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Resumo de Fisiologia do Exercício - Prova Teórica 2 

Isabela Sérvio e Mariana Nunes - 3° período 


 
→ Balanço hídrico durante o exercício (31/05/2019)
● O balanço hídrico envolve vários sistemas de controle, dentre eles o controle
hormonal.
● Mulheres têm menos água corporal, porque possuem mais gordura corporal.
● Quanto mais gordura corporal, menos água corporal. O tecido adiposo armazena
muito pouca água.
● Composição corporal:
a. 60-65% água.
b. Sendo essa água localizada:
● ⅔ no líquido intracelular (LIC)
● ⅓ no líquido extracelular (LEC)
● IMPORTANTE → A maior parte da água está dentro da célula,.
● Todos processos que ocorrem no LEC servem para proteger o LIC e mantê-lo o
mais estável possível. O pH também é regulado no sangue, pois se esse mecanismo
ocorresse no LIC iria desregular a célula.
● O LEC é dividido em:
a. Compartimento intravascular: que corresponde tudo que está dentro dos
vasos sanguíneos.
b. Compartimento intersticial: espaço entre o vaso e a célula
■ Exemplo → Uma pessoa pesa 70kg, logo 60% de sua massa corporal
é água → 42L de água. Desses 42L, 28L (⅔) estão no LIC e 14L (⅓)
estão no LEC. O LEC se divide em dois, Compartimento intravascular
e interstício, 10,5L de 14L está no interstício e 3,5L está no
compartimento intravascular.
● Quando está em atividade física constante há vasodilatação e isso permite maior
perda de calor, o que promove a termorregulação, por isso tem água nos vasos.
● O balanço hídrico eficiente juntamente com a regulação da temperatura feito pelo
suor (termorregulação) secretado pelas glândulas sudoríparas garante uma maior
resistência aos exercícios ao gênero Homo.
● A umidade do ar é importante para a termorregulação, transpiramos mais quando a
umidade relativa está baixa. Isso tem haver com a pressão de vapor d’água, quando
a pressão está mais alta (umidade alta) é mais difícil de transpirar, o que prejudica a
termorregulação através do suor.
● O que o suor impacta no balanço hídrico?
- Suor é um mecanismo termorregulatório importante. Isso impacta no balanço
hídrico, se a temperatura central (do sangue) passar de 40ºC (hipertermia) o
indivíduo corre risco de vida, por isso o organismo faz de tudo para não
chegar nessa temperatura.
- Na superfície do corpo tem maior variação de temperatura devido a
vasodilatação, ou seja, passa mais sangue próximo a pele. Porém, a
temperatura central não varia, ela é constante. Se ela aumenta o indivíduo
entra em hipertemia.
- O suor tem diferente composição do plasma. O plasma tem 140 mEq/L de
concentração de sódio. Já no suor tem de 20-60 mEq/L, então ele é
hipotônico em relação ao plasma. Sendo assim, quando suamos temos maior
perda de água, porque o suor é hipotônico. Consequentemente, o plasma
fica mais concentrado de sódio, ou seja, quando suamos estamos
desidratando. A desidratação é o sinal que o plasma está ficando mais
concentrado, isso não pode se manter, pois o compartimento intersticial
começa jogar água para o compartimento intravascular para tentar regular.
Porém, se tira H2O do interstício, ele também vai ficar mais concentrado e aí
a célula vai começar a perder água, se isso ocorre pode haver até morte de
neurônios. Por isso há um sistema eficiente de controle chamado
OSMORRECEPTORES, que são células especializadas em detectar o
aumento da osmolaridade plasmática, distribuídas em várias partes do corpo.
- Uma vez que tenho aumento da osmolaridade por conta do suor excessivo,
há ativação dos osmorreceptores e rapidamente há sensação de sede, que é
um estado mental que gera o comportamento de ingerir água.
● Por que a umidade relativa do ar colabora com a termorregulação?
- A umidade do ar é importante para a termorregulação, transpiramos mais quando a
umidade relativa está baixa. Isso tem haver com a pressão de vapor d’água, quando
a pressão está mais alta (umidade alta) é mais difícil de transpirar, o que prejudica a
termorregulação através do suor.
- Se a temperatura do sangue atingir mais de 40°C → problemas no SNC
- Os mecanismos do corpo buscam não elevar a temperatura central, buscando
formas de dissipar o calor para o meio externo.
● Os rins têm papel de filtrar o sangue capturando o que é importante e eliminar outros
substratos que não importam. Consequentemente, há eliminação de água. Então ele
também atua no aumento da reabsorção de água, deixando a urina mais
concentrada.
- quando estamos perdendo muita água pelo suor os rins passam a absorver
mais água para compensar.
● A vasopressina é um hormônio que é mais liberado quando há a osmolaridade está
alta, é estimulada pelos osmorreceptores, ela é produzida no hipotálamo e
armazenada na neurohipófise. A vasopressina vai aumentar os canais de água no
ducto coletor, fazendo os rins reabsorverem mais água, devolvendo ela para o
sangue. Esses canais de água são conhecidos como Aquaporinas.
● Outro mecanismo age quando o suor é aumentado conforme maior tempo e maior
intensidade do exercício somado com o grau de hidratação antes de iniciar o
exercício, pode levá-la a uma desidratação. Isso durante o exercício físico pode
gerar uma hipovolemia (diminuição do volume). Essa hipovolemia vai diminuir o
débito cardíaco, que é bombear menor quantidade de sangue. E isso gera queda na
performance. Porém, se não for corrigida, ela gera insuficiência renal, onde chega
pouco sangue nos rins e ele para de funcionar. Os rins recebem de 20-25%/min de
sangue bombeado pelo coração, ou seja, é muito sangue. Então se diminui o débito
cardíaco tem diminuição na IRA (Insuficiência Renal Aguda), o rim vai parando de
funcionar porque chega menos sangue e consequentemente menos nutrientes no
rum.
● A IRA pode ser fatal porque toxinas irão deixar de ser filtradas, havendo alteração do
pH do sangue. Entra em Síndrome Urénica, que é a uréia tóxica no organismo.
● A hipovolemia pode levar a ativação do sistema renina-angiotensina aldosterona,
esse sistema aumenta o nivél de angiotensina II que é um vasoconstritor e também
age no cérebro estimulando a sede. A ANG II também estimula a aldosterona
associada ao aumento da reabsorção de sódio que, consequentemente, reabsorve
mais água tentando controlar a hipovolemia adquirida durante o exercício.
● Se comparar o que ocorre com a vasopressina e a aldosterona antes, tem aumento
do ADH conforme aumento da atividade física e depois da atividade física o ADH
diminui, consequentemente diminui vasopressina ao ingerir água. Já a aldosterona
tem aumento durante o exercício e após o exercício, porque ela aumenta a
reabsorção de sódio, então durante a atividade física há sede, o que aumenta
aldosterona, bebendo água terá diluição de muito sódio, então aumenta aldosterona
de novo para regular o sódio.

● O perigo de ter uma ingestão de H20 exagerada durante atividade física ocorre
aumento da diluição do plasma, entrando em hiponatremia (menor concentração de
sódio) e isso leva a morte.
● A hiponatremia é grave porque o excesso de água no vaso vai para o interstício,
fazendo o aumento dele, ou seja, ele fica em edema. Isso no cérebro causa edema
cerebral.

→ Aspectos da fisiologia cardiovascular envolvidos na Fisiologia do Exercício


(07/06/2019)
● A distribuição do sangue é diferente em relação aos órgãos e as demandas que é
exposto.
● Qualquer interrupção de fluxo pode levar a um infarto (necrose)
● Coração possui alta quantidade de mitocôndrias, porque ele precisa de uma
quantidade de O2 constante.
● O volume de sangue (débito cardíaco em mL/mm) é a Frequência Cardíaca x
Volume Sistólico.
● Volume Sistólico é a quantidade de sangue que sai por minuto numa sístole.
● Débito Cardíaco, em repouso, varia de 5-7 L/min. Em atividade física varia
20-25L/min, o que leva alteração da FC e VS.
● Ciclo cardíaco é a alternância entre sístole e diástole, enchimento e esvaziamento de
sangue. Ele gasta mais tempo enchendo do que contraindo no repouso, na atividade
física o coração passa a ter menos tempo para encher.
● No repouso: ⅓ sístole e ⅔ diástole. Na atividade física: ½ sístole e ½ diástole.
● O gráfico é linear até certo ponto, porque se ele passa a bater muito rápido, o tempo
será menor e deixa de ser linear.

● A variável do VS diminui, faz alterar o gráfico:

● Na faixa de segurança o DC fica ok. Se passar, o DC diminui, pois o tempo é muito


curto não permitindo o volume de enchimento necessário para demanda do
organismo durante a atividade física. Por isso, que ao começar a atividade física é
bom que a pessoa tenha 50 de FC, pois demora mais para atingir o ponto crítico,
evita chegar. Porém, se já inicia com 80 de FC é mais suscetível de chegar no ponto
crítico.
● Cardiomiopatia Hipertrófica é quando o septo interventricular começa espessar
obstruindo a artéria aorta e diminuindo a passagem de sangue, essa doença
acomete muito jovens atletas. O coração entra em fibrilação, onde não usa todas as
células para trabalhar e entra em disfunção.
● Quem controla essas alterações é o SNA, parassimpático e simpático. É o
parassimpático que modula mais a FC. Isso é chamado de VAGAL, a atividade do
parassimpático.
● O efeito do Simpático é aumentar a FC, mas o preponderante é o aumento da força
cardíaca, relacionado com aumento da ativação de receptores beta, responsáveis
por disponibilizar cálcio livre para o coração, aumentando a força de contração.
● O parassimpático aumenta acetilcolina responsável pela hiperpolarização da célula,
onde a frequência de despolarização das células cardíacas faz o coração entrar em
bradicardia.
● Durante atividade física o cenário inverte, onde o simpático é mais prevalente.
● O VS é controlado pelo simpático devido sua relação com a força. Aumenta força de
contração, aumenta saída de sangue.
● Adrenalina é um hormônio sem relação com SNA, mas que também atua no
aumento da contratilidade.
● Outra coisa que controla VS é a pré e pós carga. Pré-carga é a quantidade de
sangue no coração antes dele contrair e antes da contração ocorre despolarização,
que vai começar a desenvolver força para contração que será associado ao volume
de sangue que estava antes da contração no coração. Esse mecanismo é conhecido
como LEI DE “FRANK-STARLING”. Então se ele enche um pouco mais de sangue, a
sístole será evidentemente maior, porque se o coração bombeia a mesma
quantidade ele entra em insuficiência por causa da sobrecarga sobre ele, o volume
residual aumenta, o coração dilata e o deixa fraco. Então precisa de maior
quantidade de sangue antes de cada sístole para aumentar a força e mantê-lo forte.
● No sopro é quando parte do sangue volta para o átrio, diminuindo o DC. Portanto,
durante a atividade física a pessoa entra em fadiga precoce. Se as valvas se fecham
e não deixa sangue entrar nem sair, causa aumento da pressão.
● As válvulas abrem e fecham normalmente de acordo com a quantidade de gradiente,
então ela só se abre quando o volume do ventrículo ultrapassa a pressão dos vasos,
no caso da aorta que é de 80 mmHg. Se o ventrículo gastar mais ATP na fase de
encher, terá pouca energia para fase de ejeção. Portanto, o pós-carga está
relacionado com a ​resistência do fluxo, onde o aumento da sobrecarga no
pós-carga precipita um infarto.
● Essa resistência é em relação a resistência vascular periférica, onde nas arteríolas
que ocorre maior controle do fluxo com maior impacto na pressão. Isso ocorre nas
arteríolas devido ao seu grau de constrição. Quem regula isso é o simpático, mas o
receptor é o alfa, responsável pela vasoconstrição. Fecha mais arteríola, diminuindo
o fluxo e aumentando a pressão.
● Porém, durante a atividade física, tem o simpático colinérgico que induz
vasodilatação na periferia, e não, vasoconstrição, permitindo perda de calor para o
ambiente. Já nos músculos, o receptor beta2 quando ativado produz vasodilatação.
Explicando o fato de que a distribuição de sangue é regional, de acordo com a
demanda.

→ Adaptações cardiovasculares ao exercício físico (05/07/2019)


● Há adaptações diferentes de acordo com o exercício: endurance (aeróbico) ou de
força.
● Pode-se dividir 6 variáveis fisiológicas importantes nas adaptações cardiovasculares
ao exercício físico:
○ Músculo cardíaco → hipertrofia das paredes do coração
○ Frequência cardíaca
○ Volume de ejeção (volume sistólico)/débito cardíaco1
○ Volemia → quantidade de sangue circulando no corpo
○ Pressão Arterial
○ Redistribuição de fluxo: ↑ da vascularização de determinado território
submetido a um treinamento contínuo (aumento da distribuição de sangue,
oxigênio, glicose)
Músculo cardíaco
● O coração possui dois átrios e dois ventrículos → 4 câmaras cardíacas.
● Há algumas regiões importantes, como o septo interventricular, que separa os dois
ventrículos, e a parede posterior do ventrículo.
● É importante lembrar que o ventrículo esquerdo possui a parede mais espessa do
que a do ventrículo direito, isso é devido à força necessária para vencer o fluxo da
circulação sistêmica (A. aorta) → O ventrículo está sujeito a uma pós carga maior,

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Débito cardíaco: é o volume de sangue bombeado para aorta pelo coração a cada minuto.
porque a circulação sistêmica exerce uma resistência maior, é preciso gerar pressão
maior para abrir a valva aórtica.
● Essa diferença entre a espessura das paredes aparece depois do nascimento.
Durante a gestação há uma comunicação entre as câmaras cardíacas, do lado
direito e do lado esquerdo. E também há a circulação materno-fetal, após o
nascimento elimina-se a circulação materno-fetal e a cicatrização do forame oval que
antes permitia a comunicação entre os ventrículos. Então, há o estabelecimento das
circulações sistêmica e pulmonar. No ambiente intrauterino os dois ventrículos
trabalhavam sobre o mesmo regime de pressão e após o nascimento não há mais
isso, tendo diferença na pressão → isso induz o maior funcionamento do ventrículo
esquerdo, que trabalha sob uma pressão maior e isso leva a uma hipertrofia.
● Há variação da espessura mediante o tempo, quanto mais o tempo passa mais o
ventrículo esquerdo se espessa, justamente para poder vencer a resistência da
circulação sistêmica (valva aórtica).
● Se pegar o valor de referência de um adulto jovem:
○ 120 mmHg: ​Pressão sistólica​, pressão máxima no momento de contração e
ejeção de sangue
○ 80 mmHg: ​Pressão diastólica​,pressão mínima. Durante a diástole.
● É normal no idoso a pressão ser mais alta → Pode-se ter uma pressão mais alta
sem ser hipertenso, ido devido a pressão necessária para vencer a circulação
sistêmica.
● O ventrículo esquerdo tem que fazer mais força justamente por conta da pressão
sistólica de 120mmHg na A. aorta.

● Quando há realização do exercício de forma regular, há variação na espessura


dessas paredes. Principalmente no ventrículo esquerdo. O regime de sobrecarga do
músculo é variável, depende de várias coisas. Ex.: Intensidade do treino; Tempo de
treino.
○ Baixa/Moderada intensidade → sobrecarga menor.
○ Alta intensidade → sobrecarga maior no sistema cardiovascular
○ Longa duração → não consegue manter alta intensidade por muito tempo,
pois não consegue manter a oxigenação suficiente e sobrecarrega o sistema
cardiovascular. Ex.: São Silvestre
○ Curta duração → pode ser explosivo, de alta intensidade. Ex.: Corrida de
explosão
● Se vai fazer uma prova de longa duração é necessário elaborar estratégias, para
não haver falta de oxigenação adequada.
● Se eu estiver trabalhando mesmo em baixa intensidade, mas de forma regular
● Limiar aeróbico → Capacidade máx. de fornecer oxigênio, o rendimento cai pois não
se consegue sustentar freq. cardíaca e deb. cardíaco para sustentar o exercício.
● Se estiver trabalhando mesmo em baixa intensidade por determinado tempo e fizer
disso uma rotina de treinamento, duas coisas vão começar a acontecer: Aumento do
volume plasmático e hipertrofia ventricular.
1) O exercício acaba tendo um efeito de aumentar o volume plasmático. Ou seja, que
pratica exercício físico de forma regular, principalmente o endurance (exercício
aeróbico), acaba tendo um aumento no volume do plasma circulante. Isso devido há
dois hormônios que são estimulados durante a atividade física:
a) Vasopressina → aumenta a retenção de água, provoca reabsorção de água.
b) Aldosterona → aumenta a retenção de sódio, provoca reabsorção de sódio.
● Aumenta volume plasmático → Aumenta retorno de sangue para o coração. Esse
retorno maior acaba distendendo mais o ventrículo → Aumento do volume diastólico
final (volume de sangue dentro do ventrículo ao final da diástole). Impacto disso para
o músculo cardíaco: se meu volume diastólico final está distendendo mais a parede
do ventrículo, isso faz com que o coração contrai mais forte (mecanismo de Frank
Starling → opera para fazer ajustes fisiológicos no débito cardíaco → se o coração
enche mais de sangue, o mecanismo faz com que o coração contrai mais de sangue
(encheu mais, vai bombear mais).
● Se aumenta o VDF, aumenta o VS → Impactando positivamente o débito cardíaco,
que depende do volume ejetado a cada sístole.
● Isso é uma resposta adaptativa que acaba trazendo uma vantagem a uma pessoa
que é praticamente de regular de atividade física.
● A adaptação fisiológica permanece mesmo no período que não está fazendo
exercício
○ Ou seja, mesmo no período de repouso, o DC continuará sendo grande.
Exercício crônico → ↑ volume plasmático (devido à vasopressina e
aldosterona) → ↑ volume diastólico final (VDF) → ↑ volume sistólico → ↑
espessamento da parede (↑ massa muscular ventricular → hipertrofia cardíaca) → ↑
força → ↑ da capacidade de receber um volume maior de sangue → ↑ volume ejetado
● A longo prazo, a outra adaptação que irá ocorrer é o aumento da massa muscular
ventricular → Hipertrofia cardíaca
● Durante muito tempo a hipertrofia cardíaca foi vista com maus olhos por estar
relacionada com doenças. Por ex, uma pessoa com pressão alta pode desenvolver
hipertrofia. Porém, a hipertrofia patológica não tem nada a ver com a hipertrofia
fisiológica.
● Hipertrofia fisiológica (HIPERTROFIA EXCÊNTRICA): O coração aumenta seu
diâmetro e também aumenta a espessura da parede → Aumento da pós carga e
aumento do retorno venoso.
● Hipertrofia patológica (HIPERTROFIA CONCÊNTRICA):: Não há mudança no
diâmetro, aumento da espessura para dentro → Aumento da pós carga sem
aumento do retorno venoso. ↑ pós carga; ↓ VS, ↓ DC.
○ Ex.: Hipertensão arterial representa um aumento na pós carga → o sangue
que está na artéria aorta de um paciente com hipertensão, tem mais pressão
para bombear o sangue, mas o coração de uma pessoa que tem hipertensão
tem que fazer mais força para abrir a valva aórtica, então ele vai ter que
gastar mais energia para abrir a válvula aórtica, mas o volume de sangue
ejetado vai ser menor, pois ele já gastou muita energia para abrir a válvula. A
hipertensão precisa ser corrigida para retirar a sobrecarga do músculo
cardíaco.
○ Primeiro deve-se retirar a sobrecarga do músculo para não gerar uma
hipertrofia patológica.

● Durante o exercício, há aumento da atividade simpática, para aumentar a força de


contração do coração.
● Durante o exercício há: ↑DC → ↑FC * ↑VS
● O aumento no débito cardíaco tem uma relação inversamente proporcional com a
frequência cardíaca.
● Inicialmente, qualquer aumento na FC leva ao aumento do DC, depois, se começar a
aumentar muito a FC, há estagnação do DC. Isso tem a ver com a capacidade
máxima que o coração tem de bombear sangue, após atingir esse limite ele não
consegue mais bombear tanto sangue. Esse limite vai ser determinado pelo tempo
que coração tem pra encher de sangue, se o tempo para o coração encher começar
a diminuir, mesmo que tenha hipertrofia, não irá conseguir aumentar o volume
sistólico.

● Isso ocorre devido a um limite → frequências cardíacas muito altas geram um tempo
de enchimento reduzido, tendo impacto negativo no DC. (mesmo que tenha
hipertrofia ventricular). Se o tempo de enchimento é reduzido, invés do VS aumentar,
ele diminui.
● Ou seja, ↑DC → ↑FC * ↓VS (porque reduz o tempo de enchimento).
● Não é vantajoso treinar com alta frequência cardíaca, pois isso compromete o DC.
Coincidentemente, atletas de alto treino tem adaptações na frequência cardíaca, que
faz com que ela fique baixa. Isso seria um mecanismo para evitar que o atleta
trabalhe com FC muito alta. Isso ocorre principalmente em atletas aeróbicos: corrida,
ciclismo, maratona.
● Normalmente, se pegar FC em uma pessoa normal em repouso: 70/80 por minuto.
Se pegar uma atleta, vai ser 30/40.
○ Essa frequência cardíaca baixa, tem a ver com o ↑ da atividade
parassimpática. O nervo vago tem projeções no coração, para controlar a
frequência cardíaca. Essa ação da atividade PS é constante, e a ação
simpática é durante o exercício. A vantagem do aumento da atividade
parassimpática é importante para deslocar a frequência cardíaca em repouso
para um nível mais baixo, evitando ao aumento rápido da FC.
● Também ocorre a diminuição da frequência cardíaca máxima, isso devido ao
coração hipertrofiado (+ forte) → Não precisa trabalhar em altas frequências, pois o
volume de sangue ejetado a cada sístole é maior do que uma pessoa que não
treina. Alcança mais volume ejetado com menos frequência.
● Outra adaptação é a angiogênese, que é a redistribuição do fluxo sanguíneo.
Fisiologicamente falando, comecei a fazer atividade física, a primeira coisa que irá
ocorrer é o aumento da FC.
● Existe uma antecipação do sistema cardiovascular, por isso é melhor medir FC logo
após acordar. Se medir antes do exercício, estará alta. Mesmo o atleta não tendo
começado o exercício.
● Comecei a fazer exercício: ↑ temperatura, ↑ produção de C0² → leva à vasodilatação
que garante um aporte maior de oxigênio e glicose para os músculos.
● É importante realizar um aquecimento antes do treino de força, justamente para
aumentar o fluxo sanguíneo. Não pode começar com cargas pesadas, pois não tem
irrigação adequada. Primeiro precisa aumentar o aporte de oxigênio, sangue e
glicose para aquela região.
● ↑ metabolismo anaeróbico → ↑ ác. lático → acidose local ↓pH (6,6,5) → O
aquecimento/breve corrida após o exercício ajuda a retirar o Ac. Lático pelo aumento
da irrigação que irá varrer o Ac. Lático, fazendo uma recuperação ativa.
● ↑ metabolismo anaeróbico → ↑ ác. lático → acidose local ↓pH (6,6,5) → interfere na
afinidade do Ca²+ pela troponina C → o mecanismo de contração muscular fica
prejudicado (não consegue manter a performance com o pH muito ácido) → Limiar
de lactato (quando eu consigo suportar de lactato no sangue sem prejudicar minha
contração muscular) → O treinamento aeróbico tem uma tendência de aumentar o
limiar de lactato, aumentar o limiar de lactato significa que com o limiar de lactato
alto, eu consigo manter por mais tempo meu exercício. Uma pessoa sedentária, tem
o limiar de lactato baixo, por isso entra em fadiga mais rápido.
● O limiar de lactato envolve outras questões, pq o lactato aumenta? Ele aumenta pq o
músculo está em metabolismo anaeróbico, pq ele pega o lactato e transforma em
piruvato. Esse lactato vai ficar no sangue, mas se o indivíduo tem uma taxa de
lactato eficiente, ele produz muito mas usa muito. Se uma pessoa não consegue
utilizar o lactato de forma eficiente, o lactato é produzido pelo músculo e vai
aumentar muito rápido. Fígado pega o lactato e transforma em glicose, pela
neoglicogênese e o coração usa muito lactato, pq é um tecido que tem preferência
por lactato muito grande, durante a atividade física ele usa preferencialmente o
lactato.
● Mudar o limiar de lactato faz com que a pessoa consiga se manter ativa no exercício
físico sem fadiga por mais tempo
● O exercício físico, principalmente o aeróbico, ele faz com que a utilização de lactato
melhore.
● Angiogênese → gênese de novos vasos sanguíneos. A própria atividade física
regular estimula fatores que vão gerar a angiogênese. A angiogênese possibilita
maior aporte de oxigênio mesmo em situações de repouso.
○ Hipóxia: diminuição da tensão de O² livre no tecido alvo → (>) do aporte de
oxigênio para os tecidos.
○ Um experimento no Japão mostrou que a oclusão parcial do curso do sangue
(pega um garrote e faz uma oclusão parcial antes do treino) gera uma hipóxia
tecidual → Esse processo gera maior resposta hipertrófica e gera
angiogênese.

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