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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE FILOSOFIA

TEORIAS DA ÉTICA
Notas Pragmáticas para a Fundamentação de uma
Ética do Discurso – Parte II

Trabalho do tipo Resumo de Escrito apresentado à cadeira de Teorias da Ética, do Curso


de Filosofia, da Universidade Federal do Piauí, como co-requisito avaliativo complementar
para obtenção de nota concernente a grupo de leitura.
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

TEORIAS DA ÉTICA
TEORIAS DA ÉTICA

Notas Pragmáticas para a Fundamentação de uma Ética do


Discurso

Trabalho apresentado à cadeira de Teorias da


Ética, do Curso de Filosofia, da Universidade
Federal do Piauí, como co-requisito avaliativo
complementar para obtenção de nota
concernente a grupo de leitura.

Tutora: Prof.ª Jesus Lêda

UAPI
Piracuruca

2012
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo condensar as principais idéias presentes no texto
Notas pragmáticas para a fundamentação de uma ética do discurso, de Habermas, sob a
forma de resumo de escrito.

Habermas é considerado o principal herdeiro da Escola de Frankfurt. Adotou em


seus trabalhos o paradigma comunicacional, partindo da ética apeliana. Os estudos
habermasianos giram, sobretudo, em torno da ética e do conhecimento.
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

O saber humano pode ser explicado através das teorias evolucionistas, visto que a
falibilidade para o filósofo permite o desenvolvimento de capacidades intrínsecas à
realidade. Habermas atesta que a evolução se processa através dos erros.

Este trabalho justifica-se pela grande importância de Habermas para os estudos da


ética. Suas obras e valiosas contribuições em torno das reformulações éticas e também do
conhecimento e suas fundamentações, tornaram o filósofo, renomado. A importância da
obra a ser resumida já dita acima, figura entre os trabalhos de Apel, que Habermas
corrobora analisando pontos sobre a ética do discurso.

Habermas propõe uma ética universalista, deontológica e cognitivista. A teoria


discursiva habermasiana defende a integração da sociedade, através do exercício da
cidadania.

Habermas luta pelo fim dos elementos favoritistas, convenientes e arbitrários


existentes nas sociedades no âmbito da ética, de maneira a permitir que a própria sociedade
tivesse voz e vez igualitariamente; essa defesa habermasiana corresponde ao que se chama
agir comunicativo.

O presente trabalho não pretende aprofundar-se nas teorias que formam o


arcabouço de idéias habermasianos, mas tão somente fornecer uma sucinta, coesa e breve
descrição dos elementos principais contidos na obra estudada, de forma a permitir que o

2012 leitor possa inteirar-se do conteúdo da mesma, embora sem a participação de processos de
natureza analítica, visto tratar-se de um resumo de escrito.
2 DESENVOLVIMENTO

Habermas inicia a parte II de Notas Pragmáticas sobre a Fundamentação de uma


Ética do Discurso, recapitulando o exposto na parte I.

Logo depois, adentra sobre o poder da argumentação, onde coloca o princípio da


universalização, como o meio que torna possível o acordo argumentativo.

Rumo a seus objetivos, o indivíduo toma atitudes e estratégias baseadas nas


consequências de suas ações, ocorrendo a atuação de um sobre o outro na interação,
caracterizando o agir estratégico. Nesta forma, lança-se mão de artifícios para se chegar
aos fins, armas, chantagens, ameaças, dentre muitos outros; mesmo que haja qualquer
ação cooperativa, esta jamais será de mútuo interesse, sendo destituída de toda e qualquer

TEORIAS DA ÉTICA
sensibilidade altruística, intencionando tão somente, os objetivos pessoais individuais.

No agir comunicativo proposto por Habermas, a ação existe através da motivação


racional, embora tanto estratégica quanto comunicativamente, esteja presente o elemento
da racionalidade humana. O que distingue aqui seria a mudança de foco; enquanto no agir
estratégico, as intenções são puramente individuais, no agir comunicativo, as intenções
transferem-se para a coletividade, para a sociedade, visando o entendimento mútuo.

Haber afirma a falibilidade da validade objetiva em ser percebida pela observação.


Ele tenta extrair a validade objetiva da argumentação moral, fora do conteúdo normativo.

Habermas chama a atenção para o resgate da pretensão de validade, em que caso o


interlocutor possa ser convencido, então as declarações do sujeito podem ser justificadas.

Habermas propõe que tanto a validades das proposições assertóricas como das
normativas, têm de possuir a fundamentação através dos argumentos.

A ética habermasiana estabelece que as relações entre validades e normas são


assimétricas.

As Normas possuem pretensão de validade no objeto. Os fatos possuem pretensão


UAPI
de validade somente na descrição linguística.

Um enunciado assertórico consiste na constatação real da relação existente.

Conforme Habermas, uma norma pode ser eficaz e ao mesmo tempo, ilegítima. Para
que uma norma apresente validade, precisa conter os seguintes elementos, a saber:
eficácia, legitimidade e vigência.

Uma norma é legitimada quando é aceita por seus objetos normativos com relação
aos valores possuídos, por meio do agir comunicativo.

Habermas dispõe sobre o princípio da universalização como enunciados morais


impessoais e com validade universal.

Uma das principais diferenças entre o pensamento ético habermasiano e o kantiano


JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

consiste, no caso de Habermas, em não considerar as normas morais no cotidiano.

Habermas promoveu a substituição do monólogo do sujeito, pela interação entre os


sujeitos, o que lhe conferiu renome e grande destaque no pensamento ético filosófico.

2012
3 CONCLUSÃO

Habermas é um dos principais expoentes do pensamento ético contemporâneo,


tendo se dedicado quase que exclusivamente à ética e ao conhecimento.

Objetivou todo o conteúdo de suas obras a fundamentar eticamente a sociedade, a


cidadania e a democracia.

Em Notas Pragmáticas Sobre a Fundamentação de Uma Ética do Discurso,


Habermas coloca-se disposto a fundamentar a teoria da ação dentro do processo discursivo
ético.

Neste trabalho, obteve-se o resumo de escrito sobre a parte II da referida obra, onde
se pode salientar o emprego do princípio de universalização como regra de argumentação;

TEORIAS DA ÉTICA
o significado das pretensões de validez assertóricas e normativas no agir comunicativo e o
princípio moral da universalização de máximas de ação.

Tendo buscado salientar apenas os elementos-chave do texto tratado, contempla-se


aqui o objetivo inicial deste trabalho, que foi a de apresentar uma produção textual de
caráter sintético, tratando-se especificamente de um resumo de escrito, em que figurasse
as principais caracterizações contidas na parte indicada da ética de Habermasi.

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O presente trabalho não consta de referências, visto que a obra resumida não contém as indicações
pertinentes a qualquer notação bibliográfica; por este motivo, a lauda referente às referências, foi omitida.

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