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• O termo turbina a gás é mais comumente empregado em referência a um

conjunto de três equipamentos:


 compressor,
 câmara de combustão e
 turbina propriamente dita.

• Esta configuração forma um ciclo termodinâmico a gás, cujo modelo ideal


denomina-se Ciclo Brayton, concebido por George Brayton em 1870.

• Este conjunto opera em um ciclo aberto, ou seja, o fluido de trabalho (ar) é


admitido na pressão atmosférica e os gases de escape, após passarem pela
turbina, são descarregados de volta na atmosfera sem que retornem à admissão.
• A denominação turbina a gás pode ser erroneamente associada ao combustível
utilizado. A palavra gás não se refere à queima de gases combustíveis, mas, sim
ao fluido de trabalho da turbina, que é neste caso a mistura de gases resultante
da combustão. O combustível em si pode ser gasoso, como gás natural, gás
liquefeito de petróleo (GLP), gás de síntese ou líquido, como querosene, óleo
diesel e até mesmo óleos mais pesados.
• A primeira patente de uma turbina a gás foi obtida por John Barber em 1791,
mas nada resultou da mesma. Em 1892, Dr. J. F. Stolze projetou uma turbina de
ar quente que foi construída de 1900 a 1904, mas ela não conseguiu produzir
potência útil. A primeira tentativa bem sucedida a produzir trabalho foi obtida em
1903 por Aegidius Elling. Sua turbina a gás produziu um trabalho de eixo de 11
HP com câmara de combustão a pressão constante.

• Em 1904, Elling construiu uma turbina regenerativa que produziu uma potência
de eixo de 44 HP a uma temperatura máxima de 500ºC, sendo a câmara de
combustão operando a pressão constante. A primeira turbina a gás com câmara
de combustão a volume constante foi proposta por Hans Holzawarth entre 1906
e 1908, sendo construída por Brown Boveri entre 1908 e 1913.
• Muitos dos trabalhos em turbinas a gás para potência de eixo foram iniciados na
Suiça. Em 1936, Sulzer estudou três tipos alternativos de turbinas a gás e
continuou a produzi-las com máquinas axiais, trabalhando com a câmara de
combustão a pressão constante. A Escher Wyss continua sendo a líder em
turbinas a gás de ciclo fechado usando principalmente hélio como fluido de
trabalho.

• Atualmente, vários são os fabricantes de turbinas a gás de aplicação industrial,


além das indústrias citadas acima.
• ETAPAS DO CICLO:

ADMISSÃO  COMPRESSÃO  COMBUSTÃO  EXPANSÃO

• CICLO DE COMBUSTÃO CONTÍNUA (DIFERENÇA DO OTTO)


Classificação quanto ao ciclo:
Diagrama T-s do ciclo Brayton
mostrando as perdas de pressão na
câmara de combustão e nos processos
de compressão e expansão (linha azul).
O fluido de trabalho é comprimido pelo
compressor, passa pela câmara de
combustão onde recebe a energia do
combustível, aumentando a
temperatura. Saindo da câmara de
combustão, o fluido de trabalho é
direcionado para a turbina onde é
expandido, fornecendo potência para o
compressor e potência útil.
A máxima potência útil fornecida pela turbina
está limitada pela temperatura com que o
material da turbina, associada às tecnologias
de resfriamento, pode suportar e pela vida útil
requerida. Dois principais fatores afetam o
desempenho de turbinas a gás:
• Eficiência dos componentes
• Temperatura de entrada na turbina
Outro fator que pode alterar o desempenho
de uma turbina a gás é o tipo de câmara de
combustão. Existem dois tipos: a pressão
constante e a volume constante. Elas
determinam o ciclo da turbina (p const e v
const).
Classificação quanto ao número de eixos
Compressor para Turbina a gás com 2 eixos
Classificação quanto a aplicação: Aeronáutica
Turbojet
Turbofan
Sistema de freio utilizando o ar de Bypass
Turboprop
Ramjet

As turbinas Ramjet são motores de reação a ar forçado para voos supersônicos, não possui
partes móveis. O ar é forçado para a câmara de combustão pelo movimento para frente do
avião, sem compressor, implicando na necessidade de uma alta velocidade do avião para o
seu funcionamento. Em consequência, uma aeronave utilizando a ramjet, necessita de
alguma forma uma outra força de empuxo que a leve até a velocidade mínima de
funcionamento, como por exemplo, outro avião. A NASA, órgão de pesquisa Norte
Americano, está desenvolvendo aeronaves de teste, como o X-15.
Outras classificações
• Quanto a transmissão de força
- Livre
- Transmissão Direta
- Transmissão por engrenagens
• Quanto a rotação
- Velocidade constante (Turbo-alternadores)
- Velocidade variável (Turbo-compressores, etc)
• Quanto a construção
- Leves (aeronáuticas, aeroderivativas)
- Pesadas (heavy-duty)
Turbina a Gás Industrial Aeroderivativa

São oriundas de turbinas a gás


aeronáuticas que sofrem
modificações no projeto. É mais
econômico modificar projetos de
turbinas a gás para fins industriais do
que projetar e desenvolver uma nova.
Basicamente, essas turbinas são
constituídas de um gerador de gás de
uma turbina aeronáutica e uma
turbina livre ou de potência. As
turbinas a gás aeroderivativas são
caracterizadas por serem mais
eficientes, possuírem alta
confiabilidade, ocupar pouco espaço,
ter menor relação peso/potência e ser
flexível na manutenção. - LM6000 da GE
- 40,7 MW
- Eficiência Térmica: 42,3%
Turbina a Gás Industrial Aeroderivativa

- RB211 da Rolls Royce


- 24,9 MW
- Eficiência Térmica: 35,6%
Turbina a Gás Industrial heavy-duty

As turbinas industriais heavy duty são turbinas


projetadas para a aplicação industrial seguindo
uma filosofia própria e são conhecidas pela sua
robutez, flexibilidade no uso de combustível, alta
confiabilidade e baixo custo, e podem atingir uma
potência de carregamento de base cerca de 340
MW. São turbinas a gás de ciclo simples de um
eixo, um compressor (a maioria axial), uma
câmara de combustão (usualmente externa ao
corpo da máquina) e uma turbina (a maioria axial)
que fornece energia mecânica para o compressor
e outras aplicações. Possui larga área frontal que
reduz a velocidade do ar na entrada. A razão de
pressão total destas unidades pode variar de 5 a
15. A temperatura máxima até 1290ºC em
algumas unidades. A grande aplicação das
turbinas a gás industriais tem sido a geração de - GT13E da ABB
eletricidade operando na base.
- 148 MW
- Eficiência Térmica: 34,6%
Turbina a Gás Industrial heavy-duty

- MS9001FA da GE
- 255,6 MW
- Eficiência Térmica: 38,9%
Turbina a Gás Marítima

MT7 Marine Gas Turbine (Rolls- Royce)

4-5MW (6,000-
Power output
7,000SHP)
RPM 15,000
Anti-clockwise when
Rotation
viewed from exhaust
Length 1,500mm
Diameter 877mm
Weight
441kg (971lb)
(unpackaged)
Marine diesel,
Fuel kerosene, F76 Military
diesel
Specific Fuel
243.2g/kW/hr
Consumption
(0.4lb/hp/hr)
(SFC)
Microturbina a Gás
Microturbina a Gás
• Ciclo de turbina a gás.

• Um conjunto de geradores é acoplado a três equipamentos principais:


compressor, câmara de combustão e turbina, sendo a turbina a gás, na
verdade, o conjunto destes três.

• O ar é aspirado pelo compressor, enviado para a câmara de combustão,


onde é misturado com o combustível. Após a combustão, gases em alta
temperatura são encaminhados à turbina a gás. Durante a expansão destes
gases, é gerada energia mecânica. Com o eixo da turbina conectado ao
compressor e ao gerador elétrico, o sistema aciona o compressor de ar do
ciclo e produz trabalho líquido.

• Existem formas de maximizar a produção de trabalho da turbina a gás,


ajustando-se as temperaturas em diferentes etapas do ciclo.
Em uma análise do ciclo Brayton ideal (diagramas Pv e Ts a seguir), mostra que o processo
(1 → 2) ocorre a compressão isentrópica em um compressor; o processo (2 → 3) ocorre a
adição de calor a pressão constante; processo (3 → 4) ocorre a expansão isentrópica em
uma turbina e o processo (4 → 1) ocorre a rejeição de calor a pressão constante
Assim, usando as relações termodinâmicas para o processo isentrópico, tem-se:
k 1
k 1 k 1
T2  P2  k
T4  P4   P1 
  
k k

T1  P1       
T3  P3   P2 
E, definindo razão de pressão:
P2
rp 
P1
Pode-se relacionar a razão de pressão com a razão de temperaturas. Ou seja:

T2 T3 k 1
  rp k
T1 T4
T1 1
E a eficiência térmica do ciclo Brayton será;
t  1   1  k 1
T2 r kp
A adição de energia térmica na câmara de combustão pode ser escrita como:

QH  m  C p  T3  T2 

A rejeição de calor pela turbina será:

QL  m  C p  T4  T1 

O trabalho líquido do ciclo será:

W  QH  QL  m  C p  T3  T2   T4  T1 
Exemplo 1: Ar entra no compressor de uma turbina a gás a 0,1 MPa e 15ºC. A
pressão na seção de descarga do compressor é de 1,0 MPa e a temperatura
máxima do ciclo é 1100ºC. As eficiências do compressor e da turbina são,
respectivamente, iguais a 80% e 85%. Determine:
• A pressão e a temperatura em cada ponto do ciclo.
• O trabalho do compressor, o trabalho da turbina e o rendimento do ciclo,
considerando uma vazão mássica de 1,0 kg/s.
RESOLUÇÃO:
As seguintes considerações foram feitas para resolução desse problema:
• Ar se comporta como gás perfeito e apresenta calor específico constante (avaliado a 300 K).
• Cada processo ocorre em regime permanente.
• As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis.
• Não há perda de pressão entre o compressor e a câmara de combustão e entre a câmara
de combustão e a turbina.

Diagramas do processo ideal:


VOLUME DE CONTROLE: Compressor
Condições na entrada: PA = 0,1 MPa, TA = 15ºC = 288,15K (estado determinado)
Condições na saída: PB = 1,0 MPa
Eficiência isentrópica do compressor de 80%
Primeira Lei da Termodinâmica: w c  hB  hA

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): sB,s = sA


k 1 k 1
TB ,s P  k TB ,s P  k TB,s  556,7 K
  B    B   100 ,286  1,932
TA  PA  TA  PA 

Usando a equação da eficiência do compressor, pode-se determinar a temperatura de saída do


equipamento. Ou seja:
hBs  hA TBs  TA TBs  TA
comp   comp   0,8
hB  hA TB  TA TB  TA
VOLUME DE CONTROLE: Compressor

556,7  288,15
TB  288,15  TB  623,8 K
0,8

w c  hB  hA  Cp TB  TA   1,004623,8  288,15  337,0 kJ / kg

VOLUME DE CONTROLE: Turbina a gás


Condição de entrada: PC = 1,0 MPa e TC = 1100ºC (1373,15 K)  estado determinado
Condição de saída: PD = 0,1 MPa
Eficiência da turbina de 85%
Primeira Lei da Termodinâmica: w t  hC  hD

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): sD,s = sC


k 1
TC P  k hC  hD T  TD
Portanto:   C  e o rendimento da turbina: turb   C
TD,s  PD  hC  hDs TC  TDs

k 1
TC P  k
  C   100 ,286  1,932 TD,s  710,7 K
TD,s  PD 

TC  TD
turb   0,85  TD  810,1 K
TC  TDs

w t  hC  hD  Cp TC  TD   1,0041373,15  810,1  565,30 kJ / kg

Trabalho específico líquido: wlíq  w turb  w comp  565,30  337,0  228,30 kJ / kg


VOLUME DE CONTROLE: Câmara de combustão
Condição de entrada: PB = 1,0 MPa e TB = 623,8 K (estado determinado)
Condição de saída: PC = 1,0 MPa e TC = 1373,15 K (estado determinado)

Primeira Lei da Termodinâmica: qH  hC  hB

qH  hC  hB  Cp TC  TB   1,0041373,15  623,8  752,35 kJ / kg

Assim, o rendimento térmico do ciclo será:

w líq 228,30
th   100%  30,34%
qH 752,35
Potência gerada na turbina: Wt  565 ,30 1  565 ,5 kW

Potência consumida no compressor: Wc  337 ,0  1,0  337 kW

Relação entre potência da turbina e potência do compressor:

Wc 337 ,0
Relação    0 ,596
Wt 565 ,5

Potência entregue pelo combustível:

q H  752 ,35 1,0  752 ,35 kW


Exercício 1) Considere uma turbina a gás ideal onde a pressão e a temperatura do ar que
entra no compressor são 100 kPa e 20ºC. A razão de pressão no compressor é 12, a
temperatura máxima do ciclo é de 1100ºC e a vazão de ar é 10 kg/s. Admitindo calor
específico do ar constante em todo o ciclo e igual a 1,0035 kJ/kg.K e k de 1,40. Determine o
trabalho necessário no compressor, o trabalho da turbina e o rendimento térmico.

Exercício 2) Refaça o exercício 1, sabendo que o calor específico do ar varia de acordo com
a equação { Cpar = 1,05 – 0,000365T + 8,5.10-7 T2 – 3,9.10-10 T3 [kJ/kg.K] }. Mantenha k
constate e igual a 1,40.

Exercício 3) Uma turbina a gás ideal deve ser alimentada com ar a 300 K e 100 kPa. A taxa
de transferência para o ar na câmara de combustão é de 670 kJ/kg e a temperatura máxima
do ciclo, imposta por restrições metalúrgicas, é 1200 K. Qual a máxima razão de pressão
deste ciclo? Determine o trabalho líquido e a eficiência do ciclo usando a máxima razão
calculada. Admita que o calor específico do ar é constante (1,0035 kJ/kg.K) e k = 1,40.
O cálculo térmico de uma turbina a gás real leva em consideração:
• A compressão e a expansão são processos irreversíveis (há aumento da entropia no
processo adiabático).

• As velocidades do fluido são consideradas na entrada e saída de cada componente e o


uso das propriedades de estagnação se faz necessário.

• Há perda de pressão na câmara de combustão, nos trocadores de calor e nos sistemas de


exaustão e admissão.

• Para um trocador de calor economicamente viável, pequenas diferenças de temperatura


na troca de calor devem ser evitadas.

• Perdas mecânicas devem ser consideradas para compensar o atrito nos rolamentos e
windage na transmissão entre o compressor e a turbina e componentes auxiliares (bombas
de combustível e óleo, elétricas e térmicas).
O cálculo térmico de uma turbina a gás real leva em consideração:

• Os valores de calor específico a pressão constante (Cp) e o expoente isoentrópico (k) do


fluido de trabalho variam através de todo o ciclo devido a variação de temperatura e
composição química.

• A vazão em massa através da turbina é maior do que aquela através do compressor


devido à adição de combustível. Na prática, cerca de 1 a 2% de ar comprimido é desviado
para refrigerar os discos e palhetas da turbina. A razão combustível-ar está na faixa de
0,01 a 0,02 kgcomb/kgar para combustíveis de alto poder calorífico. Assim, o cálculo térmico
é suficientemente aceitável assumir que o combustível adicionado compensa a sangria de
ar do compressor. Logo, pode-se assumir que a vazão mássica do compressor e turbina
são iguais.
Propriedades de Estagnação
Fisicamente, a entalpia de estagnação (h0) é a entalpia que a corrente de gás (de entalpia h e
velocidade c) teria quando trazida ao repouso adiabaticamente e sem transferir trabalho. Ou
seja: c2
h0  h 
2
Para um gás perfeito h = CpT. Substituindo:

c2  k 1 2 
T0  T   T 1  M 
2 Cp  2 

Sendo: T0 a temperatura de estagnação, T a temperatura estática absoluta e M o número de


Mach. A pressão de estagnação será:

k 1 k 1
P0  T0  k  k 1 2  k
  P0  P 1  M 
P T  2 
Trabalho específico de compressão
O trabalho específico de compressão é obtido com base na eficiência isentrópica de
compressão usando-se a equação da energia para volume de controle em regime
permanente, como segue:

w c  h 02  h 01 c 
h 02s  h 01 wc 
1
h 02s  h 01 
h 02  h 01 c

 k 1

C p ar C p ar T01  P02  k
wc  T02s  T01  wc     1
c c  P01  
 

P02/P01 é a razão de compressão e Cp,ar é o calor específico médio a pressão constante do ar.
Razão combustível-ar e eficiência da combustão
O desempenho de ciclos de turbinas a gás pode ser expresso em termos de consumo
específico de combustível (SFC), que é o consumo de combustível pela potência útil. Logo, é
importante conhecer a razão entre a massa de combustível e a massa de ar que entram na
câmara de combustão. Para um processo iniciando com ar seco a T1 e alcançando T2 após a
combustão, o balanço de energia resulta em:

   c h c ,T  h c ,288 K   m
 ar h ar ,T1  h ar ,T2  m
m  c h RP ,T2

c
m h ar ,T1  h ar ,T2
 
 ar h RP ,T2  h c ,T  h c ,288 K 
f teórico
m

A eficiência de combustão é uma maneira de compensar as perdas neste processo. Para um


dado aumento de temperatura (T) do fluido de trabalho na câmara, a eficiência de
combustão será: f teórico
b 
f real
Trabalho específico de expansão
O trabalho específico de expansão é obtido com base na eficiência isentrópica de expansão
usando-se a equação da energia para volume de controle em regime permanente, como
segue:
w t  1  f real  h 03  h 04 
w t  1  f real  t  h 03  h 04s 
h  h 04
t  03
h 03  h 04s

 
 
 
w t  1  f real  t  C p ,g T03  T04s  w t  1  f real t C p ,g T03 1 
1
 k 1 

  

 k g
 
P
  03  
 
  P04  
 Rendimento segundo a razão de pressão
 Consumo específico:
 A densidade do ar diminui com o aumento da altitude.
 A cada 300 mts, o fluxo de gás reduz em 3,5%
 A potência da turbina diminui.
 O aumento da temperatura ambiente diminui significativamente o rendimento da turbina (reduz a
densidade do ar, requer maior potência no compressor deixando menos disponibilidade na turbina).

 A redução é por volta de 1% para cada 1ºC de aumento.

ABB
Solar Turbine
 O aumento da umidade
no ambiente:
 O vapor de água sendo
mais leve que o ar reduz
o fluxo mássico de ar para
uma determinada rotação.
Logo, reduz a razão de
pressão.

Tipo de combustível:
 O combustível líquido queima de maneira menos eficiente que o combustível gasoso.
Logo, o rendimento diminui aproximadamente em 1,3%
 O aumento das perdas devido a queda de pressão na admissão reduz significativamente a
potência desenvolvida pela TG (reduz a densidade do ar na entrada do compressor requer mais
potência deixando menos disponibilidade na turbina).

in H2O = 0.187 cmHg


 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA ISO PARA ESPECIFICAÇÃO DA TG:

 Por exemplo:

Fatores de correção do fabricante:

Power = 10,000 x 0.983 x 0.956 x 0.984 x 0.997 = 9,219 hp (6,873 kW)

Heat rate = 7,770 x 1.015 x 1.007 x 1.003 =7,966 Btu/hp-h (11,269 kJ/kWh)
 Operação em carga parcial:
CÂMARA DE COMBUSTÃO

O objetivo da câmara de combustão é de queimar uma quantidade de combustível


fornecida pelo injetor com uma grande quantidade de ar proveniente do compressor e
liberar calor de tal maneira que o ar é expandido e acelerado para dar uma corrente
suave e uniforme do gás quente necessário a turbina. O processo deve ser realizado
com a mínima perda de pressão possível e máxima eficiência.

A quantidade de combustível adicionada à corrente de ar dependerá do aumento de


temperatura requerida. Entretanto, a temperatura máxima é limitada pela temperatura
do material das palhetas da turbina. Uma vez eu a temperatura requerida do fluido de
trabalho na entrada da turbina varia com o empuxo ou o trabalho, a câmara de
combustão deve também ser capaz de realizar uma combustão estável e eficiente em
toda faixa de operação da turbina a gás.
CÂMARA DE COMBUSTÃO
CÂMARA DE COMBUSTÃO: escoamento
CÂMARA DE COMBUSTÃO: evolução
CÂMARA DE COMBUSTÃO: distribuição do escoamento
Padrão de escoamento na zona primária

Jato oposto

Redemoinho estabilizado

Combinação dos anteriores


TIPOS DE CÂMARAS DE COMBUSTÃO

→ Tubular

→ Multitubular

→ Tuboanular

→ Anular
CÂMARA DE COMBUSTÃO TUBULAR

A câmara de combustão
tubular é constituída de um
tubo de chama cilíndrico
montado concentricamente
dentro de uma carcaça
também cilíndrica. A câmara
de combustão pode ser
uma única câmara ou uma
composição de várias
câmaras dispostas
circularmente.
CÂMARA DE COMBUSTÃO TUBOANULAR

Nesta câmara, um grupo de


tubos de chama cilíndricos é
arranjado dentro de uma
carcaça anular. Este tipo de
câmara é uma tentativa de
combinar a capacidade da
câmara anular com as melhores
características do sistema
tubular.
CÂMARA DE COMBUSTÃO TUBOANULAR
CÂMARA DE COMBUSTÃO TUBOANULAR

The world-class gas turbine combines the best features of the existing product lines and
technology advancements. single-shaft SGT-8000H innovative 375 MW gas turbine.
CÂMARA DE COMBUSTÃO ANULAR

Este tipo de câmara tem um


tubo de chama anular
montado concentricamente
dentro de uma carcaça
também anular. Um dos
problemas indesejados deste
tipo de câmara é que uma
pequena variação no perfil
de velocidade do ar que
entra pode produzir uma
mudança significativa na
distribuição de temperatura
dos gases na saída da
câmara.
CÂMARA DE COMBUSTÃO ANULAR
CÂMARA DE COMBUSTÃO TIPO SILO
CÂMARA DE COMBUSTÃO TIPO SILO
CÂMARAS DE COMBUSTÃO COM REFRATÁRIO
CÂMARAS DE COMBUSTÃO COM REFRATÁRIO
RESFRIAMENTO DAS PAREDES
COMPRESSOR
Compressores Axiais
O compressor axial é constituído de uma série de palhetas com seção de perfil aerodinâmico,
colocadas ao longo de um disco chamado rotor e um conjunto estacionário de palhetas com
seção de perfil aerodinâmico, colocadas ao longo da carcaça, chamado de estator. O rotor
seguido do estator é chamado de estágio, sendo que o compressor todo é formado por uma
série de estágios.

Da entrada para a saída do compressor, existe uma redução gradual da área anular. Isto é
necessário para manter a velocidade média axial do ar aproximadamente constante na
medida em que a densidade aumenta através do comprimento do compressor.

O compressor de múltiplos eixos consiste de dois ou mais rotores com vários estágios, cada
um acionado por turbinas diferentes, com rotações diferentes, para atingir altas razões de
pressão. Compressores axiais possuem como grande vantagem a capacidade de obter altas
razões de pressão com eficiências relativamente altas.
Compressor de 1 eixo (Rolls Royce)
Compressor de 2 eixos (Rolls Royce)
Compressor de 3 eixos (Rolls Royce)
COMPRESSOR
Operação básica
Conforme visto, o compressor axial é formado por uma série de estágio, e cada estágio é
formado de um rotor e um estator. O fluido de trabalho é inicialmente acelerado pelo rotor e
desacelerado pelo estator, onde a energia cinética transferida pelo rotor é convertida em
pressão estática. O processo é repetido em vários estágios até atingir a razão de pressão
desejada.
Um projeto cuidadoso das palhetas do compressor, baseado na teoria aerodinâmica e
experimental é necessário para evitar perdas e minimizar problema de stall, especialmente se
a razão de pressão for alta. O stall aparece quando há um aumento excessivo do ângulo de
incidência. Esta condição ocorre quando o compressor está operando a uma rotação mais
baixa do que a do projeto, a densidade do fluido de trabalho nos últimos estágios estará bem
longe do valor de projeto, resultando em uma velocidade axial incorreta a qual acarretará o
stall nas palhetas e o compressor atinge a surge line.
STALL no compressor

Sentido de
Propagação do
Stall
Sentido de
Rotação
Separação

Alguns métodos são usados para solucionar este problema:


• Uso de palhetas diretoras variáveis (IGV – inlet guide vane) e estatores variáveis;
• Compressores de dois ou mais eixos
• Válvula de sangria
STALL no compressor
COMPRESSOR CENTRÍFUGO
O compressor centrífugo trabalha com pequenas e médias vazões de ar e com razão de
pressão de 3:1 podendo chegar até 12:1 em modelos experimentais. Em geral, pode-se dizer
que o compressor centrífugo é empregado para maiores razões de pressão e menores
vazões. O avanço tecnológico do compressor axial tem permitidos que ele apresente maior
rendimento que o compressor centrífugo, o que justifica seu maior uso em turbinas a gás.

O compressor centrífugo consiste de um rotor que está no interior de uma carcaça que
contem outro componente, o difusor.

O ar é aspirado e impulsionado ao longo do rotor devido a sua elevada rotação. A velocidade


do fluido é convertida parcialmente em pressão no mesmo rotor. Em seguida, na saída do
compressor, o ar passa pelo difusor onde outra parte da energia cinética é convertida em
energia de pressão.
COMPRESSOR CENTRÍFUGO OU RADIAL

Geralmente, projeta-se o compressor


centrífugo de forma que metade da
pressão final seja produzida no rotor e
a outra metade no difusor.
TURBINAS RADIAIS

Apresentam somente um estágio com rotor semi-aberto, muito semelhante a do


compressor radial. O escoamento, agora, segue contra o efeito da força centrífuga no
sentido radial de fora para dentro. Desta forma é muito comum a denominação turbina
centrípeta. São turbinas compostas normalmente utilizadas para pequena potência como,
por exemplo, nas turbo-alimentadores ou turbinas automáticas. Podem atingir até 4500kW
em instalação com potência efetiva de 1500kW (lembrar que o compressor consome
cerca de 2/3 da potência da turbina).

O seu rendimento é relativamente pequeno devido a folga do rotor, pequenas dimensões,


alta diferença de temperatura e oposição da força centrífuga por ocasião da expansão. Os
valores comuns de rendimento são da ordem de 60% a 75% dependendo das dimensões.
TURBINAS RADIAIS
TURBINAS AXIAIS
A turbina tem a tarefa de fornecer potência para acionar o compressor e acessórios. Ela faz
isso extraindo energia dos gases quentes liberados na câmara de combustão e expandindo-
os para uma pressão e temperatura mais baixos. Altas tensões são envolvidas neste processo
e, para uma operação eficiente, as pontas das palhetas podem atingir uma velocidade acima
de 450 m/s. O escoamento contínuo de gás ao qual a turbina está exposta pode ter uma
temperatura de entrada entre 1123 K e 1973 K e atingir velocidades acima de 760 m/s em
algumas partes da turbina.

Para produzir o torque necessário, a turbina pode ter vários estágios, cada um tendo uma
parte estacionária (estator) e uma parte móvel (rotor). O número de estágios depende da
relação entre potência necessária retirada do gás, a rotação que deve ser produzida e o
diâmetro permitido da turbina. Existem três turbinas: de ação, de reação e de ação/reação.
TURBINAS AXIAIS
No tipo ação, a queda de
pressão total através de cada
estágio ocorre nas palhetas do
bocal (estator), o qual, por causa
da forma convergente, aumenta
a velocidade do gás, além de
reduzir a pressão. O gás é
direcionado para dentro das
palhetas do rotor, que sofrem a
ação de uma força impulsiva
causada pelo impacto do gás
nas palhetas.
TURBINAS AXIAIS - PALHETAS
TURBINAS AXIAIS – FIXAÇÃO DAS PALHETAS
TURBINAS AXIAIS – PALHETAS (RESFRIAMENTO)
TURBINAS AXIAIS – PALHETAS (RESFRIAMENTO)
TURBINAS AXIAIS – PALHETAS (RESFRIAMENTO)
TURBINAS AXIAIS – PALHETAS (RESFRIAMENTO)
Stationary blade
TURBINAS AXIAIS – PALHETAS (RESFRIAMENTO)
Moving blade

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