defesa. () uso do porrete ê p~ra evitar
assim, é fácil presumir seu grau de superstição. ferimentos graves ou mesmo mortes acidcmais, como as que
chq,oaram a ocorrer antes de sua adoção. Felizmentc para () p<"J\·o,
I losur tcm muito medo de que maus espíritOs im'adam o
as decis('k-s no tribunal são tomadas com·cncionalmcOIe, por
reino, ou que o azar recaia sobre scu po\'o. Por isso, transformou
um sacerdote de I'halmyr.
alh'1.lmaS tradiçôes populares em leis aprovadas pcloConsdho.
! loje cm dia, porexcnlpJo, nobres só podem beber cen'ela cm No CUlITO da cidade:. fica o Tumulo de Quordut, um do~
canecas de ouro, para atraIr riqueza. Então, quando um lorde fundadores do reino (seu parceiro Avnon deixou Fo rrun ~ ji
visita uma taverna, é comum que traga consi!,ro sua própria idoso, assim que seu :trnigo morreu: des,!e então ninguêm
caneca. O exagero (pelo menos aos olhos do resto <Ie Arton)ê jamais soube de seu paradeiro). Embora nãoc)(istam lendas mo
ramo que I-I osur já encaminhou um pedido oficial a Deheon criativas a seu respeito, Qunrdnt tem t'm Fortuna a mesma
para que as leis de Fortuna se apliquem ao restante do Reinado. popularidade de que C rrandur \,\ 'alla~ desfruta. cm Petrvnia. Seu
A propoSta fOI, ob\'iamente, ignorada. tumulo c! visitado todos os dias por dezenas de cidadãos, que
costumam deixar lembranças e amuletos em homenagem ao
Apcsar de tudo isso, o regente não chega a ser louco-
falecido regente. Um boato entre os ladrôcs locais atesta que o
embon alguns achem que a idade ll\ançada (89anos) lah-ez esteja
Tibar preso na mão do eldâver de QuordOt tem poderes
cobrando seu uibuto. Exceto pclo exa~..cro quanto à regulamen-
mágicos. Porem, até hoje nenhum ladrão local ousou sequer
tação dos riruais de sone, Hosur administra o reino com fioneza,
tentar roubá-lo, ji 'lue isso Invari:nclmente traria MUITO lzar
bondade c justiça.
ao crimmoso. De ljualquer foona, o local é vigiado vinte e'lU!ttrO
O Conselho aluda a resoh"eros principais assumas, mas a hons por dia por j.,'llardas da \Iilícia de Nirnbarann.
posição do mesmoequasc figurativa. Explicação: nomlalmen-
Nimbarann também abriga o rrworTemplode Nimbc.xis-
te, quando se discute alguma matéria, o Conselho debate a
tente no Rcmado. Ccnmônias cm honn ao Deus da Sorte sâo
questão atê 'lue restem apenas duas ou três alternatl\as \·iá,·eis
realizadas todososdias. r-, Iesmooscasamenros sãocclcbrados aqui
pan a resolução do assumo. Então a mdhoropção éescolhida
- na "erdade, casamentos muito diferentes daqueles realizados
não atra\"és de VOto, mas pelo lance de uma moeda ou dado ..
nos templ~ de outroS deuses! Quem admimstra o local ê a
Mas nem mdo I: perfeito. Alguns membros do Conselho saccnlousa Gharats Porion (I tUMAM.O.R[NIMlIj7, C1\). Aocontci-
rio do (\ue se costuma pensar sobre os Clêri!,'OS do Caos, Gharars próprias c rendices. A principal delas é '1ue era completamente
ê calma, ponderada e fala com clareza, muito loll/-,>C de parecer uma proibido usar roupas negrns. Os nauvos acrcdJt:n-am (e ainda
Ioucades\'airada..l.Ja coslumadi:-.crquc "a \·idasurgiudocaos. cpor acreditam) que a cor preta atraI a atcnção da deusa Tenebra,
isso Nimb é prcdonunante; o papel da ordem é pequeno se trazendo u e\'as e morte. A crença nessa superstição ern tão forte
COffiparadoainfluênciadoClOS",etC,etc.OUnicocomponarnemo que 2 \-ila foi imeirnmente murada, e sentlnelas colocados na
mais cxõDcodc G harats êquamo aq templo: parece haver sempre entrada mspecionanm os fornsteiros. Patrulhelros circulavam
uma 00\11 ala ou aposemo sendo demolido e outro sendo pelas ruas verificando se ningucm eSla\'a desobedecendo a lei ~
adicionado. A saccrdotiS:1 justifica o faro dizen<lo que isso ê para e ninguêm ousava f'1Zt ·JO!
ressaltar II aspecto sempre mut:Í\·eI de I'\imb. O templo tambem
~ I UltoS anos se pa.ssarnm. e
finalmente () Canse lheiro-Mor
serve como ponto tinal da pcrq.,.nnação conhecida ConK) "O
responsãvel pela lei faleceu. Quem assumiu a posição foi seu
Caminho de Nimb", prariC(lda poq.,>r.mde pane de seus 6éis.
filho, Dena rad Oriwar, iovem de posiçõcs modernistas e des-
crente da maioria. dos costumes de Fortuna.
Luvian
Cerro dia,Jillard 11{)(h'ild ~ um dos conselheiros de uma
A vila de I ,uvian é a primeira parada para os devotos '1ue
pequena \·iI2 de Pctrynia ~ foi visita r Karitania. Era um \-elho
partem em peregrinação pelo Caminho de Nimb, o '1ue faz
amigo do pai de Denarnd, c 'lucria dar os parabCns ao jo\<em que
muito bem :l economia da cidade. I~la abriga três gra n des
assumia seu primeiro cargo imp\lrtame. No entanto, quando o
cstalab'Cns: O Grifo Dourado, propriedade de Yurol Yukibag
conselheiro petryniense se aproximou dos portões, os brua rdas
{IIL ~W,(),I_~I'Ó, [l\l};O Tibardc Prata, pencnecnreaSra. ~lani6rut
entrarnm cm pânico: suas vestes ernm totalmente negras! Mes-
(!Il \IAM), Iw7, CB);e O Pato Ensopa<lo, de Durgotal Caclirut
mo após fazer o sinal tradicional do rein o para espantar maus
(I Il~t ..\l"O, rUI2! 10$1>4, N B), 'Iue achou extremamente criati\·o dar
espiritos (cruza r o punho direito fechado a frente do peito),
a estalagem () nOllle do prato principal da casa ("O povo vai ter
Jil1ard foi proibido de entrar na cidade.
fome só de vera placa!", dISse elecena \·ez). A concorréncia entre
os três estabelccm)enros ê aCIrrada, não sendo rnroque um tente, Sabcndodo ocorrido, o pmprio Denarnd compareceu ao
de alguma fonna, sabotar os nef.,>Óclos de outro. Entretanto, a pomo, repreendeu os guardas e pennitiu a emrnda do conselhei-
disputa jamais atinge o ponto da deslealdade e, parn munos, ro. "São crendices cstúpld'1s ~ '1finnou, com a alTO).,>ância de
chega a seralêdi\"crtida. sempre.- Nadadc ruim acomeceu,c nada de ruim acontececi
cm Karitania."
1.u\<lan tem grnn<les estal~>ens, mas quase nenhuma ta\·cma<
O chefc do Conselho local, QualKI (m \lo"O, l~p7, 1\:8), ê De falO, nada de ruim aconteceu. Pelo menos até a noite.
descendente de thnon Iroru cdonoda uruca taverna do lugar,a Quandoa luasuTglu, uma teni\cI maldJçãoC'aJu sobrea \<ila.
Cançàodc l\.lmb. Pdomenos uma \czporsemanaaCOflteceoque Todos os n:lti\os foram transfonnados em lobisomens! ' \penas
ele chama de ·'l\.oite I ~pcclal", '1uando drios bardos se apresen- os forasteiros não fOF.lm afelados. ESII.!S, no emanto, acabarnm
tam e, no final, Qualid conta histórias sobre a colonização de monos e de\omdos até os ossos pelas ferns enlou'luecidas.
Fomlna. Ntn/-,'tlém ~~bc se sào \ emadeIras, mas todos preferem
Nodia seguinte não ha,·ia sinais do massacre - nem uma
não (Iuestioná-Ias: ele é o Conselheim-r-. lor de Lu"ian, c uma
única mancha de sanj:.,'1.le-, e ninguêm se lcmbra\·a do ocorrido.
pessoa ex t rcmmnente simpática e c:uismálica. Pela noite de diver-
t\ presença de for:lstetros foi apagada d1lS lembranças de todos,
são, os f reqüen tadores são comidados a deixar quantos Tibares
de m()(!o que ninj:.,'1.u::m notou SI."U desap;,recimemo. Assim,
desejarem como contribUIção. O pagamcnto n:io éobrigatório.
influenciado pela pustura cétic:1 de Denarnd, o povo aos poucos
Luvian também vive do comêrcio de amuletos, talismàs e percebeu que seu lemor pela cor negra era apenas uma supers-
simbolos saj:.,'TlIdos de Nimb< ()que começou como uma unica tição scm sentido, e a tradição acabou esquecida. Iloje não hã
renda que vendia "artlj:.,'Üs de proH:ção comrn maus-espírilOs" mais j:.,ruardas patrulh:lIldo as murnlhas. Visitantes r.rnjados de
tranSfornlou-sc m:m [',mie na l'eirn de Luvian. São inúmeras preto sãulivres parn entrar.
barracas que lomam completamente as duas ruas principais da
~Iasdificilmcnte s:uràocom vida,pois a '\!oiteclos l .obiso-
vila, oferecendo todo c qualquer upo de amuleto ou sen·iço
ntenS scmpre \olta a :lConleccr...
(lnclumdo maj:.,,,as lançad:as por mlb'ÜS e clL-nt,'os) capazde afastar
a má sone, os maus espíritos e qualquer QUD"l coisa ruim qucpossa
\·ir a se abater sobrc um fonunicnse. Aventureiros que lenham Geografia
sido víumas demaldJÇÕes às "C'.I;CS podem cnconrraraqui a solução
para seus males, () diticil é saber'luais fC2lmeme funcionam. Bosque da Boa Sorte
Karitania o Ilos'lue da Boa Sorte é a maior e m;lis conhc...·cida area
florestal de Fortuna. Este é tambêm o ponto principal do
Karitania é uma nla pequena e comum, fora da rota do Caminho de Nimb, a peregrinação realizada pelos dcvotos do
Cammhodc Nimb. ]\;ão seriadignade nota, não fosse por uma Deus da Sorte - cujo trajeto passa tambem por J,uvian e
tcigica ecuriusa historia ... Nimbarann. Tudo de\ido ao misterioso do poço que se encon-
Como em todo lug:lr de Fortuna. J..:aritania tinha suas (Ta no bosque, dlllm:ldo pelos tiêis de Olho<lc Nimb. Trnta-se
Luvían •
• Karitanía
Fortaleza
de Asídon
Nímbarann •
-~-
A regiào Jitocinea sul apresenta clima m:lis quente, com contr.llados para dizimar monstros gerados pela PrahT:l COr:lI, oU
planícies cntrecort:llhs por p:intanos, colinas e florcst;IS p:lra dcfendercomunidades de ~ta<Jues orcs.
subrropicais. I~:sta é também:l arca maisdensamcme po\"oada. Knolr:lk tem feito acordos diplom,iucos com Salisrick, na
Aqui se concemram as cidades mais populosas c os maiores esperança de que seus médicos descubram algum tipo de cura.
cenrros económICOS. Muitos doutores do Reino sem Deuses estão atualmcnte
instalados cm Lomarubar, fai'endo pesquisas, mas ati: agora nào
Fronteiras encontraram nada conclusi\"o.
,\SSlm como grande parte dm nobrcs do reino. Khohak
I .om:llUbar i: limitado pelas 1\ lomanhas G ulJ~kor ao nan e, costuma ser visto tralando roupas verdes em honra ii Deusa da
'-lue por SU,l \·ez se misturam às L'ivames" Cura-pois acrcdlt:l-sc seruma forma de afastara Praga Coral.
l\estaS mcsm:ls momanhas nascem os dois rlOS'-lue fonnam Seu semblante abatido reflete os sentlmenlOs da população
as bteraisdo relrl(). () Rio DaJ..,oanira IXSte, mareando a fronteira inteira. Sua esposa, a Rainha Sedmoor. nào ê Yisra cm püblico
com Fomma; e o RIO Kodai a leste, marcando a fronteira com hã \--:irilS semanas. Todos acham '[ue ela tem a Pr:lb>3 Coral, e esta
TolJon .. \mlx)s correm par:l o sul e des~'Uam no ~ I :If l\q,>TO. morrendo; mas alb'l..lns empregados do palácio sussurram 'lue
a ramha estã ~e rransfomlando em :llguma ou[ra coisa.. "
População
120.000 habitantes. lIumanos (99"1,,), outros (1%) (não
Cidades de Destaque
induindooI"C5). A presença de não·humanoscm Lomanlbarcra
bem ma,or h:t p()Ue()~ anos. Aldeias c vilas fonnadas por
Barud (capital)
h:11flings, centaufOS e (lutras raças eram comuns. Contudo, um:l Ihrud ê al\l~lmemeam~iorcidadc de l .om~!\.Ibar,c uma,bs
vez 'Iue a PraJ..,'1t úlr:ll é muitO mais mortal para semi-humanos poucasrdati\"mncnte a s:llvoda Pl"Ilbta CoraJ - poi~ nunca rt'"Ccbcu
e outros humanllldcs, estas criaturas estão fugindo e buscando li fatidica chu\"a magica (!ue dii'lllloum orcs eorigin1Ju adocnça.
Divindades
Principais
Khalm}T sempre foi eaindaéadi\lndade
pnnClpal deste reino. O Deus da Justiça cm
in\"ocadoespccia1mcntedumnteas GUCffi\Sde
Lomaruhar, por representar a "gucTTII justa"
concra{)sorcs.~'USep:tl:\(hnosdc"1uIm)T
estão entre os l\\"enturciros mais comuns.
Em sCh'1.mdo lugar, como seria espera-
do, temos Lena. A Deusa da Cura tem
recebido muilas oraçõcs parol ajudar contra
a Praga COrol! - uma doença que suas
dérig:ts conseguem curar com mais facilida-
de queos demais, Se existe aI!,'Uma esperança
de acabar com esse !,'TIlndc mal, com cen eza
ela de"eestarcom Lena.
1\ deusa Alhhanna cosruma ser invocada
por seus druidas para proteger as florestas
comra a Praga, que trnnsfonna animais co-
muns em monstros dIsformes . .\I:trah. a
Deusa a Paz, também tem muitos devotos
neste remai c:les desejam que nunca \'olle a
ocorrer nada parecido com as Guerras, que
arruinaram tudo.
São comuns dêrigos e paladinos de
Azgher, GrandeOct-:t.no,r-. lcgalokk, Ilyninn,
Kcenn, I Jn-\X'u, Nimb, T anna-Toh, Th)'aus,
\X ')'nn:l. Scgw<lorcsdc Valkaria e Tenebra são
incomuns, mas podem ser encontrados em pontOS isolados.
Cultistas de G lôrienn, Sszzaas e l .ecn (Rah'llar) são muito raros.
Encontros
TOLLON
\nte~da Pm/-ra,as cnaturas mais pengosas cm Lomarubar
emm 05 orcsao norte. :-'lcsmocom seu atual número reduzido,
oReino da
eles ai nda formam bandos perigosos o baslante para ameaçar
pequcnos j.,'TUpos de \'Jalantcs, ou mesmo a\cnrurciros.
Madeira
Arualmentc, na oplllião de mUItOS, os ores sào o menor dos o reino de Tollon é chamado assim devido a uma 1Irvore
problemas. Animais sel\"ah'Cns atacados pela p~ transfomu- de mesmo nome que cresce apenas em suas fromeiras, Sua
ram-se em feras deformadas, em média du.as vezes maiores, madeir2 negn ~ de 6tima qualidade e, quando usada para
mais penj.!;osas c tOfalme n te enlouquecida9. Vers&s demonia- fabricarannas, eslas provocam dano como se fossem mági-
casde lobos, ursos,grandes felinos e outros predadores vagam cas. Tal qualidade tomou a madeira de Tollon nmito cobi-
pelas flores tas, en'luanlO crocodilos e serpentes disformes çada, e rez dOI nativos deste reino exímios lenhadores.
espreitam nos pântanos. Uma mordida de (Iual'lucr destas Além de sua madeira mâgia. o reino produz um tipo
criaturas pode transmitir a Praga - mas, cm geral, ninguém especial de :irvore chamado quindarkodd -de beba e qua!kla-
sobrevive a própria mo rdida ... de iniguala\'cI para a fabriaçàode mobnia, carruagens e embar-
A f,'TIl.nde qU:lntidade de vitimas humanas também tem caçõcs, Po r esses motivos. Tollon tem sua economia quase
pro\'ocado o surgimentO de muitos morros-\'ivos, sendo que totalmente baseada na extração e artesanato da madeira, toman-
zumbis e ghouls sào os mais comuns. Quase todos pan am a do-se o maior produtor de peças deste material no Reinado.
Praga, e podem transmiti-Ia quando at:lcam com garras e presas. Esse aspcclO do remo ramhem atraiu muitos moradores
Out ra am(-aça consi<lcrá\"C1sãoos werewargs, uma espécie anões; embora a raça seja mai5 conhecida portrabalhos em pedra,
de lobo monstruoso existente em I.omatubar c alguns raros grande parredcles gosta de lidar com madeIra (Isso sem conrar
outms ponlOsde Arton. I ~stas ferasdena tl.lTCza extraplanarsào, suas habilidades naturaIS com o machado). Assim, elteeto pela
par alguma ral'ão. Imunes à Pral-,ra - mas me~mo assim nào pf"()pna Doherimm, Tollon ê a nação com maior presença de
deixam de ser ameaçadorns. Comenta-se C)ue os wereu'args anões em todo o Reinado.
costumam persel-,'1.lÍr suas presas mesmo cm seus sonhos. Além das feiras de artesanato tradicionais, a Guilda dos
~ I adcirel ros de Tollon lambem organi1'3 uma felra/festlval
Cerros pontos isolados do reino também eseondem ogres.
gigantes e algun~ d ragôe~, itinerante C)ue clrcub ]XJr .\ hlen, Colleen, Tp"(Jndir e Deheon-
Ie\'ando os produtos do reino e atraçôcs corno malabaristls,
mâgicos e lJutro$, R e~pondcml(J ii pressão de clêrigos e druidas
Aventureiros llevOtosdc .\Ilihanna., o regente Solast Arantur tem mlensifica-
do as medidas de refloresl amen to do reino, evitando Odesapa-
I:;;m seus tempos de guerra, l.omatubar teve muitos ave n -
recimento das án·ores.
tureiros, cm sua maioria guerreiros, clrrib'Ús e paladinos d e
](halmy r- wdos empenhadas na batalhll contra os orcs, :-'Ias
isso ê história :lntiga. Com () período de paz C)ue se sq.,'1.Iiu, o História
contmgcnte de :1\'clltu reiros caiu mui to, ExcelO por alguns
antigos nineis orcs e bandos erra ntcs de \\"erewargs. não havia
Jcantah~ Sovaluris era () líder de uma caravan:l de coloniza-
dores composta apenas por \'assalos das cortes dos reinos
nes te reino muuasoporruni<ladcsdc a\cnruras. Il olt'. atraídos
de rrotados na Grande Batal ha.1\: ão só homens ou a \'entureiros
por gran{les recompens~s oferecidas pelo regente ](holtak
a compunham, muito pelo contrário: a maioria emm apenas
S<:dmoor, a\'ent urelros chegam de lodos os pOntos do Reinado,
trabalhadores e suas famílias. "elhos, mulheres ecrianças,
Eurre a\"emureiros locais, enC()11 tramos \'lÍrlOS ~'1.Icrrei r()s,
D urante muno tempo, Sonluris e SCU$ seguidores anda-
f,'1.Iardas, clérigos e xamii$ tentando pr()(e~e r suas cidades e vilas.
rallllado a bdo com Cyrandur \\allas, acompanhando-o duran-
Rangers e druldas lutam para salvar as flores tas dos monstros
te praticamente roda a ~ua eélebre ~)mada atra\'es da.\ fon~s
cnados pela Prnga, Ihrdos e ladroes neh'ociam pistls c ingredi-
LTivantes. Po rém, semanas ames C)uc a caravana atingisse ou
emes falsos para uma CUfll.
~cquer avistasse ii :irea que \lna a ser PetrvOla. urna discussão fe-<!
Muitos usuanos de magia vieram ao reino para estudar a com queo h'TUpodc j (':II11allS se ~l'parasse, O lídercst:ll\"3. cansado
Prat-.,ra e seus efeitos - nem todos com propúslloS ~ni).,'llos. das [()Ias de Cyrandu r: já unham pa~sado tempo demais sob o
Alguns acreditam 'lue podem controlar novamelllc a Praga, ou clima impicdosodas montanhas. As crianças est:llva.m febris eos
comandar suas Criaturas. Tilmbc!m encontramos muitOs cléri- \'dhas mal conseg\liam andar. O próprio filho de j eantalis.
gos: apesar das limi taçbes de seus poderes con Ira a doença, cles Tollonandir, esta\'a doente ha semanas, N:io efll hora para
são imporlantes na luta contra os mortos-vivos. aventuras e exploraçõcs. Era hora de encontrar uma nova
morada. um:l nova terra, E rápido. troca de uma ).,>Tamlc área para VL\ 'eremanterpr<:scr\"ada, os clruidas
cooperariam com os cokJf1l7.ad()re~. ensinando-os como \'Ívcrem
Scj.,'lIindo seus lnSUntOS, ele b'lliulI sua c:lravan:l para o oeste.
comunhãu com a n:ttureza e auxili::llndo no reflorestamento das
Feli7.es com a promcs~a de \"ida no\'a, rodos o seguiram
ân:.-as de\":lstada~. Desse pacto. conhecido como o Trarado da
confiantes. O lovem c !Orempe~II\"{) lídcr jamais lmaglOaria que
Semente, naSCl'U::IIcldadede I 'ollen.
esse seria o pior erro dc sua \"ida.
1\ rota escolhida por Jeantali~, em \'ez de tirar o )..,'l'"Upo das
:-' l ont2nha~ Uhantc~. manteve todos na regiio porduas \'ezes Clima e Terreno
mais tempodo que teriam fica<!o caso nio ti\'essem se separado o dim::ll de Tollon é temperado cm toda a sua extensão, com
de Cyrandur. O resultado nio podia ser mais uáb';co: muitos grandes e frias nOrCSlllS de pmheiros. Isso 3comece muito
foram mortos tentando proteger suas famílias comra feras pro\'a\'ehncllte h'1':tças ã 3u~i:ncia de montanhas e colinas para
ghciais. Outros foram soterrados por enormes :I\'alanchcs. Os barrar as correntes geladas \inda~das r-. lomanhas Ci\'antes. O
mais idoso~ e as mulheres, estas cm sua maioria st'l"\içais frio costuma prcdomin:tr dur:1tllc quase todo o ano, :ts \'czn
acostumadas ii vid:l nos castelos, não resistiram. Das crianças, só com fortes ne\'ascas no inverno, embora na p:trte sul do reino
uma não escapou com \ida. J ustamente o filho de Jeantalis. as temperaturas sejam mais a!11ena~,
Apesar dll desgraça, a car:lxana continuou seguindo. Um U terreno de Tullon ê nore~tal cm sua tot~Llidade, variando
dia, 'Juando avistaram do aho dc uma montanha o tapele desde mataS muito fechadas atê pequenos 1)(JS(lucscom vCf,>Ctação
vc rdejante da nova terra <Iue cst:l\'am destJnlldos a colonizar, só mais esparsa. N iin hã grandes montanhas ou dcprc.~sõcs. () litoral
ent:IO todos se pcnnitiram chorar pelas víumas da tra,l,.edia. c de manb>ue. improprio p:tra a na\'e).,':lção cm larga cscala -
A colof1lzação de Tollon foi UIn:lS da~ mais difíceis de todo emlxlra canoas e balsas para trnns(Xme de m:l.dcir.t sejam comuns.
o Reinado. A região era quase totalmente tomada por florcsta
densa, sem campos ou J,>Tandes clareiras. Os sobreviventes, qU.1se
todos homens lutadores e bem consüruidos, furam obri!:,'ados
Fronteiras
a literalmente abrir esp::llÇO n::ll f1or«ta para construir suas \'ws. Tollon faz fromeiracom I.omatubaraoestc; \Iontanha~
Ui\":lntes ao norte; Ahlen a k~tc; Collen a sudoeste; e ~Iar
Como se não bast::llsse esse obstáculo, uma tribo bárbara
conhecida como Aridanhar já h::llbita\"::II o 10Cl1 e combateu Negro ao sul.
furiosamente os colonos. Ataca\'am durante a noite, u~ando A pequena quantidade de mtas comerciaiS toma ocomeroo
poderosas armas de ... madelra! Foi iustamente Jeantalis (juem de T oUon com 05 outros reinos menos inK'TlSO doquedc\"cria ser.
descobnuo upoccnode ál"\'oredo qual as annas eram feitas, e I 55!.) ::IIcontece porcausa do terrcno norcstll.l. dificil de percoTfer e
resokeu comra-2rncar na mesma moeda. Em homenagem : II seu pleno ,Ie penh'OS - e~pccialmentc trolls e p<.X]uenos !,'l'"Upos de
falecido filho. chamou a ál"\'orc mágica de IOlIon - nome que b3rbaros furio~. t\~ relaçôcs políticas com os reinos \'Lz.mhos são
mais tarde serviria para denominar o própno rell1o. 3mistosas e sem ,,;rnndes problemas, embora a Pra!p Coral quc
atingiu [ l)mMubardt ticuhe a exponaçà() de madeira para os reinos
Os conflitOs contra os bârbaros duraram anos mas, por fim,
a oeste. \ Guikb <los ~bdCLrciros est:l estudando uma rota
estes foram vcncidos c comJuistados pcloscolonizadores. Não
alternatin para Fonuna. cO!1wrnando Lomambar alra\'ês das
foi exatamentc vitória limpa ou digna: a escassez de mulberes
~ I ontanhas Uivantes, GruP()S de avcntureiros têm sido contra-
cntre os colonos Ic vou-os a Cllpt urar jovens bârharas e tomâ-las
tados para explorare mapear essa nova rOIa.
como esposas tnvolundrias. Quanto aos homens, foram dizi-
mados: hoje quase não existem tribos nati\'as em T ollon, exceto
:l1/-,>1.Lmas muito 1>C(juenas e bem cscondidas. População
J â eStabelecidos na capttal Vallahim, os habitantes de T oUon Cerca de 900.000 habit:Lntes. ()s tollonienses siio pessoas
imciaram a exploração da madeira local, u:msfonnando este em simples e nisticas. man tendo as mesmas atit udes dns primeiros
seu princtpal melo ele \'ida. Grandes áreas ã \'olta da cidade foram colonizadores. Vestem ·se de maneira pr:ítica. com peles ou Iii.
desmatada~. " m::lldeil"::ll extraída da árvore tollon era rransfonna- O padrão ladrez ê unta fone tradição. Entre os lenhadores,
da cm armas enquanto um outro tipo, o quindarkodd, servia quando não estão trabalhando. ê comum uma vestimenta
para constroir casas. carnaa~>cns e outras facilidades. tradicional do remo, cham3da S3hurim: trata-sede um enorme
Anos mais tarele, durante a expansão para a construçlo de poncho xadrez, com fUfL)s iustos somente para os braços e
Trod::llTf, os colonizadores descobriram um grande grupo de cabeça. Anub':lmente a \'e~timenta er:l u~a(la diariamente; hoje
droidas esrnbelccido::110 sul. Ijderados por Vozadan Yarawon, em dia, apenas em ocasiôcs especiais.
estes sacerdotcsde Allihanna licitam indib'"!l2doscom o tratamen- Uma das grandes (hficuld ades par.! a expansão do po\'o de
roqueoshumanosdavamil floresraescushabitantcs.I louveram T ollon ea necessidadedecoJl\' [\'ercom a floresta. Para expandir
discussões, debates acalorados e a lminencia de um conflito seria necessário mais desmatamento (sem rc tlorestamento).
amla(lo - mas, por fim, os drotdas entendeTllm que a madeira PaTll abrir novas TOtaS de comercio, idem. Po r outro lado, () po\·o
eTll o b':lnba-p:io d()s toJlonicnse~ e fizeram uma proposta: em sabe ljuc o único grande recurso (lo reino C a madeira. e
Lcnhadorcsde To/Jon
mahola e exercer OUtras atividru:k'S "de herói". A
rnUcacxccçào fica porconta dasClêrigasde l..cna,
I que semprcrio mãeseeo5lumam ler filhas-
•
uma bênção para o reino. ,\ Ias mesmo 1!5[3S não
podem paruclpardca\·enturas.
T anl bém é proibido por lei <Jue mulheres
na 0\ as aband\>nem o reino por <Jualqucr mo-
moo, excetocom autorização especial do regen_
tc. Toda mulher deve se casar atê os 22 anos.
() nascimcmode meninasé sempre comemo-
• rado uma dá<h\'a dos deuses; nenhuma faml-
,.~ lia é completa ou feliz sem pelo menos uma
., o.<!l menina. L' ma mulher que não tenha gerado
nenhuma filha até os 32 anos é eonsiderada
2maldJçoada.
As mulheres de Tollon aceitam tais condi-
ções sem problemas, já <Iue sempre foram
criadas assim. Elas emendem seu papel como
espoSaS e mães, e ficam felizes com a proteção
e prcocupaçio que rec('bem dos homens. No
entamo, mulheres de outras panes do Reinado
-espccialmcnteaventureiras-abominamo
machismo de Tollon, e a forma como são
tratadas quando passam pelo relOO. Pela lei,
m...... mo eStranhrc/nlS rio proibidas de exercer
aO"idades perigosas, c nin!-,'Uém aceitaria con-
tral:lr um grupode :!o\-enturciros com mulheres.
'~m Tollon se trabalha na maior parte do
tempo. ,\ produção de madeira exige uma
fornada de trAbalho m:1.Ior que em outras
partes do Reinado. Duas \'(,7csao ano, no fim
D
• da prima\'ern e do outono, os wllonicnses
têm uma semana de folga. Neste pcriodo são
realiz:ldos os Grandes Jogos, uma espécie de
fcira cheia de compctiçõcs.
Os humanos formam a maior parte da
população (78%), sC!-,'\Iidos pelos anôcs (12%).
Tullon é o remo humano com maior número
de aoôe~ dentro do Reinado. Eles rêm uma
praticamente ninh'tlém no reino sabe fazeroutrn coisa além de \'ila própria, T rodarr, mas lambém podem ser cncontrndos
lrnbalhar com eSle material. Isso acaba mantendo o po~o de \'i\'cndo entre os h umanos, com grande cordialidade c respeito
ToJJon sem J.,>ran(lc~ ambiçôes, mas muiro consciente do que muruos. Os anõcs costumam dizer cm rom bem humorndo
tem cm mãos. (algo rnro!) que "os humanos de Tollon são nossos innãos
Outro problema crúnico do remo é a b:llxa população maiores". r..; ão por acaso, desde o contall) com os anões, muitos
feminina. Desde a colonizaçiio, quando :as esposas dos coloni- homens de ToJJeJO têm deixado crescer looJ.,ras barbas ...
zadores falccernm na caminhada (X:las ll\'3ntes, mulheres se o restante da popul3ção é formado por halOings (5%) e
mrnaram escassas no remo. "lesmo apús tantos anos apôs a OUtros (5%), sendo estcs cm sua maioria minouuros, goblins,
colonizaçàc), os nascimentos têm rcWnrndo muito mais meni- fadas e meio-elfos.
nos do ljue menimls. Por conta disso eXIste um grnn<le senso de
proreção por pane dos homens a respeito das mulheres.
Regente
Em T ollon praticamente não hã a\'cntureirns. Nenhuma
família pcmlite a um:1 filha sCJ.,'1lir uma carreira tão peri!-"nsa. As Solast Amntur (IIL \1.\,,"0, Lw51\Rt4, N B)é um oomexemplo
prôprias lei s do reino pmílX'Ol mulhe res de portar armas, esrudar dO<-Jueé ser to!loruanll.l\ lesmosendo regente,ele acorda muito
cedoc SCf.,'\le atê as l',.onas de florcst:ls
demarcadas, onde trabalha como
lenhador com o restO do 1'0\'0.
ApenlS após oalmoçu Vai para a sede
do Conselho I rala r dos assuntos do
reino. Arantut lcha Impurt:"lnu.' Ira
balhar cum (J machado par:! nunca
e~quecer de sua o0j:.,>cm humilde,
um fCtnl.lode5eu po\"o. Ele~lst:lria
'1ueos ouu"os consçlhciros fizessem
o mesmo, mas emende que nem
todos ainda tem o me$mo espírito
dos antib'o~ cololll"adores.
Govcrnante finne,Solas! toma
suas dccisôes de forma lenta c (\u-
dadosa - e, <Juando () fa", nunea
volta atrás ou muda de ideia. "Tc,
nhoa caocçllduracoffio um twneo •
de toll"n" ele próprio COStuma di-
zer. De modo geral, os lO11onienscs não !,'Üst1l.m de mudanças o r':''gcllteSolast Aranturabriu mãodcsua morada na sede.
e demol"llm a se acostumar com das. Solast não tem muita Ele prefere continuar em <;.Cu humilde casebre nos limites de
paciência com (IS druidas ati sul, e acha '1ue um dia eles do causar Vatlahim. Se dependesse exclUSivamente de sua vontade, Solasl
prob1ema~ . .\ Ic~mo \l~sim, sabe ljue um cnn fIilO nestes fempos
leria dispensado tamocm os ~:,'\I3rd:lS que t) acompanham '1uase
conturbados só \'al af,'T;l\"ar a situação. 24 horas pc)r dia (principalmeOle pclf ser um homem b'T"llndc,
Sua me.;lida mais recente fOI a criação dos Patrolheiros de forte e habilidoso com o machado), mas a prudência e a
J CIlntalis, um j:.,>nI(X' de rangers dedicados a patrulhar as florestas insistencia dos OUITOS membros do Conselho fizeram-no
prO:-;imas:i~ pnncipais rotas de comêrcio, I~ssa atitude foi tom.1da manter os se!,'lJranças.
b'Tllças aos estr:mhos raptos c as~asslnalOs yue tem acontecido As casasda cidade são n1Slicas como seu ]>0\'0. I~ lradição
nestas árcas. t'-. ão se conhe.::e amda o autor dos ata4ues, mas não que cada casal construa sua prOpna casa, com ajuda dos famili-
há nada no mundo que S<Jla~t '1ueir:! m:lIs descobrir... ares, desde o cone da madeira até o ultimo prego.
Vatlahim também carrega a tradição de scdiaros Grandes
Cidades de Destaque Jogos de Tollon - uma fcira com lorneios, similar ii Grande
r eir:! de 1\ lalpetnm. Artigos deoutros reinos são comercializados
Vallahim (capital) em barracas, enquanto os homens dlspulam na Praça Central
compeuçVcs de força e habilidade (arrcmesso de I roncos, dispu-
Vallahim foi a pnmelra cidade fundada porJcalllalis So\"aluris
taS de velocidade cm corte de árvo res, corridas arrastando
escus companheiros colonos. Úo principal CeOlrO comercial de
troncos ...), Embora seja uma tradição local, ultimamente tem
Tollon e o (lue hã de mais prÓXimo, em termos de porte, das
apa recido muiTOS competidores estrangeiros (mas os grandes
grandes cidades existententes nos outros reinos.
campeões ainda são locais). N~tura!mente, a participação de
Agui tamocm se encontra a sede do Conselho de Tollon, mulheres é proibida.
uma imponente mas pouco ostensiva construç:io feita toda de
r-\a Praça Central mOlhem se localiza o I\lonumento aos
madeira. O IUbr:lr abl"lb'2 os comdheiros c suas respc<:ti\'as
Mortos, esculpido em madeira na forma de uma montanha.
famnias. Ao comr:irio do '1ue acontece nos outros reinos, o
Traia-se de uma homena!,>em reali"ada por Jeantalis Sovaluris
conselho de Tollon não é propriamente composto por uma
não apenas a seu filho Tollonandir, nlaS também a todos os
corte ou (XII' nobres. Por serem descendentes <los servos e
colonos yue perderam a \'Ida nocamlOho para Tollon.
alde()cs de l..ammlr, os conselhei TOS são bem menos pomposos
que seus corre~pclnllcntcs \'IZlOhos. Se em IU!,r:lres como A hlen,
Trodarr
Deheon e OUtrOS ii cone c: palco de mtrigas sussurradas, em
Totlon a~ diferenças 'do trala<]as em voz alta e na presença de Pelo que se sabe, Trodarr i:: a unlca cidade anã de porte
lodm. SUllleza e furtl\"ldade nãn sào o modo de ToUon. con~idera\'eI fora de Dohenmm. f~ formaeh! principalmente por
Confliros c di\"cl).,-ênclas cm rc os con sclheiros são resoh-idos as ex-aventureiros anôes cansados dc vahr:lr pelo contlnen te, mas
clar:!s (e muitas \'el'es aos berros!). Nas reuniõcs do Conselho, que lambem niodcscjam voltara Doherimm. Embora saibam
é freqüeme presl'nciar um ou mai~ debates acalorados, e atê uma quc não siio bem vistos por seus irmãos do reino subterrâneo,
ocasional a~rcssà() tisica. os anões IOlIonienses nào se ressen tcm mui 10. Para eles. Trodarr
e quase uma nova pátria. os dnudas ajudariam na conslrução da úla e ensinariam como
E nioe para menos. Oconstantecontlltocom os humanos era passivcl trabalhare ainda assim preservaras ármTCS do lugar.
fel com que scus habitos mudassem. J a ha algum tcmpo eles E assim foi fcito.
eoml.!çaram a \'esOrO sahurim, além de terem substituído a pedra Iloje a prôpria vila é um cspeciculoà pane.1\luitas pessoas
e O metal pela madeira como material de trabalho. de outros remos \'isitam Tollon somente para conhecer Follen.
i\!ão:" toa, Trodarreacidadeque mais fornece armas feitaS As estmturas são construidas (Ie forma quc praticamente fazem
de madeira tollon para todo o Reinado.l~comum que todos na pane das árvores, com cãmaras e túneis esca\'ados através do~
vila aprendam desde pequenos a esculpir amlaS de madeira. E troncos maiores, e uma teia de passarelas interligando as casas.
embora todos sejam c~pnes de f~7.er belas annas, um anão se Areas demarcadas da floresta servem pal1l a extração de
desr:l.ca mais '1ue todos: Dhorgarrar Smallfcet (A:-AO, ESP 12, L'l). madeira para o ane~an:II{). De tempos em tempos os druidas
Ohorg:Hrar foi criado toda a sua vida em Doherimm e, ao usam seus poderes para fan'r com que as ãrvores replantadas
alcançara idadeadultll, ja seencontrnva entre OS maiores:mnoros CTCSÇllm no\":unente. Desta fonnaopovode I:ollen tem sempre
do reino. Sua habilidade foi aumentllndo com o tempo e sua madeira suficiente Jnra trabalhar, sem prcci~ar avançaralém das
reputllçio crescendo cada vez ma.s. Chegou-se a pomo de dizer ireas demarc:adas. Eimponame notar que cm Fnllen niio sào
(Iue um nobre anãoscm uma arma feita por Dhorgarrarnãoera esculpidas annas e o fOlIon não e extraído. Isso acontece por
"crebddramenle um nobre. influência direla dos druidas (sendo que um deles fal parte do
Conselho da vila). De acordo com eles, o follon é uma benção
Certo dia o armeiro percebeu que não anha mais o que de Allihanna, mas e limitado: plantar novas árvores não oferece
conquismrem sua profissioe resolveu ab:lIl<lonaro reino. A cone ~randes resulrndos, ja que as proXin'lllS "geraçõcs" de arvores
se manifestOu atran:s de um documento oficial rx-dindo que ele serão mais fracas. Para os druidas, a tendênCIa ê que o [ollon
ficas!IC, mas foi em do. J á no Reinado, Dho'Wlrrarou\'iu falarde encontrado no reino perca t()talmente suas propriedades espe·
T 01100, SUlJ. madeira dc incrí"eis propriedades e sua cidade anã. $t-u
ciais cm algumas décadas.
enlusi:\smo Se renovou. Era tudo mais do <lue perfeito!
li 01 lUf.,>'lIr interessantc panl se visitar ê a T~vema e Esralagcm
I [oje em dia as armas de Dhorgarrar estão emre as mais da Última Chance, construi<1 a no alto de uma gih>'llntesCll ãrvoTC e
cobiçadas do Reinado. Fabricadascom tal maestria que causam administrada pelo maf.,'U c ex-a\enrurelro Raraist 1\ lontaron
duas vezes mais dano que uma arma ihrual feita por ouuos (m \t \'0, \I \L8/15P2, ~). Suas bebidas usam inb'llXliemes mis-
anesàos - mas custam dez vezes mais! Embora o anão possa teriosos c são únicas em Anon.llã também bebidas alco6licas
ser encontrado facilmente em sua oficina, a 1hrba Ncf.,'1'a. é muito própnas da vila, feitas à ba!'C en as encontradas nc)s l)\)s<]ucs.
dificil para um a\'enrurei ro comum obter uma <Ie suas armas.
Além dopreçoexorbitame, DhorgarrartrnbalhaelTI apenas uma Outro lugar bastante \í~itad() é a Casa de Allihanna. uma
arma por vez e se recus~ a admitir ajudantes, o <Iue torna o espécicdecmbaixad:. dosdrutdas em Follcn. 1\li \'I\'e Hasimor
procc~s() muito mais lonf.,oo do que deveria ser.
God\\' (tll\tA~O, DRD!, \UJII\" \17, I\. H), o druida do Conse-
lho da \'lla, sempre â (h~posição para ajudar o povo e instruIr
OUtros pontos intcressantes de Trodarr siío a ta\'cma / lodos sobre como cuidar das an·ores locais.
CSI alah"~m conhecida como A Caverna. onde temos b<Y.I cerveja
anã; e o ainda em const.roção 1\ [uscu de Dohcrnnm, um trabalho
de cuoperação entre os artesãos da \'ila, que pretendem produzir Geografia
uma réplica cm madeira do 1\luro H istôrico de Doher. Desne-
cessario dizer que esta notícia não agradou em nada os anôes do Bosque de Allihanna
remo subterrâneo ...
Esta arca TCcebeu o mesmo nome de um dos Grandes
[Josques de Petrynia,o que n;io e raro.l\.a verdade, dezenas de
Follen OUlroS pequenos bosques cm dnos pontoS do Reinadoacaba-
Fonen seria uma cidade bastanteordinaria não fosse por um ram recebendo esse nome.
fato: a imel'ycnção dos druidas que habitavam apartesul de Tollon. o Bosque de t\lIihanna e suas arcas próximas são respon-
Quando os colonizadores ati ngiram esta pane do reino e sabili<la<le dos druidas desde () Tratado da Sememe, assinado
mostraram sua intenção de se estabclccerpor la. os druidas loc.ais com o povo de Follen. Embora os sacerdotes e o Conselho da
enviaram uma comiu\'a oficial. O papel destes sacerdOles de cidade lenham um bom relacionamento, não é pcnnirida a
\lhhanna era estabelecer um acordo mútuo de cOO\'ivência entrada no bosque (Ie nenhuma pessoa exeero druidas. Isso
pacifi ca entre os druidas, os IOllonicnses c a fh )rcsta - o que se acontece porque e~'eé um lugar especial.
mostrou um empecilho, jli que toda a cultura dn reino era Poucos não-drui<las sabem disso, mas no interic)r de uma
baseada na extração de madeira.
gruta no centro <lo boslJue existe um anefato sa~'1'ado, () Cornção
Discussões acaloradas e longos debates se seh"mram até que de Allihanna- umaesfcra hranca luminosa que respusa sobre
o acordo finalmente fosse finnado. Em troca da ãrea hoje um altar. Proteger o item é .arefa dos druidas hã seeulos.
conhecida como Bosqucde t\lhhanna e boa panecL-!.s adlaccncias. 1\ rngucm ~abc exaramente qUllS são os poderes do artefato, mas
Va ll a him
• Rio Kod a i
Tro d a r r
•
Fo ll e n
mCSITIO:lssim OS sacerdotes mantém 11 informrtçii.ocm ex tremo ficam instalados em âr\"()res ou sobre palafita5, para c:\-irnr os
sCj.,'Tcdo, por teme rem a cobiça dos descrentes.
animais penh'osos tlue infc~tam a rq"i;io - especialmente os
Imcnsos erocodil()s mannho~.
o Mangue
Como é comum na ~Wà() IJtor:inca desta pane do Reinado,
a cosrn de Tollon ê marcada por um IJloral rnso, pantalloso ccom
Outros Pontos de
bancos de a rC la, impr<'prin p~ra li navch"l\çào. ~Icsmo aqui as
fl,)rcstas são densas, com ãr\"orcs de \"3.í~cs ahas c muitos cipós,
Ipteresse
que IOrnam mUlti) di ficll o deslocamento por u~rr'J. - sem falar
na presença dcarcasdclucl:I mo\(x!lça. Alem do ... úo,o melhor
o Jardim das Estátuas de
transporte :lIr:1\CS <I"$I:lS ,irca~ são canoas c outras cmbarcaçôes Adhurraraim
dc pequeno pOrfc. 1\:oc\[remo sulde Tullon, abaisodc l:ol1cn,em meioa uma
O man!-,ruc Cc quase i ntcir:uncllIc desabitado. L' m ocasion:ll cnurmc clareira cxistc um cstranho j:mlirn.l'\ão tcm florcs ou
úlarcio, habitado apenas pm pescadores ou colctores de plantas, mas sim pcssoas. I '~s t:itua~ dc pessoas fCllas dc madeira.
car.mgl..lci jus, lo! tudo llUC o viajan te vai encontrar. Estes vilarejos O fcspons;h-cl mora bem prósimo.sozmhoem uma cabana
muito simples, alimentando-se apenas dos vegetais cultivados educação de que precisam. E aqueles agrupados cm orden~,
cm sua pequena horta e de ammais queeonsq.'I.IeCllçarna floresta. socie{lades secretas sem eontato com qu:usquerOul ras pessoas,
Veste-se C!Jm roupas SU!r.1tlas, tem as mãos calejadas ealende pelo exceto OUtros druida~. Destes, uma grande ordem habita o
nomcdeAdhurraraim (I Il \1 v.;o,(,uEJjIlGR3,CN)-scnãoêscu Bos{!ue de i\llihanna em Tollon.
\'crdadeiro nome, ao menos soa assim quando ele tenta dizê-to: Os Oruidas de Tollon patrulham o bosque e suas viZinhan-
sua língua parecc ter sido cortada hâ muitos anos. ças com a missão de protej...'Cr não apenas a própria nawreza, mas
\5 cstáruas de madeira no jardim são obras de arte. Tão lambem o Cornção de "lIihann;l- um ;lrtefalO sa!.,'radooculto
perfeitas que avenru reiros jâ suspeitaram se tratar de pessoas em uma ea\'crna. Tah-ez nem mesmo os pTÔpriOS druidas
tr:lI1~fonnadas, dtimas de at)...'I.Im poder maléfico. Mas isso não conheçam o poder da esfem de luz que all repousa, mas estão
ê verdade: são realmente eseulturns feitas ã mão pelo solicirio dispostos a proteger o it(;m (eo segredo de ~ua existência) com
artista em troncos de madcira maciça. Ninguém sabe ao ceno suas pTÔpnas vidas. ASSIm comanda o H,lcr da ordem, o velho
porque ele faz isso, mas duas hipóteses são mais popub.res. A eego Zoruck (Hl\t\.'O,ORD[AI.I1J1" '- \1 lO. \.13),
primeira sustenta que Adhutrar.nm é um dos raros fugiti\-os do
Druidas de outraS localidades e reinos sào muito bem
massacre de I..amnor. Sua língua teria sido coruda por goblins, recebidos no Bosque, onde podem consq.,'I.Iir abrl,L.,'O e parti-
e aS e~culturas representam pessoas que ele conhecia, ma&flue cipudos rirua.isde~ttjmento:i Deusa reali1ados lodosos
não ti\'crnm a mesma sorte durnnte o ataque da Aliança Negra.
dias. Entretanto, nunca nenhuma palavra ~()bre ao art(·f:l1() ê
A outra hipótese é ainda mais trâgie:l. Segundo alguns, dita a forasteiros.
Adhurmraim seria na verdade um assassino fomgido, que teve
A onlem se orgulha dos progressos realizados em décadas
a línb'l.la cortada como pumção por seus crimes. As pessoas
de ajuda ao povo de Follen, e tem a intenção de fazer o mesmo
esculpidas seriam, na vcrdade,suas antigas \'írimas.lncapa;rde
com VaUahim. Porém,a desconfianÇ2dos mot2doresmcidade
falar, Adhurraraim não confimla nem nCf,>a tais afimlaçõcs,
e as artimanhas da Guilda dos Madeireiros têm eliminado
ignorando a prescnça de qualquer visitante e continuando seu
l.\ualquer ehancede <Jue isso \'enha cferivl\ffiente a acontecer. Ao
trabalho sem cessar.
menos, o fato do regente ter intensiticado a pressão sobre a
Guilda para. o aumento de âreas para o reflorestamento soa
As Cavernas dos Trolls
como um bom sinal.
Sendo um reino florestal, Tollon \i\'e sob a ameaça cons-
t:l.nte dos trolls. Estes monstros de natureza \'cgeral são mais A Guilda dos Madeireiros
comuns aqui que na maioria dos outros reinos, e sio também
A Gui[da dos l\ ladelre!ros de Tollon detêm pratlcamente
mais inteligentes. r':nquantoo troll comum mmmentesabc falar
todo o poder econumico di) reinl) cm suas mãos. I jderada por
o u usar instrumen tOS, o tmll {Ie Tollon tem a ntesma capacidade
Pha[zir Kalick (tR \t \'-0, I$p8, LN), um ex-m:ldeirciroaposen-
intclecrual de um ogre, podendo falar (ainda que de forma
tado após um acidente de tmbalho,:I. Guilda demarca as zonas
rudimentar) e usar armas primio\'as, ou mesmo annaduras.
a serem desmarndas, admmlstra o rctlorestamento, resolve qual
LI ma b>Tandc surpresa é que, apcsarde SUl! \'UlncrabdKlade narural
a quantidade de madeira a ser exportada e fixa os preços dos
ao fq,oo, estes trolls niio(J temem e sabem usâ·lo com h:l.bilidade.
artigos em geraL
Os trolls de Tollon tamhém sio conhecidos por habitar
A Guilda também organtza a Gmnde Fcira Itinerante.
)';rnndes cavernas, venladeiros covis de horror nnde aprisionam
Trata-se de uma grande camvana de mercadores de Totlon,
e IOrtumm Suas víumas. Cruéis,estes monstros não matam suas
provenientes das três pnncipais [OC:l.lidades e de várias vilas
presas imedlarnmente- preferem mame-Ias pri~ioneiras, sujei-
menores, que paSS-1 por \':i,riascidades de i \ hlcn, CoHen, Trrondir
tas a mauS-tralOs, até (Iue finalmente decidant (le\'orá-Ias.
e Dcheon. J untO do outras alraçõcs como ma,L.,oos, malabarisfas
Ca\ernas de trolls eXistem em quase todo o remo. Quando e palhaços, o que ajuda a atraIr o publico. O \'encedor dos
dcsc()berta~, atrnem a\'entureiros que de'\Cjam destruiros mons- GrnndcsJogos mais recentes também acompanha a Feira para.
tros ou caçar tesouros que tenham pertenci'!!1 às suas domas. faze rexibiçõcsde força e habilidade. Tudoisso sene para::ICrair
Infelizmente parol eles, estes (rolls também são espertoS o !IS olhos e a atenção do Reinado sobre os pnxlutos de Tollon.
bastante para instal:tr armadilhas e a[amles c()!Um intrusos, f\ Feira aCOOl(;ce uma vez por ano.
wrnando sua missão ainda mais perigosa.
Scdiadacm Villahlm,a Gui[da tem boas relaçõcs coma vila
;lnã Trodarr, mas tcm dificuldades de relacIonamento eom
Guildas e Organizações Folleo. I sso acontece por causa da b'Tande influência dos druidas
na cidade. Eles acreditam '-Iueos sacerdotes têm um plano para
Os Druidas de Tollon tomar o poder em Tollon e aeabar com a explornção madeireira,
i\ tradição druida de" rton ,hide estes saeenlotes se[\-agcns espalhando boatos sohre o en fraqueclmento das ânores {oUon.
cm dois tipos. Aqueles que I"i\cm sozinhos, isolados como Também t)S desagrada a idéia ,Ie que uma porção mzo:Í\'cl do
\'erdadeiros seh-agens,:i.s liezes até mesmo incapal.es de falar e rcllloe~tâ nas mãos dos dlscipulosdeAllihanna. Por essas e por
(lutro~ :110S "ci\'ilizados" - recebendo dc Alhhanna toda a outm~ a Guilda tem felfo (Ie rodo para evitar que os tentâeulos
dosdruidas do BOSljuede AUihanna scesren-
dam alé VaJJahim.
Divindades
Principais
Khalm yr tem um lugar Importante entre
os rollon ien ses, poiS este povo tem f.,>r.lnde fé
na justiça, verdade e sinceridade. A llb>:lção
deste deus com os ani)(;~, que fonnam boa
parte da popubçào, também tem ajudado a
espalhar seu culto.
Lena t: a segunda divindade mais impor-
Tante ent T ollon. O s habitantes localsomm ii
Deusada Vida paraqueabcnçoc suas famílias
COnt filhas saud~veis, c que afaste as llocnças
trazidas relo frio. (~tradiçiiolocalorarà D eusa
da Vida looasas noites,a):..'flldt:cendo por mais
um dia de sa úde e ImplM:mdo para tl ue ctlisa~
como a del>gmça nas Uivantes nunca voltem
aacon tccer. Quando uma mulhercstâ pamdar
à luz, t: costume ofertar a l.ena um uem de
madeim 1Ollon - como pedido pam que a
criança seia ih'Ualmenle forte e Hh'Ürosa.
Clérigas (le Lena são Imensamente rc~pclla
das, e maIs comuns aqullJue cm quase lodos
os Outros remos.
Por in fluencia dos DrUldas de T onon.
Allihanna rambêm tem muiws devotos-
especialmente em I·ollen. onde o po\"o tem
eomprccndldoeada vez maisop:lpcl da D eu-
sa da Natu reza em suas \'ida~.
São rarosdl"·ott)S Azgher, Taut'()fl," larah,
K l't-'I1n, Oceano,l jn· \X·u, Tanna-Toh, Tl'tlchrn,
AHLEN o sul de Dehcon. Cada fam.lia reuniu suas posses, seus poucos
aliado~ c os aventureiros contrata(!os com () dinheiro c<.--dido pela
caprtal,c partiu rumo ao desconhecido.
o Reino da Intriga
Durantc um bom tcmpo as famílias conseguiram manter
uma aliança sôlida e proveitosa. r-. Iuitos histonadores apoianm
a tesedequeGustaf, Dominice Ahmed realmente sustentaram
E mbora nunca tenha sid o palco de conflitos annados uma amizade sincera, que teria sido abalada mais tarde por algum
em larga escala, a luta velada pelo poder travada pelas três acontCClmento tr:lgico. I lojeem dia,porém,sabe-scquea união
principais famllias de nobres (Variai, Schwolldc Rigaud) se deu apenas por motivos circunstanciais. Não há dúvidas de
cm Ahlcn ja faz parte do dia-a-dia do reino. que, separadas, as famílias jamais temm conseguIdo chegar ii área
T horngald Vorlar, atual regentc, a~sumiu o poder en\·c· de si~'lllLda por Deheon para a formação do novo reino.
ncnando o próprio irmão, YOf\il!an Vorbt. Antes dele, Quando chegaram ii região, a caravana se separou. Cada
Corcoran Sch .....olld havia sido depo~to, vitima de uma cons- família seguiu com seu sequito para uma ma diferente, estabc-
piraçãoarmada pelos Vorlat. Fazerparteda nobreza em Ahlcn lecendo-se e prosperando apesar dos problemas. O principal
e conviver diariamente com seus inimigos e scus mélodos delcs era a pre~ença de algumas (nhos bárbaras que haviam
sutis. Tornar-se rCRCnte equasecomoseratiradoem um mnho sobre·:ivido iI p:.ssagem dos exilados no cammho parn Valkaria"
de cobras. Surpreendente, a sedc de poder dos ahlcnie nses Como não havia um governo central, ada família trnta"a o
supcrn a prudencia. assumo de seu próprio jeito.
Os Rl~aud massacraram todos os nativos que puderam andrajos ate! ricos \estidosde festa. FOI um dos mais belos dias
encontrar. Exercllos \'aga\'am pelas planícies matando implaca- na história de Ahlen. A fundação do reino fOI oficlalmcnte
\ cimente, queimando casas e ClImpos. Os que resistiam eram anunciada, e um emissario foi mandado para Deheon levando
presos e escravizados. A maioria dos líderes era executada em a carta magna, contendo as re~,'ras c acordos sob os quais o reino
praça pública. seria governado dali por diant:. Tudo parC1:ia bem.
Os Vorlat, tendo que lidarn~o somenlccom os barbarosdc I\ las n:l<lucla mcsma noiTe uma scne de acontecimentos se
S1l:1 re~ào mas tambi:m com a5 tribos fugitivas do massacre sllccdcll,aller.mdoa história de i\hlen. Sediá Schwolld morreu
empreendido pelos Rigaud, tiveram seus conflilOS arm:..dos- durante a noite. Seu coração literalmente explodiu dentro do
mas 10).,'0 li força fOI substituida pela e~!r:l.re~';a. Gusraf selou (X'ito, Fidgett Vorlat se suicidou.cnforcando-sccom uma corda
acordos mm os lilleres bárbarosc dctcrminou :ireasondeas tribos após matar a esposa e filhos. Pelo que se conStatou, o homem
poderiam se est:lbcleccr. Ascomumdadcs contariam com oapoio er.l \"iciadocm uma er\"a alucinógena conhecida como achbuld.
dos Vorlal sempre que nccessar:o. \penas mentiras, e claro: a !\odla segumte, Rickard Rlgaud despontou comoo único
e.""pansão narural dos colonizadores c o uw de tancas como () Regente \'1\"0. 1\lcsmo triStes com as mortes cm suas famílias,
envenenamento das lavouras se cncarrq..,>aram de eliminar. ao Vorlats e SchwoUds fizeram quest:i(, de asse).,'Ur.lr que os dois
lon!,'O dos anos, quase:: todos os barbaros do territóno Vorlar. falecidos regen tes scriam substituídos pelos prúxlmos na linha-
J:i os Sehwolld foram os únicos a absorver os b:irbaro~ gem. Porem, Rickard surpreendeu li todos cluando mostrou
dentro de ~ua prúpria .socicJaJe. Sedu/lndo us n.:tti"os cmn uma cópia da declaração enviada (c posleriormente nprovada)
aTn!-,'os caros e di ferentt:s, Dominic $chwolld e seu séquiw foram por Dcheon: diante das circunstâncias, Rlckard seria o único
capazes de mudar J:,'I"lIdualmcme seus modos barbaras. i\sslm, Reh'CntC de J\hlen. O Conselho também sena dissolvido e
aqueles que ~)(kriam tcr sido os b'fllnclcs mimif,'Os do sistema reconstituído 2penas com membros da familia Rigaud, scndo
acabaram se romando, com o passar das ).,'craçõcs, a classe mais substituídos apenas apôs suas mortes,!\ esse caso, o substiruto
bain dcmro do reino: trabalhadores e cscr:l\"os (embora hojeem seria o membro mais velho e~uc: todas as famnias.
dia a esera>"idão de barbaras ja tenha sido abolida; arualmente os Com este h'Olpc dc mestre, i\hlcn permaneceu por muitos
b>obhnlõ são empreb'lldos em escala maior). ~lullO~ se tomarnm anos nas mãosda famnia Rigaud. Com o tempo. porem (egraças
criados extremamente leais, mantendo fortes laços de amizade a uma conturbada aliança tcmpor.iria entre as duas outras
com a familia Schwolld. fammas), estes nobres foram perdendo sua influência e hoje têm
Gernçôes se passar.lm e as arcas go\emadas por cada familia serias di ficuldadcs em sc manter na disputa pelo poder. 1\ lesmo
foram se expandindo, ate que :I ambição falou mais alro. As assim, todas as regras impostas por Rickard no dia da fundação
di~putas de rerritÓriocmre3.S trê5 famílias se tornavam cada vez
dt, Thartann continuam em \·i~or.
mais acirradas. Ba[alhas campais eram e\itadas, mas terntórios Atualmentc o reino e gal·emado com mão de ferro por
eram tomados e retomados atr:iI\'cs de ).,>oI]X"S e estraragcmas Thomb>ald Vorlat.
intrincados. Regentes eram ass~ssinad()s na calada da noite.
Supo~ws espiõcs e;:ram enforcados cm praça publica. O ca05
tomou conta de rudo.
Clima e Terreno
FOI R1Ck:lf(l lb!.'llud - neto de Ahmed -quem, temendo o clima de Ahlcn c subtropical, com <Iuatro eSlações bem
uma uuef'\'enção de Deheon, prupôs u acordo de paz. Uma 1100'a acentuadas c pouca variação. Pela pro}l:imidadedas 1\lomanhas
cidade, Th:..nann, seria cOllstnlida no centro do território. Assim UÍ\':..ntes. a parte noroeste do reino tcm clima mais frio e
l{ue estJves~e pronta, o no\'o TClno estaria ofici:..lmente formado. in \'ernos mais se\'eros, contando melusi\'e CI)m geadas ocasio-
Seu nome sena Ahlen ("aliança" na lingua dos bárbaros), nais (o que representa um problema para a 1If,'Ticultura).
celebrando os lemposde paz que: \'Lnam e em homenagem aos O principal rio é o Yrlan~·adlsh, um afluente do Rio dos
povos nati\'os que habita\'am a :.erra antes da colonização. O Deuses. que alra"essa praticaneme metade do re1l1o. t\tra\eS
sistema de Conselho elaborado por Dcheoll seria implantado dele !,'flInde pane;: da mcrcadona produmla em t\hlen é eseoada.
(contando com membros de cada uma das familia$), mas três Em sua m:..ioria o terreno de , \hlen é composlO de planícies e
Regentes scn:..m indicados como lideres com igual poder de \'ales, ent recortados por morros e colinas. Destas. as áreas mais
decisão: os três patnarcas de cada família na cpoca (o própno conhccldas sào as Colinas de Danshcdd eo Vale de ·nukodd'mor.
Rickard Rigaud, Sediá Schwolld e Fidgctl Vorlat). I\ ideia foi
aceita e a capitalThanann foi erguida no 11ltimoesforçocomum
unindo Vorlats, Schwollds e RiJ:;:luds.
Fronteiras
O pal,icio R.tshantor, sede da corte, abriu suas portas em \htcn fa.l (ronteira ao nOr'ecOIll Dehcon, a noroeste com
um;! Hrande cerimônia. Uma Imensa fcsta foi realizada. foi a~ L' i\'allles, a oeStc com Tollon, ao sul com Collen e o Mar de
dccreudo que naquele dia não hncna diferença entre nobres, Flok, e com Trrondir a leste.
familias e plebeus. Para tamo, todos usanam mascan.s durante FOrtC5 boatos na cone sUSlcmarn que o rq.:elllc Thomgald
as festividadcs, usando as roupas que bem entendessem, desde Vorlat \cm arquitetando um en).,ocnhoso plano para anc.xar uma
significativa fuixa do reino de Tyrondir a seu prôpno território. grandes mercadores s20 considerados plebeus pelos nobres.
Seria um mcio de se apro\"eitar da poS!ç:lo fragilizada em <Jue o
reino da fronteira se encontra após o ataque das forças dc -jnwor Existe uma h'Tande resistência ii prescnça de não-humanos
Imnfist a Khali for. O boato, na vcrdade infundado. sedC'o·e ã fone e esrrangciros dentro das fmnteir.l.S do reino. Ambos di ficilmen-
movimentação de tropas e trabalhadores na área da fronteira. te sio bem recebidos (o que pode ~cr exceção em vilas afastadas)
ou bem tratados. Tudo l.>raças â propaganda implam:ada pela
Trata-se da construção de dois enormes fones: Shiarydon e
cone ("Não-humanos são seres in feri ores; e eSlrnngeiros que-
)harydanshar. O objeti\"o I"C:II seria nào um ataque a T pondir, mas
rtm apenas roubar nossas nquezas''). Graças II medidas recentes,
SIIn reforçarasdefcsas do reino na fronteira- nào só para impedir
goblms sio pennitidos apenas como escta\'os. No momemo da
um supostO 3.\·ançodas forças goblinóides, como também par.a
comprn o esCr.l\'O é marcado a ferro quente com o brasão da
(Tirar uma incurs;io (jesenfreada de rcfugiados I)TOndmOS.
família a que penenee. Goblins sem a "marca" são caçados c
mortos, ou encaminhados para o mercador de esera,'OS mais
População prólW1lO. Esw medidas têm (hminuido 111U!tú o numero de
criaturas desu raça dentro do remo. r-.lcsmo sendo o Reinado
Em Ahlen II insü!uição familiar e levada extremamente:a
contra 11 escra\-,dão. não existe uma pmição muiro dara dc
seno. As famílias onginaisdo reino têm seu propriosequito: um
D cheon quanto aos gobhns cm Ahlcn.
grupo de família s aliadas que faz pane da cone e compõe a
nobre~a do reino. Algumas são mais ligadas aos Vorlal (os Por ser composu basicamente de vilas. com poucas ci(!adcs
Tivanor, os \X'ardimad c os Corlindurr), ouuas aos Schwolld (os de grande pone, Ahlen tem população baixa. S:io cerca de
Aschdcnn.os Ij,'anov,os Zinfraud cos Gallivandir),enquamo 250.000 habitantcs. Destes, 97% são hwnanos e 2''/0 são goblins.
oUlrn~ são fiéis aos Ri&'Ilud (os Ilordigg:trd. os ESlet e os Os 1% restantes são minolauros, anõcs, dfos e outros, em geral
Jovignaud). Algumas destas alianças se sustent'.I.m por !rndição vi\'endo sob disfarce ou escondidos.
e outrns por simples imeresse mas. de uma fonna ou de ourra, Os nari,·u!! de "hlcn, mesmo quando não fau:m pane da
são elas <Juc formam Ioda a rede de imri1-,'Ils palacianas de Ahlen. nobreza, abSOf\·em seu modo dc \'ida e sq.,'l.Iern suas estratégias
Justamemc por essa tmelição, cas.lmemos entre nobres e - sempre trapaceando eenganando para prosperar. Quanto mais
plebeus, bárbaros ou descendentes dos mesmos são temliname- habilidoso niSSO. mais respeitado e bem-sucedido \'ocê será.
mt:nte proibIdos. C.omranar esla lei pode significlr a execução
públicadocas..ll (comoacontcccu conl ZachJO'<1gnaoo,«UCcasou-
secom Ira I ~'lrid, uma simples la\"a.deir.l.). I~quaseimpossívd para
Regente
umcidadàoeomumde Ahlcn ()bterum titulodenobrcza. Mesmo I'\:ão há du\'i(L'l al/-,'Uma de <Juc ]bomgakl Vorlat (lIl \L\.'O,
=---------_________-, \RJI4. Ni\1) é um dos mais engenho-
sos. frios e !ntcli!-,'I.:mes rq.,>emes que
Ahlen já te\'(!(lc!;dcolq.>endáno Rickanl
Rih'llud. I lá dC".l: anos no poder, o mais
velho dos Vorbt vcm evitando todas
as lentanvas para tirâ-bdo trono com
macstria. Os insucessosdcscus inimi-
b>OS foram tantos que as in\"estidas
estão rareando a cada ano <Juc passa.
lllOrng,ll(j C a personificação
máxima da nobreza ahleniensc. Foi
elequcm instituiu aescTa\'izaçiiodos
h>obhns c a Propah'":loda eomrn a pre-
sença de cSlTan&'Ciros dentro dos ter-
rirónos do remo. Sua maior preocu-
pllção no momento é reforçar asde-
fe~as na fromcil":lde Trrondir. Tanto
a Irnih>r.lção de refugiados t}TOndinns
quanto um ataque da I\liança Negra
são pesadelos em <Jue prefere nem
pensar. () Regente sabe que sofreni
prc s~ào d e Deheon parn acolher os
fUgitIvos do reino vizinho - mas
pretende pedir ajuda a Yudcn, com
(jucm sustenta ótimas c estreitas re-
laçõcs, para sustentar sua posição.
I~mbor.t tenha uma visão m.us global das políticas do reino. cidadãos de '111anann usam mãscaras e as roupas que bem
algo bastante mcomum para a nobreza de .\hlen, Thorngald entenderem. É o únICo dia do anoem que não hã disunção entre
t:llnbCm ê um assíduo frequentador dos e..-entos da corte. nobres. plebeus e famílias. O ponto alto das fesuvidades e o baile
OrJ..'1lniza munas festas e bailes.e)(ibindo \esnmentas c)(óticas que acon teee nos salôes do palicio
- ou. mais frequentemente, sua lu)(uosa armadura e espada Nobres também carregam uma forte tradição em jogos.
mágIcas - e esbanjando dinhero. Em especial um complexo jogo de cartas e dados conhecido
() grande pontO fraco de Thor!1gakl Vorlat é sua esposa como Wyrt. Pelas leis de Ahkn o W)"n só pOl!c ser jogado por
Yelka(t tlMAN_~. ARt2. J.:-'l). Ilá cerca dedois anos ela foi envene- nobres. Cidadãos comuns já fo~m jo~ad()s às masmorrns por
nada dUT'llnte um jantaronde comparecer:ml todOli os nobres do serem apanhados io!,rando. !\.onnalmente os plebeus costu-
remo. Yelka não morreu, mas seu corpo ficou par.thsado. Hoje mam cnar seus proprios jogos ou manter a tradição dos jogos
ellI. vive e:m uma cama, cercadl por cnados 24 horas por dia. bárbaros (como o Dhagn'du), mas sabe-se que existe pelo
Consegue: mO\'er os olhos e Olil:ibios (mas não falar), mdicando menos Um.1 casade iOgos dandesuna na pane pobrede Thartann,
que :unda consegue raciocmar. Por conta dIsso Thorngald tcm onde sc pode jO!-,raro \'1; rn impunemente (J.,'eralmente apostan-
duas obsessões: descobrir um:! cura para o mal de Yelka e do bens ou (Iuantias em dinheiro). O lUhrar não tem nome e só
encontrafl' responsa\'cl pclo atc.:ntado. Na cone comenta-se que pode ser encontrado apôs muita "pesquisa" entre os habitantes
o alO pode ler sido executado a mando de um membro da das árl!as mais pobres da CIdade.
própria família Vorlal. De acordo com os <lue sustentam essa No centro da cidade há o ~ 1 ercado de Escravos, gue se
le$C. boa parte da familia ressentiu se porThorngald ter (nVe
encarrega de fornecer escravos goblins para as famílias. Hoje em
ncnado () próprio inn:io em sua insaciável sede pelo poder. dia atê mesmo al~;uns plebeus podem comprar uma destas
criaturas, tratando-as ãs vezes com mais crueldade que os
Cidades de Destaque proprios nobres. Trata-se de um refle.xo do tr.lW11e1ltO recebido
pelo povo por pane da cone de Ahlen. A nobreza nio se
Thartann (capital) preocupa com o bcm-estar dos plebeus (considerados ralé), e os
menos pri\'ileho1ados vivem na pobreza e na sUleira dos sctores
A capnal de Ahlen foi construída mUlto tempo depois do
mais afastados da cidade.
início da coloni7.ação do reino, em um raro esforço conjunto das
tres famílias dominantes. "'aü tarde tu(lo mostrou-se um As cOIsas siio assim em Thartann h:í tanto tempo (Iue o
artificio de Rickard Rigaud para tomar o poder do reino, po\"o se acostumou. É normal ouvi r um cidadão confOrmado
assassinando os OUtros dois Ra;entes. com o tratamento que recebe, lá que "não tem sangue a7.ul".
Tudo em 'Inan ann eostensivo no que diz respeitO aos bens Exatamente por isso a possibildade de uma revolta popular é
da realcza. As mansões que abrif.,ram as principais famílias sào
muno pcquenll.. Com e)(ccção dos esporádicos ataques do
enormes e ~lIntuo~as_ Can'u2go:ns d",,:0I'lld2s com o bra$io do pequeno ",mlpo de a\'enrureiros mascarados conhecido como
rcinopasseiam pelas ruasdepe(lra. I"obresdcsfilam em liteiras Capa Esc:ulate, niio há norida de qualquer mOVImento contra a
con e de. \hlcn.
carrebradas por servos.
O h'1':lnde símbolo de 'Inanann c. sem dú\'ida, o Palácio Midron
Rishantor. pn,\'a\'elmentco mai(jr e m:lis $untuoso palácio em
~ I idron j:í foi um grande centro comercial de Ahlen, com
todo o Reinado. Ali moram o Regente c sua fa mília, os
membros(lo Conselho c famílias aliadaS que compõem li cone. construçõcs sunruosas e os exageros da l1obren. Porêm, desde
Rish~ntor Cum monumento ao c."I(a~ero e fnvolidade, encerran- a construção da capital l nartann, a cidade entrou em franca
do cm si um untverso próprio de intrigas e politicagens. decadência. ~ 1ansões foram abandonadas. negôcios fecharam, e
Desafios (prmcipalmente inc1u1n(lo apostas) entre nobres são o po\'o foi entreh'lle as lraças.
mais do que comuns. É nonnal \'er dois jO\'ens membros da Hoje .\IldTon é uma cidade pcrigosa, suja e infestada de
cOrle competindo para \"er quem '>era capaz de destruir o malfeitores. Tudo que ê ilicito pode scr encontr.tdo por aqui. A
casamento de uma IO\'em donze:a recém·casada. por exemplo. principal fonte de renda é a e)(pomçãoda achbuld, cultivada no
Ostentaçúes de poder são ainda mais fn:qi.ienlcs. Quando local. Trata-se de uma erva com efeitos alucinógenos e de
um nt.brc (\uer os SerYlços de um bardo, por exemplo, nào vai poll::m:illl altamcnte viciame. G eralmente é mascada ou mistu-
contratar um (1l1:llquer- c sim mandar buscar, pela força se mda ao aleool. Seu uso é proibido em r()(lo o Reinado. mas o
necessário, u maior e mais cam bardo (IUC u dinheiro consiga produto vem encontrando gnndc espaço cm Ahlen. Isso
comprar. Festas siio realizadas quase diariamente nos inúmeros acontc..'<:c graças ao grande numero dc adeptos ao uso do achbuld
salõc5 du côlstc1o. entre a nobreza. Porcausa disso,aJ.,'Uitdaconhc..'Cida como Rosa
de 1\ hlen, principal rcsponsá\'eI pelo tráfico da er..-a, tem acumu-
Plebeus não são aceitos dentro do Palácio, com e)(ceção de
lado cada vez maIs poder nào só em :-' 1tc.!ron. como em Thanann
uma úruca ocasião: O Dia das ;" Iáscaras. Nesse dia se comemora
e pane dos reinos \izmhos.
a fundação do reino com uma enorme festa semelhante ii que
ocorreu naquela ocasião. Durante as fesU\ldades, todos os .\Iidron também scryedesooe para a Adaga, umah'1..lildade
Co linas
de Danshed
vale de ~
.~
Thrkodd'mor
~ --~
~
~.-
Thartann
Forte
Shiac!:fdon
Nilo
• ~
assassinos de alto oh-c!. É m:us comum '1ue um nobre procure Ao contrário du que acomece cm Tharumn, o povo de Nilo
estes serviços cm i\lldron do<]uc cm ' Il,:lnann, jâ que ;ssoo toma tem um forte senso (Ie auto-estim:!. A Liga dos í\lcrcadores
meno~ vulner:iveL ()ul'ras "atrnçôcs" clacidade incluem a Casa ajuda os menos favorecidos c eleva o padrão de "ida do povo
de Chá de l\ bdameJatck. na \'crebele uma espécie de "clube" por conra prôpna (cm troca de um pequeno im(>4)sto cobrado),
onde sepodcconsumirachbuld li\ rcmcntc;ca Coro:! de Ferro, passando por cima do poder da cone liderada porQuahr Rigaud.
pro\'l\'elmCnlc a laverna mais perigosa do Reinado. pomo :-.; ão :i toa, hâ uma ri, alidade enumle entre nobres e mercadores.
nbnj.,'lItório para (Iuem pretende contratar assassinos da Ada,,>a.
Alguns especulam que () ve rd adeiro ob]ctivo da jjb>a é
expandir sua influencia portodoo reino c acabar com a força da
Nilo nobreza em Ahlcn. ~IUltOS dizem, inclusive, que o grupo Cap.a
Somcmc hã pouco tempo "'" 111) deixou (J stlllUS de vilarejo Vermelha, de Than.ann, ê "patrocinado" pelos mercadores de
pam ser considcrnda uma cidade de pequeno porte. Distante dos 1"\110. Porêm, :lIê hoje nada d issosecompro\"ou e t\\,d Jatenour
~,'rnndcs centros, Nilo aC:1bou dc~cm-ol\'cndocar:tClcri~tiClls p ró- parece bastame satisfeito Com o poder acumulado :lIê a!,>o rn.
pria~, diferentes do resto {lo reino.
Aqui a grande força não ,cm da nobreza, mas sim dos
comerciantt."S. uma classe em ascensão na região. LJcs têm sido()S
Geografia
,",'rnndcs responsá\'cis pela queda da influência da família Ri.l-,>:lud
cm Ahlcn. ,\ presença dos nobres em Nilo ê apcna~ fi/-,'l.lrati\"a.
Colinas de Oanshed
Quem decide de maneira efcu\"a (IS rumos da cid~dl: é a I jga dos As Colinas(]e Oanshed talvez sejamo ponlQ mais \'isit:ldo
í\lereadores, lidernda por A\'idJ:uenour(11t \t "o,1 ~t>1, L" ~. por a,'cntureiros cm Ahlen. Ano apôs ano, heróis de lodo o
Reinado sediri/-.>Cnl iacolina ccntral na Icntati,·ade r------------------------------
libertar a jo\"cm Allianna, uma bela 10\cm mis- Thorng:lid Iv rlat,
teriosamente aprisionada cm um imenso bloco rcgelltede
deeristal.llá anosagarotJl. seencontra incunsci- Allien
ente, como <Jue congelada no tempo.
Conta-se, nos arredores das Colmas, <Jue
Allianna foi uma princesa bárbara<Jue seapaixo-
nau por um jovem guc rreimde uma tribo ri,·al,
chamadoArin. Ao saber do romance,seu pai-
um xamií podermo- fez um desafio ao amante
da filha: a garota seria aprisionada no Cristal da
Provaçào. Se o /-,'Uerreiro conse/-,'Uisse li \ rn-la da
prisio, emio os dois po<leriam se casar.
Arin lentou de rodas as formas cumpri r a
I1l.refa, mas foi em vão. ~ l ()rrcu anos depois
en<Juan to viajava dese~pc rado pelo contincn te, ia
procura de um meio de libertar sua amada.
Como castigo por seu ato mes<Juinho, a deusa
Allihanna amaldiçoou o "amã, tmpcdindo-o de
reve rter a magia e libert:lr sua filha. Des/-,'Ostoso
e infeliz, o xamà morreu de tristeza.
O tempo passou, a tribo desapareceu e
Allianna (X"mlaneceu em sua pns;l() de cristal.
Aos poucos a histôria se espalhuu e múmeros
guerreiros, eativados pela beleza <JuaS(" divina da
pnncesa bárbara, passaram a pn.x:urar um meio
de liberei-la.
A lenda aeabou se tomando um tema recor-
rente para m bardos da rl."h>iào. Algumas vefSÕcs
da história eontam <Jue '11t}":ltis, o Deus da RC'!õsur-
reição, comoveu-se com a valentia de Ann c
f,':lrantlu-Ihe uma bênção: ~I cada cinqüenta anoso
guerreiro [XXleria retomar, reencarnado cm Outro
corpo,ecom uma 1l00aopon unidadedccumpnr
scu objetivo. Sc este fato c real ou apenas uma
liberdade poetica dos bardos, rllnh'\.lélll sabe dizer.
Vale de Thrkodd'mor
MuitO :lntCS {Iue () reino de Ah!en fosse
formado, este vale já sustentava seu nome atual
,,'Tllças a uma curiosa lenda que \ Iria a tomar:lo região conhecida.
E ntusiasmado com a ideia de jamais morrer, Thrkodd'mor
fI á multo tempo alTas havia um jo\'em c ambicioso guerrei ro
lançou-se na missão de enCOntrar o An;h).,':ldd'tor. Tomou-se
bárbaro chamado 'l1lrkodd'mor. Sua "ida era \'oltada para as
obcecado. Seria () grande desafio de sua promissorn \·ida.
batalhas econ<lul~ta de tcsouros. Era cruel e incscrupuloso. Fazia
as coisas de acordo com ~ua própria vontade, ignorando leis c O bárbaro \'agou pcla re,,>ião se).,>uindo boatos e histôrias c,
normas dl" conduta. Durante certa fase de sua "ida chegou apôs meses de procura, aeabou encontrandoo covil da criarura.
inclusi\e a chefiar um grupo de bandidos que alcançou h'Tllnde A lenda era \'erdadelra no que dizia respeito ao aspecto do
notoriedade. Mas essa é uma outra histôria. An;hh':ldd'tor: era um monstro apavorantc, capaz de faze r
qualquer ~'Ue rrclro fugtr apavorado. :-' Ias nio Thrkodd'mor.
Em suas \ t:l).,>cns, Thrkodd'mor OUVIU falar da existcncia de
um Icn<lárin monstro chamado Arshgadd'tor. Lma criatura O ,",'UeTreiro voei fe rou seu <.lesa fio com arro)..'ância, de ma-
enorme cobena de escamas, com seis patas c dentcs maiores que chado cm punho. Para sua surpTClia, porém, a cnatura não queria
um homem adulto. I\qucle <Juc matasse o monStro c comcsse lUfar. "Estou \·elho", disse o mons tro. ,. Existo há I1l.nto tempo
de seu coraçiio ai nda pulsante seria agraciado com a vida eterna. que nem me lembrocollln nascI. Tudo o <Jucqucro em minha
vida é descansar c contemplar a passagem do tcmJXJ." Ninh'uem sabe ao eerto qual o obieuvo da poderosa maga.,
"Em lodos esses séculos, aprendi mais do que sua r.tça vai mas estudiosos su~tentam que seu intuito ê estudar a jO"em
aprender em toda a existência. Fique comigo em meu cO\'il, e Mary, poiS esta realmentc seria a reencarnação da antiga maga
cnsinarei todos 05 mistenos que aprendi. Você será o homem Ioua Hangpharsl)'lh. I ~slranhamcn te, Shallankh 'mm sigru fia,
mais ~;ibio que esta lerr.t jamais \iu". na lingua dos bárbaros da região de Ahlen, "terra da maga" ...
Durame muito tempo d~ixada desena ).,'l":Iças às diseusst)Cs Polêmicas ii. parte, a reJ..,>i:io dele sofrcr um scnsí"el cresci-
de front~ira com Deheon (nmb'llém sabia ao ccno a qual dos mento nos prÔXlm{)~ anos, pnnclpalmcnte quando as duas
remos li ilha pertencia). Shallankh' mm foi desbra\'ada há ccrca de construçõcs forem lennlnada~, r\ 1I1Iciati"a tem atraidoinume.
seis anos a pedidodc l nom).,>ald Vor!at. Em pouco tempo a ilha ros trabalhadores de todo o reino em busca de oportunidades.
se tOmou uma eSpCcicde "colônia de férias" para os nobresdc
A hlen. Luxuosas em bareaçõcs especialmente construidas fa.d-
am a trav~ssia do rio, levando os membros da cone. Todas as
Guildas e Organizações
famílias nobres tinhlun pelo menos uma casa em ShalJan kh 'rom.
Porem. recentemCnTe, o destino ela ilha mudou.
A Capa Escarlate
Gwcn Ila)!Scnf.·u(lllT.\'-";';A,,\( \(, l3/cLR[\'\'y, ",0.18, NM), a T rata-se d~ um grupo de qWl.tro aventureiros mascarados
alUaI sumo-sacerdotisa de \'\Irona, dcstruiu simultaneamente que ah'<: na cidadc de ·Iltanann. Seu prineipal alvoé a nobreza de
todas as suas escolas de maj.,ria na distante cidade de Shanower Ahlen. Açõcs do h'TUpo "ão dc~"c o sC'IÜc~ltu d..: nobres para
- matando Iodas as suas discípulas em um massacre sem no dia seguinte sol ti·los cm Pllblico cm condiçõcs COnStrange-
precedentes na hiStÓrill recente de Anon. Combatida pelos doras (sem roupas, vestidos de palhaço ...) até sabotab>ens li
hefi;is dc Shanower nas montanhas LlOneStull, a maga. dcstroiu comida das festas no pal:icio.
metade da dIa c raptou a pequena l\lary I.üt!cfool. Edito que A principal caractenstica cio h'1'UIXlé o bom humor. Embora
tudo fazia parte de um plano arquitetado por anos a fio, e não carreguem armas e usem·nas para se defcnder, a Capa Escarlate
um rompante de insanidade, como sustentam outros. raramente apela para a violência. Seu \cmadeiro objerivo ê
Após estes lIcolltecimentos, G\\'en refugiou-se em desmOr.tlizar a corte, não assassinar os nobres.
Shallankh 'tOm, erj.,'lleu uma torre para si e cercou a ilha com um A população de divide ao emitir opmiões sobre os aventu-
campode força mál-,'1co e intransponiveL Ninguém mais entra reiros. Para alguns eles são divertidos e dão li corte o 'lue ela
ou sai de Shallankh'rom. r\obres de virias famtlias ficaram merece. Para OUtros, são desrespeitosos por tratar pessoas
presos no local, o qu~ vcm trazendo grande desconforto à nobres de modo tão rude. Thorn!,":Ild Vorlat (e OUtros mem-
corte. Dizem cluC o próprio rej:;ente eSlcve na ilha antes do bros da corre) j:i ofereceram !,'l":Indes quantias em dinheiro pela
acontecido e só escaIX lU porCluc: voltou ao continente dois dias captura ou morte dos "malft'lIores", mas até hoje ninguem
antes da chegada ele G",en, sequer chegou perto dc concluir o objeuvo.
o que maIs surpreende, entre[:UlTO, i: a \ erdadeira identida- atê agora tem sido sua en orme desconfiança c prepoTênCIa;
de cios jovem membros do grupo (sempre mantida em sewe- Iloldmnar não crê '{ue possa encontrar subordmados leais o
do): \\'ardec<1 Vorlal (1Il.:.\tA.'O, '111.13 / <.114, 1'H), sobrinho de suficiente e Ião capazes '{uanto ele para cuidar de ~eus negócios
Thomb>:lld VorlaI; Gaud Rigaud ( Ill \I~'(), \11.1 1/ <,Lt.6, CH), em outras regiôes.
neto de QuaJit Rigaud; lsolde Schwolld (II L\I " ,\, .\RI2/n:r4,
1'\ B), filha du fulccido Corcoran Sch woll!!; c G r'olnJakk \X'ol},'l:xlran
(I IL :>.L\l\(), IAD3/ (;u3, N), um plcbeu(lcsccndcm~Je bârbaros.
Divindades Principais
Não se sabe exatamente <jue evento teria reunido pessoas tio Neste rdnode trapacciro~ e \'ib>:lnstas, os deuses mais popu-
dI fe rcntC~, mas seu objetivo ê acabar com a era de Intolerância e lares nào poderiam scrout:ros além <[e l'oimb e seu filho Hyninn.
excessos da corte em "hJcn usando o próprio dinheiro da ;'\imb, o Deus da Sone e do (\zar, e imocado para lrazer
nobreza para financiar suas atiddades. saTle :lOS jogadores e azar aos ad\'ersânos - seja no jogo, seja
Ma~ ncm tudo são !lores. Pela própria história do rcinode na \'ida.l: de consenso geral cm "hJcn que "esperteza castúcia
\hlcn, O~ quatro a\'entureiros mantem um sentimento de são tudo '{ue impona, mas um pouco de soTle não faz mal a
desconfiança mútua. Em Ahlen, nunca se sabe quando e por ninguem". Os nobres goSI:ilm de exibirem seus salõc~ estâluas
quem pode-se ser traído ... e tapeçarias de Nimb para atrair as h'T:lças do Dcu~ <lo Caos.
Já o culto a H )'oinn, claro, n:lo é praticado I~O abcnamcmc-
O.Vultos seus ~h'Uidorcs sempre afirmam deVOL'l r-SC a aI~'I.Ima OUtra divin-
Este misterioso bando e formado excJu~i\'amente por dade. Porincri\·eJ que pareça,algumas famílias conscl"\-am em seus
licant:ropos de \"ârios tipos -desde aqueles apenas com aspeno palácios templos falsos para Khalnl)T, Valkan;u:outrOSdcuses mais
animal, sem poderes, aos homens que se transfonnam cm "virtuosos", para afastar suspeitas. Clengos de Hyninn aruam
monstros Imensos.
como chefes crinunosos na maioDa das grandes cidades do reino.
A Rosa de Ahlen
\ Rosade Ahlen foi fundada por Iloldinnar Ru\·tenn
(IIl \1"0, IIR~, CM) , um descendente de bârbaros tão
IOlcligeme ~Iuamo \' iolcmo. Seu principal objcü\'o ê tra-
ficar clandeslinameme a er...a achbuld. ultimamente li
drob":1 mais popular emre os memb ro~ da nobreza.
A erva é culuvada em cavernas no subterrâneo de
l\ lldrOI1 e trampo rtada por barco parot outras panes do
Reinado, oculta emre outras mercadorias 1cj.,>:lis. O poder
alUai da Rosa ê tamanho que a or~;anizaçào tem atê uma
milicia própria. com direilO a hruardas de ehte que acom-
panham Iloldlllnar 24 horas por dia.
Sabe-se que $Cu prinópal objell\'{) é estender as h':lITaS
do grupo para outrOS reinos. " ú.nica coisa que () IInp<.-diu
J\larah é também uma deusa popular, pois este não é um
reino que valonza o combate tisico. Além disso, os U'2paceiros
Aventureiros
de1\hlcn invocam aDeusa d a Paz ou procuram abrigo em seus .. t\\"enrureiros" não são vistos com bons olhos cm Ahlen,
templos sempre 'Iue são apanhados c/ou amellçados com a tanto pela cone quanto pelos pleb<:us. Isso se deve ii. propaganda
fo rça bmta. A com r:irio do <..Juc se espera dos sel"\·os desta deusa, ncgalÍ,"a implantada exaustivamente pelo Regente. Geralmente
os ckrigo!l de 1\lllrah cm Ahlen são brilhantes mampuladores. tipos assun sào ,"isws como bnaos, i,l.,'norantcs e aproveitadores.
I ~les presel"\·am a pa~, seguinclo ordens da Deusa, mas nada os Existç uma pal1lnóia muilO grande de que os avef]furelros que
impede de faler isso também cm proveito pfÔprio - por '"ISIUm Ahlcn o fazem apenas para roubar a riqueza do reino.
exemplo, aceitando suborno para acalmar uma batalha.
Dada a natureza do po\'O, &>uerrelros aUlônomos são
LI ma vez que conhcrimento é poder, T anna-T oh i umbem muiroratOs. A maioria dos membros dessa classe em Ahlen faz
uma diúndade querida. Em Ahlen, seus clérigos sãodiabolica- parte da milIciado reino. Nãoi comum e nem aconsdhã,·el andar
mente aSTUtOS em enganar e mampular dizendo aperus a com umas à mostra em cidades comu l1mrtann e Nilo, por
ve rdade, sem trair suas obrigações c rcstnçõcs. Por exemplo, exemplo - você e51ana apenas anunciando abcrtameme que
quan<lo di~ a um grupo de aventureiros "prcclso mUito de sua procura cncrmca.. (M3dronê uma possi,·cI exccçào.) Bárbaros sào
:llud:l", um destes c1érit,'Ospode na vcrd:lde eStar tCfltando usa- mal vistm e tratados como cães.
los como isca para uma armadilha (e nào estaria mentindo).
Ladroc::s e assassinos sio basUnte populares, já que esper-
Sena lúgicocncomrar uma grande quantidadede clérigos de teza e sutilel'a sãoduas características muito valorizadas. Embo-
Sszzaas, mas não ê o que acomece. Embora pequenos grupos ra exista uma pressão muito forte por parte da Guilda dos
de cultistas existam cm locais secretos, o Deusda Traição é pouco Assassinos, a Adaga, ladinOS autônomos em Ahlen podem
conhecido em Ahlcn. consegUIr bons trabalhos extremamemc bem remunerados.
Devotos Qegítimos)dc Khalmyr, Valkaria, Keenn, Tenebra, Também nàoê raro que um nobre useum assassino contratado
\'\-'ynna e Thyatis são comuns. Scryos de quaisque r outrOS como lxxk c:xplalório ou testa-de-ferro. o que invanavclmente
deuses são muito raros. termina com a eltecução do infeliz.
~ I agos ilusiomst2s ou com habilidadesde inOucnda men-
Encontros tal são comuns, como parte da nobreza ou a seu serviço. Clérigos
também pertencem, na maio ria das vezes, ii nobreza. Rangeu,
Nas proximidades das principais cidades a incidéncia de druidas e alguns bárbaros podem ser encontrados em áreas
monstros ê quase nula. Entretamo, Ah!en conta com grandes afasudas,longe.da sujeira palaCiana.
extensões de áreas schagcns, onde o encontro com predadores
n;u;uralS i: fr<:<lüente. I sso se deve ao fato de que a cone de Ahlen
dá pouca 2tençào as áreas mais afastadas do centmcolonizado
do reino. ~ I uitos nobres costumam ,"iajar em grupos para
realizar caçadas nas re!,,,õcs mais selva&'Cns.
COLLEN
Bastante notável é a incidência de dragões em Ahlcn-
talvez a maior verificada n o Reinado. F.mre estes, poucos
habitam covis tradicionai~: a maior parte prefere adOla r um
o Reino dos
disfarce hurnllno e viver secretamente entre os nobres. Parti-
cipar das intrigas, artlmanhas c crueldades da corte palaciana
Olhos Exóticos
ê para eles um prazer inigualável. Pouquíssimos desses Collen é um reino miste rioso. Um dos menores do
dra&'Ües farsantes foram desmascarados na história do relOO, Reinado, maiorapcnasque a pequena ilhade H ershey. No
mas estes já criaram um mito: quando um nob re sobrevive entento, possui muitas qualidades estranhas c poucas e x-
"ii muitas tentativas de assassinato, tO<\os começam a suspei- plicações conhecidas.
tar que ele sela na verdade um dragão. (Lembrando que o
A prinopal- e mais famosa -característica estranha ê que
próprio regente T horngald Vorlal já escapou de ser mOrto
todo nativo de Collen nasce COm olhos desi~uais, um de cada
vezes sem conla ...)
cor. Um dos olhos costuma apresentar uma cor mais comum,
Nas regiôes florestais é: comum a presença de dnos tipos como castanho ou negro,enquantoooutro é azul, ,'erde,cinza
de aranha (incluindo as pcrib'Üsas aranhas-gigantes) c basiliscos. ou castanho-daro. Cores muito mais exóticas. como vermelho,
Goblins scl\"a~:,'clls também são rclalÍ"amcnte comuns, embol1l ouro, prata, rosa e lilás também são comuns no "olhoexótico"
ultimamente mostrem-se mUIto pouco, tentando se esconder do coUeniano. Alguns até apresentam olhos com características
dos mercadores de eSCI1l'"Os. de animaIS, como felinos, pássaros, cobras, peixes...
Bandos de gnolls c kobolds costumam ,'a&r.lr pelo reino, A pesar da aparência estranha, esses olhos dão aos nativos
geralmente assaltando viajantes desa \·isado,. Grupos de assal- de Collen uma \'isào perfeita. Doenças que atinb>em os olhos ou
tanteS descendentes de bárbaros tamocm são comuns. más-formaçõcs como miopia e astigmatismo são completa-
mente desconhecidas no reino. Um pequeno númerode nativos De fato. quando o p«luenll grupo colonizador che).,'Ou à ilha de
pode, inclusive, apresentar habilidades visuais extr.lordinárias Col1en, descobnu gue muito de suas expectativas eram corretas .
- com possuir a visão na penumbra dos dfos, ou a \'isão no Sem a oposiçio direta de Ahlen. que a essas alturas já ha,' ia
e~curn nos anjw~, nu ainda o;cr capaz de ver atra \"(~s de paredes,
~id<J
fuoda\la, fI/i de\.huad,,'-luc a, '-lu~lrog,-;uldcs ilhas p()dcri-
detectar emanações mâgicas ou enxel},'2rcoisas im'isiveis, am fomlar um novo reino, Desde aquele momento, a famüia
I)or rudo iS50, muito dll cultura coUeniana se baseia em Hogarth foi escolhida eorro a \'oz de Collen - não agueles que
olhos e visão. Os olhos são considerados a parte mais impor- mandavam no reino, mas que fala\'am por ele .
tante do corpo - eles lião o centro do ser, a representação da
Os naovos, um po"odc pescadores, não eriarnm problemas
alma. Como jáé: nonnal para -.eTes humanos, a VIsão éconside- - c os colonos. após tan:os anos de <;üfrimento, não tinham
mda o mais importantes (los ~enlidos - qualquer problc::ma ou
nenhum imere~se em lutar. Vieram como amigos, não como
deficiência na \'isãoé udo enue os nati\"os como um Iwisoou um In\'asores ou conquistadores, t\ tritOS foram muito raros, c quase
sinal dos deuses. sempre re50h-idos sem violência . Os dois povos rapidamente
As palavras "ver", "enxeT).,'"lIr". "visão" e"olhos" são muito fonnaram uma só culnlra. Como consegüênci:l, o povo de Collc::n
mais empreh'lltlas na linb'1.Jabocm collentana. Por exemplo. ao (hoje completamente mise~'Cnado com os bárbaros locais, como
cumprimentar Idguêm. não se diz "olâ", mas sim "é bom ver também aconttteu cm Ca.listia) perdeu h>Tande parte do antigo
VOCl:".I.!..xpre~sõcsco1110 "posso \"crclaramente", "'vejo<-iuecstá porte aristocrata e pouco se importa com útulos ou castelos, São
com problemas", "nos verenlOS amanhã" (; out.TõlS são marca gente que valonza a "ida slIl\ples e o eontato com ~ natureza .
registradllde CoUen . 1o.1e~m() li agnf"uhllra r p('f"u~ri~ ~iifl pouco prariclIrlas cm
A importância dos olhos e da visão entre os collenianos Collen. Grande parte dos na!.Ívos prefere \ i\er da caça, pesca c
chef.,'a a extremos . Neste reu:o, gualquer pessoa ce).,oa (seja por coleta de frutas nas inumeras florcstas do reino - a maioriada
nascença, doença ou acidente) ê tida como amaldiçoada, neh'"llda população "I\'e nas proximidades dessas florestaS, cm comuni-
pelos deuses do direito maior e - por conseqüência - de dades gue mais lembram :>t:quenas vilas ... \penas dois pontos
apro"eltar a 'Ida . ~ I atar um cq.,'O (seja ele nam'o ou não) não ê do reino podem ser considerados nucleos metropolitanos;
aqui um assassinato, mas Slnl um ato de pIedade. Da mesma I loreen (a capital) c h.riegerr .
forma, cm combate, ferir o cponente nos olhos e cebo2-lo para t\ <x:om:ncia (k olhos desiguais entre os nativos começou
sempre ê muito maIs cruellflC matá-lo. quando nascemm os primelms filhos de colonos e bárbaros.
Exi~te a lenda de que ·)S olhos dos colkmanos tcriam Inicialmente. o fato trouxe temor- os mais a1annistas clamavam
propriedades mágicas. o que atrai o mteresse de estudiosos c ser uma maldu;ào, um a\'iro dos deuses para gucos po"os não
m3J.,'Os (a1f.,'l.lnS bastanu: inescr.lpulosos) . ~ lais de um nccromame se misturassem . Muitos bebés foram rejeitados, outros abando-
já foi perseguido por arr:mcaros olhos de um nati\o sadio, talvez nados, e al~'Uns até saenficados . No emanto, com o tempo,
o cnme m:m grne possível previsto pelas leis do relOO. descohnu-sc <Iue os pon:1(\or~ (Ie olhos csp<."Cims podJam em::cr-
).,'"lIr bem, e às vezes \'er coisas que os outros não podiam. Aos
Regente
Enquanto a maioria dos rq.,'clltes são
tidos como pessoas importantes e sempre
ocupadas, com inúmeros problemas do reino
para rcsolver, l..ordeGodfrcy Ilogllrth (lll ~t\
M I,AM 15,1'\ 13) não tem muito de que reclamar.
Assumindo o papcl hcre(!itário de re-
gente de Collen, G{Klfrcy não é \'l~to pelo
collenianos como o responsável dlrelO pcla
solução de cada problema do reino. A fonna
de pensar de CoUcn incentiva que os própri-
os habitantes rcsokam os p roblenuls locaIS,
quando possível.
OsooDeni.mosconsider.unll~oorno
seu represenmntee sua WIZ p(:fanleo restodo
Rein.1do, não um superior ou figura de: auto-
ridade. Tanto é assim que não há um "palicio
real", um prêdio ou eSlnJturn que simbolize a
sede do governo. A prbpria casa da família Ilob"lnh serve como habitantes - uma população impressionante para os nati\·os,
pomo de reuniõcs e decisões, quando L'Sms são nccessãrias. mas multo pouco para uma cidade.
Godfrey é uma figura bastante popular. Um simpático Como ocorre nas outras cidades do reino, o poder admi-
viúvo, adminiSlr1ldor dos negócios da família, e que parece niSlr:ttl,·O e decisivo está nas mãos de uma família nobre, que
sempre tcr algum tempo pnra conversa r com amigos e,·izinhos. comanda hereditariamente a ci(bde e boa parte da região ao
Ê comum que ele ajudc fam ilias de necessitados e funcionários. redor. Em Iloreen a família nobre importante são os Il0garth,
que rambêm re).,'Cm o reino.
A família I Ioga rI h é a mats antiw familia nobre do reino,
com di"ersos negócins envolvendo comércio enrre Collen e Sendo uma das cidades mais avançadas do reino, I loreen
Ahlen (onde possuem alguns elos familiares e de amizade). mantém algum comêrcio com Ahleo, enviando peles, caça,
peixes c frutos coletados em rroca de bens manufaturados e
produtos agricolas cultivados. Lorde G odfrey, o regente, eno-
Cidades de Destaque beça os negôcios da cidade.
Os dois maiores rlOS 'lue passam pdo interior da ilha de (Iue decida aIT:l\'essar a floresta desce ndo um dos rios pode
Cullen s;lO oCornan eo I .!enn,'lue Icri~un originado o nome da pereorrer lodo o cam; n ho sem enconr,ra r o OUlm (se sobreviver
ilha - c d,) reino. Rios calmo~ e IranclüiJos, facilmeme navegã- aos monstros. e claro).
veis, só não servem como uma prática úa de transporte atra\'ês
do reino por um detalhe: ambos passam pc la ~Iata dos 100 Ruínas de Tooree
Olhos, a floresta po\'oada por observadores. blas ruínas já existiam antes da chegada dos colonizado-
Um fato cunoso sobre esses nos é 'lue, pelo que os mapas res. Os bárbaros diZiam '1ue pertenciam a um '·homem mau"
mostram, ele se cruzam em al,f.,'Um pontO da i\ lata dos 100 chamado Toorec. "'luele que tudo Vê.
Olhos. N ill~,'uém sabe ao ceno como seria esse eruzamemo, pois As histórias sobre Toortt mudam (II.' tribo para tribo. Elas
ni'io foi possível cheg.lr ao ponto e»alO. mesmo en frentando os dizem que Toorce pexleria ser um bru:-õo, um )I:;lmiã, um líder
pcriWJs da estranha floresta. hrtlcrrciro, um demónioou um monstro,scm nunca chegar a um
Cena vez, um jovcm avcntureiro tenlOtI enCOnt!':lf ocruza- consenso. Como nião hã registroscscritoS C)U tcstemun hos reais
mento dos fios usando um barco camuflado p ara se esconder de encontros cum tal personaf,>C.1l1, nmguem sabe '1ucm (ou o
dos monstros. DC\'ido ao estrntC).,'t::ma - ou talvez por pura que) ele foi.
sorte - ele ni'io foi atacado pclos (lbscrvadores. Nll\'e~,'ou o Aqueles 'lue ousaram e)l:plorar as ruínas falam de muitas
Coraan desd(' um pouco antes da mata até sua saída. armadilhas. mo rtos-\'i\'os e lablrimos con fusos, mas nenhuma
O mais impressionanre é que ele afimla 1\ t\ O ler encontra- pIsta real sobre sua função ou seu anuh>odono. Acredita-se '1uc
do o rio I.len em nenhum pontO do trajeto! 1\ingucm sabe amda cxistam tesouros a serem descobe rtos no local.
e:-õplicarofato.
o Navio
Outros Pontos de Pertu do ponto cemral do reino. pertO de alh'll1ll;lS pequenas
colinas - c a quilómetros da costa ou do ril) mais pró:-õimo-
Interesse • um g rande na\loestá meio emerrndo no solo, com a fib'Ura(la
proa (uma hnda donzela êlfica) apomando panl o céu.
Mata dos 100 Olhos A embarcação apareceu repentinamente. há 35 anos, duran-
J\ floresta de Mrgiin Taas é um IUl-,rar temido por seus te a nOite. i\mguêm sabe explicar ~eu sUTglmenw, ainda quc
pcri).,>os e aspecto assustador. onllc uma pessoa pode encontrar pan.:ça obra de uma magia de tdepone que deu muuuito errado.
a mOrte Ou al).,'o pior. Outra flo resta do reino t:lmbém é c\Ítada Emborn traga o nome pintado no casco ("Soberba Bca !itude'').
([ílCdi. ---"
Co...Ju-as _
1.1
ele écham:ado pelos locais apenas de "0 l\a\ lO" e usado como para transmiür sua mensagem, Boraan começou sua cruzada,
abriw) ou moradia tempor:iria por \iaiante~. espalhando para uns poucos escolhidos a ··verdade".
1\0 conrrnrio do que se possa pensar. o Navio não ê Boraan aceita entre seus sq,>uidores apenas collenianos que
assombrado. ,\[uito pelo contr:irio. e[e emana uma aura de tenhanll~xlercsótjcos especiais. pOIS aCf(."<./ita que estes C5tlO "no
tmnllüili(lacle c paz que toma a embarcaçàoe a rewiio ao seu redor caminho". O culto é bastante temido, pois s~!)C-se (Iue eles
a).!;rad;i \ eis e f(."Confortant(!s. ocasionalmente sacrificam vítimas cm ntuais para os obscn'ado-
res. Sabe-se tambem quedes planeiam, de alguma fomla, entregar
HERSHEV História
Oscoloruzadores que fundaram I lershey são lembradosnll.
Cidades de Destaque
Hockly (capital)
\~sim cClmo o reino, Ilockh- c(lmt:çt)u a se
O!o hcrsheyers conlam hlSlónas sobre "multos monstrosque t\ cidade-acampamento 1110stra um planejamenlo invejá-
habItam as montanhas", mas !l.10 pass.1mde('."<:l!,>eros, A incidênCia ,d, desde qlle \"(xê seja um mUlOlauro! Como manda a arqui-
de monsuos e seres sobrenarurais no reino é quase nula. ~o lerura de Taplsta, suas ruas são IIlmcadas e cheias dc caminhos
entamo.a montanha tem alguns moradores rcalmentecslrnnhos... IOrtuosos. E. suas estrulurns, pelos padrões de Ilcrsht:y, pare-
L:m~ley (,I(, \.";11
DI I'WR \,NB)éu!ll),llgamesolllãriogue cem verdadeiros palácios - mas na \Crdlldc são apenas residên-
se esconde na região. D,ferente dos OUlTOS de sua espécie, ele não cias para os oficiais.
tem grande predileção por atacar das ou esmab>ar pessoas. O
monstro<]uer apenas ser deixado em paz. Ele \"i\'e de ca~ e de As Fazendas Malditas
sua criação de cabras. 1\.ormalmente mantém as montanhas Em outros rcmos há histôrias sobre ciJadcs-famasmas,
!ines decriaturas mah~nas, quando estas aparecem. vaZIas, abandonadas por ~eus habnamcs - que teriam sido
Froho I3runthead (.\:>. \0, (,ll-\, C D) é um anão extrema- ,íomas de albouma tragédia, ou apenas foram embora cm busca
mente teimoso c rabugemo, que ~c perdeu de uma caravana de melhores oportunidades. Pois em Ilershe)" exiSTe uma
originária de Doherimm (na verdade, quem o conhece afirma fazcmb fantasma.
'1ue ele foi ê deixado para trás .. ,). 1 ~lc gOStou do lugar e tesoh-eu t\ fazenda perlcncia a um fazendeiro que insistia cm mante r
a cuhum agrícola tradicitmal da sua família: nabos. Com lodo o
furor causado com a cnação do !,'Ürad, quase Iodas as outms
o Quarto de Niele
fa7enda~ estavam se \'oltando para a produçãodc leite ou frutas, Se existe um lu/.,>ar em Ilcrshe)" que pode ser considerado
e lucrando multo Com is~o. perigoso - ou. no mimrno, emocionante - , e um dos quanos
na Estalagem 1\luU\la,cm Ar... hoy. Aqui se hospedou cena \CZ
\Ias o \"I!lho Dumbce des<lenhan dessa "'nova moda", a ma/.,'ll t\lele, quc \'eio à cidade para o Fcsti\'al do Gorad.
achando(luc nào unha futuro. Insistia cm plararnabos-que,
aliás, pouco cresciam na região. Em pouco tempo sua familia .\ Iesmo a bre\"c passagem da famosa arquimaga pelorcino
o abandonou,deixando·ocom a fazend:t. Dumbec teria ficado deixou material para histôrias que durarão pelas proximas
enlou(luecido pc1:t perda, e cada \ ' e7. mais esquecia de cuidar da /.,>crnçúes. Como lJuando Nielc criou cef1{cnas de CÓpias ilusórias
plantação. dc si mesma para que todos tivessem opra7erde dançar com ela
durante o Festival. ()u quandocla deu vida àestátua vencedora
Iloje, a fazenda é tida como amaldiçoada. O destino final do Concurso de ESlituas de Gorad. criando um tipo de enomle
de Dumbce ê desconhecido: alguns afinnam que ele, como "golemdeaçuear" cm fonna de urso com chapéu e gravata,que
mono-\'ivo, t\ lNDA lenta fazeros nabos crescerem. Sua devo- trouxe certa confusào ao evento.
ção na empreitada ê tamanha que Dumbce não pode ser
esconjuradodc forma nOfilal com simbolos sagrados- mas Contl-sc que, enqu!ulIo estava hospcdad~ na Estal:lj..,"'Cm
sim com uma simples barra (!c h>or;\{1! Ninguém até hoje t\luuvia, a arquiffi2h>a lançou muims magla~ dcmm do qu~tiO
rcsohcu confirmar esse boato ridículo. (''Tipo, precisa ser rcdecomdo!"), que hoje se encontra repleto de
r ~
I
--- .. ::;:::.........--
•
S w o nn
--
r - - ; - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - -- - - - , causa (I:! I..Jj.,<:Illue Ilocklv foi escolhIda como
Os nll'nor:lIJros a nm:! capital.
protclll'm
H crshc:y \ grnndc mlliona da população apóia a
jjj:p, pois rt'CO:'lhcccm os feitos c melhorias
qucoscomercianlcs fizeram por Ilcrshcr.
O Movimento
Monarquista
\pesar da cumprO\ada incompetência
da família real cm comandar Ilershey, existc
um Plupo (Iue acredita na volta do antigo rci
ao poder.
Fies alej..,.-am 'Iue o reino permanece po-
bre ).,>mças aos mercadores, llue seriam carrop-
lOS e desVlariarn todo II renda do reino (quc
seria muito maiur), deixando o povo na
mlsêna.
Para o !'1 1M, apenas a família real se im~
poTla curn o Ix:m·c~tar da população, c as
(crrasdo reino ;;criamdc1cs. AJiás,de acordo
com () j\ 10vimcl1l0, atê mesmo os habitantcs
de I leNhe) scnlm propril.'dadeda familia real,
que ").,>cncrosamcntc" pcnnite a todos \"i\"cr
suas \"ida~.
1\.0 entanto, a própria família real não
apóia cs~e r-.IO\lmCntO, consider:lndo que
seus paruClpar:tCS siio, em sua marona, roo
mãnticos sonh:rndo com COntOS de fada.
Os Terroristas do Gorad
Este rcqueno e estranho gru?O ac redi ta que o gorad ê uma
maldição. um tipo de droga mãgica desennl! \"ida pelo ma!,'O real
a!mof.1das. bichos de pelúcia, c rcmuos de jl.W('tlS clfos bonitães
para obri,(lar sua~ dlimas a comprar m:tis c mais, apenas para
adornando as 1>afC(k.~. Embora ~ eira jamais tenha retornado, ainda
enriquecer o reino. Exalamentc como eles che!,'lImm a ess~
hojcos cmprCj..,>ados da esmlagem temem cntl'llr no '1u.1.no-ondc
conclusão ninguém ~a be ao certo. mas (} 01 har ins~n{} nos olhos
cfcilOs rnfigicos aleatórios se manifestam. Desde efeitos menores,
dos tt'rro rist:l.~ podem ~e r uma Indicação de que cssas pessoas
como bichnsdc IXlúcia (fue se r.1O\"cm, atê:l fonnação de ponals
nào goz~m de um~ mente S:ludàvcl. ..
de tdepone. (Na verdade, é unu surpresa que a estalagem inteira
ainda não tenha sidoarrnslada parn oUlro Plano Ou coisa a55ml ...) Os T errori StaS c()stum~m ataca r carrch'3mcn lOS de gorad,
depredar fazendas c. às \·C7CS, realizarcstmnhas estranhas m:l-
nifcst:1çÕl.'s duranteo Festival do Gorad em Ar.'h0l'. Noentan-
Guildas e Organizações to. nunca chcj..,'llram a cometer assassinatos, grandes roubos e
OUITOS crimes gr:l\'es - de f{Jml1 que nem mesmo chamam a
A liga dos Comerciantes atenção dos minOtauros.
o comércio de h'Orad e su~s m:lIérias-primas é:l atividadc O líder dos TerroriStas seria () mago Gabuus Thorez
mais impommtc no reino, Os mais influenws e poderosos (11l '1,\'1), \t.\{.7, CN), renegado por SUl família. Diz-se que elc
negociantes de I -I er~hey, para defender seus interesses e organi- decidiu fomlar o grupo lerwnSta após um doloroso mcidentc
zar os ini&meros detalhes de sua função, fomlaram a Liga. dos cm seu laboratÕrio.
Comerciantes.
Com sede em I lockJy, 3. I Jj..,'lI é uma das associaçõcs mais
respeitadas de Ilcrshey e tambêm uma das mais criticadas. Foi
Divindades Principais
com o apoio da I .ih'll que o rClr.o deixou de ter a família real no Embora os hcrshcycrs não selam seh'Uidores fer.'orosos
cllmandode Ilersheye começou a .. Ieger seu regente. E foi por dos deuses, pode· se <hl.erquc tn tre as divindades mais culmadas
está Khalm)'r, o Deus da Justiça. ciame habilidoso c (a7.(r bons negócios.
Grande pane dos 111.1,>Ócios de I [eNh(:y dcpcl1<le da produção Também nãocxisteem I lershc)'um mereado volladopara
de Idte e fruTas, tomando .\lIihann:t mui to popular, principal- esse ti(XI de atividade. Não hã forjadores de armas ou armaduras,
mentecntre os fazendeiros e suas ramíli:ts. A \'id:t écck:brad:t como o:ceronosacampamcntosdc T aptsta -eestes nãocomcrcia1i=
um dos bens mais lmpon antes, e ,,>Taças a isso muitos naciv05 suas peças. Não h:i f:lbrican tes dl' poções ou escolas de magia.
:teabam tmnbém por abrnçar os i(le:tis de Lena. O ut ros deuses do Mesmo os clcri)..,>os locaiSraramente aprendem a lutar, dedican-
Pantcio costum:tm ser im'ocados em expressões, maldiçôeseem oo..semaisà cura. I'~ ladrõeseneontrJm aqui uma \'ida bem mais
momenrosde nccessid:tde, masf:. raro que sejam de flnoculruados. di6cil que em outros lUl-,rarc:s.
E :tlguns. como l..in-wu, são quase desconhecidos. Heróis de HershC\', quando existem, surgem por força da
Cultos a SS7.7.aas, l .ecn (Rl!Hn~r) c Ilyninn sioproibid05no ~;quandolllgum tipodeperi).,'"Oameaça 5uacomunida-
reino - especi:tlmente este último. A aversão dos hcrshc:}'crs de, familia ou adc mesmo, o eidadão comum tah-e7. descubrn um
por ladrões e cspiõcs os faz temerconsidcravdrnente qualquer haói.ocu1toem seu mterior. t'\estc caso, ele muito pro\:l\'drnelltc
crença ao Dcusda Trapaça. deinrioreioopat2lteirureusarsuashabilidadescnloutrol~r.
Encontros
Hershey nãoe exatamente um reino "emocionante", com
monstros c goblinóidcs escondidos cm cada moita. 'a \'erdade,
MONTANHAS
um viajante que se mantenha nas eSTradas e áreas abertas sã teci
problemas se ti\"er muito, muito a7.a r.
As flo rcst:\S são povoadas apenas por 11l1imais comuns,
UIVANTES
o
sendo que lobos, ursos c javalis são os mais perif,'Úsos (c, cm
al"oumas ocasiõcs, atac.\m as fazendas). As vezes fala·se de lobos
dialxílietls, inteligentes, que comandam !,,>nlndes alcatéias. Ou
Reino Gelado
mesmo lobisomens. ,\las m ,L,>fande maio ria dos casos são E m pleno coração d o Reinado, vizinho lIO reino capi tal
:lpenas histó ri:ls de horror. de De heon, um;\ região m on tan hos a desafia li lógica.
Graças ao ril-,'or das patrulhas de minotauro§, aSS:lltantes de Acravés de suas m ontan has s opra u m ven to gelado q ue
beira de e~troda (luase não esistem. Nào há noticias de ores, ma ntém o clima glacial, comparável às regiões polares de
~,'nolls. <1-,>res c outros f,oobhnôides naO\·OS. Mais ao sul, no o utrOS mu ndos. E sse mes m o \'ento , que soprn sem cess ar,
eOfant4 >, ralve7. ~eja possí\'el acabar ~e en \'oh'endo cm eOl1flitos é responsável pelo no m e d as Mon ta nh as U ivan tes.
entre os minotauros e os piratas vindos do i\1ar Negro. Prova\'elmente o território mais !tosol ii \"Ida humana em
Por conseqüência do contato com os marin hciros, encon- An on (exceto, cdaro, pelas Áreas dc T ormema), as Ui\'antes são
tros com cnaturn~ marinhas i: encarado com cena naturalidade. o único reino onde os costumes dos bárbaros nati\·os jamais
Comenta-se que uma comunic!:lde de dfos-do·ma r tenha ad- foram perturbadm pela espansão do Reinado. O mundo
l.Juindo um gOMO especial pelo gorad, c faz oq."úcios regulares civili7.ado cresceu:\ SUl! volta, mas sem consc).,'llir penetra r n:l
na cidade de Arvho). Os m~isdcscon fiados acham que a presença imcnsidão branca das nc \"es. Nesta região os po\"os esquimós
dos elfos pode almir seus inimigos paro a costa hcrsheyer. continuam lc\-ando sua vida simples, ri).,'Orosa, de ~evera lut:l
pela !IObre\'Í\"ência.
Giluk, o m:dorpOI·o:ldo
das Uivantes
)
---~
-
almude. Tem esse nome lustamente por<Jue até hoje mnguém um galante cavaleiro humano<jue poderia serodcus Khalmrr,
C(ln~gu i u conqulstá.la - seja (X)r mcioscom"encionais, seja (X)r exceto pela longa buba.
meios m:i),,>Ícos.
A Catedral atrai aventureiros 'Iue suspeitam ,la existéncia de
I~ estranho, mas nenhum tipo de magia funciona nesta tesouros escondidos. Infelizmente, o lugar esta repleto de
montanha ~ incluindo m:tb"Ías de transporte, telepone ou de esqueletos, zumbis, trolls do gelo e outras ameaças.
prOleção contra o frio. Suspeita-se que no IOpo da montanha
cxiste algum lÍ(X) de ancfa!/) ou cri:uura poderosa que gera esse Caverna de Beluhga
efcllOdc antim:igica. Ali'm disso, ventos fortíssimos impedem
Uma gruta gigantesca ser"e de covil para a Rainha dos
a :Iprm:imaçàode qualquer cri:ltura ou veículo voador. Dr.lgÕeS Br.l.Ocos. Estecle\'e seropontO m:us frio de todo o reino
A 1\lontanha Im'cnchc1 tambêm abrib'll acidadelado PO\'O - qu.alqucr criatura sem alhoum tipo de imunidadc ou proteção
de Khalmyr, como são chamados os anõcs esquimôs. 8:a é migica morre em segundos.
tambêm conhecida como um dos mais rigorosos 10000S de Sobre aquilo que existe em seu interior, existem apenas
tremamento para monges e guerreiros do gelo. romorcs- pois ninguém, Cl:.eeto Beluhga. jli este\'e ali. Alguns
imaginam uma \'llStll rede de túneis contendo todo upo de
Floresta de Gelo monstro e annadilha. Outros :acreditam que a ciimafll do tesouro
Esta grande floresta é remanescente da cpoca em que as de l3eluhgaest..t a apenas poucos metros da entrada.l\mbas são
Uinntes não haviam Sido congeladas. I laje, no entanto, suas hipóteses <jue di ficilmente serio confirmadas, pois além do frio
illlCnsa.~ :ir... ores sãocolulUs )"ocladase sem dda, dur.lS como rocha. Illonal a ca\"erna é prote!,"Ída pelos Escolhidos de Beluhga e
\ floresta serve de esconderijo parn numerosas espécies de também por outros drag&s brancos, obedientes à deusa.
monstros predadores, ~end() quc hid rns brnnca~ e troJls do gelo
sào os mais comuns. Al~..uns troncos rambCm escondem
Minas de Gelo Eterno
cntrndas secretas <juc levam a comple:l:os su blerf".i.neos, cm bYt:r:d Estas escavações devem ser obra do mesmo povo miste-
esca\' ados por criatuf"dS. rioso responsável pela con~lrução da Clltedral de Gelo. Aqui é
o único ponto de Arton onde pode ser obtido O Gelo Eterno
Estepe Selvagem - um )"relo magico que nunca derrete, nem mesmo quando
o termório nocxtremo nordeste do reino éconsideravel- exposto ao fogo.
mente mais plano, e dominado por ve),,'Ctaçiio ra~teira de clima O Gelo Eterno é um dos materiais m:tis duros do mundo.
frio. Este é o IU),,'llrde clima menos rigoroso em todou reino - Não pode ser dcstruído, excelO através de magia ou amlas
mas ncm por isso dcix~ de ser perigoso. m:ib>ieas. Para extraí·lo das paredes da mina é necessário usar
,\ Estepe Selvagem é habitada por um grande bando de amla! mágicas como ferramentas. J\ lesmo <]ue isso seja real!;.::a·
cavaleiros nômades, pn",enlentes de Namalkah. Formado ape- do,o processo paracsculplrou rorjaressegdona forma de uma
na~ por !,'Ucrreiros e curandeiros, estes bárbaros nào acreditam
arma é desconhecido.
em deuses e são extremamenfe agrcssl\'os. Vivem sempre L'ma arma feita com Gelo Eterno não temqualquerbônus
"iai~nd(J. caçando e pilh~ndo as aldeias e vi~ian!es ' Iue encontram especial, mas pode conseh'l.Ie criaturas gue sejam vulneráveis
pelo caminho. Felizmente eSlão restritos a essa área, sendo apenas a magia e armas mâgicas. Além disso, ela provoca dano
muito raro que se aventurem fora da estepe. por frio mágico"
Quase todos os ea\'a1eiros sào humanos, ma~ seu líder é o
meio-ore IlaghorThondharr [\11' IO-ORC. lmR~ ,CJ\1l
Torre de Siberus
Sibcrus, o Mago Glacial (11l \1.\:-'0, \1 \(,[, y()113, 1\;i\I),é um
csrudloso das mab"as lih'lldas ao ~:,'cloc nc\-c. A]J()s anos de estudo,
Outros Pontos de cle dCS\'cndou o procc~so que permite esculpir o Gelo Etemo~
I~
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a, C abana !à:. /."..... ' Á
A
r/ de lan ~
-- -I"l1;~1
Palá~io de
. ~~~:a
• ....
Te rra d os
Palácio de laponya que eles a temem muilO, /', [UltOS daqueles que se aproximaram
demais foram transformados cm estátuas de gelo,que formam
Até o momento pensava-se I.juc os gênios eram ligados
um jardim macabro diame do pal:icio,
apenas aos seis Caminhos Elcmentais Primários da magia,
existindo uma espécie para cada um deles. Mas a existência de
Lapony-:l parece pro\'aro contrário: daé uma gêniodo gelo, talve'': Cabana de lan
a limei!. e"istcnte em Artoo. Dizem que Ian, o Ermitão, era um prospero pescador de
Laponra é uma belíssima mulhe r dc aparência élfica, com Trebuck - até que testemunhou, além do Rio dos Deuses, o
pele azulada e resplandeccmc com (;ristais de gelo. Seu cabelo surwmento de uma :área de Tormema quc atê hoje ameaça o
lembra uma pele de raposa ártica. Ela \'CStc luxuo~a5 peles c reino, A \"isiio perturbou tanto sua meme que ele teria ficado
j<iias de ouro br:anco, c uma névoa gelada acompanha seus louco, e decidiu \'Iver aquI pelo resto de seus d ias,
movimemos <Juando da surge nas sacadas de mârmore do Isso, pelo menos, é o <Jue dizem, /o, las alguns a\'emureiros
palâcio, Até onde se ~abe,ela \'lveah sozmha- mas cm cerras garamcm quc lan tcm poderes má&>icosadirinhatôrios, Ele seria
ocasiõcs os vemos (Iue sopram da estrutura parecem trazer capa:.- de rcvelar a localizaçiio de pessoas, criaturas ou itens
lamentos torturados, pcrdidosem quakluerponws das Ui\·antcs. 1\lasconscguiresse
Os e~qtllmós nin sauem quase nada sobrc l.:apon)"a, por, fa\'oré um problema, pois lan !-:üsta de ficar sozinhoe costuma
prn\ocar desmoronamentos sobre qualquer pessoa que (ente se manll de cabelos tOlalmente brancos. I ]a I;i fOI vista nlCfRUlhan-
apro'\unar de sua cabana. do com os cavalos-glaciais em águas )..>ebdas que matariam
qualqlier humano noonaL Os eSCjuimós suspeitam que ela seja
Os Rangers Glaciais
COlllpDstos por cerca de vinte
membros, estes rangcrs são grandes
especialistas em sobrevi\"encia nOi-,'Clo.
e mestres no uso do arco cdo arpão.
Eles cavalgam os perigosos cavalos-
glaciaiS - um ripo de cavalo n.adador
e carnívoro, que se alimenta de peixe.
Os Rangers Glaciais protegem
as Uivantes contra caçadores de trO-
féus, 'Iue matam alb'"Umas espécies
apenas por suas peles ou chifres.
T ambém ê comum que vi 6 iem gru-
pos dcal"cntureiros àdistância, par:t
e\"i tar que pro\"O<.]uem (ou se metam
em) encrenca.
A misteriosa lider do grupo ê
Tannara (1Il \1 '" \11 111 DRA(,.\O
[IIR·"C.!I]. 11(.116.1\:). uma rangc.>r hu-
radodcntrode um bloco dcgelo. sentado em posição de lôtus. são incomuns, mas mcsmo assim CXISlcm.
Dizem que,ao meditar ncstacamara, um mon!,'C pode ouvir os
AJJihanna é também adorada cm outras formas. Algumas
pensamentos do meslre e receber seus sábios ensinamentos.
tribos esquimôs \'encmm o Grande L- rso Branco, enquanto
outras fazem ofcrendas ao Mamute da ~Iontanha, :'Ias todos
0, Furioso, csses totens e deuses animaiS são faces da mesma D eusa da
Ocasionalmeme as L'ivames sào aterrorizadas por um Natureza.
grupo de aSS21l:lmes ogrl.'S. São chamados de Furiosos porque I.e.na, a Deusa da Vida, c também uma di,'indacle popular
são 1000S bcrserkers, guerreiros b:irbaros capazes de invocar aqui.l!ma vez que os esquimós não praticam a agricultura. eles
uma fúria selvagem que os torna terríveis em combate. rezam ãdeusa par.! prol'cr suas redes, arpões e anzóis com boa
Os Furiosos esma!,'\I.m suas vitimas a croéis golpes de dan, pesca - e par.! afaStar as doenças trazidas pelo frio. Ragnar
usando seus crÂnios mais tarde como ornamentos. Cada O);,'TC costuma ser \cner.!do pelos bugbc:!.rs do gelo, enquanto os
tem consij..,'O um colar com \':irios cr,jnios, com um !,orandc bur.!co anõ<:s oram a Khalmyr.
onde a vítima recebeu o J.,'Olpe. Até aj..,'Ora ninJ.,'Uém foi capaz dc São comuns déri!,'Osdc .\ lcgalokk. :'Iarah, I l)ninn, Nimb,
dcter CSIC bando terrivcl. Lin-\X'u e Thyaus. São mcomuns s(.·,....os de J...:eenn, Tencbra,
O lider do banJo nào é um ugre, mas sim um gib'llntc. Ele Sszzaas c \X'rnna. DevOtoS de r\;rgher, Glóricnn e Tanna-Toh
ê conhecido cumo Kcrlo r (C,I(, \''rl DAS «(1I1' ,\~, CM), e usa praticamcnte não cxisIem.
como arma uma dala fcica com um crãnio de mamute.
A Manada Encontros
As Uivantes são uma Icrra ri!)'Orosa. :' Icsmo os animais
A p"n:imiJade das Uivantes com o reino de Tapista faz
hcrbívoros, como alce~, renaS, bisõcs, mamutes c rinoceromes
com que eSta área seja bastante lisitad:!. por mmOlauros. :'Ias um
lanosos, são irntadiços e ab'Tessivos. Aproximar-se dcmais de
gib>amesco bando deles decIdiu f:!.zer destas momanhas sua
uma manada deles pode ser falaI.
morada pennancme.
Com hcrbívo ros tão pengusos, os carníl'oros sào ainda
A :' Ianada t fonnada por ccrca de 4,000 minOlauros (um
mais. Viajantes podem ser facilmentc atacados por matilhas de
tcrçoda população dcsta raça nas Uinnlcs), que mostram um
cães-esquimô sehagens. looos-das-nel'cs, 1copardos-<las-ne-
úpo fisico diferente do típICO ci<bdãodc Tapista: são muilO mais
\CS, ursos bnl.OCos c alt bandos dc ~rilas brancos (que são
peludos e têm muita gordura sob a pele, da mcsma fonna 9ue
onil'oros, comendo fanw vegetaiS quanto carne).
os iaques (um tipode boi selngem das montanhas), Vil'cm em
nomadismo, fonnando acampamentOs tcmporários att que os Os bugbcars (lo h'Clo oferecem penh'O a quaisqucr \'iajamcs
recursos namrais da re~ojão se es~,'otem, para então rumar para humanos ou scmi-humanos, assim como os lobisomcns,das-
outro lug;l.r. Além de mlnoro,lUTOs, o bando tambtm é compos- ne\'es. E, uma \·cz que sào Imunes ao fno, mortos-vivos de
to por mulheres humanas e meio-cJ fas que fomlam seus ha réns. tooos os tipos tambêm são comuns.
() líder Gyuniku (\!NYI'AlIIO, mm9, CM) possui um invcj:ivel Emre os monstros, ()S mais rrc,]üentes são os gigamcs (de
ha rém de {luarent:1 csposas. todos os úpos), h idras brnncas, Irolls do gelo e d r:lgõcs brancos.
D a mesma forma que scus parentcs cm Tapista, os mem-
bros <la Manada sào escravistas - mas muito mais brutais.
Qual(]uer hum:!.no ou semi-humano cm seu caminho corre o
Aventureiros
riscodc ser transfomlado cm cscravo, a mcnos <]ue mostre força As L'i\'anlcs mostram sinais de 9ue um dia tcriam sido
suficientc para garanlir sua própria sef,'Uranl;! e Ilbcrdade. Os habitadas por uma ch'iliz:lção avançada, mas isso foi há muito
escr.!vosda ~ I anada \11'Cm emcondiç()cscroéis, não sendo r.!ro (empo. Hoje o r~ino inteiro t tribal. Então, a\'enltlrciros do
quc morram de fno, doença ou fadi~'ll. tipo urbano (cal'aleiros, bardos, mercenáriOS ...) são raros ou
lneXlstcntes.
SHANTALLAS disso, IOdos (IS carj...'Os de autoridade no reino ~iio ocupados por
mcio-dra).,..:)cs, filhos do p róprio Sckhar com as humanas e citas
de seu harém.
o Reino do Dragão Como todos o~ dragões adultos, Sckhar tcm uma forma
humanóide - que ele usa (Iuando descja ser \·istll cm p,ihhco.
Rulnasde
mREôUéK Hazonnd e
wondaronn
~
•
Outl"3. :ltraÇ1i.o <le Durtras é J\ Cauda do Draj...'lio, onde o \ lesmo sob os olhares ch~t:lntcs de Sckhar • "-hershand:llla~
annciro Gah:ml OJeg{I Il \1 \" I, ... ~p8, LN} trnbalha. ESlcWJ.,>an- é a l:Ihcz:l cidade mais tranqüila do rClno. Isso sc de,'c princi-
teseo humano de mai s de dois metros de altura é especialista em palmcmcà influênciade Khirollandrn (U.I\ \11 IO-DIt\(;.\O [\I R-
forjar armaduras r61stcntcs fcitas com li pele {los dragôcs \IIJJ1I l], \RI6/n 1'8, 1'\:-"1), Conselheim -l\lórde Khershandallas
capturados em Sckha rshamall:.s. Seus ser. iços sào muiro rc<[ui- e filha de SckharC()!ll uma clf:l, que tem arrebanl1:1do sob sua
sitadns por !1C>brcs c ollltoprcçc/cobra<!o fal jus fi qualidade da posrura modcr:tdom c:lda lez maIs membros do Conselho.
mcrC:ldoria cntrq~uc.
I\~leis cm h:hcrshand:llla ~ ~;io mais hl'lmd:ls easc:-:ccuçôcs
foram :lbo1id:ls há um ano. Scklmrp:lrece não se importar com
Khershandallas
essa postl.lradesdccluc não cause disturbio~ no reino como um
"hcrshambllas é uma cidade cm dCSCnH!ldmcnto e tem {odo, mas i: dilO que h:h:lh:l~s, represent:lnte do re~entc em
CrcSC1(!O 1110110 nos últimos anos. [emlo cm GOTendill, ódadc Durrras, nãoapn::cla nem um poucoas liberdades da meia-innã.
de D chcon.m :l)...'ficulu)resda ci<bdccu[t:i"am uma frut:lcspttia[
I '~u-m )<juc hhlRlILmdrnanSC1.1 por mais ]'li )(krecobiçtopodcr
chamada TrL'Ckod. D e cole lraçJIl extremamente 3.\"cnnelhada c
políticodl' Kh;dta~~. P\)res'i( 1111111\\1, a C:(111sclheirn·\lór fechou
do t:nnanho de um punho fechado, ~ h>f'Jndc vama).,>em dll
sccrel:llllemc e h;i pouco tCm(XI um pacto com :l o~nização
Treckod é seu aho \-:llm numü\"o: pode substituíras rcfciçiks.
conh<.ub como \. inhasdc _\Jlih~nn.1. 1\ pl'ls a intcr..-ençãoocorrida
O cuhinl é chficil c cxi).:c cuid:ldm e~pcci:li~. () <jue alr:lpalha a
enl 'fhen:lrall~nn (IJ..'f\IPO fc li obriW~do a se e<:L1bc::lcccrcm um oovo
populam:ação d:l (mta. () m'ckod Cr:l expo rtado par:l vários
lu~reencomn)uem h:hm lllandrauma imponamealiad~. r-.:ãosc
reinos ;lIrnc.'s do Riu dl)~ Dcu~cs, mas o avanço da ,irca de
sabe ex~tamenteem cluals tL"flllOS a alünça foi firmada, mas se sabe
T onnema cm T rcbuek (ranslilm10u a \-ia,I.:Cm numa tarcfa <juasc
que o nsco (Ie trlução pencle p:lrn ambcls os lados.
impo~sl\-cl.llolecmdiaa frulactransponadaporterrae\'endida
apenas nos reinos mais próximos. \pe~ar do alro preço, n Khcrsh;mdalla, tem :uraicl0h'1'<lndc pt5Cnça de ll\'t'murciros
Ireckod cncomm j.,>Tande público em re os :I\'cnlUreiros que nos ulllmos tC:111]'l1)S. T endo c(lmo pretextO n crescimento da
:lch:lm multn m:m prátiCO carrcgar:l frut:l do quc mçõcs ou cidade, 1,:tllrolLmdrn vem recruTando novos membros para a
outros tipo de abmcnlO cm SU:lS \·i:lgens. milicia a fim de m:lnte r a ordem. As más línJ.."-'~s dizem que isro
é ap(:nas uma desculpa. ~a verdade,a conselheira prctende montar
uma mllicla própria e particular na t"sperança de atacar D urtrns.
Outros afirmam ainda que o plano ê ainda m:l.ls ambicioso: ela
esClna, com suas medidas relativamcntc populistas, tentando
alrair a simpatia (lo povo e iniciando a fonnaçào dc uma futura
reli!-,'ião ba~eada em sua fif..,'ura. O objell\'o final seria supcmr o
poder de seu pai e tomar SckharshantaHas pam si.
Thenarallann
ThenamHann é sem düvida uma das cidades mais contur·
badas dc SckharshantaUas. :"lesmo com a gmndc aprO\ação da
maioria quanto à lidemnça do dmhoào-rci, ainda exislt'm aqueles
que nào estio contentes em ver o reino nas m3.()s de monstros
tralÇOClroS comoSckhare seus filhos. T hcnar:lllann sempre foi
o gran<lc foco dos descontentes no remo.
Isso se deve principalmente ao fato da cidadc (na (rOCa
ainda uma \ila) tc r sido um dos ülu1TIOS tcrritôrios anexados a
Sckharshantallas. t\ posse da cidade fez panede um acordoemre
odrah'lio-rei e o regente de T rebuck, remo ao qual T henarallann
pcnenciaanterionnente.
A cidade sempre foi um barril de pól\"Ora. ~o ultimo ano,
um b'Tl.lpo de oposicionistas conhecidos como J ..ãminas assas-
sinou Ashindarenn, um dos mais conhecidos Conselheiros. I lá
uma recompensa de mais de3.000 Tibares pela cabeça de cada um
dos responsáveis. Graças a este incidente, Trodillick (IILM.\MJ
\ltl(H)I\M,.'O [\"I.K.\IU.llO], \1\14, Cr.. I), filho de Sckhar e antigo
Conselhciro-~ I ór, foi deslocado para a capllal e a cidade hoje é
h'O\·ernada sob imen'ençãodoexércilo (lo rcino. Rebeldes sào
arrastados e executados sumariamentc. Casas sào 1m· adidas e
suspeitOS de consp,mção desaparecem scm dc:ixar rastro.
Os 0JX,sitores ao r(-gime de Sckhar costumam se encontrar
numa t:wem:t chamada Coroa do Drllf..,r3o. La podem screncon-
tmdos membros da 0'b'llnização Vinhas de .\lhh:l.11na, que recen-
rcmemeexpandiu suas arividadc~ para Khershandallas. Os l..âmi- c-.;tr.nndn" matrrial da~ rrofunoe"~s d~ tcrr.l e tr.lzcndo pllrn 3
nas também cnstuma\·am aparecer CI)m fr("(.lliência. mas graças aos superficic. I~nquanto ISSO, os melhores anistas do reino e m3 h'OS
ultimas acontecimentos () grupo decidiu rc:forçar a segurança e pcrttOS na manipulação de minérios constroem () monumento
cessar o recrutamento. Ê preciso ser al~uém mUltO influeme c sob os olhares vigilantes dos membros do exército. Quando
confi:l.\"cI p'.Im marc:trum enCOntro OJlll membros (leSTe grupo na esu\·cr pronta, a fib'Um será capaz de n\"alizar a própria estátua de
amai siruação. Todas as reuniõcs s.;IO feitas com lamanha discrição Valkaria,em Deheon.
ljuc pmais se desconfiou de qual~luer atividade ilehoal. L~ dito
mmbem que f;ordd Calliviari (11L \I \.,( I, 1·,w2/ L \1)6, CB),dono da
ta\"c:ma, tcm alj,,'uns companheIros infiltrados demrodo exército Geografia
do reino, o que garante imumdade e infumlaçtLCs restritas.
OUtro (\enlO que vem causando furor cm "nlcnarallann é
Azolliarathann
a construção da Estátua do D rab>ão-Rci. T rata-se dc uma idda i\ reh'"ião norte de Sckharshantallas é conhecida em tod a
de Sckhar para lirmar sua supcrioridade e castigar o povo da I\rton peJa incidéncta de vulcões cm seu ~()Io. Um deles,
cidade. Ilá seis meses iniciou-se a construção de uma imensa entretanto, ch~ma mais a atenção.
estátua representando Sckharem sua fonna de dm!,tão. Além dos
Trata·se de Azolliamthann, (que na Iinb'Ua dos antigos
moti\"os J:l. moslrados, a cidade roi escolhida por contar com
b;irbaros slb,"ifica "grandc gigante de fogu', o maiorndcàode
minas de uma p<.-dra pl"(:cio~a conhecida como vlclro-Ia\"a. T rata-
Arton. Sua cmtem lem cerca de vUlte ljuilômetros de diâmetro
sc de uma lóia semiuansparente de c(,r rubm, muilO recomen~
e cm seu Ulterior a lava pennanece scmpre aU\'a. Faz pane de uma
dada para () uso em escultums.
Icnda o fato de que o dia em que o \'ulcão e11lmr em erupção
Escravos, prisioneiros e cid;\(lãos trabalham dia e noite marcar:í tambêm o fim de· toda SckharshamalJas.
Sckhar costuma espal har aos quatro ventos que ê apenas a
sua presença que impede que a ~'Tande fúria de Azolliar:uhann Outros Pontos de
recaia sobre os habitantes do reino. I~ curioso notar que hã
registros muito pnmi tivos indicando que o \'uleão em adorado
Interesse
pelos bãrbaros antes da dominação de Sckhar.
Forte Curanthor
1'\0 cume da montanha, existe um enonne símbolo de
pedra incrustado: uma espiral conada por dois trnços diagonais.
e os Garras de Sckhar
Até hoje nin,l,1lJém conseguiu decIfrar seu siWlificado. Multas acreditam que a presença de Forte Cumnthor nas
proXImidades da fronteira entre Sckharsh:tntallas e as Monu-
Lago Allinthonarid nhas Sangwnári.as capenas figumr.i\'a, mas estão enganados.
Localindoa noroeste de Thenarnllann estã Cl;te lap,oque já Durante os úlomo~ dois anos. monstros que habitam as
foi um <los grandes focos de p<xlcr de Allihanna, a deusa da momanh2S tem ar.acado vilarejos pníximos da fronteira com
natureza, cm Arton. Ilã muito tcmp<), quando os bárbaros cada \'CZ nuis freqUência. Anogamemc estc cm um acontecimen-
ainda tomavam meta<le do que é hoje o rerritôrio de tO bastante raro, já que poucos ousavam desafiar Sckhar. N:io se
Sckharshantallas, a área em paleo de cerimônias em homenagem sabecXlltamente porque este estranho fenômeno \em acome·
ii dellsa da natureza. A ordenação de druidas, os casamentos e cendo. Estudiosos especulam sobre o supoSto surgimemo de
festivais conlt'mOT:lndo a eolhelta eram comuns ali. uma área de Tormenta. nas montanhas, que estaria forçando
Quando Sckhar iniCIOU seu processo de dominação, tribos de monSlros na direçào de Sckh.arshantallas.
deflagrou também cstrntégtas par:l desencorajar o culto a Como o próprio Sckh ar não pode e não prctende atacar as
Al!ihanna, se colocando como objelO substituto de adornção 1\ lonranhas San)..,'uinárias, tomando o assunto em suas prôprias
divina. Uma de suas medidas nesse sentido foi destruir todos "mãos", uma vez que a$ San).,'lIinárias estio -de cena forma-
os refúgios dos druidas dentro do reino. O Bosque Sagrado de sob a protcçào de 1\le,""'alokk, o re~nre resolveu estabelecer o
\X,'orq, as Cachoeiras 1'\lsud e o Circulo de Pedrns de Lophzt fone como uma forma de gamntlr a segunmça de seus subordi-
foram Itllpbcavelmeme eliminados da face de SckharshantaUas. nados sem que estes renham que abandonar suas terras.
Somcnte um lugar resistiu: o I.agoAlhnthonarid. Todasas Forte Curanrhor ~ef'\'C como uma espécie de quartel-
tentatinsdeSckharem destruiro local foram em do. Ima!,>ina- general de uma facção cio exército conhecido como Garras de
se que, de 21guma fonm., Opoder de 1\!lih2nna pennancce ati\·o Sckhar, especialista na caça de monstros variados. Eles patru-
na area Impedindo que o IUl-,':lr seja climmado. Afvores queima- lham toda a ãrea da fromelrae fazem o possí\'eI para e\"Ítarque
das se rec'l,'lIiam da nOlle para adia. A á~'lIa do lal-,'O jamais 5CCa\'a aldeões sepm feTldos.
e pennanlocia cristahna e inaltcrada.
Em cen.as missões os G arra~ aceitam os sel"\'IÇOS de merce-
Com () tempo o draf.,'1io-rci percebeu a inutilidade dc seus nários contratados, principalmenre nas que cnvolvem infilrra-
ataquese rcSOI\'l'U cercara :irca com ml1nbros de seu exército para çõcs em território das San!,'lItnárias. Alem do pa~'llmcmo, o
e\~tar a presença<le druidas no local. Sckharacrcdita que seu poder mercenário contrnrndo pode m:mtcrconSlgo o que [)\'erconquis-
di\-ino ain(la não i: gra nde o suficiente para desafiar () podcr de tado como resulr:ldo de sua caçada.
Al1ihanna existente no l:lgo, mas espera (Itle um dia seu p<xler
cresça ainda mais com a adoraçãodc seus fii:is ceie possa enfim Ruínas de Hazonnd e Wondaronn
expurl-,"ftr a presença da deusa dentro do seu reino.
I I~zonnd e W:ondaronn forarndoisdos vila reiosdcstruídos
Não há duvida~ lllle as di ficuldades para se entrar na área de pela fúria de Sckhar na gue rra com os colonizadores durantc a
Allimhonarid 3ào cnorme~, mas mesmo lls~im alguns ainJa se fonnação de Sckhar>hanrallas. OUlras \' lias foram recnnstruldas
arriscam. Muitos procuram as propriedades mágicas do la)..>o. com () passar do tempo, mas estas duas continuam exaramcnte
Quando uma pessoa muito ferida e me'l,'lIlhada nas águas de do m(xlo como estavam na époc:l do ataljue.
Alhnlho03rid, seus fenment05 se fecham miraculosamente e
Diz-se que forças misteriosas entrarnm em ação todas as
sua sallde retorna Imediatameme. O mesmo acontece com
\czes que um blfUpo dc colonos se juntava para remar tcpovoar
doenças. I~ certo até: que as curtes de Salistick e I .omatubar já
a região. Depois de um tempo, as duas cidades destruídas
encaminharam p<:didosoficiais de exploração do laJ.,>O a fim de
ganharnm fama de mal assombradas. Dando mais fundamento
encomrar:l cura da PraR3- Coral e outras doenças, mas Sckhar se
aos boalos, al~>uns fatos estranhos realmente acomecem nos
ne!,"ft tenninantemente a penmur <Iue esta Invasão (como ele
mesmo diz) ocorrn. arredores de l!azonnd c \\·ondafOnn.
De qualquer forma. os :lventurciros de Sckharsham allas Duranre o dia é impossível encontrar as duas eidades.
sabem que, reurada da área do la~, a áb1lJa se torna comum e Inumeras tentativas de mapeara tmleto foram fcitas e muitos
perdc suas proprieda(les milagrosas. Os poderes de aventurei ros se perderam IfremcdiaH:lmeme lemando encon-
AlIinrhonarid n:io funcionam em devotos d e Sckhar ou seres trar o cammho correto p:lrn as duas \-i!as.
de índole maligna. A noite as ruínas podem ser encontr,l<las, mas surf.,'Cm
p<>Hladas por fanta~mas, morros-vivos e outras criaturas da Os Lâminas
noite. Os mais velhos teonzam ljue a dore raiva das dtimas do
ataque de Sckhar fizeram eom ljue o espírito do IUf,oar fosse Se as Vinhas de Allihanna rcpresentam a facção mais
tomado porTenehra. Duranteodia a~ duas ruinas pcnnanecem ponderada entre os rebeldes de Sckharshantallas, os Lãmmas
em Somhria, () reino de Tenehra, e por isso não podem ser podem ~rconsidemdos sem dU\'lda:l ala maIs radical.
encontradas. Para eles a sutilen. representa falta deco~oem e ineficiência.
Os relatos sobre Ila:wnnd e \'.;'ondaronn são di\'ersos. "Grandesobleti\'os só são alcançados com "''!andes feitos" ê um
AIK'JOs poucos SOhre\'l\entes dizem ljue só há minas de prédios ditado citado freljuentemenre nas reuniões. A ultima gr:lI1de
em.'h'1"ec.idos c escombros por ondl' m()nstro~ se esgueiram. afronta realizada pela o'l.ranizaçào foi II assassin:uo publico de
Outros afirmam ter encontrado a~ duas \'ilas em seu pleno Ashindarenn, antih'o Conselhciro-r-, Iór de ThenaralJann.
esplendor, como eram antcs do ataljue, 3iX'nas para perceberem Seu grande objeu\"() além de derrubar Sckhar e chamar a
tarde demais ljue ha\'iam caido numa armadilha. atenção das nações \'iúnhas para O modo tir:inico como a naçao
O que manti:m o interesse dos aventureiros é a esperança e governad:l e ale"ar sobre o perigo de se ter próximo um
de encontrnr os tcsouros sOlermdos debaixo dos escombros, monstro de t:us proporções munido de seus próprios seguido-
dos ossos e dos sonhos dos cidadàos de Ha7,Onnd e \\;' ondaronn. reseexereito.
Os Lâminas tem poucos recursos c se vestem de maneira
Guildas e Organizações simples. A j.,orandc camCterisuca em comum em suas operações são
os panos negros cobrindo tooo (l roSto, e\'itando a identificação.
Outro hfTande ob]eu\o da orhoanil'ação i:: liberar a área do \ ascensão entre as di\'i~ôes ê feita pela apro\'ação dos
1.aj.,'Ü ,\lllnthonand do controle do exército. O ljUC os druidas superiores atra\'es <Ie tarefas que invari:l\'elmente envoh'em
da eupula poderiam reali7.ar, tendo aces~o:l um IUboar onde os exterminar um <I ragio de id:lde consider:ive\ de cor COffCspon-
poderes de Allihanna ~e encontmm tào concentrados, ainda é dente ia próxima sulx1i\'isio a ser atingida dentro d:l ordem.
um mlstêrio. Est:ls missôes ger:llll1ente em'oh-em mais de um guerrciro
11llguns do alto cscalão acomp~nham o pretenden te para exami-
nara testc) e viagens para fora de SckharshantaJlas.
Aventureiros
Embor-d não lenha lihoaçãooficial como Consdhoou com Não há dúvida que ~erreiros têm mais c~paç(), oponuni-
Sckhar, a ord em recebe ajuda financeira da cortC sempre que dades e chances de sobre\'h-encia dCntro do ~verno ditatorial
n('Cessãrio. 00 mesmo modo que as ordens de cavaleiros de Sckharshamallas. :-'lcrcenários podem encontrar J.,rrandes
encontradas cm Uic1efe!d c além do Reinado, é motivo de oponunidades nas caçadas realizadas na fronteira com as 5anb'lU-
or~ulho para uma f~ullília te r pelo menos um mcmbro na~ nárias e com a \'cnd~ (Ie criaturas no mercado de D urt ras.
fileiras da l..ança. Suas annadur.ls são brilhantes e adomad:a.s com Ladrõe~ rem pouco espaço c para eles é um \'erdadeiro
figuras de drab'li.o e, não ra ro, feiras utilizando (J couro deste desafio sobre''1\'er em Sckharshamanas. Graça~ ás leis rigidas e
animaI. É importante notar. entrctanto. quc um membro só condenaçõcs Implacá\'eis. Para muitos é um dcsafio pennanccer
pode usar uma am\adura deste lipo se ela liver sido confeccio- no reino e algumas guildas dão certo valor aqueles (lue passam
nad~ com o cou ro de um dragão morto por elc mesmo. porcssa experiencia. f\ lesmo assun. ainda cpossível para ladinos
Os membros da l.ança se veem comoos urucos vcrcladearos encontr.lr lugar como espIões ~ja à sen'iço da'! Vinhas de
açadores dc dragões c cncaram com desdém mercenários e Allihanna ou sob o comandoda Conselheira· i\16r KhiroUandra,
cidadãos comuns que resolvem se incumbIr da mesma raufa. sempre intert'5sacU em aJgubn que possa se in filtrar dentro do
Isso faz com que sejam co nsiderados arrogantes e orgulhosos Shizarad e trazer de volta valiosas infonnaçõcs.
nos Outros reinos, embora gozem de enon ne pop ularidade D ruidas de Allihanna vivem quase na marginalidade.
dcntro de Sck.harshan~llas. Embora não sejam caçados abertamente, membros dessa classc
A maioria deles vê Sckhar e os Outros dragões-reis como não costumam se sentir bem convivendo com o rcgim~ de
seres di\-mos. ii parte da raça dos dragões e, portantO S«juer Sckharalêm de encontrarem di\·ers:a.s dificuldades com a lei local
cogitam a possibilidade de caçá-los. Entretanto, existe uma ;.;raças às açõcs (la Vinhas dc A!lihanna.
facção dentro da própria ordem que acredita que mararqualquer Paladinos nativos de Sckhar~hantaUas são rarissimos e
um dos dragões-reis de Anon seria a glóna suprema. Esse modo quase todos os membms dessa clas~c cncontrados no reino vêm
de pensamcnlO tem ganhado força prinCIpalmente entre os de outras parte~ dn Reinado. Os mais desa\'isados que tcmam
memb ros malS jm'ens da ordem. Impor sua própria \isão de justiça contrariando a~ nonnas da
corte são executados ou expulsos do rcino, depcntlcndo da
Divindades Principais f.,rrolvidade de seu ~to.
Fronteiras
T rebuck faz fromeira ao sul com
Pondsmânia c Sambúrdu, a oeste com o Rio
dos Deuses, ao leste com as Montanhas San-
~..uinárias c ao norte com Sckharshantallas.
População
850.000 habitantes. I lumanos (90%),ou-
lros (10%) (não inclUindo demônios da Área
deTomlema). Niio hácomunidadcs de semi-
humanos cm T rebuck, embon halflings e
poucos elfos possam ser \>iStOS misturados aos humanos. beus" - diZia Althar freqüentememe - "Ganhamos a liber-
Po r suas origens, Trcbuckê um rcinodc pessoas lutadoras dade na mesmas batalhas. Somos frulOsda mesma terra. Somos
c pcfSC\·eranres. Oespíritoque fez com 'Iue Garcth Friedd e seus to<\os filhos de Trebuc.k".
seguidores se lCV2nussem contra a abusl l-a corte de Sambúrdia /'I' esmo com tudo isso, Althar preocupa\';I -se com o futuro
COnbnU:il presente cm cada uma ddas. Tamo homens quantO da filha. J:i não era mais jovem e niio queria <lue Shil'ara fosse pega
mulheres estão acosrumados a lutar pelo '[UC acham certo. desprcparnda quando che&'lIsse a hora de assumir o trono de
Aliás, mulheres tcm os mcsmo direitos e ~:lo tão respei ta- Trebuck e empunhar Carthalkhan, a I~spada Cristalina, símbolo
das quanto os homens. \ própria esposa de Gareth Friedc1, m:lxllllO do regeme e da família Sharpblade.
LUllll A~lel"el Friedd, foi uma das prmclpais comandanres ' \0 completardezessete anos, Shil"ara foi el1\iada incôg-
duranrc a epoca da resisrência c é rida até hOJe como uma das niu pelo Reinado, para que ela aprendesse tudo ~ue seria
grandes heroinasda história de Trcbuek. Para ressalurquenão necessário para sua \·idacomo regente. Para sentir ela própria,
h:i subserviência feminina no reino, uma mulher que secasa só ao m\"ês de aprender atra\-es de um tutor contratado, como
precisa abandonar o nome de sua tamília para assumir a do reinar com sabedoria.
marido se assim desejar. 1\ le5mo assim, seu nome de solteira Durante anos combateu monstros e bandidos, chegou até
ainda pode ~er mantido. a [utarcontrao regime totalit:iriode Yudcn, ser perseguida pela
guarda de lã e se refugiar em Dch(:on.
Regente Com a morte de Almar, intcnsi ficar:lm discussõcs a respeito
t'..:nrmalmenrco nascimento de uma menina como futura de que atitude tomar guamo ao poSto de reh>Cnte, pois muilOs
herdeira de um reino é lido como mau press:lf.,'lO ou, no mínimo, ac reditavam que Lady Shi"ara estaria morta.
como um incomenieme extremameme desaJ.,tr.ld:ivel. i\ lesmo En'luamo isso, Shi\"2ra ficou sabcndoda morte de seu pai
que as damas da nobreza do Reinado e~tejam gradualmenre e começou ii retomara T rebuck, mas foi capturad:1 por em'Íados
assumind() posiçõcs aristocr:iticas de j.,'f'ande re~ponsabiljdade. do Príncipe .... Iitko\·, quedeseobrira sua I"erdadeira identidade.
uma mulher como regen te ainda é alJ.:o 1·1$10 com desçon fiança D pois de três meses presa, Ladr Shlvara conseguiu escapar
c pouco ca«l. i\bs não em Trcbuck. graças a uma misteriosa ajuda que a transportou misteriosamen-
Quando Shil'arn Sharpblade (11l 'I ·\"\, \lu4/Gu,8, LI3) te para a fronteira de Sambúrdia e Non Ghondriann.
nasceu. (ruto da união do regente t\hhar c sua esposa, Lady lim todo esse tempo. os membros do Conselho, acredi-
Valanya, houve fesl:L durante uma semana cm Fone Amarid, tando que ela estivesse morra, escolheram um nO\'o regente;
sede da eone de Trebuck. As comemor.lçôcs só foram interrom- Hiudah Norngh, um nobre que não era popular e tido como
pidas com ~ mone da rainha, vitima de uma rcpentina doença !,>anancioso.
que a aunj.,oiu en~uanto ainda se recuperava do dificil pano. Procur:lOOopelaajudadealiadosnacortedeSambúrdia,Lad)
Tumldo pel:t dor da perda. Althar ordenou na mesma Shi\"at"ll soube do que se (tlssa\'a cm Seu reino c da Insatisfação
semana ~ue um no\"o palãcio fosse construído cm Cro\'andir. popular. Shin.ra conseguiu a penmssão para 1e\'lIr consigo um
Para ele era impossível continuar vi\'en<lo cm Fone Amarid sem gran<le destacamento de soldados samhurdianos. Seu objetivo
se lernbrar,diae noite,da mone mulher. Também n:iodesejava era a retomada do lrono gue era seu por (IIrello de sal1 h'Ue.
(lue a filha crescesse no mesmo IUJ.:ar onde ii mãe falecem, com
Em menos dedois meses 1_'ldrShivarn Sharpblade iâ havia
medI) quc tal fato pudesse trazer mâ sorte à familia. Dois anos
retomado a coroa e expulsado I liudah !'\oragh do reino.
dcpoi~, toda a cortC de Trebuck se transferiu para a nO\'a se(lc,
denominado Palâcio Valanra.
\pcurde Forte Amand ter sido totalmente desocupado c
Cidades de Destaque
abandonado, seus arredores eOlm conSlalllCmente \·igiados
pclocxérclto real. Emoorao local trouxesse tnStcza a seu coração, Crovandir (capital)
Althar sabia o quanto a foruficação si!,'fli fica\'a parn a história de CrOl'lLndir tem uma ligação muito estreita com a história de
Trcbuck e não desejava que fosse ocupado por monstros ou Trcbuck. roi c.xatamemclá '1uesurgiramos primeiros focos de
saqueadores oportunistas. rebeliiio c levantes de descontentes eontra o rcgime do príncipe
Shivarn cresceu em tempos de calmaria. N~o havia conflitos de: Samburdia. Outrora uma pe'luena vila, Crovan<lirampliou-
com reinos vizl1lhoSQU tensõcs illlcrnas. /'I luito pclocontr:irio. se por força das circunstâncias, tornando-se uma das maiores
O reino passava por um Impressionamc período de prosperi- cidades de Trcbuck.
dade. En'luanro criança, linha servas a sua disposição, prontas Ames da Tormenta, a cidade era \·islacomo uma área em
para atende-Ia cm qualquer necessidade. FOI instruida tanto na expansão, cheia de oportunidades para os que tivessem força de
anes de combate quanto na esema. Ao mesmo tempo, aprendia \"ontade edinheiro para im·estir. Hoje, a opital \'Ive uma situação
com seu pai c ruton.-s a tratar seus emprq.,>ados como seus iguais. curiosa e conflitante. Ao mesmo tempo em que \'ános cidadãos
"Embora sejamos nobres enquanto os outros são ple+ tem prcfcndo abandonar Crovandir e () reino, a cidade tamhCm
~erye de principal abrigo para aqlleles que têm medo da
rempes- mostrando e explicando us acomccimentos retratados em cada
udc rubra, Nilo M dü,idadc (jUl ho)cCro\'andiré () ponto mais tapcçariae painel. I:: a(jul também tjuc ~ccncuntrn o Tlimulodc
~~).:u r(l para o povo de Trebuek Gareth fricdel csuaesposa, l.una ,\zie\'c1 Friedcl,considerados
os g rnndes respons:i\"eis pcla fundação do reino.
Este prccarioC<luilibrio, rcfo-ç:wo pela "olta forçada da cone
apús a queda de Forte Amarid, não del'edurar para sempre, A E também cm CrOl'andir que são treinados os pnncipais
presença de comerciantes de outros reinos tem rnrcaclo C'.lda vez soldados do reino, no local conhecido como Fone Grorralil.
m,lI~ (' rl'pn'sem':lnll.'s do conselho l<>cal ndmitem que fXKle haver Originalmente, c~ (c foi o primdro rvlle '-UIJ~lluídu pelus
,tbandtlno por parte da popubtçiio quando a construção da rebeldcs para resistir a um possive! cun (ra-ataque de Samburdia.
<:Idadc Forralc;m de COr:tlandor estiver pronta, iii que a corte Dctx>is que o rcino se estabilizou e a cidade se expandiu,
del'e, muito provavelmente, serdcsJocada para la cm busca de cercando-sededefcsas muito mais eficientes, a fortificação foi
mall)r "q.,'1.lrnnça, desatinda e serviu de base para a consuução de uma nova
edificação. Desde emi'io, homens e mulheres são treinndos dia
,\ lesmo entendendo a ).!ra\"idade ela si ruação no reino,
e noite parn auxiliar nas defesas d,) reino.
).,>mndcs pers<malidades ,b capimt como o sabio \,\'oUen Targhon
~IU \I "t), 1,""4/\tw2, L1\:),ahouatdam apenas por um momento Recentemente, numa tentatil'a de revitalizar a economia
de calmaria para cobrar medidas cfemas que \'isem a vala do local, o centro de treinamento foi aberto para ~trangeiros c
crescimento local. cidadãos que nio pretendem se integraraoexérciwdc Trcbuck.
Embora a quantia cobrada seja consideravelmente alta, o inves-
Mais do <Jue em 'Jual<Juer outro lugar, os morado res de
timento vale a pcna já que Ui se enc:ontnrn d.rios dos maiores
C rOl'anc!ir têm um respeito <JuaS(' religioso pela história do reino
instrutO res do Reinado,
c suas tradições, l'\ io é ii ma que aqui se encontnl, por exemplo,
o Museu de Trebuck. Aqui sào conser..-ados os principais A estratégia vinha dando certo até a queda de Forte Amarid,
pcr).:aminhos quc contam a histôria de batalhas do reino, Desde então, nobres têm mosrrado temor justificado cm enviar
incluindo di~rios de soldadus, documentos e cartas. Sabios e seus filhos ou comandados para um rcinoquejâ foi alacadope1a
estudiosos guiam os visitantes através das de7.enas de salas, ame:lça da Tormenta duas vezes.
adade Fortaleza
~Coravando r
.. ' •
Crovandir
circulado pela cidadc pedindo ã re-
geme que nào abandone CrO\'andir.
Prodd
Prodd é um pcqueno\'ilarejo no
sul de Trehuck. Ali, aldeões "h'em
suas vidas pacatas baseadas princi-
palmeme na ~rricuhuro e na criação
de ammais. Terrade geme simples e
humilde. Prodd não seria digna de
nora, se não fosse por um único
detalhe: sua prosimidade com
]Jondsmânm, () Reino das Fadas.
Graças aesse f.lctalheo po"o tem
cosrumcse hâbltos diferentes, Alguns
tcnt!un se PT( 'tq,'Crdas crian,ras mâgi-
cas usando amuletos ou seguindo
~i(lperstiçôes, nelll sempre eficazes,
Outros fu'lem de tudo para atrair a
atcnÇiodas fuebs,cm buscade fanuna.
Tudo isso ela mafl.,'Cm a inúme-
ras histórias enl'oh'endo os aldeões e
as criaturos mâgJca5, Qualquer falO
estnnho é atribuído ãs fadas, A ten-
dênoadecid..dàosdeforaécncararmis
relatos com a mesma seriedade que
sãoou\'idosos rontosdc Forruna, A
diferença é que, porincri\"cl que possa
parcccr,boapancdoscasosconrndos
pelos aldeões sào verídicos ou, ao
menos, basc:tdos em al~,'um falO real.
A história mais popular cm
rnxld é conhecida como "Raldar
Apesar de todas as arraçôes, niio hádü\'idas queo principal Sqllarefoot co Ilomem Purpuro" ou simplesmente"A Dcsl"en-
pontO de Crova.ndir co Pahicio Valanra, sf.:de da cone do reino, r;urade RaldarS<luarefoot", Pode hal'er I'ariaçôes dependendo
localizado no centro da cidade. De proporções modestas se de quem é o rcsponsâvcl pdo relatO, mas geralmente o caso é
comparado a palácios de outros reinos, m:lS de fomlas exubcran- comadonuma forma muilO parecida com a seguinte: Ralda r, era
tcse sunruosas, a morada constnIÍda a mandode AltharSharpbladc um velho fazendeiro de poucas posses, mas dono de uma
arrai o olhar e conquista a admiração de todos os visitantes. grande plantação de mtlho capaz de faze r inveja a todos os
morado res da região, Por sabcrda in\'cja de seus conterrineos,
Nos tempos anteriores à chegada da Tormenta, o palácio
costuma I'a falcr vigília próximo dos campos durante boa parte
costumava ter suas área~ comuns abertas ao povo e audiências
da noite, paro e\it:tr que roubassem sua colheita: sem3.\'a,se na
com o re~,'ente podiam ser marcadas durame lodo o dia. De
varandado casebre, COOOI"3 sua foice apoiada n<l paT\:dee toca\'a
tempos em tempos, festas eram realizadas nos jardins e nos
seu \,iolino paro passar o tempo,
cnonnes salões, Entretanto, com o duna de tensão e lfab>t.üia quc
paira sobre o reino, este panorama mudou. Cena nOite, enquanto 10C2\'a ,'iolmo, Raldar{)udu adoce
som de uma Ibuta, que cunosamentC2companru.va com macsma
Visitas não sio m:,ús pennicidas, as dcfeSlls foram reforça-
as nOlas tocadas cm seu tnstrumento. Toda vez que ele para\'a
das e conselhos de guern silo realizados frcqüentemenre. Com
de locare se lennta\"a para tentar dcscobrirde onde vinha o som,
um pouco de sorte é possh'e] \'cr Lad)' Shivara passeando
a flauta também parnl'a,
pensa ova pelos jardins, concentrada em planos de batalha, Por
enquanto o palácio abnga, alem da regente e sua guarda pessoal, Na noitc seguinte. o vcl ho \'oltou a locar o \'iolino e a flauta
toda a conee o Conselho do reino, Porém, existe a possibilidade misteriosa volrou a acompanhâ-lo. Desta \'ez, ao 10 I'és de parar
de que a sede se mude para a Cidad e Fortaleza de Coravandor a melodta ao se Icvam2r, Ralda r continuou locando enquanto
nos prÓXImos anos, f~ dito que vlÍnos abaixo,assinados têm tenta\':t seguir o som do outro instrumento, o que o levou até
uma moita atrás do casebre. Lá de viu um homenzinho "estido Dentro, () \·dho fazcndeiro encum rol! apenas j..,r.ios podres
com uma Clpa purpura e um chareu de aba lal)..'lI, 1000n<lo a flauta de n\llho, De \ oltaa fazenda,eonsralOuo mesmo falOem [(..:los
e dançando lllq,tfCmeme. Mais do que depressa, Raldar largou o os sacos que abriu. ;>' Iais rarOe. descobnu tambêm que nadado
\·lolmo e aga rrou o homenzinho pelo pescoço. que rent2\·a plantar em suas te rras \"inhtava mais,
';Vocc \eiopara roubar meu milho. nãoe seu pesúnha?"- Arruinado. Raldar foi encontrado mono cm sua \'aranda,
(hsse o velho fa/cndciro chacualhando a criarUTll de cima a baixo. algumas ~cmanas depois. Dizem cue, fnl~trado por ler perd ido
tudo o que tin h:l, o velho pas~ara dias e dj~s ~cm comer ou beber,
"N:io senhor! Jamai s! De mim em!. algwna!" Respondeu o
apenas sentado na \"aran<la IOcandll seu \'iolino incessantemente,
homenzinho ';Sou :lpenas um humilde flaullst:l, f:lscinado por
f12 \"ii esperança de arrair novamente () hrcncro~() hllmenl'Ínho ..
sua habilidade nl) \·íotina! Ache' que não se impon'lria sc eu o
acompanhasse em suas Ião belas melodias!" HIstorias como essa ~ão bastanre comume alraem bardos
de todos os camos do reino. AJ..'fandeespecialida<leda !a\·cma
Vendo quc o velho não parecia convencido, 2 criatul"2
loC11I ~:I presença dos contadores de hi~tÓria. I·,mbora muitos
continuou.
freqüemem o estabelecimento assiduamente. o maior fluxo de
"Sinto té·lo imponunado, pois sei que osenhor éum bom visitanres se d:i durante a êpoca da colheita, quando ê reali:-ado
homem. Para repara r meu erro ofereço-lhe um tra ro: solte-me um concurso ctlU"C'eles para eleger a melhor hi~rória do ano. O
e deixe·me \oltar para minhaeasa,onde minha mulhcr e filhos título da história "cncedora passa ii dar nome ii ta\'ema dur~mc
me a~"mrdam ansiosos. Em troca lhe concederei uma dádiva: os próximos doze meses, No ultimo ano a história \·cncedora
am:mhã ii. noile, cada milho de cada espih'll de sua pbntação rerá foi f\ Floreie Prara, comada por Amara Ala\·;n (11l:M"'~.\, IIROS,
se Irn ns fo rm3do numa moeda de ouro. E assim será com cada CB), proprietária da ravema e barda de grande ralemo.
milho que for pl:tntado neStas te rras atéo fim de sua vida. Só há
um porem: e preciso que o senhOfcon fie em mim. t\ pós gua rdar Tyros
o ouro, Jamais vol re a olhá-lo anes de emreh>ã-Io como P:Ibta-
ESta pel.juena cidade oriwn:>u-se de uma comunidade
mento a alguem ou o encantO iri se desfazer".
formada por um nobre nativo de GlIistia, I ..nrde 7.2rllach Fariell,
Impressionado pela ofena e Já se imaginando como o para explorar as minas de pedras preci()sa~ cxisrentc~ na região.
fazendeiro mais riCO de Prodd, Raldar soltou o homenzinho, Saudosode sua lerra naral, resol\"('u batizar ~eu no\·o lar com o
,!ue I "!JI,Lu] lClllC cu rrt:u por cntrl' os arbustos alé ~umi r de visra. mesm(/ nome da CI<l:ldc onde n~sceu: T\"ros.
Na noite seguinte a promessa se cumpriu. Cada espiga de I~mbor:l nilo tenha ~lc:Jnçado o padrão para ~cr considernda
milho I.juc () fazendeiro abria continha dezenas de moedas um:t cidade de ponc medio, Tyrosé um dos p<.Jucos lug:lrcsem
cunhadas cm ouro maciço! c re~cimcnto (mesmo que lemo) no reino de Trebuck, muiro
Pacicntememe, () "dho pas>ou a noitc IOda colhendo sua mais pela falta de opçôcsdo (Iue pda~ facilidades ofert·cida~.
fortun:J e colocando cm ~acos de lona bem amarrados. Pela AnUh'llmente havia espaçoapcnas para dOIS tiposde pc:.-SS02S
manhã, escondeu tfxlos os ~acos no porão, CXCCt(l um. Prerendia em T)"ms: mineradores c comerciames.. \ produçàodc alimentos
led ·10 ate Cronndironde compraria mais sonelltes e alb'Umas era feita no sisrema dc subsistência, onde cada um plllnt:J\'a seu
calx-ças de )«ldo para iniciar seu 11:)\'0 im'cstimento. Sem demo- própril) sustemo cm pequenas honas comunicinas. Iloje, com
ra, pegou sua carroça e p:lfOu, mcapaz de conter a excitação, 1\ la! a exp:msão d:l cl<Jade, rrm sido aberto esp:lço para :tgricultores
podia espeTllr para \·cr a cara de seus vizinhos ao perceberem a interessados cm inveslIr, mesmo consldeTllO(lo I.jUC a terra do
sorte com que havia sido agraciado. Se ~tntcs, quando ele não nvrw nãoi:. t:"to propicia para o culri n) quanto no resto do reino.
tinha n:lda além da planração, rodos iá ,·iam moti\"opara inveiá· Alguns OUtros falOres dificultam a \ida cm Tyros. O
!o, imawnc como seria agora! prlmciro e a proximidade com as ;\!omanhas Sanguimirias. :São
Quando esra\':! na metade d:) camin ho a de~confiança Ihc e ['".Iro que um ou OUtro grupo de monstros errnmes aral.jue a
a~sah()u repentinamente. Já tinha ou\"ldo inumerns histórias cidade. P:Jr.1 rcmediarisso, foram romadasduas pf()\'idências: II
sobrecomoas fadascram trnpaceirnsedcsonesras.l ~ se u\"csse cri:lção dos Grupos de Extermínio, compostos de j..'\lcrreiros
sido enganado pelo estranho horncn:-Inho? I ~ se o ouro fosse mercen,inos c{)l1Iratadm, C"O inicioda construção da \Iuralha de
apenas uma ilusiio? C..om quecan. ficaria freme a/.5 comercian· T yrosquC"de\"ccercar não só acida,lc-, mas também uma!,>rande
te~ da capital? área alem dela.
Sem demora peWlU o saco de lona nas mãos. l.cmbrando- () segundo pmblcma c a ~lçãode f..>n.11X1S de :Jssaltantes que
se da advertência da cri:llura, evitou ab ri·lo. Parou a carroça e atacam os comerciantes n:Js estrndas próximas. O mais notório c
pesou-o nas mãos. Só agora percebia COlllO o contcudo esrava o Bando de 1la\"1II (Hl.\IA.,-O, L\D9, N M). um \'ilão capaz dos
lc\'c, Muito lc\·e para o numero de peças que de\·eria ha\"e r lá planos mais t.~níxulm para roubar as Jóias extraidasdas minas
dentro. Funoso, Raldar teve acertezade'lue ha\'iasidoengana- de T rros. Suspeita-se que seu cscondcrilO fique nas í\lontanhas
do. I ;alta\·a apenas confirmar o filiO abnndo o saco de 10n:J. Sanf..'\llll:inas, mas mn!-.'Uêm ainda [C1'e~m de \"enfiClro fato.
Guildas e Organizações A'IUI Khalmyr sigmfica I) Ideal mai~ puroda justiça. Como
:1. empregada pelos fundadores do reino ~Iuando ~e viram
explor:ildos pelo pDnapc de Sambúrdia. bmbora dificilmente
Nobre Culto de Keenn le\'em de$:1.foro para eua, os de\'otosde Khalm\,rem Trebuck
l'.ccnn sempre to.um (Ieus muito cultu:ldo e respeitado em costumam ponderar mwto antes de (Omar '1ua!<luer providên-
Trebuck, Com a chq.,oac:lada Tonnenm e a sombr.tde wn confronto cia conm aIgo que consideram injusto. Os paladi nos, pnncipal·
(HrelO com os dcmônios. e normal que o culto se amplie. mente, costumam argumentar por horas tentando provar que
hJI ex:ltatnentc isso (lue pensou o Primeiro Sacerdote seu ponto de vista ê O mais correto.
I ~ron\'ar Alik (1IL\IA'\,O.CLRIKI.I'''':-.112, LM) '1uando pTOPÕS a Keenn nàoé visto apc nas CQmoo deus da guerm, mas como
construção do pnmeiro templo do Nobre Cultode Keenn nos o rcsponsavel por dar forças pan. a luta quando o confronto é
arrcOores da futura Cidade Fomleza de Coravandor. Embora ine\'it:i\·d. Possivelmenteporcausa da crença em Keennequeo
em pnmeira mstancia seja construido apenas um pequeno local povo de Trcbuck sempre $C mostrou, no decorrer de sua
para oraçôcs e cultos, os planos de expansão mcluem a constru - 11 i~tória, um povo extrcm:unente obstinado, incapaz de desistir
çno de nreas de treinamento e abn!:,1O para nOvoS acólitos. de seus objetivos. Tudo indica (lue Q culto ao deus da f,'Uerra deve
r~1dy Shivara, uma fer\'orosa devota de Khalmyr, relutou crescer ainda mais h'TIIçaS as movimentações contra a Tormenta
muito em pcmlitir '1ue o projeto fosse apro\'ado, mas foi e a construçào do templo da Nobre On!em de Keenn nos
cIJl1\'enclda das vantagens pelo conselho. Com o templo esta- arredores da Cidade FortakzadeCrovandlr.
belecido, o reino ganharia ainda mais soldados para auxiliar na Devotos de Allihann:l e l.ena podem <;er eocomra<los entre
luta contra a Tormenta. os fazendeiros das localidades maIs afastadas, embora templos
()que preocupa l.MIy Shi\"2ra é gueo Nobre Culto de Keenn dedicados a essas deusas sejam raro~,
ê ~ facç~() com maior proximidade com o Sumo-Sacerdote do
Deusda Guerra, 1\ lestre Arsenal. A regente teme que, noanscio
de ajudar seu p!wo, tenha contribuído com algum plano
Encontros
sdrdido do \'ilão. Dada III grarlde quantidade de árellls inexploradas dentro do
território de T rcbuck, ainda é comum encontrar ammais selva·
o Exército do Reinado gens ou monstros no caminho para as ãreas centrais do reino.
Depois de uma eXpC<!iÇio oficial de L.1d}' Shi,"ara Sharpblade Uma caravana de comerciantes ou um grupo de aventureiros
a Deheoll,o lrnpcmdor-Rei Thonn)"coneordou cm ceder pane pcxlc se \·er obrigada a cnn f fI)nmroj.,'1"CS, ores c giAantes. Dr:tb>ÕCS
de seu exéreiro a Trcbuck e fez um apcloh>cral li todas as naçõcs também podem aparecer, mas são raros. Os poucos que se
do Reinado para que fizessem o mesmo. Foram poucos os esmbcleceram em T rebuck, o fizeram para evitara território do
re.inos de força bClica rcspeici,'cI que se ne!,oaram a atender o Rei dos Dragões Vermelhos, Sckhar,
pedido: Trrondir tinha maiores preocupaçõcs com a presença Nas áreas mais populosas, as patrulhas do reino cos tuma-
constante da Aliança NCh'l'a; Yuden negou-se por motivos vam fazer a segurança. Porêm, com todo o exército voltado
próprios; Zakharo\" conlunicou que tambem nào enviaria ne- contra a Tormenta, a frcqüência de ladrões c salteadores nas
nhum soldado numa tcntativa dc nào desagradar 't'uden, mas estradas de T rebuek têm aumentado assustadoramente. Tor-
ao mesmo tempo cedeu seus melhores armamentos para as nou-se costume dos come rciantes contratar a vcnrurcitOs mer-
forças de Dehcon; Ponsmouth ignorou solenemente o pedido ecnânos para eseolt.ar suas carroças durante o traJeto entre uma
de ajuda e Sckharshantallas sc'luer foi comunicado. cidadeeoutra.
E não só de soldados vinculados aos reinos é feito o
E}(êrcitO do Reinado. 1\ Icn::en:irios deixaram de lado seus ganhos
JY.lrn aderirà causa da defesa de l'rebuek. Grupos de a"enrureiros
Aventureiros
tamIX'm se juntaram, reforçando o grupo armado. t\tualmente Trebuck é um reino extremamente perigoso.
E como todos sabem, pen./-,f{) é terreno fénil para a,·entureiros.
Atualmente h>T'2nde parte do exército ja se encontra nos
urcdorcs de Crov3mlir, mas muilOs ainda estão para chegar. Iloje a\"entureiros de '1ualquer classe têm IUhoar no reino.
Guerreiros p<xlem se ahSf:lr no exército do Reinado para com· ,\lljaeku encontrou o reino por acaso, enl.juanto caçava na
bater a TomlelHa. Ran~ers podem servir de j..,...ua e protCç:l.O parJ companhia de amlh'{)s. Perdeu-s<. ap:üxonou-se pela Rainha das
çar. m1Oas \"iaJando pelo Interior.,\ l:.wls tem na área de Tonncnta r;adas e rL-aparcceu tn:s dias dc::pOls.loucoe dez 2nos mais vdho.
um objeto de estudo quase Incstim:h-el. l.adnks podem fazer I~ dito que antij..,'Ilmente. qU.l1lclo os !>o\·os b:irbaros alllda
fonuna se aproveitando do caos em que o reino me rgulha. dominavam .\l"Ion, Pond~mâ/lJlI ocupav.a toda li !loresta de
phnej:1Odo emboscadas para C1r:l\" :1Oas ou :lIe me~mo saquean- Greenana. O~ barbaros unham medo!bs fadase asencara\"am
do casas ab.andonadas por:ddáies cm p:inico, assusrados com c<>mocnaturas mitiCllS e magica". T (Iodo esse temor da "li maq..-cm
II tcmpcsl2de rubra. Clérih'oS e paladinO!' fotlll'Cem o alento para
a superstiçiks, crendices e mualS para mantl'-Ias afastadas. Os
os feridos e parente<l; dos mImos no ataque a Amarid. [ug:lrcs onde se acreditava havcr fadas eram respeitados e reccbl-
am oferenl!as.
"
PONDSMANIA \os poucos. com () a\anço cos C( )1, mlzad()re~ na região I.jue
sena Sambúrdla anos ~lep()is e li misclh>Cn:lcãodos po\·os, o reino
(01 se ret rallldn, as fadas pa~\ara'1l ,I vaj...':l.rcula \"cz men\l~ pelo
Cidades de
Destaque
Linnanthas-Shaed
(Árvore do Céu, capital)
I,innanthas-Shaed foi, comosecoslu-
ma di7.c r, um presente da deusa Allihanna
para Thanthalla- Dhaedclin quando esra
te seus abusns. Quando parle, ela faz questão (Ic corri~r todas assumiu o t rano. Trata-se de uma án'ore de proporçõcs colos-
as mudança~ 'lue fel', re\'cnendo ma).,'1as e consertando ocasio- sais locali7.ada bem no meio dos Campos de Norp\'iídd, na
nais(leslruiçõcs .. \que1csquc II sen'irnm bem dUl1mle a estadia, pane eenlral do reino. O nomc Arvore do Céu surb>1U porque
Thamhalla deixa valiosos e mestimávels presentes. Por Outro seus mais altos &>alho~ chel-lam realmenle a locar as brnncas
IadO,a regentendeia ser contrariada ou qucsuonada,oque nào nU\'cns da Pondsm:inia.
costuma ser sau<l:i\el para o aUlOr da ofensa (que o di!-\'a o bêbado Dentro de I Jnnanthas-Shaed scencontr2 a capilal do reino,
Rofrenn Gibsy, que le\'e sua cabeça transfonnada na de um uma cnnmlC cidade replela de castelos, torres e casebres amon-
burro, após questionar a Inteligência da Rainha em uma taverna). lOados de modo caótico, mas me~mo aSSim, belo. Mesmo
\' ánas \'e7e$ fa(las menores se disfarçam com a aparência da estando dentro da árvore, ainda é possivel ver ocêu e a passagem
Rainha para enganar os aldCÕC"s. Thanthalla nào se importa com do dia no rmalmente, embora o clima sela sempre primaveriL
isso desde que a farsa seja revelada no final. [\ias vilas e;>;:istem Isso aconteee graças a um poderoso arlefalo - um globo de
inümeras rcceims caseiras para se descobrir uma fada disfarçada. pedra esverdeada e rclu7.cntc de cerca de [rinla centímetros de
Uma delas en\ohc olhar o oh)eto de desc(JOfiança aml\"t~S de di:imetro-cm posse da rainha. Acredita-se que sem cle, seria
uma taça de cristal cheia de clara de 0\'0 de p:lta e mel. ~Iesmo praticamcnte Impossivel vi\'cr em Lmnanthas-Shacd.
A população da cidade é composta de centenas de tipos mech~ de cabelos do comprndor. ()u I(()Cal' uma espada máb,jc~
diferentes de fadas, Criaturas mãwcas(lc todos os tipos, nobres por uma pt:quena cQlherde sobremesa. Pata um forasteiro,nada
e alj.,.'1.ms FMIUCus humanos que ganharam () povileglo de mor:u (Iue aCOI1l(.'Ce na FeIra P.1I'CCC ler IÓh>ica. E tal\'ez não tenha mesmo.
na unica grande melrópolc do reino.
JJnnand-m&_Shae:<1 ê o !,'"I'llndc foco de: poder da Rainha das
/\'0 meiode lUdo i~so, dest:lCa·~ia primeIra \'islao Castelo Fadas. AqUI sua \"ol1lade se faz sobcrnna e seus poderes mágiCOS
Daenmhan, morada da Rainha,de seu excrciroedos membros sào insuperáveis. Com cxceçào dos Cyruthnaltach, nin!:,JUém é
d:!. nobreza de maJor contiallÇ1l. Cercamlo a edificação, existe um capaz de encontrara capital scm l]ue a Rainha assim () peonila.
enomle jardim de fomlas labmrlueJs, mantido com enoone Nestes casos, é possíl'eI \'ah';\! p(l~ dias e meses pelos Campos
cuidado FMlr \rionn Glll)\'sthuldd (tiL \I \'0 1 1.~l't.u \tI, t'::;1'8, de No r)":l\'lldd sem eneOnlrar qualquer \'cstigio da Ârvore do
1'\8), um humano imortal considel"lldo (I maior jardineiro de Céu, Apesar disso, é dilO que uma vez a cada sêcu[o, a cidade fica
todos os tcmFM)~. Arionn fOI um dos \"ãoos humanos amidos \'isíveJ durante um ano inteiru e nâo pode ser oculta de m:lneira
ia Pomlsmâniaquescaprcsentou comQprelendcmeà Rainhadas a[hJUma. Ninf.,'tIém S:lbe exammen'e porque isso acomece, mas
Fadas. Ao comrãrio dos outros, () ,ardinciro caiu nas !,'T:lças da () fato é slmplesmeme encarado como mais uma das inumeras
regente <Iue, apesar de ter rt'Cusad,) sua proposta, resolveu tradiçõcsdas f:lc11ts.
mantê-lo como ~crm .. \s proprted:ldes mãgicas do jardim são
notórias e ê diro (rUe todas as especics de planms c flo res Palácio Cidadela de Hayall
(:xiSlCmcs cm AflOn crcscem no local. I\ lesmoas mais rarascdc
I layall, um enorme conjunto de eastc10s construí<los de
propriedades m:lis fanl~slie:ls.
forma espiral ada numa enorme lTIont:lnha, é o centro político
1\ mais f:lmoS:1 talvez seja a Rosa de Cristal, uma flor unica da 1>(lndsmanla.l~ aquI que seencomraos prinCIpaIs membros
c transparemeque f)oll...."<;(:e apenaslleciolllicmal:m cinqücora anos. da (".one, o grupo d:IS famnias de f:ldas da alta nobreza que auxilia
Contam os bardos que dlda perala arrancada da Rosa de Cristal a Rainha na :ldministração da Pondsmânia.
pode !,'arantir a seu possuidor um (lcSCIO, Porém, tirar a flor do
t\nti~oamente a COTle mmbém esta\'a estabelecida em
jardim f.,'arantir:i que a roselrn nunca lT'ai~ floresça. Não é preciso
IJnnanthas-Shaed. illas após a h'UCITa contra os Cyruthnallach a
<h1.e r que. \nonn e~ ,:i 'lCmprcatenltlQ)ntrn pessoas mal intenci,
paranóia falou mais alto c: os nobres ltataram de se mudar da
(m:u:la~ atr.isck tal pn..'o osidadcequeo zeloso jardinciroseria dlpaz
cidade, aos poucos. Todos temiam que as malignas fadas pudcs-
de qualquer coisa p:tra prcscrnr o frulO de scu trabalho ...
st.'ffi tomar a Ârvorcdo Céu c: achara.'l1 melhorpresen"llra nobreza,
Outro rcsi(leme local ê '\;olll"an í(;I(,.'sn DI I'EDR.\, Gl'1'8, mudando-se para um pomo mais dislante dos conOltos.
I ,H), um Wg.l.l1re dcqu:Itnl metros de a.:tura, comandame compe~
Itarall não foi uma eonstrução plant"jada. Sem muita expli~
lente e disciplinador da guarda pcsSOl..l da Rainha. Vl"'.1. ou outra
dlção ~s famnias foram c'l.JUendo SCUS C:lstelos na mesm:l mon-
e elc quem ol"J..,'ani/.a e,""pedlçôes para rechaçar os al'anços dos
tanha. Aos poucos, passarelas e passagens subtcrcineas foram
Crruthnallach. Sua anna é um machado mâgico inteligente cha-
eonstruídas lig:moo ascdificaçõcs. Novos pa\ilhõcs foram coados
mado Chaethllan, cohiç~do pelos n'aiorcs colecionadores de
atraves de Illag;:l e, quando menos se espem\"lI, tudo se tomou um
An()I1, !':mbota ",ja d(.·tHeadoe leal, cOITem boatos deque NoUyan
único c S'b':ulIe:sco complexo. Ila~'Il!l é, na verdade, o nome da
tem verdadeiro f.1.sdnio pelas terras tllra {Ia Pondsmãnia, embora
montanha onde o Pa/:icio Cidadela foi c'1'Uldo.
jamais ten h:l saidodo reino. Stu sonho seria Iumar-se a um grupo
(h: aventureiros e explorar !\rtoll em busca de conhecimento e t\ l ,onc é compust:l por cinc!> tradici()nai~ "Casas" (maneira
fama. t\lesmo ~ssim, o Wj.,r:tnte jamais seria capaz(leab.mdonar seu como as fumilias Tl":lis silo chamadas): Sylwoman, Adwervaén,
cargo sem que alj.,JUém com pelente f(.sse deixado em seu !ug.lr. Fcndaree, ElJyarión e Aj:(hmawor. Seus n:presenrames mais velhos
DizCOl que, FM,rCOnta disso, 1'\oll\"an tcm tt'ntadoencontrarentrc tomam puneooquc 5Ct1:l umacs)x.'ocde"consclho" d'l Pondsm.1nia.
os j..,"uerrciros que costumam \isitar o reino alj..,'UCrH que pudesse Emoora n:~o tenham o mesmo poder que (111 outroS reinos, eles
suprir sua ausi!ncia c assulllir seu poSlO. t~m o dC\'erde auxiliar ~ Rainha nas resoluções que c11\'oh'cm todo
o reino. E estaria ludo cen o !'oe não fosse alguns pe<luenos proble-
Out ro pontO de inte resse é o IUgllf conhecido apenas como
mas: a Rainha nem sc:rnpretjuer sc.r au.xiliada (IIU sena mdhordizer
A r'elm. L' m:L eSpCcie de mercado lil"re, a Feira é tah'cz o unico
1..JU2SC nunca?) e na POIl<lsmânia dificilmente hã alh'tlma grande
lugar capn de rivalizar com Vcetora em leonos de \":lrilxlade de
resolução a ser lomada. Purcoma dISSO os nobres coslUmam super
artigos nq.,'ociados. I)raticamente tudo pode ser encontrndo lâ.
\wrizarsua impolT'.inci.'l embom, no fundo,saibam que sua fwlção
Porém, é preciso muito cuidado ]:\ que nem tudo é o que parece
équasc apenas tij.,.'Urativa.
~er quando se fala cm fadas. Incontâl"eis sào os casos de
a\'ennltl~',rn~ enh.-an~dn~ ou ~prisionados por nii.o insistirem em T()doses~es faton'S fizeram com quea Cone criasscparn si
saber as mmueias du nq..'úcio (Iue estavam fazendo. Além disso, um mundo próprio. i'\a maior pane do tempo os membros da
a Feirn tem uma p:mieulandade basmr te incomum: jamais se US:l tamnia sequer prestam atenção no <lue acon!('Ce fora das paredes
dmheiro nas neh>ociaçôes. Tudo é fcito na base da trOC:l e de I la)"all. Estão Ilxlos envolvidos em seus prõprios jO&'Os de
pratlcameme qualquer eOlsa pode ser usa(la COlHO moeda. Um influencia e Intri/.,'3. Tlxlos pratlCa'llente inofensivos, II1\'enla-
mcrcadorpcxle trocar uma hllla (!c cristal capaz de prevero futuro dosapenas para veneero tédio. Eles ~abem que muiropouco irã
nu IHOSlr:lr local i<ladcs 1(I!lh"'nqua~ cm trOC:l de dois dedos e um:l mu(!ar enquanw Th:llllhalla não mudar para sua quarta fase, a
Dama. AI~uns OUITOS preferem abandonar as mnrdomias da Dizem :ISlendas <juc, quanclo assumiu n ttono ainda em seu
corte e partir pelo reino em busCl deemoç!io e fama.l\ I uilos deles aspecto de Criança, a Rainha das Fadas sonha \"a consuntemcme
lã partem com um bardo comrmado ao lado, promo para com um lUj..,rar lerri\'d, rcplerode rochas cscarpad2~, o CLÓU cncooc-r-
enfaular ~eu~ malort:~ feilOS. Apesar dos p-Klerc~ dos membros tO por uma cterna [empestadee sombnlS que li \iala\am portrás
da Corte, não são raros aqueles que terminam sua curtacarreir:.t das pedras e das ãr\"orcs retorcidas. Cma sombnl doquc seria a
no e~lôm;lg() de um drnhrão ou enterrados numa CO\'a anónima Pondsmânia. t\ssustada, Thamhalla resoh'!"u 2rrn.ncar o lubrar e
ao lado <Ie um vilarejo qual<juer. suas criatutlls de seus sonhos usando seus poderes. I ~ as~im o fez.
() membro mais jO\'cm da Ca~a FCl1(brec, Dadur (10\01\ O que ela n!io sabia é que seu h'Csto in fantil c [nnccn!e traria
II wn 1\1.1, (;uS, NI\ I) tem se mostfado Clda \'el mais imeres- seus pesadelos patll a realidade: a IeStC do reino criou-se Sylarwy-
sado no <jue ac()mecc fora dos limites da Pond~mânia. Hã Ciuthnach, ICfra das fadas malignas, das sombras, dos
poucm mcse~ ele indusi\"(' fez uma pequena \'ia~cm para fora Crruthnallach. Ae rcdita-se que o acontecido, possa ler sido
dos limile~ d() n~ino, algo pr:nicamcmc impcnsâ\'cl para <jual- in flucnciado por dois deuses em particular: Teneura, im'closa da
quer membro da Cone. Em sua opinião, as fa&lS deviam criação de \'f ~'nna. e i\. imb, 2nsioso por coI >cal" no mundo uma
cstendcrsua influência. participar dos assuntosde :\ non e tentar nlça de pensamento cio caótico <juanto o ~eu.
lucrar ao m:iximo com ISSO. Pamlelameme, Daelur tcm feito Sylaru'y-Ciulhnach ê a anútese da Pondsmânia. i\ão há
coma\{) Cllm a própria Rainha i'cgra, líder dos CrrulhnalJach, vq.,'Claç!io ncm animais nonnai~, somcnte criaturas estr:lnhas e
com oujcu \"os ainda obscuros. h sistcn1).,'randes chances dc que diswrcida.~. () ~)I jamai, aparece c a noilç ê Lt~md., oec.:ucncobcrto
ele estcja [entand!) se aproveitar <b falta de atençào da Rainha por pesadas nu,"cns nL""hrr:lS. Bem no CCntf() do IUf.,'llrcrgue-sc uma
ThanthalJa para armar um pcrigoso c traiçociro ~olpc. estranha torfC cm fonna de montanha, como um dedo cadavêrico
~alndo da terra e desafiando osdeuscs. Ali éll morada da Rainha
Geografia Ncwa {I \Il \ 11.!o1'H I \[.J, rFTIS, Cl\[),um reflcxotortoda própria
Ramha das Fadas, e fome de podcrdos leni\'cis Cyruthnallach.
Sylarwy-Ciuthnach Os Cyruthnallach são I!iO "ariados quanto as fadas da
Se a J>ondsmânia êuma lerra mâgka ede sonhos,Sylan.",y- Pondsmânia e podem tcr inúmeras foml:lS. Suas )..,'T'andes
Cimhnach ê fruto de um Icrrivd pesadelo. I jler:llmcme. caraclcriSllcas cm comum são a pele nq.'"l"'il eos olhos sem pupila.
Diz uma ancih>'a lenda dos aldeões <Juc os Crruthnallach são a G u i Idas e O rga n i z a ç õ e s
sombra de cada um dos habitantes do ~eino das fadas c, por isso,
jamais poderão ser destruídos selll <Juc a prôpria Pondsmânia
caia. Vertb.dc ou não, eSlc parece ser o ':mico objctivo destas Bardos de Gardillon
malignas criaturas. Dcavin Garchllon era um bardo fracass:\do. Embora tivesse
Ilã :a1j.,'\Jns séculos, a Ramha Ne~ tentou uma Investida enorme \'omade de se destaar na \'ocação que escolhera com
COntra Ijnnamhas-Shac<l, mas foi rechaçada por ThanlhaJla e IOdo o CUIdado, seus poemas c versos emm al\'o de criticas e
scuscxC:rcitos. Dcsdcentiioos Cyrutl-nallach [cm in\'cstidocm piadas por parte de seus companheirus.
t:iocas mais sutis, \'lsando o sucesso a longo prazo. Tambêm pudera. T endo \I\'ido 1>00 pane da "ida sem sair
Nada acontece dentro dos ijmit~s de Sylarv:y-CiUlhnach de uma pequena fazcnda em Sambúrdia, fica\'a dificil achar
sem que a Rainha Negra lomcconhecimcmo. Seus poderes são inspiração para algum teXlo realmemc di!-,'flo de nOla. O que
idênticos aos de ThanthaJ!a e ate mcsrr.o seu aspecro escmelhan~ dizerde um bardo cujo maior épIco se Intirula " J\ 1\lorteda Pata
IC,comosc fosse uma Imagem cm ncgluvoda Rainhadas Fadas. Gwindol ynn"?
Assim como acontece cm outras partes da Pondsmânia, Sabia que precisa \'a saIr, conhecer o mundo e se a \·enrurar.
humanos fXxlem ser atraídos para Srlarwy-Ciuthnach atra \"és de Masoqucpodia fazerse n;io tinha nenhuma \"ocaçãopara lutar
encantamentos ou peças pre~>-adas pelos C)'nLthnallach" O des- e lidar com as criaturas lJuc cspreita vam nas Oorestas e estradas?
tino desses é bem menos feliz: suas almas sii.ocorrompidas c eles E se fosse devorado por trolls?
são transformados cm sombras, ii serviço da Rainha Negra" Desiludido, Gardillon resolveu c~minhar nos bosques
próximos ii fazenda em busca de inspiTllção. r-.lais cedoou mais
Outros Pontos de tarde algum fato curioso aconteceria e ele poderia finalmente
escre\'ersua grande obra, mostrando a todos que podia ser um
Interesse bardo mais do que competente.
Foi entioque, um dia. de \';u uma (X"quenagarotacaída no
Mercado dos Goblins chio. Em seu peito havia duas Oechas. ~ I ais do quedeprcssa o
to\'em bardo tomou·a nos braços e começou a pensar no que
Um dos meIos maIs maliciosos pdoqual humanos de fora
faze r. !'\um b>cslOde extremo esforço agarota apontou odcdo
da I>ondsmània são atraídos para o Reino das Fadas é, sem
para o nonc. E para l:i ele, sq.,>uiu imaginando que pudesse
duvida, a passagem do ~lcrcado d()~ Goblins.
encontrara pai da criança nas proximidades.
Traia-se de uma pequena cara n.na que ci rcula periooica·
FOT'.l.m horas de árdua caminh~da ~té que Gardil10n fosse
meme por IOda a fronteira da Pond~mânia. Conduzida por
Interceptado por um grupo de nobrcs canlciros esh'UÍos e de
po..'1ucna~ crialurn~ (Ic aparência ).,'Oblin(iidc, '1uc parecem goblins
amladura dourada. De acordo com ele~, o bardo se encontra\"a
- mas diferentes em a l~>um aspecto que nào pode ser ressal-
dentro dos limites da Pondsm~inia e a\lucla (Iue carrcga\"a era
tado a princípio - a cara \'ana COS tuma exercer suas ati\' idades
Yarian, da Casa I\dwcrnu:n, uma nobre local, ah'ejada por
somente ?t noite, na~ proximidades de vilarejos \' iúnhos ao
caçadores el\(lu(l1l(o passea\":!. pelo bosque fora dos reinos.
reino (bs fadas" Eles montam ~uas barracas, LOcam música e
bebem \'mho numa festa deempolg;tçãocontagianre. lnvari- Gardil10n foi cntão conduzidu:ué o Palácio Cidadela de
a\'elmen le, a movi mcn tação acabl\ at raimlo a a tenção de cu ri· Ila)'all onde foi rccompcnsadocomo jnmais sonhara. 1\0 saber
osos, ge ralmen te jovens desavisados que preferem ignoraras que o jovcm era um b~lrd(), Yarian dcu·lhe um pegueno
ad\'enências dos pais. pinb>Cllte cristalino. Ele deveria CllrrCf.,..{i.lo sempre pendurado no
pcscoço. Enquanto Gardil10n usasse o ucm e não deixasse a
Uma \ez no mercado.sãoofereddasao visitante imlmeras
Pondsmània, jan\ilis lhe faltariam Idéias ou temas para suas
frutas e bebidas em troca de poucas moedas de cobrc. A ele é
obras. E assim foi.
permitido dançar e festejar lunto com os ~,'oblins, no '1ue parcre
ser um ambiente de sonho,onde tudoé permitido. Pela manhã, Gardillon passou a \'aga rpor cada \'ilarcjoda Pondsmània
a \'ítima se encontra sOLinha,li\TC para \'ohar pal'a casa. recitando seus poemas e cantando suas cançõcs de e:o;trema
beleza por mUllo~ c IHUÜ('~ ;IIlU~. QuallJu fCL SCU 90" anl~'cr
Anoite a pessoa ou\·c no\-:\mente o chamado dos gobtins
sário e não unha maIs forças para ~'iapr, o bardo passou a aceitar
e se \'e LOcapaz de resistir. Ilá cas(,s. Inclusi\'e, de amigos e
discipulo5. 10\'en5 que precisa\'am do mesmo encorajamento e
parentes que tcntaram impedIra a\'ançoe foram feridos gran:-
instrução (lue ele precisara, m~ s jamais :i\'era. Quando morreu,
meme. Uma \'cz de volta ao \lcrclildo dos Goblins, a \'icima
aos 162 anos, jil hana formado l11ais de duzentos bardos. O
p.mais retoma, presa p:U'l semprc no TClno das fadas. ~ lesmo lJuc
pingente que carregara foi cntemdo junlo com ele no ccmitério
aconteça o fato raroda pessoa recobrara conSCIência. já scci tarde
dos nobres, nas pro-.:imidadcs dc Ilay~IL
demais: nes ta altura já foi criada utm terri\'eI dependênda aos
alimcmos e bcbcrah>cns encant:l(bs da~ fadas e deixar a 11 01C. seus (hscípulos se encarrcg'dm de espalhar seus
Pondsmânia pode sil-\niliclT ~ morte. cnsinamcntose manter sua obra \'iva e'TIlooa a Pondsmânia (e
alguns atê alêm dela). Suas maiores obras são. sem dúvida, "O conhecidas e seus podere~, tendências e aspecto podem ser
Galho..-a flor", ",\ Dura Tarefa do Guerreiro Imortal" e ",\ completamemedifercmes doque se cosruma verem outras p:utes
Sombra da Lua no I.ago de Cristal", que por muitos anos do Reinado. Como exemplo, jã foram encontrados f...'Obhns de
dispUIOU eom ",\ Balada do Triste Fim" do lendário I-:irath quatro metros de alrura t:jue se alnnentavam de S31lh'1.lej bcholders
Farand, a preferencia tios nobres da Poodsmãnia, um fcito único que possuiam cofJXl cm forma humanôide e eT'.J.m eximias
oa história do reino. bruerrelros dI: tendência lxmdosa; ou coelhos assasSinOS vl\"endo
em cavernas ecapa7.es de liquidar um batalhão lOteiro de guerrei-
ros. Se essas cnaturas foram trazidas de outrOS planos de alguma
Divindades Principais fomuou se fazem pane de al!-,ruma distorção proposital provOClda
Embora existam poulJuissimos templos na Pondsmânia, por ~Imb, oinb'llém sabe ao certo.
alf.,'1.l!llaS c!i\-indades sào amplamente con hecidas. \X'ynna, sem Outra presença. digna de nota ca dos drah>Ões. Os exempla-
dúvida. ca mais popular. Tidacomo a criadora das Eldas,adeusa res existentes no Remo das Fadas são nobres, altivos,cnonnes
da magia ... VISI:I como uma dinndade menos distante. Algo e exmmamente perigosos. Um dragão da Pondsminia rara-
C(Jmo uma "madrinha da raça". Fadas, quando se referem a mente vaI apelarparaocombate para resoker um confromo (a
\X'rnna (e elas tem pelo menos uma dcunade nomcsdifercntes não sa-, édaro,queseja atacado rnmeiro). A maJoria deles prefere
para se referir 11 deusa), o fa7.cm como seesti\'essem falando de usar seu intdecto superiorpam ludibnar, inumldarou humilhar
uma amig;l ou parente. I:;;, aparentemente, a di\'cnidadeusa nào seus ad\'crsários, pegando-os desprevenidos, na hora exata.
parece se importar nenhum pouco com isso. Não ii toa, essa raça é tida como traiçoeira e pouco confiá\'el.
Allihannaé lembrada principalmente pelos sprites e fadas Curiosamente, os dragões encontrados no reino são meni.-
mais ligados à natureza. Existem alguns locais de culto, mas licos (de bronze, praa, latão, ouro ou cobre) embora nem todos
geralmeme são apenas pequenas clareiras ou pontOS isolados sejam de tendência bondosa, Eles também parecem não sônào
formados pela \"asta \'egetação, OUtnl didndade cultuada pelos euhuar Megalokk, o deus dos monstros, como se~ue r admitem
sprites é l.ena. conhc{cra divindade. Todos esses fatos c particularidades têm
Finalmente, Nimb c Tenebr.l são
amplamente conhecidos entre os
CYl"\uhnallach oque reafirma a teoria de
lJue a raça nasceu !,'faças às armações dos
doi~ deuses. Mesmo a~Stm, o caciter
caóucn e prepotencia destas malignas fa·
das niin coodizem com a presença de
cuhos orj.,>:lnizados. Eles tendem ares,
peitar tanto o deus do C1I.OS quanto a
deu~a das trC\'as, mas os encaram como
presenças disUlntes (lue falem pane ape-
nas da hlstôria da raça,
Curiosamente o restante do panteão
niio ê s"luer conhecido pelo povo da
Pondsmânia (com a posshcl exceção dos
membros da Cone). Muitos ficam sur-
presos ao ouvir falar que exi~tcm \Ime
deuses e tendem a enc~tar essas histórias
como "COntO de fadas". Pormais irônico
que isso possa parecer.
Encontros
A Po ndsmânla comem, sem dt.i\'Í-
da, a malar \'ariedade de monstros e
criaturas de todo o Reinado. O f.,'TIlnde
problema para os a \"cn tureiros é idemi fi-
car cada uma. jâ que poucas costumam
se~ui r () "padrão", por assim dizer. Fadas de toe/Oli os tipos
habitam a Pondsm.?ni:1
~l uitos ...'lo \'anaçõcsc.xótiCl.sdc r:lÇlS
imrigado mui 10 os estudiosos, Sempre encarou~se os dragõcs elas pn:lprias, ou atran!s da força, () objell\'CI (lesses mallh'flos
da Pond~mânia eomo da mesma espécie de dra).,'õcs metâlicos caçadores é \anado: uns vendem as fadas quc capturam para
existente no restante do Reinado, mas hoje em dia iâ se admite maj.,'os em bu~ca de poder, enquanto outros costumam mati-
duas novas hlpôleses: ou se trata de uma espécie traZIda de las c vender ;IS partes separada$ de seus corpos cm mercados
outros planos, ou os dfal..,>Õc:s da Pondsmania seriam os draj.,>Ões clandestinos no Remado, E dito 'luC o Conde FeITen AslOlh,
metálicos uri!.o1n:;us de Anon, rej..,'Cnte de Portsmouth, tem em sua posse uma fada caprurada
desse modo,
O umco capaz de c~lar(Xcr (;StC rmstêrio rah'cz seja
Goldendusl, o drag:lo dourado mais antigo de que se tem
noticia (1250 anm), Como não JXKha deixar de ser, o dra!,tão
,
mame'.e uma postura S.'lrcastica e eni).,'l1lâtlca a respeitodo tema
nas pouquissnnas \'('zcs cm que al).,'Uém conse).,'lli u interrogâ ·10
sobre () assumo,
SAMBURDIA
Aventureiros
o Celeiro de Arton
o maio r reino humano do RcilHldo , Sa mbú rd ia tam-
Aven tureiros na Pondsm:1.ma n:lo são raros, mas sOInentc bém é conhe cida co mo o Cclei ro de Anon, po r c aus a d e su a
aqueles com mUita cor~gem {lccidcm scembrenharpclo Reino enorm e produç ão :Ig rfco la ,
<Ias Fadas, Os que se arriscam ,geralmente o fazem cm busca de
al,gum anefato, componente de ma).,>1a ou outro item fantâstico, Graças ao seu clima, tipO (h: terreno e outros fafOres, tudo o
Alguns magos viio a Pondsmánia S01llente para negociar na que é plantand(lem Samblirdia crescee f1()fCSÇe muito mais rápido
Feirade Linnanthas-Shaed, e com mais força do 'Iue cm qualquer !uJ.,>:trde" rton, Ao II1\'és de
produl'ir uma ou duas colheitas por ano, Samburdia chega a Ter
Ca \alclros tendem a encont-rar no reino um temtóno \'a5to trCS, quatroou até mesmo cinco colheitas da mCSma plantação!
para aIOs herúlCos de primeIra j...'TIIndeza, Vilõcs corrompidos
Por causa de$$C fenômeno muural. ti reJOo é c:l:trcmamentc
pelo mal, feiticeiras e monstros dantescos nào sào raros no
território da Pondsmânia, Boa parte das lendas c cançõcs rico,).,'1"lÇ2s a wanclcexport:lçiode alimentos decxcdenrequalida
ambiemadas no Reino das Fada$ realmeme aconteceram e de. Pr:tricameme I(K\as as fal'endas do reioo, sejam elas de criação
ou de plantio. siío bcm-succ<lidas, Pequenas comunidades intei-
acabam incentivando heróIS a procu r.l de grnndes desafios.
ras sobrc\'I\em apenas da colheita de frutas da própria floresta,
\Ias () majorconlln~nte dc herÓIS no reino corrcsponde
,\Iêm disso, Sambúrdia ê um reino hi~lOneamente conntr·
aos bardo:>, Além dc IS (Iue do formados na propria Pondsmânia
bado, Di\'ersos e\'eOlOS, no minimo curiusos. aconteceram ao
existem a(lueles (Iue vêm de outras naçôes do Reinado para
10n).,'O de sua históna. Rcbcliôes, rcgeOles tlralWS, iO\'asócs de
aperfeiçoar seus talentos e se inspIrar nas grandes a\'enturas que
fadas e da tloresta, ameaças de monSlms lendários e criaturas que
acontecem no lugar, r-. luilOsdcles costumam se associar a um
prctcndiam destruir () mundo, Tudo isso ia aconteceu cm
unico herõi, dedlCllndo·se a acompanhar sua vida e trnnsformar
Sambúrdia.
em narrativa seus prinCIpais feitos.
Uma fama curiOS:l que o reino possui, fOI"J de su~s frontei -
O h'fll n(le pn:lblem:l parn os que decidem viaj:lrii Pondsmânia
ras, é a de.ser um excelen te Iu!-...... r par::I nascer. mas n-ão par.I se fiC;lr
ê o earâter imprevisível do reIno, I':m certas ocasiões o prôprio
por li Isso se <leve ao EltCI de muims familias patrocinarem os
tempo pode \'ariar. I\s~im, dois dias no reino podem significar
estudos de seus filhos em outros reinos. l ~ssa pr:itlCa acontece
duas semanas, dois meses ou até dois anos fora dele, Alem
graças a grande quantia de recursos ~Iue o reino produz,
disso. um forasteiro na Pondsm~ni~ pode, no decorrer de
meses, se esquecer de onde realmente \eio, e passar a encarar o Coineic1ênciaou n:lo, al)..,'\J!ls ma).,'Us fillTIosos são nativos de
Reinodas Fadascomoo seu prôpno reino, inconscienredeque Sambú.rdia, como "ccrurius, Vladisl:lv Tpish co infame l~rcbo,
existe al).,ruma outra coisa fora de suas fronteiras. Esses sô são Inclusive, a cidade voadora de Vecrura foi criada nesse rcino.
capazes de recobrara \'erdadcirn noção ao encontrnrem \isitames Um ditado desdenhoso fala que "a única coisa realmente
recem chegadm, to.lesmo assim a tarefa nãoê fácil. boa em Sambúrdla se le\'antou e foi embora", talvez se referindo
Como se isso tudo nào basrnsse, :as intrincadas tradições das a montanha que Veetorius utilizou para fazcrsua cidade,Ou ao
f:adas podem facilmente fazer com que um fornsteiro fique prôprio Vectoriu~,
eternamente lipdo ao reino ou em dívida de honra com alguma
criarura. Essa infclll' circunstânciacosruma resultar, invariavel-
mente, em grandes odissêias em busca da Uberdadc.
História
Por muitos anos,Sambúrdia foi o maiore maisdistantc reino
Os a"enrureiros mais vis (Iue JXKlcm ser eneomrados na
do Reinado, \Isto como a "fronteIra do mundo civilizado".
Pondsmânua são os caçadores de E.das, Agindo sozinhos ou
cm grupo, eles costumam \asculhar I) reino c capturar estas t\ocontr.ínode reinos nlalS pró,,;ulloS a Deheon, que eram
criantras, seja a partir de meios SUllS, virando as tradlçõcs comm conecssôcs presenteadas a f:lmllias nobrcs,Sambúrdia foi fun-
dada por camponeses c sep;o~. r\~o havia um lider dc origem para ler uma oportulmbdedcuma no\":.!. \'Idac algum prob'TCSSO
nobre ou coi~a parccid:.t. estavam sendo praticamente escra\'lzadas pelos novos nobres,
O local foi escolhido depOIS quc batcdorcs tr(JUl'cram arroh'llnte5 como o~ anll)..'Üs e amda mais tlrâmcos.
noóciasde uma rq,iio, cUla fcnllidadc e condições para o plantio O po\'o se re,'ollClu contra \~>aron e o expulsou da regiiio,
bcira\'am o sobrcnatural. Vãnos anu)..'Os fazendeiros e outros mas a rebelião não parou nisso. Os conAiro5 duraram por
colonos quc almejavam por uma \'ida mais tranqüila,longe dc muitos anos, aré que \\q,oar roi obnhoado a cedcras tCIT.l.S para
J.,'I.Ierras e conllitos, rumaram para o local. a fim de se estabelecer. os antigos servos e reconhecer o no\'o reino. Trcbuck. (na
Graças a ajuda dc um J.,'rtipo de hcrbis, liderados pelo llistória de Trebuck, hâ mai~ dctalhes ~()bre a rebelião).
paladino (II.' \/ghcr fllorkh I\mhor, os colonos conse)..'I.Iiram L ma boa pane da populaçlo fuh-iu dc~ses confliros. seguin-
sobrc"i\ era wandc pcrq.,."naçilo caos pcri~)S 1rK'1'CIlIC:l-d'l. rcgi~o. do ainda mrus para O norte:, na re~ião dominada por bârbaros
O mrus conhcódocn tre elcs, que até hOIC écamado pclos bardos, que culrua\'am a Imagem de um drngão. Inicialmcnle elcs
é o combate com a criamra conhccido como "O Dcstruidor", pensaram em e)[pul~aresses barbaros e romar as terras para si,
Depoi s (!UC o rcino foi c~r:lbdccido e fundado, assim como masainrervençãodopr6prio Rt'Í dos Dragõc~ \'emlclho Sckhar
o seu conselho c rcgcmc, começou a longa tarefa dc se conhecer mudou os planos desses retirantes, que aCllbaram por se inrcgrar
c coloni~ar a \'asta extensão de tcrra. as tribos locais e fundar o reino de Sckharshantallas.
SécuIO:ltr:is,os grupo~ colonizadorcs haviam se separado Por muito tempo, o povo dc Trebuck tinha sérios problc-
ao chegar nas margemt!n Ri() Vcrmdho, Dali foram dcfinidos mas com os regentes de Samburdia, mas um recente esforço
os limite~ de NO\a Ghondriann, Sambtirdia e da
União Púrpura. Trcbuck, Pondsmâniac Portsmouth
ainda nào c)[istmm. Salistick c I}Ic!efel<1 jâ cxistiam.
mas eram remos <hstames.
Depoi~ que as rromeiras hadam sido definidas,
pcquen:lS quesli)es de tomada de tcrritório criaram
algumas desa\'enças c situaçôcs muito complicadas.
O reino da Pondsmània era considcrado como
parte do território dc Samburdia, mas depois de
im"imeros problemas bizarros, {) Conselho Sambur
decidiu l't'COnhecera indepcndência do rcinodas fatias.
o que trouxe muito alivio par.l a populaçiio.
\ Ias um dos Cllpítulos mais conturbados da
hiSlúna do reino ficou conhecido como a "Rebcti:io
dos Ser\"o~".
Durante a rcgcncia dc \'\( )h'llr t\ramh, o terreno do
reino era gigantcsco, englobando o atual rcmo de
T rebuck lambem. () regente niioconsq.,'I.Il:l adminis-
trar C(Jrrctamcmc tantas terr;IS, ncm mcsmo com a
ajuda de seu conselho. ;\lesmo scndo um rcino
pacífico. era prcciso autorid:tdc ecomando nos IU),'lIres
m:IJS rcmotos.
Como uma tcntam·:! decI)l1segu.irmaisapolo,clc
colocou seu filho, .\gg.lrcm \ranth, no comando da
rCJ.,-ião mais diStante, além do rcmo das fadas c que
fava margem com o RIO dos Dcuses .. \~'lIron era um
jowm mimadosem mctadedacapacidadede seu pai,
e trata \a "suas" lelT.l.S c <>sque trnbalhavam nclaSCOl1ln
posses sem muna Importância.
Suas leis c scu comando dcsastroso deram ori-
gem a um cnomlC descio por liberdadc, pois em
muiw pOUCIl tempo, tOdos os f:!/cndcims haviam
perdido suas tCfl1lS parn n !,>tlvcmo c se tomado scryos.
As famílias 4uc haviam se estabelecido no reino
diplomãtico aproximou os dois reinOS. A população não guarda
nenhum tipo de m:igoa ou ressentimento, pois \'tem o honra-
População
do po,·o de TrcbLlck como pessoas justas c trabalhadoras. Sendo um dos maio res remos, era de se esperar que
Nosdias de ~oje, \X'Ob>ar Aranth étidocomo um dos piores Sambúrdia ti,·cssc mais habrtante~, ma5 eles mal chegam a
tiranos que j:i comandou Samburdia e seu periodo de comando 1.500.000 no total. O nomc dado aos nati,·os do reino é
é "isto como uma cpoca ne~ra do reino. A familia Aranth "s.1mbur", para ambos os sexos. Em muifOS IUf.,>ares fora de
dcsaparcceu décadas atr:;is e nm/-;uem tem noticias de nenhum Sambúrdia também é utilizado Icrmo ··samburdiano". Os
de seus mtC{:fllntes. nali,'OS não sc importam com cssa denominação c rrada (C)ue
mdica que a pessoa nunca cSle,·e no reino), mas preferem ser
Em Cpocas m:m recentcs, Sambúrdia foi ameada por uma
chamados dc sambuTS.
pral-,'3 sobrenatural de msetos, comandada pela figura mIsteriosa
que sc autodenommava "Lordc Enxame". Ele e seus insecos O reino est:i sempre aheno a imigrantes, com programas de
dcsapareceram'h'12ças aos esforços de um b>TUpode a\'enruTClros. incentIVos para aqueles CJuc desejam se tixar no rcino. Isso
acontece porque o rCl-,ocnte pcrcebeCJue hã uma falta (Ie mão dc
obra, que scus recursos naturais são mal c~plorados.
Clima e Terreno II á run,1:! uma preocupação em viW;lr a! riquczas naturnis da
Devido a d.rios f:llo res, a temperatura em Sambúrdia é Grcenana,CJuc pudem ser contrabandcadas para outro~ rcinos
sempre CJucnte, CIll praticamente tü<las as temporadas do ano, (existc uma grande suspeita de Nova Ghondriann, como sem-
amenizadas com altas taxas de umidade. Duranteú inverno e o prc) sc mio houver nati\·05 por perto.
outono, são corruns chuvas c aré mesmo tcmpestadcs, mas
Embora a capital c as cidades pnnclpais possuam uma
nunca em proporçõcs catastróficas.
relativa h'TIl.nde ljuantidade de hab!tantes, pouco mais da metade
A lesre,o reino possui um aspecTO mrussubtropical,caindo dos samburs ,i\c cm cidadc~ de porte médio c pCljueno. Em
para o [fopical mais aoocste. Curiosamente, seriade se esperar sua maioria, nessas cidadcs se cncom ram mais humanos (apro-
o COntrário, com os mares trazendo mais umidade e massas de ximadamentc88%) dOCJucoulras raças. N:o há um traço típico
ar mais frias, mas o cltma parece 5q.,'l,llr a \"ontadeda floresta c não do sambur (tahez graças as difcrentes ellll:ilS CJuc mib>Tam para
ocontrâno. o reino), mas i:. eomum CJue sejam sempre pessoas de aparê.ncia
o maior elemento gcográfico no reino i:. a Floresta de saudavc:l, bem nutrida, c bem cuidada,.
Grecnaria, CJue eobrc ljuase todo o reino. Ascidadcs são fcitas Elfos em cspecial pareccm se sentir a \'omade no reino,
em clarciras ou em regiões mais abenas dessa floresta. O intef,'r:tndo 6% da população, mas scm foml:IT uma comunida-
terreno ê irreguhr, com nenhuma planicie ou tcrreno liso c dcseparada. I lalflinJ.,'s (20/0) egoblins (3%) tambêm são bastan-
plaino, mas também não cxistem grandes elevaçõcs ou cadeias tes comuns, e outras raças lambêm cSlão prescntes no reino,
montanhosas. embora em pequena CJuantidade ( I % ou menos).
As poucas elevaçõcs CJuc se conhece mais podcriam scr O padrlo de Vida em Sambúrdia é muno alto se comparado
consideradas grandcs colmas, mas dificilmente são grandes com OU tros IUh>:l.res do Reinado. i\scolheitas fllrtas e a ~bundàn
como as montanhas das Uivantes ou das Sanguin:irias, por cia de frutas,legumcs e todo o tipodc plamaçãodá aos nativos
cxemplo. um conforto económico. O reino é um dos mais ricos do
Um tipo dc caverna muito comum no reino é a caverna continen te, ficando atrás apenas de Deheon c Yuden.
"escondida", cujaclllrnda é um enunne buraco no chão, difercn- I'or ISSO, personagens nativos de :-:'amlJurdm começam sua
te daCJucla CJue se encontra no sopé de montanhas. carreira de a\'ennlra~ com mais IX)sses do quc outros. Ao calcular
aquantia inicial dcouroou o equl\'alentc em cquipamcntos, os
Boatos dizem queo mago cstaria se preparando para se tomar O grupo alUa juntO com o Es[ado, mantendo uma boa
um lich, a fim de conseguir mais poder para derrotar seu inimib>O' relação com o Re{..>Cnte. O Conselho por ve7.es não apreda muito
Este mago tambêm teria assuntos Inacabados com Arkam, o a "interferi.-nda desses bárbaros", mas reconhece quedes ajudam
Guerreiro do Braço :o. h:t:ihco,lider do Protetorndo do Reino. muito O reino.
Embora não haja um lider oficial, O mas experiente entre
Guildas e Organizações eles COSI uma ser tido como o comandante c responsâvcl pelo
grupo. t\tua!mcnte o "líder" scriaomeiodfo Darean Olhos de
Os Espadas de Allihanna Garo <'II LU-U.H I, G l I5 / R('K5/DkD 1.\1.111\:...... \p, LO). Ele é
sempre \'iStO em companhia de scu~ amih>Os Cascah>Tossa (I '"'I1'.,
Esse grupo não tenta de forma alhouma se manter em I)R06, 1 ..J.'~, um cntecnorrne, LI rdotmm e 1\ rduimm Trectopper,
segredo. ~Iutto pelo contr:irio. os h.fmL'os anôes(.\v\o.1l1t1l6/ RLR2, CN c \., ·\0, IlRH6/Gn2,
Composto inteiramente de ranh>Cts ou individuas com CN) e Sahndra (1lt\1" \, 0111) 1t\ IJ.ltI~''''' '112, NB).
A Ordem dos faltll. 1\ão w)sta de utilizar \·Iolêncla ou qualquer tipo ele ação
que considere ma. I~ multo mteligente e carismático, e se
Mercadores de Sambúrdia considera um protewrdas criançasde rua mais fracas e jovens
Como um dos reinos mais prospcros do continente, não que ele. Ele tem um futuro promissor como mago, tahrcz um
é de se cSll1lnhar tjuc os mercadorc s tenham se olJ.,'lIllIzado para sacerdote de \\ ynna (como acredita Sirilha).
defender seus l!\lcrCS$Cs. Nem de se cSll1lnhar <lue essa organi-
zaçiiu tenha muito poder.
Divindades Principais
Sc(!iad:l cm Sambúrdia Capital, mas com representantes cm
todas as cida(lcs cio reino. a O~ IS tcm grande poder de Influencia Alhbanna é a deusa mais pupular e111 Sambúrdia, de
junto ao I:staclo, cm muitas ocasiõcs sendo ela que acaba por longe. Os habitantes do reinu acreditam guc a deusa os
decidIr dClcrmmadas questões, que sào apenas homologadas fa\'orece, grnças as colheitas fre<:]üentl!s, o clima c solo propício
pelo rq,>eolc ou o Conselho. para a5 plantações e diversas outra~ gr;"tças. r ma boa pane
dessa crença vem dos inúmeros dnllclas, range .... c xamàs que
( ) Conselho não aprt.'cia o crcscimcnlO do poder da O~ IS,
\,ivcm na regiào. Como a maiOria do reino e~t:i praticamente
e torna algumas medIdas para que li organização não acabe por
dentro da floresta Grccnaria, os nati\·os ~e consideram mo-
mandar mais <[ue o Estado. Comenta-se que li OMS estaria
rando "na casa de AlIihanna". Mesmo nas cidades. onde
pcnsrmdo cm depor o conselho, c se colocar cm seu IUb'llr. A
normalmente não se encontram druldas ou xamãs, é comum
própria org:lI1izaçào nega isso, aJc~,"ando que apenas se preocupa
que as pessoas reverenciem a deusa da natureza. Peregrina-
com neg:ôci(J$, e não com poder.
ções a locais sagrados são comuns, sempre acompanhadas e
Pmlicatnente todas as familias poderosas (que não fazem conduzidas por druidas e umãs.
parte do Conselho) possuem um representante na 0:-'15,
Alguns nobres preferem cuh:uar deuses mais "sofistica-
indw;i\-c a tradicional f.'lmilia Tpish, cUJO representantc é nin-
dos" ,e "halmyrê um dos preferidosemrc ascla.s~sdominan
gtlêm menos quc o famoso mago e professor da t\cademia
les, que Icm pouco contalOdireto com a natureza co plantio.
,\rcana. Vladi~la\ Tplsh (m \I.\~O. \tA(, [l\.I ( RI lO, LN')!
A idcol~ia do deus da Ordem e JUSllça é tida como uma das
mais adeguadas para () reino Gãhouve III~mas tentativas de
Os Rejeitados torná- Ia a religião oficial do rcino. mas sem sucesso).
Estc grupo é mUito recente, mas C~t:i c rescendo numa
Ao mesmo tempo. () culto a \'Vynna tambêm é um dos que
vclocidlldc assustadora. Graças a um c:lpricho dos nobres
disputa II atenção dos nati\-os que sc proclamam "m:lis educa-
(ponlue estava na moda), foi construido um local de adoração
dos". I-:mbora () reino não pos~ua uma grande tradição de
a \'\"ynna na capital, o Salão dos Mistérios. Esse pequeno
ma~>()~. ek se orgulha de ser a terra de um llas mais poderosos
templo tem como missão sagrada de en~tnar magia a IOdos
mahtO~ de .\"01\: VeclOrius. Recentemente, cultuar a deusa da
que qUiserem.
mab';a esta na mlxla.
(\ responü"cI pela ~Iansão é a sacerdotisa (c maf.,oa) Sirilha
Ecomum encontrar sacerdotes e paladinos de .\z!!,hcrcom
(III \! \ , \, \! \(,6/CI.(; [\X'v" \15, N). Dizem as más línguas gue
alf,'Uma fregliência 00 rcino. graças aos feitos do lendário pala-
ela perdeu ~cu bebi: no parro e não pode mais u::r filhos, e que
dino ~ lorkh\mho r e de seu am1h'l), Dez:raroh, o clérigo.
essa pcnla nublou seu discernimento.
Ambos eram fiéis seT\ idores do <!cus-sol, c üveram um papel
O,mo ~sult:ldo,ela acredita que é suaubri).,'·açãoensinarmagia importante na fundaç.ão do reino.
para tod:ls as crianças humildes, pobres ou abandonadas em
()utrOS cultos que podem ser encontrados cm Sam búrdia
Samb':irdla, acomeçaqx:lacapiml. A Mansãocstá 'iCIllpreacolhendo
(se alguém 1Í\'er a disposição para procurar) são os de Glôrieno,
crianças c lhe ensinando magias c assuntos rclaclOf1ados.
graça5 a grande quantia de elfos no reino; Grande Oceano,
Como o regente suspeitava, algumas cnanças estão se prmcipalmente nas proximidades da costa marítima e Lena e
,-alendo de seus no,'Os talentos para roubar. Eles estariam :-'Iarah, entre os habitantes mais simples das grandes cidades.
usand o de magia para não mais serem mais humilhadas e Cuhos aos out ros deuses sào muiw raros, embora não scjam
espancadas por b.drõcs maiores c mais velhos. proibidos.
I ~ntre os ladrõcs de Samburdia, eles são chamados de "Os "een, l.in-\X'u, Tenebra, Thyaos, Tauron e Valkaria são
Hejeitados" e seriam comandados por Olll\-er (lll ~IA~I), MAC3/ tRios como deuses distantes e sem muito a oferecer. Devido a
I.AD3, C13), um dos melhores ;'alunos" da 1\1an~ão dos ~ I isté natureza agrícob do reino, a crença c os ensinamentos de T anna-
rios. ()IIi\"er ê O protegido especial de Sirillia (ele foi a primeira Toh não são ViStOS com simpatia no reino.
criança a ser acolhida pela ordem) c a sacerdotisa responde por
Os unicos cultos proibidos são os dos deuses Sszl'aas.
eleem qualquer ocasião.
~Iegalokk, I .cen (Ragnar) e H yninn.!--li pouco~ anos foi proibi-
C)llt\·l!rê um bom rapaz (bcirnndoos I 6anos) e realmente do por lei o culto a Nimb. mas essa lei nunca pegou c nem
fica difícil de acreditar que de seia um ladrão. Ele não gos ta mesmo o regeme parece estar disposto a promover uma cnJ7.ada
muito de roubar, mas só o faz de '1uCrn ele sabe que não fara contra os poucos (e inofensivos) seguidores do deus do Caos.
Encontros inclinação mais específica, alêm da simplicidade. Denuo da
enomle diversidade encontrnda no reino, nào hâ uma tendência
Aocomrário d( I <lU!:' scnadc scespcrardc florestas fechadas, mais esp<:cifica ou maIs aCt.'f1tuada.
:a oc<.ninci2 de :tt:U.luCS "lU<: cnltur:lS 5c1\'~f1s ê muito b:U",,_ Em .\ umea CXCCÇ;\O (XK1c s;:r fUla a herúilicom mai, '1'Cli ligaçôcs
parle porculpa dos mumcfOS rnngcrs c druidas que mantêm o com a nat1.lreza,comodruida~ c ranf.,'efi, bem mais comuns que
cljuihbno natural das flnrcs!u (ou a55ml eles afirmam). guerreiro~, paladinoseounos. 1\a \"cnbde para muitOs, ser um
Como cm Outros reinos, nas cidades gramles e outrOS aventureIro ê praucamcntc um slllômmode se torna r um desses
centros populacionais. a aparição de criaturAS sch'llf..>ettS c mons- profissionais.
nos c exrremamcmc baixa. I ~m cidades litOrâneas sào relatados Guerreiros c homens de amIas de sambur não COStumam
ocasionalmenu: ataques de homcns-schkos (' outras criaturas admar armas cxóticas ou cstilos di feremes de lutas, preferindo
marinhas, mas na<!:I l'm lJlI3ntidadcs alarmantes. armas com espadas, machados e arcos. Caçadores de di,'ersos
\s rCJ.~iücs 111:11S densas c pouco t'xploraclas (le floresta tipos sào comuns. assim como heróis eom traços naturais,
abrigam criatur.ts mUlti) peng<'51IS, corno manticorns, hidras, menos ca I'aleiros e laneeif(]s.
quimcrns c muillJsoutros. Todo tipodccriaturn \ch-clal (como Clêri).,'Os cm sua m:lio rla são drUldas ou xamãs, com alb11,IIlS
lrolls) poJe ser encontrada cm uln ponto ( l U outro da G rccnari:" l\:lecrdoccs do Gr:l1\de Octano, vindos de regiõcs litorâncas.
c :né se fala de um:1 comuni{ladc de cntes, L1ue ajudaria na Paladmos nativos são <.]U:lSC 1cnd~s, ~~slm como monges.
conscl'\'açiíod!J fl()resHl..
Nas ~ral1des ei{bdes podcm ser encontrados ladrôes.
~ 10nstros c aberraçôcs ainda siío comuns, mas apenas osque batedores e outros tipos 'llais ladmos de pcrson~gcm, ma~
sií() nau\"os de florestas ou regiõcs de mata. Criaruras subrcrcinL'lIs mesmo eles possuem algum conhecimento ou habilidade lnil
também podem ser cncont radas,grnças a ca\"ernas c "s.:údas" de em árcas de mat~ ou floresta. Esse tipo de "profissional"
c(}mp1c.~()s subterrâneos (IUC existem em di,'crso'l locais. sempre acaba parecendo menos sofisticado que seus e<tui\'a-
Tribos sek:l!,>cns de humanóidcs dc di'ersas raças podem ser lentes de outros rcinos.
encontradas, mas gcmlmeme são pequenas e vl\'em escondidas Paradoxalmente, exis:em muitos nau\'os que se tornam
cm Teh>U)cs mUltO profundas c inc."\.plorndas. A Grccnana pode ser maf,>Os. A facilidade com <.]ue uma famllia pode conscbl1,lir
uma floresta pcri).,'Osa parn o 10mem "cI"ihzado", mas ofcf«e grandes <tuantidades de recursos mfluencia IlOcustcio do estudo
uma enom\e protcção para q\..cm a conhL'Cc muito bem, no caso das artes arca nas. ~ão exist::m escobs de mab'()S cm Sambürclia,
de'lsas tribos sel\":l~,'ens (al"''1.Imas nem sabem lidar com fúb'Q). mas n:lO é tão raro asslrn que uma família cm'le seu filho parn
O maior pcriJ.\o <tue cXIste na Grande Floresta são os estudar em \\ rnlla ou Deheon. Comenta-se <.]ue os magos
drng&s ,·crdcs.lJuc prolifeTilm "'rcmeme cm toda a região. sambur se mIrem cm exemplos de VCClOriuS, um famoso
Estrnnh:IO\Cme, esses drah7{)cS não fa ... em nenhuma wandc ação nativo do rellto, c do professor da .\Clldemia Areana de Valkaria,
ClInTra II~ humano~ ltll rCl1lu•• lpClhlb U~ l[Ue 1l1\adf.:11I Ub bf.:Ub Vladi~b\" Tpish, 'Indo de uma t.radicional família sambur.
Em função disso. é comum que seilssocie "caos", "bárba- Assim estava fundada a Uni~() Púrpura. nome dado cm
ros" e L1nião p urpurn. homenab'Cm ao simbolo da trilxl mais mf1uente c poderosa, a
Gurh Kahn. Seu estandarte mostrn um punhocnsanj.,riientado
em um fundo purpura.
História
Os li,-ro~ rt.'gistram lJue a L!nião PúrpUT:a surh';u no ano de Clima e Terreno
1290, mas ôlS tribos da lInião já existiam muito ames disso.
Os reinos da Vnião pos~em praucamcnte o mesmo tipo
Essas tribos {X)\oa\am uma região muito 1:,'TImdc, que de tem'no, com pel]UCnas \'ariaçôes. Em geral, os territórios dos
abTlln~ia os territórios atuais de Vuden, Bic1(>fc1d, Portsmomh
reinos pO~SUL'I11111uita~ flU I C~I.I~, L"!11 ,JoI..d::.i."lais .::ulinas. plat"s
e a prôpria L nião. Elas 'I' iam distantes, mas tinham conheci~ e pequenas montanhas.
mento uma da outrn, com ocaSionais confliLOs por terras ou
regiões de caça. Al).,runs estudiosos considernm as florestas da União Púr-
pum como um "braço" da G rcen::aria, m:ls os mapas indicam que
F mbclrn sepa r.ldo cm di \-eT'ias lribos e clãs. esse pol"O falia a b'Tande floresta lemlinaria {lO rio Zuur G::athan. que lambem
parte de uma mesma elnia, CI)m mesmos lrnços fisicos e serve como fronteirn com Nova Ghondn:ulO.
() reino ainda possui um cllma temperado e muiwah'Tlldá- das tribos, em um IOmclo que acontece a cad:l 4 anos.
\·eI. com invernos amenos e \·CtÕcs quentes e umidos. As O rei de cada reino menor pode panlClpar do torneio ou
vanaçikscle temperaturas são pouc:ls.
Indicar um campeão. Ai ele tem que p:lssar por uma comphcada
séric de combatcs fisicos com outros pretendentcs até sobrar
Fronteiras apenas um,que luta com o r~ente:ltual. Quem \encer assume
o pos to. As lutas não são atê:l morte,embor:l aCOl1leç:lm al!,'llns
E )(i~tcm \'liria5 disput~~ de terrllúrio internamente na ·':lcldcntes" dc !"empos em tempos.
União Purpurn, mas suas frontcirns externas são bem delimita-
Guryann SayclOlh (1lL_\H'O, mtB6!GL! 6, C B) ê o a!U:l)
das, desde sua indcpcndcncia de I3 Ic1cfdd. tempos atrás.
regente. c tcm sido por 10 anos, tendo derrotado seus preten-
Ao sul II L nião amda mantêm sua fronteira com llielefeld. dentes por três torneios. GUl"}ann faz parte da família real da
A oeste fica Obelicoso reino de ... ·uden ea leste Pon~mouth. Ao lTibo Gurka Kahn, como era de se esperar.
nane ficam Salisuck e do outro lado do rio. Nova G hondriann.
~o ulumo torneio,o rei tunnanorc I-:ullack Ron (IR" ! ,~(),
Cunoso notar que, embora nio tenha fromeiras com BRH I O, CM)perdeu par:l Gu r)'ann, e acusou o regcmede mandar
Samburdia, o reino não é Ião di~tante da União, bastando um xamã lançar uma doença mâgrca, que o tena cnfTaquecido e
atravessar uma pequena faixa do terreno ele r-..o\"a G hondriann. fcito perder a luta. Kullack considera GUI)-a1ll1 seu inimigo
pcsso:ll por isso, enquantO o rCh'Cnte ne1-\a que tenha feito
População qualquer artimanha para manter seu cargu.
De Iodas as tribos da União Purpura,os Olhosde Fogo sào Correm boatos que o jOl'em príncipe teria llrquitetado a
°
os m:lis ressentidos com reino de Bielefeld e eom os Cal'alciros mortede seu pai, pois o llnti/,'O rei teria descoberto um segredo
d~ Ordem da Lu/.. terrível sobre seu filho e estaria prestes a c"pulsá-lo do reino.
Para a tribo, os cri mes cometidos por eles durante a criação Depois dC'sua posse, lbur promoveu ,·árias mudanças no
de 131e1cfcld contm o pol'O bárbaro não foram totalmente reino, comO(l nome, o emblema (que agorn é uma serpente sobre
compcnsados. Os Olhos de Fogo ath~m que as terrns devoh'i- uma cs(Xlda., ao In,·és doantigo relámpago 'luebmndo uma pedra)
da~ fomm poucas, que os im·asore, ticaram com as melhores eaté mc:~moalgum:ts leis que puniam scI'crnmenle alb"llns crimes.
regiõcs para cultivo, c onde haleia os melhores mll1crios. Correm boatos (todos fom de "oremh) {\ue o jovem
príncipe lenha fc:IO um pacto comdemo-
nios e que sua al7la est~ria corrompida.
Divindades
Principais
A divindade pnncipal do reino i,
sem duvida,AlIiunna. As uibos bãtba-
ras cultuam di\'tTSOS aspeCtOS da deusa
da natureza, h'Cralmcnte com outrOS
nomes ou aparências, de acordo com a
tciboou rcino. Normalmentecada tribo
vc a dcu~a com .. (> animal-símbo!o da
tribo e acredi ta Que out r:lS versõcs esta-
riam err:ldas.
~lcsmo antes do surgimento do
"homem cil'iJlzado" os bárbaros
cultual'am a deusa da Nalureza, mas só
OCar.unconheccndoonome"AUihanna"
relativamente li pouco tempo,
o mesmo seaplica a "halmyr. \;SIO como odeusdo combale Cléri~ns podelll ser encontrados nas cidades mrus impor-
jusloeda honra. ralorc~{lue{)s bárharos Icm cm alta conla. Para tantc~. não rnris~mlas \"e~CS como a\·cnturcirns. Praticamente
ele!>, odcus daJustiça é um h'f:lndeh'"Ucrrciro.l.juc não usa annadura não e:sistem ma~,'m. paladinos ou bardos nos reinos menores,
e empunha um cnomle macha<lu. Seu nome na língua oriwnal porque esses conceitos são multo '"novos" e razoavelmente
do!> barbarosseria Rhor. com \'ariaçf)e<; paraca(la moo. contmnos as trndlçôcsdos barbaros.
A natureza Inconstante dos b:irbaros tambêm faz que Curiosamente, exislem muit(J~ feiticeiros.~rnlmeme "is-
[o.., imb seja uma dl\lndadc muito cultuada e. como tambêm era tOS como bru:sos e temidus como aqueles que conhecem o
de se esperar. com dl\"ersos nomes c aparências. '"outro lado".
Os outros deuse~ do Panteão podem sercncontrados nos
dJ\"crsos reinOS, pnncipalmentc Tauron, "ecnn. i\ \egalokk e
Lc n (Ragnar). São mUllo raws sCh'"Uidores de Lena, i\l:trah,
VaJkaria c Tcnebrn. mas o culto a esses deuses n3.o i-. proibido.
NOVA
]loroU!TC) la(10. di\lndadell comi) GlóricTln, Grande Oce-
ano. Ilyninn. Lin \1;' u e \I;'ynna são \'islO como deuses sem
muito \alor ou Impordncia. estando eles bem distan tes da
GHONDRIANN
trndlção dos bárbaTf)~. Os sacerdotes e sfl,'uidores de T anna-Toh
vêm com antipatia os reinos da União. onde também não são
o "Novo lar"
bem recebidn$.
Embora earrtguc o nome da antiga nação que come-
o culto de Ssaaas é proibido cm todos os reinos, e seus çou o conOito conhecido como Grande Batal ha, não há
seguidores caçados e mortos. O deus das intrib>as ê chamado descendentes deCondlan VI na conede NovaGhondriann.
entre os bárbaros (Ie Zixen r'o emenenador"). M ui to pclo contr:irio. O reino foi rundado por antigos
servos e camponeses d e Ghondriann, interessados cm
Encontros reerguer o nomeda nação que tin ham como pátria. EUlbo-
ra Wyr Thorngrid não tenha mostrado n em um terço da
Como todo ternuino da Lnião possui muitas florestas e ambiçãoe da imolerânc iadc Corullan VI, há uma descon-
um clima temperado, é comum S(: encontrar todo o tipo de fian ça generalizada a esse respeito dentro do Rei nado e o
animal que vi\'e em floresta ou mata~. medo de que, cedo ou tarde, Nova Ghondriann acabe
seguindo os p assos de sua antecessora.
Lobos, ursos e oUlroS tipos de predadores grandes, ou
ataljues em ~rupo, são multo comuns nos di\'cr50s reinos. As medidas para racilltar a mIgração de fa~endclros de
i\ Iuitas tribos chC1:,'-am a usar esses :mimais como seus sim bolos. Trebuck - fugim'os da T ormenta vizinha em seu rcino-
parn [o..,o\-a Ghondriann fomm vi~tas como uma das primciras
i\ lonstros típiCOS de floresta também são facllmeOle encon-
trados. comococatrí;.'es. mamicoras. qUl1nera.~, Ôb'1"CS-(!c-1-I )"ninn pro\"idências neSSe gemido. Cauteloso. W'yr afirma que a
(I.jue os bárbaros costumam chamar ele "rigrcde Nimb''), ursos- medida teve por i menção n ada mais do lluC "aj udar o \aloroso
coruja, wOTAs, e wp-cms são os mais comuns. Trolls também po\'o de Trebuck. estendendo a mão numa hora de necessida-
caçam pelas f10reslas dos reinos. de". Se há ironia ou sinceridade no discurso do rcgente,
ninguém sabe dizer. O fato é que aqueles que optaram pela
Dragõcs são rnullo raros, com apenas alb'"Uns relatos de migração tém encomrndo condições bem mais propícias nas
dragões vcrdes aparecendo de tempoS em tempos. no\'as terras. Aparentementc para apa~,'ar a mâ impressão
Existem algumas raras tri bos de orcs,goblins e ogres que, deixada por sua suposta boa ação, ""rr enviou uma boa
quando surgem, entram em con flito com algumas tribos. quantidade de tropas para se juntarao Exêreitodo Reinadoque
se fixou cm Trebuck.
i\ lonos· \'ivos são muito raros no reino, e os poucos que são
cncontrados ~àod() ripo corpóreo. Estranhamente, fantasmas Essas medidas parecem ter como obJeti\·o o de "cair nas
e rtpariçôes qua~e nunca ~ão relatadas ou estio prescnte nas graças" do Reinado. cm uma tentau\'a de apagar a imagem
lendas dos bárbaro~. negath'a que os outros reinos possuem de NO\'a Ghondriann.
Há quem diga que, por al~m moti\·o desconhecido, os nativos
B:irbaros são uma Imensa maioria, sCb'l..l.ldos por druldas e A unita certeza i I.jue. mesmo com o flu:so de rcfuE,>1ados
:sa m:h. i\ las os rei nos bárbaros possuem um b'TIlnde número de de Trebuck. a população de Nova Ghondriann parece estar
rangcrs, {Iue sef\em como batedorts c caçadores. diminuindo.
História ocorrência de acidentes ~ >gn"l'Ícos dignos de nma.
;"\;a fronteira leste C(J rreo Rio Vermelho, através do qual é
Pode-se di1er que li COIOIllZlUião e o ~urJ.,'1mcO(o do reino d<." feito comércio com Namalkah, Salistiek e algumas pro\"Íncias da
No\'~ l.hnn<lri~nrl ~f' dru nlui!n m!li" por ol)Çulho t' pela Uniâo Purpura.
\'onradede apaj.,'lIr uma \"elh:t mlu~liça, do CJue por ambição ou
dcS<.'jo de explor:J1' o nuvo continente.
Clima e Terreno
o clima de 1\o\'a Ghonclriann é bastante ame~
noeagrad:i\·d. Asquauo estaçôes são bemdiferen-
ciatlas, mas niio há OC(Jrn.">ncia de temperaturas extre-
mas. O terrenoscdi\"ide entrea área florestal à leste
e as grandes planícies no restante do reino, sem
nidades scjam perdidas. \'erut$ou a:mis, de ~>randeestatl.lra e consriluição pridt--gmda. Isso
Existem vários csemplos <Jue provam os prCJuizos dt'ssa acomece porllue foram rams os easamemos com bárbaros na
prática. 1\.::'io é eobrndo '-lu:U'-luer imposto de Callistia no uso do época da colonização e com estranf,ociros nos dias dc hojc.l'...:ão há
Rio Vermclho parn o escoamento de mercadorias para os reinos qualquer proibição fomlal neste sentidoe drios casos jâ aconte-
vizinhos (mcrc:ldori:l.SeSS-1S '-luc, em sua maIOria. concorrem com ceram sem maiores prcjujzo~, mas pela própria tmdição
os produlOs da própna /'.(l\'~ Ghondnann). A fim de encerrar ghondrianm ,casamemos assim são extremamente mros.
amiSlOsamente uma dispUla de frontelr.ls com Sambürdia, o Os únicos vistos com desconfiança pelos ghondrianni são
arual rq,ocnte \\yr ThomJ.,>nl1 eedeu a seus viZinhos () direito de os l.ulack ' ''IX:k, uma pequena ITIbo bárbara de nómades que,
eXl1"3çãoc uso de um terço da tluresta Incatizad:l na rCgião leste. como 05 colOnizadores, conseguiu manter suas tmdlçõcs c
~ão se sabe até I.juandocstetipo de politic:l. lrâ durar, mas caractcrislica! e\'itando casamenws fora de sua comunidade.
ê certo que o Conselho dc I'o\'a Ghondriann jâ tem mostmdo Eles sào lidoseomo bruxos c aceitos com muita rclutincia nas
sinais de Impaciência. Boatos di7em que os membros mms regiões on(le há cidades ghondnanni ,cmoom estas apariçôes
intluemes planejam um golpe p:lm substituir \~"yr por um sejam mUito ruas, 1". costume no rcinodi7crque sôo atode \'cr
regeme de posiçtK's mais fimles. um lubck-n(',ck j:i ê sinal de m;i sorte.
Por caUSl lle suas o rigcns, os ghondrmnlll são sempre
População \'islOscom de~conti;mça num primeiru comafO. I [abilantes de
Oul ros reinos desconfiam deles, pois acreditam que estão prc·
950.lH]O habllanlcs. I [ulllanos (92'%), halflinb~ (3%), ou- pamndo algum plano ou esquema mj~1igno.
tros (5%). () povo de Nova Ghondriann ê educado, amislOso
e tolemme. Até ([emals.
Regente
O massacre provocado pela Gmnde l3atalhaê um fantasma
que assombra essas pessoas constamemenrc. J\lcsmo séculos Ihixo, tr(,ncudoecom uma barri/--.ra de fazerin\'eja ao mais
depois do e\'ento, muitos ainda se sentem culpados pelo que assíduo freqüentador de tan'rnas, \~ 'yr Thornl;,'rid (JII 'I ' '0 ,
seus ancesl1"3is causamm. Justameme por isso fazem '-lucsriio de ruIS, CI3)ê um regenle de bom comçiio, bastante pondemdo e
demonsmr um compon:l.mento tOlalmeme inverso ao que se do tipo conci! adoro
espera deles. Infcli7mlntc eSfa5 caraeteristicas não fazem dele um dos
Todo estmnf,ociro ê mUito bcm-vindo e bem tmtado nas regentes mais firmes do Remado. I)or lentarcvitar conflitOs de
cidades do reino.l\:ão é mro uma família hospedarum \'iajante qualquer espéoc. \\'yracabadanc.k)() braço a torcer na maioriados
(ou grupos deles) em sua propna cua quando as estal~>ens estão debates de que participa. Isso fa7 com '-lue fi p!x!crt"SCape de suas
lotadas. AIf,'1.In§ selnl -humanos aproveitam o clima amistoso mãos e se concentre mUI(O maiS nn Conselho de ;'-\O\'a
parn se estabd«er permanentemente. Ê o caso dos haJflings, por Ghondnann.
exemplo, queemborn nãose interessem em fo rmarcomunida- Seu llle(loêlJ.uc, mais cedoou mais tarde, a postura pr:itica
des próprias, podem scr vistos com eena regulandade em e direta do Conselho acabe resultando em medidas que dcsa&rra.
cidades e vilas humanas. dem tantO seu pm'o (l"a11l0 aos reinos ,iZlIlhos, atraindo a
Os ghondrianni u!m uma prcocupaçãomuito forte com as mesma má fama da velha Ghondriann. Justamente por causa
antigas tmdiçõcs de seu povo. E les preservam vários cios disso, W-yr gu~rd:1 pal"ll si a Illaioria dos problemas do reino.
costumes ameriores a Grande Batalha como a confecção (Ie Ninh'1.lém além dele e membros mais prüsimos da corte
tapeçarias ilustradas com Imrincados desenhos .'!;eométricos e a sabe que a população de /'.OV:l G hondriann eSlâ diminuindo de
produção de um tipo esótieo de queijo (chamado ghondrinn) modo assustador por causa de um ritual realizado pela matriarca
à base de leite e ervas mras. dos l..ulack·Nóck,os bârbaros nômades<!uedomina\'am a ârea
Tanto as mulheres quanto os homens usam cabelos compri- antes da colonizaçãtl. Ele teme que a di,'ulgação do fato possa
dos. A diferença é qucos homens os amarram na forma de uma causar uma \-erdadeim b'1,lerra civil no reino já que nonnalmentc
única mnça en<Juanto as mulheres usam duas. Quanto maior o os LuJack-Nôck não são \'isIOS com bons olhos.
C2belo, maior o orgulho. Quando um homem e uma mulher se Como os efeiros da magia só atingem ghondrianni de
casam,asrrançasdcambossãocortadasecolocadasnwnapcyucn.1 sangue puro, \\ 'rr tem incentl\ado a emmda de estmngeiros no
uma de madeim, que fica a esposição em um Jugar de honm da reino na esperança que. com o tempo, as antihras tradiçõcs caiam
no\'a casa.. \ parurdai, tanto o noi"oquantoa noiva mantem os por terra c a miscigenação se torne falocomquciro. Paralelamente
C2belos compndos apenas ale a altur.tdoombro. Os am:cas (com ele tem financiado grupos de a\'entureiros para procurar um
exceção dos idosos) são ahos constames de piada, embora nào meio de rc\"cner o rimaI.
sejam dJscnminados gravemente demro da sociedade.
Foi justamemc por \'Irde encontro com seus pbnos que o
Em termos de camcteristlcas fi~icas,os ghondrianni tah-ez regc-nteaceitouasugeslãodoconsclhelro Ero\' Kadall ('IL ~I ""1),
sejam, dentre os col{)nl/adore~, os que mais conseguiram manler \lu7, NM) de oferecer vantagens aos cidadãos de T rcbuck <Jue
suas earacterisucas (Iriginais. Todos s5.o lOIros ou rui\-os de olhos rcsohessem Sl csmbelecernoreino. \'Vyr ,iu a medida como um
ato de boa vont;ule, não como uma tentauva de desestabilizar reino. 00 pOnto de vism gaSI ronômlCo, a malar atmçio mcidade
Trebuck, c colocou o projeto cm pmtlca. O falO de vários é a T:l.verna Yuschcnf:tllcnn onde além de serem se r"\"ldo~
fazendeiros terem se trnnsfcndo para as terrns férteiS do reino dezenas de pralos diferentc~ utilizando II queiJO tradicional, ê
desagradou muifO a rq,>ente de Trebuck. causando um certo mal· descilada uma bebida alcoólica uniea, feira i base de cerejas
cstar cnlTe (JS dOIs \lIlnhus. chamada ~talphadriann. I)e aconlo com O~ fr«jüenmdores, não
\'fyr, entretanto, não pretende suspender os incentivos. Se h:.i. nada melhor para aCf)f11I'anh:a.r unta bela porçio de ghondrinn.
atraI r eSlranl.>eiros pam ~uas terras é II unico meio de salvar seu Ê também na capll~1 que ~ encontra o Porto Ghovad, o
po\'o, eOtào é c",;uamcnte Issoque ele fam. ~Icsmo lJuc tenha que, principal do reino. l~ daqui que são enviados par-;! nu IrOS reinos
pela primeira \'C7 na história, entrar em atnto com outro reino. os carrepmentos de ghondnnn, stalphadriann c produtos
agrícolas. Tudo alra vés de pe<luenas embareaçôes (Iue vl:l.jam
\Ias todos sabem que isso ê: uma tremenda bobagem ji Porcausa de toeb essa crença, os membros da tribo não têm
que Pipp deixou ~eus tempos de trambicagem para tmS há qualquer slmpaua pelos ~hondriannj e e\'iram o contalO sempre
mUito lempo, .. que possivel. Embora vivam reclusos e cm constante tmnSltO,
os I .ulack-r-.:ôck nunc:t (k...istiram de retomar suas terras. O bai ... o
Lar de Marah númeTO<lc membros da tribo deixa foraue questão um conflito
armado, o que os fez pensar enl meios bem mais sutis de
Existe um lugar onde a paz e suprema é eterna. Onde conquistar seu oblcriv(). Ilâ Ires anos a h'l'llnde matriarca da tribo,
pessoas plamam seu próprio alimento, nào precisam de dinhei- uma "clhade 160anoschamada K.1rah-Lateck (Itl \1 \/>',\,1\DI'16,
ro e vivem cm harmonta. LN), rea!i:l.Ou um intrincado ritual (luecl1\'ol\'cu a participação
I:mbonl muitos pensem I.jue só mio encontrar algo assim de lodos os I.ulack-Nóck. r-.csta noite uma pesada tempestade
quando esti \'crcm mortos, mal sabem que esse IUSlIT realmenn: caiu sobre NO\'a Ghondriann edurante uma semana o sol ficou
existe no mundo dos \i\-o~. Fica no CCntro (lo reino de Nova escondido por grossas nuvens negras.
Ghondriann. t\ partir desle dia, três em cada dez recem-nascidos que
Trara-~c (lo I ~1r de 1\ larah, um espaço cedido e idealizado fossem frul(l de um casamento entre dois ghondrianni puros,
pelo regente \'\'yrThorngrid. Lã, um verdadeiro complexo que passamm a adoecer e misteriosamente e falecer pouco tempo
conta com templos, dormitóT1os, la~os, honas e áreas de lazer; depois. Kamh acrcdiraque,deste modo. sua triboconseguir:i. se
cléri).,'lls da deusa da p:IZ prei-,.-am seus cnsinamemos e ajudam livrar dos "il1lrusos" cm algumas poucasgcraçõcs. t\ matriarca
todos a{lueles que se esforçam pan abandona r um mundo onde nunca deIXOU daro se o ritual pode ou não ser revertido.
a \'iolê-ncia Impera, A maioria dos moradores é compoSta de Do ponto de \ista fisico, os Lulack-r-.:óck têm caractcriscicas
soldados aposentados, criminosos tjue querem se reabilitar e bem definidas e, curiosamente, bem opostas aos ghondrianni
dtimasde ).,rrande violéocia. () prôpno lu&.-ar tem uma aura <jue . Ilomens e mulheres costumam. cm gel'lll. ter pcle morena,
inibe qualquer uro de instinto a~,'TCssl\'O. cabelos ne&'Tos, olhos verdes e baixa enatura (não mais que um
Tudo cfeito cm regime de comuntdade. A produção agricob metro e setenta). Os homens usam roupas longas e folt,>adas,
éorg.lIllzada JXlr ~etorese culturas. O comércio se dá na base da para faCIlitar os movimentos, el1S mulheres trajam longas salas
troca, sem uso de dinheiro. Um \'erdadeiro paraiso em tcrra. cheias de camadas. () tecido usado na confecção é escuro,
geralmente cinza. preto. marrom ou verde.
Por moti\'os ób\'ios, um IUf.,.-ar como esse não a&l'f'ada em
nada os discípulos de SS7.taas c "ccnn. V:irias ordens têm
oferecido gr.l.Ildes quamias enl (linhci ro para grupos de a "eoru-
O Conselho de Nova Ghondriann
reiros em troca da destruição do Lar de ]\\a1'.Ih, embora Fora do reino, costuma-se dizer que "O Conselho de Nova
Ghon<l ria nn tem l'i,la própria". () <luC nàodcixalle scn·erdadc.
Encontros
Cansados do cspirito cxa~e rulamente paei tico do regente,
o (:IJOselho tem dtreCÚlIlado .. u~ atençào para lóirios assuntos I:,mbora seia um reino es'cncialmcl1lc pacifico, "",on
p()lcmi(;o~ c 'Ie preparado para t"mar atitudes contundentes ii (; hnn{lri"nn fo·m f)... n rri·n{"]:I~ dc·~ninl~i~ ~("ln~("n~ (" rie- ~If-."ms
respcitu dos mesmos. Reuniúc~ secrctas ~ã() n;'alizadas sem a mon ~tr{JS ).!;eralmentc I mdc) til- rcgiúcs p rúxima~, como seus
presença (II) rc~ente. no intuI tode di"'Cuur projctoS com os quais reinos 1·lzinhos.
elc com cene~a n;lO concordólna. \s três princlpai~ medidas ..àú; \nimllS como l(lh()~, ursos ~ ~raf1(lcs felinos são I) pcrigo
cncaminhar um pcdidc,de IntcncnçãoelTI I'mssà Dchcon para ·;COl1lum" mai~ frc'lüc:ntc em reh"'k~ mal~ af~51 adas dos centros
refrcar O~ abu~o~ dn~ comerciantes da capital dc C.alli~t i a; a urbanos. \' Cr<iC-M,.'S m:tiorcs(k rocdores, '\Crpcntes c IIlsctos po:xlcm
cobr:mçade uma taxa de 51r'l"sobre a produção madclrelrados SCf{'fIcontr.td()~ ...'fI) arcas maIs prúxlIl\;\s as !lI )f(."'laS (!c Sambtirdia.
lenhadorcs de Samburdia cm tCTTltúrioghondrianlll co trema-
C n ~turas nt:i~lCa$ e mnnstn ,~ S;lC' b:1S1 al1lo.: incomun~. mas
mcmo dc novos ~I,ldado~ mais <juall ticad()~, alim dc Inphcar c
aimb assim, existem rclarns de a(l(lueS a um caçador is, ,lado ou
melhor:tr l 'lualidade ,h)cxérciH: loca!.
a uma faze nda mais dis tantc. Scres t íplCO~ de florcstas, como
A maio ria dos membros do Conselho acredita <juc a mamicoras, aranhas W~'!I.ntCS c basili<;cos $iio os principais
passi,ida{le POhUCl pode Icvaro rc ino ii ruina e prctcnde CI'11ar prola~onis l ~s desses :I !~'lues,
'lue isso acomcça. Caso \'\'y r 'l1lO rngrid cne pT! ,blemas. eXiste a
Curiosamcn H:, n:io há ól(:lll ll~S de W,bl inúidc~ ou dc OU! TaS
possibiJi{lade de um golpe para ~Ir:\- I{) do podcr c suhstitui-Io
raças hu manúidcs comoorcs ougn()JI~ no reino, nlullO mcnos
por alguón com () mcsmo lipo dc visão do Conselho,
gi!-,.·llll]($ (lU ()h....cs .. \ s "nie:.s exce~ôes siio uns POUC()~ lrolls 'luc
\Jguns memhros j:i c'lão <k olho na supoHa I-a~a e tém c:açam tm :algumas flo restas.
ICnt3do ebbor:lf ahanÇ;ls pr()\tllma~ de~de ião () principal
Ihndldos c ~ssah:lntes parccem prcencn<.:r o "nicho CC( ,Ió·
"candidato" l' ErOl Kadall, um conselheiro (Iue, 3pesar d"
gico" dessas crianlra~, atacando I-iljanles incautos. de prdcri'ncia
pouco It'mpo (!c casa, consc~ui u ~anhar bastante in tluéncia nos
l'stran~cims. ,\ Iesmo a~~im, ~ilo poucos, lambi'm.
uhimos tempo~. 1'-oi ele, por exemplo,lluem tCI e a id":la de atrair
os fazcmlelH)S de ·r rebuck para ,) reIno. \l or\l)~-I \\OS ~j() tarnbc:m muilo rams, mas :Ipcnas cm
IUj..>ares e:.pcciais.
(hlu<.: ninh'lll'm sabcc'lue I .u,\' én:l H'rd:l<k: Il ludah :'\or:tg
(III \1 \'\', \RI"',:-'" \ 1), e\- rq~clllede Tn:buck, exilado por J...ad\
Shl\-ara 5harphlade. \ Iudandc,sl.>a :lp,lri'nciacom a ajudadc um Aventureiros
mago contralallo, ele se infiluou no Comc!ho de :-"'Ola
_\pa rentcmcnte nào h:i rnulla ,Içiio cm ;"'01 a Ghondrian n.
Ghondmmn e prctelllle lutar cum unhas e do.:ntcs para minar a
confiança cn1 \'f~-f c )..,<anhar su~ ("H)~ ição. I'eno i~so. Il iudah () temperamento pacifico da ("Hlj>JL1çilo em ~ral imb<: contulos,
mas ~empre h,i os pmblemas tftlidos pelos eqrangciros sem
podcr:í t.l~a r o rcmo de ' o\a ( ihondriann par:t IinalmcllIe $e
o mcsmo lI("Hl conl("H)rlamcnto.
\ing:lr <I" I M1 d ~ 5hl\,lr:l SIl<Lrpblade l' do ("HII"O de T rl'buck ...
' a ci<ladc dc C risa lll!lr p()d~ -~e tr<lb.lllu r cm sc,!.;rcdo para
açôe~
Divindades Principais () conselho local, sCJa cspionanto ou sahot anclo as
m ·ais d e Callistia.
d os
~luJtas
\ezes o docme acabava por morrer nas mãos dos Com o apoio da Coroa, o Colêb'10 tirou os doutores da
pnmiti\'os médicos do reino. Os familiares por \'ezes acredita- clandestinidade c os elevou a ve rdadciros profissionais rcspei-
vam que era culpa do tal mêdico a morte de seu parente e tadc)s. Até os dias de hoie a Coroa apóia o Colégio Real, sendo
CJue munas dos rcsponsa \eis ser"em tambêm como conselhci- habilidade não mágica dc cura. seja al!,'\Jma pericia, ou conheci-
ros pam o rei, que nomtalmente tambêm e um membro (nem mentO na área. pode apltcar os a\'anços descobertos pelos
<]ue seja honoririo) do colé&';o. estudiosos salistcl\ses.
acidente~ acontcceram c muitas pessoas morreram nessa constru- pciUClI chall1:llla .\ Icdiam.lla\ia mui\C)sca"I()<;(Ic(itx'fl(J':l~ eopcrigo
ção, k, .1I1\.u"I<I,) di, cn.o. '" bum"" d .. <jU"" pUllWe't<1li;1 ;ullaldl~t);lda. Sl1l1prc pn:scllte de pr.lj.,>as. Com o O )k.').,~o,a Coroa linha a imll1çà( I
\ t~; h01e t) 11I~ar i: cvitado c as nlimls el:! ponte ulacall:ld:l ~ãll
de cn,inar pam {( )(1, IS 'Iue ~e di,puses~ern aprtndcr a curar.
a~so1a(las pormonns-vi\'osdc \':ínos II]'<)S. I,. dtll)(lue ntn~ucm As outra, famílias nobres viram o Colc~io
eomu uma
c()mc~uo: ras~ar uma noite peno da ponte sem passar poral}.>um oportunidade de ter uma fatIa do pc.xlcr para si, c fizeram uma
tipo (Ie expe riência ~()bt"Cn:l{ural (lc~a~F.ld:i\d. tnorme campanha para aumentar a mfluencia do ColégiO no
rl'ino e a acettação d(l~ (llcdico~ entrc a pupulaçã().
hOW).,>r:Iças a'>'> inumerosesforços do Colé).,'\() Real do .\lt.xhcos. \tém de en~ma r medicma, o ColCgio condul pesquisas
(:nadopor Dozaen .\ghmtn (\"qaem "lltstóna'1 haqua!e sobre nons técnicas, novos remédios c trntamentos. L ma das
dU1cnws anm. () c()lé~..lo é muito mais do (lue uma simpl~ mrus fJmmas pcsqut~ascsrâ scndosobrca prn).,>ade I,omatubar.
Outra :uribuiçii,)doColéwo Rl"al éa fiscalização. Quakluer dicos, mas não se opõc a 5U:1 existência. e escá discutindo a
doutor de Saltstick que queira ostentarcssc útulo deve passar por hipútesede criar um dl\'isãoespecífica para eles,
um leSte no Colégio, que se consútui em provas de conhecimen- L' m curandeiro,chamado Doune len'ou (1 1l \1\:-;0, I:.Sp14,
(o, provas práticas e um exame oral. r\ão é nccess:irio que o
:--.JB), ê tido como um dos maiores Ilerbários da histôria de
medIco tenha esrudado no ColégIO, mas de precisa passar no Salistick e responde rumo lider do /-,'Tupo,
teste. Se o médico passar nos testes, ele recebe um anel com o
simbolodo Colcgio e um documento escrito, rum a assinarur:!. A Irmandade da Perfeição do Corpo
dos diretores, eomprovando:l. perícia como doutOr,
Além dos medicas e dos eur:tndelf()S, um outro grupo se
Praticantes de medicina que se façam passarpordo utores interessa pelo esrudo do corpo humano (e semi-humano), seu
de Salistick e niio possuam esses documentos (ou registros no funcionamento, suas habilidades e capacidades,
CRM) são Julgados e presos como criminosos, Quem euida
desses julh':i.mentos é o dlretamcnte o Colégio, que recebeu /'. las, di fereme dl)S scus coleh':i.s. eles acreditam Ilue rodas as
autonomia da Coroa. doenças provém do desequilíbrioda mente com o corpo, Eles
pregam l.Jue ao conhecer melhor os limites ,lo seu corpo, a pessoa
Os Herbários pode não apenas curar suas elocnÇls, como se tomar imune a das,
Difercntes dos douwfes, os CUl'lmdeiros nào cosrumam Formada em sua maio ria por monges, a I rmandade da
rl1:cbcr uma educação fonnltl e :lCadêmica. Eles sabem exatamen- Perfeição do Corpo di ferc l!c outras o rdens monásticas por não
te quais ervas servem como anúdoto para "eneno, quais ameni- se).,'llirem os ensinamentos de uma fé ou de um deus, mas de
zam a dor e até quais podem ser farais se ingeridas, um grande sâbfO, Zuor Vaa rnin,
A mulher s;ibia da \'ila, ou aquele jardineiro que nunca fica ZUOf era um médico especia.li;wdo em anatomia, um dos
l:,'l"lpado podem ser curandeIros e terem aprendIdo suas habili- maiores entendido~ do assunto em toda Salistick e um grande e
dades com seus paiS ou simplesmente ouvindo as tradiçõcs, Em conceituado doutor, Depois de anos sah'ando \idas e estudando
alh'Umas tribos bârbaras, m curandeiros são \'istos como lendo a ori/-,>em das doenças, ele se aposentou e se reurou para uma área
1t!,':i.ÇÕCS com os deuses, com 05 espimos, mais isolada, para refletir melhor sobre suas idéi:l.s e scusesrudos,
Em qual<Juer lugar de Arton, curandeIros são fi!,'Uras soli- Durantes os anos, várias pessoas iam !ué ele para obler
tinas, que praticam seus dons sozinhos, sem a~sjstentes ou conselhos, au.° que ele desapareceu, Aquclesque procuraram por
comissõcs; autõnomos, Mas não em Salistick, seu corpo, achando que de havia morrido (POis na époc:l. ele
deveria Termais de ISO anos!), encontraram apenas seus escritos,
Os curandeiros de Salistick são hrrandes conhecedores da
espalhados cm lIlumeros h\"l"os, Sua ultima anolação era bem
enorme quantidade de en'as e plantas nauvas, suas mais impor-
enigmâtica, dizendo que iria \'oluntariamente "conhecer OUtrOS
lantes ferramema s de trabalho, tamo <Iue costumam se chamar
planos de existêncIa",
de "herbãrlOs",
Esses Ii\'ros formam a base dos enslllamentos da Irman-
Po r dois m{)lIVO~ em especial, os curandeiros do reino se
dade, e (] primeiro centrodcestudos (eles se recu~am a chamar
organb:aram em um tipO dc associaçao livre, onde muitos se
de "monasrérios", para eVltlra conotação religiosa) f()1 construído
conhecem, se aludam e trocam receitas eC1>periências,
no local onde /.uor viveu seus últimos diaS, ,\gora exislem
O primt:i ro motivo ê que graças ao clima e ao terreno, outros centros espalhados pelo rel1l0,
Salistick possui inlum.:ros tipos de en'as, flores, frutos e mais
uma quase infinidade de plant:ls medicinais, Até mesmo espé-
cimes que nào eram nauvos foram importados de ourros reinos Divindades Principais
c introduzidas na flora, O po\O de Salistick não cultua nenhum dos deuses do
C..onhccer wdas a~ plantaS, seus usos e variantes, em um lugar Panteão artoniano, Tradicionalmente, o PO\o vê todos os
como Salisuck onde a cada dia scdescobre um ripo diferente da assumos referemes aos deuses e seus cultos como crendices e
mesma ân'orc, sena completameme impossível para uma (mica supcrsuçõcs arcaIcas,
pessoa. :"la5 não para um !,'TUpo, Assim, oscurandeiros se reúnem Clérigos (c OUtrOS que possuam poderes didnos, como
para troCar seus conhecimentos botânicos e medicinais, paladinos e xamãs) \ind05 de OUlroS reinos são tidos como
O outm mom'u é mais amplo, Como o reino não possui mdi\"iduos com habili(bdes m:iwcas, como magos ou bardos,
druidas para consen'ar as maras e florestas, os curandeiros o que apenas aprenderam a canalizar seus poderes atravês de um
fazem, O uso mdlscnmmado de plantas e en'as pode IC\'ar a método ritualista,
exunção de espécImes, o <Jue seria muito danoso para eles, Além de não acreditarem em deuses, os salistienses pos-
Os Ilerbârios formam um grupo bem ilHe, mas organiza- suem uma crença diferente quanto a morre e a pós-vida, A
dO,lembr:mdo muito a ofh':i.llIzação dos druldas (tal\-ez algum maioria da população simplesmente acha que a morte é o fim
druida aposentado a lenha ol).,':i.nizado). O Colégio Real de de tudo, corpo e alma, eque os espiri lOs não vão para nenhum
1\ lédicos não reconhece os Curandeiros como ve rdadeiros mê- "céu" ou "inferno",
Uns poucos acre(litam na teo ria da rccncarnaçào, mas essa Alguns rangers \'ivem para cuidar das matas, pantanais e
leoria aimla e nova c aeeila com \-árias rcssalvas. I-ssa tcoria tem peguenas florcstas do reino,mas com um modo de pensarmais
arrcbanhado u m bom numero de sq..ruidores. pnncipalmeme prático e prab'fTlático c niio com O fe rvor dos druidas. Esses
entrc os mong"s. rangers protegem a natureza porque precisam (leia, não porgue
uma deusa teria ensmado.
Encontros
o duna qucnte c umido do rCInO p:mx:c ser favorhel a
prohferaç;io (Ic diversos tipos dc animais, muitos deles predado-
res agressivos e (X'rib'Üsos. Salisnck trunbém possui pàmanos em
PORISMOU11-I
abundància, e esse tipo de terrenoCOSluma fervilhar de animais e
até mesmo monstros de orib>cm mágica ou sobrenatural. o Reino da Magia
Animllis carnivoros como lobos, cães sclva~..ens e felinos
sàocomuns. sendo que ursos sào maisdificcis de serem \"istos. Proibida
"as prmamidades de rios e pântanos, crocooJios e cobrns
Outrora um condado penencente ao reino de Biclereld,
COSI umam atacar \"iajan tes perdidos. I metos e versões glb"llntes
Port8mouth eonqu istou 8ua independência graças às ma-
de insews- assim também como de aranhas e escorpiõcs-
quinações doConde FerrenAsloth e seus antepassados.
são comuns. tah-ez pela abundância de alimento e relo clima.
Acrediu-se que a medida tenha sido tomada numa tenta-
L ma !-,'mnele ameaça em locais maiS ermos sào )UStaJTK."T1tC os
choa de se a fana r da influência dos Cavaleiros da Luz, estabele-
mOnO~HI\'OS. Sem a aiu<13 dc podctl'S(üvinos, os habitantes 1000is
cidos em Norm.
precisam de muito mais esforços parn combate-los. Grupos de
monos-vivos corpôreos. como zumbis, esquelelOs c camiçais- Embota utilize form:almente o sistema de governo base-
rondam em arcas desoladas ou cm a4"runs pànlllnos ou florestaS ado na formação de um Conselho, Ferren Aslom (gue ainda é
escuras. (:riatums inc()rpóreas como fantasmas ou eSI>CCtros tam- tratado pelo tintlo de conde, apesar da ascensão de PonsmoUlh)
bém pcK!em ser encontrndos, mas cm locais mais isolados ainda. éo único e ve rdadeiro poder dentro do reino. O conseJhoserve
apenas como fachada. Para ele, este upo de estratégia se encaixa
Dragõcs negros também são encomradO$ nus pântanos
bem apenas para exiblcionistas, como Guss Nossin de Gorendill.
salistienses e existem lx)alOS sobre um exemplar gih"llntesco gue
~eria um tipode lidcrdos dragões nq-\ros, mas n~o há ninguem Ponsmouth tcm pelo menos duas particularidades se
gue tenha realmente \·isw esse dragão gi~"llntc. Ninguém \'i\"o. comparado a outros inteb'fll.n1esdo Rcmado. A primeira é a total
pelo menus. proibiçioda pratica de magia. A presença de ma~:os etolerada,
embora mUito mal \'ista - mas aquele que for flagrndo execu-
Aventureiros tando magias arcanas é preso no mesmo mstante c pode ser
condcnado à mone,dcpcndendodascircunstancias. 1~\'rosde
Apesardo rcinuscreonhecido por seus domores e curnn- magia fie:am em poder da guarda dunmte :a pcnnanenci:a do
deiros. eles não costumam ser a maioria dos aventureiros mago dentro das fronteiras. Cléngos nào encontram problemas
proou7idos por Salistick. Como é de se esperar, não existem em Portsrnouth - ia que, de acordo com declaraçõcs do própno
clêri!-,'Os ou personagens com poderes vindo dos deuses, como conselho, "l1Inbruêm eSl,i aCima dos pcxIeres dos deuses".
druidas, xamãs ou paladinos. Magos são dificels de serem Outrn caractcristica é a t!)la! intolerância guanrnaos Cavalei
enCOntrados, mas não impossí\'cis, pois o reino possui consi- ros da Ordem da Luz, prmcnienres de Bie1cfe1d. 1~ imponante
deráveis centros de estudo. nota r que (J povo de Portsmouth apoia as convicçôes de seu
I ~ m Salistick existem praticamente lodosos tipos de!,'Uer regente Ferren Asloth. Oconde fezguestàode manrervivoestc
relros e os que são mais valorizados pcla população são os espírito em comunicados e pronunciamentos onde diz, por
caçadores de monos-vivos, treinados em combater criaruras exemplo: "que a magia corrompe li alma trazendo o poder da
como fama~mas ou \·ampiros. Como o reino não coma com vida c da mo rte às mãos de quem nào tem () discernimento
déri!-,'Os (que nonnalmente são os maiores opositores desses divino necessário para aplicá-lo com sabedoria" ou gue "os
seres), tais caçadores são considerndos heróis, com um tratamen- Cavaleiros da Luz nada mais são do que membros corruptOS de
to semelhando ao gue é dado a paladmos cm outrOS reinos. uma organlzaçàoque se apm\eita da crença e do culto a Khalmyr
para b>-:lnho c pfO\'eÍlo próprio'-.
Os doutores e CUl'1mdeiros de Sal islick sâo famosos por suas
habilidades c cosrumam ser os maiores ';produtos de propagan- A paliou ditatorial do conde fez com que Ponsmoulh
da" do reino. OutrOS tipos de especialistas se apro\'eitam um prosperasse. Além da exportação de produtos internos, boa pane
pouco dessa fama para seus prôprios fins, portanto não é rnro da renda do reino "cm dos abusivos ImpostOs cobrados dos
enconlmr ladrões e cnhr:tnadores vindo desse reino ('. Ei, é daro halflingsde 11ongari-'lucprccisam atravessar o tclno para lc\'ar
guc essa poção funciona! Já nio disse que sou de Salistick?''). seus carregamentos de fumo para uutrAS partes do Reinado.
do terrenode Biclefcld foi uma{]a), mltis tr:mqliilasdo Reinado.
T udo isso deixou J akbr mais do que insatisfeito. Como
rcp res:ilia. o a\'emureiro jun\(}u seus aliados, Ú!110U até o les\('
do reino, wmou uma pequena ,irea e declarou-a como sua sob
n IÍtulo (Ie Combdode Ponsmoulh ..\ Iesc), malS tarde, Thomas
rc<:ebcu a OIlocia c, n:c(mheccndc III \·ak,rdc)anrij.,'Ücompanhelro
dUr:llUe a col(Jnlzaç,i(l,lc~lImlOu a c!l.lstên cia do condado. r-..;io
que isso fi7ess(: õllguma dife renç,l para Jakkar.
Aslmh tomou coma da :irea,consmuiu família e construiu
o Castelo I:'~ nia, a l uxu()~a mOr:l(laquese tornaria, nodeC()rrer
dos scculos, um símbol()da família .\sIOlh e à volta da qual viria
a se ergue r a capillll do fUluro reino, i\lilothi:mn. Sua influencia
c resceu <lc m:Ulelra espamosa c muiws () res]Jella\'am t:lntcJ
quamo ao re~eme, g:Jrantim]o um lu~ar entre os principaj~
conselheiros do rClno, i\ la s Jakka r aimla n:lo eSla\a s~tisfei!O.
Foi por su~ Influência t' de seus aliadoS que l110mas
ordenou o ~taque ,i ilh~ de f..;:hub:lr e tentou expulsar scu~
habitame~,att'quc re~ult(lu na san~.,.cnta repre~:ilia ele Iknthos,
o Rei dos Dragi)c~ Maflnhm. Como resultado cio ataque, a
capual l .enclilkarafundou no m~rc a fitmília real inteira pcrcrcu.
Cu riOS~1llentc,J akkare~ l~\ a em \ III( II hiann atendem]o a :tSSUIl-
lOS u~(:m(:~ rcferentes ao condl<]O quandC)() ataque aconteceu.
,\p6s fazer uln (hscurso c!I1ociomdo exaltando as LnúmCt:lS
qual idaw..'S do amigc) re).,'emc {]ur:tnle o funeral, ' \sloth dedamu·
se nO\'amelllC p relel1<lente ao (X>SIO mais alto do reino. \las foi
em do. D esl:l \'e7 o amblclmo c()osdhclro foi super:ldo por
Samh.:l.r Jan7""> !<)\'em membro de uma [I'ad lcional família ariqo-
crática dc l:tçc IS estreitos C(>111 ,)S ,,>r.tnde~ lideres do con"Clho,
Ith
Milothiann (Capital)
Aocontráriodcourra.s vilasecidadesdepeqllCllO pone,lm 0.10
A capital de ]>ortsmoUlh é a cidade mais antiga do reino e surgiu graças ii. polícica dcrustribuiçiodc Io~de tCITa para nobres,
isso se: reflcte em rudo que se vi: por 1.1. Suas ruas são estreitas utilizada durante tanto tempo em Ponsmoum. MLUto pelo con-
c a maior parte das casas apresenta um estilo arqullct6nico mirio. Já havia um pequeno acúmulo de casas quando o Castelo
funcional,sem esp,lçu para extravagâncias ou belel'a.1 l:í poucas \'\':llIach, se<le da administração local, passou a serconstrui<lo. A
decoraçôes c as moradias praticamente sc amontoam con fonne diferença é goc ali não scria o tarde um nobre comum.
a cidade cresce desordenadamente.
Ilarghan Trozik (tn ·\t.~'(l. GLLIO, C~Q foi, durnnte multO
A pesar das aparências, a vida é bastante comoc:la na capital anos, o lídcr da Garra da ! {arria, um famoso grupo mercen:írio.
de Portmlouth. A maioria dos cidadãos tcm um lxml padrão Ele e seus comandados ~empre foranl conhecidm por serem
de \·ida. ~ I ai~ do que em (Iual'!uer outro luga r de Portsmouth, unplaal."eis ecruéis, mas também por SCI"\'lrem o TCb>entce o remo
aqui as leis são rigidas e mflexÍ\'eis. de manelm exemplar. Mais de uma vez o bando foi responsável
Porém, Fe rren sabe muito bem que precisa do apoio por feitos {Ie suma impordncia como sufocar supostas manifes-
irrestrito da população da cidade e, portanto, tOma algumas taçôes rebeldes, combater ).,'fUpos de aventureiro~ vindos de
precauções bastante Gteis no caso de sua aplicação. Oluros reinos ou captumr magos PCnb'OSOs. Como prêmio, o
As leis são sempre mais pesadas para estranh'Ciros. Quando proprio Ferren t\slorn ordenou que Ilarghan fosse: elevado ii.
é necessâ ri f) humilha r alguem Oll mostrar como exemplo de JX,sição de nobre e(lue lhe fosst:dada de presente a área correspon-
Criminoso publicamcntc, cscmpre um forasteiro o escolhido. dente ã dIa de [th para que pudesse protegere adnllnistrar.
Isso reforça o sentimento de patriotismo e a propaganda que A prescnça do novo lorde ea construção do novo caStelo,
insiste que os resto do Remado pretende destruir a soberania de extremamente (ortificadll, mudou o de§tino da região. O
Portsmouth. creseimentn acelerou e uma mumlha foi erguida para Plt1teh>cra
Cidadãos do reino presos por crimes mais pesados rara- cidade. Outros mercenários, criminosos fugitivos e contraban-
mente são exibidos e sempre alardeados como rrnidores do di~tas amigos de I-Iarghan passaram a freqüentar o lugar,
reino. Isso faz com que a popularidade do regente aun)a seu transformando h h num pono sehruro para malfeitores.
pomo mais alto na capital, principalmente se considerarmos gue Iloje tudo () que é ilegal c perib>Oso pode scr encontrado
aquI é que se encontra o ..,.jganteseo CaSIClo Erynia, sim bolo dentro das muralhas de Ilh. Existem casasde iOb'Os([ue aceitam
mâximo do poder da famma Asloth. Embora passe muilO do apostas gue dodesde poucos tibares ate \'idas humanas. A mais
~eu tempo recluso, Ferren costuma aparece r em tempos dificeis famosa dclas é a Casa de 1\lInb, admInistrada por Valdanna
na enorme sacada principal da fortificação para fazerdiscu\"Sos I -ilialh (lU \1 ,;\ '1, 1..\D5/BRD5. N~Q, uma mulher de rora beleza
inflamados, exaltando seu po\'o e sua nação. e cmeldade. Entre as aIrações da casa estâ uma pequena arena
Apesar de pouco ostensivo e auste ro na aparência externa, subterránea onde magos capturados são drogados e obrigados
o interior de hryniae um cspetâculode luxoe beleza. Enonnes a lutar entre si atê a morte. Outro ponto de interesse: é a T avema
tapeçarias cobrem as paredes. Candelabros de ou ro sustentam do Basilisco, udacomo a taverna mais pcn).,'Osade Portsmouth.
as \'clas que iluminam as eoormes galerias e estâtuas e pinruras Muitos aventureiros se interessam em conhecer o lugar IX'r se
dos antepa$sados de Ferren Asloth C$tào espalhados em tralar de um dos principais pontOS de reemtamento.
todos os lu).,>ares. Embora ame de maneira quase in<lependente, I Iarghan não
Além do próprio Ferrcn, estão estabelecidos no complexo temcqualquerintef\'ençãodacupuladoreino,jusmmentepornão
a corte, os membros do Conselho e suas famílias, inumeros se intrometer cm assuntos fora dos limites de sua cidade.
Cambur Ariek Anlhallas, o tilho dn lorde. I ':mbora tenha le\'a<lo tempo
para ser executada, a operação foi um $UCCSS(). OU (juase i$so.
Cambur ê urna cidade de pequeno porte c a última de
alf.,rtlma relevância nas pmxirnidadcs da frontcirncom Biclcfeld. Percebendo o \alor do jovem tjue haviam cllpturado e
sabendo que I')fxlcriam obt er mui\() mai s do (Iue o comerciantc
Governada pclo l .orde Fandor Anthallas (HL'! \:-"0, \R16,
ha \ia lhes oferecido, os bandidos exccutaram Par:hun e assumi·
:-... 13), nobrcc,;:-mcmbro do Con~clho(lc Ponsmouth, a cidade
ram ocontrolcda nCJ~oclaçào. () pn.-çO{kl 1'CSj..,.:ueexih,ido fOI mais
sem prc foi li pnmeira linha de rt'S1!'tcncia comra os C.:n-aleiros da
doque ambicioso: 30.0flOpcçasdeouroe saiJll1ivre para fora de
Ordcmda Lu;( cade populaçào CfJm maior inralcr:i.ncl3 comr:t
Portsmouth.
este'!> scrvosde Khatmyr. Foi noslllTt'dorcs dcCamburqucdois
cavaleiros foram atacados c mortOs hã pouco mais de um ano, I'amlor, com a aluda de ~ua pc'jucna h'U,trda e de aventurei·
quasegcrnndoum Incidcmcdcproporçi)cscatasln)ficas. Lorde ros conmuados tentou enCOntrar () escondcri 10 dos malfeitores
Fandorfoi quem mais defendeu Portsrnouth quandoocaso foi mas não tC\'C sucesso. Fm seguida pediu a)ud:\ ao conselho do
IC\':ldoà Dchcon c foi iustamcntcporcau~adc seus esfo rços que reino, mas tc\e SWlS sliplicus i~norrrdrrs pela cone. I [oit'o deccp
o caso niio teve rnruorcs conscql.icncias para o reino. Mal sabia de ciona<lo e abatido, () lorde p a(lmitc a seus poucos conlidentes
que sua postura eStaria p restes li mu<!ar rndicalmemc. a mtençâo de recorre r a seus m~liores inimif.,'l)s: os Cavaleiros da
Ordem da Luz.
11âccrca de seis mcs('S um infclizacidcnteocorreu na região
da cidade. () filho(le Parshun Kartek, um comcrci~lntc local, foi J ~m \
i5m dos ultimos flcoll!ecirncmos, Fandor tcm revisto
morto acidentalmcnte por um nobre, I [adi Rlwere,enljuanto seus conceitos c começa a aceit:\r que a rnã imilj.,ocm dos cavaleiros
cste caçava nos bosques das redondezas. O caso foi lc\adoatê cm Portsmouth 5cdi\. mUito mais pela prop~h'llnda neb'lltl\':I feita
Lorde hndúr ,quc por sua vez o encaminhou atê o conselho por Ferren t\sloth do que pelas açõcs dos próprios servos de
de l>ortsmouth. Comoera dc seespcrar, a m(lTte foi classifiC3da Khalm} r. Sua idéia ê \iajar incôgnito para l\.onn e negociar o
COmi) acidental c o nobre, absolvi<lo, mudou-sc para a capital.
cn\io de um destacamento para Cambur.
Par;hun. rc\'oltado ecorroido pela dorda perda, rcsol\'eu t\ opcraçào é arnsca(h nào só pelo fatO ,Io~ bandidos terem
que alguem dC\la pah'llrpcloque lh e havia acomecido. Assim.o em mãos o filho do lorde (q uc podc scr morto a qualquer
comerciante COntratou um grupo de bandidos para seqüestrar momemo), mas tambêm pda intolcr:incia do povo da cidade
Cambor
com relação a! lS ca \'aleiros. Cas! I o plano dê resu Itados, Fandor Sem altcrnau\"as, o re~cnte co IlHKOU seus principais mcr-
$C compn )mt·tc a fan;r(' rosslH:1 parn dcsfa7.cro mal pronKado ccnarins e ofereceu uma ~enerosa recompensa pela ~ptum de
pelas m(;1l{lrns comaclas ror \ sloth c, posteriormente, quem Caerilcch c a tomada de \CU castelo. Desdc então, o mab'O
sabe até dcfl:ndl'r uma ancxaçãoda cidade a Blelcfeld. n."tIuzindo trancou-se com St·us discipulmcm sua fonilicaçãoe tem dedi-
assim o tl'rnrcirio de PortsmOUlh. 1,(Jt.:lcarncnte Iodas cstas cado IOdos()$ ~cus e~forç\)s cm defendê-Ia .. \ljuelcs ljue tcstc-
idéias nao rxxlcm chegar aos oU\ldm do regcntc de maneira munhafllm os combates IflI\'ldns nas muralhas, disseram-se
a]~'Uma. (:a~() içso aconteça, parece certo <]ue Cambur de\'eri impressionados com o pc><kr tle Caerikch. OILem <]ue,
pflKurnr um novo lordc pam cUldarde seus mtcrcsses. freqüememente, cnantr.ls de Outros pl:ino~ ~ão con\'ocadas para
luurcontra as forças de I 'erren.
Geografia Mesmo com todo o pcn,l.:o, a cobiça pela recompensa e a
espcr.mÇ2 de enCOntrar te'!Ouros m:i,l.:1cos de \'alorlllcaleulâ"el
Pata de Megalokk dentro do castelo têm atraido cada \'e/. mais intcressados.
TalveT um dos r0l1tos mais misteriosos de Ponsmourh, Ultimamente correm boatos de <]uc exiqe um túnel que liJ..,oa
a Pata til' ~legalokk ê uma enorme clareira localizada na parte a fortificação a uma saída a un~ \-intt' quilômctrm da re).,'ião.
5udoe~te do reino. Sl'U formato lembra vagamente a pata dc um
R.utreadores têm passadodlase noites procurandoe$Ia passa-
animal reptilmllo de grandes proporções. Isso (leu origem â !,'Cm mesmo sem saber se o fato é real ou não.
lenda que diz que dali 1\ lehralokk, o deus dos monstros, partiu Apes~r da distãncia entre os doi~ reino5, o conselho dos
para seu próprio plano (]uando te\e fim a era em ljue suas crias magos de \'\Iynlla está atualmente procurando um meio cfetivo
dominamm, \rum. A "pcj.,oada" scriao resultaclode seu impulso de mterccder no conflito, mas ,'cm esbarr:tlldo em entravcs
para alça r-se aos cêu .. de ,\rton. pcllític! IS e burocráticos. Alh'Uns m;us inconformados jâ declara-
'o cemroda clareirn há uma cstâtua de granito rcprc~entan ram <]ue, se a situação per<;istIT, irão passar por cima destes
obsf:iculo~c agirão por conta própria mc~mo correndo o riseo
do uma criat u rn de aparência dracónica, dotada seis patas e duas
cabeças curoada .... \ fi,l.:ura é toda decorada com ccntcnas de de sofrcr alJ..,'Um tipo de punição por passar por cima da
pcdra~ pr(:ciosas das mais rafllS \"ancda<lcs. \crt'dila-se ljue a
autOridade de Oeheon.
estatua Icnha ~ Ido esculpida amda rclo~ barbaros quc hab1la\"am
II arca antl'S da coloni/.açãc).
Pilar de Rasthalhur
1 ceno que a pre~ença de ohjeto tlO \alimo já atrniu a Siruado no meio das florestas no ncme do rei1l!l, () Pilar de
prc-;cnça dc inúmc:TOs I:ldrôe~, mas não se sabco POTljuc. até hoje RaSlhalhur t· tido como um dos m;lI()rcs monumentos locaIiza-
dO~l.:m Pomn\( Illth. Quem o \'ê ii dislancia podc acharque $C trata
nenhuma pedra foi cXlraida. ()<]uescs;llX'comceneza éljue, \C".t
ou outrn. Clll"pOS ,,"cmidC\'orados são encomra(los prciximos da de uma 1I11l'Osa tOrre, e n:'1o ele uma escultura .. \ enonnc coostru·
misterima fiJ..,'UflI __ . çiiocilindnca foi tlualmemee1>Culpldaclll pedra nq,'flIe múmeras
fih'Ur:t~ c car:tcteres a {!t'Coram, comom.'l.ndo-a como uma espiral,
Ferren esperava que cSlas prnvidências por si ~ó fo~sem patrulhado por merccn,irios com a desculpa de ljue estão
suficicntts p,lra acua r e obriWlr ao menos o maw, parn o exni(). "úgiando um IUg"olr sa,l.:flId, /'. _\ tê rmde se sabe, ninh'Uêm jamais
(\las nad,) disso deu re~ultad{lS. foi capaz de cscapar do Pilar de Ra sthalhur_
o Rrupo também t~m se empenhado bastam~ no esrudo
Guildas e Organizações de nuns formas dec"ccutar magia sem:t utihzaçãode pala\"r:ls
ou gcslOs.1'\o\"os membros SÓ são aceitos nO Circulo mediante
Graath indic-ação de a1h'Unl membro. i\lesmo assnn, inümeros testes e
o G ra:nh ê um ).,'TUpo extrem:lmcntc 5ccrcro composto de c"ames são realizados no candidato para ).,>amnllr que não se tmm
magos ii scl"\'iço do rC).,>Cntc Ferren AslOlh. () nome, <lue signi fica de um espiao. Atualmente o Circulo considera a possibilidade
';~ilcnci()so" cm Lalknr, diz respeito ao cuidado c li sutilczacom de incorponr espiôcs especializados em suas filcirns, a fim de
(]ue eles l'xccutam suas missôcs. aUnlen tar a e ficiência na hora de obter novas in formaçõcs sobre
as ao\'idades du re!-,'Cnre. Isso só nao aconteceu 1)()f(lue muitos
l'ara :l.,-!ucles acostumados com ma~os comuns, II \'jsàodc
tcm medo de admitir não-ma).,.os dentro do grupo. A pnncipal
um grnalh costuma causar espanto. Eles se vestem tot:tlrncntc
oblCçào \'em do próprio G ra\·anles. I ~le tem mo<;trado sinais (te
de CInZlI, gcrnlmcme com mantos abcnos nas laterais c calças pamnóia e tende a descon fi;u de qualquer novato en\"olddo nas
lc\'cS para facilitl1rOmMlmento. Emgcral carregam algum tipo
arindades do h'1'Upo.
de amlll, normalmente aTCO ou espada lonb'3, e têm o roSto
cobertO por uma espécie de véu feito de finos anéis de metal Ilá alh'llmas semanas,o Círculo eO\'iou um emissãrio até o
lntcrlih>ad()s. reino de \X'ynlla. O objeti\'o é conse,!..'lIirapoj() comrn o iniu~to
re).:lItle de Ferren Asloth. Neho(Jciaçôcs com os Cavaleiros da
Por causa destas características, ê de se su~pcirar que poucos
()rdem da I..uz também estiioem pauta, m:Lsa falta de con fiança
membros sejam magos puros: li maioria dc\"C pertencer li uma
destes nas forças areanas dificulta basmme uma resolução f;wo-
ou mais classes. Os graath raramente f:\I:lIo c o tum de voz de
r:Í\'cI a.o Círculo. Gravardes e seus companheiros também
lodos Cpraticamente o mesmo. Sua obc<liência às o rd ens de pretendem em breve interceder no conflito entre 0<; ~rupos
Fcrrcn AslOlh é absolutamente incomhcional. E. não é de se
mcrc~nârios do reino e o mago Caerilech. Até onde se <;abe.
estranh:.tr, Jâ que ninguem se torna um graath por livre e
Ferren Aslmh amda nào t(',·e notícias das amidadesdo ~'TUpo,
espontânea vontade.
mas todos sabem que os Informantes do conde podem se
Quando Ferren ouve fal:1.f de alb'llffi a \·entureiro de b'11lnde encontrar nos IUb>"2fes mais mesperndos ...
potencial ou. pretende elimin:lr um perigoso oposicionista
caprurndo, ele o Icn até as masmorrns de seu próprio castelo e Grupos Mercenários
realiz:L um intrincado ritual que mina li resistcneia e li força de
A existência e importância dos gnlpos rnercenârios em
vontade do alvo, tornando·o alvo fácil para suas táticas de
Portsmouth talvez seja uma das características mais curiosas ii
la\·a~,.em cerebral. Depois, o novo recruta é treinado pelos outros
respeito do reino. Ao comr:irio de todos os membros do
grnath e LOcorporado ao grupo.
Reinado, que possuem e"éocitos bem organizados compostos,
Por causa disso o número de membros ainda é pequeno, princLpalmente,porcidadãos \'olunrários, Ponsmouth tem nas
dada acoOlplcxidadc do ritual c: a raridadede alvos que pn.:encham forças mercenãrias sua principal linha. de defesa. O pequeno
os ngorosos pré-requisitos cxit-,>idos pelo conde. Ferrcn toma exército oficial do reino ê com(X)sto apenas pelo conjun to das
muno cu!dado na hora dc utilizar seus 3hoentCS e só o faz em tropas partlcularcs de cada lorde, e só é acionado em easo de
ocasiõcs muno especiais. Arualmente não h;i meios cfcrivos de se c"trenla emergcncia.
provar a lib>açào entre o regente eos graath. j\1 uilO pelo contr:irio.
O s bandos mercenários mais antigos foram atraídos ainda
A fim de despistar qualquer suspeita, Ferren divulgou na época em que Ponsrnouth era um condado. Isso se deu
amplamente a c"istência do grupo como "um bando de rebeldes porque Ferren Asloth temia urna espi'Ciede "golpe militar" caso
dLspostoS a destruir a o rd em do reino" e passou a contratar tentasse formar seu e"ércitocomos anub'Os cidadãosde Bielefeld,
aventureiros para combatê-los. O plano tem dadoceno, jâque seu reino ri\·al. Sua idéia inicial era usar os mercenários apenas
nenhum graath foi capruraooe mais de um a\·enrureiro incómo- para garantir a estabilidade até que pudesse ganhar a con fiança
do ji fOI diminado ... plena de seu po\'Oe ai entio fonnar uma força de combate dibona
e leal. Mas o tempo foi passando, mais bandos foram atraídos
Círculo de Gravardes c Ferren AslOlh acabou se surprt.'endendocom a lealdade de seUl.
Cnado recentemente por Ahi k Grnvardes (J It M.'\MJ, .\1,\l;S, líderes. Graças aos pagam~nros altos e ngorosamcnte cm dia.
NB), um e".discípulo de Caerilech GOlrn\'on, o Circulo ê a Além disso, os grupos mercenários sempre h'Ozaram de
primeirn resistência o rganizada composta de maJ.,1Os contra o imensos privilêgios em Poltsmouth. Todo bando sancionado
rCglme de Ferren t\sloth. Trat:l-se de um grupo secreto empe- pelo reh'Cnte tem direito ii. exploração de masmorras (e de manter
nhado em mlOar as forças (lo reboeme e desmascamr suas consib'Ü 3O" /odoque encontmrem) e são tratados como autOrida-
auvidadcs ocultu. O Circulo está cm atl\idade nas principais des. 1\1 uitos abusam desse último direito, mas Ferren não parece
Cidades do reino, apesar do numero ainda dimmuto de mem- se impona.r,dei"andoqualquer medida ou resolução à cargo do
bros. t\hik ê:. atualmente, o único a desconfiar de uma ligação lorde local maLS pró"lmo de onde o problema aconteceu.
entre Ferren Asloth cos Grnath, embora sC<lucr suspcitequeo
EXistem poucos bandos independentes. ESteS sào vistos
próprio regente também é um mal-'O.
cm Porlsnlouth: "cenn c Tanna-Toh.
A c:/ça aos f1mgos CI11
Porrsnwuth Por se tratar deum reino I'mde a educação
é e:\ trcmamcllIe \'alol1zada, a deusa do C(ln he-
1:imcntv ,1J...,Ul\a illlI'~ ni. ei~ de p"pulal iJa\lc .
Toda cidadc de médio ou $,'1"allde ponc c cada
conjulllo de vilas prôxlmas tcm um templo
de(licado à T:tnna· Toh c desunado â oouoção
dos morndnres.
,\pe~ar dISSO. ()~ clérlj..,'os da deusa pro\·c-
niemes de Porlsmouth nào são \'i~IOS com
bons olhos pelos membro~ da ordem resi-
dentes cm outros reino~ . Isso acontcce porquc
boa parte das informaçôes guedes ensinam à
respeitada história de ,\ru)ll,do RClfladoeda
m:tgJa no mundo sio dist()rcid~l~ para condi-
zerem com a visio xenófoba, ufanista c
prcconccituosa defendida pelo rc~cnte.
Por sua impon::incia dem:ro do esquema
montado por Ferren Asloth, 5el"\·05 de Tanna-
T oh têm a1óssima n:putaçãodcntro dos limit~
do reino c muitos ~,'o7.am de privilégios reser-
vados apenas aos nabres dc mais a1ra estirpe .
!>::ecnn, por sua vez, assume nio só seu
aspecto como deus da guerra no sentido de
lutar pc]0'lue se acredita c defendero que é seu
com unhas cdcntes, ma~ t.-unbém ode patrono
da jusuça durn ccorreta .
Emre O~ gue (J n:cm dessa forma existe
um c{Jnsenso~eral{]cgue Khalmyré um falso
deus, corrompIdo e fraco, Costuma-se dizer
(Iue (Xlr causa dc SUl devoção irrcstrita, !>::ecnn
teria f...'1lranrido ao ?Ovo de Portsmouth um
espíritO dc luta maior do (Iue o de gualquer
outro po\'o do Reinado, D:lf o ditado: "Por
5('U po\"o, um homem de Portsmouth ccapaz
.\ lagm \;\0 di<.cnminados, ~rsl:).,'1.udos e Impedidos ele usar sua pmpna r.lç:t. \ l a.~() T rapaceirtl, com IOda sua csp<:neza, Cril ~
'iCUS mknft)'i arcai'" JS. P:ml e\t.'CUfarllualquerm;~acrn.'CIsouutizar os haltlings "n~mais, I.ldrôcs c lT1lr:ICciros n:lturais,
<;(; (k mtnncad()~ ~tLhterfú.I.,'ln" "oh o risco de ser descoberto c
Para el' il:lr scr <\cscobcrto. (11m! nUlu seu p<110 c CSCI lIldeu·
condenado. Embora at).,,\.JIls ameia mSlstam em pcmlaneeer no
o~ em sua lança. ,hls:ldu pu r ~eu cal"alo pc).:a~f), "Iulmyr
fC1nocontribuln<I<lcnm ()rganl/d1Ç1~C()mooCircull>eIe Gral':tf(k.'S,
dcscollTlu a eXI~tcncia d(J~ halflll1g~,edcs;lfiou II)"ninn paT:\ unl;l
a m:li( ma pre(ere m:mterdiq~nc!a dns dominios de Fcrrcn .\sJr )th. batalha. D urante I> cmball! <luC se sCf.,'1.tiu,llrnmn arremessou
I ~1dint)~ encontram ba~t;Ulle ll11"Tcachl noeampoda espio- sua lançac()mlanta força llllcacabou err:lndoeaccnando ,\rmn.
nagem, p rmcip"lmente ã ~er\'Lço dI) regente e "CU conselho. D essa lorma, (, rmou·sea penin~\Lla chamachl I ~tnçadc I Iyninn
Bardos Item seu~ lalentoS hastam..: ;lprcciados clltre oS loreles c dela surgl r~1l1 os halflll1g~, :linda ellcol hid(>~.
h,cai" e mUIW~ I·iaiam de feudo cm leudl) se apresentan,I() em
Ao Icrque a raça criada pi ,r I h 'llInn cm IlCljuena e inofensi\'a,
tal'ernas e csperanchl dumar a atenção (lo.: alj.\unl Ill)bre.
Khalmyrcol1K'çO(l a m. Sua .h':lT).,':llhada ut;lnlca tá conHlue a terra
trtmesse,cna I .1nça de Ilyninn surj.\iram pnju{·nascolinas. Esse
se n a o la r <1m halflin~s. "haln1\T perdo()U parcialmente H rninn
o Reino dos
uniformes. Todos unham como obtell\'o prmclpal () confor·
to, n\:ls os meIos CI)m\) llut.:rtam atingl·lo eram diferem..:s. Cns
dese]ll'am r(lubar na calad J da nOIte e serem sustentados pelo
L\ [as não ha\"i:l paz rc:scn·ada JY<lrn T riunphus. QLL1SC cem anos e chu\·~s no in\"ernoe basmnt(' s()1 no ,erno. O rcin4J é {·xtensi~
depois. uma tcrrÍ\·d 1x~13 tlamqame <k."spcnou, com um lerrhel ,·amentt: floreStaL \s Colinas dos Bons llalflinf.,"i ~e ~ml:lm na
/-,,"tO que mai~ tarde nomelria a criamrn: \(udcl,;. () monstro l.ança <Ie II \"nlnn, mas há oUlns fonnaçõe~de colinas pelo reino,
bem como campmas e planícies. t'.. a rt.1-,,:io próMma à T riunphus
há a4,'Uma au\ Idade \ulcimca; sabe-se de pelo menos um vulcão
Cidades de Destaque
(inauvo) na n.'f..,';ão.
Colinas dos Bons Halflings (capital)
Porsero la r anccsual da raça, as ( :olinas s,io comidemdas:1
Fronteiras capital do reino dos hall1ings. L m lugar de Jificil acesso c S('1ll
Il nn.l.>ari ~itua-!'e na península 11(lrestal conhecida como a gr~ndes recursos, como ferro ou ouro, esta terra paciiica e bela
Ll.nça de Ilrmnn, mas engloba toda a rcW:i(1 das !loreslas de não ai mi grandes alençt>es extcrnas.
Kaiamar. 1 ~~ las flo restas possuíam ligação com a Floresta dm Nenhuma das colinas ~e cl},'\le mai~ de 500 mCln)!; acima do
L- (\·os Sinistros, em Portsmouth, mas essa Ii.l.>ação foi conada nível do mar. O ··mar" de colinas de estendc alé onde a \·ista
com o tempo .• \ Cronteil':J. de Ilonf..,>aTl com Ponsmouth ê alcança, emuklurado pelocêu. Os halfling; das Colina.~ possuem
fonemenlc guardada pelos soldados do Conde Ferren .-\sloth, hrrnndes rebanhos de ovelhas, c também criaçôes de pôneis e
lanto nas eSlradas quanto em rc~iõcs de men()r trânsito. outrOS animais de pequeno pone, como galinha~ e perus.
t\ s habilaçôes sào csca\'açõcs nas encoslas das colinas, IOdas
População com vários aposcntos bem mobiliados. i\1 UIIO limpos, os
halllin]';s possuem ali: mesmo um Sl~tcma de esgolns rudimen
29().üIJO habi mmes, sendo que desles qU:ISC "'( U.lOO habitam tar, que le\·a os delelOs para câm~rns contendo \·enllCs-da-camiça
Triunphus. J laltlings (76%), humanos (17%), sprites (3%),
sempre fammtüs.
browmcs (2%), elfos e oUlros (2%).
i\lultas pl:tntaçõcs de tabaco ~ espalham pehl.s Colmas, lá
(h humanos de Ilonf..,>:lri concentram-se pnnclpalmente
que o pro<lulO mais popular da região ~ o charuto. Eles são
em Triunphus, embor:! haja alguns vilarelos humanos meno-
fabricadt.J~ em pequeolls h>alpões, onde também sào encaixota·
res. O s sprites s(' concentram principalmente nas florestas,
dos c em·iados par:! toda pane. As Colinas tamlx:m siio o centro
possumdo pequena s comunidades. Já os browOles \. i\·em ii: sua
de di\·erumentos dos halflings. contando com ta \'emas, casas de
maneim, cooperando com os fazendeiros hall1inf..,'S cm t-,>eral.
di\crsão, teatrosdc bonecos c muitos outms. Vectom paSSa por
I lá rumores sobre comunidades de elfos, centauros c wda a estensão das Colinas, fazendo uma úlllca pamda para a
oUlras en:uums sih-estrcs nas lloresLls de I-.:aiamar, embora compru lle fumo e a subida de turist:ls e compradores.
apena~ (JS druid~s (Il! rq,>ião po%~m di/cr com certe'a.
denodo-mar Unnil (1'1.1'1 )-L)( )·\L \11, lI,r,4/t-:sr4, I.N),qucdcpois con51 ruçocs "para ~'Cn IC },,'Tande". I ~~Ias sii.o as estalagens locais,
ele ccrto inl:ldentc acabou adamado protetor da ôdade, tixando· a 1'~srala).,'CIl1da Uu~' e a Estalah>cm da I;']ordc I js., \~estaJagcns
~c por lã. O cJ(o é parte do Conselho Regentc ela cidade. s,lO \'izinhas e I:oncorrcmcs aciml(la~,
Exisrem muilas histó rias neSSl vila sobre um monstru
Vollendann marinho que ú\'e nas praias da regiãu, Por esse mou\'o, as
Fundacla na mc~ma cpoca que Tnunphus, Vollendann é crianças haltl1llgs sào proibidas de ir ã praia, c nenhum adulto
uma prospcraci(bde portu:ína, Situa-se na foz do no "rilos,que se aproxima de lã. Se isso é n'rdade ou não, eabe a alf,rtlm
curta Triunphus. \ Iuitos hllrl:()s da cidade transportam supri- a l-cnNreiro elescobrir,.,
•
segundo os sábIO~, Ioda a rc!,oião c local dt: repnw.luç:i" para os
Geografia selako". sendo t:sse o real motivo de sua wande quantidade.
,\ [lIdam" I""arrv cr;1 cvrl< ' .. <ln .\ 1 ~OIhiann,nM~, p... r;d~um O reromu d,>!' Filho!! COl1ll"ÇOU hã al,L,'Um lempo, ma~ os
mO\Jvo, nolo ,L,'()~la\ a d'l cidade. ReSO" I!leu Jun t,lras cconomras de comatoss!iOlTCcntcs.l-Jcs habitam JX.'<jucnm ponosna Enseada
sua \ Irb e CI >Il~truir uma "ca~a para :!(Iudl's de corpos cansados", dos Selako~, enquanto (Jum,s iã c()n~truiram \'ila~ n:\s flore~tas de
(1)I11{I l"b Illesm~ di 1. . . \I':m de \ 1,ld>ll11e Bealrlz e J ukim, na Kalamar. Os I'ilh()~de 11\ ninn chamlm:t SI mesm~de haJnin!-,t'):,
estalagem \·iVU11 trel.eC<)Tle~!i~ -oito humanas, trcs meio-elfas, e aos .\mi).,'t>!' de \lamh de "barri!-,'lIdos" ou "pC~ de urso".
um:1 half1in~ e uma clt:1.
I-:le\ ]los\uern um senso de humllr amargo c peculiar; silo
magros, usam calçados c não possuem bigode ou barba. Os () unico pred:tdor nas planlcles de Tói-Tódi ê \) lobo, que
Filhosde I I ~'ninn mantém sua filowfia original de "conforwa mantém os hc rbivOTOS sob controle, mas nunca atacando
todo CUStO", mas,t!c lolta a IlonJ.,'an, estão sendo cui<ladoI'rOS. humanos c hallling~ ~em motinl. I'as Ilorcstas (Ie "''!iamar.
I ]es não querem alteraro m( Klo de vida de seus parentes, apenas todo tipo de criatura florestal pode ser encontrada, de tentaCUles
um lu!-,'ar para morar. E pelo ÚSI<I, consq.,'turam. a ursos. \ presença de um ran).,~rn() grupo (XKleevirarincidentcs
desagrada"eis na floresta.
Os Bons Halflings
() monst rc I mais pcri).,'i)'>O da re~>1à\) é sem dú I' ida o 1\ loóck.
() mais natural é encontrar halflinJ.,'S aventureiros em ~'fU o p:iSS2rtJ thmelalllc<luc afaca Tnunphus pcriodicameme.
pm de humanus, cI fos e ani;Cs. Grupos tütalmen ti: compostos
por halllings são raris~mlOS; o m~u~ J><Kleroso deles ê conhecido
como os I~ons Ilalflings.
Aventureiros
O grupo é composto por Fildo Didowlcz (II \lJ'lJ'<., I 1])9. Dcsde seus pTlfilórdlos, Ilongarl nunca tl:\'t: muiws al·en~
CB). filho do prefello c ladrão nas horas \"a).:a~; )'anna Gaugms turelros. t\.o entanlO, apús (J prim<.'lro cont:IlO com os huma-
(11\l11J,(.,UJI[1\1 IR \1 1112. I .B)(pronuncia-scG(l.,'lUns).ex-dêriga nos, filaIS e mais halflillgs passaram a se tom:lr al·cl1ture;ros.
de Ilrninn, arualmenteclér;ga de i\larah, e membro mais I'dha fl oje em dia, cada vila halflingpossui pelo menos um aventu-
do grupo; Roden Ural (II \1.1-1.1'<,. (;( I 6/( I RI "': II.II_IIYR)5, LB). reiro. No rmalmcn te s~u clérigos ou guerreiros; hallli ngs ll1a~'Os
um nobre beróI Illvntando um r:1I0 grgame; e seu irmào Nann siio muito raros, e ladUlo!; n:IO COSlU!l1:tm ser bem recebidos
Ural (I I \utJ:\( .,(.1 III, CO), bri).:\,ento,lrre~ponsá\'el e sempre entre {IS pacatos h:tlfl'ngs. \Iguns seguem a carreira de bardo;
prontO a arranlarencrenca. outros (cm especial nas nlas de f...:aiamar) tnrnam~e druidas e
ranj,,'ers. Não elo:islcm halflings b;irbaro~.
Atualmente. n grupo tenta reunir outros alcnrureiros
hlllfllnRS p:ua formarumaespéciedeproteçãoã Ilon!.,>ari comrn Os humanos de Ilon).,'lIrI concentram-se l:m Triunphus.
ameaças, internas ou externas. Guardas de ,·;rarelos prôlo:imos já ;\Iuiws a\cntureiros l'I\"em na cidade, tanto por nascimento
foram rccrut:tdos, e um velho amij.,'o do ).,'fUJ><I, um ).,':troH) êlfico <juanto por eSlar<.'m presos. Os habitantes da cidade seguem
chamado Jamil. tTOUlo:e reforços halflin).,'S de toda parte do carreiras urbanas por exceli:ncia Qadrücs,gladiadore~, bardos,
Reinado. Os B(m~ Ilalflmh'S têm umll base nas Colinas, com clIçadoresde recompensa) ou classes usuarias de ffillh>1a em geral.
uma h'TIIndc placa ao lacloda entrada onde §c li:: "Scdedos Bons A<jucles <lue 'Ivem nas \'ibs próxim:l.s ii cid'lde COSfumllm
Ilalflings. seja bem-\'indo!". possuir profi~~(i<-~ niSllca~, como rangerl, druidas e caçadorel>.
Divindades Principais
t\ atual di\';ndade pnncipal dos halfltngs ê I\larah. a mãe.
promotora da paz e do amor nas Terras da relicldadc. O culto
a ela é scguillo de peno peJo culto ii Lena, a curnndeira, '1ue
KHUBAR
mantém os campos ferreis e os corpos sadios.
Allihanna é amplamente lou\'ada nas florcsrasdc h:aiamar,
como m:lIltenedora do equilíbrio natural e pro"edom dos
o Reino
frutos. Por fim, dClldo ii. 1I1flul'ncia humana, T hyatis é conside-
rado n proreror, além de ser o guia dos morws p:tra os Reinos
Arquipélago
dos Deuses. Considerados por alguns comoo reino mais exótico de
São comuns clénj.,'Os c pahdinos de J..:.halmyr, T anna~ T oh, Arton , Khubar se des taca c nt re os reinos d e origem "bár-
Grnnde Oceano, II minn, Nimb C\1; ·ynna. Sq.,'uidorcs de t\7.gher, bara" por se us costumes exóticos e difen:nles. Todos já
"':ecnn, Ijn \\ u, ~ I cgalokk c Valkana são incomuns, mas po_ ou,.Jram histórias sobre o mis te rioso costume de seus
dem ser encontrados em pomos isolados. Cultisras de Glorienn, n a tivos tatuados, seus guerreiros filósofos e dos poderes
Leen (Ragnar), Sszzaas e Tenebra são raríssimos. mágicos d e seus sábios. Tudo e nvolto em um cli m a de
mistério c tradiçõcseslranhas.
()utra prC)\·a que o reino está lonp:e de ser mais uma ctnia Com os anos, as relaçõcs com outros reinos foram melho-
bárbara, é () fatO que eles conseguiram repelir as invasões de rando. C..omili\'as foram en\'iadas para diverso! reinos, para
"colonizadores" \'lndos do sul, que pretendiam dominar e dlvulj.,>ar as tmehçõcs khubarianas c pmmo\'er acordos comerci-
impor sua \-ersão de civilização. E aUlda mais: foram reconhe- ais e militares.
cidos como um reino independente e respeitados como tal. Esses acordos sào muito vaJ:,'Os e distame~, sef'\'lndo mais
\tualmcnte, Khu bar não h'llarda rc~sentlment() dos ata como cartas de boas intençõcs do <jue acordos vcrdadeiros.
quesanteril1resde ~eu reino vizinho, BIc1efeld, apen:ls os vêem ReinOS como Yud en, ZakharO\', Portsl1\outh firmaram paclOS
cum cond~'scendênd a e alJ:,'I.lIl1a picrbde (mas com uma boa dose de n:ioagrcs~ão, enquanto Deheon se declarou aliado(lo reino
dedescnnliança). ar<julpêlap:n.
Blelefeld alOJa é l'ISto com alJ:,'llma desconfiança, mas não
História é hostihndo. As relações entre os dOIS reinos melhoraram
muito nos últimos anlls,~raças aesforçosdoanlal regente Igllr
De acordo com ~cus próprios rep:istros, Khubar e:.:isle Jan:t, (!ue prelcnde ler Khuhar como aliado, uma canada peri-
desde a cnaç".lo do mundo pelo: lsdeu'>t'S. :\s ilhas sen::un um IUf,>ar j..,'Ou e 2ITlscada p:l;ra manler a integnda(1c de seu reino.
espccial,l'sculhid(l par'1 acolhe r o pO\ o khubariano.
"hubar nãocst:í II1lercssll(la cm se meterem nenhuma imri).,>;!
O lluC ~c ~abe é ljue, mesmo en Ire os outros povos bárbaros do "(XlI'O dn conanentc", e se esforça para manter boas relações
que jã e:':l~tiam em .\rton, c antc~ mesmo do movimento dipl()máuca~ com todos <Iue se dispOCm a respeitar o reino,
colonizad<J rque deu oflj..,'Cm ao Reinado aNal, os khubariano~
eram .... isw~ com estranhe/.a. Eles n<io eram 'Istos como uma
tribo diferenle, mas como um~1 raça diferente.
Clima e Terreno
Não ~e sabe aoeerto ~ foi por causa dessa diferença que os Khubaré fomlmo por um arquipêlaj.,>o de ilhas prúsimas à
khuba nanos se estabeleceram nas ilhasou se foi por ca usa de seu costa sul de .\n()Il, banhada pelo Grande Oceano. I ~ssas ilhas são,
isolamento do connncme lJue eles :lcabaram por se dlstmf,'lllr cm SU:l maioria, de origem \'ulcânica, () ljlle, juntO com diversas
dos outros povos. Os Irechos do Shahirik- I..okhut sobre a correntes m:lrítimas. colabora para () clima tropical do reino.
()rif.,>em do pO\"C) de Khubar são vagos, ambí~'llos e cheios de O clima, II grande umidade c a composiçào rica do solo
metáforas. (J <jue dificulta reglstros hlstóncos mais precisos com aludam em muilO a agricultura, mas apenas supre as necessida-
b3SC cm suas informaçõcs. des locais, po i ~ a pesca c() nCh>Ócio mais lucrativo do reino.
Pouco 5C sabe da historia do reino antes de 1OJ'7, (Iuandou Khubar é um f,'1'ande llrquipélago composto da ilha prin
('imosl) hcnii fundador de Biclefcld, 'Inumas Lcndilbr temou cipal (também chamada de Khubar) e mais scis),.,rrandes ilhas;
expandir seu reino C'levando a o\'lltzação a bárbaros Ignorantes" Hunka, Ghurka, Kkkhhar. Benth- Il akk, Slu Hathr e 'n\lkar.
como "l'(!izla na época) im'acltndo as ilhas do povo khubariano. Ainda exi~tem al~mas outras ilhas menore~, mas s<io tão
Depois de defender ferrenhamente de suas te rras, () povo pellllenas, <jue normalmen te só aparecem em earta~ maricima~
nu mapil~ e~pccificos, obu(los com marmhclros locais. lemtóno a uma certa dlH:incia 110 oceano. ( ) pt:rsonaj.telll natl\'o
pude. ao In\c~ de nacla rou manobrnrcanoas ImUlO bem. saber
\ !omanhas, escarpas I." vuJc()e~ (mmo ati vos, C< Imo mortos)
c:L\alh'\lr (I tUlllarkhãn, () j..:rnnde bj.t:cno·eletlmc nau\ f) das dhas.
são e<lmun~ !las diver~a~ Ilhas, assim como tlorcstas e m:lt:lS
fCl,:hada~.
Regente
Fronteiras Jo.;,hulai·llliL: (lU \i \:\1), \1111:1, L' (' o I'L~Cllle 1nc.IICKkl dt
h:.hubar, e Icm ~1,klll()S ",IUlllOS I (lal1(l~. h:.hul:u c um )..>rnndc sãbK I,
Pelo Úto de ser arttulr-:1af.,'u, h:..hub:.r nào tena tccnlcamenTe
eonhccedor(b hlstOli:l.cda IT'lKhçõio khub.1nana cIJmo nln!,'UCrn.
fmmelras com nenhum (l·ino. \Ia~ 5U:1 e),tens:io marillma
alcança a cosia li IOr~nea d .. alguns reinos. I Jc também cum cllnsnüuco lideI'. fanl(lSo por ter reso!·
\'Ido dl\'er<;as bn){Js c ljue\ lúes p< Jlémicas rapRbmcme, Satisfa·
~ taiS ao nome do arljulpdahO( I khu ban ano fica a costa sul de
lendo ambas JS parles.
HOIlj.tari e um pc~lucno Ifecho de PorlsmoUlh. t\ oeste, mas
ain{la ao norle dI." h:.hubar fica a COSia de Blelefc1d Cmais amda Khu!ai c o patriarca da fJmília J llil... uma ,bs mais anriJ.,'\ls de
a oeste, \'\\nnla. Havannah, e (IUlmdo j()\CI11 foi mandado parn OdK'on, parn
conhe:cer os costumes d()s homcns di Iconrincnte. Ele p-a.~sou ano:;.
ComI) cUllseqüencia, a \ila se wrnou um lugarde cnonne Teehk t\ah c;lIê hOJeo "prefClto" da cidade,comandando..
importância para os khubarianos, c um IUh'2r de peregrinação a com màn dl' ferro. Ele transfonnou a cidade cm uma home·
para al,!.,oun~. nagem ao<!eus do~ monstros, e acredita que fundara Cidldela
c CUidar dela para sempre ê o seu destino.
I-:mbora mUHOS nati\os cultuem Benthol> como um deus,
ele não torncrc mah'1a~ para seus clcnj.,'os ou "amãs, comu os
omrosdeuses mcnorcs fazem. i\ 1 :1~ me~m()assim, h:i na I'ila um Geografia
m\mumcnlo erguido cm aj:.,'11ldec1n1Cnto ao draboão·rei, e um
peljUenO templo em sua homcna~em. Slu Hathr, a Ilha da Penitência
Todu~ os habitantes da vila ~~o seguldllre~ dn Rei dos Conhecida - e e\itada - cm todo () reino, essa ilha tem
Dr:l,!."ües \Iarlnhos, e é comum que seus nomes (ou o de locais uma história que condiz com SU:l sl1uaçào atual. rl1l tempos
prôxJn'14 )~) tenham a parccla "Bcmh" que normalmente se refere pa~l>ados, () conselho dos sabl0~ iulg.l\-a também os cnmmo-
ao dr'd,!.,oão- rei (tr'lduç')Cs dos nom{'s soarram cnnl!) .. Agracildo sos, decrl'lando suas penas. A tradu;ão khubanana não pre\'c
por Ikmhos", "Pedra de lkmhos", elc.), rena dc mOrH" nem mesmo para os cnmes maIs hediondos. Os
Curi()~:lmente, hã uma pessoa que ~e múlUla "o sumo cnminoS<Js mais \'iolemos e peTlh'OSOS recebiam como pena o
~acerdotc de Bemhos no mundo ~cco". Seu nome é Glhurk e"ilio na Ilha de ~Iu I tadu, a "Ilhada Penitencia",
\Iarrendor (III \1 \ '0!\11 10 DR \(, \o!, 101 1>6, C]\').:-Jo local,dcê o~ cnmmOS{IS er~m lransJX,nldos magICamente e entre-
muilO rc~peitado c querido pclo~ moradoresda \'ila, possuindo gues~() seu de~lIn(), pois se sab1:t I.jue n:i.o ha\'ia como sairda
ilha
lanta intlui:l1cia l.juanlO o prcfeilO. ou alcançar ()(lIras ilhas sem auxilio nüwco,
I '.Ie pOSSUI estranhos poderes e alega que eles lhes foram \Ia) {Iuando um sacerdote de \leg,llokk chamado Teehk
dadm por seu patrono. \1/-,'Un5 teorl/am (Iue Glhurk possui ;\'ah, til! mandado para a ilha, tudo mudou, ()s sábios suocs-
~angul' de dra~à() nurinho nas H:ia~,o (lU\: e\plia-em pane umaram () poder do cléflb'Ú e sua capaCIdade de lidcrança.
- seus poderes. Reali",arnm :dj:.,'1.m~ fiNaIS e acreditaram I.jue tinham remondo
\ cl<!a(k ainda possui uma ,!.,'TIln<le incidência de pessoas que su~~ habih(bdes m;i~1Cas profanas.
aleg'dm possuIr um parentesco distlllte com dfus do mar, sereias \I,I~ Teehk cnn~q~uiu mamero ~cu !"Xxlcr, e ao che)..,'ll.r em
eOUlrascnaluras marinhas. Se{'sse fato lem alj:.,'1.mla relaçiocom Slu Ilatlu. ele começou a mOntar um perigom ~ruJX) com m
o suee~so do rnual, nin!,'1lém S:lbe ao ceno. Cflm1l10S0~ (Ia ilha. \I1IC5, cle~ t('ntal'am ~e malar uns aos
()utn)~. mas soba liderança (ou C{llll medo, sC)..,'1.mdo al,!.,'1.ms) (Ic
Cidadela do Mal um lider. eles cOI1Se~Ulram se umr e lorm:lr uma comunidade.
1~ssa cidadedt nome mUltO incomum (Iul'm chamaria seu Tcehk t'\ah consq...oulr f:t7er pacroscom os hometls·sdakos
lardc "cilhde do mal"?) surgiu <Iuando () sacl'rJole de ~ 1q.,'ll.lokk que InfeSTam a rl1-,jiioe com outras criaturas JX'ri~.J'ia~, e conseguiu
Teehk 'all {lU ,,\'(l.(JJl.I~11 I, 11010.:10.:]9, C\I} foi m:1ndado para fundar uma Cidade. a C:ida.:kla do \ l:ll (\'cja cm Cidades PrinCIpais).
lllhada Pnlltencia. ,\ ilh'l é rcehcad:l de monstros c crialurns JX'ngosas, scm
(,rAças a ~eus JXxle res l' sua l'norme csp<:nela. Tcehk menCl(}n;lf que hã um vulcão ati\() em s<:u cemro, o Slu Keik.
('(m~eJ.:uiu reunir m criminoso~ da ilha e fundar uma cidade só ,\ km d3 ( :idadda, nà" hã lOCaiS ad{:quados parn odesembarCJue.
Slu I [:lIhrc ccrcadadc recifes afiados c pontia~'\ldos,com Dentre os \'ulcúes am'os conhecidos, o Kurur Ijanth é o
binado com pcrl~()sas corn:mc~ marluma!>. Apenas navios de maJor, mais penh'oso e mais terrível do reino. Ele também é
pequeno pOr!c, h'lllados fK'!('S homens- selakos, quc Ir.tb:dham chama(lode"Velho FunoS()". I;.Ie fiea n o meloda ilhade Ilurtka,
para Tcehk,c()n~J.,"Ucm cnmuc sairda ilha: mas mcsmoaSSlm, uma das htr.lndes ilhas quec!'tão próxim:ls da eosta de l3ielefcld.
eles só (nnsCh'\Jcm dcscmbarC2r com auxílio de botes c com Os registros mais anti~()s do reino já mOStram o Kurur
muita dificuldldc. I... anth com() um \'uldo all\'O, cu~ptndo fOJ.,>() c exploSl,)cs em
.\rualmcmc, não $'\.o mais mandados crumnosos para a periodos que niio duf1lm menos de uma semana, no mimmo .
ilha, pois m rcgcmcs sabem da existencia da Cidadela do \1:11 c DclX)is O wlcão fica "adom 'ICcldo" de doi~ a quatro mescs antes
nioqucrcm fonalcccrcssa c;<tadc. de recomeçar o ClelO de dest ruiçijo.
Os criminosos lJuc estio na Ilha niio podem sair dela (a Embora seja um IUl-.>:Ir perij.,'MO, a !lha Il urtka possui \-árias
maioria nem tem nmtadc de fazê-lo), Rrnças a uma estranha pequenas \ila~. algumas até peno do \-ulcio. Os habitantes,
maldição (IU(O$ pr,;-ndc I:i. ~ii() se sabe aocerto sea maldiçàoé mesmo sabendo do pengo, pre(en.:m ficar !las terras de !!.Cus
uma das anuJ.,T3S prOlcçiJ.cs ,1:1 ii ha ou se foi criada IXIT T cehk ~:th ance~trais, acrcdnan<1o (jUC es.iio a salvo da funado Kurur l.lanth.
para m:lrltcr ~ua "!)()pul:tç,i, I".
1 ~:xislCm estranhas histórias e boatos ao respeito do
ntlcào e de seus atos dc fllrla. lIm dos boatos diz que é
o Atol das Rocas necessário um sacrifício humano voluntário a cada \'e7. que ()
1 ~5$(! grul~o de !1Ci.luenas dhas (' rochas, no meio do mar (a Velho Furioso despcna, caso e()ntr~rio elc trá tomar quantas
pouca disr;incia da ilha Kkklihar), e na \erdade o que sobrou de \'idas achar neces~~rj{).
um I'tllcão extinto, des/-,>astado pelo u.·mpo e pelo mar .. \tualmen- L\luitos habitarllCs mais velhos tratam o vulcão como um
tC, é um atol de grnnJe hclcza, onde inumeros tipos de peixes e ser \'ivo, consciente, {Iue ao mesmo tempo que dcstrói e mala
outT:lS crialurns marinhas \' cm para acasalar ou ter suas crias. de lemposem tempos, seria mmhem um upode prOletorCOnlT:l
"ãn p()~~uinJo uma Ilha ~rJnJe o suficiente para se formar um grande mal que aparcceni enl Khubar 00 futuro.
uma comunidade, nalol e apmas um local de \'isir:lç50, Alhruma~ verStlcS de anul-.>:Is lendas dizem que o Kurur
um ponto turi5tieo para oS próprios khubarianos, jjanth fOI criado po r um deus meno r do (ogo, que tena sido
com hdissimas praias c law)as de á/..>ua salj.,rada,
derrotado por Tlwaus c preso no fundo de um poço.
cclUl(b~(k f(lnnaçt~ rochosas e-.:óOcas e inúmems
Toda \'(;1 (lue () deus menor acordava, ele fica\a
reci(cs de CI ,rais. fum)S()cOm sua condic;:ã()ccu!'pla (O).,'Oe la\'a
() local tambem é muito frequentado por derreuda. (armando () vulcão. I '.S5a5 mes-
cnaturas marinhas pacíficas como; /-,'01 fino!', balei- ma~ lendasdi/cm 'Iue um dia odeus menor
as, poh'os e centenas de (Xi)i.es diferentes, e até se: lc>.'lIntarií pa!':llula r Ilo\amcntecom Thyati5,
mesmo d(ns (lo ma r c sereias (mas uma raça m~s iro perder e \,(llt~r a ~ua pri~ã().
sem pre loma cuidado para não encontrar mem- Outras lendas dizem que () prÓpT1()
bros da outra !':Iça. pois não se dijo rmlllO bem). \-ulcIO e a bCICa de um monstruuso dragão
Ale mesmo sercs do Plano I·Jemental da de (ogo, que não consegue sair devido a
Aj.,rua siio eneoO! rndos no alOl, () {Iue apenas con fi rma seu enorm e tamanho, c que por isso a
as Il"(m:lsdc'IUc h:t\cria um porml p:lr:l c~seplanoem c
tll1ic~ (orma de acalmâ-Io com o sacrifi-
algum IU).,'1Ir muito abaixo da supcrfieie. cio <Ic dO!l/cl:ls.
1\ l).,ouns druldas c sacerdotes explicam que o
local tCm um c(c.itocalmante c re\'iXorante em
cnaturns mariumas ou aqu:ítica~, por i~so O~
I~
elementais nnatn até el~', Eles também
afirmam (lue não <;cna prudente cons-
truir ca~as ou na\q.,'llr eum g!':lodes
barcos no atol, (IlJUC poderia Incitar
a funa cm ~cus freqiienudorcs.
Kurur Lianth
Khubar pOSSUI vanos \ulcúcs aUVl)s. Ale
mesml) alxuns {IUC eram c()nsidemt!()S inofensivos, depoi~
de décadas (ou atê mesmo séculos) de inauú<ladc \oltam
Um guerreiro
a lançar fogo c bva sem o menor :I\iso.
(:11m/do de KJmb•• r
._~
.~ --"
. -. -- ..
nacil'os cm necl:~sid:rlk. como n,íufrago~ ou pessoas atacadas \11,11\.115/111':;' '13) par.\a ~n'\C3. Elcsaparcccm sempre
(1'.11100\1
por monstros ou homel1s sd:rkos. cercados de cnaturas rnarillh:l s. a1j.,'\IItl:lS (li! t:lmanho Wf,oantc.
I ~ssc siIcncloS\) ~ropl) 11 unca se comuntea ou espera agr:tde- Nin)...'Uclll sabe C'xplic:lr como se sahe seus nomes. ou se
CllncnlO, apenas \Iram :I~ C()~ta~ ~ lao <:mhora. serimn mesmo seu~ n, lIlles. mas des p:lreccrn atenderlfuando sào
Embora mUHO 1,(;111 11Ildl)~, SlI:lS açúcs não possul:m chamados pordes (n;lo n:sp< mdcrn, mas rcconl1cccrn os nomes).
n<:nhuma lÓgica ou exphcação e causam li pcrpIc"i&ldc nos
nam ()~, {Iue já aS~I~llrarn a plrata~ ~angulnúi()s serem ~ah'os.
Os Escolhidos das Chamas
assim CO!lln pescadores ou crianças Inocentes. Para a!h'\ms moradores de vilas na ilha Ilurtka, o I(lIror
\ melhor c"phcação scna lluC os integrantes do grupo I.lamh. () maior vulclo am·o (fe !...:huharc multo mais que uma
sirnple~ montanha de fogo. Ele ~ um deus.
foram incumbidos de protq.,ot:r o povo da supcrficie, e <Jue como
eles nào entendem muito Ix:m os procedlmenlOs ou o compor- .\lesmo p:lm O~ yUl' n~{) :rcrcditam na~ hl~tóri~lsf.Jucdizcm
tamento aCima d ~'U1I, saham llucm cnCOntram, independente que o !...:urur I .Iaoth lança f01-'O p:lm punrr os khubarianos 9ue
do lfue tenham feno. OCtlntranararn. fica dificil \inn!n latindo \uldo ~cm teme-lo.
()5 Salvadores re~!{.Ham pessoas de ata<!ucs de mon~tros e Di\crsas supo.:rsuçôe~ sur~iram com () tcmpo tentando
OULr2S criaturas nunnhas, \iuma'i de desastres naruralS, como protegcr m momdorcs das eropçiks do \"dho Furioso .. \
ICmpcstades e redcmomhf>~. mas n,io Interferem em bnga~ e maioria del:ts são rrcce~. ()fc.:renda~, jejuns (; po.:4ucno~ t:lbus,
conflitr)s cau~:ldos pordc~ nlt·~m,js. \paremcmente. eles não rnofcnsJ\·as e !l,ld:1 mais {Iue pç'Jucnos )';e,lo~ 'luC os nau\"(lS
sabem comI) (kcldirll yw.:m ~'\I\ M. fazem p:rrn ,lplotColfO vutdtl.
\lh'Um:l~ pcSS()a~ acreditam 'Itle o.;; Ikk·rcs dos Sah·adorCli 1\1a~. alguns hunkani;tnns acham lJuc iss(, l' muiHI pouco.
scnam um ca~al ,lcdfm do mar<IUI.:.em rarnsocasiôes. ap;lrecem I-]es acreditam <Iue o !...:unlr': realmente um;! di\indadcyue tem
montados cm um:\ baleia. ()s nomes ddes lõ(.'riam llalria ()Iho~· seus dO~nlas e suas nccessi(bdt~ c 'Iue eles ~,)() os "cscolhidos"
de-Amua (I J.I (lt)() \1 III, 11(,11 12,1'\) pamUmlICh()cSanJ.sCollana pata ~abcr a verdade e cutd:lr do "<l,mo (la Ilha".
l\. :10 h,i entre cJcnAl IS, xamãs (lU quai~quer upo de seguidor
<jue demonstre al).!um poder di\lno qúe confirme sua crença, Divindades Principais
mas o fato do seu lider, (~rok).,>rnn I-.:hore {1U\t V'O [\11.10- Os khubarianos p()s~u(;m uma lig.u;iio OIUllO forte com o
DI_\IÚ'I0I, (,\ I 4.l\.~ I), assIm como lodos os membros de sua
mar, que eSTá presemc cm pralJcamemc TocIo~ os a~pt'{"m~ d~
família, possUIr um~ ).!randc resisteneia adorcausada por fogo suas \"idas. ';io é de se estranhar que um dos deuses mais
(eJepcxle ficar \'arios mlnutnscom as mà)s nas chamasde uma eultuados seja justamente o Grande Oceano. ;"\ào eXISTem
f()~'\Jelro, por c,,"emplo), sen·c como sinal muito forte de que os gran<les tcmplos centr:ais, mas em Ioda cidade há pelo menos
esc()lhidm seriam poupad(J$ da fúria do \'ulcio. um rcqueno local de deHlÇão:m deus dos marcs. A igreja não
() llUC nin,l.,'Utm sabe c'Iue a família t\:hure, -.éculos atrás, segue uma hieraT<Jul:t mais riWda nc~sc r:ino, preferindo uma
teve um relacionamento mUIt'I prúximoconl seres dementais organi~~1ç;i() nlalS e~par~a e tndependente I.dentro dos princípios
(Ie fOh'o, e mesriçm; aCltbarom por nascL.... E,sa misci).,'Cnaç:ioê que do deus, c claro).
cau~ou a ,I.,'TIUld{' reslstencia ao f01o.",."h IS "':],ore.lluc cm G r:lkl-,'T:ln
\ (lcu~a da Ilaturela, \lJihanna.lamhém é mUllO popular
é muito mJIOr, por mom-os desc()nht:ci,lo~. no reino, pois o~ nOlll\os a \'cem com o outro lado da moeda,
(>s I~scolhldos das Chamas sào U111 ).,'rupo secreto cescon- a parte "~eca " do muntlo. ( ) respeito cnrnoele~ tratam a natureza
dldo, mas).,'T:lçasa Innucnóada f:llllília " hnrecseusamiWIs.des e C01110 levam ,uas ,·idas moslnm isso. Os druidas são mais
niio ~;10 perseguidos ou cumbatldos com Imuta força. comuns, c /-:eralmente costumam trabalhar JUlI((J cnm os déri-
~s do Grande Oceano.
Um d()~ lül>lIos mais perigosos dos l'~scl)lhidos é o de
sacri ficar pt:ssoas parn o \' uld, I lluamlo ele está "contrariado". ,\ deusa da \ida, l.cna, também é nll.it() popular no reino,
I~sses sacri ficios /-:crnlmen le S:IO feitos cum estrnnj:...ocl TOl', 'lue aos como uma companhcin e ami/-:a \:11110 do Grande Oceano,
"lhos dos I '.~colh Id()s ~â() in nlsore~ in Iromctidos, que em geral 'luamn de Alliahanna. \s três igreja~ mantém excelentes rela.
sãn a causa da fúrta do "urur ljanth. ções. n(lrmalmelit(" c()openn{11 I uma com a OUtro e trabalhando
mmuamentc.
Os Filhos das Cinzas PI Ir outro lado, h,i uma cena conc, Irn.1lCia a esse tril l; oeulto
() culwa Ttnebn é proibldoem "':hubar.mas a I:XI$tênóa de ~imb. l ~ssc culto é antigc) t' - aparentemente _ sempre
do T raklinn ...: !ct. o \"u !cão (llIe s6 expele cinza duran te a noite cxistiu no remo. Para os khubartanm fi~is ao deus do Caos,
e cUla criaçào é atribuída a deusa da nOIte, é ú~ta por mUitos vários trechos dll Shahirik-I.okhut confirmariam que ;\.Imb
como um ~i nal. scria () único dcus a \er eultwr.do nas ilhas. (h clérigos e
Para al!-.'lIn~ natinlS, a (Ieusa da nOIte estaria ressentida com seh'Uidores de 'imb (Ie "hubar são extrcmameme fanancos.
IJ reino c com fi troumento (llIC ela recelx ddc, por isso manda Por mais csmr.nho que po~~;r. parcce~, \lcgalokk também
cmzas de tempos cm tempos parn alerta r os khubarianos. possui muitos seguidores na~ ilh;ls .. \ rn;J.l(,ria cultua adinnda-
dedos ml)nstro~ por medo, par.. aplacar 'ua Ira e evitar que elc
L' m pc<lueno grupo acredlla que a deusa tem uma parte
m:ln<le suas criaçtrc~ para destnltr seus lares.
Importante na criação (lo re1110 c do mundo, e que merece
atenção. I·:.!;..~ !..>nIP() s<.'Cretamentc realiza cl.lltos a deusa. com uns E clij..,'f1o de nota (Iu(" os khuba rianos, in<lependcntes de sua
poucos sacerdotes (a reslriçãodc: niin andudurante ndia ajuda crença "principal", tamlx:m prestam hnmcna.l.'Cns ao Bemhos,
mlllto a de'nullciar m c1erigos as autorld~(les). Geralmente os o I~ eidos Drngôes I\larinhm,como fariama um{leus. O dn/-.,.-ão-
clerigos ~ào nMI\'O~ 'Iue \I\tm a margem da sociedade, lidos rei aparece cm ,·ários textos rcli/-:io~os, inclusIl"e no Shahirik-
como mortOs mI coisa s{"mclhante. Lokhút, e é listo com(1 um deu~ pdos na r."os. I I,i \":Írios focos
de cuhos esdu~i\'(Js e dedieados a Hemhos (mas ele não dá
o Rrupo tem () nome de I·ilhos das Cinzas em "homena-
poderes ou ma)..o1as a seus seguidores). em parte como gratidão
gem" as ci nzas expel idas pelo \ uld.o, 'lue ~ão consideradas por
por seu papel na prmeç;io do remo.
eles como uma bênção. Parn {) !-,'Tllpo, o própno \'Uldio ê um local
~a,l.,'TIldo, onde são reah~ados imp()rrantc~ eulto~ e rituais. Os outros dcu~t·s do Pantc;lo são conhccltlos, mas nio hã
igrejas dedicadas e cles e Cpr.aucamcme irnpnssi\'c1 se encomrar
O scu líder atual seria () estrangclro Turins Daraan
um nari,-oque os cultue (embora não ~Ja proibido). As únicas
(lU \1 \ '0, II T."l/! 1(,1\\\" \J 5, 'B), n~ti\'(I de \'\\nlla. um
diúndades cujo culw n~() é permitido de forma alguma são
cléri/-:o com habihdadcs (te feIticeiro, 'lue conseh>ue sempre
Ragnar. SSZ7.aas e Tcnebrn Cunosamentt.1 Jn· \\-u não é eon-
escapar lluando ê prcso. l ~l11hma seja ul11l"icl cléri!"uda deusa
sidcrado um deus maior, mas arx·na~ um outro tlpode Dragão
da noite. oque lã c um crime tm "hub3f. Turms não é uma
Rei, !aho/·, inlêrinra Be mh" ç (por nio lercon~e,",,"lIido pmlef.,>er
pessoa perigosa. e nem na~ I·e~e~ que totcapturado, I'eriu ou
~eu povo, como lknthos fez).
machucou alguem.
AI).,'ltns di~eOl tlue ele pretende se mostrar como um
exemplo de que um sacerdmc de Tenebranào é um prejudicial Encontros
ao reino ou a seus lublt,lnte~. Várias \'el:ts ele tili expulso das Confirmando a \ isolo dupla e contraditória das tradiçõcs
ilhas, ma~ sempre l'olla.
khu barianas, () reino pode ser resumido como "fo!-.'o e áf,>U:l" ao
mesmo tempo. De um lado, são ilhas, eercadas pelas â),'tIas do na ilhas. \' ános exemplares de uma eSlranha cnatum conhecida
Grande ()ceano por tod()~ os bdos. Por outro, as origens como tOjanida jâ foram vistos (e confrontados) em Khubar.
\'Uldnicas das ilhas e os vulcões existentes em diw:rsas delas de
Sereias (de ambos os sexos) podem ser \"istas em cenas
onde pro\'cm multo calore foJ..,'O. Assim, as criaturas e monstros
panes do reino. Encontros amlg.1\'cis são descritos em \"árias
mais comuns de: se encontrar são criatura~ de âgua e f%"O, 9ue
histórias, c a boa vontade do povo peixe para os khubarianos
normalmente e\'nariam umas as outras.
confirmae~ses relatos.
Diversos upos decn:uuras marinhas podem ser encontra-
J:i nas partes mais Inferiores (las ilhas, os vulcõcs atraem
das entre as Ilhas, principalmente lcõcs mannhos, selakos (c
quasc todo opu de criaturas que gostam de calor lntenso c fogo.
algumas \·ersôes gigantes deles), [Xlh-os c: lulas gigantes (alguns
Até mesmo al~'tImas cnalUr:!s 'lu!' niio ~ào ongin;Í.rias desse
krakens) e outj'os animaiS penj.,1(JSOS do mar. Os maiores perigos
plano são cncontradas. As lendas dizem que certos vulcôes
sào representados pelas lartal'\lglls-drab1(X:s, monstros !,>1!,'lI.ntes-
teriam lib'll.çõcs com um IUb,'lI.f que seria o "Plano Elemental do
cos (lue costumam atacarcmb3.l'CIçôes. c por grupos de homcns-
Fogo" c quc algumas criatums \-iriam de lã.
sdakos, que ocasionalmente atacam :lIé mesmo a costa. Embora
lenham sido vistos dra).!:õcs mannhos em muitas ocasibes, ISSl) explican,\ a eXistência (c relatos) de enClmtros com azer.
nunca houve nenhum ataqut: deles a embarcaçücs ou comuni- càes infernais, hldras '1uccospem fogo, magmlns, salamandras
dades khubarianas; acredira·set:jue seia uma regra imposta pelo e thoqquas. A19umas lend~s mencionam diabretes relacionados
Rei dos Dragões j\ I:trinhos. com o fogo , maW11;\ e vapor, 'lue costumam prcb,'3.r pcças cm
nativos incaufOs ou t:jue po.dem sel'\lr a maAos poderosos.
Um ou outro caso de uma bruxa do mar (ou um grupo
delas) rmnbêm j:i. fOl rq.,>1strado c até fazem pane do folclore local.
Alguns relalOseon fundem as bl'\lxasdo mar com nagasd'áb'lla, Aventureiros
criatura 'lue rambêm, ocasionalmente, podem ser c:ncommdas
Ao COntráriO do que os nào· khub~rianos pl~n·
sam, os a\'cnturciros nascidos no rcino siio extre·
mamente sofisticados, cultos e ,·cnados em assun-
toS di\'ersos e udos como filosófico s, como histó-
ria, religião. poesia e literatura. Para demonsuar
ainda mais esse paradoxo, nào há bãrbaros nativos
em Khubar.
Person:\h>ens como ~>\Iemlr()s e rangers são co-
muns, mcsm(J com a restrição de utilizaçãu de arma-
dut':ls pc~adas, llue é compensada porannas lcves e de
lonJ..,... )alcancc.I~1dlnossãotambêmcIJmuns.embot':l
o rouboco funo nlo f:\çam panedocn:uoe da tradição
dll Shahlr1k- Lokhút.
Como um reino muito dedicado ii. cultura, não
é de estranhar que haja muitos elérigos, druidas,
ma).!:os e 1llon)':cs OU remo. Claro t:jue as ordens dos
monges ~:il) bem di fercntes do padr.l0 continental.
Os mon).!:cs khubarianos II\'em em lilas próximas à
vulciks inativos e semelhan1es.
Ihrdos fa7em pane da cuhura local, como mem-
bro~ que ensinam as tt':ldiçUcs aos mrus ju\ens, e
rcspon~áleis pelo conheCimento, então não ê
incornum t:jue um b:trdo khub,lnano s:úa de seu reino
para buscar 00\":1.5 hi~((irias par:! ~eu povo.
l\ào hA paladlll()s no n::lnu e mesmo os esu:anf,>ei.
ros não S;l' ~ \'ISto~ com oons olhos, !,'f".lÇ'lls ao histórico
de m\'asàodurante a criação do reino.
L m fato curi()~(J: os pouCns fClllceiro~ nativos
do remo parecem poSSUlrUlnacena hb,I'llÇ;lOOU intimi
,!ade com () fo!,'Ü c ma",>"ias que lidam com ele, mas não
o sufiCiente para tOrna los c1cmentalisras.
Anões. Pequenos , mas fortes e corajosos. As eavernas como bcifO- de-T enebra) cuja picatb c mortal para <[ual<-juer um,
são seu lar, o ferro e aço são seus amigos, a cerveja é sua excelO :mõcs, 'Iue siio Imunes ao \cneno.
alegria. Uma das raças não-humanas mais eomuns neste Dohcrimm tem duas passagens pnnclp:us para a superficie:
mundo, juntamente c om 08 halllings e goblins. uma tica nas Montanhas L I\'antes, pouco atem do Rio dos
Dohcrimm ê o fanustico rcino subtcrrânco dos anõcs. e Deuses; a outra estâ no extremo leste, nas pro't(lInidades de
tambCmomaior rcinode Anon. Embora nãocsu:ia ~ubmctido Triunphus. t dito que existc uma terccira pa~sa/-:em, utilizada
ii leis do Reinado e ao r(·gim!.' do Imperador- Rei Thormy, as somcnte pelos membros da realeza em momen tos de necessi-
1ig,lçües diplomaticas e a imponância estratéf."lca do rei no fazem dade, com acesso a uma saida muito prôxim~ de Valkaria. A
com que scus assumos sejam de cxtrcma importância para os cntra,la oeste de Dohcrimm (aquela kICa.lizada nas l '1\anre9 fica
reinos humanos. sob uma mOlllllnha conf-,'Clada inteiramente felta de ferro; trata-
S(: da lcndâria ;\Iontanha de Ferro, <-jue muitos con fundem com
Apesarde seu tamanho, chegar a Dohcrimm epraocameme
impossível para qualque r não-anão. Além de exigir longas o próprio reino dos anões.
jornadas subterrâneas - que não são problema para membros Doherimm tem três cidades principais: sua capnal, Doher,
da raça, mas podem ser mortais para humanos e outros - . todas scdedoh'Overnoe m:tiorcidadeanã, que fica bem nocemro do
as passagens são especialmente projctad as para serem encontra- rei no; Zuralhim, no extremo oeste; e Dukat, no ext rcmo leste,
das apenas atraves dos sentidos e raciocínio dos :miks. As duas últimas eram, na ve rdade, postos de se~rança. Fones
O caminho está repleto de armadilhas e mecanismos de subterrâneos que serviam para reforçar as defesas ,12 capital,
proteção que podem ser facilmeme percebidos e e\'itados por protegendo as duas passagens principais nas L l\'anteS e
am}cs, mas le\'ariam ii morte ourros invasores. Um tipo de Triunphus. Com o tempo, mais e mais familia~ anãs foram se
distorção d imensional impede o uso d e ma!,,'1a ou podcres de muda ndo para os dois postos, obrihoando a atual expansão,
tclcpon e para alcança r ou mesmo localizar () lugar. E para Iloje, embora sejam apenas sombras ante a h'T:lndiosidade da
completar, os túneis siio habi tados por uma variedade de capital Doher, ZUl1llhim e Duh:t sào pontos illllx)rtamcs
criaturas e monstros que não molestam (muito) os anõcs. mas politica c estrategicamente,
são muito perigosos para as dem:lis raças. Existe, por exemplo, Para percorrer as enormes dlstincias entre as trê~ cidades c
uma espécie de aranha mmúscub equase indetct:lll\'cI (conhecida as passagens para a superficle, os anôcs utilizam -sc de estranhas
(e h>1ganlescas) carruagens (Ie madeira fechadas. fortificadas e Foram dezenas de anos de trabalho duro, escanndo rocha e
annadas, que correm em trilhos - um ripo de "mem) anão" ITa\'ando batalhas inccssa!1lcsco!1ll'2 outras criaturas subterrâneas.
puxado por dois del\"ers, criatums '1ue se alimentam de pedras
() desenvoh-imcmo humano se deu quase sem nenhum
e são rcJati\amt'ntc comuns nos suhtcrrancos de Anon. Três envolvImento dos anõcs. TeT1t2ndo evitar uma h'Uerra sem
linhas servem () ('mleto entre Zuralhim c Doht'r, mais tra o sentido, os filhos de Tenebra deixaram para os humanos todo
percurso entre Doher c Dukaz, e quatro levam das duas cidades o território da supcrficic. e~pcrando um melhor momcn tO para
('};[femas llté as proximidades d2 superficie, dUlls cm cada rrajeto. ren1ar sua existência. Tal coisa scdeu pouco depois da fundação
Embora seja cficiente no que diz respeito ii. prou:ção dos de Valkaria - \..Iue, mais tarde, viria a ser a capital do Reinado.
passageiros. este meio de transporte é caro e lemo, o que Uma comissão diplomâtica comandada pelo rei anão ROOir
nonnalmente iT1\labiliza seu uso por pessoas menos abastadas. Hammerhead II vcioa Valkaria assinarum traraJode coopera-
ção mutua entre humanos e an()cs. O acordo ficou con hecido
História como () Tratado da I~spada e da I"or'Ja: ele cstabelecia que, cm alSO
de ncccs~idade, uma pane ()fereccria ajuda ii outra.
()s anõcs foram. ate que se prove o contrário. criados pela
Embora desconfiados com a insistencia da comissão diplo-
deusa Tenebracm comunhàocom I<halmyr.o Deus daJusciça.
mâtica em manter em se~redo:1 localização de Oohcrimm-
Dentro dos mitos da rnça existem muitas versões diferentes parn
atiTude esta 'lue se c~tendcria por uxla raça anã-,05 humanos
a mesma histô ri:1. Uma diz que os dOIS deuses realmente se
virnm grande vam a~em no acordo. Boa pane das cons! ruçõcs da
apaixonaram, sendo os an')cs o fruto e \erd adeiro simbolo
época foram e'l,'lJidas com a col'\ooração de trabalhadores anõcs,
desta união. Ourra a fimla que Tenebrn, com inveja dc G lórienn,
eximlos aflcsãos c construtores.
criador.l dos cJfos, ludibriou Khalmyrcnfcitiçando·o e usando
odeus para conscguircnara raça anã. Ao se recobrar do transe A localização de Dohcrimm era (c ainda é) mantida em
e pcrcebcroque havia acontecido, o Deusda Jusúça lOmou a raça stl,>Tedo. por duas razõcs principais: primeiro, para e\'itar que os
para si, e\Jtando que os anõcs sofressem a innuência da D eusa tesouros minerais dos anõcs atmiam a cobiça dos humanos
das Trens. Esta versão é
contada principalmente pe-
los opositores ao culto de
Tenebra cm Dohemnm.
Deacordocomo!\luro
Ilistórico. houve um tempo
em que os anões eram t:io
comuns na supcrficie de
Arton lluanto nas cavernas.
E.ntão, um dia, fOI re"elada a
um aniio chamado
\,\'ordarion Thondarim a vj-
siiode uma catâstrofe futura
tão tem\'cl que leria obri).,'llJo
Ioda a ruça se recolher total-
mente para os subterrâneos
- ruJo isso dócadas antcsda
conclusão da Grande !lata·
lha em A non-sul e da cheh'll-
da dos humanos ao pomo
onde hoje scri~ Valkaria. A
narureza eXat2 da catâstrofe
era um misténo,atêa recente
chq.,'aJa da Tonncnta: para
os anôes,:If.,,,->ra a \'I5.iopan_'Ce
muirodara.
orcinosubterrâneoern
vasto, mas mesmo aSSim a
imigração simultânea de [()-
dos os anôes obngou a uma
e)[pansão dos territórios.
C·Ora.clcs vencram Vnlkaria.a Dcu~a da t\mbição!'):c SCj...'1.mdo, i\ lesmo sem a incidência de luz solar, a temperatura na
para protcJ::cr uma incsnrn;ú'el rchlluia ~uardada cm sua capital. maior p:lne do remo ê normal, à~ "Cles 'luente (ou mesmo
Tr:lt2 -sede Rhumnam. a espada magica s,1!-,"r:lda do deus Kh:tlm~T, muitO quente, pela presenÇl de fontcs termaIS nu atividade
que enc:lrreh'<lu os anúcs de pwtcgcr a peça. ,-ulcãniea). ()bviamente, na(, há c~taçôe~ do ano.
Durantc multo tempo a relaçào entre Dohcrimm e o
Reina(Jo foi muito estreita .. \If.,'Uns aniks passa\·am muito Fronteiras
tempo n:l superfície e du -sc. inclu~i,·e.l.Juc um corpo diplomá-
tico est:lbcleceu-se na cone de \'alkaria por um lonxo periado. Embora seja mteiramente subterrnneo, o Remo Anão é
talvez o maior de tados o reinos de .\rton. Vai da entrada de
I\ouve época também em que a nação anã tinha tratados
Porrsmouth a leste ate a metadede Petl'\nia, che1-,oando próximo
comerciais e conello direm com Zakharo, ,o Reinodas Armas.
das Uivantes, a odeste. Ao sul, Dohenmm atinge as proximi-
Alhouns poucus humanos cheJ,.,'aram tnclusi,-e a visitar Khalandir
dades do (sono de Hangphaf5tyth; e ao norte. até quase toda a
c Thor:lnlhur, dU!IS cidades logo !lhalxo do reino. Mais tarde,
extensiode Zakharov e parte: de l'\:unalkah.
esse brevc contato foi toralmemecorudoe as passagens para a
superfície sclada~ p:lr:l scmpre. Hi atê pouco tempo isso nãoera vc rdade. mas um recente
Incidente envolvendo o roubo da espada Rhumnam f(·z com
Intcli/tllente, . . s coisas nem sempre foram bem em
'lue os anõcs retomassem seus planos de ampliação do reino.
Dnhertmm. Durante aetema batalha dos anões para mantcrsua
\ sso seria, além de um meio deampliar suas fronteiras oferecen-
supremacia nos subterrâneos de A rlOn, uma r:lça conhecida
do maiores oportunidades para o povo anão, uma garantia
corno Ghill:min (urna espécie ce troll subterrãneo, incapaz de
viver na supcrficie) encontrou uma b recha nude fesas cloreioo. estratégica caso ocorra um conflitO entre Dohcrimm e o Reinado
Todos os anôcs foram então c(lnvoeados para a maior batalha
Gá que uma passagem para Yuden poderia ser ca\'ada e uma
aliança facilmente selada). Isso não 'lucr dizer 'lue os anõcs
já conhecida da história de D oherimm. Até 'lue o pe<lido se
estejam mren:'ssados na guerra- as relações entre os dois po\'os
Cl'pa111aSse c fosse atendido, muno do l.Jue havia sido construido
continuam amenas - . mas sim que o reino quer ter alguma
em séculos <\e trabalho foi destruíd,). Esse pcriodo ficou
conhecid()eomo (:hamadoa~ ,\ rma ~. \antagem caso o ptor venha a acontecer um dia.
l\luitas foram as baixas mas, apó~ um pcritxlo de dez anos '\!ote tambem 'lue, por sua natureza subterrânea, a demar-
de h'\Jcrrn. a ml.çãu anã se el}.'\Jeu '·lwriusa. i\:ovasdefesas foram cação de fromeiras do reino 'lão ê llssim tão clara - fica 'luasc
erigidas, rotas foram mudadas eo reino rcad'lUtriu seu status de impossh'cI saber onde o reino realmente começa ou tennina,
in\"encibilid:lde. Desde então a ati,·idade do anócs na superficie especialmente porqueos anÕts não fornecem detalhes sobre seus
dIminuiu muito, e a defesa do remo passou a ser considerada limttcs. L'ma arca considerada temtóriode Dohenmm poderia ser
prioridade m,ixima: nào ~ ~abc quan<loos trolls voltario a atacar. eomposta por pedra maciça, sem tüneis-enqu:lOro umab'fllndc
rede de cavernas, habitadas por anões, poderia e)(Jstir muito além
de onde se acredita ficar o remo. No entanto. uma vel que
Clima e Terreno D oherimm não tem "reinos Vizinhos" com 'Iucm disputar
() continente Artoniano situa-se sobre todo um unh-erso rerrilôrio (c-':Cl'tro ror ~ IW m.. monstm~), rK limllPS (''IMO'' cIo reino
subterrâneo: canladas e camada;; de reinos cavernosos, um mais anão são assuntO qlle interessa apenas aos proprios anôcs.
exótico ou perigoso que o outro. O reino dos anões ocupa
apenas o pnmeiro nível de ca\'ern~J S (se bem 'lue c~sc "apenas" População
corresponde a vários <luilómcHos de profundidade). j\ lais
abaixo existem outras cavernas-mundos, alhoumas abrigando 100% de :lnôcs (a única execçiio é o humano preso no
reinos e impérios de criaturas cJja existência os humanos nem Calabnuço).O nascimcnto de um indil"Í(luo de qua!'luer outra
suspeitam. Dilem, inclusivc, (IUC al!-\umas divindades maiorcs raça (humana ou serni-humana) no reino sem um fato único,
de Arton viveriam nas ca\'ernas mais profundas - como extremamente raro e di ficil de explicar.
Tencbra, MeWllokk. SSZlaas e a Tauron. Acredita-se 'lue haja mais de 3.500.000 de anões em
D oherimm, um númcro rclUJ\"amcnte baiXO se le\'annos em
Todo o reino {: tomado por infioo:hcis redes de rimeis c
conta a cxten~ào do território do reino. Isso se de\e principal-
('3\·e01:1S, tão intrincru:b.squc até ncsrnoum dfopoderia empregar
uma vida inteira pcrcorrendn-a~ sem passarduas \ -c«:s pelo mesmo mente à natureza guerreira da raça e aos conflitos com outraS
criaturas su bterrãncas acontecidos na histona de Doherimm.
lugar. Em certOS pomos, as cim<J'35 c pass:th'Cns arif'l/.,1(."tll propor-
ÇÓC5W!,>antescas-aponlOdcpemlitir acxistênciadeeoossistemas Devido ii !,I'fande longel.'idade dos anões (em média três
completos, com flo1'CStaS e sclns de fU/l!-,OOS (ou ecrtas plantas e ,"eze~ maior que a humana), suas famtlias tendem a ser
ân'orcs mágiats que sobre\"in'm sem 1U1: do soQ, rios, lllhoos, numerosas: entre quatro c ctnco filhos cada uma. As crianças
cachociraseaté rnesmop:lnranos S\J/)(err.ineos. i\~cstalactiteS, são treinadas desde cedo em um dos oficias úpicos da raça
estalllbomitesc colunas podem ultrapassar um 'luilômetrode altura. Goalheria. mineração. fo rj ade metais. cer\'ejaria ...). A maioria
Na \erdadc, os pomos mais amplos chewun a pcnnitir o voo de adota a prolissào de ferreiro, que tem muitas cspcci:tlizaçôcs-
dr.lJ.,'\")cs -ec1e~ 1'.X ISTI.....'1 em Dohenmrnl entre armas, arm~duras , ferramcntas. esculturas, engenhos
mccànicos c ouu'as. Quando o anão alcanÇll a adolesci:ncla (por desde seus pnmônftos - us anôes acredit:am yue o go\erno ê
voha de 30 anos) é pemllud o que ele saia de Dohenmm em um direrl!) divino da famllia real.
busca de a\"emUI1lS lU superticie, ou se junte lU' exércIto do rei Tho~ar é auxilia(lu por um unico c(JIlselhelro: l landhur
corno escudeiro de um gucrrelro mais expcrreme, caso queira. lIea\'}'step (\, \0, (LRI""·\DIVRI'2, l.U), sábio clérigo de
\nócs "lUl' decidam parlir devcm respeitar pelo menos duas "halm}T e prinapal rcsponsa\'cI pela atual cxpan~io do culto ao
promessas: 1amais re\-clar a localil.ação de Doherimrn aos não· Dcusda Justiçaem terra~anãs. I A'Ih'Oabai:xodc I landhur-mas
~r.nÕes. c rClOmat.aü rcrno pelo duas veles por ano - como
quase com o mesmo poclerde inf1ucnci,l - eslão l'hr Dark-
homenag,ern aos antepassados "lue retornaram na cpoca do hehnct (.\, \0, GIl 15, LI\.:) e IlolI}th Stoncf{K)t(~,\(l, (;U, 14,
Chamado às Armas. C B), (IS pnnclpais generais de h'Uerrn do cxêrcito anão.
Anõcs levam suas leis IUllltO a sério. Uma vez que a honra
'InOA:\r ê. normalmente, um anão multo pondera do;
é urna das \-inudes mais Importantes enlre CSIC pu\'o, () roubo
h>rnÇllS ii SUA \'asra experiência de vida, o rei anão dispüe dcenonne
c considerado uma tralçào a Indos os principio da rnça anã. Se paciência e costuma pondemr por homs e horas antes de sc
compamdu aos reinos humanos, Dohcrimm tem poucos
pronunciar a respeitO de qualquer assunto imponanle.
criminosos. \lesmo a..<;~lm, a capllal Doher conta com uma
cadela - mr.unente u~da - na p.cnferia da cidade. l-:Sca\'ada cm _\ s duas outrns ci(1ltdcs yue compõem o mklco do reino são
uma ~ih>amesca cstalah1'f1llte, este monumemo arqulletônico é ~\'cmadas por regen tes a scn'iço do rei: Polith Coldstone
u~ado pnncipalmelHe para confinar prisionei!os de gue rra e (.\' \(), (,L r5/ AR13, LB) em Zl1 r~lhim, e Roldarirnm I lardhand
assassino!\" mas não ladrOes: cm \·el.de fica rem presos,ladrõcs 1(."'\0, GUA/I'SM. LN) cm Dukaz - ambos soblinhos de
são'usu:l.lmente condenados ii escraúdão. Cm "scnhor" é ThQb'3r. Qualquer decisão tOmada em qualquerdas duas cidades
\lSsrnala(lo ao criminoso c este.passa:l. sen-i.lo, geralmeme 10m (Ic\'e serencaminhada li. capital Doher para rcce\:x:r aprovação.
serviços que incluem a confl"Cçàode armaduras (nunca armas) ou :-' Iesmo considerando a política isolacionista dos anõcs,
o plantio e colheita nas tazendas de iungos durame um cen o Doherimm ainda mamém laços políticos esrreitos com o
pcriodo de tempo. Como lembrete de sua condição, os bandi· Reinado. O Tratado da Espada e da Forja ainda é válido, e diz-
~I{)s tcm Slms pernas aco rr(:madas o tcmpo todo. Como nas se ({ue armeiros anôes tcm se estabclecidocm Valkaria ultima-
cidades hunlanas, os anôes cri minosos são julgados perante um mente. Acredita·se que o objeuvo dos mesmos seja auxiliar na
tribunal presidido por um CJtri~a Justiça quase sempre conslruçãodemáquinasdeguerracapazesdeenfrcnt2Touconter
Handhur Heav)"step, aumridade máxima dos dcrih'OS de 'a Tormenta, em caso de n(:ccss.idade.
"halmyr no reino. ,\ni'x:s n;i<1 acreditam na pcna de mone ou
Toda essa êoopcmção mutua ficou abalada graças ao roubo
eOl pmão pcrpélli:l,.como méHKlo de puniç:lo.
(Ia espada de_ KhalIVyr pclo ClImaleão durante uma visita da
I\~ \ esumcm..'1S dos an("x:s em Dohcr são capazes de surpn.-- comitÍ\'a hurntlna a D oherimm. Com o assunto resolvido e o
cndcr os mais dCSJnfonnados, acostumados l i ver anõcs em [mjes arlefalO de volta ao reino, os contatos rccomeçaram, mas diz-se
c COUI':l.ÇllS pesadas: nesta CIdade em especial é comum \e r anoc'S que acordos entre as duas panes e nO\"'05 tramdos têm sido
usando Rlupas.le..-es e inlomlais, 1't'SC~'ando as annadurnse armas firmados com muiio mais dificuldade que ames do incideme.
pam oca.!olOcs solenes ou batalhas propriameme diLas. :\pcnas
membros da h'Uarda de dite do Exército de Doherimm andam
Cidades de Destaque
Já cm Dukaz e l.ul':l.lhun II
.
scmpn.- annados c e(IUlpad(J~, patrulhand() a cidadec as frontcil':l.S .
costume ê dife rente. Graças à
função orih';nal das duas cidades (fortificaçõcs), boa pane dos
Doher (capital)
moradores é ou descende dc membros do exérclte) anão. Além Instalada em uma gigantesca ca\'ema, Doher é um enonnc
di\.<;o. 2I11bas ..-ivem sob a ameaça conS!lImede novo~ aClquesdos conlumode casas eSC-J.\'adas na pedra, templos, cSla\:x:lccimentos
rrolls subterrâneos Ghillanm. Por isso dificilmente se encontra comerciais, minase ferra nas. Diferente das "mal-planejadas cida~
um anào de~:mnado andando ii toa pelas TUas das duas cidades. des humanas", Doher é de uma beleza ar<luifCtõnica ímpar.
Prédio~ se fundem ãs ca\'crnas, como se csu\'esscm ali desde o
Os n.1[J\os de Doherirnm têm grande conhecimento e
li finrtbde com us caminhos ({ ue levam par:t dentro e para fom
de início da criação. Cachocir:lse rios subterml1l:os servem como fonte
•
seu reino, sabendo e..-itar annadilhas, reconhecer monstros, de át.'Ua e dcwram as panes mais afàstadas. I ;.stalactitcs ornamen-
encnmmr paSS:lh'Cns ~ecrctas e coisas do tipo. tadas pendem dos Imensos tCWS abobadados. Enonncs passa-
relas de pedra polida cruzam \"l1Stos abismos, scn'mdo de passa·
h>CT11 para cada setorda C/dade. Cercandoas maf").,ocns das principaiS
Regente \'ias de acesso, um cnomlC parL-clào mostra entalhes contando a
\sslm como () Remado humano de Deheon, Doherimm hislória da raça anã des<le sua criação porT cnebra.
é ~overnada por um único rei: Thogar Ilammerhead I (.\',\tl" O Templo Primeiro de Khalmyr não ê o unico da cidade,
1.13), filho de Rodir Hamm(:rhead II. mas scn'e como sedc principal pam os devotos do Deus da
Todas asdecisôesglobais a re~peitodl') reino ~ào tomadas J usuça. Foi o primeiro templo cri:tdo pelos anõcs cm honm ao
porllrO)..'3r. A família llammerhead temgO\e.rna(lu Ooherimm Deusda Justiça assnn 'Iue Doher foi fundada. Pelo menos uma
vC1lxlrscmana ! lao<lhur f lca\Htl.:p, autoridade máxIma local () \luro J ll~t()rlc() é um irnCIl!;O painel yuc seí-,'Uc as
emn:os dériJ..'o~ de "-halmrr, com;mua ~mlüCS para os dcm(os mary.,>cmda \"la pnnc1pal dt: Dohc.:nmm. Scu!\cntalhcsc.:m bai:w-
I.juccsti\'cn:m pr~scme~,J;i () Tcmpl()da LUl 'cwadc Tcncbrn re!c\'oconram a épIca história da raça anã cm ncos dctalh(:s, com
foi, cm outros tempos, um do~ IU/-.'IUl'S mais frcl.jlÍcntados de iluslraçõ<:~,simlx)los c textos anti~os. Os anôes acreditam que
Doher. J 10JI.: recebe cada \'C1 menos dI.:HllO~. Os fiéis mais a hislóna de sc:u pn\'o (IC\~ estar '\(;mpre prC!;Cntc, nln'e sempre
fcrrenhos acha.nl (Iue ccdo ou urde a dl.:usa dC'lCarrq.,>ar.i. sua irn sef lembrada. I celnuun encoOlrar rranseuOlcs percorrendo a
sobrc o reino por causa dISSO. muralha duraOle hoT'1l.~, ahsof'\endl' :1 ~abedona das p:tlavras ali
() Calabouço nào ccxatamentc fJI.jUC os anões julgam um gra\<ldas. ,\ ca(!.J ano os falO' m;u~ impt mantes !;:\f) rdalados cm
"mon urncnw" digno de 0'l.'\Jlho, Trata-se da cadela de Dohcr, um documento ofiCiai com o selo rcal, c 0$ eventos !-':Inham sua
uma obra ;\fl.juit(:lônica rn3f,'1lifica. I ~cavado em uma glgantcsal d~;da rtprtsentaçào no muro.
cstal:!,!-,'lTlitc. c la quc são encarccr.ados os criminoso?mais Situ2do no centro d:f cld:tde, o Palácil,·Re:11 é csqvado mi
perigosos de Dohenmm. E sabido I.ju,c um humano mudo gig:dnesca junçiode uma esualacme e um:!. cSlalah'l'nite, forman-
chamado \'('ilhan Lostwief é o ÚniCO não-anão mantido fl!I do um enonne pilar cilindnc~ quc \'Iti do chão até o leIO da
penitcnci:iriil- c lalH:l (l ÚniCO humano prcsente cm tOdo o C2vemaonde Doher foi estabelecida, I\os nlVci~ maisclc\"ados
rcino anão. I:ntrctantn, ninguém accid"fabr a scu respeitO ou mornm o rei e t~a a sua cone. 1\0 Iliyel mais b;uxo situa-se a
re1atarscus crimes, sede da Guarda de Elite do Exército de Doherimm.
1\a pequena e simplória Gruta de Rhumnam, protegida 24 ()uungolpeck s\.rtep:IF.L Dukal fUL a recentedescobCrlade
homs por dia, esui ).,'lIardado um dos mal~ preci()sos anefalOS uma fonte de um nmo tipO dt metal, () h"Rlaclanmm. () no\"o
de \non: Rhumm.m, a espada de "halmvr,U Deu~daJusriça. minério amda está sendo estudaJo pelo~ ferreIros e nã{) $(.' sabe
Dozedos melhores e maisc"õperientes membros da Guardade quando estam prunto para ~er usado em nOI'as annas e anna-
Elite \igiam a entmda da )...'nua o tempo ttxlo _ não há poSto duras, mas joi se sabe I.jue ele é mais resistente c (lur.iH·1 que os
de maior honra p:lra um soldado an~() do que e~w. metais utih/ados normalmente. l ;.~sa clel'Cobcrta ttm, ob\·ia-
Dcmro (Ia gru la, alt:m da prúpria espada, c~t.á Ghoharimm mente, at rltido ambici()sf.)~ gruP()~ de mmeradofl's, fascinados
(t "Til. \·PI \'\\k t '\l01, 1.:\:), () (;uardi;io I ml~Í\el- uma fera pelos !ucrm que poder:1o ubter. CO~ILt '>C IIldusiu' I.jue a
ancestral de n:lturCla desconhecida, llcsl~nada pelo próprio poderosa Guildad(ls. \mlC1Il)S pretende ~e transferiu!e Doher
Khalmn para ajudar {IS aniks na ProtCi;ãoda peça. Ela penna- para Duka.f. no futuro próxullo.
necedespena dUr:lme a malorparledoano. Por um mcs inteIro. Dukaz lambém conta com seu prúpnoeeT\e)ciro, "hazar
emretanto, Ghoharimm entra cm estado de hibernação- Borandumm{\'\ lu, l~pR, ' ;13). 1-:\ membro da Guilda dos
periodo nOllual a ~c)...'lIr:lnçade Rhumnam fica loral ec:'(clu~i\·a Cer;ejciros, ".halar mUd(lll~C para Dukaz após dlssoh'er a
meme a car~o dn~ (lIlôes. aliança com seus outros dOIS complUlhelros (h0le ferrenhos
,\ CCT\'ejaria c Tll \'(~rna de Yuth é propriedade de um dos mais situados cm Doher e I.uralhim). Sua Taverna Lâmina
trés maú Irt\ ctT\ejeiros aniks c\ mhecitl! IS. (~pHada obrij..,>:ltória Newa é um dm ponlO~ olml-\;Jtórios p,tra \isit:tntes e local de
para qualCJutr bom conhecedor de bebidas clue se preze. O encomro dos membros do alto eseal:.o do exército de Duka.f..
prôprio Yuth alua contO t:l\erneiro. Embora sua cen:eia custe t\ ceneja escura c de l-\0sto (orte produzida por Khaza r é
uma fortuna fora da~ {romeiras de Dolu:rimm, ali o mestre exponada pnncipalmente para os reinos de I {ongari, União
cen:ejeiro faz questão de vendê·la por um preço muito baixo. FJe Purpura c l3iclefc1d.
diz que faz isso por ser "um anão doce e h"Cmil", mas todos EmbOf:1 tenha, em suas origens, lltraidn principalmente
sabem que o medo da concorrência é o verdadeiro moti\'o... millta rcs, a face fortificada de Dukaz \'em mudando
gradau\ameme com o passar dos anos. Como não hou\·e
Zuralhim e Dukaz conflitos com os tmlls subterrâneos no~ úlumos anos, cada \'ez
Embo1'2 (':,;Ida urna das cidades esteja localizada cm um mais civis c mercadoTCs pa~saram a se mudar e frequentar a
extremo de Doherimm. ambas tcm mUita coisa cm comum. cidade. \ksmo os milimres pTC~ntcs nào andam mais tio
tensos. O numero de \'olumânos para as forças de combate da
Zuralhim c Duka:.- eram, originalmente, dois gigantescos
cidade ,"cm caindo a calla ano. Os cidadãos iâ consq.,"llem sair de
foncs eonst ruídos para nh>1ar e protew!r as duas matores passa-
casa sem carregar uma am1a consih>t). ,\ alfa eüpula de Dohcrimm
h>e1lS para a supcrfiócdo Re;n:K[O: Zura.lhlm peloocsle,c Dukaz
tem se preocupado bastante com esta mudança de panorama.
por ItSlc. Com () tempo, membros do exército e suas famílias
t'\estas condições, um ataquc dos troUS poderia !lcarremrem uma
foram se transferindo para o~ dois locais. Estas famllias passa-
[ra~.edia ainda maior que a ocorrida em !"';hadarantur.
ram a formar aglomerados, pc{lllenas vilas junto ao forte.
Comereiames eram alrnidos pela oportuni<lade de iniciar um Se Dukaz é um exemplo de prospcndade como cidade c
no\'o ne).,>ÔClo sem eoncorréncla. futura candidata a metnipole an:i, Luralhlm não pode dizer o
mesmo. A promessa de oportunidades se cumpriu apenas por
Zuralhim fOI o primeiro (orte ,I passarpor rcfomlascsofrer
pouco tempo. i\ dcscobertadequeo minério chL 'Iomanha de
uma ampliação, agregando as comuni<lades próximas ia sua
Ferro não era resistentco suficiente, a (lme~ç~ de Phinderblast,
própria construção. "proximidade da lendária 1\ lontanha de
a proximidade do vulcão Tronclkhandar e a imllli·ncia de
Ferro era promessa dc prospt:ndade p,lra O~ mineradores. Dois
ataques dos Irolls subterráneos fizeram com I.jue Zuralhim
anos depois, Dukaz tomou a mesma providência. Não fazia
não conseguisse scguiros passosde sua irmã bcm-sucedida na
muito senudo ter um forte por peno e deixar seu po\'o
me~ma \·elocida(le.
desprmcwdo, pensaram os anões .. \ panir dai o descnvoki-
memo seguiu de maneira um lanto diversa para as duas cidades. ,\ falta de uma fonte de minérios utilizã\'eI afastou os
grandes grupos miner:ldores e (JS ferrei ros, que banadonaram a
Dukaz também fOI construída próxLma a uma h'r:lnde fonte
cidade aopnmcirosinaldccrise.l'~ra prccisotrazcro minério de
de minénos. De~la forma, estabeleceram·se na rcgiãoamleiros
Doher para poder forjar annas e annaduras em Zuralhim, o que
e miner:ldoTCS. \~ armas u~adas em Duk:llz são produzidas na
nunca Sib'llificou muita \'antaj..'Cm.
prôpria cidade c exponadas através da passah'\'m localizada na
pequena pnrçãodc J)ohenmm sob I {onh>ari. O pnnclpal ferreiro Sendo a~sim, Zuralhim é muito mais uma fnnale:.:adoque
éo \·eJho I:ordanmm Fhorandur(\:-. \0,<;112/1 .SP 14,Cl1),OOno uma cidade, o que representa uma W'dnde \'anraf:cm quando se
da loja de annas Ihmhade( )uro. l..á o anão:l\'entureiropoderâ conSidera o real ob)eti\'ú da construção. () ptwo que lâ vive é
encontrar am1:lS de fina I.jualidade a um preço ligeiramente compt)stO em sua maioria por soldados e filhos de soldados,
menorCJuc o das lojas de Doher, porexemplo. Sabe-se, emre- linhagens que se enearrehoam de proteger Doherimm hâ mais de
tanto, que na supcrficic as mesmas armas são revendidas por uma h'Craç:io, o (Iue reforça a confiança de Doher na capacidade
mercadores humanos por (Iuasc o trLplo do preço original. de protcçào de Zuralhim caso seja neccss:irio.
fF/4!P1fijif4
Vu lcão de
ndar ~,..,
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... AGrand e~
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Fend a "<-"'<. Covil d e
. ~
. DQ h~ . ...... I ~
~'7r=f?
Rulna~ de , - "C
......
o•
L"'.,
arrauvo para os visitames: a GOla Dourada
o regente 17wgar não é servIda cm nenhum outro lugar de
H :uTunerJu.'ad I Arton ou mesmo de Doherimm, jã Cjue Orlok
não se interessa em eltportar sua mercadoria.
Thanzar
'Inanzar ê o fruto das maCjuinaçõcs dos
Isolacionistas, e um filho da paranóia
xenofôbica Cjue vem atingido parteJa cortede
Doherimm.
Trata-sede uma cidade de pequeno pone
que ser\'irâ como pontO a\'ançado e pomo de
partida para um no\'a expansão do reino, desta
vez na direção norte. Seu pmpôsiw vai ainda
mais alem: caso algum dia aconteça uma guCIT:I
contra Dchcon ou o Reinado como um todo,
'Inanzar seria um pomo alt:lmenlc estratégico,
jusl:uncme por se situar abaixo de Yuden, o
principal opositordo rdnocapital. l30ato5cada
vez mais fortes circuhm afinnando que uma
nO\'a passagem bgando Doherimm ao Reina-
do c~tá sendo escavado por operirios anões,
desta vez com s:úda direta para Valkaria.
I ~'lca.mcntc a corte (Ie Dchcon nãosabe deste
fato. Caso isso\"enha aacontccer,asconSC<jü-
ências poderão ser desasum.as.
-rnanzar vcm sendo encarada como uma
no\':1 oportunidade. MUitos trAbalhadores têm
mudado pan a cidade em busca de oportuni.
dade c emprego comoconstrutorcs. Também
estã sendo construidaa Fornalha de ZlIkharin,
\
travando contato mais direto com as naçõcs do
Reinado. Mesmo o tempo de rclaçôcs eom
ZakharO\ jâ fOI capaz <!e mudar alguns hâbitos
dentro das duas cidade: lá praticamente ninguêm - J
' -' o
l.
u~a manclos ou machados, as :mnas preferidas
dos anões de Doherimm. Todo guerreiro de
Khalandire Thoranthurque se preze usa espadas
,
\
"longas", especialmente pmJetlldas para a estatu-
ra anã. Não ê prcciso dizcr que 1l S propostas
ousadas de Borharur {Iesagradam, e muito, o
grupo conhecido como Os lsolacioniSlas.
CllSO a corte de Doher recuse llS propoS[llS,
os Conselhos das duas cidades cOJ.,>1ram solicitllr
sua independência do reino anão, compromc-
lendo-se inclusive a selar a passagem que liga
suas cidades à parte principal do reino. Tudo de 1\ \\\'
modo pacífico. Jamais passou pela cabeça dos
cidadãos de J...:halandlre ThOTaTlthur a idéia de ,,\\\
lUfar contra seus irmãos, algo unpcnsávcl den-
Iro da filosofia de vida anã.
Geografia
A Grande Fenda
Desde o fim da guerra conua os Ghillanin a
naçãoanã teme um confrontndas I'neslll2S propor-
ções com alguma OUtr.l. raça subterrânea. Porem,
gmças a pf(}\1dêneias tomadas apõs o fim da guerrn
(o sclamenlOclas p:lSsa~>ens usadas pelos Ghiilanin.
aconscruçãodc foneseo reforçodosexérciros), essa
hipótese parece, nos dias de hoje, bem remom.
prm::lmidades. Suspeita·se {Iue a Grande Fenda tenha sido ahena
poral/-,'Um outro po\'o subterrâneo que planeja inl'adir Dohc:.'fimm
Outros Pontos de
-e, a julhtar pelo tamanho da fenda, scrâ uma invasão em /-,>rande
escala. LIma nova h'Uerr.l parece a/-,'Uardaros anões.
Interesse
Vulcão Trondkhandar Labirinto de Oahulatharrar
Dahulatharrar foi um dos maiores artcsios nasci{los cm
Tall"e..: o umen l'ulcão subterrâneo de toda .\wn, o
Dohenmm. Foi ele quem deu ()~ fogues finais e ficou rcspon·
Trondkhandarexibe sua cratera ameaçadora no fundo deuma
sâ\'el por todu(l planejamcntodo '\Iuro Ilislõricode Doher. A
grande c:imara prúxima a Zuralhlm. Ele represent:wa uma
seu cargo ficou o principal painel do muro: a batalha contra o~
grande ameaça n:nural ao desenvolvimento de Doherimm;
trolls subterrnnros e () Chamado ils . \rmas.
apesar do pequeno porte, se clllrasse em erupção s.:ria caplz de
aungir com ~ral'ldade a cidade fortificada de Zuralhlm. 1\:ão contente o suficiente com as obras que realizava,
Dahulatharrar resoh-eu rcalizarsuaobrn mâxima. Em uma ãrca
Com a ajudadeum grupodea\'cnum'iros, Vhr Darkhdmct
afastada e dcsabita(la, o artesão anão começou a construção de
(.-''-\0, "II lO, CR) selou o \·ulcão, lIcabllndo com o peri",o.
um enomle e mtrincado lab!r!llto.
Emretanto, nos ultlmos meses, 50ns csnanhos chegarr. dos
túneis que levam ao T rondk h:mdar:: ""lünchos estridentes eSQns o trabalho le\'()u anos. Pessoas passaram a visitar u artista
/-,l"ffll'eS, como trovoadas. que, tum () tempo. ton1:lva-se eada \'ez mais ale~so a companhi-
as. Passou a proibir a presençado publieoelltjuamo trabalhava.
Por enquanto existem apenas duas hipôteses: ou
Tornou-se quase um eremita, completamente obcecado pela
T rondkhandar estâ no\'amellle :l.li\'o, ou existe alguma criaturn
finalização de sua /-,'unde obra.
(}utrorn adnm\ecida dentro do vulcão. De um jeito ou de outro,
qualquer uma das opçôes significa encrenca para Doherimm. Após cinco anos trabalhando no labirinto, Dahubtharrar
deixou de ser listo. NinJ.,'uém sabe se o anão faleceu enquanto
Covil de Phinderblast conduia seu traballm ou acabou se perdendo dentro de sua
propna obra. \Iuitm acreditam que (J mistcno possa ser ainda
Durante muito tempo uma ameaça tão ou mais terrÍ\d que
maIor: certos eSf\Jdi()~()5 acham que ha\'ia 31~) de estranho no
os noUs subterrâneos ameaçou a úda dos anões de Dohenmm.
local escolhido peb :mesão. ,\lh'Uma força mâ)..>1ca ou di\·ina
Na pane {)e~le do reino, abaixo das \ Iontanha L'i\·antes, latente, esperando para scrdescobena. Para eStes, o labirinto foi
localiza\·a· ~e o coúl de Phlllderblast. um antigo dragão \'CTmC- o meio que Dahubtharrarcncontrou para descncadea.resta força.
lho - talvez um dos mais poderosos de \rton, exceto pelo Nada disso fOI provado, emretanto.
próprio drngão-rei Sekhar. Embora seu poder e 1I.rrog:i.ncia
fos~em imensos, a gigantesca criatura sempre fez poucoalem
Iloje em dia o lu~ar tem fama de mal-assombndo.
de am~aças. Porem, cm tempos recentes, Phmderbbst come- Pessoas afirmam <Iue, ao pa~~ar pelo IU/-,tar, podem ou\·ir as
çou a exigir tributos dos anões de Zuralhim. Aos poucos as batidas dos instrumcnt\Js u~ad()s pelo anão contra as pedras
exib.encias foram aumentlmdo, irritando cada \ez mais a cone do lugar, como se ele ainda estivesse tnbalhando cm sua obra-
rr;m~ ('"rin~anwnl/·. ('~tl'~ mr~mn~ daianre~ aI estam que
de Dohcrimm.
novas seçôe~ aparecem ocasi/malmente no labirinto, ou ainda
A principal ~uneaç;1 n;lo era apenas odragão. A parrirde seu 'Iue suas parcdes mudam de lugar de modo C]uase impercep-
covil h3\' iam caminhos (lue le\'a \'301 :i ~uperfície. Se essas pas~a tível, alterando f) caminho.
gens fossem descobertas por humanos, a localizaç:io de
Doherimm seria inevital'clmcllIe descoberta, o (lue seria um Alguns a\'entureiros crêem que al).;o espeCIal a).,'Uarda ac]U<:·
desastre lOlal para o reino. 1cs que consegwrem chegar ao centro do labirinto. Este feiro,
porêm, jamaIs toi realizado. Todos que se propuseram a
Apôs meses de planejamento, um h'TIInde destacamento do
cumprir a dincil larefa desapareceram sem del"ar vestígios.
exército anão - jUnTament~ com os pnnclpais ~I\'entureiros do Exatamente CllntO D:thulatharrar.
reino- realizou uma operação ~istemauca de ataque ao cO\·il de
Phindcrblast. '\Iuitas vidas foram perdIdas, mas o dragão foi Ruínas de Khadarantur
finalmenle derrotado. O imenso tesouro canudo na ca\·cma fOI
oferecido ao rei como símbolo da \ltôria e hoje faz pane do Ni'io hã duvid:ts de que a guerr.l contra m Ghillanin fOI a
tesouro rcal. mais longa e sanwenta da histõria an:i E embora os senhores
de Doherimm lenham h>anho a batalha graças ao Chamado às
Resta ah'Üra aos anões ~ncontrnr e selar todas as passagens
Armas, inumeras perdas ocorreram nesse periodo. A mais
existentes para 11. superficie. L'm trabalho árduo e demorado, gue
dolorosa, com ceneza, foi a queda da cidade de Khadarantur.
\"('m consumindo ooa parte das finançasdo reino. A espe:-ança
dos anões ê que eles possam realizar a empreitada antes que Khadaranturera um dos grnndes símoolos da cuhurn anã.
al",rum grupo de aventureiros da superfície descubra que Uma cidade ti'io /-,>ramllosa quanto Doher, com cnormes galerias
Phinderblasl est;\ morto, e resolva explorar as profundas caver- c um imen~o la)..'Ü modificado para apresentlH um formato
na~ cm busca de ~eLl tesouro. e"alamcOlC circular. Gnças às suas âguas que refletiam a luz
artificial em um 10m prateado, o lago
era conhecido como "Lua de Os 1UJÓe:6 s.MJc:luteJosos
Doherimm". q u:mtO:MJsegredo eh
loaWupodo ~
Infelizmentc a cidade cstava reino
próxima demais do antih'O território
dos !rolls subterrânco~. \pós uma
rcsistcncia que durou seis anos a
cidade caiu, sendo dominada pelos
Ghillanin. Quando a ).,'UcrrJ termi-
nou o território fOI rctomado pdm;
aniks, mas só rc~taram as nlínas, ()
\-dho lah't) e I) ex\or da mone.
Em cena cpoca foi sugcri([o que
Khadamnmr fosse reconstnlída, mas
a proposta foi recusada pelo Rei
Thogar I lanunerhc3{[ I. 1\0 lI1\'ês
dis~(J, o monarca mandou conSt nu r
um mOllul11cntoà beira do la).,'O: um
cnom\c machado de pedrn dedicado
ãs dómas do massacre.
[Ioje em dia as ruínu de
KhadaTllmur são visitadas (Iurante
toooano. Os motivos são \anadns:
alguns vão prestar homenagem ans
parentes mnrtos na cidade, emluan-
[(l arCnturelros costumam orar cm L ___________________________-':....____---.J
Divindades
Principais
Em rennos religiosos, a preferência anã
sempre se dividiu entre Tenehra e Khalmrr.
Embol":l li pnmeil":l não ~ja vista com bons
olhos pelas outr:lS raças, para os am)cs e1aé a mãe
criadoT".i das raças suhtemneas. SU2 denlÇão a
I-.:halmrr também é jusrifiead:l principalmente
pelo enonne sensodc honra e justiça dos anões.
() f.!todcqllC Khalm)Te T enchra ocasionalmen-
te lutam nãoê nada espafllOSO para O povo anão
- poi~, entre eles, qualquer ca~aI costuma estar
en\'o[vldo em bri).,'as homéricas.
/"I ludançasinusita(Jas também vêmacontc-
cendo. Prova\elmeme graças à influência do
L ______________________________J Conselheiro Real,ocultoa Kh:llmyrêcada vez
renha fracassado IOtahnenle cm todas as tentativas, nada impede maior no reino - ha tempos o Deus da Justiça já se tornou a
que unHila \'\ 'ynna osolhc com um poucode compai.xão econceda principal di\indade dos anões, colocando Tenebra em segundo
Odesejo dos cinco atrapalhados acadêmicos .. plano. Tal faLO iâ proVI)COU cm Doher ac:tlorados debates religi-
osos, mas poucos acreditam cm a[g.tm tipo de "b'Uerra santa".
Os Isolacionistas
Devotos de quruscluer outros deuses são muito raros em
EnquanlO em KhalandireThoranthur a luta ecm prol da Doherimm, e templos em sua honra são praticamente
reaproximação de anões e humanos, CStC pequeno mas faná- inexistentes. No ent2nto, sabe-se da existência de pequenos
tico grupo de anciões preg'.1 o isolacionismo até as últimas cultos isolados a T auron, Valkari2, Thyatis, Alhhanna, :>'Icga.lokk,
conseqüêncIas. Lena e ~ I arah.
De acordo com o Iider do movimento, Erinn Thandor
(...... ,\0, Lw5/c..ll 6, 1..\I),ocontatoeom as nações da superfície
só irá trazer problemas a Doherimm. Para ele a amlnçào dos
Encontros
humanos e muito maior que SU2 prudência ou generosidade. i'\ as vizmhanças de b'f2ndes CIdades como Oohere Dukaz,
r-.lais cedo ou mais tarde uma horda de aventureiros humanos os túneis são seguros e a ocorrência de encontros com monstros
mi rentar Invadir Dohenmm cm busca das riquezas natUflUS e ê muito pequena. i'\o entanto, as vastas ca\ernas e passagens
tesouros do reino. desabitadas entre as cidades abrih':lm perih'OS tern\cis para nào-
O blfUpo defende o isulamento total do reino, fechando anões, tOrnando Ooherimmo reino maIs pcrib'Oso do Reinado
permanentemente as passagens que levam para o Reinado. O para nalantes.
blfUpo tam bem di~crimina imphcavehncntc os anõcs que resol- Praticamente qual(\uer \'ariooadc de mons tro subterrâneo
e.'i..iste aqui- inclumdo \'ersõcs Cq.,'lIS, mas com ~ncido de radar, Anõcs ladinos 5ào extremamente raros, ji que seus meto-
de cenas monsrros da supe rficie. Muitos fonnam ecossistemas dos nào combinam com as tradiç~'S anãs de lealdade e fidelidade
em câmams Wj...rantes, enquanto OUtros percorrem os túneis em - mas eles podem existir na fonn~ de rastreadores. Assassinos
busca de presas. Trolls subterrincos são os mais comuns, assim exiStem, mas são p(lUCOS, e mantêm suas identidades em
como bandos de ores, homens-morcego, homens-fungo. ho- profundo segredo.
mens-cscorpião, arnnhas-&oi&rantes, escorpiôes-gigantcs e os ter-
Paladinos e clérigos de Khalmyr sio bastante comuns em
ríveis dimmak, seres antinatur:lis cujo simples tO<Jue desU'ói
Doher, onde o culto ao deus \·em crescendo muito nipido. Jã
<Jual<Juer cOisa. Alêm disso, arcas mais profundas podem
sacerdOtes de Tenebra estão rareando e sào. em sua maioria,
esconder monstros ainda desconhecidos.
anciões com recordações de tempos em <Jueo cultoà Deusa das
Os monStros podem scrmmúscu]os (como a aranha beijo- Trevas era mais popular.
de-Tenebra. <Jue pica e mata suas vítimas durante o sono) ou
Rangcrs anões, quando existentes, se especializam em
imensos (como os draj.;ocs ,vermes, que :Hlngcm quilômetros
aprender o que podem sobre os intrincados caminhos das
de compnmcnto). Os dra~>()es \'erdes, lib>:u:los ao elemento
cavernas de Dohenmm. Servem como guias e acompanham
Terra, tambem existem por a(lul em quantidade.
car:wanas de mercadores. principalmente no trajeto entre Doher
Outro grande perigo para o viajante são os vermes-de- e Zuralhim.
khalmyr, 'lue varrem os ttmeis em grandes massas. devorando
Até onde se sabe, não há <Jualquer prova da existência de
tudo ii sua frente. Os anõcs conheccm uma prece secreta 'lue,
anõcs magos em Doherimm (embora a Ordem do Bastão de
enquanto eotoft(lft, faz com que os ve rmes passem di retamente
\X')'nna continue tentando).
- mas (Iualquer outra criarum no cammho seni devorada.
Desnecessário dizer, a prece r-------------------------------------
não funciona com não-anôes
Niio é sem moâvo que:iS guildas de
(e tambêm (Ieixade funciona r
com anõcsque tentem re"elar • •
Ct!nT:jeiros são in/ventes
em Dohcri.mm ...
o segredo).
•
Aventureiros
....
Honrandoa tradlçioanã.
a maioria dos aventureiros pre-
sentes em Dohenmm é iur·
•
Il1ll.da por guerreiros. Isso se
deve principalmente ao passa-
do de batalhas da raça durante
a eolonizaçào dos subtcrr.inc·
os de Anon. MUllos(lcles n:lo
resistem ao chamado da ~ven ·
mrae resolvem partir do reino
cm busca de maiores emoçôcs
nas terras da superficie, mas a
maioria permanece cm
Doherimm, temendo pela lIC-
gurança de suas cidade~. Esse
sentimenlO nobre fazcom que
boa pane dOlO jO\'ens !,'Uerrci-
TOS anões sealistem noexército
de Doherimm.
nal. E ltistcm três exceçõcs:
NOVOS TALENTOS • Todosos nau\"osde Collen recebem dois talemos regio.
nalS, sendo um deles Olhos Aguçados.
REGIONAIS • Todos os anúes nativos de Doherimm recebem dois
talentüs reg.onais, ~ndo um dcles Caminho p;)r~ Doherimm.
o livro básico Tormenta 020 oferece uma série de
talentos próprios para personagens nativos de qualquer das • Todos os minotauros nali\"os de Tapisl;) recebem dois
regiõcs do Rcinado, scndo apenas um ou dois disponíveis talentos regionais, sendo um deles I.óWca I M'lbirinliC:l.
para C~lda reino. Aqu i você vIii cn eOlUrar uma nova c muito Opcionalmente, com uma CXpJjC~IÇ:íO r.17.o:í 'lei porpartc do
mais ampla sclcção de talco lOS regionais, sendo q ue vários jogador, o l\lcstre pode permitir que personaj.,'<'ns não nauvos
talenlOs an tes restritos ii u m só reino agom são considera- do Reinado tenham talentos regionais. No entanto, neste caso,
dos nativos paramais de um reino. ESfas regrassubslitucm devem ser comprados como talentos nllmlais - c um mesmo
aq uclas c ncon Iradas cm T020. personagem nào pode possuir mais de um dcles.
O~ talentos descntos como Ircgumal: nome de um reinol Foco em Pericia: qualquer pefl;(ma.~m pc:x1e possuireste
.,ão própnc)s de ccnas rq.,>iõcsdo Reinado. Cada região tcm um talento como um talento regional, reprcscntandoo aprendiza~
ou mai., talemos locais. Cm personagem pode obre-los apenas do de al/-,'Uma habilidade ou p rofissão comum em sua teln. O
sendo nativo daquele reino. i\-1est rc po(le proibir pcricias qoe sejam consideradas mcomuns
no reino - como Identificar i\laWa cm Portsmnum 00 Religião
Personagens naLivo5 de um reino já rcccbcmgranütamcntc,
no 10 ní\'el, um talento regional Ji!-,>ado ao reino (note que este cm Sahstick. po r exemplo.
NÃO éo mesmo talento que lodm IIS personagens recebem no T errcno Familiar: qualquer pcrsOIl:li-.>cm pode possuireste
l"ní\-cl.mas sim ul1llalemoelttl1l.). Pam scrconsiderado nativo, talemo (descrito em Tormenta 020) como um mlento regional,
um pcrs()na~>em deve ler nascidoe Sido criado21i durante a m:tior representando a familiaridade com um CertO tipo de ambiente
parte de sua Juventude (ob\·iamcntc. você: nào pode ser nativo onde crc'ICeu. Um personagem também pode, se quiser, ler sua
de mais de um reino). propna cKla(k narnl como TCfT"('fI() foamihar(cm gcral.apcnas não-
lI\·enture;ms têm uma cKladc comoTerreno Fanuliar).
Cada personah'Cl1l pode possuIr 2penas um 12lentO regio-
]\.!mc ljue personagens não nati\'os do Reinado tambêm Nova Ghondriann: Foco em Perícia (gualguer), /Iospita-
podem possuir Foco cm Pcrícia ou Terreno Familiar como lidade, Pacifismo, Rehgjoso, Terreno Famdiar (florestaS tempe-
talentos regionais. radas ou pradarias).
Pctrynia: A \·entureiro Nato, Comerciante Nato, Contador
Talentos Regionais de llistôrias, Focoem Perícia (qualquer), ImpostO r, Religioso,
Terreno Familiar (florestas temperadas, montanhas ou
por Reino pradarias).
Ahlcn: Balrrisf2, Foco em Perícia (ljual(juer), Impostor, Ponds mânia: ConheCImento de ~ I agia, Furrividade das
Intolerância, Reli/-,";oso, Terreno Famíliar (florestas temperadas, Fad:ls, Focoem Perícia (qualquer), ReligIOSO, Terreno Familiar
florestas tropicais, montanhas ou pradarias), T rapaeeiro l'\ ato. (florestas tropicais ou rios e lab>Os).
8ie1efeld: I:ocoem Perícia (ljual<juer), l.cal aosCa\·aleiros, Ponsmounth: Bairrista, Faropara i\lagos, Fococm Perícia
Patriota, Religioso, Terreno Familiar (florestas temperadas, (qualguer), Religioso, Terreno Familiar (florestas temperadas,
florestas tropicais, montanhas, pradarias ou oceanos). montanhas, oceanos ou pra<larias).
CalliSlia: Amlh'o dos RIos, Foco em Perícia (qualquer), Salisrick: Ateu, AUlOconfiança, Foco em Perícia (qual-
Paciente, Religioso, Terreno Familiar (pradarias ou rios e lagos). <Iuer), i\ lêdico Nato, Pacifismo, Terreno Familiar (florestas
temperadas o u pradarias).
Colle n: Olhos Aguçados, Foco cm Perícia (ljualguer),
Olhos Especiais, Paciente, Religioso, Terreno Familiar{floresras Samb ürd ia: Amigo das Arvores, Arma Dupla, Comerci-
tropicais ou temperadas). Nauvos de CoUen recebem dois ante Nato, Foco em Perída (qualquer), Prosperidade, Religjoso,
talentos regionais, sendoobriga.tôrioqueOlhos Aguçados seia Terreno Familiar (florestas tropicais, pradarias, rios e lagos ou
um deles. oceanos).
Dcheon: A \'enturciro Nato, Foco cm Perícia (qualquer), Sckharshantallas: Bairrisla, Foco em Perícia (gualguer),
Patriota, Prtte para Valkaria, Prosperidade, Religioso, Terre- Inimigo de Dra&<Ões, Rclihrioso, Terreno Familiar (florestas
no Familiar (flore!!tas temperadas, montanhas, pradarias, ou tropiCaiS, pradarias ou montanha~).
rios e lagos). Tapis la: Bairrista, Espirito de Eguipc, Foco em Perícia
Doherimm: \mi/-,'Ú das Armas, Arma de Família, Bairrista, (qualquer), Intoler:incia, Lógica Labirintica, Patriota, Religioso,
Caminho para Dohenmm, Espintode I ~uipc, Focoem Pericia Terreno FamiLiar (dcsenos, florestas tropicaiS, pradarias, mon-
(qualguer), lntoler.incla, Patnota, Reliwoso, Terreno Familiar tanhas, oceanos ou rios e laAos).
(s ubterr:ineos). TolJon: Amigo das Arvores, Arma de i\ladeira Magica,
Fonuna: Conheómentode l..endas, I;ocoem Pericia(gual- Focoem A mm (guakluerm:lch:uJo), Foco em Perieia (qualquer),
guer), Pacifismo, Relihrioso, Terreno Familiar (florestas tropi- Religioso, Terreno Fanuliar (florestas tropicais, oceanos ou rios
cais, florestas ICmpcradas, montanhas ou pradarias). e lagos).
H ershey: Comerciante Nato, Focoem Períeia (qualquer), Trcbuck: Focoem Perícia (gual([uer), Relif,rioso, Resistcn-
Religioso, Pacifi~rno, Prosperidade, Terreno Familiar (florestas da à T omlenfa, Terreno Familiar (arcasdc To rmenta, florestas
temperadas, mon~nha, pradnria ou oceano). tropicais, montanhas, pradarias, rios e lab>Os),
Honga ri : Focoem Perícia (I.Jualquer), Paciente, Pacifismo, Tyrondir: Foco em Perícia (qualquer), Ini migo de Gobli-
Prece para os Monos, Religioso, Terreno Famili:lr (florestas n<iides, Pacifismo, Pro~peridade, Reli/-,rioso, Terreno Familiar
tropicais, pradarias, montanhas ou oceanos). (florestas (ropicai~, florestas tem peradas, montanhas, pradarias,
oceanos ou rios e lagos).
Khubar: Amih>odo Oceano, l3arbansmo, Foco em Perícia
(qualquer), Puria I ..cal, Reliwoso, Taru:lh'Cm Mística, T erreno Uniâo Púrpum: Amigadas A",,·ofe5, Arma Dupla, Barba-
Familiar (momanhas ou oceanos). rismo, roco em Perícia (qu:llquer), Furia L.eal, Religioso, Terreno
Familiar (floresta~ temperadas, montanhas ou pradarias).
Lomalubar: Focoem Perícia (gual(juer), Religioso, Rcsis-
tencia a Doenças, Terreno Familiar (floresta temperada, monta- Wynll:a: Conhttimento de J\l agia, Conhcrimento de Itens
nhas ou oceanos). i\lágicos, Conquistada Magia, Focoem Perícia (qualquer), Mago
Nato, Terreno Familiar (montanhas ou pradarias).
Montanhas Uivantes: .\rma Dupla, Barbarismo, Foco em
PerícIa (qualI.Juer), Rehwoso, Resistênciaao Frio, Terreno Fami- Yuden: Arnif..,>odas AmlaS, Ihirnsta, Espiritode Eguipe,
liar (floresras temperadas, montanhas, pradarias, regiões geladas Focoem Perícia (gualquer), Intolerância, Patriota, Terreno Fami-
ou rios e lagos). liar (florestas temperadas, mon tanhas ou pradarias).
Namalkah: Amigo <los Cavalos, Barbarismo, Ca\'alciro Zakharov: Arma de Familia, Foco em Perieia (gualguer),
Nato, Focoem Perícia ('1ual'luer), Funa [.cal, Religioso, Terreno Pacifismo, Terreno Familiar (florestas temperadas, florestas
Familiar (florestas tropicais, montanhas ou pradanas). lropicais, m()ntanhas, pradarias, rios e lagos).
Lista de Talentos Regionais Amigo dos Cavalo<
(regional: NamaIkah)
Amigo das Armas Você c SU2 monraria silo quase irmãos.
(regional: Do hcrimm,Zakharo\'J Beneficio: ,'ocê pode usar a magia FIIi4r lfW A.c....s
\. ocê: sabe fabnClt c CUidar bem de :lnnas. (apenas cavalos) li\'rcmcmc, como um rangerde 6" nivd.
Ben~Hcio: voce 1'eCelx um bónus de +4 em Oficios Especial: ames esta habilidade cm fomecid.a pelo lll1ento
(armeiro). Ca,'aleiro f\:II.to, \"ISto cm Torm cllIa 020.
Especial: nauvos de I...:hubarpodcmcomprnrcste talento
Amigo das Árvores ,-álido para o tumarkhân, o lah>arto.e!c(antc de Khubar. No
(reg ional: Samb!'Irida, Tollon, União Púrpura) emamo, nãoscr.i um talenlO rch'1onaJ rcccbldodcgmça-dcve-
se comprnAo normalmente.
Você \'lVCU muito tempo nas Oorestas c con hece seus
c;lminhos como poucos.
Amigo do Oceano
Beneficio: voec n::ccbc um btmusdc + I cm Sobrcvivencill,
(regional: KhubarJ
ou +4 quando usa o talento Rastrear.
Voccnveu boa parteJa \ida l:rn ilha50u
regiões 1itorânca~,
Beneficio: você recebe um bônus de +2
cm todos os testes Natação e +2 em lodos os
testes de Profissão (pcscadorou condutor de
canoas) e Sobrevlvencia (no mar apenas).
Arma Dupla
(regional: Monlanhas Uivantes,
Un ião Púrp ura, Sam búrdia]
Vocêêhabllidosonouso(kamlaSdupLIS.
Prê-rcquisito: Ambidesrria, Comba-
ter com Duas Armas, inimigo favorito como
habilidade de classe,
Be neficio: este talento permite a um
ranger (ou outro pcrwnaj,,'c:m com esta ha-
bi lidade) cmpTl'gar suas habilidades especi-
ais de lutar com duas armas, mesmo quando
utiliza uma arma dupla,
Normal: ran!.>ers perdem os bencficios
do~ talentos t\mbidcSlria c Combater com
Dua§ Armas <tuando usam uma arma dupla.
Arma de Família Autoconfiança
(regional: Dohcrimm, Zakharov) [regional: S:dislickJ
Voci: tem uma anna cxtmordmána como herança de f.arrulia. Sua falca de fé nosdcu~s torna \'ocemais confiantccm sua
Beneficio: você recebe uml anna de qualidade obra-prima, propna força c capacidades.
li sua escolha, sem nenhum custo extra. Beneficio: nlCêrcc:cbe um b. Jnusdc + 2em ICStesde Vontade.
Be n eficio: você pode comprarperícias declasse do bárbaro Especial: se você ja é um bardo ou ladino, recebe um bônus
sem CUSto extra. de +4 em todos os (eSles parn usaresta perícia e pode u~á-la sem
tremamento.
Especial: se você ja é um bárbaro, recebe 4 pomos de pcrícia
extras durante a criação do personagem. Esses pontos N Ao são Nonnal: Usa r Instrumento l\láwcoe uma pencla exclusiva
multiplicados com aumento de nh'cI (ou seja, sào h>anhos apenas das classes bardo e ladino, e niio pode ser usada sem treinamento.
uma vez) e sópodcm ser gaStOSem suas próprias pericias de classe:.
Conhecimento de Magia
Caminho para Doherimm [regional: P ond s m ânia, WynUa)
(regional: DoherimmJ A m:th';a étàocomum em sua terra natal que você consq,'Ue
reconhecer muitas delas.
Você sabe como percorrer os intrincados cammoos Cjue
levam ao reino secreto dos anÕCs. e tambêm e\'itar seus perigos. Beneficio: li pcrícia IdcntiflCllr ,\ lagia é uma perícia declasse
Beneficio: você recebe um oonusde +8em todosos lestes para \'ocê, c você pode usa la sem trclOamenro.
de Sobrevivência para percorrer os cammhos para Doherimm. Especial: se Identi ficar Magia já cum2 perícia de sua classe,
O teste se aplica para evitar armadilhas, reconhecer monstros, "ocê recebe um bónus de +4 em todos os testes para usar esta
encontmr passagens secreras e coisas do upo. pericia, e po<le usa-Ia sem treinamento.
Especial: se você também é um anão, qualquer magia No rmal: Identificar l\laWa não pode ser usada sem tTei-
mental usada parn extraIr de \'ocê o segrcdo da localização do namemo.
reino prow)(;a um Imediaro contrn-ataCjue mãgico sobre o
conjurador (provocando 2d6 pontos de dano; um teste de Conhecimento de Lendas
Vontade reduz ã metade). [regional: Fortuna)
Especial: todos os anões nativosde Doherimm recebem Os habitantes de seu reino nath'o cultivam uma profunda
dois talentos regionais, sendo obrigatório que Caminho para tradição de lendns e mitos.
Dohcnmm ~eja um deles.
Beneficio: você possui a habilidade de classe Conh<..'Çimen-
Especi a.!: est~ talento pode ser comprn{lo como um talen- to de Bardo.
to comum por pcrsonaj.!ens não anôcs Cjue tenham se aventu-
rado cm Dohenmm. Especial: se você já é um bardo, recebe um bónus de +4
em todos os testes para usar esta habilidade.
Cavaleiro Nato
Conquista da Magia
(regional: NaOlalkah, Khubarl
(regional: WynUa)
Você rem grande afinidade com amOlais de montaria.
Graças ã <:ultura deste reino, fortemente baseada em magia
Be neficio: você recebe um oonusde +2em todos os testes
arcana, \·ocê venceu as limitaçõcs normais de sua taÇ2 que
deCaval!,'2r,Adeslrar Anlmaise Empauacom Animais,apenas
impedem o uso desse tipo de magia.
para cavalos (ou parn o lagarto-elefante tumarkhãn de K-hubar).
Pré- requisito: raça minotauro ou goblin.
Es p ecial: estc talento substitui a versão de mesmo nome
vista em Tormenta D20. Be neficio: você pode ap render m:th>ia arcana e (er normal-
mente ní\'eis cm classes como mago, feiticei ro e bardo.
Comerciante Nato Normal: sem este talemo, minotauros e goblins nativos
[regional: Hcrs hey, Petrynia, Sambúrdia ) de Arton nào podem utilizarmah>ia arcana. Veja em Tormenta
020, entre os Traços Raeiais para
rninotaurc)5 e goblms, o trecho" I na
bihdadecom f\ lagia".
Contador de
Histórias
(regional: P e tryni:ll]
Grnças aoc()Stumepcu:-nl:ffi()de
contarhistóriaseex:lj..,"Crnrlcndas, você
consq,'Ue mcotir maiS faCilmente.
Benefi c io: voei: recehe um bó-
nus de +4 cm testes de Blefar. O
bônus se transfonna em penalidade
de -4 ea~o seu reino natal sci~ conhe·
cido. i'Ah,então \"oci:C:'([e PCIITnia ...
certo ... cuntel)U!r~ \"e7..'1histó ri a do
gigante que levou seu ouro.. .')
Espírito de Equipe
(regional: Doilerimm, Tapis-
ta, Yudcn] Beneficio: se \'oceê um birbamcu]a tendência se tomou
leal, ainda assim ~erácapazdc ulilil.arsua Cúria bárbara de fomla
\ disciplina milira r cnsin:l.da:l. e:l.da habitante de seu reino
normal. Este taJen to. no emanm, niio pc.mlllc ad'luirir mais
faz com que \"()cC S.'liba trabalharem e'luipc.
ni\'eis nesradasse.
Benefic io: \'ocê recebe um bônus de +2 cm todas as
Especial: este talemo rtglon:l.l pode scr comprado como
jogadas de at:l'luee testesde perícia~ '1uando aj..>ccol equipe (\"ocê
um ralento normal por nativos de outrOS reinos.
e mais 3 pessoas, no mínimo) e sef.,oue ordens de um superior
(ambas as coisas ao mesmo tempo). Isso significa '1ue todos os Nonnal: um bárbaro '1ue !K" wme lcal perde sua habilidade
memhros do I-,'l"Upo dcvem estar realil.andn a mesma aIJ\'idade de se enfurecer. Mais detalhes em " I ;x-B;lrbaros", no LiI7TJ do
(seguir uma mcsma trilha, \'asculhar um mesmo aposento, Jogador, página 26.
amca r um mesmo mimigo...) sob ordens de um líder para que
voei: receba (I Ix·mus. Furtividade das Fadas
Especial: apenas membros da mesma ra ça '1ue a sua (nativo: Pondsmânia]
JXldem ser considerados colchoas de e'luipe. Apenas personagens No reino mâgleo das fadas, muitos nativos sabem ser
três níveis acima do seu po<lem ser '1uali ficadus como "líderes". furtivos e quase in\'isí\'ei~.
Faro para Magos Beneficio: você recebe um bónusllc +2cm todos os testes
d e Esconder-se e Furuvidadc.
(regional: Po n smouth]
Os habitantes de seu retno nauvo são ensinados adeteetar Hospitalidade
e desconfiar de magos. (reg io n :ll: Nova Ghondriann]
Beneficio: você recebe um bónus de +2 cm todos os testes Em sua terra natal, o bcm-estar dos estrangeiros é {.io
de Blefar, Ouvir, Sentir Molinção e Ohservarcontra magos e lmpunante '1uanto o seu própno.
feiticeiros.
Be neficio: \"oeê recebe um oonus de +2 em testes de
Fúria leal D iplomacia e Obter Infomlação, apenas ao lidarcom criaturas
°
intclih>cntes nativas de OUtros remos '1ue não sejam seu. No
(regional: Khubar, Montanhas U ivantes, Nama lkah, entanto, também sofre reduror de - I cm testes de Blefar e
Uniiio Púrpura1 Intimidar com criaturas inteligentes de OUlroS reinos.
i\lcsmo que seu comportamento tenha mudado do selva-
gem para o ci\'ilizado, você ainda conseh'Ue manifestar sua antiga Impostor
fúria bárbara. (regional: Ahlcn, PetryniaJ
Pré-requ isito: scrum ell-bárbaro. tendência leal. Você pode. de forma '1uasc sobrenatu ral, fingir ter hahili-
,
/
dadcsqucnãotcm. E você finge tãobemqueCONSEGUE fazer Especial: para efeito do u"', de te uIemo. ~ Ir
essas coisas! meio-ores não são considerad01 hwnanos.
Pré.requisilOs: Car 13+, Foco~m Perícia (Blefar)
leal aos Cavaleiros
Bencficio: graças a seu channe, magnetismo pessoal e
superconfiança, você consegue con\'encer as pessoas (e a si (regional: Biclefcld)
próprio~ de que rem certas habilidades ou conhecimentos, Por sua cultura c tradição de a\'ataria, \'océ tem bom
quando na verdadc não tem. conhecimento sobre as famílias reais do Reinado.
Você pode subSIltUlr um teste de qualquer penaa por um Beneficio: você recebe um oonusdc +4 em todos os testes
teste de Blefar'. ("...aso 5(:ja bem-sucedido, ,·ocê resoIveo problema de Conhecimemo (nobreza c realeza).
- não importa qual seja sua natureza. Por exemplo, usando
Blefarem \'czde Escalar, Equilíbrio, Conhecimento, Identificar lógica Labirintica
I\lagia ou qualquer outra, você inspira tanta confiança em si
(regional: TapisHIJ
mesmo que consegue rcaJií'ar a façanha.
Por estar acostumado li complicada arquitctura dos mino-
Você podc faí'cr isso uma veí' por dia para cada pontO de
tauros, n)Cê rcm a habilldade extraordin:ina desta raça de jamais
seu bónus dc Carisma (porexcmplo, duas vezes por dia se tem
se perder cm labirintos.
Car 14· 15).
Beneficio: você jamais se pcrdcl'lll Ct)rttooTCSC túneis, sendo
Inimigo de Dragões sempre capaz de lembrar do caminho por onde passou. Esta
habilidade não funciona cm fJoresras e outros lugares abenos.
Ifi alivo: Scldmrsh a ntaUas I
Especial: todos os minotauros nauvos de Tapisra recc-
() rciSckhanktcsta outros dr:lj...'I")cs em seu tcm tório,eporisso
bem dois ralentos regionais, sendo obri)..,>atório que Lógica
todo habitante do reinO é l"llsinado a lut.·l.f contra ek-s.
l...abirinuca seja um deles. Pcrsona)..,>cns <Juc não sejam naon>s de
Beneficio: \"ocê R:cebeum bônusde +4 nos danos quando Tapisla não podem comprar I i1,oica l..abirinrica.
ataca dra},tÕcs c monSIrOS de mesmo tipo (comu \Io')'\·ems e
hidras).
Inimigo de Goblinóides
(regional: Tyrondirl
t'\este reino ameaçado pcla Aliança NCj.,'Ta,
vocc está familiarizado com },'f>blins c monstros
do mesmo tipo.
Beneficio: \·occrccebe um bõnus de+ 2em
todos os tes tes de Blefar, Ouvir, Sentir i\lotiva-
ção, Obseryare SobrC\'i\"ência comra h,oblinóides
(gnblins. hobgoblins, bugbe:lrs).
Especial: este talen to pode sercomp r.ldo
como um talento comum por personagens que
tenham passad(l por Tyrondir ou Lamnor.
Intolerância
(regional: AJllen, Doherimm, Yude n.
TapistaJ
Vocêdemonsrra um preconecnoracial mui-
10 comum em ~eu reino.
Beneficio: você recebe um oonusde + 2cm
Icstcsde Sentir \ Ioti\"açãoc Intimidar,apenas ao
lidar com criamras inleli},ocnlcs dcoutrns raças que
não sejam a sua. r-.;o emamo. também sofre
redulorde - I em tcslesde Blefar, Diplomacia e
Obter lnfomlaçãocom cri:UUr.lS imcli)..,>t:OIesde
outras raças.
Mago Nato Aguçados e ( )Ihos l-:Spccials). PLTsonaf,ocns que nào scJarn nati\QS
de C)Uen não podem comprar Olhos A!,'1.lç ad()~!lu Especiais.
[regional: Wynlla I
Especial: \'occ pode comprnr este talento m:l1S uma \e:t
Todos cm ~cu reino nau\"o sabem mui to sobre magia, (apenas nO I" nivel, e pagando por clccomn se fosseum talento
mesmo I..jue nlio possam usá la. nontlaI) para püssulr uma se!,'Unda habil idade e,<traordimina de
Beneficio: \'flCê rccd)C um bônusdc + 1 em lOdosos testes visão, válida paf"ll () OU l ro olho.
de J\kluimla, Conhecimento (arcano) c Identificar \ Iagia.
Paciente
Médico Nato (regional: Callis da, Colle n, Hongari)
[regional: Salislick) I:m seu reino n;lIal, paclcncia e tr:mljüiJidadc: ~'I() \inudcs
Gnçasàa\'ançada ciência médica em seu reino,cujos habi tmponanússlmas.
tames rejenam os clcnhJ()s e sua magta de cun.. \"ocê tcm Be nefic io: HX:C r«che um hônus de + I cm teSles de
habilidades médicas ~u~ri{) rcs. Concentração e um bônu~ de + I cm testes de perícias cm
Beneficio: VOCI! recebe um bónus de +4 cm lodos os requeI ram mais de I () mmutm para strcm complttados.
testes de Cura.
Pacifismo
Olhos Aguçados (regiona l: Fortuna, Hers hcy, Hongari, Nova Ghon-
[regional: eollc" I driann, SaListick, T y ro ndir, Zaklmrov]
Você tcm habilidades visuais superiores. Você \cm de um relfloljue abomlna:1\"iolcllCi,1c li gllcrra,
prcferimlo sempre a resi.tência pacifica ~)u li diplomacia.
Beneficio: você recebe Visão na Penum b ra c um bônusdc
+2 cm lestes de O bservar. Be nefic io: você ganha UIll Ponto de Vida adiCIonai, e um
oonus de +2 em testes de D Iplomacia.
Especial: todos os nauvos de Colleo recebem dois talen tos
regionais, sendo obrigatório que O lhos i\h.-uçados seja um deles.
Pcrsonahocns que não sejam nativos de Collro não podem
Patriota
comprar ()lhos Aguçados. (regional: Biclcfdd, Dehcon, Ooherimm, Tapis ta,
Yudcn)
Olhos Especiais Voce ê CXI rcmamcnte of).,'Ulhoso (!c ~u~ p:i ma c sua ACOIe.
[regional: CollenJ Be neficio: \'(x:ê recebe um búnus de +4cm mdosos restes
Você tem habilid:ules visuais especiais. de Conhecimento O,x:al: ~cu próprio reino).
Pré-requisito: ()Ihm Ah'Uçados.
Prece para os Mortos
Beneficio: você pode escolher um entre os seguintes
poderes: Visãono Escuro, I 'trIJ IntúlÍ,t/ou Dt/«far,\fagiacomo (regional: H ongari)
uma habilidade ex u'aordinária, que pode ser usada livremente, Por influência dos dctrsc~ Il l'ninn e T ll\"atis, \'o-ccconhece
Especial: todos m nauvos de CoUen recebem dois talentos uma prece ljue pcrmnc eon\"l.:rsar ClJm (JS m\Jno~.
regionais, sendo obrigatório que Olhos A~'Uçados seia um deles Be neficio: na prescnça do ea&ivcr, ou sobre seu túmulo,
(em !,'Cral, a'lucles que decidem ser avenru reirm tem Olhos voce po-xlc faze r a uma pessoa morta uma úmca pcrgunrn, que
Kri respondida ldeparicameme apenas com "sim" ou "nào". Resistência à Tormenta
Nãoé permitido fazer outrA perguma pata o mesmo mono, mas
.
OutraS pe:ssoas com este talemo também podem fazer suas
.
prupnas perguntas.
I region al; Tre buc k)
Por seu conheCimento e familiandade com m terrivei5
males da Tormenta, <Jue atualmentc ataca a~ fronteiras de seu
Prece para Valkaria reino nati\'o, você ê mais resistente a seus efeitos.
(regional; Oe heon I Benefici o; \'ocê recebe um bônusde + I cm lOdosos testes
Dentro das frontc,:lras de Deheon, você pode faze r uma de resistência contra <juaisl.juer efeitos nocivos provocados pela
preee ii deusa Valkaria para que uma pcssoaoucnatura mortal- Tormentll e seus habitantes.
mente fcrida coosib>a se sah'ar. Espc.:cial; este talento pode sercompradocnmo um tal en-
Pré-requisito; raça humana. tocornum por personagens que tenham pas~ado poruma área
de Tormenta (e sobre\',,"ido, (daro).
Be neficio; ,"ocê pode fel.ar ã deusa para 'Iue alguém com
O PV~(IU mcnos recupere I P\" ExiJ,,'C um testcde Carisma (CD Tatuagem Mística
IS) c, uma \'ez I.jue a deusa atenda, cada nO\'a tcntativa recebe
penalidade de <:1)+5. Cada +5 desaparece apôs 30 dias sem (regional: Khubar]
usara prece. Em seu reino, todos possuem tatua!-.>ens de significado
religiOSO. Suas tatuagens possuem uma siW'ificância ainda
Prosperidade maior, protegendo você contra in Ouências externas.
(regional; Oeheon, H ershey, Sambúrdia, TyrondirJ Pré·requillito; Sab 15+, Cons 11 +
Graças à grande M<jueza de seu reino nati\'o, você tem BenefIcio; você pode, uma vez por dia, invocar a magia
melhores rccursos financeiros. /JroIt(iio Contfll (J .\101/ &",/C..o(JJ/OrJ,m como um feiuceiro de
Ben eficio; você recebe 2d4+4 Peças de Ouro (2d4x 100 nh'eI i~'Ual ao seu. () tipo de Protr(àfJ que você pode ill\'ocar
Tibarcs) extras em seu Dinheiro inicial. depende de sua própria tendência:
• Personagens de lcndénci:1 Leal c Boa ou Neutra e Boa
Religioso podcm invocar P/"oft(ão COlltrtl oM(//.
(regional; todos, exceto Salistick) • Personagcns de tendcncia CaótICa e Boa ou Caótica e
Você ereseeu ouvindo histónas e lendas incríveis sobre o Neutra podem invocar Prott(àfJ CfJl/tm ú Orrl,m.
PaOlciio, os deuses menores, os sumo·~acerdotes ... • Persona1-,1C.ns de tendência Leal e r\eutra ou Leal e Mã
Beneficio; ,'ocê recebe um bônusde +4
em testcs de Conhecimento (religião).
Resistência a Doenças
(regional; lA>matubar]
Graças IIOS cuidados mL'"<lidnais <juc recc.:-
bcu dur:mte a intanda, vocêé mais resistente
a doenças comuns.
Be ne fIc io; \'ocê recebe um bônusde +8
cm tcstes de I;ortirude para resistira doenças
não,máwcas.lssonãoindui maldições, vene-
nos, ácidos e outros males.
Resistência ao Frio
(regional; Montanhas Uiv:mtes]
Você esrá habituado ã vida dura no frio
e gelo.
BenefIcio; você recebe um oonus de +2
cm Sobrcvi\'ência (apenas em lugares gelados)
e +4 cm testes de Fortirude para resistir ao frio
ou maAias e ata<Jues baseados em frio.
podem in\"Ocar Prolt(ào Crmlra o Caos. Cnaturas que façam partedo subupo Fogo não podem ser
Perwnagcns dc tendência Caótico c ~ I au e Neutro e Mau
o
utilizadas como criaturas-base, assIm como criaturas que jâ
podem invocar Prolt(Jo Contru (I Br",. sejam de subllpo i\qu:iuco. l' ma criatura-base eonsen'a todas as
suas habilidad<:s nomlais (excelO \(0) , além das alterações
o Persunagens de tendê ncia l\eUI I'll podem escolher um
descntas a st'Ruir:
entre os quatro tipos de Ilrolr(M.
T ipo da C riatUf'd: a cnatura-base ah>()r::l recebe o subtipo
Especial; este t2!cnlO sô pode ser adquirido no primeiro nkcl
(Aquatico), alêm de qualquer nutro que já possua. Ela agora se
tomaan6bia,podendore<õplra rdebaJxod'~'Uacrambémemterra
Trapaceiro Nato - mas sôconSCWJc ticar fora d' a1,'Ua duran te uma quanodade cm
{regio n al: Ahle n) hOtas ij:,'tIa.J a metade de sua Consmulção. Ilumanóides passam
Após crescer em um reino de pilantl'lls e lra pacei ros, \'ocê a ser considerados I-! umanôides Mo nstruosos (Aquatico).
sabe multo bem lidar com eles. Dado de Vida: muda para d8. Casoa eriatura-bascpossua
8 e nc licio: voci: recebe um bónus de +2em lodosos testes Dados de Vida melhores (d lO ou dI2), estes são ma ntidos.
de d uas enrre lIS sC).,'Um (e~ perícias, ii sua escolha: Arte da Fuga, Iniciat iva: não é modificada. Em tt'rra, no entanto, as
I3lcfar, Diplomacia, D isfarces, ]·:scondcr-se. Falsificação, cnatur:lS IlIrsh sofrem uma penaltzação de ·2.
Furn vidade, I .citUr:I I~1bi:t.l, ~ l ensa~cnsSccrc(as, O bservar, O bter Desloca me nto: 11 c riatura ~lInha () mesmo deslocamento
I nformaçã(), Pung:\, ou Sentir r. loti\'ação.
e m Nadar, alêm til' um hónus de + 8 cm lJ uaist:juer tes tes de
r-.:atação. 'lue ~Ó siio necessá rios para e"itar pen,l.tQs (como um
redemoinho). ü deslocamcnto cm lerra di m inui em 1,5m.
OS TIRANOS DE Classe de Anuad ura: o couro duro dos mnh, 'lue supona
altas pn:ssúes, oferece um bônus de +3 cm armadura natural,
CALLlSTIA cumubu\'o com 'lualguer amladura natural la possuida pela
cnatura-basc.
I .Imh Iylnsnão são uma criatura ou especte, mas um modelo
T estcs de Resistência: ac natura-basc,!..':Inha +2cm testes
(ou " tcmplate'j. O r. lcStre de\'e apliatr o modelo INnh ~111 às
criaturas mais adequadas :lo sua avcntura . .\consdhamos certo
cUIdado na escolha da5 criaturas-base,
pois muitas combinaçõcs - embora r--'>".. -:~
possíveis - podem rcsull1lr cm mons-
tros estran hos, desajeitados e côm icos.
Passaros e outras c ria tura5 ala(las, por
e xe mplo, não seria m adequados. Mas
um mantícora Inrsh!ym seria possível,
bastando re mover suas asas .
.,
mais, como cães c cav:llos, poJem ser
usadas como bcs ta s(lccarg~ e/ou caça
dos Tiranos. Na \'e rdade, m Uitos ani-
mais IImh não são mais perif,tOsos
que um lobo ou um ,,",;1 0";,,,,,.
~~~ -
Ires; siio apenas mais estranhos
até mais assustados).
Os umh l,.pndi\'idem-seem trCs
grandes grupos: os humanóides (ou
T tr.UlOS,gernlmcnterenr.locomobase
um bárbaro de 3" nhel), os ani-
mais e bestas (tecnicamente cha-
mados !Jmhj«rnJ..hi) e os mons-
tros (aberraçôcs, bestas má~,'icas,
gigantes c humanóides monstruo-
sos, o u INnb l't1rthIlJ).
de Fortirude. Criatur:!.s INrrh ainda recebem um oonus de +4 número de vezes ao dia ib'llal ao seu m()(lificador de Constituição
(cumulativos com quaisquer auuos) em testes de resistência (mínimo I) e cada disparo causa dano de 2d8 + modifiadordc:
contra magias ou efeitOs similares a magias que envoh'am âgua. Constituição.
H a biJid ades: a crilllura h'llnha +2 em Constituição e -2 em Espinhos (EXt) : a criatura tem espinhos que pú<lem ser
Carisma. Ncnh uma cria! um IImh pode te r I nteligência superior disparados para faze r ata'lues à distância, como um ataque extra.
a 10; caso a criatura-base tenha uma Inteligência elevada, ela é Os espinhos são disparados em grupos de ld4+ I, e cada um
redu;..jda para 10. causa dano if.,"Ual a Id4 (sem bónus por Força). Esta habilidade
Pe ricias: a criatura ,!.,'lIn ha Natação, e só precisa fazer testes pode ser usada três vezes ao dia, mais modificador de Consti-
para evitar perigos ou situaçõcs extremas debaixo d'â,!.,'lla, e ainda tuição (no mínimo uma vez por dia). Se forcumprada múlúplas
assim com um oonus de +8. Enquanto estão debaixo d'âgua, vezes, esta habilidade aumenta o dano dos espinhos em um
as criaturas IlInh recebem um bónus de +2 em testes das passo e aumenta a utilização em mais duas \ezes/dJa.
seguimes perícias (apenas quando as possu~: Anc da Fuga, Garms (Ext): a criatura poSSUI garras maio res e mais
Empatül com Animais, E<luilíbrio, Esconder-se (este oonus se afiadas. Aumenta em um passo o dado de dano caus:ldo por
mantém mesmo fora d'âgua), FUrU\'idade, Observar, Ouvir, ataques naturais. CNtutaS que normalmente não causam dano
Procurar, Senso de Direção. Sobrevi\'cncia e Usar Cordas. com ataques nonnais passam a provocar dano dI.' I d4 +
Tale ntos: a criatura-base reeebe os talemos Prontidão e modi fiC1ldor de Força.
Lutar ãs Cegas, somados aos que ji possuía. Invisibilidade (Ext): a criatura pode se tornar invisível,
Clima/Te rreno: éaltemdoparn ,\quitico Frioou Moderado. uma evolução do p<XIer camalCÔnico. O lursh p<XIe usar essa
habilidade uma vez ao dia (mais modjficador de Carisma,
N ível d e D esafio: +2
míni mo I) e funciona igual à magia de mesmo nome.
T e ndê ncia: a mesma da criatura -base, mas criaturas com a
Medo (EXI) : a criatura é tào assustadora que seu simples
parcela l..eal se tomam r\eutras. Para os humanôides, ênormal-
olhar ausa pânico. A vítima precisa passar em um teste de
meme Caôtica e r\eutra.
Rcsistênciade VOnladeconlraCOlb"Uala 10+ OVs da criatura
Ataques, Dano, Face e Alcance, Orb'1\nizaç~o, Tesouro + modificador de Carisma da criatura, ou ficam Assustado
e Prog ressão nãosàoalterados poreste modeJo.l\lantem-se os (Livro do M es tre, pâg. 71). Essa habilidade só pode ser
mesmos da criatura-base. comprada uma vez.
Con ~:~::':::I~:.~;;::;~:;;~,I
fusão; as Cq.,ras,
Percepção
DuranteainOJbaçào,
personllf.'CIlS com perícias
S,Sentido Sísmico, Visão no Es- médicas adequadas podem tentar
curo 6m; Port +8, Ref + 3, Von +6; descobnr se a vírima está contaminada
For23, Des 13, Con 21, ln! 9,Sab II ,Car ou não. Isso exib'C um teste de Cura com CD 12.
11 ; Pericias: Escalar + 17. Obscn'ar +2, OUVIr + 13, Natação
Quando Tennma a incubação, manchas vennelhas apare-
+ 14.Saltar + 14; Talentos: Ataques Muluplos, LUlarãs Cegas
cem na pele da viuma, e esta ê at:acada JXlr febre c dores no corpo.
e Promidão.
Odoentedeve fazer outro teste (3b>ora com CD 18). Emcasode
falha, a vítima perde I d4 pontos de For e Id4 pontOS de Cons.
A PRAGA CORAL Novos testes devem ser feitos todosos dias, ate a cura da doença
ou até a morte da dtima.
Exemplo de Fera-Coral
Este exemplo usa um grifo como criatu-
ra-base.
Fera-Coral (Grifo): Abcn-açãoGrandc; ND
S;Tend. Nl:ut.ra; D Vs7d IO+21 (S9PV): Lnic.. +2;
D esloc. 9m, \"ôo24m (medio);CA 19 (-I rama-
nho, +2 D cs, +8 naTU ral); Ataques: corpo a
corpo: mordida +8 (2d8+4),garras +3 (I d6+2);
Ataques ESpeciais: Bote, rasgar Id8+2;Qualida-
dcs Especiajs: Faro; Fon +8, Re f + 7, Von +3: For
18, Des IS,Con 16, 1m S,Sab 13,Car8: Pendas:
Observar I I,Ouvir+6,Saltar +8
'---...:--'-'--"'--'
Os Feiticeiros Vermelhos Perlcias de Clas se: as perícias dc classe do Feiticeiro
Vemlc1ho (e a habilidade chavc de cada pericial são: Alquimia
Correm rumores de que al).,'Uns humanos contaminados (Int), Conccntrllção (Cons), ConhecimenlO (arcano) (Inl), Cura
pela Praga não moTTCr.lm;cm \'C'l russo, desenvolveram estranhos (Sab), Oficios (lnt). Profissão (Sab), EspIona r (1m, pericia
poderes mâf,'1cos. Os rumorcssio verdadeIros. Pessoas fones o exclusiva), Identi fica r Ma!,';a (I nl), Sobre\1vência (Sab).
bastante para resistirâ Praga - e malignas o bastante para accirá- Pontos de Pericias a cada nI\eI subsequeme: 2 + modifi-
la - não morrem: cm \CZ dISSO, tomam-sc feiticeIros. cador dc Inteligência.
Um Feiticeiro Vcrmc1hoé uma pessoa que, apó5contraira
Praf,>a Coral, não sofrc os efeitos normaIs da docnç.t. Seu corpo Características da Classe
recebe energias místicas provementes de outrO plano - um T odas as Clracteristicas a se!-,'lilr pertencem a esta classe:
IU).,'llr tcrri\'d. umll dimensão de pum pestili:ncill, onde II doença
Usar Armas e Armaduras: o Feiticeiro Vermelho sabe
existia originalmente atê ser descoberta e trnúda até Arton pelo
usar todas as armas simples e marciais, mas nào sabe usar
mago Co\'ancL Da mc~ma forma (Iue um fciuceiro comum, a
armaduras ou escudos. 1\ mladums de llualque r lipo prejudicam
vítima passa a ser capaz de lançu magias como uma h abilidade
os gestOs arca nos do Fciticeiro Vermelho, podendo fazer falhar
narural, sem a neccssida<ledc prcp ani.las como um mago fana.
magias com componentes somâticos. Penalidades por usar
Infelizmente, embora não seja afclado pela Praga, o Feiti- armadurns mais pesa,!:Is que um corse1cte de couro são aplicadas
ceiro VcrmcJho ainda é seu ponador - e seus efeitos diabólicos às pericias Equilíbrio, Escalar, A ne da Fu)..,r:t, Esconder-se, Saltar.
lião além de oferecer magias. CroStaS de comi crescem sobre seu Furtividade, Punh':1 e Acrobacia.
corpo, agindo como armas e armadura. Suas próprias maglas
Magias: um FeiticéÍm Vermelho conjura mawasareanas
servem como meio de transmissão. Aré mesmo seu familiar é
exatamente da mesma forma que um feiticeiro comum de
uma versão contaminada, j.,'Totesca, de um animal nomlal.
mesmo nível (Li/1TJdoJogador, pâginas 49-50). Caso ele pi tenha
A maioria destes feiticeiros surb'<: por obra do Culto Vemle- níveis como feiticeiro, sempre que ele &':1nha um no\'o nh'el
lho; trata-sc de um bando de feiticeiros ins:mos que :Hua em como FeiliccifO VC'rmclho, sua capacidade de lançar magJas
l..omarubar, e:.:pondo populaçôes intl-iras ii doença. Aqueles que arcanas avança de forma normal, como se de ganhasse um nível
emergem como sobre\'I\'entes são arrebanhados como novos como feiticeiro.
membros para sua seIta ... ou então mortos. se recusarem!
H ospedeiro: o l'eiticelTo Vermelho é um portador da
reillceiro VemleJho é uma classe de prestigio. :-'Iembros de Praga, o que faz dele alguém muilO pen~'Oso. Ele pode eOOla-
quase qualquer classe podem adma-Ia, mas poucos indivíduos mtna r alguém com ata<jues desarmados, pelo toque, ou sim-
sausfazem os requI~ltos necessânos. plesmen te com sua presença. Ele nunca padeci ser curado da
Requerimentos: para sel.lua]jficarcomoum Feiticeiro Ve r- Praga, e nenhuma OUII1l doença (seIa C'xtraordtnâria ou sobrena-
melho, um personagem de\'e preencher os seguintes critérios: rural) podcrâ a;etâ·lo. NoeOlaOlo, caso seja al\'o cle uma magla
capaz decurara Praga (como Rrmol'trDom(aou Jl.~"IO/'trM{JUi(iio
o Tendência: maligna.
lançadas por servos de Lena), {l Feiticeiro sofre 1dó poOlOS de
o Búnus 13ase de Resistência: Forrirude +5 ou maio r. dano por ní\'d do conjurador. Um teste de Forutudc bem-
o T alentos: Grande ]'ortitucle, T olerância, Vitalidade. suced ido (CD IO + nível da magia + bónus de Sa1xdoria do
conjurad o r) reduz esse dano ii metade.
o Especial: deve ler contraído a Praga Coral.
Famili :ar Coral: no I" nível, () Feiticei ro Vermelho pode
Dadode Vida: d4.
conju rar um bmiliar e':lu~mente d~ mesmll form~ (Iue um
Feiticeiro Vermelho
Nivel Ataque Base Fottitudc Re flexos Vontade Esp<cial Magias por Dia
I +1 +2 +0 +2 Familiar Coral + I nível
2 +2 +3 +0 +3 Armulura Coral + I + I nivel
,-:4
+2
+3
+3
+4
+1
+1
+3
+4
Punros de Coral
Arm1dura CoraJ +2
+ I nh-eI
+ 1 ni"eI -
--
+3 +4 +1 +4
5
6 +4 +5 +2 +5
Magia Contagiosa
Arm1dura Cor.li + J
+1 nível
+ t nívcl --
7 +4 +5 +2 +5 -
8 +5 +6 +2 +6 Armadura Coral + 4
+ 1 nível
+ 1 nível -
9 +5 +6 +3 +6 - + 1 nível
10 +6 +7 +3 +7 Annadura. Coral +5 + 1 nível
feiticeiro comum, No entanto, essa criatura sera uma Fera- um monge de mesmo nível (no entanto, ele nâorecebencnhum
Coral, possuindo os mesmos podere~ de um familiar e outro beneficio oferecido a um mon~ por atacar desarmado,
recebendo \) modelo I;em-Comi descrito anteriomlente. Caso como t\taque Desarmado :\pnmomdo, Rajada de Golpes e
() pcr;onagem lã tenha um familiar, este ~cr:i contaminado pela outros)_ Caso o personagem ja possua nh'eiscomo monge, seu
Prab'1l atravcstlo vinculo com seu mestre,centão transformado dano em combale desarmado sera acumulado. Ferimentos
em uma I 'era -Coral. pro\'()Cados desta forma podem tr:lflsmttir a Pr:lg2.
Anllad ura Coral; noT'nÍ\'eI,e acada 2 nh-eis 5ub~eqüen Magia Comagiosa; no 5° nível, (l Feiticeiro Vermelho
tes, o Fcit.icelro Vermelho desenvolve sobre a pcle uma crosta pode fazer com que qualquer de suas mawas, alêm de provocar
rígida (Iue protCj:.,'C seu corpo como uma armadura, oferecendo o efeito normal, seja transmissor:l da Praga. t\ duma sofre os
um oonus tle + I por armadum natural cm sua C;\. efeitos norm:us da magia e deve fazer também um teste de
Pu nhos deCorai; no 3" ni\'cI,o Feiticeiro \'ermcJhopode Fortirude (CD I O + ni,'cJ da magia + bônus de Carisma do
prodUZir perigosas formaçôes coralinas sobre (IS punhos. Seu feiucciro) pamevitaradocnça. Uma nlab';~ Cl)ntagio~a deve ser
dano em com bate <lesa nnado sera Igual ao dano provocado por lançada como se fosse uma magia dois níveis ~Idma_