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O modernismo, que havia sido firme e severamente condenado pelo Santo

Padre Pio X, através da Encíclica Pascedi, começou a pôr suas


manguinhas de fora, ali pelos anos de 1930 a 1940.

Era a "nova teologia" que conseguira penetrar nos seminários e universidades,


e como não podia deixar de ser, foi acolhida calorosamente pelo clero
jovem. Este que nunca lera e, muito menos, estudara a Suma Teológica
ou a Escolástica - por ignorarem por completo o latim - consideravam
tanto uma como outra verdadeiras velharias que ficariam muito bem num
museu de antiguidades.

"Hoje, estamos a verificar que, no próprio mundo cristão, muitos professores


e eclesiásticos se afastam do estudo da filosofia e da teologia segundo
Santo Tomás de Aquino, o que é de lamentar, e já está a produzir
efeitos estarrecedores. Primeiro, porque deixam de lado um patrimônio
precioso e insubstituível para correrem atrás do prato de lentilhas cozido
por Hegel e Marx. Em segundo lugar, por trocarem a orientação
filosófica segura e a prudente indicação da Igreja pela tola aventura de
remoer os erros que levaram o mundo à beira do precipício. É triste de
ver, continua Ruy Nunes, e é para lamentar, a auto-suficiência de muitos
doutores de espuma que dizem estar superado o pensamento de Santo
Tomás de Aquino, quando se observa que, na arrasadora maioria dos
casos, os espumosos cantores da superação do tomismo nunca leram
uma obra de Santo Tomás de Aquino, talvez nem sequer uma página,
limitando-se a sua ciência, a tal respeito, ao esquema às vezes infiel, de
algum simples livro didático para uso de cursos ligeiros". Ruy Nunes.

Diante dos abusos, introduzidos nas paróquias, sob o signo de reformas


litúrgicas, que mais não são do que inovações condenáveis, Paulo VI,
não menos desejoso que seu predecessor de uma renovada, serena e
tranquila adesão a todo o ensino da Igreja em sua integridade e
exatidão, bem como afastar da mesma doutrinas, opiniões e conceitos de
que devemos precaver e que devemos destruir. (Alocução de abertura,
11 de outubro de 1962), Paulo VI já acenava em sua primeira Encíclica
Ecclesiam Suam para a necessidade que a Igreja tem de uma
renovação sadia para esconjurar a ameaça do fenômeno modernista que
ainda continua vindo à tona em várias tentativas de expressões
heterogêneas à autêntica realidade da religião católica, bem como a
necessidade de afastar erros que serpeiam até mesmo no próprio seio
da Igreja e em que caem aqueles que possuem uma consciência parcial
da sua natureza e missão, não tomando suficientemente em conta os
documentos da revelação divina e os ensinamentos do magistério instituído
pelo próprio Cristo (6 de agosto de 1963).

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