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Comunhão e evangelização são essenciais para o crescimento da igreja

Nos últimos dias, apresentamos a história do pastor Oleg* do Uzbequistão. Em um retiro


do outro lado da Ásia, colaboradores da Portas Abertas tiveram a oportunidade de
conversar com ele e entrevistá-lo sobre a realidade das igrejas e dos cristãos no 17º país
na Lista Mundial da Perseguição 2019. Saiba agora como as igrejas que conseguem ser
registradas no país correm o risco de perder a autorização.

No relato anterior, pastor Oleg falou sobre a dificuldade de registrar igrejas no país e
como os cristãos enfrentam perseguição durante esse período de “legalização”. No
entanto, o líder diz: “Mesmo que o período difícil termine, a comissão religiosa estadual
pode se recusar a registrar a organização por qualquer motivo. Neste caso, o pastor e a
comunidade precisam recomeçar. Assim, o procedimento para obter o status legal da
igreja pode levar anos, e não há garantia de que, após esse tempo, a igreja terá o
registro”.

Ainda nesse sentido, se a igreja recebe o registro, isso não significa que os membros
estão completamente seguros. “Essa é apenas uma oportunidade para se reunir aos
domingos sem o perigo de ser preso. As autoridades procuram a igreja frequentemente,
por meio de um espião. Se esta pessoa encontrar algum motivo, o registro é retirado”,
reitera o pastor.

“Violação das regras” causa perda do registro

Segundo o pastor Oleg, as autoridades podem usar qualquer motivo para alegar
"violação de regras". “Livros e mídia religiosos não registrados, reuniões e eventos
religiosos fora do prédio da igreja e, é claro, qualquer tipo de divulgação ou trabalho
com crianças. Essa é a razão pela qual muitas igrejas oficiais em nosso país pararam
todos os seus grupos domésticos e outras atividades fora da igreja. Se a igreja estiver
registrada, todas as reuniões devem ser dentro do prédio da igreja. As igrejas
domésticas são proibidas”, destacou o cristão.

Toda essa pressão do governo uzbeque tem feito muitos cristãos retrocederem na fé.
“Em nossa igreja, decidimos que não podemos nos limitar ao nosso culto de domingo.
Eu acho que a atividade de prioridade não é o culto de domingo. Como pastor, posso
ver que não basta que as pessoas se encontrem no domingo; grupos caseiros dão mais
oportunidades de se conhecer melhor, de orar uns pelos outros, de crescer
espiritualmente, de convidar pessoas e compartilhar o Evangelho”, revelou o pastor.

“Podemos ver que a perseguição está crescendo dia a dia e estamos aprendendo a viver
no meio dela. Eu entendo que sem evangelização, sem comunhão, e sem ensinar as
crianças a conhecer a Deus, a existência da igreja não faz sentido. Podemos escolher
crescimento ou estagnação; não há terceira opção. Nós escolhemos o crescimento;
decidimos que faríamos o melhor que Deus nos deu como mandamentos e em tudo
confiamos nele”, complementou o pastor aos colaboradores da Portas Abertas.

*Nome alterado por segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/categoria/noticias/comunhao-e-
evangelizacao-sao-essenciais-para-o-crescimento-da-igreja

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