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JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA

JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA JORGE RAIMUNDO DA


TRINDADE SOUZA

Orientações e Normas
para Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos

ATUALIZADO DE ACORDO COM AS NORMAS DA ABNT


NBR 6022 DE 2018 e NBR 6023 DE 2018
1

ORIENTAÇÕES E NORMAS
PARA ELABORAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


2

Universidade Federal do Pará


Reitor
Carlos Edilson Maneschy

Vice-Reitor
Horácio Schneider

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento


Erick Nelo Pedreira

Pró-Reitor de Administração
Edson Ortiz de Matos

Pró-Reitora de Ensino de Graduação


Marlene Rodrigues Medeiros Freitas

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação


Emmanuel Zagury Tourinho

Pró-Reitor de Extensão
Fernando Arthur de Freitas Neves

Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal


João Cauby de Almeida Júnior

Assessoria de Educação a Distância


José Miguel Martins Veloso

Diretor Executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa


João Farias Guerreiro

Diretor do Instituto de Ciências Exatas e Naturais


Mauro de Lima Santos

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


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ORIENTAÇÕES E NORMAS
PARA ELABORAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS

Jorge Raimundo da Trindade Souza

Belém
2014

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Biblioteca Central/UFPA, Belém-PA

Souza, Jorge Raimundo da Trindade


Orientações e normas para elaboração de trabalhos acadêmicos /
Jorge Raimundo da Trindade Souza. — Belém: Ed. da UFPA, 2014.

ISBN 978-85-65054-10-2

1. Pesquisa 2. Metodologia 3. Trabalho acadêmico


I. Título.
CDD -

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................ 7

1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 9

2 NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS ............................... 14

3 MONOGRAFIA .................................................................................. 15

4 FORMATAÇÃO GRÁFICA ............................................................... 16


4.1 Tipos de papel e de letra ................................................................ 16
4.2 Espaçamentos entre linhas ............................................................ 17
4.3 Título................................................................................................. 17
4.4 Numeração de páginas ................................................................... 18
4.5 Margens ........................................................................................... 19

5 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS..... 20


5.1 Modelo de estrutura do trabalho científico ................................... 21
5.2 Elementos pré-textuais ................................................................... 22
5.2.1 Modelo de Capa ................................................................................ 22
5.2.2 Modelo de Folha de Rosto ................................................................ 22
5.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .......................................... 22
5.2.2.2 Especialização .................................................................................. 23
5.2.2.3 Mestrado (dissertação) ..................................................................... 24
5.2.2.4 Doutorado (tese) ............................................................................... 25
5.2.3 Modelo de Errata ............................................................................... 25
5.2.4 Modelo de Folha de Aprovação ........................................................ 26
5.2.5 Modelo de Dedicatória ...................................................................... 26
5.2.6 Modelo de Agradecimentos .............................................................. 27
5.2.7 Modelo de Epígrafe ........................................................................... 28
5.2.8 Modelo de Resumo / Abstract ........................................................... 28
5.2.9 Modelo de Lista de Ilustrações ......................................................... 30
5.2.10 Modelo de Lista de Tabelas .............................................................. 31
5.2.11 Modelos de Lista de Abreviaturas e Siglas e Modelo de Lista de
Símbolos ........................................................................................... 32
5.2.12 Modelo de Sumário ........................................................................... 33
5.3 Elementos textuais ......................................................................... 35
5.3.1 Introdução ......................................................................................... 35
5.3.2 Desenvolvimento ............................................................................... 35
5.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendações ...................... 37

5.4 Elementos pós-textuais .................................................................. 38

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


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5.4.1 Referências ....................................................................................... 38


5.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos ........................................ 41
5.4.1.2 Uso de Pontuação ............................................................................. 48
5.4.2 Imprenta ............................................................................................ 48
5.4.3 Glossário ........................................................................................... 49
5.4.4 Apêndices e Anexos ......................................................................... 49

6 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO .............................................. 50


6.1 Citações ........................................................................................... 50
6.1.1 Tipos de Citações ............................................................................. 50
6.1.2 Sistema de Chamada ....................................................................... 53
6.1.2.1 Sistema Autor-Data ........................................................................... 53
6.1.2.2 Sistema Numérico ............................................................................. 55
6.2 Notas de rodapé / Notas explicativas ............................................ 56

7 USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS ......................... 56


7.1 Siglas ................................................................................................ 56
7.2 Símbolos .......................................................................................... 57
7.3 Abreviaturas .................................................................................... 57
7.3.1 Abreviaturas latinas .......................................................................... 58

8 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS .............................................. 59

9 ASPECTOS GERAIS DAS PESQUISAS QUANTITATIVA E


QUALITATIVA .................................................................................. 61
9.1 Coleta de dados .............................................................................. 62
9.2 Termo de consentimento livre e esclarecido................................ 62

10 REVISÃO, ESTILOS E PROPRIEDADES PARA TEXTOS


CIENTÍFICOS ................................................................................... 66
10.1 Estilos de redação técnica ............................................................. 67
10.2 Propriedades do texto .................................................................... 69

11 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA ................... 70

12 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO .......................................... 73

BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 75

APÊNDICE A - ALTERAÇÕES REALIZADAS NA NORMA ABNT


NBR 6022:2018................................................................................. 79
APÊNDICE B – EXEMPLOS DE CITAÇÕES ................................... 82
ANEXO A - RECOMENDAÇÕES PARA A REDAÇÃO .................... 85
ANEXO B - RESOLUÇÃO DE TCC DA UFPA ................................. 86
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APRESENTAÇÃO

A origem deste documento, que representa uma pequena contribuição


para a produção de trabalhos científicos, é a necessidade de se estabelecer e
aplicar regras com uniformidade gráfica na produção de textos técnico-científicos
de nossos alunos, que ao se depararem com a obrigação de produzirem um
trabalho acadêmico, realizam-no cheios de dúvidas e inquietações.
Com a finalidade de auxiliar professores, alunos de graduação, mestrandos
e doutorandos, este livro apresenta e comenta sucintamente, ou seja, de forma
resumida, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
inclusive as mais recentes de 2011, 2012 e 2018, para apresentação escrita do
trabalho acadêmico na forma de uma redação científica.
O principal objetivo desta obra é proporcionar aos alunos condições de
realização de bons trabalhos acadêmicos, mostrando a eles os caminhos para a
construção, independentemente do nível de ensino, exibindo os elementos
essenciais, obrigatórios e opcionais, que a apresentação de uma pesquisa
acadêmica deve conter, além da sua formatação e da ordem que deve ser
atendida.
Neste livro não se tem a pretensão de responder a todas as questões de
uma pesquisa, e sim auxiliar os estudantes a redigir e apresentar o seu trabalho,
procurando elucidar parte das dúvidas que poderão surgir no decorrer da
produção do estudo acadêmico, com uma linguagem simples, acessível e com
exemplos, em várias oportunidades, espelhados na própria experiência
acadêmica.
Conciso e simples, sem ser raso nem simplista, e elaborado respeitando as
normalizações da ABNT e da apresentação tabular do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), este documento pode ser compartilhado por toda
a comunidade acadêmica, na produção de trabalhos de graduação e de pós-
graduação, uma vez que a adoção correta das normas facilita a realização,
apresentação e compreensão do estudo acadêmico, independente da área de
conhecimento e do curso frequentado.
A estrutura compreende os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais,
baseada, essencialmente, nas normas da ABNT. O objetivo das normas, além da

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padronização gráfica dos textos, é também resguardar qualidade lógica através


da apresentação obrigatória de alguns elementos informativos.
Existem várias normas na área de documentação aprovadas pela ABNT.
Apresentam-se aqui, apenas, informações básicas suficientes para apresentação
de um bom trabalho científico, não dispensando, assim, a consulta aos textos
completos da ABNT. Na seção de bibliografia, encontram-se referências de obras
que deverão ser consultadas, no caso de eventuais dúvidas.
Além de fornecer a instrumentalização necessária para a produção de
trabalhos com valor científico, esta obra apresenta, no anexo, a resolução que
fixa as diretrizes para realização de TCC na Universidade Federal do Pará
(UFPA), com informações essenciais para alunos e orientadores. Pode, também,
auxiliar alunos de pós-graduação na produção de dissertações e teses, dentro
dos padrões exigidos pela metodologia científica, segundo as normas da ABNT,
adotando-se assim um padrão único de apresentação dos trabalhos realizados no
Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN) da UFPA.
É bom lembrar que, embora os trabalhos devam seguir um padrão, as
instituições e os diversos cursos podem fazer suas próprias adaptações às
normas da ABNT, principalmente quando alguma situação não tiver clara
definição nas regras, o que pode levar a diferentes interpretações. Por esta razão,
o aluno também deve procurar conhecer os regulamentos do seu curso para
trabalhos acadêmicos.
Além da atualização metodológica exigida pelo desenvolvimento científico
e tecnológico, as questões formuladas pelos alunos nos levam a rever conceitos
e estar sempre em processo de reconstrução. Este livro funciona desta maneira.
Assim, o seu prazo de validade é transitório.
Agradeço a professora Simone Trindade pela revisão gramatical e a todos
que contribuíram das diversas formas para o refinamento desta obra, e espero
que, como retribuição, este livro ofereça orientações e normas que auxiliem a
vida acadêmica de docentes e discentes.
Boa sorte na elaboração do seu trabalho acadêmico.

O autor
Belém, novembro de 2018.

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1 INTRODUÇÃO

O Artigo 79 do Regulamento do Ensino de Graduação, no âmbito da


Universidade Federal do Pará, estabelece que o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) é uma atividade curricular obrigatória, componente do projeto pedagógico
do curso, com o fim de sistematizar o conhecimento de natureza científica,
artística ou tecnológica, por meio de estudo de um determinado tema.
Os principais objetivos de uma Instituição de Ensino Superior (IES), que
solicita de um aluno a apresentação de um trabalho como condição para a
conclusão de um curso universitário, independente da nomenclatura utilizada
(TCC, TGI, TGA etc.), são: a) verificar se o aluno reconhece, depois de algum
tempo na instituição, um problema da sua área; b) se possui proposta e tem
competência para desenvolver uma pesquisa para estudar este problema; c) e se
sabe redigir uma redação científica para relatar a pesquisa desenvolvida,
demonstrando, assim, o seu nível de compreensão e posturas intelectuais.
Uma redação científica requer que o estudante tenha autonomia,
habilidade de desenvolvimento de texto, argumentação e conhecimento de
metodologia, sobretudo da metodologia do trabalho científico.
A palavra metodologia é muitas vezes utilizada onde seria mais adequado
usar método, que é a maneira de proceder, é o modo de agir, é o processo para
se atingir determinado fim, é o caminho sistematizado previamente pelo qual se
alcança um objetivo. A metodologia tem a ver com a epistemologia, uma vez que
é o estudo e avaliação do conjunto de métodos lógico e científicos. A metodologia
é, portanto, a ciência integrada dos métodos, e o método da ciência é um
conjunto de normas-padrão que darão credibilidade para os resultados de uma
pesquisa.
Silva e Silveira (2011) ensinam que a metodologia pode ser definida como
o conjunto de critérios e métodos para construir um saber seguro e válido,
podendo ser dividida em três áreas: a) metodologia do trabalho científico, que
trata da estrutura dos trabalhos; b) metodologia da pesquisa científica, que trata
da estruturação da pesquisa (qualitativa e quantitativa), escolha dos instrumentos
técnicos (entrevista, questionários etc.); c) metodologia científica, que reflete
sobre os métodos e sua ligação com a produção do saber.

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A necessidade de conhecimento e aplicação das normas metodológicas e


regras de redação deve-se ao fato de que, ao construir um texto científico, o
aluno deve seguir um princípio para padronizar seu trabalho. Assim, ele
conseguirá ordenar sua redação em uma sequência coerente com significado e
direção, isto é, um texto com sentido, princípio, meio e fim, que fornece uma
razão de ser ao seu objeto de pesquisa.
A redação de um trabalho de pesquisa adota normas predeterminadas, do
ponto de vista dos elementos que precisam constar no trabalho escrito e da
ordem em que aparecem estes elementos. A obediência das orientações e das
normas não garante o mérito da pesquisa, já que o valor de qualquer trabalho
acadêmico está nas ideias e no conteúdo, porém o sucesso da comunicação do
estudo depende do apoio de critérios de padronização.
Uma boa pesquisa com excelente conteúdo pode ser prejudicada por
falhas no seguimento de regras metodológicas. Castro (2011) relata que quem
não segue as normas disponíveis é visto como desleixado ou rebelde, no assunto
errado, pois mesmo Darwin que afrontou a biologia inglesa da época e Einstein
que se rebelou diante da física de Newton, foram dóceis e bem-comportados ao
redigirem suas publicações. Em Ciência, a inovação está nas ideias, não na
forma.
Algumas regras de redação científica, como por exemplo: ser claro, lógico,
coerente, direto, conciso, além de buscar a imparcialidade, a regularidade e um
padrão nos seus textos, são indispensáveis para a realização de um Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
Um bom texto de TCC, como máximo de clareza, o mínimo de palavras,
sem proselitismo e sem erudição desnecessária, será obtido se o estudante
seguir uma linha de raciocínio, fazendo uma transição suave entre parágrafos
para mostrar como se relacionam, revelando o paralelismo entre as ideias. Como
ensina Polito (2012), é importante que ao final de cada seção ou capítulo você
crie um link para a seção ou capítulo seguinte, mostrando a relação que existe
em todo o trabalho, para que o leitor entenda o encadeamento do texto. Sem
esse link, o TCC fica com a redação truncada, chegando a parecer uma “colcha
de retalhos”.
O aluno deve ter atenção com todos os elementos que compõem o TCC. A
introdução, como afirma Castro (2011), é o cartão de visita do trabalho e assim,

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caso esteja mal escrita, provoca uma impressão negativa para o leitor. O autor
lembra, ainda, que a introdução, pode ser escrita depois que a pesquisa estiver
pronta, pois costuma modificar-se durante a execução. É ela que aborda a
importância, o que se sabe e o que não se sabe sobre o assunto. Também são
evidenciadas as áreas controvertidas, a natureza e a extensão da contribuição
pretendida na pesquisa.
Outra preocupação metodológica que este livro aborda é sobre o
levantamento bibliográfico que deve levar em conta a credibilidade do material
examinado e utilizado. Para Polito (2012), a pesquisa bibliográfica é uma das
principais fontes de informações e o meio que permite a confrontação de ideias e
de juízos de vários autores consultados, para que você comprove ou não as
teorias e hipóteses levantadas, sendo esta sustentação teórica fundamental para
a construção de um bom TCC.
Para que você não tenha que fazer muitas correções de rumo no meio do
desenvolvimento do seu TCC, é aconselhável que você siga algumas
recomendações sugeridas por Polito (2012):
• um trabalho de conclusão de curso deve ser desenvolvido a partir de um
tema relevante para o curso em que você está se formando;
• escolha um tema de seu interesse, pois é a melhor motivação para realizar
um bom trabalho;
• quanto mais amplo for o tema, mais superficiais serão as informações e
pior será o resultado;
• verifique se há bibliografia suficiente para uma boa pesquisa sobre o
assunto que escolheu ou pelo menos lhe permita comprovar sua teoria;
• escolha com seriedade quais autores você irá utilizar como referência para
que o texto resultado de sua pesquisa também possa se tornar uma
referência;
• para o início do TCC, após a definição do tema, a definição dos objetivos é
um dos pontos de partida. Saber aonde você quer chegar é o primeiro
passo para construir um trabalho com foco e não se perder no meio do
caminho;
• defina criteriosamente seus objetivos gerais e específicos, e atente para o
fato de que, ao final, você precisará atingi-los ou explicar por que não
foram alcançados;
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• leve em consideração que os objetivos gerais são a linha-guia do trabalho,


pois remetem ao foco principal do TCC. Os objetivos secundários são
todos aqueles que derivam da ideia principal;
• não confunda os objetivos com ações que fazem parte de um projeto
experimental. As ações, como o próprio nome diz, são ferramentas que,
colocadas em prática, servirão para atingir os objetivos iniciais;
• antes de escrever os textos, vislumbre como será o seu sumário.
Considere todos os pontos que você deseja abordar. Por mais que esse
sumário seja alterado, ele será o seu “fio-condutor” e você terá um
raciocínio lógico a seguir;
• na seção fundamentação teórica, não expresse sua opinião. Guarde-a
para o momento em que será possível ter um pouco mais de liberdade;
• a apresentação do trabalho ainda é uma etapa do seu TCC. Deve ser feita
em tópicos e com pouco texto. Não há necessidade de contemplar todo o
trabalho; apenas as informações mais relevantes devem fazer parte desta
apresentação dentro do tempo limite. Recomenda-se a utilização de fontes
sem serifa, pois fontes serifadas foram criadas para leitura em papel e, se
projetadas, dificultam a visualização de quem as lê, pois possuem um
prolongamento das hastes das letras e excesso de curvas;
• converse sempre com o seu orientador e escute o que ele tem a dizer. Ele
saberá guiá-lo pelo caminho certo para o desenvolvimento de um bom
trabalho.

Martins Junior (2009) recomenda que o estudante escolha um bom


orientador que tenha disponibilidade de tempo e disposição para orientar,
conhecimento sobre o conteúdo a ser pesquisado, conhecimento dos tipos de
pesquisa, conhecimento do regulamento de TCC do curso e da IES,
conhecimento das normas da ABNT, conhecimento da língua, que saiba escolher
a metodologia mais adequada e tenha empatia com o orientando.
O orientador não deve perder de vista o caráter didático do TCC, que
precisa ser compreendido como o início da vida científica e como a primeira
pesquisa acadêmica sistematizada e mais elaborada do aluno. Teixeira (2012)
alerta que o professor-orientador do TCC precisa controlar a expectativa para não
exigir demais do trabalho desenvolvido pelo estudante, ou seja, não cobrar dos
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alunos de graduação exigências de dissertações e teses que são características


de mestrado e doutorado, respectivamente. O trabalho deve materializar apenas
a tendência do graduando para a pesquisa e sua aptidão para a ciência.
É aconselhável que o aluno consulte trabalhos anteriores que já foram
aprovados no meio acadêmico e que são reconhecidos como exemplares. O
exame desses trabalhos pode produzir informações consistentes relacionadas às
normas da instituição e dos princípios da metodologia científica.
Enfim, para você não ser vítima da lei de Murphy (“Se alguma coisa tem a
mais remota chance de dar errado, certamente dará”), antes de começar a
desenvolver seu trabalho de conclusão de curso, é interessante que você monte
um projeto de TCC ou um protocolo, que é um roteiro de ações, uma vez que
toda pesquisa é precedida de uma fase de planejamento com diretrizes e
estratégias coerentes. Martins Junior (2009) ensina que planejar um trabalho de
conclusão de curso significa dar os seguintes passos: escolher o tema, delimitar e
formular o problema, formular os objetivos e as hipóteses iniciais, definir os
termos essenciais, a metodologia para coleta dos dados e a revisão da literatura.

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2 NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

A normalização apresentada neste livro segue os padrões utilizados na


maioria das universidades brasileiras que adotam as regras da Associação
Brasileira da Normas Técnicas (ABNT), que fornece as normas para a elaboração
e apresentação de documentos científicos e trabalhos acadêmicos, tais como,
livros, monografias, dissertações, teses, artigos etc. Portanto, é nas normas da
ABNT que encontramos as diretrizes para a padronização dos trabalhos
acadêmicos.
A utilização de normas técnicas, na elaboração de textos científicos e
acadêmicos, é essencial para promover a difusão e a interação da informação.
Para Silva e Silveira (2011), as normas e técnicas são o aspecto formal, segundo
o qual os textos científicos construídos a partir dos métodos vão ser
apresentados. Sua função é universalizar e formalizar a apresentação. Já os
métodos consistem em princípios e procedimentos aplicados para a construção
do saber.
Veja, a seguir, os números e os títulos das normas mais utilizadas nos
meios acadêmico e científico que são utilizadas e comentadas neste livro,
inclusive as mais recentes de 2011, 2012 e 2018. Chamo atenção para o fato de
que a Norma Brasileira Registrada (NBR) 6027:2012 ocasiona mudanças na
estrutura do sumário. Já a mudança mais significativa na norma de 2011 é a
possibilidade de se utilizar o anverso e o verso das folhas a partir dos elementos
textuais do trabalho acadêmico. As mudanças mais significativas da norma NBR
6022:2018 são apresentadas no Apêndice A.
NBR 6021: Publicação periódica científica impressão – Apresentação
NBR 6022:2018: Informação e documentação - Artigo em publicação
periódica técnica e/ou científica - Apresentação
NBR 6023:2018 (válida a partir de 14. 11. 2018): Referências – Elaboração
NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento Escrito
– Apresentação
NBR 6027:2012 (válida a partir de 11. 01. 2013): Sumário – Apresentação
NBR 6028: Resumos
NBR 6029: Livros e folhetos – Apresentação
NBR 10520: Citações em documentos – Apresentação
NBR 10522: Abreviaturas e siglas
NBR 10719: Apresentações de relatórios técnico-científicos
NBR 14724:2011: Trabalhos Acadêmicos - Apresentação

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3 MONOGRAFIA

Martins Junior (2009) comenta que para os formandos dos cursos de


graduação é solicitada a elaboração de uma monografia de conclusão de curso.
Para os alunos de pós-graduação em nível de especialização (lato sensu), as IES
costumam solicitar uma monografia ou um artigo de pesquisa. Nos cursos de
mestrado ou de doutorado (stricto sensu), é solicitada, respectivamente, uma
dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado.
Monografia, etimologicamente, significa trabalho escrito sobre um único tema,
ou seja, a abordagem da pesquisa restringe-se a um só assunto, a um só
problema. É um texto analítico que apresenta a descrição exaustiva de
determinado tema, abordando aspectos científicos, econômicos, históricos,
técnicos etc. seguindo uma rigorosa metodologia. O tratamento aprofundado e
exaustivo da monografia não deve ser confundido com extensão.
Para Oliveira (2004), a monografia apresenta algumas características: é
um trabalho escrito, sistemático e completo; é ordenada segundo princípios
lógicos; apresenta tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela; é
um estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários aspectos e ângulos do
caso; segue uma metodologia científica; e oferece contribuição para a ciência.
Barquero (1979, apud OLIVEIRA, 2004) afirma que monografia é um
trabalho que observa e acumula observações; organiza essas informações e
observações; procura as relações e regularidades que pode haver entre elas;
indaga sobre os seus porquês; utiliza de forma inteligente as leituras e
experiências para comprovação; comunica aos demais seus resultados. Para o
autor, monografia não é: repetir o que já foi dito por outro, sem apresentar nada
de novo; manifestar opinião pessoal sem fundamentá-la com dados
comprobatórios; expor ideias abstratas; e manifestar uma erudição livresca,
citando frases irrelevantes.

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4 FORMATAÇÃO GRÁFICA

• Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011), os


elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha (um dos lados da
folha), com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-
publicação que devem vir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que
os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados no anverso e verso
das folhas.

• O recuo da 1ª linha de cada parágrafo deve ser de 1,25 cm.*

*(Faça assim: Espaçamento de linha e parágrafo → Opções de

espaçamento de linha → Especial → 1ª Linha → 1,25 cm).

4.1 TIPOS DE PAPEL E DE LETRA

• Papel de cor branca, formato oficial A4 (21 cm X 29,7 cm).


• Recomenda-se o uso da fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para
o trabalho, inclusive capa, e tamanho menor para as citações de mais de
três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de
catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas.
• Para notas de rodapé e comentários, utilize fonte menor que do texto,
separada do corpo do texto por um traço horizontal contínuo de 5 cm,
aproximadamente, iniciado na margem esquerda.
• Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores
somente para as ilustrações.
• Fontes com serifa são indicadas para o texto e as fontes sem serifa são
mais indicadas para títulos. Serifa é a “perninha” (curvas) nas
extremidades das letras.

Exemplos: Fonte com serifa (TIMES NEW ROMAM, Garamond)


Fonte sem serifa (CALIBRI, ARIAL, Verdana, Tahoma)

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4.2 ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS

• Para o texto corrido, utilizar espaço 1,5.


• Para o texto do resumo, utilizar espaço 1,5.
• Para citações longas com mais de 3 linhas, notas de rodapé, legenda
das ilustrações e das tabelas, utilizar espaço simples.
• Notas de apresentação das folhas de rosto e de aprovação / Natureza
(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição etc.) utilizar espaço simples;
• Para citação direta ou longa com mais de 3 linhas, utilizar espaço
simples. O recuo de parágrafo deve ser de 4 cm da margem esquerda,
texto justificado, sem parágrafo e sem aspas.
• Para referências, utilizar espaço simples.
• Para separar as referências utilizar um espaço simples em branco.
• Recomenda-se que os títulos das subseções sejam separados do texto
que os precede ou que os sucede por dois espaços de 1,5.
• Listas de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas, Siglas e Símbolos, utilizar
espaço simples.

Observação: De acordo com a ABNT, o espaçamento entre linhas, ou


entrelinhamento, deve ser de 1,5. A regra de espaçamento para parágrafos ou
tabulação inicial de parágrafos, por sua vez, não existe. O que existe é um
consenso, entre os professores de metodologia, de que, se houver um espaço
entre blocos (um espaço extra entre parágrafos), a leitura torna-se mais fácil.
Porém, utilizar a entrelinha de 1,5 e a tabulação, no início do parágrafo, é
considerado redundante para a maioria dos especialistas em metodologia, já que
ambos indicam um novo início de parágrafo (POLITO, 2012).

4.3 TÍTULO

• O título do trabalho (capa) identifica com clareza o conteúdo do estudo.


Não contempla abreviaturas, parênteses e fórmulas que dificultem a sua
compreensão.

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• Devem-se incluir os três elementos essenciais para a elaboração de uma


pesquisa: a população que se quer investigar; uma situação problemática
que originou a pesquisa e o objeto do estudo (MARTINS JUNIOR, 2009).
• O título do trabalho deve localizar-se, aproximadamente, no meio da folha,
no sentido vertical, em caixa alta, tamanho 12, negritado, centralizado e
com espaçamento de 1,5.
• Os títulos dos capítulos comunicam o propósito básico de cada seção e
devem ser gramaticalmente simétricos. Por exemplo, se um título estiver
na voz passiva, os restantes também deverão estar na voz passiva.
• Títulos de trabalhos, de capítulos ou de seções devem ser informativos,
justificados e negritados, repetindo a formatação gráfica do sumário.
• O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção, precede seu
título, alinhado à esquerda, separado por um espaço em branco.
• Os títulos sem indicativo numérico (errata, agradecimentos, listas, resumo,
sumário, referências, apêndices, anexos etc.) devem ser centralizados.
• Folha de aprovação, dedicatória e epigrafe não possuem títulos.
• Os títulos dos capítulos são sempre iniciados em uma nova página.

Observação: Segundo a ABNT, quando o trabalho for digitado em anverso e


verso, os títulos de seções primárias devem começar em página impar (anverso),
e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5.

4.4 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

• Numerar as páginas, sequencialmente, com algarismos arábicos, no canto


superior direito, a 2 cm da borda superior e da borda direita da folha.
• As folhas ou páginas (cada uma das faces de uma folha) pré-textuais
devem ser contadas, mas não numeradas. Assim, conta-se a partir da
folha de rosto, embora a numeração só apareça a partir da primeira folha
da parte textual, ou seja, da folha de Introdução.
• Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011), para
trabalhos digitados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha
de rosto, devem ser contadas, considerando somente o anverso.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


19

4.5 MARGENS

• A margem esquerda do anverso deve ser maior que a margem direita em


virtude do recuo exigido para a encadernação.

ANVERSO VERSO
SUPERIOR 3 cm SUPERIOR 3 cm
INFERIOR 2 cm INFERIOR 2 cm
ESQUERDA 3 cm ESQUERDA 2 cm
DIREITA 2 cm DIREITA 3 cm

Exemplo de margens para trabalhos digitados no anverso


Margem superior

3 cm
no da página, canto
10 superior direito

---------------------------------------------------

----------------------------------------------------

---------------------------------------------------

3 cm --------------------------------------------------- 2 cm
Margem Margem
esquerda --------------------------------------------------- direita

---------------------------------------------------

---------------------------------------------------
O espaçamento
deve ser de 1,5
--------------------------------------------------- para texto corrido
---------------------------------------------------
2 cm
---------------------------------------------------
Margem inferior
---------------------------------------------------

Observação: O espaço delimitado de impressão dentro de uma página se chama


“mancha gráfica”, que é o limite que a tinta atinge o papel; fora deste limite, nada
pode ser impresso e nenhum elemento pode ultrapassar.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


20

5 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS

A apresentação dos trabalhos científicos na modelo monografia consta de


uma parte externa e três partes internas, essenciais e indispensáveis, que
aparecem na seguinte ordem: Elementos Pré-Textuais, Elementos Textuais e
Elementos Pós-Textuais, como são mostrados no quadro 01.

Quadro 1- Síntese da estrutura de tese, dissertação ou trabalho acadêmico.

PARTES ELEMENTOS INTEGRANTES


Capa (obrigatório)
PARTE EXTERNA Lombada ou dorso (se necessário) – parte lateral da
capa do trabalho
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (se necessário)
Folha de aprovação (obrigatório)
P Dedicatória (opcional)
A 1- PRÉ-TEXTUAIS Agradecimentos (opcional)
R Epígrafe (opcional)
T Resumo na língua vernácula (obrigatório)
E Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
S Lista de ilustrações (se necessário)
Lista de tabelas (se necessário)
I Lista de abreviaturas e siglas (se necessário)
N Lista de símbolos (se necessário)
T Sumário (obrigatório)
E Introdução
R 2- TEXTUAIS Desenvolvimento
N Conclusão
A Referências (obrigatório)
S Glossário (se necessário)
3- PÓS-TEXTUAIS Apêndice(s) (se necessário)
Anexo(s) (se necessário)
Índice (se necessário)
Capa final (obrigatório) – folha em branco sem
numeração da página
FONTE: Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 14724:2011), 2011.

Observações:

• Os elementos das estruturas pré-textual e pós-textual não são


considerados capítulos, por isso não recebem numeração de seção.
• A nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a critério do autor.

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21

5.1 MODELO DE ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO

O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com seguinte estrutura:

• Capa;

• Folha de rosto;

• Folha de aprovação;
Figura 1: Estrutura de trabalhos acadêmicos
• Dedicatória; ANEXOS
APÊNDICES

• Agradecimentos; REFERÊNCIAS

CONCLUSÃO

DESENVOLVIMENTO
• Epígrafe; INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

• Resumo na língua original; LISTA DE SIGLAS

LISTA DE TABELAS

• Resumo em língua estrangeira; LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ABSTRACT
(Ex: Abstract)
RESUMO

EPÍGRAFE Contadas mas


• Lista de ilustrações; AGRADECIMENTOS não numeradas
DEDICATÓRIA

• Lista de tabelas; FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

• Lista de siglas e abreviaturas; CAPA

• Sumário;

• Corpo do texto:
✓ Introdução;
✓ Desenvolvimento;
✓ Conclusão.
Fonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008.
• Referências;

• Apêndices;

• Anexos.

Observação: Dependendo da natureza do estudo (experimental e/ou de campo)


estrutura-se o item “desenvolvimento” da seguinte maneira:
a) Revisão da literatura / Revisão bibliográfica / Fundamentação teórica
b) Metodologia
c) Resultados
d) Discussão

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22

5.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS – Parte que antecede o texto com informações


que ajudam na identificação e utilização do trabalho.

5.2.1 Modelo de Capa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
Nome da Instituição FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS
(opcional)

Nome do Autor ÂNGELO GLEYSTON DE SOUZA MACHADO

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


Título e subtítulo se houver LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR NA FORMAÇÃO DE
(centralizado e no meio da página) PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS

Local (cidade) Belém


Ano 2013

5.2.2 Modelo de Folha de Rosto - (no verso deve conter a ficha catalográfica, conforme o
Código de Catalogação Anglo-Americano vigente).

5.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Nome do autor KRISNNA MARIANA ARANDA ALVES

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE O USO DE


Título e subtítulo se houver SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS NO PROCESSO
DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM DE QUÍMICA

Nota: Indicação da natureza do Trabalho de Conclusão de


trabalho (monografia/TCC, dissertação Curso apresentado para
ou tese.), objetivo, título ou grau obtenção do título de
pretendido (graduação, especialização, Licenciada em Química,
Faculdade de Química, Instituto
mestrado ou doutorado), nome da de Ciências Exatas e Naturais,
instituição, nome do orientador. Universidade Federal do Pará.
• Espaço simples Orientador: Prof. Dr. Jorge
Raimundo da Trindade Souza

Local (cidade) Belém


Ano 2013

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


23

Observação: Segundo a ABNT, a nota de apresentação deve ser alinhada do


meio da “mancha gráfica” para a margem direita. Para isso, precisa ser digitada
no lado direito da página, com recuo esquerdo de 8 cm, letras normais, tamanho

12, justificadas, sem negrito e espaçamento simples.*

*(Faça assim: Espaçamento de linha e parágrafo → Opções de espaçamento

de linha → Recuo esquerdo → 8 cm).

5.2.2.2 Especialização

LUDMILA MICHELLE MELO NASCIMENTO


Nome do autor SUELY PRICILA PEREIRA GUSMÃO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESENVOLVIMENTO DO


Título e subtítulo se houver SOFTWARE QUIMIVOZ PARA ENSINO E APRENDIZADO
DO DIAGRAMA DE LINUS PAULING

Nota: Indicação da natureza do Trabalho de Conclusão de


Curso apresentado para
trabalho (TCC / monografia e outros), obtenção do título de
objetivo, título ou grau pretendido e Especialista em Aplicabilidade
área de concentração, nome da de Novas Tecnologias como
instituição, nome do orientador. Ferramentas Pedagógicas
para o ensino de Ciências,
• Espaço simples. Instituto de Ciências Exatas e
Naturais, Universidade
Federal do Pará.
Orientador: Prof. Dr. Jorge
Raimundo da Trindade Souza

Local (cidade) Belém


Ano 2012

Observação: Teixeira (2012, p. 59) informa que o termo grau deve ser usado
para o nível de graduação e o termo título para o de pós-graduação.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


24

5.2.2.3 Mestrado (Dissertação) – Dissertar é desenvolver uma ideia geral, um


pensamento, um conceito, dar uma opinião a partir de um ponto de vista, apoiada
em fundamentos teóricos, procurando explicar os fatos, apresentando causas,
efeitos, fazendo comentários, comprovando seus argumentos.

• A dissertação deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre


o assunto e a capacidade de sistematização do aluno.
• É um documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental
ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem
delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar
informações.

Nome do autor Jorge Ricardo Coutinho Machado

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DE QUÍMICA NA UFPA: A HISTÓRIA DE UM CURSO DE
Título e subtítulo se houver GRADUAÇÃO E SUA EVOLUÇÃO CURRICULAR

Nota: Indicação da natureza do Dissertação de Mestrado


apresentada para obtenção do
trabalho, objetivo, título ou grau título de Mestre em Educação
pretendido e área de concentração, em Ciências e Matemáticas,
nome da instituição, nome do Programa de Pós-graduação
orientador. em Educação em Ciências e
Matemáticas, Instituto de
• Espaço simples. Educação Matemática e
Científica, Universidade Federal
do Pará.
Orientador: Prof. Dr. Luiz
Acácio Centeno Cordeiro

Local (cidade)
Belém
Ano 2004

Observação: Se há problema de homônimo da cidade ou se não for capital, faz-


se acompanhar da sigla do estado. Ex: Bragança, PA.

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25

5.2.2.4 Doutorado (Tese) – Deve ser elaborada com base em investigação


original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. A
característica essencial de uma tese é o que contém de inédito em certa área da
ciência, aquilo com que pode contribuir de forma nova para o conhecimento
humano. O inédito apresentado em uma tese tanto pode ser algo completamente
novo, como aspectos novos de algo já velho.

Giselle Maria Skelding Pinheiro Guilhon


Nome do autor

INVESTIGAÇÃO FITOQUÍMICA DE PLUCHEA


Título e subtítulo se houver QUITOC COM CONTRIBUIÇÃO À QUÍMICA DO
GÊNERO PLUCHEA (ASTERACEAE)

Tese apresentada para


obtenção do título de
Nota: Indicação da natureza do Doutora em Química,
trabalho, objetivo, título ou grau Programa de Pós-
pretendido e área de concentração, Graduação em Química
nome da instituição, nome do Orgânica, Universidade
orientador. Federal Rural do Rio de
Janeiro.
• Espaço simples. Orientador: Prof. Dr.
Adolfo Henrique Muller

Local (cidade) Seropédica (RJ)


Ano 2000

5.2.3 Modelo de Errata - Quando necessário, deve estar localizada após a folha
de rosto.

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se


15 6 Normatizar Normalizar
21 12 Ml mL
52 9 S s2

Observação: Erros detectados em textos consultados não devem ser corrigidos


na citação. Emprega-se a expressão latina [sic] (que significa: assim mesmo, tal
qual), entre colchetes, quando o texto original consultado (texto alheio)
apresentar incorreções (erros gráficos), incoerências (erros lógicos) ou afirmação
inusitada.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


26

5.2.4 Modelo de Folha de Aprovação

Nome do autor Luana Costa Silva

Título e subtítulo se houver


A FÍSICA DO VOO
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado para
Nota: Recuo esquerdo de 8 cm, letras obtenção do título de
normais, tamanho 12, justificadas, sem Licenciada em Ciências
Naturais, Faculdade de
negrito e espaçamento simples. Ciências Naturais, Instituto
de Ciências Exatas e
Naturais, Universidade
Federal do Pará.

Data de aprovação e conceito Data da Apresentação: 29 de março de 2012.


Conceito: ______________

Banca Examinadora
________________________________________
Prof. Dr. Petrus Alcântara Júnior
Faculdade de Ciências Naturais / ICEN / UFPA - Orientador
Nome completo dos membros da banca ________________________________________
examinadora, titulação, instituição a que Prof. Dr. Antonio Claudio Lima Moreira Bastos
Faculdade de Ciências Naturais / ICEN / UFPA - Membro
pertencem e espaço para assinatura.
________________________________________
Prof. Dr. Jorge Raimundo da Trindade Souza
Faculdade de Ciências Naturais / ICEN / UFPA - Membro

5.2.5 Modelo de Dedicatória - (opcional): O autor presta uma homenagem ou


dedica o trabalho a pessoas importantes ao longo de sua vida ou de seu curso.
Não se escreve a palavra dedicatória.

Aos nossos pais e


Localização: irmãos que sempre
Metade inferior da nos incentivaram
durante nossa
página, à direita. trajetória no curso
de Química

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


27

5.2.6 Modelo de Agradecimentos - (Opcional): Registram-se os agradecimentos


às pessoas ou às instituições que colaboraram para a realização do trabalho. A
palavra AGRADECIMENTOS deverá estar centralizada no alto da folha em caixa
alta e em negrito.

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela vida que nos deu.

À Universidade Federal do Pará pela


oportunidade de realizar um curso superior.

Ao Professor..................................... pela
orientação competente e dedicação na
elaboração deste trabalho.

À Professora ................................. pelo


treinamento em técnicas de laboratório.

Aos funcionários.............................. pelo


apoio técnico e amizade.

Aos membros da banca examinadora


pela revisão do texto e sugestões valiosas.

Aos colegas de curso pela ajuda e


amizade durante o curso de graduação.

Às instituições e autoridades que


concederam autorizações para realização de
pesquisa de campo ou documentais

Ao CNPq pelo apoio financeiro na


concessão da bolsa de estudo.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


28

5.2.7 Modelo de Epígrafe - (Opcional): Apresenta uma citação relacionada com o


tema desenvolvido no corpo do trabalho, seguida de indicação de autoria. Pode
ser uma frase ou um fragmento de texto que indica a motivação do trabalho.

• Podem também constar nas folhas de abertura das seções primárias.


• Não possui título.

“Devemos ensinar
Localização: Química para permitir
Metade inferior da que o cidadão possa
página, à direita, entre interagir melhor com
o mundo”
aspas, indicando sua
autoria. Áttico Inácio Chassot

5.2.8 Modelo de Resumo / Abstract - (NBR 6028:2003).

• Apresentação concisa, clara e objetiva dos pontos relevantes do trabalho,


fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões.
• O resumo informativo contempla o contexto da pesquisa (brevemente), o
objetivo geral, a síntese da metodologia, os principais resultados e a
conclusão geral do estudo.
• Deve ser composto por frases concisas afirmativas. A primeira frase deve
ser significativa, explicando o tema central do trabalho.
• O resumo anuncia o trabalho e deve apontar o principal resultado
encontrado.
• É a apresentação sintética das ideias do texto, mostrando o
desenvolvimento e a articulação entre elas.
• O resumo em língua estrangeira é obrigatório para dissertações e teses.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


29

• Para dissertações e teses, utiliza-se o resumo informativo, usando-se


sempre a 3a pessoa do singular e o verbo na voz ativa. Flexões verbais
como primeira pessoa do singular e do plural devem ser evitadas
• A norma NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único com
extensão de 150 a 500 palavras em trabalhos acadêmicos.
• Evita-se o uso de citações bibliográficas, diagramas, símbolos etc.
• Deve ser digitado em espaço de 1,5 entre linhas, sem recuo de parágrafos.
• As Palavras-Chave (Key Words) devem ser separadas por ponto e no
máximo em seis. Cada palavra-chave começa com letra maiúscula e
termina com ponto final.
• O resumo indicativo é mais breve e apresenta apenas a ideia principal, não
apresentando dados qualitativos e quantitativos.

Exemplo de resumo extraído de Teixeira (2012, p. 66).

RESUMO

O estudo teve como objetivo analisar o nível de conhecimento dos alunos


de graduação do curso de Enfermagem e dos professores da área
Materno-Infantil da Universidade do Estado do Pará sobre o método Mãe-
Canguru. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa-descritiva, com
dados coletados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com
14 alunos do 4º ano do curso de graduação e 5 professores da área
Materno-Infantil. Foram obtidas consideráveis informações que permitiram
analisar o entendimento dos sujeitos participantes sobre o método Mãe-
Canguru. Verificou-se que, apesar de a maioria dos entrevistados
possuírem uma noção do que seja a Técnica Canguru, há muitas dúvidas
sobre o método. Destacam-se também as funções e responsabilidades do
enfermeiro, que, na visão dos sujeitos participantes da pesquisa,
caracteriza a performance ideal para um bom profissional integrante desta
nova metodologia de atenção ao prematuro. Conclui-se apresentando
sugestões que visam melhorar a participação deste profissional no método
e a integração desta nova filosofia nos conteúdos curriculares das
disciplinas da área Materno-Infantil do curso de Enfermagem da
Universidade do estado do Pará.

PALAVRAS–CHAVE: Método mãe-canguru. Bebê prematuro.

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30

Exemplo de abstract extraído de Guilhon (2000).

ABSTRACT

This work describes the phytochemical study


of the species pluchea quitoc DC., from the
botanical family Asteraceae. A review of the
constituents of the genus Pluchea was also
presented. The antitumoral activity of the
ethanolic extract of the plant was shown. The
chemical constituents of the hexane and
ethanolic extracts from the roots of the plant
were similar to the major compounds isolated
from the aerial parts. The chemical
constituents were isolated by classical
chromatografic techniques. The sctructural
elucidation was based on spectrometric
methods (NMR,IR and MS).

KEY WORDS: pluchea quitoc DC. atitumoral


activity. chromatografic techniques.

5.2.9 Modelo de Lista de Ilustrações - (Se necessário)

• Os itens da lista de ilustrações devem ser identificados pela palavra


designativa conforme o tipo de ilustração, travessão, título e
acompanhados do respectivo número de página.
• Nos dicionários, ilustração e figura são apresentadas como sinônimos.
• No texto, com exceção de tabelas e quadros, todas as demais ilustrações
podem ser referidas por figura ou denominadas especificamente como
gráfico, mapa, planta, foto etc.
• No texto, qualquer que seja o tipo de ilustração (designação genérica de
imagem que ilustra ou elucida um texto), sua identificação aparece na
parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema,
fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro,
retrato, figura, imagem ou outras formas pictográficas necessárias à
complementação e melhor visualização do texto), seguida de seu numero
de ordem de ocorrência no texto, em algarismo arábico, travessão e do
respectivo título (NBR 14724:2011).

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31

• Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento


obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e
outras informações necessárias à sua compreensão, se houver.
• A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere. É aconselhável centralizar a ilustração.
• Quando necessário recomenda-se a elaboração de lista própria para cada
tipo. Ex: Lista de Figuras; Lista de Mapas; Lista de Quadros.
• Quando o número de ilustrações for pequeno, pode-se fazer uma única
lista de ilustrações na ordem de sua ocorrência no texto.
Ex: Quadro 1, Foto 1, Foto 2, Quadro 2, Gráfico 1, Gráfico 2.............

LISTA DE IILUSTRAÇÕES

Quadro 1 - Título............... 6
Foto 1 - Título............... 11
Foto 2 - Título............... 27
Quadro 2 - Título............... 39
Gráfico 1 - Título............... 39
Gráfico 2 - Título............... 40
Gráfico 3 - Título............... 46
Foto 3 - Título............... 51
Foto 4 - Título............... 52
Quadro 3 - Título............... 60

5.2.10 Modelo de Lista de Tabelas - (Se necessário): Identifica-se com


algarismo arábico e travessão, precedidos da palavra Tabela, contendo o título e
o número da página.

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Título.................. 5
Tabela 02 - Título.................. 7
Tabela 03 - Título.................. 11
Tabela 04 - Título.................. 12
Tabela 05 - Título.................. 12
Tabela 06 - Título.................. 14
Tabela 07 - Título.................. 19
Tabela 08 - Título.................. 21
Tabela 09 - Título.................. 23
Tabela 10 - Título.................. 39

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32

5.2.11 Modelos de Lista de Abreviaturas e Siglas e Modelo de Lista de


Símbolos

• Relação alfabética de abreviatura, siglas e símbolos, com respectivos


significados.
• Deve ser elaborada lista própria para cada tipo.
• Citam-se apenas siglas consagradas, que devem ser transcritas no texto
por extenso, seguidas das siglas entre parênteses.
Ex: Instituto Médico Legal (IML).
• Na abreviatura coloca-se ponto e acento, quando houver.

LISTA DE ABREVIATURAS

Coord. – Coordenador
Ed. – Editor
Me. – Mestre (título obtido em instituição no Brasil)
MS – Mestre em Ciências (título obtido no exterior)
MsC. – Mestre (título obtido no exterior)
Org. – Organizador
Séc. - Século

Observação: Alguns autores consideram que a abreviatura correta para o título


de mestre concedido por instituição no Brasil é (Me.). Neste livro, utiliza-se a
abreviatura (M.Sc.) por recomendação da Coordenadoria de Cerimonial e
Eventos da UFPA.

LISTA DE SIGLAS LISTA DE SÍMBOLOS

ABQ Associação Brasileira de Química J Constante de acoplamento

UFPA Universidade Federal do Pará KE Constante de equilíbrio da


absorção do etileno
CNPq Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Ka Constante de equilíbrio do ácido
Tecnológico
Kb Constante de equilíbrio da base
CRQ Conselho Regional de Química
δ Deslocamento químico
FADESP Fundação de Amparo e
Desenvolvimento da Pesquisa α Grau de ionização

IUPAC União Internacional de Química m2 Metro quadrado


Pura e Aplicada
mL Mililitro
LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional T Temperatura

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33

5.2.12 Modelo de Sumário - (NBR 6027:2012, válida a partir de 11.01.2013).

• O sumário é obrigatório em trabalhos acadêmicos. É a enumeração das


principais seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia
em que aparecem no texto, indicando a página inicial de cada seção.
• A palavra SUMÁRIO deve ser centralizada e com a mesma tipologia
utilizada para as seções primárias.
• Tudo que está antes do sumário não deve constar no SUMÁRIO.
• As seções são numeradas progressivamente, em algarismos arábicos, da
introdução até a conclusão. São mencionados as referências e os anexos,
sem numeração progressiva, com a devida paginação.
• O indicativo da seção é alinhado na margem esquerda, separado do título
por um espaço. Recomenda-se que os títulos e subtítulos que sucedem os
indicativos das seções sejam alinhados pela margem do título do indicativo
mais extenso, inclusive os elementos pós-textuais.
• Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o
indicativo numérico da seção ou de seu título (NBR 6024/2003).
• O sumário é o último elemento pré-textual. Elementos pré-textuais e pós-
textuais não possuem numeração progressiva.
• Deve-se utilizar até a seção quinária no sumário e no texto, da seguinte
forma, conforme o exemplo sugerido pela ABNT (NBR 6027:2012):

1 SEÇÃO PRIMARIA SUMÁRIO

✓ (CAIXA ALTA, NEGRITO)


1 INTRODUÇÂO ...................................... 10
1.1 Seção secundária 2 ARQUIVO DE SISTEMA ....................... 11
3 TESTE DE PERFORMANCE ................ 14
✓ (Caixa baixa, negrito) 3.1 Primeiro teste: ocupação inicial de
disco ..................................................... 16
1.1.1 Seção terciária 3.2 Segundo teste: escrita em disco ....... 20
3.3 Terceiro teste: ocupação final de
✓ (Caixa baixa, sem negrito) disco...................................................... 23
3.3.1 Tempo de arquivo em disco .................. 32
1.1.1.1 Seção quaternária 3.3.2 Tempo de deleção em disco ................. 34
4 CONCLUSÃO ....................................... 40
✓ (Caixa baixa, sem negrito) REFERÊNCIAS ..................................... 41
APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE
1. 1.1.1.1 Seção quinária COLETA DE DADOS............................. 44
ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA
✓ (Caixa baixa, sem negrito) LINUX..................................................... 45

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34

• Listas, resumo, abstract, apêndices, anexos e referências não são


considerados capítulos, por isso não recebem numeração de seção.
• A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada com a mesma
apresentação tipográfica utilizada nas seções do documento.

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35

5.3 ELEMENTOS TEXTUAIS - Nesta parte, incluem-se os elementos essenciais


de um documento: introdução, desenvolvimento e conclusão.

5.3.1 Introdução - Enunciado geral sobre o assunto que se pretende estudar. É o


componente explicativo do autor para o leitor e geralmente apresenta:

• o assunto objeto de estudo;


• formulação e delimitação do problema;
• as hipóteses;
• o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;
• trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;
• relevância do tema justificando a sua escolha (abordagem pessoal);
• os objetivos da pesquisa e os tópicos principais do texto. (O objetivo geral
deve vir no final da introdução).
Os objetivos ajudam a manter o foco da pesquisa nos aspectos essenciais
e evitam a coleta de dados desnecessários ao estudo (GIL, 2009). Martins Junior
(2009) ensina que todo objetivo começa com um verbo no tempo infinitivo, como
por exemplo: verificar, demonstrar, conhecer, pesquisar etc. e sugere alguns
verbos para formular objetivos gerais e específicos:

Objetivos Gerais Objetivos específicos


Analisar Verificar Conhecer
Diagnosticar Testar Relatar
Estudar Observar Praticar
Propor Demonstrar Registrar
Sugerir Traçar Medir
Projetar Compreender Proporcionar

5.3.2 Desenvolvimento – É a parte mais extensa do trabalho, podendo ser


subdividida em partes, capítulos ou seções quantas forem necessárias para o
detalhamento do assunto. Dependendo da natureza do estudo (experimental e/ou
de campo), estrutura-se da seguinte maneira:

a) Revisão da literatura / Revisão bibliográfica / Fundamentação teórica


• É o referencial teórico. Mostra estudos realizados por outros autores.

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36

• É essencial para mostrar a relevância do tema e para se construir


inferências.
• As obras citadas devem constar na lista de referências. É recomendado
que haja credibilidade e peso científico.
• A pesquisa bibliográfica é uma das principais fontes de informação e é
essa sustentação teórica que permite a comparação de ideias dos vários
autores citados, para que os alunos confrontem as teorias e, depois de
uma análise, direcionem os caminhos para refutar ou comprovar as
hipóteses sugeridas.

b) Metodologia – É a descrição detalhada e rigorosa dos procedimentos de


campo ou laboratório, material, universo da pesquisa, critérios para seleção da
amostra, procedimento para a coleta de dados (qualitativo ou quantitativo)
instrumentos de coleta (questionários abertos ou fechados, entrevistas etc.), tipo
de população amostrada, métodos de tratamento dos dados etc. Isto é, explicar
passo a passo como o estudo foi realizado, justificando a seleção de cada
procedimento.

c) Resultados - Apresenta os dados obtidos durante o desenvolvimento da


pesquisa. Quando ressaltar os aspectos quantitativos, convém demonstrá-los
através de tabelas e ilustrações.

d) Discussão - Comparação dos resultados alcançados na pesquisa com


aqueles estudos já mencionados na revisão de literatura.

Exemplo de discussão extraído e adaptado de Sá e Queiroz (2010, p.36):

Os dados apresentados na Tabela 4 indicam que, com relação ao


formato de aula expositiva, foram localizados apenas quatro trabalhos. Todos
eles associavam a tradicional aula expositiva a outros formatos de ensino. Tal
fato pode estar relacionado às insistentes recomendações, presentes na
literatura, sobre a introdução de novas estratégias de ensino capazes de atrair
o interesse dos estudantes. Neste contexto, Hodges e Harvey (2003) alertam
que a aula expositiva, de forma isolada, pode ser um útil veículo para
transmissão de informações, mas dificilmente envolve os estudantes no
processo de integração de ideias e conceitos.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


37

5.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendações

• Síntese de todos os dados encontrados e discutidos durante a elaboração


do trabalho
• Deve fazer uma ponte com a introdução, apresentando conclusões
correspondentes aos objetivos.
• Pode ressaltar o alcance e as consequências das contribuições e
apresentar sugestões de novas linhas de estudo e ações futuras.
• Deve ser clara e objetiva, demonstrando o ponto de vista do autor,
evidenciando as conquistas alcançadas com o estudo e a contribuição da
pesquisa para o meio acadêmico, social, empresarial ou desenvolvimento
da ciência e tecnologia.
• A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros
autores, pois se trata de um texto de autoria própria.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


38

5.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS – Parte que sucede o texto e complementa o


trabalho

5.4.1 Referências - (Obrigatório): Lista ordenada de obras consultadas e citadas


no texto, em ordem alfabética de sobrenome (Alfabetação). (NBR 6023/2002).
É o conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento, que permite sua identificação individual.
Para incluir todas as fontes de pesquisa e não somente as relacionadas a
livros, a ABNT indica o termo REFERÊNCIAS como título desta seção, que
abrange as fontes citadas ao longo do trabalho, e não mais BIBLIOGRAFIA.
Silva e Silveira (2011) sugerem que se dê o titulo de FONTES
CONSULTADAS, em uma folha distinta de onde se encontra as REFERÊNCIAS,
para as fontes consultadas, porém não citadas.

A seguir, apresentam-se algumas observações sobre referências:


• A Bibliografia é a relação das fontes efetivamente consultadas (lista de
autores citados e não citados).
• Bibliografia consultada ou Fontes consultadas é a relação de obras que
foram consultadas, porém não foram citadas.
• Webgrafia é a relação de referências consultadas na internet.
• As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à
margem esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco
de espaço simples.
• Em notas de rodapé, as referências “devem ser alinhadas à margem
esquerda do texto e, a partir da segunda linha da mesma referência,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente e sem espaço entre elas.” (NBR 6023:2018, p. 5)
• Utiliza-se o recurso tipográfico (Negrito, Sublinhado ou Itálico) para
destacar o título. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria ou
de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já
destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com a
exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.
• O título é sempre destacado (Negrito, Sublinhado ou Itálico), porém o
subtítulo não é destacado.
Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade
39

• Os elementos essenciais da referência devem ser apresentados em


sequência padronizada.
• Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento, tais como: no de páginas,
capítulo, ISBN1 etc.
• Distintivos de nomes como Filho, Neto, Sobrinho, Júnior etc., são incluídos
após o último sobrenome.
• Quando o sobrenome for composto, não pode ser separado e deve ser
transcrito em letras maiúsculas. Exemplos: SANTA ROSA, SANTA
BRÍGIDA, CASTELO BRANCO, entre outros.
• Obras diferentes de um mesmo autor devem ser ordenadas
alfabeticamente pela primeira letra do título.
• A ABNT utiliza, em seus exemplos, a abreviação do nome, indicando que
este formato pode ser utilizado, porém pede que o autor siga um só
sistema de padronização, ou seja, todos os nomes deverão estar
abreviados ou todos deverão estar por extenso.
• Se em uma mesma página, na lista de referências, aparecem duas ou
mais obras de um autor, a partir da segunda obra, o nome do autor pode
ser substituído por seis caracteres de traços sublinear, seguidos de ponto.
• Não precisa constar na referência a informação de que é a primeira edição.
• As referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do
capítulo, em ordem alfabética de seus elementos. Se houver numerais,
considerar a ordem crescente (NBR 6023:2018).
Exemplos: BRASIL. Lei nº 9.979, de ............
BRASIL. Lei nº 12.384 de ............

1
Número Padrão internacional de Livro (ISBN)
Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade
40

Exemplo de Lista de Referências

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em:


http://www.abnt.org.br. Acesso em: 04 abr. 2013.

______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das


seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

CERVO, Luiz Amado; BERVIAR, Pedro Alcino; SILVA, Pedro da. Metodologia
científica. São Paulo: Perason education, 2007.

CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de


trabalhos acadêmicos: normas, critérios e procedimentos. Belém:
NUMA/UFPA, EDUFPA, 2005.

MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos


acadêmicos. Belém, 2003. 8f. Apostila do Curso de Normalização de Trabalhos
Acadêmicos realizado pela UFPA.

OLIVEIRA, Valéria Rodrigues de. Desmitificando a pesquisa científica. Belém:


EDUFPA, 2008.

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de


Graduação, Sistema de Bibliotecas da PUC Minas. Normas da ABNT para
apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias.
Belo Horizonte, 2008. 50p.

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: A construção do


conhecimento. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev.


ampl. São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português.


São Paulo: Nacional, 2001.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


41

5.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos

Os exemplos apresentados neste capítulo não pretendem contemplar a


imensa gama de tipos de referências em pesquisa acadêmica. Por analogia, o
aluno, junto com o seu orientador, pode, a partir dos exemplos apresentados,
construir as referências exigidas pelo texto.
O autor deve ser indicado pelo último sobrenome, em letras maiúsculas,
seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta
no documento.

a) Referência de livro com um autor


• (Chave → AUTOR (último sobrenome em CAIXA ALTA). Título da obra:
subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editora, ano de
publicação. Número de páginas).
CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho
científico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 137p.

Observação: Os elementos essenciais para livro são: autor, título, subtítulo (se
houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento. Por exemplo:

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação em Química: compromisso com


a cidadania. 4. ed. Unijuí, RS: Ijuí, 2010. 160 p. ISBN 978-85-7429-889-4

b) Referência de livro com dois autores


SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de
trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 231p.

KOTZ, John; TREICHEL JR, Paul. Química & reações químicas. Rio de Janeiro:
LTC, 2002. 538p.

c) Referência de livro com três autores (todos devem ser citados)


• Separados por ponto-e-vírgula + espaço
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica: 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p.

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42

d) Referência de livro com mais de três autores: Quando houver quatro ou


mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas o primeiro,
seguido da expressão et al. (NBR 6023:2018).

AMBROGI, Angélica et al. Química para o magistério. São Paulo: Harbra, 1995.
298p.

Observação: Quando houver responsabilidade pelo conjunto da obra, a entrada


deve ser feita pelo responsável (editor, coordenador ou organizador), acrescido,
entre parênteses, da abreviação da palavra que caracteriza esta
responsabilidade.

GUARNIERI, Maria Regina (org.). Aprendendo a ensinar: o caminho nada suave


da docência. Campinas (SP): Autores Associados, 20000. 89p.

e) Referência de autoria desconhecida


• (Chave → TÍTULO: subtítulo. Local: Editora, Ano. no de páginas).
SEGURANÇA MÁXIMA: o guia de um hacker para proteger seu site na internet e
sua rede. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 826p.

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ. Belém: Cejup, 1989.

f) Referência de entidade
• Entrada pelo seu próprio nome por extenso
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Reitoria, Secretaria dos Órgãos
Deliberativos da Administração Superior. Estatuto, regimento geral e regimento
integrado. Belém, 1990. 201p.

Observação: Quando a entidade possui denominação genérica, seu nome é


precedido pelo nome do órgão superior. No caso de instituições públicas, o autor
é o governo e o departamento responsável pela obra.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília,
DF: MEC/ SEF, 1997. 136p.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada,


Alfabetização e Diversidade. Diretoria de Educação para a Diversidade e
Cidadania. Coordenação Geral de Educação Ambiental. Proposta de diretrizes
curriculares nacionais para a Educação Ambiental. Brasília:
MEC/SECAD/CGEA, 2009.

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43

g) Referência de capítulo, seção ou parte do livro


• (Chave → Autor da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Titulo
da obra. Numero da edição. Local de publicação: Editor, Ano de
publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte).

MATEUS, Alfredo Luis. As cores da Química. In: ______. Química na cabeça. 2.


ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. cap. 2, p. 51-76.

Observação: Quando o autor do livro e do capítulo for o mesmo, coloca-se um


traço horizontal com seis espaços.

h) Referência de publicação periódica no todo


• (Chave → TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, data de
início e de encerramento da publicação, se houver, e ISSN,2 se houver).
REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. São Paulo, SP: SBQ, 1995-. ISSN
2175-2699

i) Referência de artigo de periódico (revistas)


• (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Titulo do periódico,
Local, no do volume, no do fascículo, Paginas inicial-final, mês. Ano).
SUCUPIRA, Arikerne Rodrigues; FERNANDES, Celso Augusto Caldas. ABQ: 80
anos de química. Revista de Química Industrial, Rio de Janeiro, ano 70, v. 1,
n. 719, p. 6-8, 2002.

Observação: Os elementos essenciais são: autor, título do artigo, subtítulo (se


houver), título do periódico, local de publicação, numeração do ano e/ou volume,
número e/ou edição, páginas inicial e final, e data. Se necessário, acrescentam-
se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

DAL PINO, Elizabeth Gouveia. As fornalhas do universo. Ciência Hoje, São


Paulo, v. 27, n. 160, p. 30-37, maio, 2001.

j) Referência de artigo de jornal


• (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Titulo do artigo. Título do jornal, Local de
Publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se houver), data de
publicação (dia, mês e ano), caderno/parte do jornal, página).
SILVA, Antonio. Os danos que o catalisador falso causa à saúde. O Liberal,
Belém, 09 fev. 2003. Caderno 2, automóvel, p. 3.

2
Número Padrão Internacional para Publicação Seriada (ISSN)
Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade
44

k) Referência de entrevistas
SANTOS, Carlos Batista dos. Cuidados com o cianeto na mineração. Veja, São
Paulo, v. 26, n. 08, 04 maio. 1992. Entrevista.

l) Referência de Anais de Congresso, Seminários e outros eventos


• (Chave → NOME DO EVENTO. Número, Ano, Local do evento. Título.
Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou
volume).
ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA. 6, 1988,
Manaus. Anais [...]* Belém: CRQ, 1988. 335p.
* Observação: * Para não repetir a entrada

m) Referência de trabalhos publicados em Anais de Congressos e outros


eventos
• (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento,
Ano, Local do evento. Título {anais, atas, proceedings etc.}. Local de
publicação: Editora, Data de publicação. Páginas inicial e final da parte
referenciada).
COSTA, Manoel Quaresma da. Otimização de uma montagem simples para
extração de mercúrio por absorção atômica com a técnica do vapor frio. In:
ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA, 6, 1988,
Manaus. Anais [...] Belém: CRQ, 1988. p. 15-25.

Observação: Para trabalhos somente apresentados, recomenda-se como ordem


de elementos essenciais: autor, título, subtítulo (se houver) e data de
apresentação.

n) Referência de livro de resumos em congresso


• (Chave → NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título.
Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou
volume).
CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 42, 2002, Rio de Janeiro. Resumos
[...] Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Química, 2002. 676 p.

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45

o) Referência de trabalho publicados em livro de resumo de congresso


• (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do
evento. Título. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número
das páginas ou volume).
PINTO, Gilson Pompeu; CASTRO, Kelly Christina; MENDES, Afonso. Análise
química de amostras de solos do Pará, In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
QUÍMICA, 43, 2003, Ouro Preto. Resumos.....Rio de Janeiro. ABQ, 2003. p. 793.

p) Referência de Normas Técnicas


• (Chave → ORGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: Título:
subtítulo. Local, Ano. Volume ou no de páginas).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 6 p.

q) Referência de Pessoa jurídica / Relatórios


• As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais,
empresas, associações etc.) têm entrada pela forma conhecida ou como
se destaca no documento, por extenso ou abreviada (NBR 6023:2018).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Ciências Exatas e Naturais.


Colegiado de Licenciatura e Bacharelado em Química. Relatório de atividades
2009. Belém: UFPA, 2009. 40 p.

Observação: Quando for uma instituição governamental da administração direta,


seu nome deve ser precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da
jurisdição à qual pertence. (NBR 6023:2018).

Exemplo extraído da NBR 6023:2018:


SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política
ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente,
1993. 35 p.

r) Referência de imagem em movimento


• (Chave → Título, Diretor, Produtor, Local, Produtora, Data e Especificação
– Filme, Vídeo, DVD etc.)
PERIGOS do uso do tóxico. Produção de Ramos de Andrade. São Paulo:
CERAVI, 1989. 1 videocassete, VHS.

s) Referência de apostilas
SOUZA. Jorge Raimundo da Trindade. Guia do estagiário. Belém, 2012. 33p.
Apostila da Faculdade de Ciências Naturais da UFPA.

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t) Referência de TCC, Dissertações e Teses


• (Chave → Autor. Título: subtítulo, se houver. Ano de depósito. Número de
folhas ou volumes. Tipo de trabalho {tese, dissertação, TCC}. Grau
{especialização, doutorado, mestrado, entre outros} e curso entre
parênteses – Instituição, local, data de apresentação ou defesa).
VAZ, Ellayne Cristina Leão; DINIZ, Juan dos Santos. O lixo, os impactos
ambientais e sua abordagem nas escolas de Ensino Fundamental na cidade
de Breves. 2009, 57f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
Licenciatura em Ciências Naturais) – Faculdade de Ciências Naturais, Instituto de
Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Breves (PA), 2009.

BASTOS, Antonio Claudio Lima Moreira. Oxidação dos óleos da casca e polpa
de tucumã [Astrocaryum vulgare Mart] e da casca e polpa de buriti [Mauritia
flexuosa Mart] originadas dos municípios de São Caetano de Odivelas e
Igarapé-Miri, Estado do Pará. 1991. 148 f. Dissertação (Mestrado em Química)
– Programa de Pós-Graduação em Química, Instituto de Ciências Exatas e
Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991.

SANTOS, Lourivado da Silva. Síntese e atividade biológica de neolignanas


8.O.4´, derivados e compostos correlatos.1991. 381 f. Tese (Doutorado em
Química) – Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,
SP, 1991.

u) Referência de dicionários
• (Chave → AUTOR, Titulo. Local: Editora, Ano. no de páginas).
SERPA, Osvaldo Ferreira. Dicionário escolar inglês/português,
português/inglês. Rio de janeiro: FAE, 1990. 1299p.

v) Referência para responsabilidade


• Tradutor, revisor, prefaciador, ilustrador etc., acrescentar a
responsabilidade após o título. Havendo mais de um responsável, o tipo de
participação deve constar, no singular, após o último nome.
BRANSFORD, John D.; BROWN, Ann L.; COCKING, Rodney R. (org.). Como as
pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. Tradução de Carlos
David Szlak. São Paulo: Senac, 2007. 381 p.

w) Referência de bula de remédio


BACTRIN: SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIMA: comprimidos. Responsável
técnico Farm. Guilherme N. Ferreira. Rio de Janeiro: Roche, 2008. Bula de
remédio.

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47

x) Referência de legislações
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988.

y) Referência de documentos eletrônicos


• (Chave → SOBRENOME, Nome. Título do trabalho em negrito: subtítulo
normal. Disponível em: <endereço do trabalho na internet>. Acesso em:
data, hora).
MACHADO, Jorge Ricardo Coutinho. Educação Química. Disponível em:
< http://www.ufpa.br/eduquim>. Acesso em: 09 jun. 2013, 19:30.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Ciências Exatas e Naturais.


Disponível em: < http://www.ufpa.br/icen>. Acesso em: 06 jun. 2013.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de


1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em:
21 nov. 2018.

Observação: Para documentos em meio eletrônico, as referências devem


obedecer aos padrões para os documentos monográficos, acrescidas da
descrição física do suporte (CD, DVD, pen drive, e-book, blu-ray disc, online e
outros).

LOPES, Alfredo. Jogos de Química. Revista do professor. São Paulo, n. 4,


2010. 2 CD-ROM.

SANTOS, José. Educação em Ciências. Belém: Diário, 2018. E-book.

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48

5.4.1.2 Uso de Pontuação

• Ponto – Além das exigências de pontuação típica da língua portuguesa


(abreviatura, finais de texto etc.), é utilizado após o nome completo do
autor, e após o título da obra.
• Vírgula – Usa-se antes do prenome do autor e após a editora.
• Dois-pontos – Para separar título e subtítulo da mesma obra, antes da
editora e depois de “In”, quando se referencia parte de obra.

5.4.2 Imprenta - Chama-se imprenta (ou notas tipográficas) os dados relativos à


impressão da obra, isto é, local de edição, editora, data.

• Local de edição – Cidade onde foi editada a obra. Na ausência do nome


da cidade, pode ser indicado o estado ou o país, desde que conste no
documento. Se for cidade estrangeira, a grafia deve ser a de origem. Se o
local não é indicado, em sua posição faz-se constar [s.l.], do latim sine loco
(sem local). Se há problema de homônimo ou se não for capital, faz-se
acompanhar da sigla do estado. Ex: Petrópolis, RJ; Bragança, PA;

• Editora – O nome é transcrito tal qual aparece na obra, podendo-se,


entretanto, abreviar prenomes e suprimir siglas de caracterização jurídico-
comercial (Editora, S/A, Ltda etc.). Se a editora não é indicada, coloca-se o
nome da casa impressora/gráfica ou, então, [s.e.], do latim sine nomine
(sem editora).

• Data – O ano, certo ou provável, da publicação da obra. Caso não haja


indicação da data, registra-se uma data aproximada entre colchete [ ].
Exemplos: [1989?] ano provável
[198-] década certa
[198-?] década provável
[19--] século certo
[19--?] século provável

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49

5.4.3 Glossário - Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas


de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das
respectivas definições.
• Deve vir localizado após os anexos. É mais indicado para livros.

5.4.4 Apêndices e Anexos - Partes extensivas ao texto e que complementam o


estudo, acrescentadas no fim do trabalho. Servem de esclarecimento,
comprovação ou ilustração.
Exemplos: questionários, planilhas, formulários, resoluções, leis etc.

• Devem ser citados ao longo do texto e inseridos ao final do trabalho.


• Deve-se incluir uma página de abertura de anexos e de apêndices, que
são contadas, porém não são numeradas.
• Se for elaborado pelo autor entra como apêndice.
• Se não for elaborado pelo autor entra como anexo.
• Elementos opcionais que devem ser precedidos das palavras APÊNDICE
ou ANEXO, identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
título.

Ex:
ANEXO A – Título do anexo

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50

6 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

6.1 CITAÇÕES - (NBR 10520/2002): É a menção no texto de uma informação


extraída em outra fonte. Podem ser no texto ou em notas de rodapé.

• As citações apóiam, esclarecerem, confirmam e ilustram uma ideia.


• São comumente utilizadas em trabalhos acadêmicos com duas finalidades:
mostrar erudição e / ou valer-se da autoridade acadêmica e científica de
consagrados autores (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
• A habilidade de quem redige está em saber dosar as citações e distribuí-
las adequadamente ao longo do texto. Excesso de citações pode deixar a
impressão de que o trabalho seja mais resultado de uma “colagem” de
diferentes textos do que uma produção intelectual do próprio aluno, assim
como a falta delas pode indicar uma pretensão de autossuficiência
intelectual (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
• Constitui plágio a apropriação de ideias alheias sem a indicação do autor e
da fonte de onde foi retirada a informação referenciada, além de denunciar
desonestidade intelectual (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
• Um estudo realizado com ética não omite os autores que o fundamentam.
Alterar o tempo verbal, eliminar trechos e substituir palavras não lhe
confere a autoria do trecho copiado: trata se de plágio. O correto é
evidenciar a importância do referido estudo para o seu trabalho e atribuir-
lhe a autoria (AZEVEDO, 2000 apud BASTOS, 2009).

6.1.1 Tipos de Citações

a) Direta ou Transcrição literal – reprodução na íntegra (ipsis litteris) das


palavras do texto citado.
b) Indireta – Texto redigido pelo autor do trabalho, mas que mantém fielmente a
ideia do autor citado. Pode ser Condensação ou Paráfrase:
• Condensação - Síntese ou resumo de um texto sem alterar a ideia original.
• Paráfrase – Recomposição de um texto, onde se expressa a ideia de outro
autor, porém com palavras próprias.

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51

c) Citação de Citação. Quando não se tem acesso ao texto original, indicar com
apud (que significa em, segundo etc.) da seguinte forma:
“os dados não são coletados, mas produzidos” (MAY, 2004, p. 13 apud SILVA;
SILVEIRA, 2011, p. 150)

• Observação: Na lista de referências consta apenas a obra consultada, ou


seja, no exemplo citado faz-se a referência de Silva e Silveira, 2011.

Santa Rosa* (1990 apud MACHADO, 1995).


• Observação: *Não separar sobrenomes compostos

• A citação de citação deve ser evitada, pois se a obra original não for
consultada pode ocasionar interpretações incorretas.

Observar as seguintes regras:


• As citações indiretas devem ser transcritas no corpo do texto sem aspas,
com indicação da fonte.
• Nas citações indiretas, a indicação da página é opcional e se for
mencionada deve vir após a data, separada por vírgula.
• Nas citações diretas, que devem corresponder exatamente ao original,
especificar no texto a(s) páginas(s) da fonte consultada.
• As citações diretas, no texto, de até três linhas (citação curta) devem vir
incorporadas no parágrafo, entre aspas duplas, sem destaque (negrito,
itálico, sublinhado), como nos dois exemplos mostrados a seguir:
Segundo Teixeira (2012, p. 161), “a expectativa precisa ser
trabalhada para não se exigir demais, ou seja, não cobrar dos alunos de
graduação, dissertações ou teses”.

Em um TCC “a expectativa precisa ser trabalhada para não se exigir


demais, ou seja, não cobrar dos alunos de graduação, dissertações ou
teses” (TEIXEIRA, 2012, p.161).
• Nas citações diretas, se o texto citado termina com ponto final, as aspas
virão depois do ponto; se não, as aspas virão antes do ponto final.
• As citações diretas no texto, com mais de três linhas (citação longa) devem
aparecer em parágrafo próprio, com corpo de letra menor (tamanho 11),
espaço simples entre linhas, recuadas 4 cm da margem esquerda, sem

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52

recuo de parágrafo na primeira linha, sem as aspas e sem destaque


(negrito etc.), como nos dois exemplos mostrados a seguir:
É necessário ficar atento quanto aos locais de atividades
práticas em laboratórios e aos estágios supervisionados,
inclusive para alunos fora da localidade, sempre que a natureza
e o currículo do curso exigirem. (NEVES, 2005, p.5).

Para Neves (2005, p. 5),


é necessário ficar atento quanto aos locais de atividades práticas
em laboratórios e aos estágios supervisionados, inclusive para
alunos fora da localidade, sempre que a natureza e o currículo
do curso exigirem.

• Quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas duplas


(“....”), deve-se transformar em aspas simples (´....`).
• Nas supressões de palavras ou frases no início, meio e fim usar três
pontinhos entre colchetes [...]. Interpolações ou comentários colocar entre
colchete vazio [ ]. A omissão de uma linha ou mais, indicar através de
uma linha pontilhada.
• Ênfase ou destaque de palavras ou trechos da citação usar ou grifo, ou
negrito ou itálico. Indicar esta alteração com a expressão grifo nosso entre
parêntese. Caso o destaque já faça parte da obra consultada indicar: grifo
do autor.
• Nos casos de citações de informações verbais (palestras, seminários etc.),
indicar, entre parênteses, sem destaque, a expressão “informação verbal”,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Exemplo: ______________
Informação do Prof. João Neves no Encontro de Profissionais de
Química da Amazônia, na UFPA, em junho de 2013.
• Na citação de trabalho em fase de elaboração mencionar o fato indicando
os dados disponíveis em nota de rodapé, colocando entre parênteses: em
fase de elaboração.
• Evitar citações com exagerada frequência. As citações são apenas meios
auxiliares, no trabalho é necessário apresentar argumentos próprios.
• Citam-se apenas a fonte dos fatos, eventos ou assertivas que são de
“notório saber”. Exemplificando, não se cita a fonte da afirmativa de que
Cabral descobriu o Brasil. Mas se dizemos que foram os vikings que

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


53

descobriram a América, vale a pena citar o autor, pois esse é um assunto


ainda controvertido (CASTRO, 2011).

6.1.2 Sistema de chamada

6.1.2.1 Sistema Autor-Data - (Americano): Escreve-se o sobrenome do autor, o


ano da publicação e a página, se for o caso. Observe os seguintes exemplos:

a) Quando o nome do autor não estiver incluído na sentença


• Colocam-se entre parênteses o sobrenome do autor em caixa alta, seguido
da data de publicação e página, todos, separados por vírgula.
Ex. “Nunca se começa uma sentença com um número que não seja por extenso.
Por exemplo, evitar: 1968 foi um ano crítico par a educação francesa”. (CASTRO,
2011, p.108).

b) Quando o nome de autor estiver incluído na sentença


• O sobrenome do autor deve ser digitado em caixa baixa. Indicar, entre
parênteses, a data e a página, se for o caso.
Ex: Segundo Castro (1994, p. X) na língua inglesa, os sinais de pontuação vêm
antes das aspas (exemplo: “normalização.”), porém na língua portuguesa a
pontuação vem depois das aspas (exemplo: “normalização”.).

c) Homônimos
• Acrescentar as iniciais de seus prenomes, no caso dos autores
apresentarem o mesmo sobrenome e data de edição. Se continuar a
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Ex: (NAHUM, C., 2001) (NAHUM, J., 2001).

d) Mesmo autor e mesmo ano


• Adicionar letras minúsculas, após a data e sem espacejamento, quando se
tratarem de trabalhos diferentes de um mesmo autor publicados no mesmo
ano.
Ex: Nos trabalhos de Corrêa (2002a, 2002b) sobre estudo fitoquímico.........

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


54

e) Dois autores
• Se exibido na forma textual, os sobrenomes devem ser separados pela
letra “e”.
Ex: Pereira e Rocha (2002, p.18).
• Se apresentados após o texto, separa-se por ponto-e-vírgula.
EX: (PEREIRA; ROCHA, 2002, p.18).

f) Três autores
• Quando apresentados na forma textual são separados por vírgula e “e”.
Ex: Batista, Souza e Lobato (2003, p.44).
• Quando apresentados após o texto citado são separados por ponto-e-
vírgula.
Ex: (BATISTA; SOUZA; LOBATO, 2003, p.44).

g) Mais de três autores incluídos na sentença


• Usar a expressão et al. citando sempre o sobrenome do primeiro.
Ex: Pires et al. (2000).

h) Autoria desconhecida
• Citar pela primeira palavra do título seguida de reticências. Não utilizar os
termos “Autor desconhecido” ou “Anônimos”.
Ex: (DICIONÁRIO ..., 1991).
Observação: Referência com entrada pelo título, iniciado por artigo (definido ou
indefinido), deve ter grafados em letras maiúsculas o artigo e a palavra
subsequente. Em títulos e subtítulos longos, podem-se suprimir as últimas
palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada
por reticências entre colchetes. (NBR 6023:2018).

Exemplo: O VESTIBULAR da Universidade Federal do Pará [...]. Belém:


EDUFPA, 2018.

i) Nome de instituições
• Mencionar por extenso.
Ex: Universidade Federal do Pará (1999).

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


55

j) Obras de anos diferentes mencionadas simultaneamente


• As citações indiretas de documentos da mesma autoria, publicados em
anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as datas separadas
por vírgula.
Ex: (MULLER, 2005, 2006, 2008).

k) Citações indiretas de diversos documentos de vários autores


• Quando mencionados simultaneamente devem ser separados por ponto-e-
vírgula em ordem alfabética.
Ex: (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Observação: No Apêndice B deste livro, apresentam-se vários exemplos de


citações com o sistema Autor-Data.

6.1.2.2 Sistema Numérico - (Francês): A indicação da fonte é feita por uma


numeração única e consecutiva, em algarismo arábico, remetendo à nota de
rodapé, à lista de referencias ao final do trabalho ou do capítulo, na mesma
ordem em que aparecem no texto.

Observação: Utilize apenas um dos sistemas de citação no texto (autor-data ou


numérico).

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


56

6.2 NOTAS DE RODAPÉ / NOTAS EXPLICATIVAS

• Deve-se utilizar o sistema numérico para as notas explicativas.


• Devem ser breves e evitadas ao máximo.
• Aparecem no rodapé da página.
• As notas no texto são indicadas sequencialmente, com algarismos
arábicos, colocados na mesma linha entre parênteses (10) ou sobrescrito
(acima da linha), após a pontuação que fecha a citação. As notas de
rodapé ficam separadas do texto, por um filete de 5 cm. Usar fonte 10 e
entrelinhas com espaço simples.
• Usam-se as notas com a finalidade de: inserir comentários adicionais que,
embora úteis, não são incluídos no texto por quebrar a sequência lógica;
apresentar conceitos e definições de termos; fornecer tradução da citação
cuja grafia do original foi conservada; fazer referências cruzadas,
comparando resultados, remetendo para outras partes do texto ou até
mesmo para outras obras.
• Para inserir uma nota de rodapé em um documento criado no Word clique
no guia “Referência” e depois em “Inserir Notas de Rodapé” ou utilizar o
atalho (CTRL + ALT + F).

7 USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

7.1 SIGLAS

• Conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou número que representa um


determinado nome. Ex: Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN).
• Na primeira ocorrência no texto, deve ser escrita por extenso seguida pela
sigla entre parêntese. A partir daí usar somente a sigla.
Ex: “A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o organismo
responsável pela normalização técnica. Segundo a ABNT [...............]”.
• Não usar pontos intermediários ou finais. Ex: FADESP e não F.A.D.E.S.P.
• Com até 3 letras, caixa alta. Ex: Universidade de São Paulo (USP).
• Com 4 letras ou mais, caixa alta e baixa.
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57

Ex.: Centrais Elétrica do Pará (Celpa).


• As lidas letras por letras, caixa alta.
Ex: Universidade Federal do Pará (UFPA).

7.2 SÍMBOLOS

• São letras ou sinais que representam uma palavra ou expressão. Poderá


ser representado por letra(s) ou por ideograma (chamado de signo).
• Não colocar ponto abreviativo. Ex: minuto = min Quilograma = kg
• Não é pluralizado (Ex: 10m; 22h) e na indicação de tempo, empregam-se
os símbolos h, min e s na mesma linha da grandeza, sem espacejamento.
Ex: 16h40min16s
• Normalmente, são escritos com letras minúsculas. Ex: centímetro = cm;

Exceções:
✓ aqueles que se originam do nome de pessoas: ampére (A), quilowatt
(KW), Watt (W);
✓ os elementos químicos: Prata (Ag), Oxigênio (O);
✓ os pontos cardeais: norte (N), sul (S), leste (E ou L), oeste (W ou O).

7.3 ABREVIATURAS

• Abreviatura é a representação de uma palavra por meio de alguma(s) de


sua(s) sílaba(s) ou letra(s).
• Abreviação é a forma reduzida da palavra.
• Não abreviar palavras por meio de supressão de letras no interior da
palavra, exceto as consagradas.
Ex: Companhia = Cia; Limitada = Ltda
• Terminar por uma consoante.
Ex.: ampliada = ampl.
Exceções: Ciências = Ci; agosto = ago
• Os meses devem ser abreviados com três letras seguidas de ponto.
Ex: jan. / fev. / mar.
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58

Exceção: maio
• Não abreviar palavras de menos de cinco letras.
Ex.: maio = maio
Exceções: tomo = t; Hora = h
• Alguns casos limitam-se à primeira letra da palavra
página = p; número = n; Folha = f; volume = v
• Usar o singular.
Ex: ilustrações = Il

7.3.1 Abreviaturas latinas

• apud – em, junto a


• cf – compare, confronte, confira (deve aparecer na mesma página, porém
não imediatamente após a referência citada)
• e.g. (exempli gratia) - por exemplo
• et al. (et alii) - e outros
• et seq. (sequentia) – no lugar citado
• i.e. – (id est) isto é
• ibid. (ibidem) - na mesma obra (deve aparecer na mesma página e
imediatamente após a referência da mesma obra citada)
• id. (idem) – igual, mesmo autor (deve aparecer na mesma página e
imediatamente após a referência do mesmo autor citado)
• infra – abaixo
• loc. cit. (loco citato) – no lugar citado
• op. cit. (opus citatum, opere citato – obra citada (deve aparecer na mesma
página, porém não imediatamente após a referência citada)
• passim – aqui e ali, em vários lugares
• sic – assim mesmo
• supra – acima

Observações: Palavras ou expressões em língua estrangeira devem ser


digitadas em itálico, com exceção das abreviaturas que indicam sequência (etc.,
et al., apud)

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59

8 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS

A ABNT não possui normas para apresentação destes elementos,


remetendo às Normas de apresentação tabular, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) de 1993 (www.ibge.gov.br). As descrições e
diferenças entre tabelas e quadros são apresentadas no quadro 02.

Quadro 02 - Descrição de tabelas e quadros.


FORMATAÇAO
DESCRIÇÃO TABELA QUADRO
Informações numéricas Informações textuais
Características tratadas estatisticamente. (esquemáticas, comparativas
Caso não disponha desse ou descritivas). Livre arranjo
tipo de informação, altere a para organizar e sistematizar
sua denominação, como a apresentação de
por exemplo, quadro. informações.
Identificação do Parte superior. O título é Parte superior, com
Título precedido pela palavra indicativo numérico.
Tamanho10 ou 12 TABELA, seguido do seu
número de ordem.
Identificação da Na parte inferior. Parte inferior.
Fonte
Tamanho 10
Aberta nas laterais, com Fechada nas laterais, com
espaços verticais espaços verticais e
Moldura separando as colunas e horizontais, separando
sem espaços horizontais, colunas e linhas.
exceto na separação do
cabeçalho.
Fonte: Adaptado e modificado de Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008.

• Todas as tabelas, gráficos, quadros, fotos e figuras devem ser identificados


com título e fonte. Caso tenham sido produzidas pelo autor, deve-se utilizar
como fonte de expressões: dados da pesquisa, arquivo pessoal, fotos do
autor, o próprio autor, o autor etc. São comumente referenciados como
figuras ou ilustrações.
• Tabelas devem ter título, inscrito no topo, para indicar a natureza,
abrangência geográfica e abrangência temporal dos dados numéricos.
• Devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo possível do trecho a
que se referem. Sua identificação é precedida da palavra tabela, seguida

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


60

de número de identificação de modo crescente pela ordem de sua


ocorrência no texto, travessão e título.
• A numeração em algarismos arábicos é contínua, independente da divisão
por capítulos.
• As indicações da natureza e da abrangência geográfica dos dados
numéricos devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara
e concisa.
• O título de uma tabela deve responder às seguintes perguntas:
✓ O que? Onde? Quando?
• A fonte de dados é colocada na parte inferior, inscrita a partir da primeira
linha do rodapé da tabela, por extenso, precedida da palavra fonte.
• Uma tabela deve ter unidade de medida, inscrita no espaço do cabeçalho
ou nas colunas indicadoras, sempre que houver necessidade.
• Gráficos devem ser inseridos no texto como figura. São,
preferencialmente, montados a partir dos dados de tabelas e podem ser
apresentados conjuntamente com estas.
• A construção de uma tabela deve ser feita com, no mínimo, três traços
horizontais. O primeiro separa o topo. O segundo separa o espaço do
cabeçalho e o terceiro separa o rodapé. No alto e em baixo os traços
horizontais são grossos. Não pode ser tracejada à direita e à esquerda,
por traços verticais, sendo opcional o emprego de traços verticais para
separação das colunas no corpo da tabela.
• Nunca se parte uma tabela que possa caber em uma só página.
• Devem-se incluir as palavras “continua” e “continuação” nas respectivas
páginas, quando a tabela ocupar mais de uma página.
• A seguir, apresentamos um exemplo de tabela extraído das Normas de
Apresentação Tabular do IBGE (1993):

Tabela 1 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação


domiciliar – Brasil – 1980.

Situação do domicilio Total Mulheres Homens


Total xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx
Urbana xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx
Rural xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (1993).

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61

9 ASPECTOS GERAIS DAS PESQUISAS QUANTITATIVA E QUALITATIVA

A escolha pelo método e técnicas de pesquisas depende da natureza e do


objetivo da investigação. Apesar de muita controvérsia, desde que as
metodologias aplicadas sejam apropriadas, não existe superioridade entre a
pesquisa quantitativa e a qualitativa. Oliveira (2004) mostra que vários autores
não estabelecem distinção entre os métodos quantitativos e qualitativos, uma vez
que a pesquisa quantitativa também é qualitativa, pois o que é medido continua a
ser uma qualidade.
De acordo com Teixeira (2009), a pesquisa quantitativa utiliza a linguagem
matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre
variáveis etc. Deve ser utilizada como método de pesquisa quando o problema
formulado tiver a intenção de saber qual a causa; qual o efeito ou consequência;
qual a incidência; qual a prevalência etc. Oliveira (2008) afirma que ocorre uma
ênfase nos dados empíricos (experimental) que são coletados com rigorosa
sistemática e analisados estatisticamente. As inferências são obtidas a partir das
amostras e busca-se explicar objetivamente o fenômeno estudado.
“A pesquisa experimental interfere na realidade ao promover a
manipulação de variáveis do sistema, analisando as relações de causa e efeito e
verificando como e por que o fenômeno acontece” (OLIVEIRA, 2008).
Na pesquisa qualitativa, o pesquisador procura reduzir a distância entre a
teoria e os dados, entre o contexto e ação, usando a lógica da análise
fenomenológica, isto é, da compreensão dos fenômenos e do contexto da
situação pela sua descrição e interpretação. Deve ser utilizada quando a
pesquisa tiver a intenção de saber: qual a percepção; qual o significado; qual o
processo, trajetória, percurso; quais os saberes, conhecimentos; quais as práticas
etc. (TEIXEIRA, 2009).
Oliveira (2008) caracteriza a pesquisa qualitativa como interpretativa e
descritiva, que se propõe a estudar relações complexas para interpretar o
fenômeno em seu contexto natural. A pesquisa descritiva caracteriza-se por
observar, registrar, classificar e analisar dados, fatos ou fenômenos sem
manipulá-los. Entre as formas de pesquisa descritiva, cita-se o estudo de caso, a
pesquisa documental e a pesquisa de campo.

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62

Podem-se transformar dados qualitativos em quantitativos empregando


como parâmetros o uso de critérios, categorias, escalas de atitudes ou, ainda,
identificar com que intensidade ou grau, um determinado conceito, uma opinião,
um comportamento se manifesta (OLIVEIRA, 2004). Barros e Lehfeld, (2007, p.
100) ressaltam que, se a quantificação serve como um dos referenciais à
interpretação qualitativa, ela só tem relevância quando incluída em uma forma
dialética de explicação científica.

9.1 COLETA DE DADOS

Em pesquisa de campo é comum o uso de entrevistas, formulários e


questionários para coleta de dados. A opção pelo instrumento de pesquisa
depende do objeto investigado e consequentemente do tipo de informação que se
deseja alcançar.
Para Barros e Lehfeld (2007), a entrevista é uma técnica que permite o
relacionamento estreito entre entrevistado e entrevistador, proporcionando a
obtenção de dados importantes e mais precisos sobre o objeto de estudo. Pode
ser estruturada e não estruturada. Na estruturada, as questões são previamente
formuladas. Na não estruturada, o pesquisador busca conseguir, por meio de
conversação, dados que possam ser utilizados em análise qualitativa, ou seja, os
aspectos mais relevantes de um problema de pesquisa.
O formulário é aplicado diretamente pelo pesquisador. O questionário pode
ser aplicado indiretamente. Contêm perguntas fechadas ou abertas e ainda a
combinação dos dois tipos. Devem ter um pequeno cabeçalho que garanta o
sigilo, esclareça os objetivos da pesquisa, a importância da colaboração e que
contenha as instruções sobre o preenchimento.

9.2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Independente do método e dos instrumentos utilizados para a coleta de


dados, o procedimento ético requer que se obtenha, nas instituições onde se fará
o estudo, uma autorização, por escrito, para a realização de entrevistas e também
da própria pesquisa. Este pedido de autorização pode ser acompanhado de uma
carta de apresentação para todos os entrevistados e para as organizações que

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63

possam ser o objeto de estudo. A falta de uma assinatura na autorização para


obter os dados pode atrasar a pesquisa por um tempo significativo.
Em um documento, conhecido como Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), é necessário assegurar o sigilo das informações obtidas e
do anonimato dos entrevistados, assim como a metodologia e os objetivos da
pesquisa. Pode-se solicitar a dispensa do uso do TCLE, em casos de
impossibilidade da aplicação, acompanhada de uma justificativa. O TCLE deve
ser assinado em duas vias pelo informante e pelo pesquisador, ficando uma via
com cada parte. Nos agradecimentos devem-se dar créditos às instituições e
autoridades que concederam autorizações para realização de pesquisa de campo
ou documentais.
Oliveira (2008) mostra que este documento deve esclarecer os
participantes da pesquisa quanto aos objetivos, os possíveis riscos envolvidos, o
tempo e duração da pesquisa, a quem devem procurar no caso de dúvidas etc.
Ou seja, é um termo no qual o participante deve atestar que está ciente e
esclarecido quanto aos aspectos do estudo, dos seus objetivos, dos possíveis
riscos e contribuições etc. O participante deve, sem qualquer tipo de coerção,
consentir e assinar o documento.
Teixeira (2012) esclarece que a obtenção do consentimento esclarecido é
um processo de negociação que exige respeito aos direitos e à dignidade do
indivíduo. Deve ser assinado pelo informante ou, se o informante for menor ou
deficiente, pelo responsável. Utiliza-se uma carta de apresentação para oficializar
junto às instituições a realização da pesquisa, bem como uma Declaração de
Aceite, que deve ser assinada por um membro da direção da instituição.
Não existe uma única forma de redigir o TCLE, pois o formato varia com a
natureza de cada pesquisa. Para melhor entendimento, você deve consultar as
instruções para elaboração, de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde.
A seguir, apresentamos, como exemplos, um modelo de instrumento de
coleta de dados e um modelo do termo de esclarecimento livre e esclarecido,
extraídos do TCC do aluno de Licenciatura em Química, da UFPA, Luiz Fernando
Marsola da Silva.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


64

Exemplo de instrumento de coleta de dados.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
FACULDADE DE QUÍMICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

QUESTIONÁRIO APLICADO A PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE BELÉM

Belém ____ / ____ / ____

Prezado Sr (a).

Esta pesquisa tem por objetivo analisar professores da rede pública do nível básico de
ensino da cidade de Belém/PA, quanto a sua prática de ensino em relação a uma formação que
vise à cidadania através desse componente curricular que é a Química. Este questionário servirá
como base na estrutura deste Trabalho de Conclusão de Curso que tem como orientador Prof. Dr.
Jorge Raimundo da Trindade Souza.
Solicitamos sua participação respondendo as questões deste questionário. Não há
necessidade de identificação, pois queremos garantir anonimato aos nossos participantes. Assim
que concluirmos nossa pesquisa, faremos o possível para que os resultados cheguem ao Sr (a).

Antecipadamente agradecemos a sua colaboração.

Atenciosamente,

___________________________________________
Nome do aluno (pesquisador)

QUESTIONÁRIO

PARTE 1 - DADOS GERAIS DO PARTICIPANTE

1 - Instituição de ensino?

2 - Sexo? ( ) M; ( )F

3 - Faixa etária? ( ) < 30; ( ) 30 a 40; ( ) 41 a 50; ( ) > 50.

4 - Há quanto tempo você leciona Química na rede pública?


( ) Menos de 5 anos; ( ) entre 5 e 10 anos; ( ) Mais de 10 anos.

5 – Você possui pós-graduação? ( ) Sim ( ) Não


Qual? __________________________________

PARTE 2 – QUESTÕES ESPECÍFICAS


1-
2-
3-
4-
n-

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65

Exemplo de termo de consentimento livre e esclarecido.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
FACULDADE DE QUÍMICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TÍTULO DA PESQUISA: A formação cidadã associada à prática de ensino do professor de


Química da rede pública da cidade de Belém-PA.

ESCLARECIMENTOS DA PESQUISA

Eu, Luiz Fernando Marsola da Silva, regularmente matriculado no 8º semestre do curso


de Licenciatura em Química, da Universidade Federal do Pará, venho, por meio deste, convidá-
lo(a) a participar deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que tem como intuito analisar
professores da rede pública do nível básico de ensino da cidade de Belém, quanto a sua prática de
ensino em relação a uma formação que vise à cidadania, através desse componente curricular que
é a Química, tendo como orientador o Prof. Dr. Jorge Raimundo da Trindade Souza.
Esclarecemos que você será informante da pesquisa respondendo a um questionário na
escola em que exerce seu magistério. Para o registro das respostas, pede-se caneta esferográfica
azul ou preta. Asseguramos que sua identidade será mantida sob sigilo e anonimato. Informamos,
ainda, que esta pesquisa não trará nenhum dano e/ou remuneração. O benefício a ser obtido com
a execução desta pesquisa se dará pela possível contribuição à melhoria das ações desenvolvidas
pelos profissionais da educação que poderão prestar uma melhor orientação. Informo-lhes que os
resultados deste trabalho poderão ser divulgados em congressos, encontros ou revistas científicas.

Li e estou de acordo com o exposto,

_______________________________________________________
Assinatura do professor (informante)

Belém, ______ de ________________ de 2013.

Fonte: Silva (2013).

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66

10 REVISÃO, ESTILOS E PROPRIEDADES PARA TEXTOS CIENTÍFICOS

Castro (2011) afirma que escrever implica em reescrever até estar bem
feito e que se deve fazer cada revisão com paciência e cuidado. Ao concluir o
trabalho, o autor deve se fazer algumas perguntas, como: A estrutura do texto é
límpida? O tom é apropriado para o tipo de trabalho? O bom estilo e a gramática
estarão sendo respeitadas? Em relação a está última pergunta pode-se refletir se
jargões, modismo e o tom enfático (muito, invariavelmente, tremendo,
extraordinário) não foi utilizado em excesso.
O texto acadêmico requer o uso das regras gramaticais, apresenta
harmonia e lógica no encadeamento dos parágrafos. Uma boa redação prioriza a
clareza, concisão, coerência e precisão, bem como a pontuação adequada
(BASTOS, 2009).
É necessário seguir a norma culta, além de fugir de repetições exageradas,
clichês, gírias e expressões indefinidas (Ex: “a maioria”). Deve-se evitar a
fragmentação de períodos e a elaboração de parágrafos muito curtos (2-3 linhas)
e muito longos (mais de 10 linhas) e também fugir dos exageros, dos superlativos
e da utilização de hipérbole (figura de linguagem que consiste em exagerar uma
expressão propositalmente).

Segundo Santos (2002), redigir consiste essencialmente em escrever um


“texto pensado”, já produzido ao redor de um objetivo, onde quem lê procura
ideias e que escreve deve apresentá-las. Para a montagem do texto científico e
uma boa comunicação da pesquisa, sugerem-se alguns cuidados facilitadores:
além dos aspectos de correção lógica e linguística, um texto deve considerar
aspectos de estilo e propriedades do texto.
Os itens de estilo de redação e propriedades do texto apresentados a
seguir se encontram em Espírito Santo (1992 apud SANTOS 2002).

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67

10.1 ESTILOS DE REDAÇÃO TÉCNICA

a) Brevidade – Afirmativas compactas e claras. Obtém-se com frases e


parágrafos curtos. Porém, é melhor uma frase longa e clara do que uma curta e
confusa.
b) Concretude – Dizer claramente, minimizando interpretações. Obtém-se
evitando substantivos abstratos, sentenças vagas e eufemismos.
c) Consistência – Termos correntes e aceitos com utilização uniforme da
terminologia.
d) Decoro – Não vulgarizar e nem inovar terminologia irresponsavelmente.
Obtém-se evitando português coloquial, gírias, profanidades (palavrões).
e) Franqueza – Chegar ao ponto objetivamente, sem desvios/contornos políticos.
f) Fluência – Utilizar, com desenvoltura, vocabulário, gramática, pontuação e
composição. Obtém-se pela leitura de bons textos e pelo uso do dicionário e de
jargões aceitos. Procure sempre a melhor palavra.
g) Frescor – Evitar estilo gasto e estéril, abusar da individualidade, com sabor de
novidade. Obtém-se fugindo de clichês e estilos de terceiros.
h) Impessoalidade – Apresentar visão objetiva dos fenômenos, sem
envolvimento pessoal. Obtém-se evitando prenomes, primeira pessoa. Abuse do
pronome “se”.
i) Linguagem positiva – Procurar sempre a forma positiva do verbo. Obtém-se
evitando o que não é pelo que é. Compare “O réu deu fraco sinal de
arrependimento” com “O réu não deu um forte sinal de arrependimento”.
j) Lógica – Ter bom senso, conclusões que surjam das evidências apresentadas.
Obtém-se pela adequação da expressão gráfica ao raciocínio.
k) Moderação – Restringir-se de tendências pessoais, segurar emoções, evitar
exageros. Obtém-se evitando palavras de conotação emocional ou que emitam
juízos de valor (“bom”, “mau”, “indigno”, “superior”, “inferior”).
l) Modéstia – Estabelecer um meio-termo entre arrogância/vaidade e
subserviência/autodepreciação. Obtém-se evitando expressões audaciosas ou
infundadas, utilizando a voz passiva verbal. Só utilize primeira pessoa quando
inevitável para aceitação de responsabilidade ou culpa.

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68

m) Naturalidade – Libertar-se de artifícios de linguagem, de sofismas. Obtém-se


evitando a retórica vazia, a falsa elegância da linguagem, alusões clássicas,
palavras desnecessárias em língua estrangeira.
n) Precisão – Usar linguagem precisa, com atenção à mecânica da língua
portuguesa e à estreita correspondência entre a linguagem e o fato comunicado.
o) Simplicidade – Evitar longas explicações, palavras pouco usadas e sentenças
complicadas.

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69

10.2 PROPRIEDADES DO TEXTO

a) Acabamento – Trabalho bem-acabado, com bom polimento final. Obtém-se


por repetidas revisões e correções.
b) Autoridade – O autor sabe do que está falando, inspira confiança. Obtém-se
apoiando devidamente as afirmações, sendo concreto, lógico e preciso.
c) Clareza – Apresentação clara, redação com sentido normalmente captado na
primeira leitura. Obtém-se sendo breve, concreto, direto e simples.
d) Coerência – As partes do texto são claramente interligadas. Obtém-se pelo
uso correto de expressões de transição (“porém”, “por isso”, “com efeito” etc.).
e) Controle – O texto comunica dados, não expressa emoções de um autor.
Obtém-se com atenção ao decoro e à modéstia, evitando exageros.
f) Dignidade – Mostra compostura e autorrespeito sem desrespeitar o leitor.
Obtém-se com atenção aos elementos autoridade, fluência, frescor, naturalidade
e precisão, componentes do bom estilo.
g) Direção – O texto deve indicar o caminho que vai seguir. Obtém-se buscando
organização, inteireza, unidade de pensamento.
h) Eticalidade – Demonstrar responsabilidade moral. Obtém-se escrevendo em
conformação com os costumes e normas da boa redação técnica.
i) Fidelidade/Veracidade – O texto não engana nem falseia. Obtém-se atendo-se
aos fatos. O texto deve cumprir o que prometeu.
j) Inteireza – Apresenta um produto acabado, sem qualquer parte abreviada,
velada ou subentendida. Obtém-se evitando omissões e fragmentações.
k) Objetividade – Apresenta pontos de vista imparcial, sem tendências pessoais.
l) Seletividade – Retém apenas o que é importante. Obtém-se com ênfase no
material principal e menos ênfase em materiais secundários.
m) Tato – O texto não ofende. Não reprime, não acusa, não deprecia.

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70

11 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA

De acordo com Gonçalves (2003), além dos elementos Pré-textuais (Capa,


Folha de rosto, Listas e Sumário) um projeto deve apresentar os seguintes
elementos em sua estrutura:

Assunto:
Tema:
Delimitação do Tema:

• INTRODUÇÃO (Identificação, detalhamento e caracterização do problema


de pesquisa)

• JUSTIFICATIVA

• CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

• OBJETIVOS (Usar o verbo no infinitivo)


✓ Geral
✓ Específicos

• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Revisão da literatura. Usar tantas páginas


quantas forem necessárias para argumentar suas ideias, identificando
sempre o autor consultado).

• HIPÓTESE DE TRABALHO (enunciado) OU QUESTÕES


NORTEADORAS (escrever quantas achar necessárias).

• METODOLOGIA (procedimentos materiais e técnicos da pesquisa)


A metodologia especifica o tipo de pesquisa que será desenvolvida (de
campo, laboratório, documental ou bibliográfica) ou as suas combinações,
identificando a forma de estudo que se realizará (exploratório, descritivo,
explicativo ou experimental). Também serão estabelecidos os métodos e
determinadas as técnicas com a identificação dos instrumentos de coleta de
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71

dados. Outra questão consiste na definição da população (universo da


pesquisa) e da amostra (quantidade selecionada), podendo a sua escolha ser
aleatória ou casual simples (sorteio), ou estratificada, selecionada a partir de
critérios predeterminados.

Resumindo: a metodologia deve conter informações tais como:


✓ Tipo de pesquisa (bibliográfica impressa, bibliográfica em meio digital,
documental, de campo, de laboratório/experimental);
✓ Identificação da área de abrangência (geográfica) do projeto (se for o
caso);
✓ Determinação da população/amostra da pesquisa;
✓ Estabelecimento dos métodos científicos (especificar);
✓ Detalhamento e caracterização do experimento da pesquisa (se for o
caso);
✓ Especificação do questionário, entrevista, formulário etc., que será utilizado
para a coleta dos dados da pesquisa (instrumento);
✓ Análise e interpretação dos dados coletados (explicar de que maneira os
dados serão quantificados);
✓ Forma de abordagem (especificar se a pesquisa será qualitativa ou
quantitativa ou se terá as duas abordagens).

• RECURSOS NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

✓ Recursos Humanos (indicar nomes e funções das pessoas)


✓ Recursos Materiais
a) Materiais de consumo
b) Materiais permanentes e equipamentos
Custos Globais do Projeto
Valor
Descrição Unidade Quantidade Preço Unit. Total

Total

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72

• CRONOGRAMA – É a distribuição ao longo de uma linha temporal, das


fases/atividades da pesquisa.

Exemplo 1 de cronograma

Ano
Atividades Período / Meses
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 11o 12o
1-
2-
3-
4-
5-

Exemplo 2 de cronograma, extraído e adaptado de Silva e Silveira (2011, p. 187).


Projeto de Pesquisa ago set out nov dez jan fev mar abr maio
Atividades ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano
Escolha do tema /
Levantamento das fontes de X
pesquisa
Elaboração da versão inicial
do projeto X X
Aplicação dos instrumentos
de coleta X X
Análise dos resultados X X
Versão final / Correção X
Defesa do projeto X
Adequação do projeto às
recomendações da banca X
Revisão da literatura X X
Elaboração da versão inicial
do TCC X X
Versão final / Correção X X
Defesa da monografia X

• REFERÊNCIAS

• APÊNDICES E/OU ANEXOS (Ex: modelo de instrumento de coleta de dados).

Observação: O tempo verbal usado em um projeto deve ser o futuro, pois o


trabalho ainda vai se concretizar. Porém, ao fazer a introdução e a
fundamentação teórica, o autor deve empregar o tempo de acordo com a
localização temporal do fato descrito, escolhendo de preferência a terceira
pessoa do singular do tempo presente. A impessoalidade garante a objetividade
do texto. (GONÇALVES, 2003, p. 21).

Recomendação: Um bom exemplo de modelo de elaboração de projeto de


pesquisa pode ser encontrado em Teixeira (2012, p.144).

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73

12 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO

Recomendação: (Para utilizar como modelo, consulte o último no da revista que


você pretende enviar o artigo).

• TÍTULO E SUBTÍTULO (se houver)

• IDENTIFICAÇÃO
✓ Nome dos autores, sendo que o último nome deve ser do orientador,
acompanhado de credenciais que os qualifiquem na área do artigo;
Endereço eletrônico; Título em língua estrangeira.

• RESUMO
✓ Sequência de frases concisas e objetivas e não uma simples enumeração
de tópicos (máximo 250 palavras).
✓ Objetivo // Metodologia // Resultados alcançados // Conclusão.
Ex: Com o objetivo de determinar o nível de conhecimento sobre ..........
aplicaram-se...X.. questionários para ... →Resultados →Conclusão.
✓ Palavras-chave (Keywords).

• RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA (Abstract, Resumen)

• INTRODUÇÃO
✓ Delimitação do assunto, finalidades, objetivos e outros elementos
necessários para situar a pesquisa. Pode ser dividido em:
a) Considerações gerais (importância // Justificativa).
b) Revisão bibliográfica.
✓ De modo geral deve apresentar: Trabalhos anteriores que abordam o
mesmo tema; O ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; As
justificativas que levaram a escolha do tema; O assunto do objeto de
estudo (objetivo geral vem no último parágrafo da introdução).
Ex: ......em vista do exposto acima, o objetivo do trabalho é............
✓ De acordo com Gil (2009), o objetivo geral pode ser desmembrado em
objetivos específicos. Para tanto, os objetivos específicos deverão

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74

corresponder a diferentes aspectos do objetivo geral e estar logicamente


conectados.

• DESENVOLVIMENTO
✓ Exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado.
✓ Fundamentação teórica.
✓ Metodologia (Como foi feito? Onde foi feito? Quando foi feito?).
✓ Resultados e discussão (Deve apontar a relação entre fatos verificados e a
teoria).
Ex: Através dos dados............ ou verificou-se por meio da tabela X que ...

• CONCLUSÃO / CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS


✓ Apresentação das conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses.
✓ Não tem citação.
✓ Deve sintetizar os resultados obtidos, evidenciar as conquistas alcançadas
com o estudo e a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, social,
empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.

• AGRADECIMENTOS
✓ Deve ser breve e conciso.
✓ Agradecer o apoio logístico recebido.

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75

BIBLIOGRAFIA

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e


documentação - Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica -
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das


seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

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de Janeiro: ABNT, 2012.

______. NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de


Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR 6029: informação e documentação - livros e folhetos -


apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos -


apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 12225: informação e documentação - lombada - apresentação. Rio


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CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho


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LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e aprendizagem da profissão docente.


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MARTINS JUNIOR, Joaquim. Como escrever trabalhos de conclusão de


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MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de


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MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos


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OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de


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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de


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SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev.


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SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português.


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SILVA, João Batista Corrêa da. A dissertação clara e organizada. Belém:


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TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da


pesquisa. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 203 p.

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78

APÊNDICES

Observação: Esta página de abertura dos apêndices é contada, porém não é


numerada.

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79

APÊNDICE A – ALTERAÇÕES REALIZADAS NA NORMA ABNT NBR 6022:2018

No quadro abaixo são apresentadas as alterações realizadas em 2018 na


NBR 6022 que especifica os princípios gerais para elaboração e apresentação de
elementos que constituem artigos em um periódico técnico e/ou científico.

ALTERAÇÕES NBR 6022:2003 NBR 6022:2018


Data Maio de 2003 16 de maio de 2018
Título Informação e documentação Informação e documentação –
– Artigo em publicação Artigo em publicação periódica
periódica científica impressa técnica e/ou científica –
– Apresentação Apresentação
Agradecimento ** Texto em que o autor faz
agradecimentos dirigidos
àqueles que contribuíram de
maneira relevante à
elaboração do artigo.
Artigo técnico Artigo científico: Parte de Artigo técnico e/ou
e/ou científico uma publicação com autoria científico: Parte de uma
declarada, que apresenta e publicação, com autoria
discute ideias, métodos, declarada, de natureza técnica
técnicas, processos e e/ou científica.
resultados nas diversas
áreas do conhecimento.
DOI (Digital ** Sistema (padrão) usado para
Object identificar documentos digitais
Identifier) em redes de computador.
Publicação Um dos tipos de publicações Publicação em qualquer tipo
periódica seriadas, que se apresenta de suporte, editada em
técnica e/ou sob a forma de revista, unidades sucessivas, com
científica boletim, anuário etc., editada designações numéricas e/ou
em fascículos com cronológicas e destinada a ser
designação numérica e/ou continuada indefinidamente.
cronológica, em intervalos
pré-fixados (periodicidade),
por tempo indeterminado,
com a colaboração, em
geral, de diversas pessoas,
tratando de assuntos
diversos, dentro de uma
política editorial definida, e
que é objeto de Número
Internacional Normalizado
(ISSN).
Secção ** Parte em que se divide o texto
de um documento, que contém
as matérias consideradas afins
em exposição ordenada
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80

conforme o assunto.
Tabela Elemento demonstrativo de Forma não discursiva de
síntese que constitui unidade apresentar informações nas
autônoma. quais os dados numéricos de
destacam como informação
central.
Datas de ** Devem ser indicadas as datas
submissão e (dia, mês e ano) de submissão
aprovação e aprovação do artigo para
publicação.
Identificação e ** Pode ser indicado o endereço
disponibilidade eletrônico, DOI, suportes e
outras informações relativas
ao acesso do documento.
Apêndice Elemento opcional. O(s) Deve ser identificado nesta
apêndice(s) são identificados ordem: a palavra Apêndice
por letras maiúsculas seguida de letras maiúsculas
consecutivas, travessão e consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos. respectivo título, com o mesmo
Excepcionalmente utilizam- destaque tipográfico das
se letras maiúsculas seções primárias e
dobradas, na identificação centralizado, conforme a
dos apêndices, quando ABNT NBR 6024. Utilizam-se
esgotadas as 23 letras do letras maiúsculas dobradas, na
alfabeto. identificação dos apêndices,
quando esgotadas as 26 letras
do alfabeto.3
Agradecimentos ** Texto sucinto aprovado pelo
periódico em que será
publicado. Deve ser o último
elemento pós textual.
Formato ** Recomenda-se fonte em
tamanho 12 e espaçamento
simples, padronizados para
todo o artigo. As citações com
mais de três linhas, paginação,
notas, legendas e fontes das
ilustrações e tabelas devem
ser em tamanho menor e
uniforme.
Ilustrações Qualquer que seja seu tipo Qualquer que seja o tipo de
(desenhos, esquemas, ilustração, esta deve ser
fluxogramas, fotografias, precedida de sua palavra
gráficos, mapas designativa (desenho,
organogramas, plantas, esquema, fluxograma,
quadros, retratos e outros), fotografia, gráfico, mapa
sua identificação aparece na organograma, planta, quadro,

3
Exemplo de identificação de Apêndice:
APÊNDICE A – AVALIAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS INFLAMATÓRIAS TOTAIS AOS QUATRO
DIAS DE EVOLUÇÃO
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81

parte inferior, precedida da retrato, figura, imagem, entre


palavra designativa, seguida outros), seguida de seu
de seu número de ordem de número de ordem de
ocorrência no texto, em ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, do algarismos arábicos, de
respectivo título e/ou legenda travessão e do respectivo
explicativa de forma breve e título. Imediatamente após a
clara, dispensando consulta ilustração, deve-se indicar a
ao texto, e da fonte. A fonte consultada (elemento
ilustração deve ser inserida o obrigatório, mesmo que seja
mais próximo possível do produção do próprio autor)
trecho a que se refere, conforme a ABNT NBR 10520,
conforme o projeto gráfico. legenda, notas e outras
informações necessárias à sua
compreensão (se houver). A
ilustração deve ser citada no
texto e inserida o mais próximo
possível do trecho a que se
refere. Tipo, número de
ordem, título, fonte, legenda e
notas devem acompanhar as
margens da ilustração. *
* EXEMPLO DE ILUSTRAÇÃO
Mapa 1 – Fronteiras do Brasil

Fonte: IBGE (2016)

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82

APÊNDICE B – EXEMPLOS DE CITAÇÕES

Os exemplos de citações apresentados neste apêndice foram construídos


a partir de fragmentos do texto de Lima (2012).

a) Citação DIRETA, com o nome do autor DENTRO da sentença, com até três
linhas (entre aspas duplas).
Lima (2012, p.30), relata que “a saída dos estagiários para a prática
precisa ser planejada e instrumentalizada e o retorno à universidade, considerado
um espaço de análise, discussão, síntese e socialização”.

b) Citação DIRETA, com o nome do autor FORA da sentença, com até três linhas
(entre aspas duplas).
“A saída dos estagiários para a prática precisa ser planejada e
instrumentalizada e o retorno à universidade, considerado um espaço de análise,
discussão, síntese e socialização” (LIMA, 2012, p.30).

A observação se caracteriza pelo contato pessoal e estreito do estagiário


pesquisador com a escola, permitindo que este chegue mais perto da realidade
para depois, nela intervir. “Além disso, as técnicas de observação são
extremamente úteis para descobrir aspectos novos de um problema" (LUDKE;
ANDRÉ, 1986, p. 26).

c) Citação DIRETA, com o nome do autor DENTRO da sentença, com mais de


três linhas.
O entusiasmo da professora e a alegria dos alunos, pelo trabalho
realizado, não apenas a partir dos estudos teóricos, mas do trabalho de campo e
das atividades como um todo mostrava mais uma vez o que Rios (2009a, p. 22)
explica:
O trabalho que realizamos como professores será competente,
terá significação de verdade, se for um trabalho que faz bem, isto
é um trabalho que fazemos bem, do ponto de vista técnico, e um
trabalho que faz bem, do ponto de vista ético-estético e politico, a
nós e àqueles a quem o dirigimos, com quem o compartilhamos.

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83

d) Citação DIRETA, com o nome do autor FORA da sentença, com mais de três
linhas.
O formador forma-se a si próprio através de uma reflexão sobre
os seus percursos pessoais e profissionais (autoformação); o
formador forma-se na relação com os outros numa aprendizagem
conjunta que faz apelo à consciência, aos sentimentos e às
emoções (ecoformação); o formador forma-se através das coisas
(dos saberes, das técnicas, das culturas, das artes, das
tecnologias) e de sua compreensão crítica (heteroformação)
(NÓVOA, 2002, p. 11).

e) Citação INDIRETA, com o nome do autor DENTRO da sentença.


Nóvoa (2002, p.10) nos ensina que é preciso interpretar o sentido da
autobiografia docente na construção do nosso processo identitário, afirmando que
todo conhecimento é autoconhecimento, toda formação é autoformação. Lembra,
ainda, que tornar-se professor implica a reflexão sobre nós próprios e sobre a
nossa prática.

f) Citação INDIRETA, como nome do autor FORA da sentença.


Começar um estágio no desempenho da ação docente, muitas vezes
desperta nervosismo e medo do imprevisível. Precisamos considerar a sala de
aula como ambiente de aprendizagem, tanto para o professor, como para os
alunos (MASETTO, 2010).

g) Exemplo de citação de citação (apud)


Nóvoa (2002 apud LIMA, 2012) lembra que tornar-se professor implica a
reflexão sobre nós próprios e sobre nossa prática e no que isso favorece a uma
formação contínua que promova o aperfeiçoamento dos nossos conhecimentos à
ressignificação dos nossos saberes. Dessa forma, o educador forma-se a si
próprio através da autoformação, que é uma reflexão sobre os seus caminhos
pedagógicos pessoais e profissionais.

O Estagio Curricular tem a função principal de colocar o futuro


professor em contato como seu campo de trabalho, levando-o a
avaliar a sua pertinência e a adequação de sua escolha
profissional, bem como os desafios que a prática apresenta e a
sua própria satisfação com essa escolha (AGOSTINI, 2008, p. 4
apud LIMA, 2012).

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84

ANEXOS

Observação: Esta página de abertura dos anexos é contada, porém não é


numerada.

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ANEXO A - RECOMENDAÇÕES PARA A REDAÇÃO

EVITE PREFIRA
À medida em que À medida que
A nível de Em nível, no nível
A ciência como um todo A ciência
Recentemente, há tempos Datas precisas
A educação em termos de Brasil A educação no Brasil
Nietzsche, enquanto filósofo, Nietzsche, como filósofo,
Houveram propostas Houve propostas
Na medida em que À medida que
Vou a Salvador, aonde será o evento Vou a Salvador, onde será o evento
Onde nos levará tudo isso? Aonde nos levará tudo isso?
Não disse qualquer palavra Não disse nenhuma palavra
Visa crescer na academia Visa a crescer na academia
A partir de Kant Com base em Kant, tomando-se por
base Kant
Expus através de exemplo Expus por meio de exemplos
Devido a Em virtude de

AO ESCREVER, PRIME PELA ADEQUAÇÃO, CLAREZA, COERÊNCIA CONCISÃO,


CRIATIVIDADE E UNIDADE.

ADEQUAÇÃO “... quando o texto propõe-se a relatar, demonstrar, criticar


fatos, conceitos, teorias, índices meramente emotivos do
enunciar (gosto/não gosto; sinto isso/sinto aquilo; creio; é
lógico; é óbvio) são inoperantes...”
CLAREZA “... obscuridade pode provir de: a) má organização de
linguagem que decorre de problemas na microestrutura
(aspectos sintáticos, semânticos e gráficos) e na
macroestrutura (montagem global do discurso); b)
organização não usual...”
COERÊNCIA “... coerência é a consistência semântica que se articula
dentro de nexos ou ligações que a unidade [discursiva] exige”
CRIATIVIDADE “... texto unitário é também econômico, por ser aquele que
dispensa o supérfluo, mantendo a integridade do tipo (sem,
contudo, incorrer em lacunas ou deslocamentos). Em vista
disso é que a digressão e a redundância são problemas que
diretamente afetam a concisão e indiretamente podem
prejudicar a unidade.”
CRIATIVIDADE “Estamos entendendo por criatividade a capacidade de
organização original de uma linguagem-pensamento.”
UNIDADE “É a organização estrutural do discurso...” “... um sistema de
relações entre os diversos elementos do discurso, na
produção de significações. Assim, os níveis sintático-
semânticos, o tipo de texto, as funções de linguagem
organizam-se numa lógica interna.”

Fonte: Correia e Monteiro (2012).

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ANEXO B - RESOLUÇÃO DE TCC DA UFPA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO N. 4.399, DE 14 DE MAIO DE 2013

Aprova o Regulamento do Ensino


de Graduação da Universidade
Federal do Pará.

O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, no exercício


da Reitoria, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento
Geral, em cumprimento à decisão da Colenda Câmara de Ensino de Graduação e
do Egrégio Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão
realizada em 14.5.2013, e em conformidade com os autos do Processo n.
011639/2013 - UFPA, procedentes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação,
promulga a seguinte

R E S O L U Ç Ã O:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Ensino de Graduação da


Universidade Federal do Pará (UFPA), de acordo com o Anexo (páginas 2 – 32),
que é parte integrante e inseparável da presente Resolução.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se a Resolução n. 3.633, de 18 de fevereiro de 2008.

Reitoria da Universidade Federal do Pará, em 14 de maio de 2013.

HORÁCIO SCHNEIDER
R e i t o r, em exercício
Presidente do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade


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CAPÍTULO VIII

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 79. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma Atividade


Curricular Obrigatória, componente do Projeto Pedagógico do Curso, com o fim
de sistematizar o conhecimento de natureza científica, artística ou tecnológica.

Parágrafo único. O Projeto Pedagógico deverá prever as diferentes formas


de concepção, desenvolvimento e apresentação do TCC.

Art. 80. O TCC será realizado em um dos campos do conhecimento do


Curso, a partir de proposta do discente, com a concordância do seu orientador.

Parágrafo único. O TCC deverá ser elaborado individualmente, salvo casos


devidamente justificados e aceitos pelo Conselho da Faculdade ou Escola.

Art. 81. O TCC será defendido em sessão pública, perante Banca


Examinadora constituída de, no mínimo, dois membros titulares, sendo um deles,
obrigatoriamente, o orientador, que presidirá a sessão.

§ 1º A sessão pública será organizada pela Faculdade ou Escola e realizada


durante o período letivo.

§ 2º A composição da Banca Examinadora deverá ser proposta pelo


orientador, de acordo com a temática do TCC, em acordo com o discente.

§ 3º O Conselho da Faculdade ou Escola poderá credenciar membros


externos à Subunidade Acadêmica, ou mesmo à Instituição, caso necessário,
para fins de composição de Banca.

Art. 82. O TCC será orientado por docente da UFPA devidamente


credenciado pelo Conselho da Faculdade ou Escola e vinculado à área temática
do trabalho, indicado, sempre que possível, pelo próprio discente.

Parágrafo único. A critério do Conselho da Faculdade ou Escola poderá ser


aceita orientação do TCC por profissional externo à Instituição, desde que seja
coorientado por docente vinculado ao Curso.

Art. 83. A versão final do TCC deverá ser entregue ao Conselho da


Faculdade ou Escola em mídia digital, a fim de compor o banco de TCC.

Orientações e normas (2014) Prof. Jorge Trindade

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