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A comunhão é necessária para a evangelização

A Comunhão e a evangelização estão intimamente conectadas. A evangelização sem a


comunhão é como uma sala de obstetrícia, onde os bebês recém-nascidos são abandonados à
sua própria sorte. A comunhão precede a evangelização. Somente uma igreja saudável
evangeliza com eficácia. O livro de Atos dos apóstolos faz referência à comunhão dos crentes
antes do Pentecostes, como estavam juntos e unânimes em oração (At 1.14). Também fala do
profundo relacionamento de comunhão desfrutado pelos novos convertidos, logo que foram
agregados à igreja (At 2.42-47). A igreja primitiva cresceu para cima, para dentro e para fora.
Cresceu para cima em adoração, para dentro em comunhão e para fora em evangelização.

O Salmo 133 aborda três verdades importantes sobre o assunto em tela. Ei-los:

Em primeiro lugar, a comunhão é agradável. O salmista diz: “Oh quão bom e agradável é
viverem unidos os irmãos” (Sl 133.1). A comunhão é algo belo e agradável aos olhos de
Deus. A comunhão fortalece os relacionamentos fraternais e abre portas para novos contatos
evangelísticos. A amizade é um poderoso instrumento evangelístico. Um indivíduo
normalmente só permanece numa igreja onde constrói relacionamentos significativos de
amizade. Sem comunhão, a evangelização perde seu vigor. Jesus foi enfático na Grande
Comissão ao afirmar que os novos convertidos precisam ser integrados na igreja e essa
integração passa pela comunhão (Mt 28.18-20).

Em segundo lugar, a comunhão é terapêutica. O salmista comparou a comunhão fraternal


ao óleo (Sl 133.2) e ao orvalho (Sl 133.3). O óleo tem um simbolismo muito rico tanto no
Antigo como no Novo Testamento. Sua utilidade era tríplice: era usado como cosmético,
como remédio, e como um símbolo espiritual. A comunhão fraternal traz beleza aos
relacionamentos, alívio na dor, além de ser símbolo da cura espiritual. A comunhão é a
expressão visível da ação do Espírito derramando o amor de Deus no coração dos crentes. O
orvalho é outra figura importante usada pelo salmista. O orvalho tem várias características:
ele cai frequentemente. Sua ação é contínua. Assim deve ser a união fraternal. Ainda, o
orvalho cai silenciosamente. Diferente da chuva, ele não é precedido pelos relâmpagos
luzidios nem pelo estrondo dos trovões. Ele cai sem alarde. Assim é a comunhão fraternal.
Ela age de forma terapêutica sem fazer barulho. Também, o orvalho cai durante a noite, ou
seja, nas horas mais escuras da vida. É quando atravessamos os vales escuros da dor que a
ação benfazeja da amizade desce sobre nossa vida como o orvalho restaurador. O orvalho
sempre traz renovo e refrigério depois de um dia de calor escaldante. A comunhão fraternal
tem o poder de refrigerar a alma e renovar o ânimo depois das duras provas e do calor
sufocante que normalmente nos atinge nas jornadas da vida. O orvalho, finalmente, se
espalha para horizontes longínquos. O orvalho que desce do Monte Hermon atinge também o
Monte Sião. O Hermon fica no extremo norte de Israel e o Monte Sião está situado na cidade
de Jerusalém, há mais de duzentos quilômetros ao sul. Assim é o poder da amizade. Ela cai
sobre uma pessoa aqui e abençoa outras pessoas em lugares longínquos.

Em terceiro lugar, a comunhão é abençoadora. O salmista diz: “Ali ordena o Senhor a sua
bênção e a vida para sempre” (Sl 133.3). Não há evangelização poderosa sem a bênção de
Deus. Evangelização eficaz é uma operação soberana do Espírito Santo abrindo o coração do
homem, dando-lhe o arrependimento para a vida e a fé salvadora. Quando a igreja vive em
comunhão, ali Deus ordena vida. A evangelização é o instrumento mediante o qual as pessoas
que ouvem o evangelho nascem de novo e recebem vida em Cristo. Deus mesmo é quem
ordena a vida onde a comunhão existe. Só Deus pode abrir o coração, dar o arrependimento
para a vida e outorgar a fé salvadora. Só Deus justifica o pecador e o sela com o Espírito
Santo da promessa. É Deus quem opera no homem tanto o querer como o realizar. Tudo
provem de Deus! E é ele mesmo quem estabelece as condições para uma evangelização
poderosa e eficaz: É preciso preparar o terreno. É preciso cultivar relacionamentos de
comunhão fraternal, pois é nesse ambiente regado pelo amor, que Deus ordena sua bênção e a
vida para sempre.

Por que a evangelização é imperativa?

A evangelização não é uma opção, mas um mandamento. A grande comissão foi repetida em
todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que foram alcançados pelo
evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um
programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar
algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.

Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode
salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma
obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do
doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a
morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar
vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome
dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para
Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o
Salvador do mundo.

Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas


religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o
Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas, a
salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é conquistado
pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa nova de que
Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a
despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para
morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus,
mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento
humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o
palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê.

Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A


evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu
na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando
as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda
a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o
evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o
evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o
evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as
circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o
evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos
hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio
como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa
escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.

Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito


maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu
nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus.
Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus.
Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de
Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os
salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus
será glorificado para sempre e sempre!

Evangelização, a urgência de uma tarefa

Jesus concluiu sua obra na cruz. Triunfou sobre o diabo e suas hostes e levou sobre si os
nossos pecados. Agora, comissiona sua igreja a levar essa mensagem ao mundo inteiro. O
projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a toda criatura, em todo o mundo. Três
verdades devem ser destacadas sobre a evangelização.

1. A evangelização é ordem de Deus. O mesmo Deus que nos alcançou com a salvação,
comissiona-nos a proclamar a salvação pela graça mediante a fé em Cristo. Todo alcançado é
um enviado. Deus nos salvou do mundo e nos envia de volta ao mundo, como embaixadores
do seu reino. Jesus disse para seus discípulos que assim como o Pai o havia enviado, também
os enviava ao mundo. Isso fala tanto de estratégia como de ação. Jesus não trovejou do céu
palavras de salvação; ele desceu até nós. A Palavra se fez carne; o Verbo de Deus vestiu pele
humana. A evangelização não é uma tarefa centrípeta, para dentro; mas centrífuga, para fora.
Não são os pecadores que vêm à igreja, mas é a igreja que vai aos pecadores. Deus tirou a
igreja do mundo (no sentido ético) e a enviou de volta ao mundo (no sentido geográfico). Não
podemos nos esconder, confortavelmente, dentro dos nossos templos. Precisamos sair e ir lá
fora, onde os pecadores estão. Jesus, antes de voltar ao céu e derramar seu Espírito, deu a
grande comissão aos seus discípulos. Essa grande comissão está registrada nos quatro
evangelhos e também no livro de Atos. Não evangelizar é um pecado de negligência e
omissão. Na verdade, é uma conspiração contra uma ordem expressa de Deus.

2. A evangelização é tarefa da igreja. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e


autoridade para evangelizar, exceto a igreja. A igreja é o método de Deus. Não podemos nos
calar nem nos omitir. Se o ímpio morrer na sua impiedade, sem ouvir o evangelho, Deus vai
requer de nós, o sangue desse ímpio. Em 1963, quando John Kennedy foi assassinado em
Dalas, no Texas, em doze horas, a metade do mundo ficou sabendo de sua morte. Jesus
Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz, pelos nossos pecados, há dois mil anos e, ainda,
quase a metade do mundo, não sabe dessa boa notícia. O que nos falta não é
comissionamento, mas obediência. O que nos falta não é conhecimento, mas paixão. O que
nos falta não é método, mas disposição. Encontramos o Messias, e não temos anunciado isso
às outras pessoas. Encontramos o Caminho e não temos avisado isso aos perdidos.
Encontramos o Salvador e não proclamamos isso aos pecadores. Encontramos a vida eterna e
não temos espalhado essa maior notícia aos que estão mortos em seus delitos e pecados.
Precisamos erguer nossos olhos e ver os campos brancos para a ceifa. Precisamos ter visão,
paixão e compromisso. Precisamos investir recursos, talentos e a nossa própria vida nessa
causa de consequências eternas.

3. A evangelização é uma necessidade do mundo. O evangelho de Cristo é o único remédio


para a doença do homem. O pecado é uma doença mortal. O pecado é pior do que a pobreza.
É mais grave do que o sofrimento. É mais dramático do que a própria morte. Esses males
todos, embora sejam tão devastadores, não podem afastar o homem de Deus. Mas, o pecado
afasta o homem de Deus no tempo, na história e na eternidade. Não há esperança para o
mundo fora do evangelho. Não há salvação para o homem fora de Jesus. As religiões se
multiplicam, mas a religião não pode levar o homem a Deus. As filosofias humanas discutem
as questões da vida, mas não têm respostas que satisfazem a alma. As psicologias humanas
levam o homem à introspecção, mas nas recâmaras da alma humana não há uma fresta de luz
para a eternidade. O mundo precisa de Cristo; precisa do evangelho. Chegou a hora da igreja
se levantar, no poder do Espírito Santo e proclamar que Cristo é o Pão do céu para os
famintos, a Água viva para os sedentos e a verdadeira Paz para os aflitos. Jesus é o Salvador
do mundo!

Evangelização, a hora é agora

A evangelização requer urgência. Precisamos ganhar para Cristo a nossa geração nesta
geração. Fracassar nesse quesito é falhar de forma irremediável. A igreja primitiva sem os
recursos dos tempos modernos ganhou sua geração para Cristo. O segredo desse sucesso é
que cada cristão era um portador de boas novas. A evangelização não era um programa, mas
um estilo de vida. A evangelização não era centrípeta, mas centrífuga, ou seja, eles não
esperavam que os pecadores viessem a eles; eles iam aos pecadores. Os cristãos não se
acomodavam no templo esperando que os pecadores os buscassem; eles iam lá fora onde os
pecadores estavam para ganhá-los para Cristo. Eles não pescavam na banheira, eles lançavam
suas redes onde havia abundantes cardumes. Não podemos limitar o evangelismo aos cultos
especiais que realizamos no templo. Muitos jamais entrarão no templo. Precisamos ir a eles,
onde eles estão, nos logradouros, nas praças, nas universidades, nas escolas, nos escritórios,
nos clubes, nos estádios, nas praias, nos hospitais. Jesus nos ordena a ir por todo o mundo e
pregar o evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja,
a cada criatura, em todo o mundo. Não cumpriremos essa agenda sem a mobilização de todos
os crentes. Não alcançaremos vitória nessa empreitada sem usarmos todos os meios legítimos
e todos os recursos disponíveis.

A igreja contemporânea está notoriamente acomodada. Hoje quase não saímos das quatro
paredes. Estamos confortavelmente instalados em nossos templos. Reunimo-nos para
edificarmo-nos a nós mesmos. Realizamos conferências para equiparmo-nos a nós mesmos.
Frequentamos congressos para engordarmo-nos a nós mesmos. Lemos livros e mais livros
para enriquecermo-nos a nós mesmos. Parece que quanto mais conhecimento adquirimos
menos nos comprometemos com a causa do evangelho. Temos uma larga visão do mundo,
mas não enxergamos mais aqueles que perecem à nossa porta. Não buscamos mais a
centésima ovelha perdida. Estamos satisfeitos com as noventa e nove que estão no aprisco.
Não acendemos mais a candeia para procurar a moeda perdida. Estamos gastando todo o
nosso tempo lustrando as moedas que temos. Não esperamos mais a volta do pródigo que se
foi. Estamos contentes com o filho que ficou. Precisamos imitar a Jesus, que veio buscar e
salvar o perdido. Jesus entrou nos lares, nas sinagogas, no templo. Ele ensinou na praia e nos
montes. Ele percorreu as estradas e andou por toda a parte. A religião cristã era a religião do
caminho, do movimento, da ação. Precisamos, à semelhança de Jesus, ir lá fora, onde os
pecadores estão. Eles estão desorientados como ovelhas sem pastor. As multidões estão
exaustas e aflitas precisando de direção. O evangelho é a única resposta para o homem. Esse
tesouro está em nossas mãos. Deus no-lo confiou. Não podemos retê-lo. Precisamos reparti-
lo. O tempo urge. A hora é agora!

Precisamos gastar as solas dos nossos sapatos mais do que os assentos dos nossos bancos.
Precisamos testemunhar tanto publicamente como também de casa em casa. Precisamos falar
para grandes auditórios e também para pequenos grupos. A família, a escola e o trabalho
devem ser nossos campos missionários. Onde houver uma vida sem Cristo, ali deveremos
estar com a mensagem da salvação, pois a evangelização é uma missão imperativa,
intransferível e impostergável.
Métodos de evangelização

Introdução

1. O pacto de Lausane: O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o
mundo.

2. Igreja: uma agência de evangelização ou um campo missionário – A igreja que não


evangeliza precisa ser evangelizada. Não vivemos para nós mesmos. Existimos para a nossa
missão como o fogo existe para a combustão.

3. Cada crente uma testemunha, a única maneira de ganharmos esta geração – Se não
ganharmos nossa geração teremos fracassado em nossa tarefa.

4. Evangelização é um estilo de vida mais do que um programa – Evangelização não é apenas


uma questão de método, mas de compromisso. É mais um estilo de vida do que um programa.

I. Evangelização como estilo de vida

1. Precisamos ter visão

a) Visão de que o homem sem Cristo está perdido

b) Visão de que as falsas religiões prosperam

c) Visão de que a ignorância não salva

d) Visão de que os campos estão brancos para a ceifa

2. Precisamos ter paixão

a) A evangelização é uma tarefa imperativa

b) A evangelização é uma tarefa intransferível

c) A evangelização é uma tarefa impostergável

3. Precisamos ter compromisso

a) A evangelização exige investimento financeiro

b) A evangelização exige investimento de vida


II. Evangelização como influência

1. O Método de André e Filipe

a) Vem e Vê – O envolvimento pessoal, a influência, o esforço.

b) Levar alguém a Cristo – Os crentes novos que levam outras pessoas a Cristo

c) Culto da colheita – Um domingo por mês você faz um culto especial de evangelização

d) Só Jesus satisfaz o seu coração – Trabalho de mobilização dos jovens e adolescentes para
trazerem amigos

e) Reuniões de estudo em casa – para estudar a Bíblia, para assistir a uma mensagem de
DVD.

2. O Método da Pescaria

a) Há diferentes tipos de peixes. Para cada um você precisa de uma isca diferente, de uma
abordagem diferente.

b) Precisamos identificar os melhores métodos para alcançarmos os melhores resultados.

c) Jesus foi estratégico no envio dos discípulos como pescadores de homens.

d) Paulo foi flexível com os métodos.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Evangelização, uma tarefa de consequências eternas

O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada
criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda e o tempo de
Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A
evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em João 4.31-35 Jesus nos
dá quatro princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.
1. Precisamos ter visão – “… erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a
ceifa” (Jo 4.35). Precisamos ter a visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o
ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, do homem das grandes metrópoles ao homem do
campo. Precisamos ter a visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um
rastilho de pólvora. Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje
podem se tornar em portas fechadas amanhã. Precisamos ter a visão de que o crescimento de
um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético que recrudesce em nossa nação, não é
portador de boas novas de vida eterna, pois na verdade, é um outro evangelho, uma
mensagem desprovida de salvação.

2. Precisamos ter urgência – “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade
daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.334). Jesus estava com fome, mas tinha
algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida para a
mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus. O que nos impede de
evangelizar não é tanto a falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como
Raquel: “Dá-me filhos, senão eu morrerei”. Precisamos chorar como John Knox, o pai do
presbiterianismo: “Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro”. Precisamos gritar como
Paulo: “Ai de mim se não pregar o evangelho”. Muitas vezes ouvimos a Palavra de Deus,
freqüentamos a Escola Dominical anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos
de congressos, mas, não cruzamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de
falarmos de Cristo e isso com um profundo senso de urgência.

3. Precisamos ter compromisso – “… pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35).
Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A
evangelização é uma ordem e não uma opção. É um mandamento e não uma recomendação.
A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode
cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro
método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue. A
evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta
geração, nesta geração, teremos fracassado rotundamente.

4. Precisamos ter investimentos – “… pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35).
Quando uma lavoura está madura, colhemos os frutos, ou perderemos a safra. Na
evangelização não é diferente. Precisamos fazer dois tipos de investimentos. O primeiro deles
é financeiro. O melhor investimento que podemos fazer é na evangelização. Quem ganha
almas é sábio. Uma vida vale mais do que o mundo inteiro. O segundo investimento é o
investimento da vida. Precisamos dar-nos a nós mesmos a esta obra de conseqüências eternas.
A obra de Deus é feita não apenas com boas intenções, mas de ações concretas. Fomos
chamados do mundo para sermos enviados ao mundo como ministros da reconciliação,
embaixadores de Deus e portadores de boas novas de salvação. Jim Elliot, missionário mártir
entre os índios do Equador, disse corretamente: “Não é tolo aquele que dá o que não pode
reter para ganhar o que não pode perder”. Há uma grande alegria e uma gloriosa recompensa
para os ganhadores de almas (Jo 4.36). Essa recompensa vale mais do que todo o ouro da
terra!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Por que a evangelização é imperativa?

A evangelização não é uma opção, e sim um mandamento. A grande comissão foi repetida em
todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que foram alcançados pelo
evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um
programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar
algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.

Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode
salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma
obra feita pelo homem pode atender às demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do
doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a
morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar
vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome
dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para
Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o
Salvador do mundo.

Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa-nova de salvação. Há muitas


religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o
Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas a
salvação não é uma conquista do homem, e sim uma oferta da graça. O céu não é conquistado
pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa-nova de que
Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a
despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para
morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus,
mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento
humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o
palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê.

Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A


evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu
na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando
as boas-novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda
a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o
evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o
evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o
evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as
circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o
evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos
hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio
como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa
escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.

Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito


maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem o
seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus.
Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus.
Mas, sobre-tudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de
Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os
salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus, e Deus será
glorificado para sempre e sempre!

Rev. Hernandes Dias Lopes.


Uma igreja determinada a ganhar o mundo

Introdução

• “Há uma coisa mais forte que todos os exércitos do mundo”, escreveu Vitor Hugo, “uma
idéia cuja hora é chegada”. O evangelho de Jesus Cristo é muito mais do que uma idéia. O
evangelho é o poder de Deus para todo o que crê. É a dinamite de Deus para derrubar as
barreiras do pecado. Sua hora havia chegado, e a Igreja estava em movimento.

• Em Atos 1.8 Jesus diz que a igreja precisa testemunhar além fronteira.

• Até o capítulo 7, a igreja é judaica.

• O capítulo 8 é uma dobradiça: o evangelho alcança Samaria: um povo meio judaico e meio
gentílico. No capítulo 9, a igreja é gentílica.

• Neste texto aprendemos algumas lições:

I. A perseguição em vez de paralizar a ação da igreja, a promoveu (8.1-4)

1. A morte de Estevão provocou uma grande perseguição sobre a igreja – v. 1-3

• Com a morte de ESTEVÃO um vento forte de perseguição soprou sobre a igreja. Mas a
perseguição é como o vento em relação à semente, apenas a espalha.

• Diz o verso 3 que Saulo assolava a igreja. O verso “assolar” descreve um animal selvagem
despedaçando a vítima. O verbo lumaino expressa uma crueldade sádica e violenta. Saulo não
poupava nem as mulheres e ele buscava a prisão e a morte de suas vítimas em Jerusalém e
fora dela.

2. A perseguição levou a uma grande dispersão – v. 4

• A comissão foi cumprida através da perseguição. Mesmo quando a igreja é perseguida,


Deus continua no controle da sua agenda. A perseguição nunca destruiu a igreja, ao contrário,
a espalha.
3. A dispersão produziu poderosa evangelização – v. 4

• Bengel afirmou que o vento aumenta a chama. A perseguição nunca destruiu a igreja. Deus
transforma o agente da perseguição em arauto da missão.

a) O Sinédrio tentou prender os apóstolos. Paulo prendia os crentes – mas a igreja continuou
crescendo.

b) O império romano – os imperadores não conseguiram deter a igreja queimando os crentes


e jogando-os nas arenas.

c) Maria Tudor não conseguiu deter o avanço da Igreja na Inglaterra em 1553.

d) A perseguição japonesa e comunista na Coréia do Sul não conseguiu destruir a igreja.

e) Em 1949 o governo chinês foi derrotado pelos comunistas e nessa época 637 missionários
da Missão para o Interior da China foram obrigados a deixar o país. Anos depois, os cristãos
na igreja eram 40 vezes mais numerosos.

II. A obra missionária só pode atingir o mundo quando ela for uma grande força leiga
(8.4,5)

• A evangelização não é um programa, mas um estilo de vida.

• O projeto de Deus é o evangelho TODO, por TODA a igreja, a TODO o mundo, a CADA
criatura, em CADA geração.

• Os apóstolos sozinhos não podiam ganhar o mundo. Cada crente é um missionário.

• Jesus disse para o gadareno: “Vai para os teus e conta a eles tudo quanto o Senhor fez por ti
e como teve misericórdia de ti”.

• “ENTREMENTES, OS QUE FORAM DISPERSOS IAM POR TODA PARTE


PREGANDO A PALAVRA”.

• Filipe não era apóstolo, era diácono, mas era um ganhador de almas. Era um homem cheio
do Espírito Santo, de fé e sabedoria.

• A evangelização exige INVESTIMENTO DO DINHEIRO, DO TEMPO E DA VIDA.


• Carlos Studd disse: “Se Jesus Cristo é Deus e ele deu sua vida por mim, nada é sacrificial
demais que eu possa fazer por ele”.

• Quem não é um agente missionário é um campo missionário. A igreja que não evangeliza
precisa ser evangelizada.

III. A obra missionária só pode atingir o mundo quando a nossa mensagem for pregada
aos ouvidos e aos olhos (8.5-8)

1. O Evangelho rompeu a barreira do preconceito

• Os samaritanos eram um povo mestiço, meio judeu e meio gentio. Eles foram produto de
uma mistura com os povos pagãos. Eles começaram a falar uma língua mistura.

• Eles se opuseram à reconstrução do templo em Jerusalém.

• Eles construíram um novo templo no Monte Gerism. Eles instituíram novos sacerdotes. Eles
rejeitaram o VT e só aceitavam o Pentateuco.

• Eles não se davam.

• Mas o evangelho rompeu barreiras. O evangelho desfaz mágoas.

2. Houve impacto, prodígios e alegria

• As pessoas ouviam e viam. Filipe pregou aos ouvidos e aos olhos.

• Hoje as pessoas escutam belos sermões, mas não vêem vida. A igreja é mais conhecida
pelos seus escândalos do que pelos seus milagres. A igreja divorciou a pregação da vida.

• Antonio Vieira. Hoje a semente não produz nem a 1%.

3. Precisamos pregar aos ouvidos e aos olhos

• Jesus manda dizer a João Batista que ele fala e faz. Ele prega aos ouvidos e aos olhos.

• Hoje há gigantes do saber e anões do poder. Hoje gastamos 100 membros para ganhar 1
membro por ano.

• Os samaritanos foram libertos de aflições físicas, controle demoníaco e sobretudo, de seus


pecados. O evangelho produziu salvação, libertação, e alegria.
IV. Onde o evangelho prevalece, o misticismo é desmascarado (8.9-25)

• Hoje, o evangelho dá as mãos ao misticismo.

• Hoje se vende a fé.

• Hoje os próprios pregadores fazem malabarismo em nome de Deus para ganharem dinheiro.

• Satanás agora tenta atacar a igreja não pela perseguição, mas pela dissimulação, por falsas
conversões e falsos obreiros.

• Em tempos de despertamento, onde quer que Deus semeia a verdadeira semente, o diabo
semeia o seu joio.

• Simão era popular, mas não convertido. Ele era um show-man.

• Simão era extraordinário, mas não autêntico. Ele amava os holofotes.

• Vemos neste texto:

1. O orgulho de Simão (v. 9) – Ele alega ser grande.

2. A popularidade de Simão (v. 10,11) – Várias pessoas crêem nele.

3. A dissimulação de Simão (v. 12-13) – Ele se torna membro da igreja e é batizado.

4. A perversão de Simão (v. 18,19) – Ele tenta comprar o poder do Espírito Santo e aí começa
o pecado da SIMONIA.

5. A punição de Simão (v. 20-23) – Pedro o desmascara e lhe diz que ele está sendo inspirado
por Satanás.

6. A Súplica de Simão (v. 22,23) – Ele não demonstra sincero arrependimento. Ele quer se
livrar das conseqüências.

V. A obra missionária passa pela direção do espírito santo à igreja (8.26-40)

1. Uma vida vale todo o investimento do mundo – v. 26-30

• Filipe sai de um avivamento e vai para o deserto

• A lista de Shindler.
• Aquele etíope foi missionário em sua Pátria, o primeiro africano a ser salvo e enviado como
embaixador de Cristo.

• Você precisa estar disposto a pregar para uma multidão e também para uma única pessoa.

2. É preciso ir lá fora onde os pecadores estão para levá-los a Jesus – v. 29

• Filipe obedeceu prontamente – v. 26

• “Ajunta-te a esta carruagem” = Ação fora do santuário – Lá fora onde está o movimento,
nas estradas e alamedas da humanidade. Lá fora nos lugares públicos.

• Trata-se de colocar o evangelho sobre rodas, em práticas – Ligando-o ao sistema de


transportes, dando-lhe velocidade, tecnologia moderna, na imprensa com folhetos
policromados, nos rolos e bobinas, vídeos e projetores cinematográficos.

• Trata-se de colocar o evangelho dentro do alcance das massas, onde pobres e ricos possam
ouvi-lo.

• Ligue o testemunho a todo veículo – Vá lá fora e testemunhe!

• CORRA! (V. 29,30) – Missões é obra urgente!

• Ilustração: Hudson Taylor começou o seu ministério em 1857 em Ningpo na China e levou
a Cristo o Sr. Nyi. Certo dia ele perguntou a Hudson Taylor: Há quanto vocês conhecem o
evangelho na Inglaterra? Meu pai morreu sem conhecer o evangelho. Por que vocês não
vieram antes?

3. É preciso explicar as Escrituras e levar as pessoas a Cristos – v. 30-35

• Hoje temos visto experiência ocupando o lugar das Escrituras.

• Hoje temos visto ênfase em homens poderosos em vez de Cristo crucificado.

• Filipe explica as Escrituras. Apresenta a Jesus. Não religião, rito, cultura religiosa.

• Filipe batiza o eunuco. O batismo não é precipitado nem demorado. Não batiza o
inconverso nem adia o batismo do salvo. Uma única condição é exigida: crer de todo o
coração.
4. É preciso estar sempre aberto à nova direção do Espírito – v. 39,40

• Filipe podia pensar: Agora vou ser o evangelista do deserto, da estrada. Ele não engessou o
método.

• Ele se abriu para a nova agenda do Espírito.

• O que Deus quer que eu faça agora? ÀS vezes estamos fazendo a mesma coisa na igreja há
décadas, quando o vento do ES está nos conduzindo para outros campos, outras áreas, outras
frentes e novos horizontes.

Conclusão

• O método da igreja não era apenas trazer pessoas ao templo para evangelizá-los, mas ir lá
fora e ganhar os pecadores onde eles estavam.

• O método missionário é ir além das nossas fronteiras. Temos que ser luz nas nações e
investir nosso tempo, nosso dinheiro e nossa vida na obra – Alexandre Duff.

1. Filipe usou a mesma mensagem tanto em Samaria como no evangelismo pessoal com o
eunuco (v. 12,35). Em ambos os casos houve a mesma resposta: creram e foram batizados
(12, 36-38) e houve a mesma alegria (8,39).

2. As pessoas era diferentes em raça, posição social e religião. Os samaritanos eram uma raça
mista, eram cidadãos comuns e reverenciavam Moisés, mas rejeitavam os profetas. Tinham
sido iludidos por um mágico. O etíope era africano, rico e prosélito que lia os profetas que os
samaritanos rejeitavam. Apesar das diferenças Filipe apresentou a ambos a mesma
mensagem.

3. Filipe usou o evangelismo de massa em Samaria e o evangelismo pessoal com o eunuco.


Mas a mensagem foi a mesma e o resultado o mesmo.
Uma igreja comprometida com missões

Cristo morreu para comprar com seu sangue os que procedem de toda tribo, povo, língua e
nação. Depois que ressuscitou dentre os mortos comissionou sua igreja a fazer discípulos de
todas as nações. O campo é o mundo. A mensagem é o evangelho da graça. Os mensageiros
são todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. Os recursos para fazer esta obra
são aqueles que estão em nossas mãos. Todos os recursos de Deus para o avanço de sua obra
estão em nossas mãos. Somos seus mordomos! Destacamos algumas verdades importantes
sobre o papel desta igreja como agência do Reino de Deus na proclamação do evangelho
nesta cidade, neste país e até aos confins da terra.

1. Fazer missões é uma obra que exige urgência - O trabalho missionário não pode esperar.
A seara é grande, os trabalhadores são poucos e o tempo urge. Não há esperança para os
pecadores fora de Cristo. Não há salvação senão no evangelho da graça. Ninguém pode ser
reconciliado com Deus por meio das obras, da religião ou dos sacrifícios. Somente Cristo é o
caminho para Deus. Somente ele é a porta do céu. Só ele é o mediador entre Deus e os
homens. Qualquer outra mensagem é inútil. Qualquer outro atalho somente conduzirá os
homens à desilusão e à perdição eterna. A evangelização dos povos é uma tarefa
impostergável. Deve ser a prioridade absoluta da nossa agenda. É tempo de sermos luz para
as nações. É tempo de investirmos o melhor dos recursos que Deus nos tem dado na obra
missionária.

2. Fazer missões é uma obra que exige envolvimento de todos - O privilégio de fazer
missões não é apenas para aqueles que têm o chamado de sair de sua cultura e ir além-
fronteiras. Todos nós podemos orar por missões. Todos nós devemos contribuir com missões.
Todos nós precisamos fazer missões. Toda a igreja deve estar engajada nesse projeto de
consequências eternas. A obra missionária não deve ser apenas um apêndice na agenda da
igreja, mas uma frente de ação em que todos os crentes estejam envolvidos. A evangelização
não é um programa, mas um estilo de vida. Fazemos missões na dinâmica da vida, em nosso
lar, em nossa escola, em nosso trabalho e até mesmo em nosso lazer. Fazemos missões
quando oramos pelos missionários e quando contribuímos para a sua manutenção no campo.
Tanto os que descem ao poço como os que seguram as cordas estão igualmente
comprometidos com esta tarefa de consequências eternas.
3. Fazer missões é uma obra que exige os melhores investimentos - Não podemos cumprir
a agenda estabelecida por Cristo de ir por todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações
sem fazer investimentos financeiros na obra. Somente uma igreja fiel na mordomia dos bens
pode ser missionária. Somente uma igreja generosa no ofertar pode ser luz para as nações. O
melhor e mais duradouro investimento que fazemos é na salvação de vidas. A Bíblia diz que
quem ganha almas é sábio. O dinheiro que investimos em missões é uma semente que se
multiplica e produz frutos para a vida eterna. Mas, não é suficiente apenas investimentos de
recursos financeiros; precisamos também de investimento de vida. Deus chama uns para ir;
outros para ficar. Uns devem estar numa ponta da corda, descendo aos lugares sombrios para
resgatar as ovelhas errantes; outros devem estar na outra extremidade da corda para sustentar
aqueles que descem com a provisão necessária. Missões não é trabalho de um missionário
visionário e aventureiro que deixa sua terra, sua cultura e embrenha-se no meio de tribos e
povos ignotos para levar-lhes a luz do evangelho. Missões é um trabalho planejado, onde a
igreja toda se dispõe a fazer seus melhores investimentos para que mais pessoas sejam
alcançadas e salvas pelo evangelho de Cristo. Esta igreja tem o privilégio de ser uma agência
do Reino de Deus nesta cidade, neste Estado, neste País e, também, no mundo inteiro.
Cumpramos nossa missão enquanto é tempo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

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