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Exercício 1:

Um ciclo Otto padrão a ar tem uma relação de compressão de 8. No início da compressão


a temperatura é de 27ºC e a pressão de 100 kPa. Calor é fornecido ao ciclo à razão de 1,5
MJ/kg. Dados k = 1,4 e R = 287 J/kg.K e imaginando que o ciclo represente um motor de
4T de cilindrada 1600 cm3 a 3600 rpm, determine:
• A pressão, temperatura e volume específico no estado final de cada processo do ciclo.
• A potência do ciclo.
• A eficiência térmica do ciclo.
• A pressão média do ciclo.
Hipóteses:
- o fluido de trabalho se comporta como gás perfeito,
- variações de energia cinética e potencial desprezíveis
- os processos ocorrem em regime permanente.

Informações do estado 1: P1 = 0,1 MPa e T1 = 300 K

Equação do gás perfeito:


RT 0,287  300 m3
v1    0,861
P 100 kg

A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de compressão (de 1 para 2) será s2 = s1. Logo:
k 1 k 1
T2  V1  T2  V1 
       80, 4  2,300
T1  V2  T1  V2 

T2  300  2,30 T2  690 K


k
P2  V1  P2  1,84 MPa
A pressão no estado 2 será:     81, 4  18,38
P1  V2 

0,861 m3
O volume específico do estado 2 será: v2   0,108
8 kg

A Primeira Lei da Termodinâmica aplicada ao processo de fornecimento de calor (de 2 para


3) mostra:

qH  u3  u2  C v T3  T2   1500 kJ / kg

T3  T2   1500  2092,05 K T3  2782,05 K


0,717
T3 P3
No processo a volume constante (2 para 3), tem-se: 
T2 P2

P3  7,42 MPa
A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de expansão (3 para 4) diz que s3 = s4.
Logo:

k 1
T3  V4 
    80, 4  2,2974 T4  1210,96 K
T4  V3 

k
P3  V4 
    81, 4  18,3792 P4  0,404 MPa
P4  V3 
A eficiência teórica térmica do motor será:
1 1
th  1  k 1
 1  0, 4
 0,565 ou 56,5%
TC 8
O trabalho do ciclo será: Wciclo  m  Cv  T3  T4   T2  T1 
w ciclo  0,717  2782,05  1210,96   690,00  300,15

w ciclo  846,97 kJ kg
Para determinar a massa de ar que trabalha no ciclo, basta dividir qualquer volume pelo
respectivo volume específico, já que ao assumir que não há admissão nem escape, a massa
é sempre a mesma ao longo do ciclo. O volume conhecido é a cilindrada que corresponde
a V1 – V2, independentemente de corresponder a um cilindro ou todo o motor. Assim:

V1  V2 1600.10 6
m   2,12.10 3 kg
v1  v2  0,861  0,108
O trabalho do ciclo será:

Wciclo  m  w ciclo  846,97  2,12.10 3  1,796 kJ

A pressão média do ciclo será: Wciclo 1,796


pmc   6
 1122,24 kPa
C 1600.10

w ciclo 846,97
pmc    1124,79 kPa
v2  v1  0,861  0,108
A potência será:

n 3600 1
N ciclo  Wciclo  1,796  53,88 kW   73,2 CV
x 2  60 0,736
Exercício 2:
Um motor de combustão interna operando com etanol em um ciclo Otto padrão
tem uma relação de compressão de 14:1. No início da compressão a temperatura
é de 25ºC e a pressão de 101,325 kPa. Calor é fornecido ao ciclo à razão de 1,3
MJ/kg. Dados k = 1,4 e R = 287 J/kg.K e imaginando que o ciclo represente um
motor de 4T de cilindrada 1990 cm3 a 3600 rpm, determine:
• A pressão, temperatura e volume específico no estado final de cada processo
do ciclo.
• A potência do ciclo.
• A eficiência térmica do ciclo.
• A pressão média do ciclo.
Hipóteses:
- o fluido de trabalho se comporta como gás perfeito,
- variações de energia cinética e potencial desprezíveis
- os processos ocorrem em regime permanente.
Informações do estado 1: P1 = 0,101325 MPa e T1 = 298,15 K

Equação do gás perfeito: Pv  RT

RT 0,287  298,15
v1 
P

101,325
v1  0,845 m 3 kg

A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de compressão (de 1 para 2) será s2 = s1.

Logo: k 1 k 1
T2  V1  P2  V1 
     
T1  V2  P1  V2 

k 1
T2  V1 
  
T1  V2 
 140, 4  2,8738 T2  856,81 K
A pressão no estado 2 será:
k
P2  V1  P2  4,077 MPa
    141, 4  40,2327
P1  V2 

0,845
v2  v2  0,0604 m 3 kg
14

A Primeira Lei da Termodinâmica aplicada ao processo de fornecimento de calor (de 2


para 3) mostra:

qH  u3  u2  C v T3  T2   1300 kJ / kg

T3  T2   1300
 1813,11 K T3  2669,92 K
0,717
T3 P3
No processo a volume constante (2 para 3), tem-se: 
T2 P2
v3  0,0604 m 3 kg P3  12,70 MPa
A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de expansão (3 para 4) diz que s3 = s4.
Logo:

k 1
T3  V4 
    140, 4  2,8738 T4  929,07 K
T4  V3 

k
P3  V4 
    141, 4  40,2327 P4  0,316 MPa
P4  V3 
A eficiência teórica térmica do motor será:
1 1
th  1 
TC k 1
 1 
14 0, 4
 0,652 th  65,2%

 
O trabalho do ciclo será: Wciclo  m  Cv  T3  T4   T2  T1 

w ciclo  0,717  2669,92  929,07   856,81  298,15

w ciclo  847,63 kJ / kg
Para determinar a massa de ar que trabalha no ciclo, basta dividir qualquer volume pelo
respectivo volume específico, já que ao assumir que não há admissão nem escape, a massa é
sempre a mesma ao longo do ciclo. O volume conhecido é a cilindrada que corresponde a
V1 – V2, independentemente de corresponder a um cilindro ou todo o motor. Assim:

V1  V2 1990.10 6
m   2,54.10 3 kg
v1  v2  0,845  0,0604
O trabalho do ciclo será: Wciclo  m  w ciclo  847,63  2,54.10 3  2,15 kJ

Wciclo 2,153
A pressão média do ciclo será: pmc   6
 1081,90 kPa
C 1990.10
w ciclo 847,63
pmc    1080,33 kPa
v2  v1  0,845  0,0604

A potência será:

n 3600 1
N ciclo  Wciclo  2,15  64,5 kW   87,64 CV
x 2  60 0,736
Exercício 3:
Um motor de combustão interna de quatro tempos, operando segundo o ciclo
Otto padrão possui 4 cilindros com diâmetro de 79 mm, curso do pistão de 81,5
mm e altura de abertura de válvulas de 9,7 mm. No início do processo de
compressão a temperatura é de 47ºC e a pressão de 115 kPa. Calor é fornecido
ao ciclo à razão de 0,80 MJ/kg. Considere o coeficiente isentrópico (k) e a
constante (R) da mistura ar-combustível de 1,37 e 288 J/kg.K, respectivamente, e
dos gases de combustão de 1,35 e 315 J/kg.K, respectivamente. Considere a
rotação de 3600 rpm. Determine: (a) a pressão, temperatura e volume específico
no estado final de cada processo do ciclo; (b) a potência, eficiência térmica e
pressão média do ciclo.
Hipóteses:
- o fluido de trabalho se comporta como gás perfeito,
- variações de energia cinética e potencial desprezíveis
- os processos ocorrem em regime permanente.
INFORMAÇÕES DO MOTOR:
• 4 tempos (x = 2)  4 cilindros
• Diâmetro do cilindro = 79 mm = 7,9 cm
• Curso do cilindro (S) = 81,5 mm = 8,15 cm
• Altura de abertura das válvulas = 9,7 mm = 0,97 cm

A cilindrada do motor será:


  C  1597,94 cm 3
C  D 2  S  N cilindros   7,9   8,15  4
2

4 4
A cilindrada unitária: C un  399,485 cm 3
O volume da câmara de combustão (volume morto) será:
 
v cc   D 2  h   7,9   0,97
2 v cc  47,55 cm 3
4 4
A taxa de compressão será:
C  v cc 399,485  47,55 TC  9,4 : 1
TC  un 
v cc 47,55
INFORMAÇÕES DO ESTADO 1: P1 = 0,115 MPa e T1 = 320,15 K

Equação do gás perfeito: Pv  RT

RT 0,288  320,15
v1   v1  0,802 m 3 kg
P 115

A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de compressão (de 1 para 2) será s2 = s1.

Logo: k 1 k 1
T2  V1  P2  V1 
     
T1  V2  P1  V2 

k 1
T2  V1 
  
T1  V2 
 9,40,37  2,2912 T2  733,52 K
A pressão no estado 2 será:
k
P2  V1  P2  2,478 MPa
    9,41,37  21,5370
P1  V2 

0,802
v2  v2  0,0853 m 3 kg
9,4

A Primeira Lei da Termodinâmica aplicada ao processo de fornecimento de calor (de 2


para 3) mostra:
qH  u3  u2  C v T3  T2   1300 kJ / kg
R 315
Cv    900 J / kg.K
k  1 1,35  1

T3  T2   1300
 1444,44 K T3  2177,96 K
0,900
T3 P3
No processo a volume constante (2 para 3), tem-se: 
T2 P2
v3  0,0853 m 3 kg P3  7,358 MPa
A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de expansão (3 para 4) diz que s3 = s4.
Logo:

k 1
T3  V4 
    9,40,35  2,1908 T4  994,16 K
T4  V3 

k
P3  V4 
    9,41,35  20,5931 P4  0,357 MPa
P4  V3 
A eficiência teórica térmica do motor será:

th  1 
1
k 1
 1 
1
0, 4
 0,592 th  59,2%
TC 9,4

O trabalho do ciclo será: Wciclo  m  C v  T3  T4   m  C v  T2  T1 

w ciclo  0,900  2177,96  994,16   0,778  733,52  320,15

w ciclo  743,82 kJ / kg
Para determinar a massa de ar que trabalha no ciclo, basta dividir qualquer volume pelo
respectivo volume específico, já que ao assumir que não há admissão nem escape, a massa é
sempre a mesma ao longo do ciclo. O volume conhecido é a cilindrada que corresponde a
V1 – V2, independentemente de corresponder a um cilindro ou todo o motor. Assim:

V1  V2 1597,94.10 6
m   2,23.10 3 kg
v1  v2  0,802  0,0853
O trabalho do ciclo será: Wciclo  m  w ciclo  743,82  2,23.10 3  1,659 kJ

Wciclo 1,659
A pressão média do ciclo será: pmc   6
 1038,21 kPa
C 1597,94 10

w ciclo 743,82
pmc    1037,84 kPa
v2  v1  0,802  0,0853

A potência será:

n 3600 1
N ciclo  Wciclo  1,659  49,77 kW   67,62 CV
x 2  60 0,736
Exercício 4:

O ciclo de um motor Diesel de 4T tem uma relação de compressão de 17,

cilindrada de 7000 cm3 a 2400 rpm e pressão média do ciclo de 1,05 MPa. No

início da compressão a temperatura do ar é de 30ºC e a pressão é de 96 kPa. A

eficiência térmica do motor é de 59,7%. Adota-se que o fluido de trabalho tenha

k de 1,35 e R de 240 J/kg.K. Determine os valores de P, T e volume específico

no estado final de cada processo no ciclo, a potência do ciclo e o calor rejeitado

pelo ciclo.
Hipóteses:
- o fluido de trabalho se comporta como gás perfeito,
- variações de energia cinética e potencial desprezíveis
- os processos ocorrem em regime permanente.
Informações do estado 1: P1 = 0,096 MPa e T1 = 303,15 K

Equação do gás perfeito: Pv  RT

RT 0,240  303,15 m3
v1   v1  0,758
P 96 kg

A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de compressão (de 1 para 2)


será s2 = s1. Logo:
k 1 k 1
T2  V1  T2  V1 
       17 0 ,35  2 ,79
T1  V2  T1  V2 

T2  817,17 K
A pressão no estado 2 será:
k
P2  V1 
    171,35  45 ,83  P2 = 4,40 MPa
P1  V2 

0 ,758  v2 = 0,0446 m3/kg


v2 
17
Wciclo
A pressão média do ciclo é de 1050 kPa. Logo: pmc 
C

Wciclo  pmc  C  1050  7000.10 6  7 ,35 kJ

A partir da eficiência térmica, tem-se o calor de entrada no sistema:

Wciclo Wciclo 7 ,35


t  QH    12 ,31 kJ
QH t 0 ,597
A partir do conhecimento da cilindrada e volumes específicos dos pontos 1 e 2,
pode-se calcular a massa que passa pelo motor:
7000.10 6
m  9 ,81.10 3 kg
0 ,758  0 ,0446
Assim, o calor específico do ponto 2 a 3 será de:
QH 12 ,31
qH   3
 1254 ,56 kJ kg
m 9 ,81.10
O processo de 2 para 3 é isobárico. Logo:

q H  h 3  h 2  C p T3  T2   1254 ,56 kJ kg

O valor de Cp pode ser calculado a partir de R e k. Portanto:


kR 1,35  0 ,240 kJ
Cp    0 ,926
k 1 1,35  1 kg .K
Assim: q H  h 3  h 2  C p T3  T2   1254 ,56 kJ kg

T3  T2   1254 ,56


 1354 ,82 K  T3 = 2172 K
0 ,926

No processo a pressão constante (2 para 3), tem-se:

v3 T3 2172
   2,66  v3 = 0,119 m3/kg
v2 T2 817,17

A Segunda Lei da Termodinâmica para o processo de expansão (3 para 4) diz


que s3 = s4. Logo:
k 1
T3  v4 
0 ,35
 0 ,758 
      1,912  T4 = 1136 K
T4  v3   0 ,119 
O ponto 4 possui o mesmo volume específico que o ponto 1 (0,758 m3/kg).
Assim, a pressão no ponto 4 será:

R  T4 0 ,240 1136
P4    P4 = 360 kPa
v4 0 ,758

A potência do ciclo será:

pmc  C  n 1,05.106  7000.10 6  2400 1


N   147 kW  200 CV
x 2  60 0 ,736

O calor rejeitado pelo sistema será:

Q L  Q H  Wciclo  12 ,31  7 ,35  4 ,96 kJ


Fazer os exercícios do livro “Motores de Combustão Interna”, volume 1,
Franco Brunetti:

• Capítulo 1: exercícios 1 a 6, 7 (a, b e c), 8 (a, b, c, d, f), 11 (a e b), 14,


18, 19, 20, 22.
• Capítulo 2: exercícios 1, 2, 3, 6, 11, 12, 14, 16, 18, 20, 21, 25, 27, 29,
30.
Exercício 1) Considere uma turbina a gás ideal onde a pressão e a temperatura
do ar que entra no compressor são 100 kPa e 20ºC. A razão de pressão no
compressor é 12, a temperatura máxima do ciclo é de 1100ºC e a vazão de ar é
10 kg/s. As eficiências do compressor e da turbina são, respectivamente, iguais
a 80% e 85%. Admitindo calor específico do ar constante em todo o ciclo e igual
a 1,0035 kJ/kg.K e k de 1,40. Determine a potência necessária para acionar o
compressor, a potência produzida pela turbina, a potência líquida do ciclo e o
rendimento térmico. Combustível

2 Câmara de
3
Combustão

Turbina a Gerador
Compressor
Gás Elétrico

Ar 1
Gases de
4
Exaustão
RESOLUÇÃO:
As seguintes considerações foram feitas para resolução desse problema:
• Ar se comporta como gás perfeito e apresenta calor específico constante (avaliado a 300 K).
• Cada processo ocorre em regime permanente.
• As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis.
• Não há perda de pressão entre o compressor e a câmara de combustão e entre a câmara de
combustão e a turbina. P T
3
qentra
Diagramas do processo ideal: 2 3
qentra
4
qsai
2

1 4
qsai 1

v s
VOLUME DE CONTROLE: Compressor
Condições na entrada: P1 = 0,1 MPa, T1 = 20ºC = 293,15K (estado determinado)
Razão de pressão = 12
Eficiência isentrópica do compressor de 80%

Primeira Lei da Termodinâmica: w comp  h 2  h1

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s2,s = s1


k 1 k 1
1, 4 1
T2,s P  k T2,s P  k
  2    2   12 1, 4
 2,034 T2,s  596,27 K
T1  P1  T1  P1 

Usando a equação da eficiência do compressor, pode-se determinar a temperatura de saída do

h  h1 CpT2s  T1 
equipamento. Ou seja:
T2s  T1
comp  2s  comp   0,80
h 2  h1 CpT2  T1  T2  T1
VOLUME DE CONTROLE: Compressor
596,27  293,15
T2  293,15  T2  668,30 K
0,80

w comp  h 2  h1  C p T2  T1   1,0035  668,30  293,15  376,46 kJ / kg

VOLUME DE CONTROLE: Turbina a gás


Condição de entrada: P3 = 1,2 MPa e T3 = 1100ºC (1373,15 K)
Condição de saída: P4 = 0,1 MPa
Eficiência da turbina de 85%
Primeira Lei da Termodinâmica: w TG  h 3  h 4

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s4,s = s3


k 1
T P  k h3  h4 Cp  T3  T4 
Portanto: 3   3  turb  
h 3  h 4,s Cp  T3  T4,s 
e o rendimento da turbina:
T4,s  P4 
k 1
1, 4 1
T3  P3  k
    12 1, 4  2,034 T4,s  675,10 K
T4,s  P4 
T3  T4 1373,15  T4
turb    0,85  T4  779,81 K
T3  T4,s 1373,15  675,10

w t  h 3  h 4  C p T3  T4   1,0035  1373,15  779,81

w t  595,42 kJ / kg
Trabalho específico líquido:

w líq  w turb  w comp  595,42  376,46  218,96 kJ / kg


VOLUME DE CONTROLE: Câmara de combustão
Condição de entrada: P2 = 1,2 MPa e T2 = 668,30 K
Condição de saída: P2 = 1,0 MPa e T2 = 1373,15 K

Primeira Lei da Termodinâmica: qH  h3  h2

q H  h 3  h 2  C p T3  T2   1,0035  1373,15  668,30 

q H  707,32 kJ / kg

Assim, o rendimento térmico do ciclo será:

w líq 218,96
th   100%  30,96%
qH 707,32
Potência gerada na turbina:   595,42 10  5954,20 kW
Wt

Potência consumida no compressor: Wc  376,46 10  3764,60 kW

Relação entre potência da turbina e potência do compressor:

Wc 376,46
Relação    0,632
Wt 595,42

Potência entregue pelo combustível:

q H  707,32 10  7073,20 kW


Exercício 2) Refaça o exercício 1, sabendo que o calor específico do fluido de
trabalho varia de acordo com a equação { Cp = 1,05 – 0,000365T + 8,5.10-7 T2 –
3,9.10-10 T3 [kJ/kg.K] }. Considere o k do ar constate e igual a 1,40 e dos gases
de combustão constante e igual a 1,35.

Combustível

2 Câmara de
3
Combustão

Turbina a Gerador
Compressor
Gás Elétrico

Ar 1
Gases de
4
Exaustão
RESOLUÇÃO:
As seguintes considerações foram feitas para resolução desse problema:
• Ar e gases de combustão se comportam como gases perfeitos.
• Cada processo ocorre em regime permanente.
• As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis.
• Não há perda de pressão entre o compressor e a câmara de combustão e entre a câmara de
combustão e a turbina. P T
3
qentra
Diagramas do processo ideal: 2 3
qentra
4
qsai
2

1 4
qsai 1

v s
VOLUME DE CONTROLE: Compressor
Condições na entrada: P1 = 0,1 MPa, T1 = 20ºC = 293,15K (estado determinado)
Razão de pressão = 12
Eficiência isentrópica do compressor de 80%

Primeira Lei da Termodinâmica: w comp  h 2  h1

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s2,s = s1


k 1 k 1
1, 4 1
T2,s P  k T2,s P  k
  2    2   12 1, 4
 2,034 T2,s  596,27 K
T1  P1  T1  P1 

A equação da eficiência do compressor será:

h  h1
h2 T2
comp  2s
h 2  h1
 0,80  dh   CpdT
h1 T1
Para a equação levando em consideração a temperatura T2s, tem-se:

3,65 10 4 8,5 10 7 3,9 10 10


h 2s  h1  1,05  T2s  T1  
2
 2

 T2s  T1 
2

3
 
 T2s  T1 
3 3

4

 T24s  T14 
Substituindo os valores:
h 2s  h1
h 2s  h1  310,37 kJ / kg comp 
h 2  h1
 0,80

O trabalho específico do compressor será:

h 2  h1  387,97 kJ / kg

E a temperatura de saída será:

T2  669,41 K
VOLUME DE CONTROLE: Turbina a gás
Condição de entrada: P3 = 1,2 MPa e T3 = 1100ºC (1373,15 K)
Condição de saída: P4 = 0,1 MPa
Eficiência da turbina de 85%
Primeira Lei da Termodinâmica: w TG  h 3  h 4

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s4,s = s3

k 1
1, 35 1
T3  P3  k 1373,15
    12 1, 35

T4,s  P4  T4,s

T4,s  720,99 K
h3  h4
A eficiência da turbina é dada pela equação: turb   0,85
h 3  h 4 ,s
Para a equação levando em consideração a temperatura T4s, tem-se:
3,65 10 4 8,5 10 7 3,9 10 10
h 3  h 4s  1,05  T3  T4s  
2
 2 2

 T3  T4s 
3
 
 T3  T4s 
3 3

4

 T34  T44s 
Substituindo os valores: h 3  h 4s  742,63 kJ / kg

O trabalho específico da turbina será: h 3  h 4  631,23 kJ / kg

E a temperatura de saída será: T4  822,70 K

O trabalho específico líquido será:

w líq  w turb  w comp  631,23  387,97  243,26 kJ / kg


VOLUME DE CONTROLE: Câmara de combustão
Condição de entrada: P2 = 1,2 MPa e T2 = 669,41 K
Condição de saída: P2 = 1,0 MPa e T2 = 1373,15 K

Primeira Lei da Termodinâmica: qH  h3  h2


3,65 10 4 8,5 10 7 3,9 10 10
h 3  h 2  1,05  T3  T2  
2
 2

 T3  T2 
2

3
 
 T3  T2 
3 3

4

 T34  T24 

q H  798,13 kJ / kg
Assim, o rendimento térmico do ciclo será:

w líq 243,26
th   100%  30,48%
qH 798,13
Potência gerada na turbina:   631,23 10  6312,30 kW
Wt

Potência consumida no compressor: Wc  387,97  10  3879,70 kW

Relação entre potência da turbina e potência do compressor:

Wc 387,97
Relação    0,615
Wt 631,23

Potência entregue pelo combustível:

q H  798,13 10  7981,30 kW


Exercício 3) Uma turbina a gás ideal deve ser alimentada com ar a 300 K e 100
kPa. A taxa de transferência para o ar na câmara de combustão é de 0,7 MJ/kg
e a temperatura máxima do ciclo, imposta por restrições metalúrgicas, é 1400 K.
As eficiências do compressor e da turbina são, respectivamente, iguais a 80% e
85%. Qual a máxima razão de pressão deste ciclo? Determine o trabalho líquido
e a eficiência do ciclo usando a máxima razão calculada. Admita que o calor
específico do ar é constante e igual a 1,005 kJ/kg.K e k = 1,40.
Combustível

2 Câmara de
3
Combustão

Turbina a Gerador
Compressor
Gás Elétrico

Ar 1
Gases de
4
Exaustão
RESOLUÇÃO:
As seguintes considerações foram feitas para resolução desse problema:
• Ar se comporta como gás perfeito e apresenta calor específico constante (avaliado a 300 K).
• Cada processo ocorre em regime permanente.
• As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis.
• Não há perda de pressão entre o compressor e a câmara de combustão e entre a câmara de
combustão e a turbina. P T
3
qentra
Diagramas do processo ideal: 2 3
qentra
4
qsai
2

1 4
qsai 1

v s
VOLUME DE CONTROLE: Compressor
Condições na entrada: P1 = 0,1 MPa, T1 = 300 K
Condições na saída: P2  rp  P1  0,1 rp
Eficiência isentrópica do compressor de 80%

Primeira Lei da Termodinâmica: w comp  h 2  h1

Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s2,s = s1


k 1
T2,s P  k
T2,s  300  rp0, 286
  2 
T1  P1 

A equação da eficiência do compressor será:

h 2s  h1 T2s  T1
comp    0,80 T2  375  rp
0, 286
 75
h 2  h1 T2  T1
VOLUME DE CONTROLE: Compressor

Cp
Primeira Lei da Termodinâmica: wc  h2  h1  C p  T2  T1    T2 s  T1 
comp

wc 
1,005

 300  rp
0, 286
 300  wc  376,875  rp  0, 286
1
0,8

VOLUME DE CONTROLE: Câmara de combustão

P2  0,1 rp T2  375  rp  75
0, 286
Condições na entrada: e
Dados do problema: qH = 700 kJ/kg
Condições na saída: P3 = P2 e T3 = 1400 K
Primeira Lei da Termodinâmica: qH  h3  h2  C p T3  T2 

700  1,005  1400  T2  T2  703,48 K


VOLUME DE CONTROLE: Compressor

A equação encontrada para T2 no compressor foi de: T2  375  rp  75


0, 286

T2  75 rp  12,86

0 , 286
• A razão de pressão será: rp
375

• A temperatura do processo isentrópico será: T2s  622,82 K

• A pressão de saída do compressor será: P2  1,29 MPa

• O trabalho específico do compressor será: wc  405,55 kJ / kg


VOLUME DE CONTROLE: Turbina a gás

Condição de entrada: P3 = 1,29 MPa e T3 = 1400 K

Condição de saída: P4 = 0,1 MPa


k 1
T3  P3 . k
Segunda Lei da Termodinâmica (processo ideal): s4,s = s3. Logo:  
T4s  P4 
k 1
T3  P3  k
T4s  674,35 K
    12,860, 286  2,076
T4s  P4 

h3  h4 T3  T4
Eficiência da turbina (85%): turb  
h3  h4 s T3  T4 s

T4  T3  turb  T3  T4s   1400  0,85  1400  674,35 T4  783,20 K


Primeira Lei da Termodinâmica: wt  h3  h4  C p  T3  T4   1,005  1400  783,20 

wt  619,88 kJ / kg
RESUMO DO CICLO

• O trabalho específico líquido do ciclo será:

wlíq  wturb  wcomp  619,88  405,55  214,33 kJ / kg


.

• A eficiência do sistema será:

wlíq 214,33
th   100%  30,62%
qH 700

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