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Resumo:
O objetivo deste artigo é apresentar algumas compreensões sobre a concepção e desenvolvimentos
da teologia pública. Para tanto, é considerado o ambiente Europeu com sua teologia política na
década de 60; o nascimento do termo teologia pública (Public Theology) na década de 70 nos
Estados Unidos; os reflexos da teologia pública na África do Sul e na América Latina e a discussão
sobre o assunto no Brasil. Nessa pesquisa, através do método bibliográfico, há contribuições de
teólogos do porte de David Tracy, Jürgen Moltmann, J.B. Metz, Rudolf von Sinner, Rosino Gibellini,
Edmund Arens. A conclusão apresenta alguns desafios para o âmbito teológico em fazer com que o
discurso teológico seja público, alcançando a esfera civil e não apenas o âmbito eclesial.
Palavras-chave:
Teologia pública, David Tracy, Rudolf von Sinner.
Abstract:
The purpose of this article is to present some insights into the design and development of Public
Theology. Therefore, it is considered the European environment with its political Theology in the 60s,
the birth of the term Public Theology (Teologia Pública) in the United States in the seventies, the
reflections of Public Theology in South Africa and in Latin America and the discussion on the subject
in Brazil. In this research, through the bibliographic method, there are contributions from theologians
of the stature of David Tracy, Jürgen Moltmann, JB Metz, Rudolf von Sinner, Rosino Gibellini, Edmund
Arens. The conclusion presents some challenges for theological framework in making theological
discourse been public, reaching the civil sphere and not just the ecclesial context.
Keywords:
Public Theology, David Tracy, Rudolf von Sinner.
1. INTRODUÇÃO
A teologia pública tem ganhado reconhecimento na teologia cristã nos últimos
anos. O conceito foi formulado na década de 70 nos Estados Unidos, entretanto,
ecos dessa forma de teologia têm alcançado outros países, entre eles, Portugal,
África do Sul e Brasil.
Como todo tema novo, a teologia pública ainda é um desafio. Um dos
principais autores da atualidade sobre o assunto é o teólogo norte-americano David
Tracy2, especialmente em uma publicação da década de 80, The Analogical
Imagination. Christian Theology and the culture of pluralismo (traduzido para o
português em 2006 pela editora Unisinos como A imaginação analógica: a teologia
1
Mestre em Teologia Sistemática pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte, Especialista
em Teologia Sistemática pela Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte, e Graduado em Teologia
pela Faculdade Batista de Minas Gerais. Membro do grupo de pesquisa "As interfaces da Antropologia na
teologia contemporânea" e professor de Teologia Sistemática e Hermenêutica na Faculdade Batista de Minas
Gerais. Lattes: <http://lattes.cnpq.br/6648524500409607>. E-mail: <tiagodefreitasl@gmail.com>. Telefone: (31)
8423-4689.
2
David Tracy nasceu em 6 de janeiro de 1939, em Yorkers, New York. Recebeu sua licenciatura (1964) e
doutorado em teologia (1969) pela Universidade Gregoriana em Roma. Foi um dos fundadores editores do
Religious Studies Review e trabalhou como co-editor do The Jornal of Religion e Concilium.
2
3
A tradução do termo publicness para o português no sentido utilizado por Tracy é impreciso e difícil. Poderia ser
traduzido por “publicidade” no sentido de “característica do que é público” (cf. HOUAISS, Dicionário, p. 2.330).
No entanto, a expressão original publicness, utilizada por Tracy em Analogical imagination, pode ser melhor
compreendida se mantida originalmente, significando “razão, índole, transparência, caráter, discurso público” de
acordo com a tradução feita pela revista Perspectiva Teológica em um artigo de Tracy, em 2012. Cf. TRACY, A
teologia na esfera pública. p. 30, nota 1.
4
TRACY, A teologia na esfera pública, p. 30.
5
O teólogo Rudolf von Sinner, de origem suíça, é pró-reitor de pós-graduação e Pesquisa e professor de
Teologia Sistemática, Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso nas Faculdades EST em São Leopoldo, bem como
pastor da IECLB.
6
Júlio Zabatieiro é professor da Escola Superior de Teologia em São Leopoldo-RS e coordenador de Pós-
Graduação e Pesquisa da Faculdade Unida de Vitória. Entre suas contribuições para a teologia pública, está o
livro Para uma teologia pública.
3
Em Metz, a própria ideia de Deus é política em si mesma, uma vez que todos
os seres humanos tornam-se sujeitos diante Dele. É nesse sentido que a teologia
deve opor-se a qualquer tipo de opressão12.
Segundo Arens13, Moltmann propõe nos anos 80 uma teologia política que
compreende teologia, política e ética. Sua concepção de teologia política propõe: a)
uma crítica teológica da religião política que tem por foco legitimar o estado a partir
de uma “roupagem totalitária” (C. Schmitt), ou em uma “versão liberal e religioso
civil” (R. Bellah e H. Lübbe); b) a articulação de uma hermenêutica política do
evangelho; c) uma teologia política com uma ética que inspire a justiça econômica e
comprometa-se contra a opressão política, promovendo solidariedade e
reconhecimento; e d) trabalhar em uma solidariedade crítica “e em proximidade
autocrítica com outras colocações de uma teologia libertadora”, entre elas, a teologia
latino-americana da libertação, a teologia negra dos U.S.A, a teologia coreana e a
teologia feminista.
Moltmann14 reafirma o programa de uma “nova teologia política”. Para ele, o
conceito não era novo e possuía antecedentes desagradáveis, especialmente sob a
ótica de C. Schmitt (1922 a 1934), que “havia transformado a expressão no
emblema de sua preferência anti-revolucionária, antiliberal e antidemocrática por
ditaduras políticas.
10
METZ apud GIBELLINI, Perspectivas teológicas para o século XX, p. 303.
11
METZ, apud YACSIC, Política y religión , p.38) “[...] es una práxis en la historia y la sociedade que se
compreende a sí misma como una esperanza solidaria en el Dios de Jesús como el Dios de los vivos y muertos,
que llama a todos (los seres humanos) a ser sujetos en su presencia”. (Tradução nossa).
12
YAKSIC, Política y religión. p. 38.
13
ARENS, Novos desenvolvimentos da teologia política, p. 74.
14
MOLTMANN, Experiências de reflexão teológica, p. 104.
5
Para Moltmann, a teologia cristã tem seu lugar vivencial na “vida de uma
pessoa, na vida da Igreja, na vida da sociedade, em todo o globo terrestre” 15. Em
relação ao caráter público da teologia, Moltmann acrescenta que se a teologia for
compreendida apenas como ciência eclesiástica, ela deveria abandonar as
universidades e limitar-se às escolas eclesiásticas. Porém, agindo assim, ela
perderá sua relevância para a cultura política e social, pois, na Igreja, está em jogo o
Reino de Deus e sua justiça.
19
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 725. Cardita baseia-se na obra de CURADO, Deus na universidade.
20
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 725.
21
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 731.
22
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 732.
23
Cf. INNERARITY apud CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 732.
24
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 750.
25
CARDITA, Teologia e o bem comum, p. 750.
7
esfera religiosa não precisa da esfera política, mas mostrar que a religião é relevante
para a sociedade.
26
SINNER, Teologia pública: um olhar global, p. 12.
27
SINNER, Teologia pública: um olhar global, p. 14.
28
MARTY, apud SINNER, Teologia pública: um olhar global, p. 15.
29
SINNER, Teologia pública: novas abordagens, p. 337.
8
como David Tracy, Max Stackhouse e Linell Cady são suas principais referências 30.
A partir do trabalho de Tracy em A imaginação analógica, Jacobsen destaca o
desafio de perceber o pluralismo como um enriquecimento da cultura e da condição
humana, e a necessidade de articular a teologia aos públicos do teólogo: a
universidade, a sociedade mais ampla e a Igreja 31.
Jacobsen apresenta outras propostas, como as de Ronell Bezuidenhout e Piet
Naudé, que resumem a perspectiva de teologia pública no contexto norte-americano
como “contrapor-se à marginalização e à privatização da teologia contemporânea” 32.
Outro caminho para a leitura norte-americana é o de Linell Cady, ao perceber que a
marginalização da religião é resultado da herança do iluminismo que releva
[...] julgamentos religiosos para a esfera do subjetivo e do privado: tudo o que não
é científico é simplesmente considerado uma questão de opinião pessoal. Como
consequência, muitos teólogos têm conduzido suas reflexões dentro das fronteiras
confessionais, sem a intenção de convencer as pessoas de fora. “Tendo perdido
seu antigo poder de influenciar o debate público acerca de nossas crenças e
ações, a teologia tem cada vez mais se tornado uma forma privatizada de
reflexão”33.
30
Max Stackhouse é professor emérito de teologia reformada e vida pública no Princeton Theological Seminary.
Cf. <http://en.wikipedia.org/wiki/Max_Lynn_Stackhouse> Acesso em março de 2013. Linell Cady é professora
de estudos religiosos na Arizona State University e diretora do Center for the Study of Religion and Conflict. Cf. <
http://csrcprojects.asu.edu/p_cady.php> Acesso em março de 2013.
31
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 28-29. Cf. TRACY, A imaginação analógica, p. 11, 19,
23-66.
32
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 28-29.
33
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 29.
34
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 30.
35
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 30.
9
36
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 31.
37
SINNER, Teologia pública: novas abordagens, p. 337.
38
BREITENBERG, apud SINNER Teologia pública: novas abordagens, p. 338.
39
SINNER, Teologia pública no Brasil, p. 260.
40
Cf. SINNER, Teologia pública no Brasil, p. 266.
41
Cf. SINNER, Teologia pública: um olhar global, p. 14.
10
42
SINNER, Teologia pública: um olhar global, p. 15,17.
43
Cf. TRACY, A imaginação analógica, p. 114 / nota 82.
44
TRACY, A imaginação analógica, p. 39.
45
TRACY, A imaginação analógica, p. 39-40.
46
TRACY, Teologia na esfera pública, p. 33
11
A atuação da teologia pública na África do Sul pode ser percebida como uma
ação da teologia na esfera pública. Segundo Sinner, no contexto sul-africano,
imperava desde 1948, o sistema do apartheid, que distinguia a população de acordo
com “a cor da pele, com a fundamentação teológica da Igreja reformada holandesa
47
TRACY, Teologia na esfera pública, p. 32.
48
Cf. TRACY, A imaginação analógica, p. 19-41.
49
Cf. SINNER, Teologia pública: novas abordagens, p. 346.
50
“The Global Network for Public Theology (GNPT) is an academic research partnership that promotes
theological contributions on public issues, especially those issues affecting the poor, the marginalized and the
environment in a glocal context. […]. Cf. < http://www.csu.edu.au/special/accc/about/gnpt>. (Tradução nossa).
12
sul-africana, que ocupava uma posição dominante”. Tal Igreja, em 1857, decidiu
separar as comunidades segundo critérios de raça. Surge então, em 1881, a “Igreja
missionária reformada holandesa para pessoas „de cor‟, mestiças” 51.
Espalhou-se também, entre 1899-1902, a ideia de uma “Igreja do povo”, ou
“Igreja etnocêntrica”, influenciada, segundo Sinner, “por uma consciência de envio
análoga à do povo de Israel em seu êxodo, sua peregrinação pelo deserto e tomada
da terra, estando limitada aos chamados „africâneres’ brancos”, que misturou a
“história sagrada” africâner como “povo eleito” e o “neocalvinismo, com sua
„soberania das esferas‟ [...] forneceu uma poderosa base ideológica para o
nacionalismo africâner e o apartheid”52.
Em 1982, a Aliança reformada mundial, em Ottawa, declarou o apartheid uma
heresia e surgiu a “confissão de Belhar”, inspirada pela Declaração teológica de
Barmen e por percepções acerca da primazia dos pobres na teologia da libertação,
que “rejeitou „qualquer ideologia que legitime formas de injustiça e qualquer doutrina
que não esteja disposta a resistir a tal ideologia em nome do evangelho‟”. Em 1987,
a Igreja Holandesa reconheceu que “não há razões bíblicas ou teológicas que
justifiquem o apartheid”53.
Uma aproximação à prática da teologia pública na África do Sul parte da
relevância da participação da esfera pública na política através de uma
responsabilidade libertadora para a transformação moral, em que é proposto por
Bruyns54, um tipo de “moralidade pública libertadora”, que considera que não há
transformação sem renovação moral; sem movimentos sociais e sem uma
moralidade pública libertadora55. Nesse sentido, como afirma J. Gruch, citado por
Bruyns, “a transformação democrática apenas pode ser alcançada em uma
sociedade comprometida com o desenvolvimento de uma cultura moral, uma
sociedade que se esforça para manter valores morais”56.
Por isso o discurso de transformação na África do Sul tem por foco, como
destacou a autora Mamphela Ramphele, “uma fé pública, uma Igreja pública e uma
51
Cf. SINNER, Teologia pública: novas abordagens, p. 343.
52
Cf. SINNER, Teologia pública: novas abordagens, p. 343-344.
53
Cf. SINNER, Teologia pública: novas abordagens p. 344.
54
BRUYNS, Responsabilidade libertadora para a transformação moral? p. 95. Clint Le Bruyns é professor na
Universidade de Stellenbosch, África do Sul, e pesquisador do Centro de teologia pública Beyers Naudé. Cf.
BRUYNS, p. 95.
55
BRUYNS, Responsabilidade libertadora para a transformação moral? p. 87,89,95.
56
GRUCHY apud BRUYNS, Responsabilidade libertadora para a transformação moral? p. 88.
13
57
BRUYNS, Responsabilidade libertadora para a transformação moral? p. 89.
58
MANDELA apud BRUYNS, Responsabilidade libertadora para a transformação moral? p. 95.
59
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 33.
60
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 33.
61
JACOBSEN, A teologia ancorada no mundo da vida, p. 35.
14
libertação, que põe nas vítimas, pobres e marginalizados, seu foco epistemológico e
sua leitura profética.
Segue-se uma breve indicação da compreensão de teologia pública em
relação à teologia desenvolvida no contexto latino-americano.
62
Cf. SINNER, Confiança e convivência, p. 45.
63
SINNER, Confiança e convivência, p. 45.
15
70
Cf. TRACY, A imaginação analógica, p. 510-511.
71
Cf. SINNER, Teologia pública no Brasil: um primeiro balanço, p. 16-17.
72
Cf. o web site disponível em <http://www.ihu.unisinos.br/areas/teologia-publica/58627-programa-teologia-
publica>. Acesso em Setembro de 2012.
73
Cf. MOLTMANN, God for a secular Society: the public relevance of theology.
74
Um número da revista foi dedicado na íntegra à emergente teologia pública no Brasil. Cf. SINNER, Rudolf von;
CAVALCANTE, Paula. Special Issue-Public Theology in Brazil.
17
81
Cf. Teologia pública. A imaginação analógica da teologia cristã: p.45.
82
Cf. Teologia pública. Cadernos IHU em formação. n. 8, ano 2006, p. 36. Disponível em <
http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/formacao/008cadernosihuemformacao.pdf>. Acesso em julho
de 2012.
83
Veja-se por exemplo a influência da teologia pública no âmbito protestante-pentecostal: Cf. MAJEWSKI,
Rodrigo Gonçalves. Assembleia de Deus e teologia pública. Há também na Fraternidade teológica latino-
americana, segundo Sinner, um diálogo com autores contemporâneos, a exemplo de Habermas, focando a
presença da religião na esfera pública. Cf. SINNER, Teologia pública no Brasil: um primeiro balanço, p.18. Cf.
também o 1º Congresso internacional das Faculdades EST: Religião e Sociedade: desafios contemporâneos.
Disponível em <http://www.est.edu.br/eventos/i-congresso-internacional/>.
84
Cf. ZABATIEIRO, Para uma teologia pública, p. 7-9. Destaque para o capítulo 7 que trabalha o tema da
religião e o debate público.
85
MOLTMANN apud NEUTZLING, Ciência e teologia na universidade do século XXI, p. 176.
19
86
JUNGES, O que a teologia pública traz de novo, p. 6.
87
JUNGES, O que a teologia pública traz de novo, p. 7.
88
JUNGES, O que a teologia pública traz de novo, p. 6.
89
Cf. alguns textos: CARDITA, Teologia como bem comum; LOPES, A sociedade como locus teológico.
90
Cf. alguns trabalhos, entre eles, LOPES, Perspectivas hermenêuticas de uma teologia pública a partir dos
clássicos religiosos cristãos; CUNHA, Carlos A. Motta. Teologia pública: o contributo do método da correlação de
Paul Tillich à epistemologia da teologia pública no Brasil; e RODRIGUES, Luis Augusto Herrera. Interpretar es
conversar: una hermenêutica teológica para el diálogo intercultural y el diálogo interreligioso a partir de David
Tracy. Cf. http://www.faculdadejesuita.edu.br>.
20
resgatando o problema de Deus. Porém, diante dos autores e obras sobre o tema no
Brasil, há algo em comum: o trabalho de Tracy em A imaginação analógica.
7. PROSPECTIVAS
teologias; o diálogo com a esfera civil e por fim, a interpretação da tradição cristã
para o horizonte atual.
Como David Tracy gosta de ressaltar em suas obras, “não se sabe onde
esses diálogos irão chegar”, mas não podemos deixar de conversar com esses
desafios teológicos. Talvez, a conversação seja o nosso maior desafio. Pois,
conversar mais leva ao diálogo, e diálogo, não é algo privado, mas público.
Que a teologia pública, mesmo sem uma definição formal nos ajude a
conversar mais.
REFERÊNCIAS
ARENS, Edmund. Novos desenvolvimentos da teologia política: a força crítica do
discurso público sobre Deus. In: GIBELLINI, Rosino. Perspectivas Teológicas para o
século XXI. São Paulo: Santuário, 2005.p. 67-83.
BRUYNS, Clint Le. Igrejas e os discursos públicos na África do Sul democrática. In:
CAVALCANTE, Ronaldo; SINNER, Rudolf Von. Teologia pública em debate. São
Leopoldo: Sinodal / EST, 2011. p. 85-108. vl. 1.
CARDITA, Ângelo. A teologia e o bem comum. Esquisso de uma teologia pública. In:
Anais do 24º congresso internacional da Sociedade de teologia e ciências de religião
(SOTER): religião e educação para a cidadania. Belo Horizonte: Paulinas, 2011. P.
726-750. Disponível em <
http://ciberteologia.paulinas.org.br.> Acesso em dezembro de 2012.
______. A relação entre a teologia cristã e o pluralismo cultural. IHU On line. Ano 6,
n. 179, 8 de maio de 2006. São Leopoldo: Unisinos, 2006. p. 42-43.
JUNGES, José Roque. O que a teologia pública traz de novo. In: Teologia pública.
Cadernos IHU em formação. Ano 2, n. 8, 2006. P. 5-8.
22
______. A paixão de Cristo: por uma sociedade sem vítimas. In: Teologia pública:
Cadernos IHU em formação. Anos 2, n. 8. Sâo Leopoldo, 2006, p. 78-82.
YAKSIC, Miguel. Política y religión: teologia pública para um mundo plural. Santiago
de Chile: Universidad Alberto Hurtado, 2011.
ZABATIEIRO, J. Para uma Teologia Pública. 2. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2012.