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INTRODUÇÃO
A bauxita, minério do qual se obtém o alumínio, é uma rocha sedimentar cuja
composição é dada, em sua maioria, a partir dos óxi-hidróxidos gibbsita, boehmita e diaspório
encontrados em diferentes concentrações conforme sua localização geográfica. Em climas
tropicais, a formação da espécie com gibbsita predominante é favorecida em função do
intemperismo ocasionado pela alternância de estações seca e úmida (LUZ e LINS, 2005).
O Decreto nº 9.406 de 2018, que regulamenta o Código de Mineração, apresenta as
principais etapas que compõe a atividade mineradora. A primeira se refere a pesquisa mineral
compreendendo levantamentos geológicos, geofísicos e geoquímicos, abertura de escavações
para sondagens, análises físico-químicas de amostras e ensaios de beneficiamento do minério,
assim é possível definir as medidas da reserva, bem como os teores de bauxita dessa. A lavra,
segunda etapa da atividade, é composta pela operacionalização do processo de extração a partir
da remoção de estéril, britagem, extração mineral, transporte do minério dentro da mina,
incluindo o beneficiamento deste e o aproveitamento econômico do rejeito, do estéril e dos
resíduos da mineração, além da armazenagem do produto mineral. A última etapa envolve o
fechamento da mina, quando há o esgotamento do depósito mineral, sendo necessária a
recuperação da área degradada em virtude dos impactos ambientais provenientes da atividade.
De acordo com a Resolução n° 001 de 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) entende-se por impacto ambiental,
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.