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Curso Bacharelado em Filosofia - UFPE

Filosofia da Linguagem.

Professor: Fernando Raul.

Aluno: José Marcos Barreto Vieira

1) Detecte e exponha, pontual e precisamente, o problema lógico/linguístico presente em cada um


dos quatro “puzzles” que Russel traz em seu “On Denoting”.

"O problema sobre a identidade”

Foi é apresentado por Russel a seguinte proposição: “a atual rainha da Inglaterra é Elisabeth
Windsor”. Para expor que Frege chegou a essa conclusão ao analisar sentenças de identidade
informativa, a=b, onde "a" e "b" possuem uma mesma referência, se não existisse um sentido e os
nomes apenas indicassem uma referência, não poderia haver diferença nas sentenças do tipo: a=a e
a=b. Como a=a é trivial é uma mera consequência da lei de identidade, por outro lado a=b é
informativa. No caso de a=a a proposição ficaria "Elisabeth Windsor é Elizabeth Windsor", que é
apenas uma tautologia, mas no caso de a=b que é informativa, podemos usar como no exemplo de
Russell “a atual rainha da Inglaterra é Elisabeth Windsor” ou mesmo como em “Luiz Gonzaga é o
rei do baíão” ou "Machado de Assis é o bruxo do Cosme Velho” temos uma proposição com uma
identidade informavativa. Para Russell devia-se saber se a frase é tautológica ou informativa;
buscando entender o mesmo que “Elisabeth é Elisabeth”, ou se a proposição acrescentava
conhecimento para além da denotação.

“o problema dos inexistentes aparentes”

O primeiro quebra-cabeça apresentado por Russell é chamado por ele de o problema dos
inexistentes aparentes. Com o foco neste problema lógico-filosófico Russell utiliza-se do seguinte
exemplo: "o atual rei da França é careca”. É partir desta Russell tentar demonstrar que há um
problema lógico na sua afirmação, pois não há um rei na Franca já que a mesma é e tem como
forma de governo a República desde 1792 e seu texto foi escrito em 1905. Ou seja, como não há
mais reis na França se desrespeita uma das leis lógica que á a do terceiro excluido onde, para
qualquer afirmação P, é verdade que P ou não P. Isto é: o princípio declara que não há uma terceira
possibilidade, entre P e não P, seja qual for a afirmação. Assim a proposição "o atual rei da França é
careca” fere esta lei, pois tanto a sua afirmação como a sua negação são falsas. Ficando obvio que
não há um individuo qualquer “x" que seja rei da França e muito menos que seja careca.

“o problema dos existenciais negativos”

o segundo quebra-cabeça apresentado por Russell é chamado por ele de problema dos
existenciais negativos. Neste caso o problema está em uma proposição dar uma descrição bem
definida nomeando um objeto que não existe. Este princípio não se aplica somente a objetos que de
fato não existem, mas também a objetos que não poderiam existir porque são impossíveis. Como
exemplo podemos apresentar a seguinte proposição: "O atual imperador do Brasil não existe”. Fato
este impossível de existir pois deixamos de ser monarquia desde o final do Séc. XIX. Como esse
pode observar não temos imperador realmente, mas a proposição a seguir relata a sua não
existência. De tal sorte que ela afirma justamente que essa descrição não tem um referente, e se não
tem referente, não pode ter significado algum. Mas, como a proposição é dotada de significado, a
expressão “o atual imperador do Brasil” deve ter referente. O problema é que se essa expressão tem
um referente, então a proposição deve ser falsa (e sua negação verdadeira). E assim, o atual rei do
Brasil existe. No caso do atual imperador do Brasil não tem a propriedade de existir, mas posso
dizer que tem a propriedade de ser imperador.

"o problema da substituibilidade”

Russell expõe este problema da seguinte maneira: “Se “a” é idêntico a “b” o que quer que seja
verdadeiro de um é verdadeiro do outro, e até se pode substituir um pelo outro em qualquer
proposição sem alteração da verdade ou falsidade dessa proposição. Ora, tomando por exemplo a
proposição “Luiz Gonzaga é o rei do baião é ao autor de asa branca” ela é verdadeira, pois é tanto é
verdade esta proposição quando se afirma que o autor de de Asa Branca é o rei do baião Luiz
Gonzaga”. E assim a substituição de um pelo outro não deveria alterar a verdade da proposição.
2) Como a Teoria das Descrições definidas, seguindo Russel, resolve o problema da
substituibilidade?

Na Teoria das Descrições definidas, Russel defendeu que qualquer frase que inicie com o artigo “o/
a” ilusoriamente apresenta a estrutura sujeito-predicado. Mas segundo Russell tal estrutura na
verdade apresenta descrições definidas. Elas não ser confundem com os singulares, uma vez que
não realizam uma afirmação acerca de um indivíduo particular, mas apresentam-se com uma
estrutura lógica, que pode ser demonstrada e decomposta em três afirmação gerais que podem ser
escritas na linguagem quantificacional. Com essas deduções a partir de sua teoria das descrições
Russel considerou ter resolvido o problema da substituibilidade.

3) parafrasear cada uma das proposições seguintes que envolvam descrições definidas, seguindo a
proposta de Russel, como a conjunção de três proposições; faça o mesmo na linguagem lógica
quantificacional.

A) O atual Reitor da UFPE nasceu em Garanhuns;

1) Pelo menos uma pessoa é o atual Reitor da UFPE

2) No máximo uma pessoa é o atual reitor da UFPE.

3) Seja quem for o atual Reitor da UFPE, nasceu em Garanhuns.

• Para a linguagem lógica quantificacional: R = x é o atual Reitor da UFPE e G = x nasceu

em Garanhuns.

1) (∃x)Rx

2) (∀x)(Rx → (∀y) (Ry → y = x))

3) (∀x)(Rx → Gx)

Ou em apenas uma expressão:

4) (∃x)(Rx ∧ ((∀y)(Ry → y = x) ∧ Gx))


B) O aluno mais famoso de Platão escreveu a Ética a Nicômaco;

1) Pelo menos uma pessoa é o aluno mais famoso de Platão.

2) No máximo uma pessoa é o aluno mais famoso de Platão.

3) Seja quem for o aluno mais famoso de Platão, escreveu a Ética a Nicômaco.

• Para a linguagem lógica quantificacional: A = x é o aluno mais famoso de Platão e E =

x escreveu a Ética a Nicômaco.

1) (∃x)Ax

2) (∀x)(Ax → (∀y) (Ay → y = x))

3) (∀x)(Ax→Ex)

Ou em apenas uma expressão:

4) (∃x)(Ax∧((∀y)(Ay→y=x)∧Ex))

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